cecília meireles discurso

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Luzia 28-12-2015

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Ceclia Meireles Discurso

DiscursoCeclia Meireles Luzia28-12-2015

N32Nasceu-1901 Rio de JaneiroCeclia MeirelesMorreu-1964 Rio de Janeiro63 anos

E aqui estou, cantando.

Um poeta sempre irmo do vento e da gua:deixa seu ritmo por onde passa.

Venho de longe e vou para longe:

mas procurei pelo cho os sinais do meu caminhoe no vi nada, porque as ervas cresceram e as serpentesandaram.

Tambm procurei no cu a indicao de uma trajetria,mas houve sempre muitas nuvens.

E suicidaram-se os operrios de Babel.

Pois aqui estou, cantando.

Se eu nem sei onde estou,como posso esperar que algum ouvido me escute?

Ah! Se eu nem sei quem sou,como posso esperar que venha algum gostar de mim?

Sobre a AutoraPoetisa, jornalista, professora de Literatura.Aos dezoito anos de idade, publicou seu primeiro livro de poesias, Espectros, um conjunto de sonetossimbolistas.

No ano de 1922 casou com o artista plstico portugus Fernando Correia Dias, com quem teve trs filhas. Seu marido, que sofria de depresso aguda, suicidou-se em 1935

Voltou a se casar, no ano de 1940, quando se uniu ao professor e engenheiro agrnomo Heitor Vincius da Silveira Grilo, falecido em 1972. Dentre as trs filhas que teve, a mais conhecida Maria Fernanda que se tornou atriz.

Aps sua morte, recebeu como homenagem a impresso de uma cdula de cem cruzados novos. Esta cdula com a efgie de Ceclia Meireles, lanada pelo Banco Central do Brasil, no Rio de Janeiro, em 1989, seria mudada para cem cruzeiros, quando houve a troca da moeda pelo governo de Fernando Collor.

Grupo Nossos Poetas de Ontem, de Hoje, de Sempre...

FORMATAO: LUZIA GABRIELEEMAIL: [email protected]: WIKIPDIAPOETA: CECLIA MEIRELES-DISCURSOCOLABORAO: ZLIA BAUERCOLABORAO: GILENO BEZERRAFOTOS: INTERNETMSICA:ANTNIO BRUNO EU E A BRISADATA : 28 DE DEZEMBRO DE 2015

No mistrio do sem-fimEquilibra-se um planetaE, no jardim, um canteiroNo canteiro, uma violetaE, sobre ela, o dia inteiroA asa de uma borboletaCeclia Meireles