caracterização concelho
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plano diretor municipal
leiria
plano diretor municipal leiria
II Caracterizao Scio Territorial
Desenvolvimento Sustentvel e Propostas de Plano
TOMO V. AMBIENTE
junho 2012
municpio de leiria
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
Scio Territorial: Bases para o
Desenvolvimento Sustentvel e Propostas de Plano
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lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
NDICE
VOLUME IX. BIOFSICO
1. INTRODUO ................................
2. METODOLOGIA ................................
3. MORFOLOGIA ................................
3.1. Declives ................................
3.2. Altimetria ................................
3.3. Exposies Solares
4. HIDROLOGIA ................................
4.1.1. Enquadramento
4.2. guas Superficiais
4.3. Hidromorfologia
4.4. GUAS SUBTERRNEAS
4.5. Proteo de espcies aquticas de interesse econmico
4.6. Fontes Termais ................................
5. CLIMA ................................
5.1. Temperatura ................................
5.2. Precipitao ................................
5.3. Humidade Relativa
5.4. Vento ................................
5.5. Insolao e Radiao
5.6. ndice de Conforto Bioclimtico
5.7. Sismicidade ................................
cultura cmara municipal de leiria
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
VOLUME IX. BIOFSICO ................................................................................................
................................................................................................
................................................................................................
................................................................................................
...........................................................................................
.........................................................................................
Solares ................................................................
................................................................................................
4.1.1. Enquadramento ................................................................
4.2. guas Superficiais ................................................................
4.3. Hidromorfologia ................................................................
4.4. GUAS SUBTERRNEAS ................................................................
4.5. Proteo de espcies aquticas de interesse econmico
................................................................
................................................................................................................................
................................................................
................................................................
Relativa ................................................................
...............................................................................................
5.5. Insolao e Radiao ................................................................
5.6. ndice de Conforto Bioclimtico ........................................................
................................................................
cmara municipal de leiria 2
TOMO V. Ambiente
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
............................................... 6
............................................................. 7
......................................................... 8
.......................................................... 11
........................... 11
......................... 13
........................................... 15
............................................................ 17
..................................................... 17
............................................ 19
............................................... 25
..................................... 27
4.5. Proteo de espcies aquticas de interesse econmico .................... 30
................................................. 30
.......................................... 32
.................................................... 32
...................................................... 35
............................................ 36
............................... 37
........................................ 40
........................ 41
...................................................... 42
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lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
6. GEOLOGIA ................................
6.1. Estruturas Tectnicas no concelho de Leiria
6.2. Litologias das Formaes Geolgicas
6.3. Paleogeografia................................
7. CARACTERIZAO PAISA
8. SOLOS ................................
8.1. Uso e ocupao do solo
8.2. O solo Rural ................................
8.2.1. Ocupao do Solo em Espao Agrcola
8.2.2. Exploraes Agrcolas
8.2.2.1. Superfcie Total das Exploraes Agrcolas
8.2.2.2. SAU Superfcie Agrcola Utilizada
8.2.2.3. Estrutura Fundiria
8.3. Vegetao ................................
8.4. Povoamentos Florestais
8.5. reas de Regadio
8.6. Espaos Afetos a Atividades Industriais em Solo Rural
9. REGIES NATURAIS
9.1. Caracterizao Fito climtica
9.2. Rede Natura 2000
9.3. Regime Florestal
9.4. Baldios ................................
9.5. Reserva Ecolgica Nacional (REN)
9.6. Reserva Agrcola Nacional (RAN)
9.7. Outros Espaos ................................
10. RECURSOS NATURAI
cultura cmara municipal de leiria
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
................................................................................................
6.1. Estruturas Tectnicas no concelho de Leiria ................................
6.2. Litologias das Formaes Geolgicas ................................
................................................................
CARACTERIZAO PAISAGSTICA ................................................................
................................................................................................................................
8.1. Uso e ocupao do solo ................................................................
................................................................
8.2.1. Ocupao do Solo em Espao Agrcola ................................
8.2.2. Exploraes Agrcolas ................................................................
2.1. Superfcie Total das Exploraes Agrcolas ................................
Superfcie Agrcola Utilizada ................................................................
8.2.2.3. Estrutura Fundiria ................................................................
........................................................................................
8.4. Povoamentos Florestais ................................................................
8.5. reas de Regadio................................................................
8.6. Espaos Afetos a Atividades Industriais em Solo Rural
9. REGIES NATURAIS E ECOLGICAS ................................................................
9.1. Caracterizao Fito climtica ............................................................
9.2. Rede Natura 2000 ................................................................
9.3. Regime Florestal ................................................................
.............................................................................................
9.5. Reserva Ecolgica Nacional (REN) ................................
9.6. Reserva Agrcola Nacional (RAN) ................................
................................................................
10. RECURSOS NATURAIS ................................................................................................
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TOMO V. Ambiente
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
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................................................ 49
.................................................. 53
............................................... 53
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.................................... 59
..................................................... 61
................................................... 66
............................................ 68
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.............................................. 80
8.6. Espaos Afetos a Atividades Industriais em Solo Rural ....................... 83
........................................... 84
............................ 85
............................................ 86
............................................... 90
............................. 93
...................................................... 94
....................................................... 95
................................................ 97
...................................... 97
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lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
10.1. Recursos Florestais
10.1.1. rvores de Interesse Pblico
10.2. Recursos Ecolgicos e Paisagsticos
10.3. Recursos Cinegticos
10.4. Recursos Minerais
VOLUME X. RECURSOS F
1. INTRODUO ................................
2. OS PROFS ................................
3. O PROF DO CENTRO
3.1. Espaos Florestais e a sua evoluo na Regio Centro Litoral
3.2. Tipos de Espaos Florestais
3.3. Potencial Produtivo das
3.4. Zonas sensveis do ponto de vista da conservao / Habitats, fauna e
flora ................................
3.5. Principais ameaas para as espcies classificadas
3.6. Sub-Regies Homogneas
3.6.1. Hierarquizao das funes dos espaos
3.7. Espaos Florestais Prioritrios
4. OS RECURSOS FLORE
4.1. Espaos Florestais
4.2. Produtividade Potencial
4.2.1. Clima ................................
4.2.2. Orografia ................................
4.2.3. Litologia ................................
cultura cmara municipal de leiria
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
rsos Florestais ................................................................
10.1.1. rvores de Interesse Pblico ................................................................
10.2. Recursos Ecolgicos e Paisagsticos ................................
10.3. Recursos Cinegticos ................................................................
. Recursos Minerais ................................................................
VOLUME X. RECURSOS FLORESTAIS ................................................................
................................................................................................
...............................................................................................................................
3. O PROF DO CENTRO LITORAL ................................................................
3.1. Espaos Florestais e a sua evoluo na Regio Centro Litoral
3.2. Tipos de Espaos Florestais - Arborizados e No Arborizados
3.3. Potencial Produtivo das principais espcies de rvores florestais
3.4. Zonas sensveis do ponto de vista da conservao / Habitats, fauna e
................................................................................................
3.5. Principais ameaas para as espcies classificadas ...........................
Regies Homogneas ...............................................................
3.6.1. Hierarquizao das funes dos espaos florestais ..............................
3.7. Espaos Florestais Prioritrios .........................................................
4. OS RECURSOS FLORESTAIS ................................................................
4.1. Espaos Florestais ................................................................
4.2. Produtividade Potencial ................................................................
................................................................................................
.............................................................................................
..............................................................................................
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TOMO V. Ambiente
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
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.................................... 101
........................................ 103
............................................. 106
....................................................... 107
............................... 108
.................................................... 109
3.1. Espaos Florestais e a sua evoluo na Regio Centro Litoral ........... 110
Arborizados e No Arborizados .......... 111
principais espcies de rvores florestais ..... 112
3.4. Zonas sensveis do ponto de vista da conservao / Habitats, fauna e
...................................... 113
........................... 114
............................... 115
.............................. 124
......................... 125
.......................................................... 126
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............................. 132
.............................. 133
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lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
4.2.4. Potencialidade Produtiva
4.3. Recursos e Produtos Florestais
4.3.1. Caa ................................
4.3.2. Pesca em guas Interiores
4.3.3. Madeira e Resina
4.3.4. Frutos, Cogumelos e Mel
4.3.5. Silvopastorcia
4.3.6. Recreio e Paisagem
4.3.7. Biomassa para a Energia
4.4. Risco de Incndio
4.5. Instrumentos de Gesto Florestal
4.6. Regulamento PROF Centro Litoral | Compatibilizao com o PDM
cultura cmara municipal de leiria
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
4.2.4. Potencialidade Produtiva ................................................................
4.3. Recursos e Produtos Florestais .......................................................
................................................................................................
4.3.2. Pesca em guas Interiores ................................................................
4.3.3. Madeira e Resina ................................................................
4.3.4. Frutos, Cogumelos e Mel ................................................................
4.3.5. Silvopastorcia ................................................................
4.3.6. Recreio e Paisagem ................................................................
4.3.7. Biomassa para a Energia ................................................................
4.4. Risco de Incndio ................................................................
4.5. Instrumentos de Gesto Florestal ................................
4.6. Regulamento PROF Centro Litoral | Compatibilizao com o PDM
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TOMO V. Ambiente
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
...................................... 134
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.................................... 137
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..................................................... 144
.............................................. 144
...................................... 145
........................................... 146
.................................................... 149
4.6. Regulamento PROF Centro Litoral | Compatibilizao com o PDM .... 152
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lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
VOLUME IX
municpio de Leiria 6
Ambiente | VOLUME IX. Biofsico
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
IX. BIOFSICO
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lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
1. INTRODUO
A caracterizao e compreenso do sistema biofsico, e das questes ambientais, indiscutivelmente
essencial para o ordenamento, apesar de se assistir,
caractersticas fsicas, biolgicas e humanas do territrio.
Atualmente reconhecido que, tanto os problemas, como as potencialidades de um dado territrio,
mesmo s considerados nas suas linhas fundamentais, d
orientao dos processos de ordenamento e de desenvolvimento.
No mbito do ordenamento do territrio, o que se pretende chegar to perto quanto possvel do
timo, quanto ao uso global do espao (
segundo objetivos sectoriais
funes, tanto no espao como tambm no tempo, sendo impossvel propor uma distribuio
otimizada de usos e funes num determinado e
compreender as suas caractersticas.
Na perspectiva que se adota neste trabalho, o processo em curso de planeamento e ordenamento de
territrio visa organizar a distribuio dos usos e funes no espao, como
desenvolvimento harmonioso. Tal desenvolvimento, que dever resultar da utilizao racional e
sustentvel dos recursos naturais e humanos presentes, bem como da conservao dos valores
permanentes do territrio, o que se traduz num pr
atividades, permitindo no s a mera sobrevivncia e segurana mas tambm a efetiva qualidade de
vida das comunidades ligadas aos diferentes espaos territoriais.
Tendo em vista tal finalidade, s considerando conj
do territrio, que o processo de ordenamento poder atuar pela positiva
distribuio no espao e no tempo de usos e funes resultaro essencialmente das aptides,
capacidades e potencialidades, e no s da falta de restries ou da no aptido para outras
utilizaes.
O que se pretende , na realidade, atingir um conhecimento do sistema biofsico e da utilizao que
dele fazem as comunidades humanas. No se trata propriamente de uma
avaliao, mas sim de uma caracterizao capaz de ser confrontada com o conjunto de usos e
funes do territrio teis s comunidades.
, no entanto, foroso reconhecer que esta caracterizao do sistema biofsico ser sempre
imperfeita, pois trata-se de um sistema muitssimo complexo sobre o qual s se possuem
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
A caracterizao e compreenso do sistema biofsico, e das questes ambientais, indiscutivelmente
essencial para o ordenamento, apesar de se assistir, frequentemente, a um efetivo desprezo pelas
caractersticas fsicas, biolgicas e humanas do territrio.
Atualmente reconhecido que, tanto os problemas, como as potencialidades de um dado territrio,
mesmo s considerados nas suas linhas fundamentais, desempenham um papel fundamental na
orientao dos processos de ordenamento e de desenvolvimento.
No mbito do ordenamento do territrio, o que se pretende chegar to perto quanto possvel do
timo, quanto ao uso global do espao ( e no simplesmente de algumas das suas parcelas e
segundo objetivos sectoriais ), pelo que se procura atingir uma conjugao sinrgica de usos e
funes, tanto no espao como tambm no tempo, sendo impossvel propor uma distribuio
otimizada de usos e funes num determinado espao, e para um dado tempo, sem se conhecer e
compreender as suas caractersticas.
Na perspectiva que se adota neste trabalho, o processo em curso de planeamento e ordenamento de
territrio visa organizar a distribuio dos usos e funes no espao, como
desenvolvimento harmonioso. Tal desenvolvimento, que dever resultar da utilizao racional e
sustentvel dos recursos naturais e humanos presentes, bem como da conservao dos valores
permanentes do territrio, o que se traduz num progresso conjunto e harmonioso das vrias
atividades, permitindo no s a mera sobrevivncia e segurana mas tambm a efetiva qualidade de
vida das comunidades ligadas aos diferentes espaos territoriais.
Tendo em vista tal finalidade, s considerando conjunta e equilibradamente as vrias componentes
do territrio, que o processo de ordenamento poder atuar pela positiva
distribuio no espao e no tempo de usos e funes resultaro essencialmente das aptides,
des, e no s da falta de restries ou da no aptido para outras
O que se pretende , na realidade, atingir um conhecimento do sistema biofsico e da utilizao que
dele fazem as comunidades humanas. No se trata propriamente de uma
avaliao, mas sim de uma caracterizao capaz de ser confrontada com o conjunto de usos e
funes do territrio teis s comunidades.
, no entanto, foroso reconhecer que esta caracterizao do sistema biofsico ser sempre
se de um sistema muitssimo complexo sobre o qual s se possuem
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Ambiente | VOLUME IX. Biofsico
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
A caracterizao e compreenso do sistema biofsico, e das questes ambientais, indiscutivelmente
frequentemente, a um efetivo desprezo pelas
Atualmente reconhecido que, tanto os problemas, como as potencialidades de um dado territrio,
esempenham um papel fundamental na
No mbito do ordenamento do territrio, o que se pretende chegar to perto quanto possvel do
algumas das suas parcelas e
), pelo que se procura atingir uma conjugao sinrgica de usos e
funes, tanto no espao como tambm no tempo, sendo impossvel propor uma distribuio
spao, e para um dado tempo, sem se conhecer e
Na perspectiva que se adota neste trabalho, o processo em curso de planeamento e ordenamento de
territrio visa organizar a distribuio dos usos e funes no espao, como contributo para um
desenvolvimento harmonioso. Tal desenvolvimento, que dever resultar da utilizao racional e
sustentvel dos recursos naturais e humanos presentes, bem como da conservao dos valores
ogresso conjunto e harmonioso das vrias
atividades, permitindo no s a mera sobrevivncia e segurana mas tambm a efetiva qualidade de
unta e equilibradamente as vrias componentes
do territrio, que o processo de ordenamento poder atuar pela positiva as propostas de
distribuio no espao e no tempo de usos e funes resultaro essencialmente das aptides,
des, e no s da falta de restries ou da no aptido para outras
O que se pretende , na realidade, atingir um conhecimento do sistema biofsico e da utilizao que
dele fazem as comunidades humanas. No se trata propriamente de uma classificao ou uma
avaliao, mas sim de uma caracterizao capaz de ser confrontada com o conjunto de usos e
, no entanto, foroso reconhecer que esta caracterizao do sistema biofsico ser sempre
se de um sistema muitssimo complexo sobre o qual s se possuem
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lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
conhecimentos parcelares, mas tambm que esses conhecimentos so crescentes e permitem
sustentar opes ponderadas quanto utilizao do territrio.
Desta forma, a caracterizao do sistema biofsico com vista ao ordenamento do territrio constitui
como um momento essencial a todo e qualquer estudo de ordenamento territorial.
Com a realizao da presente caracterizao biofsica, no mbito do presente processo de reviso do
Plano Diretor Municipal de Leiria, entende
divulgao de problemas e oportunidades que se encontrem eventualmente encobertos, mas que so
essenciais ao desenvolvimento harmonioso das comunidades humanas i
como permitir induzir uma melhoria substancial das decises acerca da utilizao do espao, quer
as relativas sua gesto corrente como, principalmente, s que envolvem opes de ordenamento a
mdio e longo prazo.
2. METODOLOGIA
Considerando que um correto ordenamento exige, entre outras condies, uma caracterizao e
compreenso do territrio, e reconhecendo que se est ainda muito longe de um entendimento
perfeito do sistema ambiental (
admite-se todavia que os conhecimentos atuais so mais do que suficientes para fundamentar
opes razoveis quanto utilizao do espao.
O pretender-se caracterizar e compreender o sistema biofsico, e no s os seus c
muito importantes que eles sejam para todo o processo de tomada de decises, com vista ao
ordenamento de um qualquer territrio, tem considerveis implicaes na escolha de informao a
recolher e no seu posterior tratamento.
O problema principal que se coloca ao iniciar
questes ambientais, pode resumir
que informao recolher?
que tipo de tratamento preliminar ter que sofrer esta informao para ser utilizvel no
processo de ordenamento?
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
conhecimentos parcelares, mas tambm que esses conhecimentos so crescentes e permitem
sustentar opes ponderadas quanto utilizao do territrio.
o do sistema biofsico com vista ao ordenamento do territrio constitui
como um momento essencial a todo e qualquer estudo de ordenamento territorial.
Com a realizao da presente caracterizao biofsica, no mbito do presente processo de reviso do
Plano Diretor Municipal de Leiria, entende-se que esta desempenhar uma forte contribuio na
divulgao de problemas e oportunidades que se encontrem eventualmente encobertos, mas que so
essenciais ao desenvolvimento harmonioso das comunidades humanas instaladas no territrio, assim
como permitir induzir uma melhoria substancial das decises acerca da utilizao do espao, quer
as relativas sua gesto corrente como, principalmente, s que envolvem opes de ordenamento a
Considerando que um correto ordenamento exige, entre outras condies, uma caracterizao e
compreenso do territrio, e reconhecendo que se est ainda muito longe de um entendimento
perfeito do sistema ambiental ( quer em termos sectoriais como, principalmente, em termos globais
se todavia que os conhecimentos atuais so mais do que suficientes para fundamentar
opes razoveis quanto utilizao do espao.
se caracterizar e compreender o sistema biofsico, e no s os seus c
muito importantes que eles sejam para todo o processo de tomada de decises, com vista ao
ordenamento de um qualquer territrio, tem considerveis implicaes na escolha de informao a
recolher e no seu posterior tratamento.
incipal que se coloca ao iniciar-se a caracterizao do sistema biofsico, e das
questes ambientais, pode resumir-se em duas simples perguntas:
que informao recolher?
tipo de tratamento preliminar ter que sofrer esta informao para ser utilizvel no
processo de ordenamento?
municpio de Leiria 8
Ambiente | VOLUME IX. Biofsico
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
conhecimentos parcelares, mas tambm que esses conhecimentos so crescentes e permitem
o do sistema biofsico com vista ao ordenamento do territrio constitui-se
como um momento essencial a todo e qualquer estudo de ordenamento territorial.
Com a realizao da presente caracterizao biofsica, no mbito do presente processo de reviso do
se que esta desempenhar uma forte contribuio na
divulgao de problemas e oportunidades que se encontrem eventualmente encobertos, mas que so
nstaladas no territrio, assim
como permitir induzir uma melhoria substancial das decises acerca da utilizao do espao, quer
as relativas sua gesto corrente como, principalmente, s que envolvem opes de ordenamento a
Considerando que um correto ordenamento exige, entre outras condies, uma caracterizao e
compreenso do territrio, e reconhecendo que se est ainda muito longe de um entendimento
incipalmente, em termos globais ),
se todavia que os conhecimentos atuais so mais do que suficientes para fundamentar
se caracterizar e compreender o sistema biofsico, e no s os seus componentes, por
muito importantes que eles sejam para todo o processo de tomada de decises, com vista ao
ordenamento de um qualquer territrio, tem considerveis implicaes na escolha de informao a
se a caracterizao do sistema biofsico, e das
tipo de tratamento preliminar ter que sofrer esta informao para ser utilizvel no
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lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
Responder primeira questo parece simples, se se afirmar que a informao que de forma direta,
ou indireta, condiciona significativamente os
indicao vaga, sendo difcil de determinar as caractersticas que devero condicionar, pela positiva e
pela negativa, a utilizao do espao.
Numa perspetiva semelhante poder afirmar
biofsico ser aquela que capacite os responsveis pela tomada de decises, em qualquer nvel, a
promoverem uma melhor utilizao do territrio. Tal afirmao genrica continua, no entanto, a no
definir qualquer tipo de limite
relacionados com prazos e custos.
Acresce que importa ainda apontar a evidente dificuldade em exprimir e transmitir a caracterizao de
um qualquer territrio. Este facto, aliado neces
atingir uma aceitvel compreenso desse territrio, condiciona substancialmente as abordagens
metodolgicas a adotar, bem como os parmetros a estudar nelas contemplados.
Na presente caracterizao biofsica, a
simultneas e complementares: uma abordagem global e uma abordagem
analtica.
Pretende-se com a abordagem global ao sistema biofsico, uma contribuio para a sua
caracterizao e compreenso global, cuja primeira aproximao unidade territorial ser obtida a
partir de informao disponvel, nomeadamente cartografia variada, estudos anteriores (
obviamente a anterior edio do Plano Diretor Municipal
reconhecimentos de campo, sem o carcter de levantamento rigoroso, mas sim de perceo
integrada do territrio.
Com base nesta informao pretende
sistema, identificao da ao dif
caracterizao de unidades significativas e hierarquicamente estruturadas.
Contemplando tambm uma abordagem
simultaneamente a perspetiva sist
um dos vrios atributos do territrio deve considerar as mltiplas inter
contribuindo portanto para entender o conjunto.
Relativamente caracterizao biofsica, so ent
socioeconmicas, atravs da contemplao dos seguintes parmetros: geologia, clima, relevo, gua,
solo, vegetao, e usos funes do territrio.
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
Responder primeira questo parece simples, se se afirmar que a informao que de forma direta,
ou indireta, condiciona significativamente os usos e funes do territrio. , no entanto, uma
indicao vaga, sendo difcil de determinar as caractersticas que devero condicionar, pela positiva e
pela negativa, a utilizao do espao.
Numa perspetiva semelhante poder afirmar-se que a informao a recolher acerca do sistema
biofsico ser aquela que capacite os responsveis pela tomada de decises, em qualquer nvel, a
promoverem uma melhor utilizao do territrio. Tal afirmao genrica continua, no entanto, a no
definir qualquer tipo de limites para obteno de informao, limites esses que esto evidentemente
relacionados com prazos e custos.
Acresce que importa ainda apontar a evidente dificuldade em exprimir e transmitir a caracterizao de
um qualquer territrio. Este facto, aliado necessidade de um tempo de amadurecimento para se
atingir uma aceitvel compreenso desse territrio, condiciona substancialmente as abordagens
metodolgicas a adotar, bem como os parmetros a estudar nelas contemplados.
Na presente caracterizao biofsica, adotam-se, em teoria, duas abordagens que se entendem
simultneas e complementares: uma abordagem global e uma abordagem
se com a abordagem global ao sistema biofsico, uma contribuio para a sua
reenso global, cuja primeira aproximao unidade territorial ser obtida a
partir de informao disponvel, nomeadamente cartografia variada, estudos anteriores (
obviamente a anterior edio do Plano Diretor Municipal ) e monografias diversas
reconhecimentos de campo, sem o carcter de levantamento rigoroso, mas sim de perceo
Com base nesta informao pretende-se uma aproximao s correlaes entre os componentes do
sistema, identificao da ao diferenada dos diversos fatores, ao reconhecimento e
caracterizao de unidades significativas e hierarquicamente estruturadas.
Contemplando tambm uma abordagem essencialmente analtica, no se nega que esteja presente
simultaneamente a perspetiva sistmica, pois reconhece-se que a anlise a desenvolver para cada
um dos vrios atributos do territrio deve considerar as mltiplas inter
contribuindo portanto para entender o conjunto.
Relativamente caracterizao biofsica, so ento, consideradas componentes biofsicas e
socioeconmicas, atravs da contemplao dos seguintes parmetros: geologia, clima, relevo, gua,
solo, vegetao, e usos funes do territrio.
municpio de Leiria 9
Ambiente | VOLUME IX. Biofsico
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
Responder primeira questo parece simples, se se afirmar que a informao que de forma direta,
usos e funes do territrio. , no entanto, uma
indicao vaga, sendo difcil de determinar as caractersticas que devero condicionar, pela positiva e
a recolher acerca do sistema
biofsico ser aquela que capacite os responsveis pela tomada de decises, em qualquer nvel, a
promoverem uma melhor utilizao do territrio. Tal afirmao genrica continua, no entanto, a no
s para obteno de informao, limites esses que esto evidentemente
Acresce que importa ainda apontar a evidente dificuldade em exprimir e transmitir a caracterizao de
sidade de um tempo de amadurecimento para se
atingir uma aceitvel compreenso desse territrio, condiciona substancialmente as abordagens
metodolgicas a adotar, bem como os parmetros a estudar nelas contemplados.
se, em teoria, duas abordagens que se entendem
simultneas e complementares: uma abordagem global e uma abordagem essencialmente
se com a abordagem global ao sistema biofsico, uma contribuio para a sua
reenso global, cuja primeira aproximao unidade territorial ser obtida a
partir de informao disponvel, nomeadamente cartografia variada, estudos anteriores ( incluindo
) e monografias diversas; e tambm de
reconhecimentos de campo, sem o carcter de levantamento rigoroso, mas sim de perceo
se uma aproximao s correlaes entre os componentes do
erenada dos diversos fatores, ao reconhecimento e
analtica, no se nega que esteja presente
se que a anlise a desenvolver para cada
um dos vrios atributos do territrio deve considerar as mltiplas inter-relaes existentes,
o, consideradas componentes biofsicas e
socioeconmicas, atravs da contemplao dos seguintes parmetros: geologia, clima, relevo, gua,
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
Em relao a cada um dos parmetros de caracterizao do territrio c
recursos, riscos, processos, valores, etc.
quanto:
justificao da considerao do parmetro, o seu interesse para o processo de ordenamento
do territrio, mencionando o
processo, e nas decises do ordenamento.
s fontes dos dados e respetivas limitaes.
Aos critrios seguidos na transformao dos dados de base.
descrio da rea em estudo relativamen
qualidades, localizao, evoluo no tempo, comparao com outras reas, etc.
identificao e caracterizao de interaes com outros parmetros.
contribuio de cada parmetro, isolado e interatuando com
Etc.
Entretanto, no que respeita caracterizao biofsica, muitos parmetros de anlise referem
elementos cuja evoluo e transformao so diminutas, ou at mesmo negligenciveis, atendendo
relatividade da escala temporal homem
dado territrio evoluem em milhares
vida humana.
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
Em relao a cada um dos parmetros de caracterizao do territrio considerados (
recursos, riscos, processos, valores, etc. ), do-se, entretanto, indicaes, tanto quanto possvel,
justificao da considerao do parmetro, o seu interesse para o processo de ordenamento
do territrio, mencionando o significado que tem para os responsveis e outros participantes no
processo, e nas decises do ordenamento.
s fontes dos dados e respetivas limitaes.
Aos critrios seguidos na transformao dos dados de base.
descrio da rea em estudo relativamente ao parmetro em questo: quantidades,
qualidades, localizao, evoluo no tempo, comparao com outras reas, etc.
identificao e caracterizao de interaes com outros parmetros.
contribuio de cada parmetro, isolado e interatuando com outros.
Entretanto, no que respeita caracterizao biofsica, muitos parmetros de anlise referem
elementos cuja evoluo e transformao so diminutas, ou at mesmo negligenciveis, atendendo
relatividade da escala temporal homem - natureza! Por exemplo, as caractersticas geolgicas de um
dado territrio evoluem em milhares / milhes de anos, e so praticamente imutveis no tempo de
municpio de Leiria 10
Ambiente | VOLUME IX. Biofsico
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
onsiderados ( envolvendo
se, entretanto, indicaes, tanto quanto possvel,
justificao da considerao do parmetro, o seu interesse para o processo de ordenamento
significado que tem para os responsveis e outros participantes no
te ao parmetro em questo: quantidades,
qualidades, localizao, evoluo no tempo, comparao com outras reas, etc.
Entretanto, no que respeita caracterizao biofsica, muitos parmetros de anlise referem-se a
elementos cuja evoluo e transformao so diminutas, ou at mesmo negligenciveis, atendendo
eza! Por exemplo, as caractersticas geolgicas de um
milhes de anos, e so praticamente imutveis no tempo de
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
3. MORFOLOGIA
3.1. DECLIVES
O relevo um fator essencial na definio de unidades
importante o contributo direto e indireto das caractersticas do relevo para determinar aptides,
capacidades e potencialidades para todas as utilizaes e funes teis ao homem.
O relevo, de um modo geral con
ou menos planas, que se desenvolvem ligeiramente para Noroeste. As nicas excees so os
planaltos e serras das regies Sul e Sudeste. Em termos de declives, no concelho predominam as
classes de declives mais baixos, cerca de 80% da rea do concelho apresenta declives inferiores a
15%, e desta 44,6% so inferiores a 5.
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
O relevo um fator essencial na definio de unidades territoriais com vista ao ordenamento, e
importante o contributo direto e indireto das caractersticas do relevo para determinar aptides,
capacidades e potencialidades para todas as utilizaes e funes teis ao homem.
O relevo, de um modo geral constitudo por colinas arredondadas ou truncadas por superfcies mais
ou menos planas, que se desenvolvem ligeiramente para Noroeste. As nicas excees so os
planaltos e serras das regies Sul e Sudeste. Em termos de declives, no concelho predominam as
sses de declives mais baixos, cerca de 80% da rea do concelho apresenta declives inferiores a
15%, e desta 44,6% so inferiores a 5.
municpio de Leiria 11
Ambiente | VOLUME IX. Biofsico
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
territoriais com vista ao ordenamento, e
importante o contributo direto e indireto das caractersticas do relevo para determinar aptides,
capacidades e potencialidades para todas as utilizaes e funes teis ao homem.
stitudo por colinas arredondadas ou truncadas por superfcies mais
ou menos planas, que se desenvolvem ligeiramente para Noroeste. As nicas excees so os
planaltos e serras das regies Sul e Sudeste. Em termos de declives, no concelho predominam as
sses de declives mais baixos, cerca de 80% da rea do concelho apresenta declives inferiores a
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
Figura
Nesta carta de declives com 7 classes, predominam as reas com valores inferiores a 30%.
com declives superiores a 30% apresentam uma frequncia de 0,5% do concelho, encontram
freguesias de Cortes e Arrabal
na freguesia de Caranguejeira, nas encostas a Sul e Este da ribeira de Chitas e na encosta Nordeste
da Ribeira da Igreja Velha.
Encontram-se ainda declives acentuados prximo dos 30%, nas encostas do rio Lis orientadas a
Nordeste entre Monte Real e a foz e nas encostas dos diversos cursos de gua.
As zonas que apresentam menores declives encontram
freguesias situadas na margem esquerda do rio Lis, Carvide, Monte Real, Amor e Barosa.
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
Figura 1. Carta de Declives do concelho de Leiria
Fonte: Relatrio Reviso PDM-CML
Nesta carta de declives com 7 classes, predominam as reas com valores inferiores a 30%.
com declives superiores a 30% apresentam uma frequncia de 0,5% do concelho, encontram
freguesias de Cortes e Arrabal zona do Macio Calcrio Estremenho Nossa Senhora do Monte, e
na freguesia de Caranguejeira, nas encostas a Sul e Este da ribeira de Chitas e na encosta Nordeste
se ainda declives acentuados prximo dos 30%, nas encostas do rio Lis orientadas a
rdeste entre Monte Real e a foz e nas encostas dos diversos cursos de gua.
As zonas que apresentam menores declives encontram-se na parte Noroeste do concelho, nas
freguesias situadas na margem esquerda do rio Lis, Carvide, Monte Real, Amor e Barosa.
legenda :
10 15 25 >30
municpio de Leiria 12
Ambiente | VOLUME IX. Biofsico
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
Nesta carta de declives com 7 classes, predominam as reas com valores inferiores a 30%. As zonas
com declives superiores a 30% apresentam uma frequncia de 0,5% do concelho, encontram-se nas
Nossa Senhora do Monte, e
na freguesia de Caranguejeira, nas encostas a Sul e Este da ribeira de Chitas e na encosta Nordeste
se ainda declives acentuados prximo dos 30%, nas encostas do rio Lis orientadas a
rdeste entre Monte Real e a foz e nas encostas dos diversos cursos de gua.
se na parte Noroeste do concelho, nas
freguesias situadas na margem esquerda do rio Lis, Carvide, Monte Real, Amor e Barosa.
legenda : declives
30 - 0,5
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
Figura 2
3.2. ALTIMETRIA
A topografia do Concelho de Leiria geralmente pouco acidentada, tal como se pode observar no
mapa hipsomtrico, cerca de 2/3 do territrio apresenta cotas inferiores a 200 metros de altitude, a
mxima altitude situa-se a sul do concelho e ronda 419 metro
Os vales dos rios Lis e Lena, de fundos planos e largos praticamente ao longo de todo o seu percurso
com uma largura da ordem dos 300
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
2. Carta de Declives do concelho de Leiria por freguesia
Fonte: Relatrio Reviso PDM-CML
A topografia do Concelho de Leiria geralmente pouco acidentada, tal como se pode observar no
mapa hipsomtrico, cerca de 2/3 do territrio apresenta cotas inferiores a 200 metros de altitude, a
se a sul do concelho e ronda 419 metros.
Os vales dos rios Lis e Lena, de fundos planos e largos praticamente ao longo de todo o seu percurso
com uma largura da ordem dos 300-500 metros constituem verdadeiras plancies aluvionares.
municpio de Leiria 13
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SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
por freguesia
A topografia do Concelho de Leiria geralmente pouco acidentada, tal como se pode observar no
mapa hipsomtrico, cerca de 2/3 do territrio apresenta cotas inferiores a 200 metros de altitude, a
Os vales dos rios Lis e Lena, de fundos planos e largos praticamente ao longo de todo o seu percurso
500 metros constituem verdadeiras plancies aluvionares.
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
Figura
Em termos de distribuio de valores de altimetria do concelho por freguesias, possvel verificar que
as freguesias com valores altimtricos maiores so Memria, parte de Colmeias e Caranguejeira,
Arrabal, Santa Catarina da Serra e Chana. Estas concent
altimtricas selecionadas mais elevadas.
A maior parte do concelho de Leiria apresenta valores de frequncia mais elevados na classe dos
100 aos 200 metros de altitude. Valores que pertencem s freguesias de Maceira
planalto da Maceira, parte da freguesia de Azoia e Parceiros, Barreira, Cortes, Arrabal Pousos,
Caranguejeira, Boa Vista, Milagres, Marrazes, Souto da Carpalhosa, Bajouca, Bidoeira e Colmeias.
As freguesias com frequncia de classes inferiore
associadas, ocupando a parte litoral oeste do concelho, so elas as freguesias de Coimbro, Monte
Redondo, Carvide, Carreira, Monte Real, Ortigosa, Amor, Regueira de Pontes, Parceiros, Azoia e
Leiria.
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
Figura 3. Carta Hipsomtrica do concelho de Leiria
Fonte: Relatrio Reviso PDM-CML
Em termos de distribuio de valores de altimetria do concelho por freguesias, possvel verificar que
as freguesias com valores altimtricos maiores so Memria, parte de Colmeias e Caranguejeira,
Arrabal, Santa Catarina da Serra e Chana. Estas concentram uma frequncia de 13,5% das classes
altimtricas selecionadas mais elevadas.
A maior parte do concelho de Leiria apresenta valores de frequncia mais elevados na classe dos
100 aos 200 metros de altitude. Valores que pertencem s freguesias de Maceira
planalto da Maceira, parte da freguesia de Azoia e Parceiros, Barreira, Cortes, Arrabal Pousos,
Caranguejeira, Boa Vista, Milagres, Marrazes, Souto da Carpalhosa, Bajouca, Bidoeira e Colmeias.
As freguesias com frequncia de classes inferiores a 50-100 e 100-200 metros encontram
associadas, ocupando a parte litoral oeste do concelho, so elas as freguesias de Coimbro, Monte
Redondo, Carvide, Carreira, Monte Real, Ortigosa, Amor, Regueira de Pontes, Parceiros, Azoia e
legenda :
400
municpio de Leiria 14
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SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
Em termos de distribuio de valores de altimetria do concelho por freguesias, possvel verificar que
as freguesias com valores altimtricos maiores so Memria, parte de Colmeias e Caranguejeira,
ram uma frequncia de 13,5% das classes
A maior parte do concelho de Leiria apresenta valores de frequncia mais elevados na classe dos
100 aos 200 metros de altitude. Valores que pertencem s freguesias de Maceira, formando o
planalto da Maceira, parte da freguesia de Azoia e Parceiros, Barreira, Cortes, Arrabal Pousos,
Caranguejeira, Boa Vista, Milagres, Marrazes, Souto da Carpalhosa, Bajouca, Bidoeira e Colmeias.
200 metros encontram-se
associadas, ocupando a parte litoral oeste do concelho, so elas as freguesias de Coimbro, Monte
Redondo, Carvide, Carreira, Monte Real, Ortigosa, Amor, Regueira de Pontes, Parceiros, Azoia e
legenda :
Hipsometria (m)
- 22,6 (frequncia -%)
100 - 23,7
200 - 40,1
400 - 13,5 >400 - 0
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
Figura 4. Carta Hipsomtrica
3.3. EXPOSIES SOLARES
No territrio concelhio, em termos de exposio solar possvel distinguir 3 zonas:
A Noroeste do concelho, entre o
vertentes so mais dispersas e orientadas a Sul e Este.
A Oeste do Rio Lis, as encostas seguem uma orientao Noroeste e Sudeste com maior
predominncia.
A Este do Rio Lis, predominam mais as orienta
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ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
Carta Hipsomtrica do municpio de Leiria por freguesias
Fonte: Relatrio Reviso PDM-CML
EXPOSIES SOLARES
No territrio concelhio, em termos de exposio solar possvel distinguir 3 zonas:
A Noroeste do concelho, entre o Rio Lis e o Ribeiro de Fonte Cova, zona mais plana, as
vertentes so mais dispersas e orientadas a Sul e Este.
A Oeste do Rio Lis, as encostas seguem uma orientao Noroeste e Sudeste com maior
A Este do Rio Lis, predominam mais as orientaes a Sul e a Norte.
municpio de Leiria 15
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SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
por freguesias
No territrio concelhio, em termos de exposio solar possvel distinguir 3 zonas:
Rio Lis e o Ribeiro de Fonte Cova, zona mais plana, as
A Oeste do Rio Lis, as encostas seguem uma orientao Noroeste e Sudeste com maior
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
Figura
Na carta de exposies solares possvel identificar grandes encostas orientadas para sudeste e
Noroeste, so elas, as encostas do vale da ribeira de Amor, Fagundo, Vala da Areia, Ribeira dos
Milagres, Sirol, Ribeira das Chitas, Ribeiro da Caranguejeira.
rios Lis e Lena.
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
Figura 5. Carta de Exposio solar no concelho de Leiria
Fonte: Relatrio Reviso PDM-CML
Na carta de exposies solares possvel identificar grandes encostas orientadas para sudeste e
Noroeste, so elas, as encostas do vale da ribeira de Amor, Fagundo, Vala da Areia, Ribeira dos
Milagres, Sirol, Ribeira das Chitas, Ribeiro da Caranguejeira. Salientam-se as vertentes dos vales dos
N
NE
E
SE
S
SW
legenda:
exposio das vertentes
municpio de Leiria 16
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SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
Na carta de exposies solares possvel identificar grandes encostas orientadas para sudeste e
Noroeste, so elas, as encostas do vale da ribeira de Amor, Fagundo, Vala da Areia, Ribeira dos
se as vertentes dos vales dos
N - 337.5 - 22.6 - 13,2 (frequncia %)
NE - 22.5 67.5 - 10,1
E - 67.5 112.5 - 11,3
SE - 11 2,5- 157,5 - 9,9
S - 157.5 202.5 - 12,4
SW - 202.5 247.5 - 12,7
exposio das vertentes
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
Figura 6. Carta de Exposio solar no concelho
4. HIDROLOGIA
4.1.1. ENQUADRAMENTO
A crescente urbanizao e os
principalmente na segunda metade do sculo XX, tm determinado alteraes significativas nos
padres de vida da sociedade moderna, que se tm refletido no aumento constante da procura de
gua e no lanamento no ambiente (em particular nas guas superficiais e subterrneas) de
quantidades cada vez maiores de resduos provenientes das suas atividades.
cultura municpio de Leiria
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ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
Carta de Exposio solar no concelho de Leiria por freguesia
Fonte: Relatrio Reviso PDM-CML
ENQUADRAMENTO
A crescente urbanizao e os apreciveis desenvolvimentos tecnolgicos e industriais, verificados
principalmente na segunda metade do sculo XX, tm determinado alteraes significativas nos
padres de vida da sociedade moderna, que se tm refletido no aumento constante da procura de
gua e no lanamento no ambiente (em particular nas guas superficiais e subterrneas) de
quantidades cada vez maiores de resduos provenientes das suas atividades.
municpio de Leiria 17
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SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
por freguesia
apreciveis desenvolvimentos tecnolgicos e industriais, verificados
principalmente na segunda metade do sculo XX, tm determinado alteraes significativas nos
padres de vida da sociedade moderna, que se tm refletido no aumento constante da procura de
gua e no lanamento no ambiente (em particular nas guas superficiais e subterrneas) de
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
Sendo a gua um recurso escasso e, em simultneo, fundamental a todas as formas de vida,
essencial para o ordenamento do territrio conhecer a sua distribuio no espao e no tempo, a sua
circulao e as caractersticas que apresenta, assim como as suas medidas de proteo.
Assim, de acordo com o Decreto
define orientaes de mbito nacional para a gesto integrada das guas, fundamentadas em
diagnstico da situao atual e na definio de objetivos a alcanar atravs de medidas e aes.
O PNA constitui um instrumento fundamental
pois baseia os seus objetivos na considerao de um conjunto de paradigmas que resultam de uma
anlise emprica e cientfica das tendncias mais recentes do conhecimento
No essencial, o PNA agrupa es
Fundamentais de Dimenso Nacional e Internacional
e proteo dos recursos, qualidade da gua no meio natural e poluio, ecossistemas aquticos e
ribeirinhos associados e caudais ecolgicos
sustentvel, cooperao Luso
reabilitao de sistemas e reutilizao de recursos, utilizao conjunta dos recursos superficiais e
subterrneos, conhecimento dos recursos hdricos, desenvolvimento tecnolgico e investigao, gesto da
informao e do conhecimento)
Administrao de Recursos Hdricos
cooperao para a proteo e o aproveitamento sustentvel das guas das bacias hidrogrficas luso
espanholas, as unidades de planeamento e gesto dos recursos hdricos, organizao da administrao
dos recursos hdricos, o ciclo administrativo dos recursos hdricos, a admin
populao);
De Economia da gua (
mercado da gua e qualidade dos servios, gesto da procura e novos recursos, internalizao de custos
totais, sustentabilidade econmico
A gua um fator-chave para a caracterizao e compreenso do territrio, e o seu estudo contribui
decisivamente quanto a opes de ordenamento, nomeadamente relati
estabelecimentos humanos em stios seguros que permitam o aproveitamento dos recursos
existentes sem os degradarem ou destrurem, aos processos de produo agrcola, florestal e
pecuria, bem como ao lazer e recreio ligado gua, e
humanizados.
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
Sendo a gua um recurso escasso e, em simultneo, fundamental a todas as formas de vida,
essencial para o ordenamento do territrio conhecer a sua distribuio no espao e no tempo, a sua
circulao e as caractersticas que apresenta, assim como as suas medidas de proteo.
Assim, de acordo com o Decreto-Lei n58/05 de 29 de Dezembro, o Plano Nacional da gua (PNA)
define orientaes de mbito nacional para a gesto integrada das guas, fundamentadas em
diagnstico da situao atual e na definio de objetivos a alcanar atravs de medidas e aes.
O PNA constitui um instrumento fundamental na definio de uma nova poltica da gua em Portugal,
pois baseia os seus objetivos na considerao de um conjunto de paradigmas que resultam de uma
anlise emprica e cientfica das tendncias mais recentes do conhecimento.
No essencial, o PNA agrupa esses paradigmas em:
Fundamentais de Dimenso Nacional e Internacional (valores ambientais, ordenamento do territrio
e proteo dos recursos, qualidade da gua no meio natural e poluio, ecossistemas aquticos e
ribeirinhos associados e caudais ecolgicos, contributo da Diretiva-Quadro para o desenvolvimento
sustentvel, cooperao Luso-Espanhola sobre recursos hdricos, efeitos das alteraes climticas,
reabilitao de sistemas e reutilizao de recursos, utilizao conjunta dos recursos superficiais e
ubterrneos, conhecimento dos recursos hdricos, desenvolvimento tecnolgico e investigao, gesto da
informao e do conhecimento);
Administrao de Recursos Hdricos (cumprimento do quadro legal, desafios da Conveno sobre a
proteo e o aproveitamento sustentvel das guas das bacias hidrogrficas luso
espanholas, as unidades de planeamento e gesto dos recursos hdricos, organizao da administrao
dos recursos hdricos, o ciclo administrativo dos recursos hdricos, a administrao, os utilizadores e a
(valor, custo e preo da gua, crescimento econmico e reduo de custos,
mercado da gua e qualidade dos servios, gesto da procura e novos recursos, internalizao de custos
bilidade econmico-financeira da administrao, modelos de gesto dos recursos hdricos).
chave para a caracterizao e compreenso do territrio, e o seu estudo contribui
decisivamente quanto a opes de ordenamento, nomeadamente relati
estabelecimentos humanos em stios seguros que permitam o aproveitamento dos recursos
existentes sem os degradarem ou destrurem, aos processos de produo agrcola, florestal e
pecuria, bem como ao lazer e recreio ligado gua, e proteo e promoo de valores naturais e
municpio de Leiria 18
Ambiente | VOLUME IX. Biofsico
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
Sendo a gua um recurso escasso e, em simultneo, fundamental a todas as formas de vida,
essencial para o ordenamento do territrio conhecer a sua distribuio no espao e no tempo, a sua
circulao e as caractersticas que apresenta, assim como as suas medidas de proteo.
o Nacional da gua (PNA)
define orientaes de mbito nacional para a gesto integrada das guas, fundamentadas em
diagnstico da situao atual e na definio de objetivos a alcanar atravs de medidas e aes.
na definio de uma nova poltica da gua em Portugal,
pois baseia os seus objetivos na considerao de um conjunto de paradigmas que resultam de uma
(valores ambientais, ordenamento do territrio
e proteo dos recursos, qualidade da gua no meio natural e poluio, ecossistemas aquticos e
Quadro para o desenvolvimento
Espanhola sobre recursos hdricos, efeitos das alteraes climticas,
reabilitao de sistemas e reutilizao de recursos, utilizao conjunta dos recursos superficiais e
ubterrneos, conhecimento dos recursos hdricos, desenvolvimento tecnolgico e investigao, gesto da
(cumprimento do quadro legal, desafios da Conveno sobre a
proteo e o aproveitamento sustentvel das guas das bacias hidrogrficas luso-
espanholas, as unidades de planeamento e gesto dos recursos hdricos, organizao da administrao
istrao, os utilizadores e a
valor, custo e preo da gua, crescimento econmico e reduo de custos,
mercado da gua e qualidade dos servios, gesto da procura e novos recursos, internalizao de custos
financeira da administrao, modelos de gesto dos recursos hdricos).
chave para a caracterizao e compreenso do territrio, e o seu estudo contribui
decisivamente quanto a opes de ordenamento, nomeadamente relativas localizao dos
estabelecimentos humanos em stios seguros que permitam o aproveitamento dos recursos
existentes sem os degradarem ou destrurem, aos processos de produo agrcola, florestal e
proteo e promoo de valores naturais e
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
4.2. GUAS SUPERFICIAIS
O concelho de Leiria insere
excees de uma pequena rea a Noroeste do concelho pertencente bacia hidrogrfica
Mondego, de uma pequena rea a Sueste pertencente bacia hidrogrfica do Tejo e uma pequena
rea junto da costa pertencente s bacias de drenagem as ribeiras da costa. A bacia hidrogrfica do
Lis constitui a bacia mais significativa nos processos hidr
regio.
Figura
A bacia hidrogrfica do rio Lis apresenta uma orientao S
localiza-se na zona centro do Pas, abrangendo a total ou parte dos concelhos de Leiria, Batalha,
Marinha Grande, Porto de Ms e Ourm. Esta bacia limitada a Norte pela bacia hidrogrfica do rio
Mondego, a sul e Este pela bacia do rio Tejo e a Oeste
A bacia hidrogrfica na sua rea de montante apresenta um percurso no Macio Calcrio
Estremenho, onde se verifica uma drenagem atravs de galerias dando origem a abundantes
exsurgncias de que so exemplo as nascentes dos rios Lis
permeabilidade desta formao calcria.
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
GUAS SUPERFICIAIS
O concelho de Leiria insere-se praticamente na sua totalidade na bacia hidrogrfica do Lis com
excees de uma pequena rea a Noroeste do concelho pertencente bacia hidrogrfica
Mondego, de uma pequena rea a Sueste pertencente bacia hidrogrfica do Tejo e uma pequena
rea junto da costa pertencente s bacias de drenagem as ribeiras da costa. A bacia hidrogrfica do
Lis constitui a bacia mais significativa nos processos hidrolgicos e nas disponibilidades hdricas da
Figura 7. Enquadramento da Bacia Hidrogrfica do rio Lis
Fonte: Atlas do Ambiente
A bacia hidrogrfica do rio Lis apresenta uma orientao S-NW e uma rea total de 945
se na zona centro do Pas, abrangendo a total ou parte dos concelhos de Leiria, Batalha,
Marinha Grande, Porto de Ms e Ourm. Esta bacia limitada a Norte pela bacia hidrogrfica do rio
Mondego, a sul e Este pela bacia do rio Tejo e a Oeste pelo Oceano Atlntico.
A bacia hidrogrfica na sua rea de montante apresenta um percurso no Macio Calcrio
Estremenho, onde se verifica uma drenagem atravs de galerias dando origem a abundantes
exsurgncias de que so exemplo as nascentes dos rios Lis e Lena, situao resultante da extrema
permeabilidade desta formao calcria.
municpio de Leiria 19
Ambiente | VOLUME IX. Biofsico
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
se praticamente na sua totalidade na bacia hidrogrfica do Lis com
excees de uma pequena rea a Noroeste do concelho pertencente bacia hidrogrfica do
Mondego, de uma pequena rea a Sueste pertencente bacia hidrogrfica do Tejo e uma pequena
rea junto da costa pertencente s bacias de drenagem as ribeiras da costa. A bacia hidrogrfica do
olgicos e nas disponibilidades hdricas da
NW e uma rea total de 945 Km2,
se na zona centro do Pas, abrangendo a total ou parte dos concelhos de Leiria, Batalha,
Marinha Grande, Porto de Ms e Ourm. Esta bacia limitada a Norte pela bacia hidrogrfica do rio
pelo Oceano Atlntico.
A bacia hidrogrfica na sua rea de montante apresenta um percurso no Macio Calcrio
Estremenho, onde se verifica uma drenagem atravs de galerias dando origem a abundantes
e Lena, situao resultante da extrema
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
A zona intermdia, a qual apresenta a maior parte da bacia, desenvolve
margosos e margas. A densidade de drenagem elevada, j que devido ao
uma maior tendncia para o escoamento superficial.
A zona terminal de jusante a densidade de drenagem baixa, em que os cursos de gua apresentam
fraco declive longitudinal, o que contribui para que se verifiquem dificuldades no esco
Bacia hidrogrfica do rio Lis
Bacia hidrogrfica do rio Tejo
Bacia hidrogrfica do rio Mondego
Bacias hidrogrficas de vrios
Figura
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
A zona intermdia, a qual apresenta a maior parte da bacia, desenvolve-se sobre arenitos, calcrios
margosos e margas. A densidade de drenagem elevada, j que devido ao
uma maior tendncia para o escoamento superficial.
A zona terminal de jusante a densidade de drenagem baixa, em que os cursos de gua apresentam
fraco declive longitudinal, o que contribui para que se verifiquem dificuldades no esco
Bacia hidrogrfica do rio Lis
Bacia hidrogrfica do rio Tejo
Bacia hidrogrfica do rio Mondego
Bacias hidrogrficas de vrios
Figura 8. Bacias Hidrogrficas no concelho de Leiria
Fonte: Atlas do Ambiente
municpio de Leiria 20
Ambiente | VOLUME IX. Biofsico
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
se sobre arenitos, calcrios
margosos e margas. A densidade de drenagem elevada, j que devido ao substrato presente h
A zona terminal de jusante a densidade de drenagem baixa, em que os cursos de gua apresentam
fraco declive longitudinal, o que contribui para que se verifiquem dificuldades no escoamento.
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
Tabela
Apesar dos comprimentos destes troos serem prximos, (entre os 21,2 e os 32,6 Km) as suas reas
de bacia apresentam diferenas significativas.
O troo do rio Lis antes da con
prximo da rea da bacia da ribeira do Sirol que apresenta um comprimento semelhante, mas
apresenta um declive mdio inferior.
Entre os troos do rio Lis antes
confluncia do rio Lena, existe grande semelhana nos comprimentos e mesmo nos declives mdios,
contudo em termos de reas de bacia, surgem diferenas significativas.
O troo do rio Lis aps a confluncia do rio Lena apresenta uma rea de bacia prxima do triplo a
rea da bacia do rio Lena. E o troo do rio Lis antes da confluncia do rio Lena apresenta o dobro da
rea de Bacia do rio Lena.
A bacia hidrogrfica do Lis desenvolve
Ocidental.
A cabeceira da bacia inicia
Estremenho, onde se d a recarga que abastecem as principais nascentes que alimentam o rio Lis,
Bacia Hidrogrfica
Vouga e Mondego (Vrios)
Mondego
Tejo
(Vrios)
Lis
Seco
Rio Lis antes da confluncia com ribeiro do Sirol
Ribeira do Sirol
Rio Lis antes da confluncia do rio Lena
Rio Lena
Rio Lis aps confluncia do rio Lena
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
Tabela 1. Bacias hidrogrficos no concelho de Leiria
Fonte: Estudo hidrolgico/hidrulico do rio Lis
Apesar dos comprimentos destes troos serem prximos, (entre os 21,2 e os 32,6 Km) as suas reas
de bacia apresentam diferenas significativas.
troo do rio Lis antes da confluncia com a ribeira do Sirol apresenta uma rea de bacia muito
prximo da rea da bacia da ribeira do Sirol que apresenta um comprimento semelhante, mas
apresenta um declive mdio inferior.
Entre os troos do rio Lis antes da confluncia com o rio Lena, o rio Lena e o troo do rio Lis aps
confluncia do rio Lena, existe grande semelhana nos comprimentos e mesmo nos declives mdios,
contudo em termos de reas de bacia, surgem diferenas significativas.
ps a confluncia do rio Lena apresenta uma rea de bacia prxima do triplo a
rea da bacia do rio Lena. E o troo do rio Lis antes da confluncia do rio Lena apresenta o dobro da
A bacia hidrogrfica do Lis desenvolve-se inteiramente sobre terrenos da Orla Mesocenozica
A cabeceira da bacia inicia-se numa importante unidade geomorfolgica, o Macio Calcrio
Estremenho, onde se d a recarga que abastecem as principais nascentes que alimentam o rio Lis,
Bacia Hidrogrfica rea no Concelho de Leiria
Vouga e Mondego (Vrios) 24.9 Km2
Mondego 15.4 Km2
8.9 Km2
22.6 Km2
483.9 Km2
Seco rea (Km2) Comprimento
Km
Rio Lis antes da confluncia com ribeiro do Sirol 111 26,6
119 21,2
Rio Lis antes da confluncia do rio Lena 240 30,6
158 32,6
Rio Lis aps confluncia do rio Lena 398 30,6
municpio de Leiria 21
Ambiente | VOLUME IX. Biofsico
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
Apesar dos comprimentos destes troos serem prximos, (entre os 21,2 e os 32,6 Km) as suas reas
apresenta uma rea de bacia muito
prximo da rea da bacia da ribeira do Sirol que apresenta um comprimento semelhante, mas
da confluncia com o rio Lena, o rio Lena e o troo do rio Lis aps
confluncia do rio Lena, existe grande semelhana nos comprimentos e mesmo nos declives mdios,
ps a confluncia do rio Lena apresenta uma rea de bacia prxima do triplo a
rea da bacia do rio Lena. E o troo do rio Lis antes da confluncia do rio Lena apresenta o dobro da
amente sobre terrenos da Orla Mesocenozica
se numa importante unidade geomorfolgica, o Macio Calcrio
Estremenho, onde se d a recarga que abastecem as principais nascentes que alimentam o rio Lis,
Comprimento Declive Mdio
0,013
0,009
0,015
0,011
0,015
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
desenvolvendo-se, em seguida, essencialmente sobre uma zona bastante aplanada, constituda
fundamentalmente por terrenos cenozicos de cobertura (PBH).
Na j antiga publicao "ndice Hidrogrfico e Classificao Decimal dos Cursos de gua"
autoria da Direo Geral dos Recursos e Aproveitamentos Hidrulicos, Lisboa 1981, a bacia
hidrogrfica do rio lis apresentada pelos seguintes dados:
Tabela 2. Quantificao de reas e comprimento dos cursos da Bacia Hidrogrfica do Rio Lis
Curso de gua
rea da Bacia
Hidrogrfica em
Rio Lis
Rio de Fora
Ribeira de Coimbro
Ribeira da Carrasca
Ribeira de Santo Aleixo
Ribeira de gua Formosa
Ribeira da Bajouca
Ribeira do Regato
Ribeira da Guia
Ribeira do Regato
Rio Negro
Ribeira da Carreira
Ribeiro do Covo
Ribeira das Vrzeas
Ribeira da Ortigosa
Ribeira do Casal Gamito
Ribeira dos Milagres
Ribeira da Assanha
Ribeira da Gandara
Ribeira da Caranguejeira ou do
Sirol
Ribeira dos Murtrios
Ribeiro do Vale da Raposeira
Ribeiro do Castanheiro
Ribeira do Vale Sobreiro
Ribeiro das Poas
Ribeiro do Salgueiral
Ribeiro dos Sete Rios
Ribeiro do Vale Longo
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
se, em seguida, essencialmente sobre uma zona bastante aplanada, constituda
fundamentalmente por terrenos cenozicos de cobertura (PBH).
Na j antiga publicao "ndice Hidrogrfico e Classificao Decimal dos Cursos de gua"
autoria da Direo Geral dos Recursos e Aproveitamentos Hidrulicos, Lisboa 1981, a bacia
hidrogrfica do rio lis apresentada pelos seguintes dados:
Quantificao de reas e comprimento dos cursos da Bacia Hidrogrfica do Rio Lis
rea da Bacia
Hidrogrfica em
Km2
Comprimento do
Curso de gua em Km Curso de gua
rea da Bacia
Hidrogrfica em
945,4 39,5 Ribeiro do Vale Longo
126,2 22 Ribeiro do Vale Faco
14,3 4,5 Ribeiro do Freixial
7,3 6,7 Ribeira do Vale Abadia
24,9 8,3 Ribeiro da Me de
gua
4,5 5 Ribeiro da Tbua
10,5 6,9 Ribeiro dos Ingleses
11,4 8,2 Vala da Pedra
9 6 Ribeira do Boco
4,3 4 Vala dos Barreiros
3,7 8 Ribeiro da Escoura
31,9 13,3 Ribeiro do Amor
3,7 4 Ribeiro do Fagundo
16,6 7 Ribeiro de Albergaria
6,9 6,1 Ribeiro do Picheleiro
8,9 6 Rio Lena
57,4 18 Ribeiro do Telheiro
9,7 5,5 Ribeira das Alcanadas
7,3 5 Ribeira do Freixo
117,1 19,5 Rio Alcaide
15,7 7,9 Ribeira de Cho de
Pinhos
6,4 7,9 Ribeiro da Canada
5,6 3,7 Ribeiro dos Parceiros
35,3 10,8 Ribeiro da Vrzea ou
do Vale Gracioso
5 3,5 Ribeiro da Calvaria
4,3 2,3 Ribeiro do vale da Mata
5,8 3 Ribeira do Rio Seco
6 4,5 Ribeira do Vale da
Pedreira
Fonte: Estudo hidrolgico/hidrulico do rio Lis
municpio de Leiria 22
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SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
se, em seguida, essencialmente sobre uma zona bastante aplanada, constituda
Na j antiga publicao "ndice Hidrogrfico e Classificao Decimal dos Cursos de gua" da
autoria da Direo Geral dos Recursos e Aproveitamentos Hidrulicos, Lisboa 1981, a bacia
Quantificao de reas e comprimento dos cursos da Bacia Hidrogrfica do Rio Lis
rea da Bacia
Hidrogrfica em
Km2
Comprimento do
Curso de gua em
Km
6 4,5
4,8 3,8
26,8 13,2
17 9
10,3 7,1
34,9 10,5
5,6 4
19,7 5
13,3 5
92,5 11,2
32,7 13
27,7 11
25,9 13,1
7,2 5,2
14,7 6,8
188,9 26,8
4,2 5,8
6,4 4
13,7 7,3
59,6 14,5
6,8 6
4,4 4,9
9 5,3
24,1 7,9
16,1 5
4,9 3,9
106,3 13
7 5
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
A sua localizao pelo territrio concelhio a seguinte:
Figura
Rio Lis
O rio Lis nasce na Zona de Macio Calcrio Estremenho prximo da povoao de Fontes,
desenvolve-se ao longo de 39,5 Km, indo desaguar em Vieira de Leiria, fora do concelho de Leiria.
Os principais afluentes da margem esquerda so o ribeiro da Tbua/Escoura, ribeiro de Amor, rio
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
A sua localizao pelo territrio concelhio a seguinte:
Figura 9. Carta Hidrogrfica do Concelho de Leiria
Fonte: Atlas do Ambiente
O rio Lis nasce na Zona de Macio Calcrio Estremenho prximo da povoao de Fontes,
se ao longo de 39,5 Km, indo desaguar em Vieira de Leiria, fora do concelho de Leiria.
principais afluentes da margem esquerda so o ribeiro da Tbua/Escoura, ribeiro de Amor, rio
municpio de Leiria 23
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SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
O rio Lis nasce na Zona de Macio Calcrio Estremenho prximo da povoao de Fontes,
se ao longo de 39,5 Km, indo desaguar em Vieira de Leiria, fora do concelho de Leiria.
principais afluentes da margem esquerda so o ribeiro da Tbua/Escoura, ribeiro de Amor, rio
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
Lena e o rio Seco. O rio de Fora, a ribeira dos Milagres, a ribeira da Caranguejeira ou do Sirol e a
ribeira do Freixial so os principais afluentes da margem dir
A bacia hidrogrfica do rio Lis, junto Ponte dos Canios apresenta uma rea de cerca de 232 Km2.
Sob o especto hidrulico/hidrolgico pode
Sirol) cujas bacias hidrogrficas so de grandeza
diferenciadas.
O rio Lis antes da confluncia do Lena apresenta uma rea de bacia aproximada a 240 Km2,
comprimento de 30,6 Km, declive mdio de 0,015 e cerca de 83 ns de ligao.
Em termos de regime, o rio Lis e os seus afluentes comportam
mais precisamente mediterrnico, que registam forte variabilidade nos quantitativos anuais de
caudais.
As elevadas concentraes pluviomtricas tm um forte poder erosivo sobre as v
expostas e, juntamente com ocorrncia de pont
de grande quantidade de sedimentos grosseiros que cobriro os solos aluvionares de elevado valor
agrcola.
A eficincia erosiva das guas que esc
estiverem as vertentes constitudas por materiais que, alm de relativamente impermeveis so
facilmente arrastveis (caso das margas e areias).
O papel depurador exercido pelas guas pluviais sobre a ba
diretamente com a pluviosidade; a sua eficincia maior nos anos mais hmidos e, nos anos mais
secos, pode tornar-se extremamente insuficiente.
De igual modo, os efeitos poluentes de todo o tipo de dejetos so
pela falta de diluio e drenagem que o rio Lis evidencia.
Sob o ponto de vista geomorfolgico a bacia do Lis forma uma unidade hidrolgica com uma certa
uniformidade morfolgica em cerca de 2/3 se encontram abaixo da cota 200 m.
Os principais cursos de gua principal da bacia so o rio Lena, rio de Fora e ribeira do Rio Seco. Os
vales dos rios Lis e Lena que se orientam no sentido Sul
de plancies aluvionares. O vale do Lis apenas estre
para logo se alargar a jusante da confluncia do Lena, apresentando
aluvionar.
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
Lena e o rio Seco. O rio de Fora, a ribeira dos Milagres, a ribeira da Caranguejeira ou do Sirol e a
ribeira do Freixial so os principais afluentes da margem direita.
A bacia hidrogrfica do rio Lis, junto Ponte dos Canios apresenta uma rea de cerca de 232 Km2.
Sob o especto hidrulico/hidrolgico pode-se afirmar que afluem cidade de Leiria dois rios (Lis e
Sirol) cujas bacias hidrogrficas so de grandeza semelhante, embora com algumas caractersticas
O rio Lis antes da confluncia do Lena apresenta uma rea de bacia aproximada a 240 Km2,
comprimento de 30,6 Km, declive mdio de 0,015 e cerca de 83 ns de ligao.
Lis e os seus afluentes comportam-se como cursos de tipo torrencial, ou
mais precisamente mediterrnico, que registam forte variabilidade nos quantitativos anuais de
As elevadas concentraes pluviomtricas tm um forte poder erosivo sobre as v
expostas e, juntamente com ocorrncia de pontas de cheias bastante violentas
de grande quantidade de sedimentos grosseiros que cobriro os solos aluvionares de elevado valor
A eficincia erosiva das guas que escoam tanto maior quanto mais despidas de vegetao
estiverem as vertentes constitudas por materiais que, alm de relativamente impermeveis so
facilmente arrastveis (caso das margas e areias).
O papel depurador exercido pelas guas pluviais sobre a bacia irregular e sazonal, relacionando
diretamente com a pluviosidade; a sua eficincia maior nos anos mais hmidos e, nos anos mais
se extremamente insuficiente.
De igual modo, os efeitos poluentes de todo o tipo de dejetos so grandemente acentuados no Vero,
pela falta de diluio e drenagem que o rio Lis evidencia.
Sob o ponto de vista geomorfolgico a bacia do Lis forma uma unidade hidrolgica com uma certa
uniformidade morfolgica em cerca de 2/3 se encontram abaixo da cota 200 m.
Os principais cursos de gua principal da bacia so o rio Lena, rio de Fora e ribeira do Rio Seco. Os
vales dos rios Lis e Lena que se orientam no sentido Sul Norte, so vales planos e largos, prprios
de plancies aluvionares. O vale do Lis apenas estreita ao atravessar a estrutura diaprica de Leiria,
para logo se alargar a jusante da confluncia do Lena, apresentando-se a uma vasta plancie
municpio de Leiria 24
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SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
Lena e o rio Seco. O rio de Fora, a ribeira dos Milagres, a ribeira da Caranguejeira ou do Sirol e a
A bacia hidrogrfica do rio Lis, junto Ponte dos Canios apresenta uma rea de cerca de 232 Km2.
se afirmar que afluem cidade de Leiria dois rios (Lis e
semelhante, embora com algumas caractersticas
O rio Lis antes da confluncia do Lena apresenta uma rea de bacia aproximada a 240 Km2,
comprimento de 30,6 Km, declive mdio de 0,015 e cerca de 83 ns de ligao.
se como cursos de tipo torrencial, ou
mais precisamente mediterrnico, que registam forte variabilidade nos quantitativos anuais de
As elevadas concentraes pluviomtricas tm um forte poder erosivo sobre as vertentes mais
as de cheias bastante violentas levam ao transporte
de grande quantidade de sedimentos grosseiros que cobriro os solos aluvionares de elevado valor
oam tanto maior quanto mais despidas de vegetao
estiverem as vertentes constitudas por materiais que, alm de relativamente impermeveis so
cia irregular e sazonal, relacionando-se
diretamente com a pluviosidade; a sua eficincia maior nos anos mais hmidos e, nos anos mais
grandemente acentuados no Vero,
Sob o ponto de vista geomorfolgico a bacia do Lis forma uma unidade hidrolgica com uma certa
uniformidade morfolgica em cerca de 2/3 se encontram abaixo da cota 200 m.
Os principais cursos de gua principal da bacia so o rio Lena, rio de Fora e ribeira do Rio Seco. Os
Norte, so vales planos e largos, prprios
ita ao atravessar a estrutura diaprica de Leiria,
se a uma vasta plancie
-
lugar do plano, gesto do territrio e cultura
plano diretor municipal
Leiria II. CARATERIZAO
A bacia apresenta uma ocupao diferenciada em termos de tipologia de ocupao, enquanto em
cerca de 40% da rea Sul predominam os terrenos agrcolas de mosaico policultural, mas na rea
Norte apenas 25%.
4.3. HIDROMORFOLOGIA
A bacia hidrogrfica apresenta uma curva tpica de um estado de velhice, onde predominam
fenmenos de transporte e deposio de
Face ao comportamento que apresenta pode dividir
1. A zona localizada mais a jusante, da costa at s proximidades de Monte Redondo
Caracteriza-se por uma fraca densidade de drenagem e pelo fraco declive dos c
gua. Por este motivo o escoamento faz
bastante incompleta. Os materiais litolgicos so essencialmente areias dunares, areias e
cascalhos de origem marinha fortemente permeveis.
2. A zona central que cobre a maior parte do concelho desenvolve
margosos e margas. A densidade de drenagem elevada, decorrente da maior dificuldade
de infiltrao das guas, originando um escoamento mais facilitado de guas e de efluentes.
3. A zona a montante corresponde ao percurso no Macio Calcrio Estremenho que, custa da
sua extrema permeabilidade, possui uma drenagem essencialmente hipogeia atravs de
galerias dando origem, no seu rebordo, a abundantes surgncias de que as do Lis e Len
so exemplos a zona mais reduzida do concelho de Leiria.
cultura municpio de Leiria
TOMO V. Ambiente
ARATERIZAO SCIO TERRITORIAL: BASES PARA O DESENVOLVIMENTO S
A bacia apresenta uma ocupao diferenciada em termos de tipologia de ocupao, enquanto em
e 40% da rea Sul predominam os terrenos agrcolas de mosaico policultural, mas na rea
HIDROMORFOLOGIA
A bacia hidrogrfica apresenta uma curva tpica de um estado de velhice, onde predominam
fenmenos de transporte e deposio de sedimentos.
Face ao comportamento que apresenta pode dividir-se em trs zonas distintas:
A zona localizada mais a jusante, da costa at s proximidades de Monte Redondo
se por uma fraca densidade de drenagem e pelo fraco declive dos c
gua. Por este motivo o escoamento faz-se com uma certa dificuldade e a drenagem da rea
bastante incompleta. Os materiais litolgicos so essencialmente areias dunares, areias e
cascalhos de origem marinha fortemente permeveis.
que cobre a maior parte do concelho desenvolve-se sobre arenitos, calcrios
margosos e margas. A densidade de drenagem elevada, decorrente da maior dificuldade
de infiltrao das guas, originando um escoamento mais facilitado de guas e de efluentes.
A zona a montante corresponde ao percurso no Macio Calcrio Estremenho que, custa da
sua extrema permeabilidade, possui uma drenagem essencialmente hipogeia atravs de
galerias dando origem, no seu rebordo, a abundantes surgncias de que as do Lis e Len
so exemplos a zona mais reduzida do concelho de Leiria.
municpio de Leiria 25
Ambiente | VOLUME IX. Biofsico
SUSTENTVEL E PROPOSTAS DE PLANO
A bacia apresenta uma ocupao diferenciada em termos de tipologia de ocupao, enquanto em
e 40% da rea Sul predominam os terrenos agrcolas de mosaico policultural, mas na rea
A bacia hidrogrfica apresenta uma curva tpica de um estado de velhice, onde predominam
se em trs zonas distintas:
A zona localizada mais a jusante, da costa at s proximidades de Monte Redondo Amor.
se por uma fraca densidade de drenagem e pelo fraco declive dos cursos de
se com uma certa dificuldade e a drenagem da rea
bastante incompleta. Os materiais litolgicos so essencialmente areias dunares, areias e
se sobre arenitos, calcrios
margosos e margas. A densidade de drenagem elevada, decorrente da maior dificuldade
de infiltrao das guas, originando um escoamento mais facilitado de guas e de efluentes.
A zona a montante corresponde ao percurso no Macio Calcrio Estremenho que, custa da
sua extrema permeabilidade, po