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CARACTERÍSTICAS DO SÊMEN CAPRINO CONGELADO: INFLUÊNCIA DO TIPO DE PALHETA E CONCENTRAÇÃO ESPERMÁ TICA I RESUMO: Foram congeladas 259 doses de men de reprodutores das várias raças caprinas em palhetas de 0,25 e 0.5 ml com concentrações de 50. 100 e 200 x 10 6 espennatoides viáveis/dose e, avaliadas quanto à motilidade individual progressiva (M1P), vigor e taxa de degradação espermática, porcentagem de espermatozóides vivos e níveis de transaminases extracelulares (AST e ALT). O tipo de palheta não teve influência sobre a M1P e nem sobre o vigor espermático. O sêmen congelado em palhetas de 0,25 ml apresentou maior taxa de degradação aos 90 e L20 minutos de incubão, menor número deespennatozóides vivos e maior concentração de ALT que aquele congelado em palhetas de0,5 ml. A concentração espermática teve inrluência apenas nos níveis de AST. Conclui-se quedentro do protocolo de congelação adotado os espermatozóides envasados em palhetas de 0,25 ml apresentaram maiores danos queaqueles envasados empalhetas de 0,5 ml e que a redução da concentrão espermática manteve a qualidade in vitro do sêmen caprino congelado. CARACTERrSTICS OF THEGOAT FROZEN SEMEN: INFLUENCE OF STRAW AND SPERMATIC CONCENTRATION ABSTRACT : Two hundred and fifty nine semen doses from bucksof several breeds were frozen in 0.5 and 0.25 french straws with concentrations of 50, 100 and 200 x 10 6 viable spermatozoa/dose. Those semen doses wcreevaluated fortheir post-thaw individual progressive motility (MIP). motility rate.degradation spermatic rate. percentage oflive spermatozoa and levelsofextracellular transaminases (ASTand ALT). Thckind ofstraw didn't have inrluence on MIP and moti lity rate. The semen frozcn in 0.25 straws showed higher degradation rateat 90 and 120minutes of incubation time. lower number of live spermatozoa and higher concentratÍons of ALT than semen frozen in 0.5 straws. Thespermatic concentration justhad influenced the AST levels. Higher spermatic conccntration increased AST levels. lt was concluded that spermatozoa frozen in 0.25 ml straws were more damaged those frozen in 0.5 ml straws. On the other hand, the reduction in spermatic concentration preserved lhe qualily of goat frozen semen. 'Trabalho extraído de Tese de Mestrado pelaUniversidade Federal Ruralde Pernambueo (UFRPE) e tlnaeiado pela EMBRAPA Caprinos 'Méd. Vet., MSe, EMBRAPA - Tabuleiros Costeiros. Cx. Postal 44, 4900\-970, Aracajú - SE. hymerson @cpatc.embrapa.br lMéd. Vet.. MSe. EMBRAPA - Peeuária Sudeste. Cx. Postal 339,13560-970. São Carlos-SP, rui@cppse.embrapa.br ·Méd. Vet.. PhD. EMBRAPA - Caprinos. Cx. Postal D-10,62011-970 - Sobral-CE. asimplie@enpc.embrapa.br 5Méd. Vel.. MSc, EMBRAPA - Caprinos. Cx. PostalD . 10.62011 - 970 - Sobra!.

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CARACTERÍSTICAS DO SÊMEN CAPRINO CONGELADO:INFLUÊNCIA DO TIPO DE PALHETA E CONCENTRAÇÃO

ESPERMÁ TICA I

RESUMO: Foram congeladas 259 doses de sêmen de reprodutores das várias raças caprinasem palhetas de 0,25 e 0.5 ml com concentrações de 50. 100 e 200 x 106 espennatozóidesviáveis/dose e, avaliadas quanto à motilidade individual progressiva (M1P), vigor e taxa dedegradação espermática, porcentagem de espermatozóides vivos e níveis de transaminasesextracelulares (AST e ALT). O tipo de palheta não teve influência sobre a M1P e nem sobre ovigor espermático. O sêmen congelado em palhetas de 0,25 ml apresentou maior taxa dedegradação aos 90 e L20 minutos de incubação, menor número de espennatozóides vivos emaior concentração de ALT que aquele congelado em palhetas de 0,5 ml. A concentraçãoespermática teve inrluência apenas nos níveis de AST. Conclui-se que dentro do protocolo decongelação adotado os espermatozóides envasados em palhetas de 0,25 ml apresentarammaiores danos que aqueles envasados em palhetas de 0,5 ml e que a redução da concentraçãoespermática manteve a qualidade in vitro do sêmen caprino congelado.

CARACTERrSTICS OF THE GOAT FROZEN SEMEN: INFLUENCE OF STRAW ANDSPERMATIC CONCENTRATION

ABSTRACT : Two hundred and fifty nine semen doses from bucks of several breeds werefrozen in 0.5 and 0.25 french straws with concentrations of 50, 100 and 200 x 106 viablespermatozoa/dose. Those semen doses wcreevaluated fortheir post-thaw individual progressivemotility (MIP). motility rate. degradation spermatic rate. percentage of live spermatozoa andlevels ofextracellular transaminases (ASTand ALT). Thc kind ofstraw didn't have inrluenceon MIP and moti lity rate. The semen frozcn in 0.25 straws showed higher degradation rate at90 and 120 minutes of incubation time. lower number of live spermatozoa and higherconcentratÍons of ALT than semen frozen in 0.5 straws. The spermatic concentration just hadinfluenced the AST levels. Higher spermatic conccntration increased AST levels. lt wasconcluded that spermatozoa frozen in 0.25 ml straws were more damaged those frozen in 0.5ml straws. On the other hand, the reduction in spermatic concentration preserved lhe qualilyof goat frozen semen.

'Trabalho extraído de Tese de Mestrado pela Universidade Federal Rural de Pernambueo (UFRPE) e tlnaeiado pela EMBRAPACaprinos'Méd. Vet., MSe, EMBRAPA - Tabuleiros Costeiros. Cx. Postal 44, 4900\-970, Aracajú - SE. hymerson @cpatc.embrapa.brlMéd. Vet.. MSe. EMBRAPA - Peeuária Sudeste. Cx. Postal 339,13560-970. São Carlos-SP, [email protected]·Méd. Vet.. PhD. EMBRAPA - Caprinos. Cx. Postal D-10,62011-970 - Sobral-CE. [email protected]éd. Vel.. MSc, EMBRAPA - Caprinos. Cx. Postal D . 10.62011 - 970 - Sobra!.

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A utilização de palhetas de 0,25ml emsubstituição às de 0,5ml possui algumas vantagenscomo: aumento da capacidade de armazenagem dosêmen; redução da quantidade de diluidor, o qualfuncionaria como corpo estranho e levaria a umaresposta imunológica por parte da fêmea e utilizaçãode equipamentos e volumes mais adequados àsdimensões anatômicas do genital feminino caprinodiante da dificuldade no franqueamento e pequenacapacidade volumétrica da cérvice.

Injúria e morte dos espermatozóides quandosubmetidos à congelação pode ser causada pelaformação de cristais de gelo no interior das célulasespermáticas. Este fenômeno físico ocorre quandorápidas taxas de resfriamento são usadas. Outrofenômeno lesivo ao espermatozóide é odesenvolvimento de regiões com elevada concentraçãode soluto, que desidratam a célula quando taxas lentasde resfriamento são empregadas (SENGER, 1986).Quanto maior a relação superfície/volume da unidadede envase, maior serão as mudanças de temperaturapor unidade de tempo (SENGER et aI., 1983;SENGER, 1986; MAXWELL et aI., 1995).Consequentemente espermatozóides em palhetasmenores, tais como as de 0,25 ml, que possuem umarelação superfície/vol ume significati vamente maior queas de 0,5 ml, podem ser mais susceptíveis às mudançasde temperatura (PICKETT & BERNDTSON, 1974;SENGER et aI., 1983; MAXWELL et aI., 1995).

A velocidade de congelação é responsável pelacristalização ou vitrificação da água intra-espermática.Se há uma congelação mais lenta, a cristalização daágua livre extra-espermática, dá origem à umaexosmose e desidratação da célula espermática. Acongelação rápida evita esta desidratação dosespermatozóides, e consequentemente menos dano àcélula (SMIRNOV, 1976).

Outro parâmetro de eficiência a ser consideradono processamento do sêmen é o número mínimo deespermatozóides móveis que deverá conter na doseinseminante, importante para a utilização mais amplado sêmen de pequenos ruminantes já que torna muitomais efetivo o aproveitamento de ejaculados (NEVESet aI., 1983; LAWRENZ, 1987; RITAR & BALL,1993).

As dimensões anatômicas das vacas permitem,diferentemente da ovelha e da cabra, deposições intra-uterinas via cérvice com maior facilidade, o quepossibilita o uso de um número muito menor deespermatozóides. Como em cabras somente umaproporção de cérvices são penetráveis até o útero porpipetas de inseminação, faz-se necessária a deposiçãode um maior número de espermatozóides por dose(EVANS & MAXWELL, 1987). Não obstante, aelevada concentração espermática, determina umaintensa atividade metabólica com rápido acúmulo decatabólitos no plasma seminal, extremamenteprejudiciais à célula espermática (NEVES et aI., 1983).A diminuição da concentração, até certos limites,resultaria numa maior proporção diluente/espermatozóide, o que significaria melhor proteçãocelular (NEVES et aI., 1983; SINGH et aI., 1993).Elevadas diluições porém não levam a umacongelabilidade ótima (SAHNI & MOHAN, 1990).Segundo ZHIBIN et aI. (1996), a elevada densidadedo sêmen caprino em relação aos outros animaisdomésticos, favorece a utilização da altas taxas dediluição sem, no entanto, alterar a motilidadeespermática. RITAR &BALL (1993), trabalhando comsêmen peletizado, relatam melhores índices derecuperação de espermatozóides pós-descongelação e,de sobrevivência durante a incubação, para o sêmendiluído a taxas maiores.

Na determinação da unidade de envase econcentração espermática a ser utilizada devem serconsiderados fatores de congelabilidade, ou seja, dahabilidade do sêmen em resistir à congelação edescongelação, característica que sofre importantevariação individual (WALLACE, 1992) e, tambémpode sofrer grande influência da idade dos reprodutores(NAVES et aI., 1996) e da raça em que se estátrabalhando (SIMPLÍCIO et aI., 1999).

Este trabalho teve como objetivo principalverificar a influência da concentração espermática eunidade de envase ou tipo de palheta sobre a qualidadein vitro do sêmen caprino congelado.

O experimento foi conduzido na EmpresaBrasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)Centro Nacional de Pesquisa de Caprinos (CNPC)situado no Município de Sobral-CE, sendo o

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processamento e análise do sêmen realizados noLaboratório de Andrologia, Tecnologia de Sêmen eInseminação Artificial do Setor de Reprodução.

Durante todo o período experimental osreprodutores foram mantidos confinados em baias,recebendo ao cocho silagem de milho (Zea Mays,Linn.) e capim-elefante (Pennisetum purpureum,Schum.) picado, à vontade. Para cada animal, tambémera administrada diariamente, 400 gramas de umamistura concentrada à base de milho triturado, farelode soja (Glycine hispida, Maxin.) e sal comum (NaCI),na proporção de 75, 23 e 2%, respectivamente.

Reprodutores das raças: Moxotó, Anglo-nubianaPardo-alpina e Saanen com idades variando entre 18 e52 meses, foram selecionados como doadores desêmen. Os bodes foram submetidos a um exameclínico-andrológico e a, pelo menos, trêsespermiogramas com intervalo de duas semanas entreeles seguindo o protocolo proposto por FONSECA etalo (1992). Apenas aqueles indivíduos clinicamentenormais, que aceitaram a vagina artificial e queapresentaram um quadro espermático compatível como processamento no que diz respeito aos aspectosquanti-qualitativos do ejaculado, foram usados comodoadores de sêmen.

A coleta e processamento do sêmen foramrealizados semanalmente segundo metodologia desclltapor SIMPLÍCIO & MACHADO (1989) modificadapor AZEVEDO (1996), sendo que o sêmen eraenvasado em palhetas de 0,25 e de 0,5 ml conservandoas concentrações de 50, 100 e 200 milhões deespermatozóides viáveis por dose.

As amostras congeladas foram destinadas àavaliação da capacidade fecundante in vitro do sêmenatravés das provas de termorresistência (TTR),preparação de esfregaço para coloração vital(porcentagem de espermatozóides vivos) e dosagensde transaminases (Aspartato aminotransferase - ASTe de Alanino aminotransferase - ALT) no meioextraespermático.

Após a descongelação das palhetas (37°C por20 segundos), o sêmen foi removido para tubos deensaios onde permaneceu em incubação em banho-

maria a 37°C para proceder-se a leitura da motilidadeindividual progressiva e do vigor dos espermatozóidesaos 5, 30, 60, 90 e 120 minutos. Para a avaliaçãomicroscópica da motilidade e do vigor nas palhetas de0,5ml, simplesmente uma gota do sêmen era colocadaentre lâmina e lamínula. Já nas palhetas de 0,25ml, emconcentrações mais elevadas, o sêmen era diluído comcitrato de sódio a 2,9% afim de facilitar a leitura (semdiluição para 50, com diluição acrescentando-se umagota de citrato para 100 e duas gotas para 200 milhõesde espermatozóides viáveis por dose)

O declínio da MIP durante o período deincubação foi calculado através da taxa de degradação(DEG) aos 30, 60, 90 e 120 minutos semelhante aoque foi descrito por FONSECA et ai. (1992). A taxade degradação dada em percentagem, foi obtidasegundo a fórmula:

Motilidade espermática aos 5' - Motilidade atual00. 60. 90 ou 120') x 100

Motilidade aos 5'

A contagem de espermatozóides vi vos (VIV) foirealizada pela coloração vital em eosina-nigrosina6 eexpressa em porcentagem (%). Para a avaliação daporcentagem de espermatozóides vivos duas bateriasde amostras foram avaliadas separadamente (VIV-l eVIV-2).

As quantidades de Aspartato aminotransferase(AST) e de Alanino aminotransferase (ALT) foramquantificadas nas amostras de sêmen congelado. Aspalhetas foram descongeladas (37°C por 20 segundos)e centrifugadas a 1400 g, durante 15 minutos. Umavez obtido o sobrenadante (parte acelular), as amostrasforam processadas utilizando-se o Sistema Reitman &Frankel6, e a leitura da absorvância realizada emespectrofotômetro com comprimento de onda de 505nm.

Os dados foram analisados pelo "StatisticalAnalysis System" (SAS Institute lnc., 1990) para dadosnão balanceados (PROC GLM). A significância foi

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obtida através do teste F de Fischer, na análise devariância. Quando o efeito estudado era significativopela análise de variância, seus níveis eram testados peloteste de Duncan. As características estudadas comvalores obtidos em termos percentuais foramtransformadas em ângulos pela função arcseno. Nomodelo utilizado na análise de variância de AST, ALT,porcentagem de espermatozóides vivos (VIV -1 e 2),motilidade individual progressiva (MIP), vigorespermático (VIG) e taxa de degradação (DEG), foramconsiderados os efeitos classificatórios da raça doreprodutor (GENÓTIPO), volume ou tipo de palheta(VOL) e número de espermatozóides viáveis (SPZV)da dose inseminante, além do efeito linear e quadráticoda idade do reprodutor (IDAD).

As médias gerais (X ±ep) das avaliações in vitrodo sêmen foram, respectivamente, 27,53±1,20% e

do VIG de um modo geral reduzia: 1,62±0,07;1,07±0,07; 0,66±0,07 e 0,40±0,06 aos 30,60,90 e 120minutos respectivamente. De um modo geral, poucasdiferenças quanto aos parâmetros in vitro do sêmenforam observados para as variáveis estudadas. Os dadosobtidos quanto às concentrações das transaminasesconfirmam os relatos de VARSHNEY et aI. (1978),SINGH et aI. (1993) e SANTOS (1995), os quaisobtiveram níveis de AST superiores aos de ALT.

O tipo de palheta não teve influênciasignificativa (P>0,05) sobre a MIP-5 (Quadro I), o queguarda coerência com vários autores (SENGER et aI.,1983; HARANATH et aI., 1988; FATH-EL-BAB &YASSEN, 1993; MENDEZ et aI., 1994), que tambémnão observaram influência da redução do volume dapalheta de 0,5 para 0,25 ml sobre a MIP pós-descongelação. Porém FATH-EL-BAB & YASSEN

TABELA I - Médias e erros-padrão das médias (L5M+ep) da motilidade individual progressiva aos 5 minutos de incubação(MIP-5) e da porcentagem de espermatozóides vivos (VIV-2), de acordo com o tipo de palheta e a concentraçãoespermática (número de espermatozóides viáveis por dose)

0,25 0,5 50 200

MIP·5 29,19a 28,84a 24,91 a 31,76a 30,37a

(%) (2,16) (1,71) (2,37) (2,05) (2,45)

VIV-2 42,23a 45,57" 45,96a 41,10" 44,64a

(%) (2,57) (2,03) (2,82) (2,44) (2,92)

Valores acompanhado I' de letras iguais na mesma linha não apresentam diferenças significativas pelo teste de Duncan em nível de

5%.

1,96±0,06 para a motilidade individual progressiva evigor espermático aos 5 minutos pós-descongelação(MIP-5 e VIG-5); 17,90±3,53%, 44,06±4,10%,65,65±3,94% e 79,56±3,25% para a taxa de degradaçãoaos 30, 60, 90 e 120 minutos de incubação;51,31±0,90% e 41,70±1,43% para a porcentagem deespermatozóides vi vos (VIV -1 e VIV -2) e25,75±1,75U/ml e 5,29±0,31U/ml para asconcentrações de AST e ALT mensuradas àdescongelação. Observou-se também que a medida queo período de incubação avançava, a avaliação (X ±ep)

(1993) e MAXWELL et aI. (1995), encontraram maiorMIP do sêmen bubalino e ovino envasado em palhetamédia. Por outro lado ainda, SMIRNOV (1976) eMOURA et aI. (1989) sugerem que melhoresresultados em congelação são obtidos em palhetas finaspara o sêmen bovino e suíno, respectivamente.

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Não houve diferença estatística (P>0,05)também entre as palhetas para a variável VIG (tabela11)em nenhum dos períodos de incubação (VIG-5, 30,60,90 e 120).

lhe confere maior viabilidade. Possivelmente no finalda incubação a quantidade de diluidor seja insuficientepara o número de espermatozóides no caso da palhetade 0,25 ml, o que é prejudicial à manutenção da

TABELA 11· Médias e erros-padrão das médias (LSM+ep) do vigor espermático (VIG), durante o período de incubação de acordocom o tipo de palheta e a concentração esperrnática (número de espermatozóides viáveis por dose)

vrG 2,06a 2,01a 1,70b 2,24a 2,17"

5min (0,10) (0,08) (0,11) (0,10) (0,12)

VIG 1,76" 1,73" 1,31b 1,87" 2,07"

30min (0,12) (0,09) (0,13) (0,11) (0,13)

VrG 1,28" 1,23a 0,84c 1,22b 1,71"

60min (0,13) (0,11) (0,15) (0,13) (0,15)

VrG 0,66" 0,88" 0,37c 0,74b 1,20"

90min (0,13) (0,10) (0,14) (0,12) (0,14)

VIG 0,55" 0,53" 0,22c 0,54b 0,86"

120min (0,11) (0,09) (0,12) (0,11) (0,13)

Valores acompanhados de letras iguais na mesma linha não apresentam diferenças significativas pelo teste de Duncan em

nível de 5%.

Não foi verificada influência significativa(P>0,05) do tipo de palheta, sobre a taxa de degradaçãoaos 30 e 60 minutos de incubação (DEG-30 e 60).Entretanto na avaliação aos 90 e 120 minutos (DEG-90 e 120), a variável tipo de palheta influenciousignificativamente (P<0,05) a taxa de degradação(Quadro 11), sendo maior para o sêmen envasado empalhetas de 0,25 m!. Estes achados se identificam comaqueles reportados por RITAR & BALL (1993) queindicam maior sobrevivência durante a incubação dosespermatozóides caprinos e ovinos diluídos a taxasmaiores, porém discordam dos resultados descritos porSENGER et ai. (1983) para o sêmen bovino, cujosdanos aos espermatozóides foram imediatos (pós-descongelação) ao invés de latentes, talvez pelo fatodo sêmen bovino não ser submetido à lavagem porcentrifugação durante o processamento, permanecendoassim com maior quantidade de plasma seminal, o que

viabilidade espermática e proteção celular (NEVES etai., 1983; SINGH et ai., 1993).

Na análise dos dados de VIV-l, a porcentagemde espermatozóides vivos foi influenciadasignificativamente pelo tipo de palheta (P=0,05). NoQuadro IV verificar que as palhetas de 0,5 mlapresentaram um número significativamente maior(P<0,05) de espermatozóides vivos em relação as de0,25 ml (53,66±1,48 vs. 49,97±1,31 %). Àdescongelação da segunda bateria (VIV -2), todavia,não verificou-se influência significativa (P>0,05) dotipo de palheta sobre a porcentagem deespermatozóides vivos (tabela I). A palheta de 0,5 ml.pelo seu maior diâmetro e relação superfície/volume,parece ter levado a um menor choque térmico ao

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espermatozóide. Essa hipótese concorda com os relatosde PICKETT & BERNDTSON (1974), SENGER etaI. (1983), SENGER (1986) e BARTH (1993).

encontraram menor dano acrossomal para o sêmencaprino em descongelação lenta para a palheta de 0,5m!. Entretanto menores danos aos espelmatozóides sãorelatados para suínos (MOURA et aI. 1989) e bovinos(SENGER et aI., 1983) quando o sêmen é congelado

TABELA lU - Médias e erros-padrão das médias (LSM+se) da taxa de degradação espermática (DEG-%), durante o período deincubação de acordo com o tipo de palheta e a concentração espermática (número de espermatozóides viáveis pordose)

DEG 20,723 6,463 14,533 18,993

30mín (6.37) (5,03) (6,99) (6,05) (7,23)

DEG 47,643 29,323 38,413 46,873 30,163

60mín (7,39) (5,84) (8,12) (7,03) (8,40)

DEG 74,713 52,75b 69,033 68.073 54,093

90min (7,10) (5,61) (7,81) (6,75) (8,07)

DEG 84,993 70,40b 75,913 80,763 75,413

120min (5,85) (4,62) (6,42) (5,56) (6,64)

Valores acompanhados de letras iguais na mesma linha não apresentam diferenças significati\'Os pelo teste de Duncan em

nível de 5%.

Os níveis de AST não foram influenciadossignificativamente (P>0,05) pelo tipo de palheta(Quadro IV), ao contrário do que ocorreu com asconcentrações de ALT. O Quadro IV mostra claramenteque o sêmen envasado em mini-palhetas (0,25 ml)apresentou as maiores concentrações de ALT emrelação ao envasado em palhetas médias (0,5 ml),diferindo estatisticamente entre si (P<0,05). O fato dasmini-palhetas apresentarem maiores concentrações deALT, possivelmente deveu-se a uma maior lesão doespermatozóide caprino envasado em palheta de0,25ml, já que as mesmas, por serem mais delgadas,são mais vulneráveis ao choque térmico (PICKETT &BERNDTSON 1974; SENGER et aI. 1983; SENGER1986; BARTH 1993). Esses resultados concordam comos achados de MÉNDEZ et alo (1994) os quais

em mini -palhetas, tal vez devido a diferenças inerentesà espécie e/ou processamento.

A concentração espermática não influenciousignificativamente (P>0,05) a MIP-5 (Quadro I), assimcomo também foi relatado para o sêmen de carneiros(MIES FILHO et aI., 1983; EPPLESTON et aI., 1994)apesar de alguns autores terem encontrado maior MIPem concentrações inferiores em ovinos «200 x 106

espermatozóides/dose - NEVES et aI., 1983) e embovinos (15 x 106 espermatozóides/dose - SINGH etaI., 1993). Maiores diluições não levaram à reduçãoda MIP o que está de acordo com o observado porGERARD & HUMBLOT (1991) para bovinos e por

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TABELA IV . Médias e erros-padrão das médias (LSM+ep) das concentrações de aspartato aminotransferase (AST) e de aJaninoamInotransfe~ase (ALT! e da P?rcentagem de espermatozóides vivos (VIV-I), de acordo com o tipo de palheta ea concentraçao espermatlca (numero de espermatozóides viáveis por dose)

24,95" 29,20" 7,93c 24,38b 48,91 "

(U/rnl) (3,02) (2,38) (3,14) (3,19) (3,38)

ALT 5,95" 4,61b 5,69" 5,06" 5,08"

(U/ml) (0,50) (0,43) (0,56) (0,55) (0,57)

VIV·l 49,97" 53,66b 53,83" 51,42" 50,19"

(%) (1,31) (1,48) (1,63) (1,62) (1,74)

Valores acompanhados de feIras iguais na mesma linha não apresentam diferenças significativas pelo teste de Duncan em nível de

5%.

MENDEZ et alo (1994) em caprinos. No entantoRITAR & BALL (1993) e MAXWELL et ai. (1995),reportaram maiores motilidades para osespermatozóides ovinos e caprinos diluídos a maiorestaxas. Entretanto, para o VIG-5, foi observadainfluência altamente significativa (P<O,Ol). Para todosos períodos de incubação, o efeito da concentraçãoespermática sobre o VIG foi significativo (P<0,05),sendo que os valores encontrados para a concentraçãode 50 x 106 espermatozóides viáveis/dose, em geralforam significativamente inferiores (P<0,05) aos dasoutras concentrações. Para a dose de 200 x 106, o VIGse manteve em média superior (tabela II). O fato dasconcentrações mais elevadas apresentarem maior vigormédio é difícil de ser explicado pois uma redução daquantidade de diluidor na dose inseminante faria comque os espermatozóides se movimentassem maislentamente devido ao menor espaço disponível.Possivelmente, o que ocorreu foi que ao diluir-se aamostra de sêmen descongelado em citrato de sódio,proporcionalmente à concentração (nenhuma gota para50 x 106, uma gota para 100 x 106 e duas gotas para200 x 106 espermatozóides viáveis/dose de 0,25 rnl) aavaliação tivesse sido alterada por uma diluiçãoexcessi va da amostra. Praticamente em todas as

avaliações durante o período de incubação, o vigoraumentava proporcionalmente à concentração etambém à diluição com citrato.

Como pode ser visto na tabelaIII, não foiverificada influência significativa (P>0,05) daconcentração espermática da dose inseminante sobrea taxa de degradação em nenhumas das avaliações(DEG-30, 60, 90 e 120).

Na análise dos dados de VIV -1 e VIV -2 (tabelaIV e I), a porcentagem de espermatozóides vivos nãofoi influenciada significativamente (P>0,05) pelaconcentração espermática. Os resultados são distintosaos que foram verificados por SINGH et ai. (1993)que obtiveram maiores taxas de sobrevivência quandomenor número de espermatozóides bovinos foramcongelados.

Os níveis de AST foram significativamente(P<O,OI) influenciados pela concentração espermática.Todas as concentrações espermáticas diferiramestatisticamente (P<0,05) quanto aos níveis de AST.A medida que a concentração espermática aumentava,as concentrações de AST se elevavam. A quantidade

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:Ie AST no sêmen total está significativamente;orrelacionada com a concentração espermática:KHOKHARetal., 1987; SANTOS, 1995)oquepôde;er constatado pelos resultados encontrados também;om sêmen diluído/congelado. Quanto maior aluantidade de cél ulas na amostra, maior é a quantidadeie AST. A variável concentração espermática~ntretanto não teve efeito significativo (P>0,05) sobre)s níveis de ALT (tabela IV).

. .Para o protocolo de congelação aplicado, as minilalhetas de 0,25 ml promovem maiores danos às células~spermáticas que as palhetas médias de 0,5 ml. Esseslados sugerem as palhetas de 0,5ml mantiveram comnaior eficiência a qualidade do sêmen caprino:ongelado que as palhetas de 0,25ml;~.Aqualidade do sêmen caprino congelado é mantidapesar da redução da concentração espermática, o queugere que maior economia e aproveitamento dojaculado caprino possam ser obtidos com a utilizaçãole 100 ou 50 X 106 espermatozóides viáveis/dose.

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