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CARLOS ALBERTO PEIXOTO BAPTISTA CRMPR 8.592 / CREMESP 100.295 / CREMESC 19.529 Coordenador Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas Médico – Universidade de Lisboa/PT - Pontifícia Universidade Católica do Paraná/PUCPR. Especialista em Medicina Legal e Perícia Médica pela Associação Médica Brasileira - AMB/Associação Brasileira de Medicina Legal e Perícias Médicas - ABMLPM; Especialista em Psiquiatria pela Associação Médica Brasileira - AMB/Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP. Especialização em Metodologia do Ensino Superior/PUCPR; Especialização em Ética/Filosofia/UFPR; Especialização em Saúde Mental, Psicopatologia e Psicanálise/PUCPR; Especialização em Psiquiatria/Universidade Positivo/PR; Pós Graduação em Avaliação do Dano Corporal pós Traumático/INML/Universidade de Coimbra/PT. Mestrado em Educação - Ética Médica/PUCPR. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/5596554624420876 E-mail: [email protected]

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CARLOS ALBERTO PEIXOTO BAPTISTACRMPR 8.592 / CREMESP 100.295 / CREMESC 19.529

Coordenador Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas• Médico – Universidade de Lisboa/PT - Pontifícia Universidade Católica do Paraná/PUCPR.

• Especialista em Medicina Legal e Perícia Médica pela Associação Médica Brasileira - AMB/Associação Brasileira de Medicina Legal e Perícias Médicas - ABMLPM;

• Especialista em Psiquiatria pela Associação Médica Brasileira - AMB/Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP.

• Especialização em Metodologia do Ensino Superior/PUCPR; • Especialização em Ética/Filosofia/UFPR; • Especialização em Saúde Mental, Psicopatologia e Psicanálise/PUCPR; • Especialização em Psiquiatria/Universidade Positivo/PR; • Pós Graduação em Avaliação do Dano Corporal pós Traumático/INML/Universidade de Coimbra/PT.

• Mestrado em Educação - Ética Médica/PUCPR.

Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/5596554624420876E-mail: [email protected]

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Estatísticas - bebidas alcoólicas

• A SENAD - Secretaria Nacional Antidrogas - publicou recentemente um estudo pioneiro sobre consumo de bebidas alcoólicas.

• O levantamento feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) é o primeiro que descreve o padrão brasileiro de consumo da droga mais utilizada no mundo.

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Estatísticas - bebidas alcoólicas

• Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2004 eram cerca de 2 bilhões de usuários de álcool em todo o mundo.

• De acordo com o estudo, 52% dos brasileiros acima de 18 anos bebem pelo menos uma vez ao ano.

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Estatísticas - bebidas alcoólicasPopulação adulta

• Desse grupo, 60% dos homens e 33% das mulheres consumiram cinco doses ou mais pelo menos uma vez no último ano (nível de consumo de risco, segundo padrões internacionais).

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Estatísticas - bebidas alcoólicasPopulação adulta

• No conjunto dos homens adultos, 11% afirmaram que bebem todos os dias e 28% que consomem bebida alcoólica de uma a quatro vezes por semana.

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Estatísticas - bebidas alcoólicasPopulação adulta

• Embora a maior porcentagem de pessoas que consomem bebidas alcoólicas esteja nas classes A e B e na Região Sul, é nos Estados do Norte, Centro-Oeste e Nordeste e na classe E que se consome o maior número de doses.

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Estatísticas - bebidas alcoólicasPopulação adolescente

• O uso de bebidas alcoólicas nessa faixa etária pode ter conseqüências negativas diversas, como problemas nos estudos, problemas sociais, prática de sexo sem proteção e/ou sem consentimento, maior risco de suicídio ou homicídio e acidentes relacionados ao consumo.

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Estatísticas - bebidas alcoólicasPopulação adolescente

• O trabalho revela que 21% da população masculina entre 14 e 17 anos bebeu de forma abusiva no último ano.

• Entre meninas a proporção foi menor, mas não menos preocupante: 11%.

Os dados comprovam algo que especialistas alertam há tempos. A idade em que adolescentes começam a beber está caindo e a freqüência aumentando.

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Estudo do CEBRID/ Unifesp traça o perfil do uso de drogas por crianças e adolescentes em situação de rua

• Trabalho entrevistou 2.807 jovens entre 10 e 18 anos de idade com esse perfil e que recebem assistência de alguma instituição nas 27 capitais brasileiras, sinalizando as drogas mais consumidas em cada região e identificando fatores de risco para esse comportamento, como a violência, a perda dos laços familiares e do contato com a escola.

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Estudo do CEBRID/ Unifesp traça o perfil do uso de drogas por crianças e adolescentes em situação de rua

• Ao mesmo tempo, concluiu que a repressão tradicional não é eficaz e que muitos jovens percebem os riscos e preocupam-se com os danos a seu organismo, mas não reconhecem no sistema público de saúde uma opção de apoio para diminuir ou cessar o consumo.

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Estudo do CEBRID/ Unifesp traça o perfil do uso de drogas por crianças e adolescentes em situação de rua

• A pesquisa, desenvolvida pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), foi financiada pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e pela Comissão Interamericana do Controle e Abuso de Drogas (Cicad), órgão ligado à Organização dos Estados Americanos (OEA).

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Estudo do CEBRID/ Unifesp traça o perfil do uso de drogas por crianças e adolescentes em situação de rua

• O trabalho traz algumas surpresas. Uma delas é a constatação de que boa parte das crianças em situação de rua ainda mantém contato com a família (68,7% moram com familiares) ou com a escola (55,8% estudavam) e que essa ligação funciona um pouco como escudo protetor contra o uso recorrente de drogas.

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Estudo do CEBRID/ Unifesp traça o perfil do uso de drogas por crianças e adolescentes em situação de rua

• Apenas 19% dos entrevistados que ainda mantinham laços com a família admitiram fazer uso freqüente de algum tipo de droga.

• Já entre aqueles que efetivamente moram na rua e perderam os vínculos com a família, esse índice sobe para 72,5%.

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Estudo do CEBRID/ Unifesp traça o perfil do uso de drogas por crianças e adolescentes em situação de rua

• O relatório também demonstra que algumas drogas – como tabaco e álcool – já faziam parte da vida desses jovens antes mesmo da vida nas ruas.

• Outras vezes, a droga está na base da própria decisão de afastar-se de casa, uma vez que costuma estar associada à violência de pais e parentes contra a criança.

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• Os depoimentos dos jovens confirmam que, muitas vezes, a droga assume caráter lúdico, substituindo as brincadeiras e o lazer, proporcionando momentos de prazer e de fuga da realidade.

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Simultaneamente, o uso de drogas parece acompanhar outros comportamentos de risco, como:

• Relações sexuais sem proteção,

• Envolvimento com criminosos (começando pelo contato para obter drogas ilícitas) e,

• Tentativas de suicídio.

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• Outra surpresa do levantamento é o grau de consciência dessa parcela da população quanto aos danos que o consumo de drogas pode causar .

• Desejo de parar: 54% dizem-se preocupados com os prejuízos à saúde e cerca de 19% afirmam ter medo de viciar.

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• Entre os pesquisados, cerca de 44,3% reportaram ao menos uma tentativa de abandonar o consumo.

• Apenas 0,7% afirmaram já ter procurado ajuda junto ao sistema público de saúde, o que pode significar que estes serviços não estão preparados ou dispostos a cumprir esse papel.

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• Resta a essas crianças o apoio de ONGs e outras entidades públicas e privadas de assistência.

• Entretanto, a pesquisa constatou grande descontinuidade nas políticas públicas voltadas a esse público, o que leva a um eterno recomeço.

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• Uma situação comprovada por números alarmantes: de 70 instituições cadastradas em 1997, ano de realização da pesquisa anterior, somente 11 continuavam atuantes em 2003.

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• O perfil de consumo de drogas foi relativamente semelhante nas diferentes capitais pesquisadas.

• Álcool, tabaco, solventes, maconha e derivados da coca estão presentes em nível nacional, enquanto os medicamentos psicotrópicos têm destaque no Nordeste do país.

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• O levantamento apontou que, em geral, o início do uso do tabaco e das bebidas alcoólicas antecede a situação de rua.

• Por outro lado, o consumo de maconha, cocaína e seus derivados (crack e merla*), esmaltes, thinner, cola e outros solventes tende a aparecer ou se intensificar pelo convívio diário nas ruas.

*Merla é uma variação da pasta de coca, da qual se originam também a cocaína e o crack. Produto grosseiro, obtido das primeiras fases de separação da cocaína, a partir do processamento das folhas da planta. Consistência pastosa, cheiro forte e apresenta uma tonalidade que varia do amarelado até o marrom. Menos potente, tem efeitos destrutivos parecidos ou até maiores que os do crack. Sua capacidade de causar dependência física e psicológica é muito grande e a abstinência costuma ser extremamente dificultosa. Pode ser fumada sozinha ou adicionada a cigarros de tabaco ou de maconha. Em sua formulação, é adicionada a solventes, como o ácido sulfúrico (ácido de bateria), o querosene, a cal virgem etc. Seu efeito começa muito rapidamente em virtude da forma de uso e da capacidade do pulmão de absorver a droga. Com o uso contínuo, os efeitos são: queda dos dentes, depressão, fibrose, alucinações, dificuldade de respiração, coma e óbito.

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• O estudo indica que, apesar do grande número de iniciativas do poder público ao longo dos anos, a sociedade brasileira ainda não conseguiu oferecer soluções adequadas para a questão.

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• A repressão direta, que tem sido uma estratégia recorrente, já se provou ineficaz e faltam opções aos jovens para substituir a ilusão de conforto trazida pela droga.

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• A maioria absoluta dos entrevistados afirmou que não precisava recorrer a terceiros ou ao mercado informal para adquirir cigarros, bebidas alcoólicas e solventes.

• A figura do policial costuma estar associada à violência e, assim, a sociedade perde mais um agente que serviria como interlocutor junto a esses meninos e meninas.

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Os dados permitem concluir que, para amenizar o

problema, o Brasil precisa;

• investir em políticas públicas;

• trabalho com as famílias;

• sistema de informação de qualidade;

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• oferecimento de oportunidades e desenvolvimento das potencialidades dos jovens;

• fortalecimento e articulação das redes de atenção e assistência;

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• trabalho integrado com a escola;

• estabilidade das instituições que atendem jovens em situação de rua;

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• leis mais coerentes e melhor implementadas;

• e, sobretudo, capacitação de pessoal e garantia de atendimento a crianças e jovens usuários de drogas no serviço público de saúde.

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Para Galduróz et al., apud, Ferigolo (2004)

• Embora a legislação brasileira proíba a venda e distribuição de bebidas alcoólicas e tabaco a menores de 18 anos, a maior parte das crianças e adolescentes não tem problemas para conseguir essas substâncias.

• Maconha, cocaína e solventes são as drogas ilícitas mais usadas pelos jovens, ultrapassando os ansiolíticos, alucinógenos, anorexígenos e barbitúricos.

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Andrade et al., (2004)

• O uso anexado com vários tipos de substâncias é cada vez mais comum entre os dependentes químicos.

• Segundo pesquisas os resultados distinguem uma forte associação entre o uso de drogas lícitas com as ilícitas.

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Andrade et al., (2004)

• Os usuários de álcool têm de 10 a 11 vezes mais risco de ser consumidor de solventes ou maconha do que os adolescentes que não usaram álcool.

• Além disso, os usuários de tabaco têm 10 vezes mais risco de serem consumista de maconha, e tanto o uso de álcool como o de tabaco aumentaram o risco de consumir cocaína em 8 vezes.

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Andrade et al., (2004)

• Devido a essas fortes associações, pode-se concluir que os adolescentes em risco social, aumentam evidências da associação do uso de drogas lícitas e de cocaína.

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Pechansky et al., apud Ferigolo (2004)

• Afirma que quanto mais cedo o indivíduo começar o uso de álcool ou tabaco, maior será a probabilidade para o desenvolvimento de abuso ou dependência das mesmas substâncias e uso concomitante de drogas ilícitas.

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Pechansky et al., apud Ferigolo (2004)

• De acordo com a teoria de progressão do uso de drogas, os adolescentes envolvem-se inicialmente com o álcool, passam para a maconha e, em uma terceira fase, para drogas mais pesadas, como a cocaína

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Pechansky et al., apud Ferigolo (2004)

• Ainda há ampla discussão a respeito de se cada uma das drogas usadas serve como fator de risco para o consumo de múltiplas drogas ou de drogas mais pesadas, ou se o uso das várias drogas é pertinente com os fatores individuais, biológicos, sociais ou culturais dos indivíduos.

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Segundo Beck et al., apud Araujo (2008) para a Organização Mundial de Saúde (OMS)

• Fissura é uma vontade de repetir a experiência dos resultados de uma dada substância.

• Esta vontade pode acontecer tanto na fase de consumo quanto no começo da abstinência, ou após um longo tempo sem fazer uso da droga e costuma vir seguido de alterações no humor, no comportamento e no pensamento.

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Segundo Beck et al., apud Araujo (2008)

A fissura pode ser classificada em quatro tipos: • como resposta à síndrome de abstinência;

• como resposta à ausência de prazer;

• como resposta dependente de estímulos relacionados às substâncias psicoativas; e,

• como tentativa de intensificar o prazer de determinadas atividades.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• Segundo Pons (1998), os principais fatores familiares de proteção ao uso de drogas se encontram nos laços afetivos estabelecidos entre seus membros, no monitoramento das atividades e amizades do adolescente, na construção de escalas de valores éticos e no estímulo para condutas sociais adequadas.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• Rebolledo, Ortega e Pillon (2004, citado por Broeker e Jou, 2007) analisaram 2.829 estudantes de ambos os sexos, com idades entre 12 e 17 anos, mediante o Test Drug Use Screening Inventory.

• Os autores constataram que a disfunção familiar e a existência de transtorno emocional prévio foram os fatores mais correlacionados ao maior risco para o uso de drogas.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• Alguns outros pesquisadores (Pechansky, Szobot e Scivoletto, igualmente citados por Broeker e Jou, 2007)

• atribuíram à ausência do pai no domicílio do adolescente um risco 22 vezes maior, da chance de o adolescente ser dependente de drogas, quando comparado aos adolescentes que viviam com ambos os pais.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• Sem nenhuma dúvida reconhece-se universalmente que o papel dos pais e do ambiente familiar é marcante no desenvolvimento dos filhos.

• A falta de suporte e estrutura familiar, bem como o comportamento de risco ou o uso de drogas pelos próprios pais são atitudes facilitadoras ao uso, abuso e dependência dos filhos.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• Acredita-se, inclusive, haver uma relação entre o aumento no consumo de drogas e as mudanças sofridas pela estrutura familiar na modernidade.

• A entrada das mulheres para o mercado de trabalho e, conseqüentemente, a ausência proporcional de sua presença no lar sem dúvida acabou por conferir um novo perfil à família.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• Com isso pode ter havido uma crescente dificuldade no acompanhamento intensivo e na educação dos filhos.

• O valor e mérito social da pessoa na sociedade contemporânea parece estarem atrelados quase exclusivamente à sua condição de produção.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• O uso de drogas pode ser bastante tolerado se a pessoa for um bom aluno, um trabalhador regular, bem sucedido economicamente, enfim, se for alguém que convencionalmente se define como “uma pessoa de sucesso”.

• Mas não devemos esquecer que sendo “uma pessoa de sucesso” seu comportamento servirá como modelo para outras tantas pessoas, não necessariamente “de sucesso”.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• Agora vem uma questão capaz de arruinar qualquer raciocínio conclusivo aplicado às anteriores; a responsabilidade da pessoa em seu próprio destino.

• Não se desmerece, de forma alguma, a importância da família e da sociedade no desenvolvimento e no desígnio da pessoa, entretanto, a parte mais importante desse vir a ser, continua sempre sendo ela mesma.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• Estudo feito pelo CEBRID abrangendo 107 cidades com mais de 200 mil habitantes sobre o consumo de maconha no Brasil.

• Exceto tabaco e álcool, o uso na vida, no total das drogas foi de 19,4%, sendo a maconha a droga que teve maior uso experimental com 6,9%.

• A região Sul do Brasil foi à campeã em porcentagens de uso na vida para a maconha com 8,4% de usuários.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• A dependência de maconha ,ao contrário do que sempre se divulgou com duvidosa intenção, existe sim e apareceu em 1,0% dos entrevistados, o que equivale a uma população estimada de 451.000 pessoas no país.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• Este é provavelmente um número muito otimista, considerando as dificuldades em se obter respostas sinceras.

• A região Sul foi aquela onde apareceram as porcentagens mais expressivas de dependentes de maconha 1,6% dos entrevistados.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• Poucos países separaram o uso de Crack da cocaína.

• No Brasil o uso na vida de Crack foi de 0,7%, no Chile é de 1,4% e nos Estados Unidos 2,6% (CONACE, 2005; NIDA, 2005).

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• As regiões com maiores porcentagens de uso de Crack no Brasil foram a região Sul com 1,1% e a Sudeste com 0,8%.

• A capital com maior uso na vida de Crack foi João Pessoa com 2,5% dos estudantes.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• Nos EUA houve um aumento significativo de usuários nocivos e dependentes de maconha entre os anos de 1992 e 2002 (30,2% e 35,6% de usuários, respectivamente).

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• Este aumento pode estar relacionado, em parte, ao aumento do potencial de dependência da maconha.

• Isso talvez seja conseqüência do aumento de 66% no teor da substância ativa da maconha (chamada de THC*) nesse período.

*O delta-I-tetrahidrocanabinol (ou THC) o componente psicoativo mais poderoso. A pirólise da maconha libera mais de 100 substâncias diferentes que são inaladas na fumaça, mas acredita-se que seja o THC o principal responsável pelos efeitos mentais da erva.

Outro componente importante da maconha é o Canabidiol. Este composto reduz muitos efeitos desagradáveis do THC, como a ansiedade e os sintomas psicóticos. Atualmente, o canabidiol está sendo estudado para uso como ansiolítico e antipsicótico. Os efeitos agudos se iniciam poucos minutos após o fumo da droga ou cerca de meia hora após sua ingestão oral, e duram cerca de 6-12 horas, sendo mais intensos nas primeiras 1-2 horas. As principais manifestações da fase de intoxicação aguda incluem euforia, relaxamento, sensação de bem estar ou grandiosidade, alterações da percepção (incluindo distorções visuais e sensação de diminuição na velocidade de passagem do tempo), vertigens, redução da coordenação motora e aumento do apetite. Em alguns casos, a fase aguda também pode se manifestar com crises de pânico, desorientação, paranóia, labilidade emocional, despersonalização e crises psicóticas. Os usuários crônicos podem desenvolver alterações no apetite e redução dos níveis gerais de energia (adinamia, astenia, fatigabilidade exacerbada aos mínimos esforços, ausência de ambição, etc),

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Maconha em discussão

Os achados ao exame físico No SNC, a erva pode causar epilepsias, déficits de atenção e memória. No aparelho

cardiovascular, podem ser observados taquicardia e hipotensão ortostática. No trato gastrintestinal, a maconha pode resultar em alterações das enzimas hepáticas, sugerindo hepatotoxicidade. Os cigarros da droga (chamados “baseados”) contêm carcinógenos semelhantes àqueles encontrados nos cigarros de tabaco, e o uso crônico de maconha pode predispor a pessoa às mesmas alterações respiratórias, incluindo enfisema pulmonar e neoplasias do aparelho respiratório. A hiperemia das conjuntivas oculares é um dos sinais mais clássicos do consumo de Cannabis. No sistema reprodutor, o consumo crônico da maconha pode resultar em infertilidade. Mulheres que fumam tendem a ter bebês de baixo peso. O TCH é solúvel no leite materno e pode ser passado para os bebês.

Exames complementares Em usuários crônicos, os canabinóides podem ser detectados na urina até 21 dias após o

último consumo de maconha. O teste pode ser utilizado para confirmar a abstinência. Os níveis sangüíneos de canabinóides também oferecem um método útil para avaliar o uso contínuo de maconha: concentrações de THC-COOH (principal metabólito do TCH) acima de 75 ng/mL em geral significam consumo regular da droga, ao passo que concentrações abaixo de 5 ng/mL estão associadas a consumo ocasional. A análise do cabelo não é uma ferramenta útil para detectar a presença de canabinóides. O TCH e o TCH-COOH não se ligam bem à melanina e as concentrações nos cabelos podem ser bem menores que a realidade do consumo. Além disso, uma vez que o TCH está presente na fumaça do baseado, ele pode ser incorporado ao cabelo através do fumo passivo. Atualmente, estão sendo desenvolvidas novas tecnologias promissoras para detecção de metabólitos do TCH na saliva. Estes testes provavelmente serão bastante úteis para avaliar motoristas com suspeita de intoxicação.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• Com técnicas sofisticadas de apuração da planta o THC na amostra de maconha analisada em 1992 era de 3,01%, contra 5,11% da maconha analisada em 2002.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• Em um estudo prospectivo, iniciado em 1970, com acompanhamento por 12 anos, mostrou-se que 1 em cada 4 usuários de maconha desenvolveram síndrome de dependência no período compreendido entre a adolescência e a idade adulta jovem.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• Dados do CEBRID em 10 capitais, onde foram realizados levantamentos anteriores entre estudantes, pode-se notar que a tendência par o uso na vida (pelo menos uma vez na vida) foi aumentar em oito capitais, exceto em Brasília e Salvador.

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Causas existenciais atribuídas ao uso de drogas

• O uso de maconha nos quatro levantamentos realizados pelo CEBRID, entre estudantes do ensino fundamental e médio, de dez capitais brasileiras (1987, 1989, 1993, 1997 e 2004) passou de 2,6 em 1987 para 6,5 % em 2004.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Baus J, Kupek E,Pires M - Prevalência e fatores de risco relacionados ao uso de drogas entre adolescentes. Revista de Saúde Pública, 36(1), 40-46 (2002).

• Broecker C Z, Jou G I - Práticas educativas parentais: a percepção de adolescentes com e sem dependência química. Psico-USF, v. 12, n. 2, p. 269-279, (jul./dez. 2007)

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• Carlini E, Galduróz J, Noto A, Nappo S - Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas no Brasil.

• Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. Departamento de Psicobiologia da Escola Paulista de Medicina e SENAD – Secretaria Nacional Antidrogas, Presidência da República, Gabinete de Segurança Nacional (2001).

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• CONACE – Consejo Nacional para el Control de Estupefacientes, Ministerio del Interior. Tercer estudio nacional de consumo drogas en Chile 2000. Sistema Nacional de Información sobre Drogas, Chile, 125p, (2001).

• Ospina ER – Estudio Nacional sobre Consumo de Sustancias Psicoactivas Colombia. Fundacion Santa Fe de Bogotá,129p, (1997)

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Pons J - El modelado familiar y el papel educativo de los padres en la etiología del consumo de alcohol em los adolescentes. Revista Española de Salud Publica, 72(3), 251-266 (1998).

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• Santos Filho LG - CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. disponível em http://www.gan.com.br/campanhas-e-projetos/seja-diferente/80-cebrid-centro-brasileiro-de-informacoes-sobre-drogas-psicotropicas

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Tavares BF, Béria JH, Silva de Lima M - Prevalência do uso de drogas e desempenho escolar entre adolescentes. Revista de Saúde Pública;35(2):150-158 (2001).