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CARTA GEOTÉCNICA DE CAMPO GRANDE CARTA GEOTÉCNICA PARA OCUPAÇÃO URBANA DE CAMPO GRANDE - MS Prefeito Municipal de Campo Grande Secretário Municipal do Planejamento Diretor-Executivo da Unidade de Planejamento Urbano - Planurb Lúdio Martins Coelho Lourival Martins Fagundes Chaia Jacob Neto PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE UNIDADES HOMOGÊNEAS CARACTERÍSTICAS GERAIS DE INTERESSE RECOMENDAÇÕES PARA PROJETOS DE PARCELAMENTO PROBLEMAS EXISTENTES OU ESPERADOS LITOLOGIA RELEVO SOLOS GERAIS ESPECÍFICAS GEOTECNIA I II III A A + B B A + B B B V IV Basalto, arenito intertrapea- nos da Formação Serra Geral e arenitos da Formação Caiuá. Aluviões recentes (areia, argila e silte com ou sem matéria orgânica). Arenitos intertrapeanos da Formação Serra Geral Arenitos da Formação Caiuá. Basalto e arenito intertrapea- nos da Formação Serra Geral. Colinas: áreas praticamente planas e suave onduladas; declividades variando de 0 a 8%. Cabeceiras de drenagem: áreas praticamente planas, suave onduladas e onduladas, declivi- dades variando de 0 a 12%. Várzeas e fundo de vales: áreas praticamente planas, a suave onduladas; declividades variando de 0 a 5%. Embaciamentos mais extensos. Platôs e colinas: áreas praticamente planas e suave onduladas com embaciamentos locali- zados, declividade va- riando de 0 a 15%. Colinas: áreas praticamente planas; suave onduladas e onduladas; declividades variando de 0 a 15%. Solos diversos Solos aluviais e hidromórficos; solos em geral argilosos mal drenosos, normalmente saturados. Espessura de 0 a 7cm normalmente assentado sobre basalto. Alteração de rocha a partir de 5 a 15m de profundidade silte argilo-arenoso, silte arenoso (saibro) com presença constante de concreção ferruginosa. Latossolo vermelho amarelo e vermelho escuro, mal drenados, textura média e argilosa. Areias Quartzosas. Alteração de rocha a partir de 10 a 20m de profundidade, arenoso, areno-siltoso, e muito friável. Latossolo vermelho escuro, textura média; Latossolo vermelho escuro, textura argilosa; Latossolo roxo e Terra roxa estruturada, poroso; Alteração de rocha a partir de 1 a 10m de profundidade, silte argiloso, com possibilidade de ocorrência de blocos e fragmentos de rochas. Áreas com concentração de fluxo de águas superficiais e/ou aflorante de águas sub- superficiais; Áreas muito susceptíveis à erosão. Área em permanente estado de saturação com ocorrência de terrenos alagadiços; Nível d'água muito raso ou aflorante; Ocorrência de solos moles; Baixa capacidade de suporte e cargas Nível d'água aflorante em épocas de chuva; Recalques por adensamento devido à possível presença de solos moles. Nível d'água muito próximo á superfície (até 3m de profundidade ); Terreno com baixa capacidade de suporte e carga ; Expansão e contração do solo devido a possível presença de argilas expansivas; Ocorrência de solos orgânicos ou moles; Alta erodibilidade do solo de alteração. Terrenos altamente susceptíveis à erosão; Alta permeabilidade do solo; Nível d'água profundo variando de 12 à 30m. Baixa a média susceptibilidade à erosão; Baixa a média permeabilidade do solo; Ocorrência localizada de camadas métricas de matacão de basalto e lentes de arenito de 20 à 70cm. Nível d'água variando de 4 a 7m. Desenvolvimento de boçorocas por erosão remontante; Poluição das águas subsuperficiais por fossa e infiltração superficial. Ocorrência de enchentes e inundações constantes; Recalques nas fundações; Danificação dos pavimentos viários; Rupturas das redes subterrâneas por recalques diferenciais; Solapamento das margens dos córregos; Assoreamento generalizado dos cursos d’água; Poluição das águas subsuperficiais por fossa e infiltração superficial; Danificação de edificações com fundações rasas devido a recalques diferenciais ou expansão e contrações do solo; Danificação sistemática dos pavimentos viários; Rupturas das redes subterrâneas por recalques diferenciais ou expansão e contração do solo; Dificuldade de escoamento das águas pluviais e servidas; Poluição das águas superficiais por fossas e infiltração superficial; Instabilidade marcante das paredes de escavação em poços e valas; Ocorrência de boçorocas devido aos escoamentos concentrados em cabeceiras de drenagem, bordas de platôs e principalmente apartir dos embaciamentos; Erosão remontante dos talvegues. Ocorrência de ravinas e boçorocas principalmente a partir de escoamento concentrados; Instabilidade nos taludes de corte por erosão; Erosão laminar generalizada; Colapso do solo por saturação devido a vazamentos na rede de água e/ou esgoto. Dificuldades localizadas com fundações profundas; Dificuldades na absorção de efluentes por fossas sépticas nas áreas com solo de textura argilosa; Ocorrência de poluição de poços rasos; Alagamentos localizados em função das dificuldades de escoamento das águas pluviais e servidas nas áreas urbanizadas de baixa declividade (menor que 3%). Direcionar o lançamento final do escoamento em drenagens naturais do leito estável (rochoso preferencialmente) através de estrutura de dissipação de energia, adotando as mesmas precauções propostas para a unidade II; Preservar e proteger estas cabeceiras de drenagem com vegetação natural ou espécies adequadas; Por ocasião da ocupação total ou parcial de terrenos desta Unidade e em seu entorno, deverão ser elaborados estudos específicos visando definir o seu limite para efeito, de projeto. Ocupar convenientemente a área de modo a evitar inundações, através de recursos usuais da engenharia como: retificação, desobstrução, canalização e desassoreamento dos cursos da água e edificações sobre aterro ou pilotis; Adotar medidas visando a impermeabilização da superestrutura das edificações, devido a proximidade do nível da água Implantar sistemas de drenagem superficial e subterrânea eficientes, a fim de garantir a não saturação do subleito viário; Implantar rede subterrânea com material adequado de modo a minimizar os efeitos de recalque diferencial; Garantir a estabilidade e proteção contra a erosão das margens dos cursos d’água; Manter a vegetação natural ou reflorestar com espécies adequadas tanto as margens quanto as cabeceiras dos cursos da água; Usos recomendáveis, atividade de lazer e parques. Investigar geotecnicamente o sobsolo para implantação de edificações de qualquer porte; Prover de drenagem conveniente a base e sub-base dos pavimentos viários; Minimizar os efeitos de recalque diferencial, expansão e contração do solo, implantando redes subterrâneas com materiais adequados; Maior acuidade nos projetos de implantação das redes de condução de águas pluviais e servidas; Prover obrigatoriamente com rede de coleta de esgoto, excluindo qualquer alternativa baseada na infiltração local dos resíduos e/ou efluentes; Prover de escoramento proveniente as paredes de escavação em profundidades maiores que 1,5 m; Conduzir e dispor conveniente os escoamentos concentrados através de estruturas (tubos, galerias, valas revestidas) dotadas de elementos filtrantes/drenantes em seus contatos com o terreno, de modo a impedir freqüentes fenômenos de "piping" e descalçamento; Direcionar o lançamento final do escoamento em drenagens naturais de leito estável (rochoso preferencialmente) através de estrutura de dissipação de energia, adotando-se as mesmas precauções propostas no item acima. Todas as recomendações acima se asseveram para as áreas deprimidas (embaciamentos). Nas áreas de unidade III B, recomenda-se a destinação para atividades de parque e lazer. Implantar conjuntamente com o sistema viário, sistema adequado de drenagem das águas superficiais e tratamento do leito viário, de modo que, não se desenvolvam fenômenos de erosão ao longo das vias nem nos locais de lançamento; Conduzir e dispor convenientemente os escoamentos concentrados através de estruturas (tubos, galerias, valas revestidas) dotados de elementos filtrantes/ drenantes em seus contatos com o terreno, de modo a impedir freqüentes fenômenos de "piping" e descalçamento; Direcionar o lançamento final do escoamento em drenagens naturais do leito estável (rochoso preferencialmente) através de estrutura de dissipação de energia, adotando-se as mesmas precauções propostas no item acima. Áreas aptas a urbanização. Áreas passíveis de maior concentração urbana . Nas edificações fundadas sobre seção mista de corte/aterro, tomar providências para minimizar a ocorrência de recalques diferenciais. E, naquelas implantadas sobre aterro, atentar para ocorrência de recalques excessivos. Edificações Implantar obras e/ou medidas para dissipação de energia das águas pluviais nos pontos de lançamentos; Dimensionar adequadamente as calhas de travessias do sistema de drenagem compatibilizando o volume de águas as dificuldades do terreno; Implantar sistema adequado para captação e drenagem de águas superficiais nos taludes de cortes e aterro; Garantir o escoamento das águas pluviais quando da execução de obras de terraplenagem; Adequar a solução de coleta e dissipação das águas servidas as dificuldades de escoamento e infiltração dos efluentes no solo. Implantar proteção superficial dos taludes de corte e aterro. Prever cuidados específicos nos trechos de declividade acentuada onde há concentração de águas pluviais; Implantar canaletas ou interceptar o fluxo de água nos locais problemáticos quanto ao desenvolvimento de erosão no leito viário; Evitar o escoamento de grandes volumes de águas pluviais no leito das vias, privilegiando o seu lançamento na drenagem natural; Drenagem/ proteção de taludes e leito viário Realizar estudos geológico-geotécnicos para cada projeto de parcelamento, caracterizando os locais onde ocorre solos de baixa capacidade de suporte e carga, profundidade do nível da água, etc.; Implantar o loteamento setorizadamente, de modo que as obras de terraplenagem, proteção superficial e drenagem estejam concluídas com o menor tempo de exposição as chuvas, iniciando preferencialmente pelas áreas mais baixas; Adequar o traçado e o greide das vias a topografia do terreno; Evitar a execução de terraplenagem ou implantação de vias e lotes em áreas de concentração de drenagem, preservando-as como áreas verdes; Evitar a execução de terraplenagem extensiva; Projeto/Implantação Colaboração: Apoio Técnico: Secretaria Municipal das Obras Públicas; Secretaria Municipal do Controle Urbanístico; Companhia de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Mineração do Mato Grosso do Sul; Departamento de Obras Públicas de Mato Grosso do Sul; Departamento de Terras de Mato Grosso do Sul; Empresa de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul; Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul; Fundação de Apoio ao Planejamento do Estado - MS; Secretaria de Estado do Meio Ambiente - MS; Departamento Nacional de Obras e Saneamento; Departamento de Produção Mineral; Fundação Universidade Federal de Mato Grosso; Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPT Divisão de Geologia de Engenharia e Mecânica de Rochas 1991 Obs.1: Cada Unidade Homogênea expressa uma expectativa maior de ocorrência de um dado conjunto de características e problemas. Por tanto, os dados apresentados nesta Carta permitem fundamentar e orientar imprescindíveis investigações (incluindo desde reconhecimento de campo até eventuais sondagens e ensaios), precedendo a todas as ações de uso e ocupação de solo. Obs. 2: As recomendações gerais para projetos de parcelamento referem-se indistintamente às Unidades Homogêneas discriminadas nesta Carta. LIXÃO/ATERRO SANITÁRIO DESTIVADO LIXÃO/ATERRO SANITÁRIO ATIVADO KM 0 1 2 3 ESCALA GRÁFICA Nota: A base cartográfica foi atualizada até 1994 733.000 7.746.000 761.000 7.720.000

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CARTA GEOTÉCNICADE CAMPO GRANDE

CARTA GEOTÉCNICA PARA OCUPAÇÃO URBANA DE CAMPO GRANDE - MS

Prefeito Municipal de Campo Grande

Secretário Municipal do Planejamento

Diretor-Executivo da Unidade de Planejamento Urbano - Planurb

Lúdio Martins Coelho

Lourival Martins Fagundes

Chaia Jacob Neto

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

UNIDADESHOMOGÊNEAS CARACTERÍSTICAS GERAIS DE INTERESSE RECOMENDAÇÕES PARA PROJETOS DE PARCELAMENTOPROBLEMAS EXISTENTES OU

ESPERADOSLITOLOGIA RELEVO SOLOS GERAISESPECÍFICASGEOTECNIA

I

II

III

AA

+

B

B

A

+

B

BB

V

IV

� Basalto, arenito intertrapea-nos da Formação Serra Gerale arenitos da Formação Caiuá.

� Aluviões recentes (areia,argila e silte com ou semmatéria orgânica).

� Arenitos intertrapeanos daFormação Serra Geral

� Arenitos da Formação Caiuá.

� Basalto e arenito intertrapea-nos da Formação Serra Geral.

� Colinas: áreas praticamenteplanas e suave onduladas;declividades variando de 0 a 8%.

� Cabeceiras de drenagem: áreaspraticamente planas, suaveonduladas e onduladas, declivi-dades variando de 0 a 12%.

� Várzeas e fundo de vales: áreaspraticamente planas, a suaveonduladas; declividades variandode 0 a 5%.

� Embaciamentos maisextensos.

� Platôs e colinas: áreaspraticamente planas esuave onduladas comembaciamentos locali-zados, declividade va-riando de 0 a 15%.

� Colinas: áreas praticamenteplanas; suave onduladas eonduladas; declividades variandode 0 a 15%.

� Solos diversos

Solos aluviais e hidromórficos; solos em geralargilosos mal drenosos, normalmentesaturados.Espessura de 0 a 7cm normalmente assentadosobre basalto.

� Alteração de rocha a partir de 5 a 15m deprofundidade silte argilo-arenoso, silte arenoso(saibro) com presença constante de concreçãoferruginosa.

� Latossolo vermelho amarelo e vermelhoescuro, mal drenados, textura média e argilosa.

Areias Quartzosas.Alteração de rocha a partir de 10 a 20m deprofundidade, arenoso, areno-siltoso, e muitofriável.

Latossolo vermelho escuro, textura média;Latossolo vermelho escuro, textura argilosa;Latossolo roxo e Terra roxa estruturada,poroso;Alteração de rocha a partir de 1 a 10m deprofundidade, silte argiloso, com possibilidadede ocorrência de blocos e fragmentos derochas.

Áreas com concentração de fluxo de águassuperficiais e/ou aflorante de águas sub-superficiais;Áreas muito susceptíveis à erosão.

Área em permanente estado de saturação comocorrência de terrenos alagadiços;Nível d'água muito raso ou aflorante;Ocorrência de solos moles;Baixa capacidade de suporte e cargas

Nível d'água aflorante em épocas dechuva;Recalques por adensamento devido àpossível presença de solos moles.

Nível d'água muito próximo á superfície(até 3m de profundidade );Terreno com baixa capacidade desuporte e carga ;Expansão e contração do solo devido apossível presença de argilas expansivas;Ocorrência de solos orgânicos ou moles;Alta erodibilidade do solo de alteração.

Terrenos altamente susceptíveis à erosão;Alta permeabilidade do solo;Nível d'água profundo variando de 12 à 30m.

Baixa a média susceptibilidade à erosão;Baixa a média permeabilidade do solo;Ocorrência localizada de camadas métricas dematacão de basalto e lentes de arenito de 20 à70cm.Nível d'água variando de 4 a 7m.

Desenvolvimento de boçorocas por erosão remontante;Poluição das águas subsuperficiais por fossa e infiltração superficial.

Ocorrência de enchentes e inundações constantes;Recalques nas fundações;Danificação dos pavimentos viários;Rupturas das redes subterrâneas por recalques diferenciais;Solapamento das margens dos córregos;Assoreamento generalizado dos cursos d’água;Poluição das águas subsuperficiais por fossa e infiltração superficial;

Danificação de edificações com fundações rasas devido a recalquesdiferenciais ou expansão e contrações do solo;Danificação sistemática dos pavimentos viários;Rupturas das redes subterrâneas por recalques diferenciais ouexpansão e contração do solo;Dificuldade de escoamento das águas pluviais e servidas;Poluição das águas superficiais por fossas e infiltração superficial;Instabilidade marcante das paredes de escavação em poços e valas;Ocorrência de boçorocas devido aos escoamentos concentrados emcabeceiras de drenagem, bordas de platôs e principalmente apartir dosembaciamentos;Erosão remontante dos talvegues.

Ocorrência de ravinas e boçorocas principalmente a partir deescoamento concentrados;Instabilidade nos taludes de corte por erosão;Erosão laminar generalizada;Colapso do solo por saturação devido a vazamentos na rede de águae/ou esgoto.

Dificuldades localizadas com fundações profundas;Dificuldades na absorção de efluentes por fossas sépticas nas áreascom solo de textura argilosa;Ocorrência de poluição de poços rasos;Alagamentos localizados em função das dificuldades de escoamentodas águas pluviais e servidas nas áreas urbanizadas de baixadeclividade (menor que 3%).

Direcionar o lançamento final do escoamento em drenagens naturais do leito estável (rochoso preferencialmente) através de estruturade dissipação de energia, adotando as mesmas precauções propostas para a unidade II;Preservar e proteger estas cabeceiras de drenagem com vegetação natural ou espécies adequadas;Por ocasião da ocupação total ou parcial de terrenos desta Unidade e em seu entorno, deverão ser elaborados estudos específicosvisando definir o seu limite para efeito, de projeto.

Ocupar convenientemente a área de modo a evitar inundações, através de recursos usuais da engenharia como: retificação,desobstrução, canalização e desassoreamento dos cursos da água e edificações sobre aterro ou pilotis;Adotar medidas visando a impermeabilização da superestrutura das edificações, devido a proximidade do nível da águaImplantar sistemas de drenagem superficial e subterrânea eficientes, a fim de garantir a não saturação do subleito viário;Implantar rede subterrânea com material adequado de modo a minimizar os efeitos de recalque diferencial;Garantir a estabilidade e proteção contra a erosão das margens dos cursos d’água;Manter a vegetação natural ou reflorestar com espécies adequadas tanto as margens quanto as cabeceiras dos cursos da água;Usos recomendáveis, atividade de lazer e parques.

Investigar geotecnicamente o sobsolo para implantação de edificações de qualquer porte;Prover de drenagem conveniente a base e sub-base dos pavimentos viários;Minimizar os efeitos de recalque diferencial, expansão e contração do solo, implantando redes subterrâneas com materiais adequados;Maior acuidade nos projetos de implantação das redes de condução de águas pluviais e servidas;Prover obrigatoriamente com rede de coleta de esgoto, excluindo qualquer alternativa baseada na infiltração local dos resíduos e/ouefluentes;Prover de escoramento proveniente as paredes de escavação em profundidades maiores que 1,5 m;Conduzir e dispor conveniente os escoamentos concentrados através de estruturas (tubos, galerias, valas revestidas) dotadas deelementos filtrantes/drenantes em seus contatos com o terreno, de modo a impedir freqüentes fenômenos de "piping" edescalçamento;Direcionar o lançamento final do escoamento em drenagens naturais de leito estável (rochoso preferencialmente) através de estruturade dissipação de energia, adotando-se as mesmas precauções propostas no item acima.Todas as recomendações acima se asseveram para as áreas deprimidas (embaciamentos).Nas áreas de unidade III B, recomenda-se a destinação para atividades de parque e lazer.

Implantar conjuntamente com o sistema viário, sistema adequado de drenagem das águas superficiais e tratamento do leito viário, demodo que, não se desenvolvam fenômenos de erosão ao longo das vias nem nos locais de lançamento;Conduzir e dispor convenientemente os escoamentos concentrados através de estruturas (tubos, galerias, valas revestidas) dotadosde elementos filtrantes/ drenantes em seus contatos com o terreno, de modo a impedir freqüentes fenômenos de "piping" edescalçamento;Direcionar o lançamento final do escoamento em drenagens naturais do leito estável (rochoso preferencialmente) através de estruturade dissipação de energia, adotando-se as mesmas precauções propostas no item acima.Áreas aptas a urbanização.

� Áreas passíveis de maior concentração urbana .

� Nas edificações fundadas sobre seção mista de corte/aterro, tomarprovidências para minimizar a ocorrência de recalques diferenciais. E, naquelasimplantadas sobre aterro, atentar para ocorrência de recalques excessivos.

Edificações

Implantar obras e/ou medidas para dissipação de energia das águas pluviaisnos pontos de lançamentos;Dimensionar adequadamente as calhas de travessias do sistema de drenagemcompatibilizando o volume de águas as dificuldades do terreno;Implantar sistema adequado para captação e drenagem de águas superficiaisnos taludes de cortes e aterro;Garantir o escoamento das águas pluviais quando da execução de obras deterraplenagem;Adequar a solução de coleta e dissipação das águas servidas as dificuldades deescoamento e infiltração dos efluentes no solo.Implantar proteção superficial dos taludes de corte e aterro.Prever cuidados específicos nos trechos de declividade acentuada onde háconcentração de águas pluviais;Implantar canaletas ou interceptar o fluxo de água nos locais problemáticosquanto ao desenvolvimento de erosão no leito viário;Evitar o escoamento de grandes volumes de águas pluviais no leito das vias,privilegiando o seu lançamento na drenagem natural;

Drenagem/ proteção de taludes e leito viário

Realizar estudos geológico-geotécnicos para cada projeto de parcelamento,caracterizando os locais onde ocorre solos de baixa capacidade de suporte ecarga, profundidade do nível da água, etc.;Implantar o loteamento setorizadamente, de modo que as obras deterraplenagem, proteção superficial e drenagem estejam concluídas com omenor tempo de exposição as chuvas, iniciando preferencialmente pelas áreasmais baixas;Adequar o traçado e o greide das vias a topografia do terreno;Evitar a execução de terraplenagem ou implantação de vias e lotes em áreas deconcentração de drenagem, preservando-as como áreas verdes;Evitar a execução de terraplenagem extensiva;

Projeto/Implantação

Colaboração:

Apoio Técnico:

Secretaria Municipal das Obras Públicas;Secretaria Municipal do Controle Urbanístico;Companhia de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Mineração do MatoGrosso do Sul;Departamento de Obras Públicas de Mato Grosso do Sul;Departamento de Terras de Mato Grosso do Sul;Empresa de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul;Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul;Fundação de Apoio ao Planejamento do Estado - MS;Secretaria de Estado do Meio Ambiente - MS;Departamento Nacional de Obras e Saneamento;Departamento de Produção Mineral;Fundação Universidade Federal de Mato Grosso;Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo - IPTDivisão de Geologia de Engenharia e Mecânica de Rochas

1991Obs.1: Cada Unidade Homogênea expressa uma expectativa maior de ocorrência de um dado conjunto de características e problemas. Por tanto, os dados apresentados nesta Carta permitem fundamentar e orientar imprescindíveis investigações (incluindo desde reconhecimento de campo até eventuais sondagens e ensaios),precedendo a todas as ações de uso e ocupação de solo.Obs. 2: As recomendações gerais para projetos de parcelamento referem-se indistintamente às Unidades Homogêneas discriminadas nesta Carta.

LIXÃO/ATERRO SANITÁRIO DESTIVADO

LIXÃO/ATERRO SANITÁRIO ATIVADO

KM 0 1 2 3

ESCALA GRÁFICA

Nota: A base cartográfica foi atualizada até 1994

733.000

7.746.000

761.000

7.720.000