brecht, bertolt - ascensão e queda da cidade de mahagonny

29

Upload: plynio-nava

Post on 17-Dec-2015

457 views

Category:

Documents


144 download

DESCRIPTION

teatro

TRANSCRIPT

  • Traduiio: Luis Antn io 1\brtinez Corra e '\Xl ()1fgan g Bader

    cidadee queda daMahagonny

    Ascensode

    Aufst ieg und Fall der Sr adr i\ l ah ago n n yOpe r

    Escrito em 1928/ 29Estria : 9. 3 . 19 30 em Lcipzig

  • Lenhadores

    Colaboradores: E. Hauptmann, C. Neher, K.\XTeiH

    PERSONAGENS:

    PAUL -

    HEINRICH

    ]AKOB -]OSEPH -LEOKADJ A BEGBICK

    MOISs TRINDADEWILL Y, o ProcuradorJENNYHOMENS E GAROTAS DE ?vL\HAGONNY

  • 1FUNDAAo DA CIDADE DE \AH AG O N >'; Y

    N uma regio deserta. !JCira u nt grandc ca mtnuir , emestado.\\;:'U.,LY, o P ROCU R :\ D O R - Ei!Ns ternos que toc ar

    frente !ZVl 0 ISS TRINDADE -~ r, mas o camiri ho pifo u .\v'n,LY, o P ROC:URA,DO R - en to a gen te no

    pra frente.

    Pausa.MOIS:S T R I N D1\DE - M as n s temos que toca r pra f re n t e!\,\ln, L Y 1 o PROCURADOR -- , mas pra f r-e n t e o deserto.Morsas TRINDADE - Bern, ento a ge nte n o pode t ocar p r:

    frente .

    Pausa.

    \VILLY, o PROCURADOR - Ent o . vamos ter que tocar prt r s.~10ISf:S TRI NDADE- Mas os esto at r s de ns! Eles co-

    n hecern a nossa cara .\V'lL L Y, o PROCURADO R - Bern~ a gente n o pode tocar

    p ra trs.

    ( )s dois sentam -se no est ribo e f u mam,j\ f OISS 'f RIN DADE - Mas na cos ta. l ern ci ma t em our o.\X1ILI.Y, o PROC UR ..\ DO R - f~ ) m as a cost a rnu iro comprida.Morsas TRINDADE - Bem , en t o a gente no pode ir pra l.\'{l ILLY) o P ROC U RA DO R - Mas Li em cima tem ou ro.NloISS T RINDADE- , lTl

  • ot, show tIS rhe way to the next Iit tlc dollar lOh, don''t askwhv l o., don't ask why 'For we must find the next little dollar,For -fwe don 't find the next little dollar,I telI you we must dielOh,moon ofAhhania,\Ve now must say good-bye.\"Xl e've losr our good old mamrna,And rnust have dollars,Oh, )'01.1 knowwhy.

    ;'\ 0...aroias saeUI co 111 as malas.).'1", i~

    A DA DE UMACHEGA AS GRANDES CIDADESUrnaprojeonu.Jstraa urna metropole eumat1"tultido de homens.HOMENS .- Nossas cidades esto sobre

    O vazio dentro e a no ar.Ainda estamos das nossas meras.Ns passamos depressa, e elas, devagar.

    W'"iUJ, o Procurador, e Trindade com car-tazes.

    ~lILLY, o PROCURADOR ._- Longe da agitao do rnuride . , ,MOIss T'RINDADE -- " .oridc as grandes estradas no pas-

    san1 ...WrLLY, o PROCURADOR -- .. , fica~'lahagonny, a cidade-

    ouro.

    10ISs ~rRINDAnE - L, ontem mesmo, pergu nra varn porvocs.

    WILLY, O PROCURADOR - Hoje em dia as grandes mctrpo-les esto cheias de gente que detesta viver nelas. estagente que vai para Mahagonny , a cidade-ouro.

    3E,MPOUCAS SEMANAS SURGE UMA C1D:\.DE.APARECE}.! OS PRIMEIROS TUBAR{)ES

    Entram ]enny e seis garotas trazendo grandes tnatas.Elassentam em cima das snalas e cantam o I'fAlabalna Song":

    Oh, show us che way to the next whiskv bar! .Oh, don'taskwhy! Oh, don't ask why! .For we rnust find the next whiskv barFor if we don'r find the next whi;kv b~rI rell youwe must die r /'Oh,moon of Alabarna,We now must say good-bye,\Ve've lost our good old rnarnma.And must nave whisky, 'Oh, you know whv!Oh, show us rhe way to the next pretty boy !Oh, don'r ask why! Oh, dorr't ask whvlFor we rnust find the next prerty boy;For if we don'r find the next pretty boy,I rell you we rnust die!oi, rnoon of Alabarna,

    \~re now must say good-bye,W"e've lost our good old rnamrna,Andmust have boys,Oh, you know why.

    2

    II bandeira vermelha de h'fabagcJflJl)ponta de uma longa vara de pescar.\VILLY E Morsas - S existe esta1\lahagonoy

    Porque o mundo vai muito 1113.1-No h mais sossego,No h mais harmonia,Tudo t uma porcaria,E no h nada ern que se segurar.

    114

  • \ IOISS TRINDADE - Bebid as J. preos m dicos.\\?'H,LY , O PROC U RADOR -- A cidade de vocs [ 12 11'1

    demais,S agitao, descntend irnen ro ,E n o h na d a C01 q ue se seg u rar.

    !YI0ISS T RINDA DE - Porque t ud o u rna pore a r i .i.\'\/I 1..L1' E l\{OISS - Mas q u ando vocs se sen t a re m

    Conosco em Mahagonn y,Vocs tam b m vo fUnl

  • JAKOB - No se sabe pra onde ir.HEINRICH - Quem se pode xingar!JOSEPH - E pra q e '. de h

    .. . li n1 se eve trrar o ar). u !p, . r. ALI. - E essa a desvantagem,

    Quando se chega em terra estranha.A senhora Lcokadja Begbict: chega co mBEGBICK- Oh , cavalheiros!

    Sejam bem-vindos!C onsulta a lista.Este no o senhor P aul Ac kerrnann?O que bom de faca?O senhor antes de deitarToma gin com pimenta!

    PAUL - ~fuito prazer!EEGBICK - Viva Begbick.

    C;ump rime JIf am-sr,~ para su~ c.hegada, sen hor Jakob Schrn id r,Eu mandei limpar o caminho.

    ]AKOB - Obrigado.BEGBICK - E o senhor, senhor 1v1erg?PAUL apresenta-o - Heinrich Merg.BEGBICK - E o senhor, senhor joseph Lettner?PAUL, d o m esmo modo - ]oe, Lobo do Alasca!BEGBICK - E para demonstr-armo-

    -> nosso apreo,Vamos reduzir nosso preo.

    lvfodifca os preos da lista.HEINRICH E JOE - !\.-'futo obrigado.

    CU!11 primentam-se,BFGBICK - V- .

    - h _ a~ querer, antes de mais nada. meninas fresqui-o as, OJO e?

    r rs

    retra tos de garo t as t' os coloca en j ilci-

    Morss TRINDADE - Meus sen ho res, cada homem traz emseu corao a im agem da rnulher amada. Mas o que umacha exuberante , o ou tro acha magro. O q ue que osenhor me diz d a curva deste quadril, hei n , seu j oe ?

    )/1](0:8 - Pra m im estaria bom,JOE - Eu h avia pensado numa coi sa ma is moren a,""I:.D1".('" - E o senhor, senhorrvlerg?

    - N o se preocupe comigo.BEGBICK - E o senh or, sen hor Ackerrnann?.P AU L - N o , s olha r n o m e diz nada. Preci so apalpar

    Pra saber se amor de verdade.Al, beldades de Mahagonny !Ns ternos dinheiro, e vocs, o que trn?

    ]AKOB, HEINRICH E JOE - Sete anos de Alasca,Fez frio , deu dinheiro!Al, beldades de Mahagonny ,Se for legal, din h eiro vivo pra vocs!

    ]ENNYE AS SE IS GAROTAS - B 0111 d ia, homen s do Alas ca!L estava fr io? Cad o dinheiro?

    PAUL - Bom dia, beldades delv1ahagonny!JENNY E AS SEIS GAROTAS - Ns somos as garotas de Maha-

    gonny, s pagar que vamos botar pra quebrar!

    BEGBICKrnoslrando [ennv - Esta a mulher da sua vi el a,senhor Jakob Schmidt.Se as curvas dela no so bem-feitas,Os seus cinqenta dlares no passam de ferro-velho.

    JAKOB - Trinta dlares!BEGBICK dando de ombros para [en n.y - Tr inta dlares!JENNY - Ah , pense bem, seu Jakob Schrnidt.

    Ah, pense bem, o que se pode cornprar C0l11 trinta d-lares!

    114

  • S dez pa res de rneias c nada m a is.E u sou d e Ha van a ,Minha me er a bran ca.Ela sempre me di zi a :"No se vend a, m eu amor.S por uns d lares corn o eu fazia,Ve ja s COIT10 acabei, me u bern !'Ah, pense bem, seu J akob Se hrn id r !

    JAKOB - Ento v in te dlares .B E GBI CK - Trin t a , ITl e U se n hor , trin ta !J AKOB - Deieito nenhurn!P A U L -- Talvez e u f iq u e COi n ela . A ../ ('nu .',> ': (~ ..,

    _ .A) 1110 enome?

    JENNY .- J enny Sm it h, de ()kb honla,C hegu ei aqu i h nove sem anas.E u m orava nas grandes cidades.Tudo o que m e pedem, eu fao.E u j conheo todos os Pedros e P aulos do ..A. b sc a ,Ti verarn urn a v id a p ior do que a d os m or tos, .M as f ca rarn pod res de rico, podres de r ico.E ch egam, os casacos cheios de dinheiro,Enl trens especiais, e vrn : ~lahagonny .Ah, Pau l, meu Paul queri do,O s cavalheiros s olham as minhas pernas.Minhas pernas so s para voc, Paul.Ai , Paul, sente no m eu col o..Ai, Paul, eu nunca arriei .Ai, bebe no meu co po, Paul !

    PAUL - Est bem, fic o com voc.J ENNY - lt assim que se f ala . Paul!T odos se jJyejJar1ll11 para ir para l\tfa )('lgollny, quando u m. g ru-po de hom ens com malas t.em. na dire o con t rria. .fo fo: --- Que gente essa ?120

    , / > - 11. ) n... ',1 \' 1(..i 'j "1PESSO AS C O \-t M AL AS passam t/ J rl ,' Sid ' S - - " . ,part iu ?Graas a D eus ainela est aqu i!

    pessoas com malas cor re /H [ui ra o cais.BEC:8I CK gritando atr s delas - Imbec is! Bestas ~1 uad rad ;~ ,; !

    Est o co r rendo pa r a o na via! CCHn os bol sos ai nda cheiosde d inheiro! Raa d e gen t e - toa! G en t e sem hu mor!

    -- estranho eles est arcrn indo em b()CLOnde se est bem, a gente.Al glllna coisa n o m e c he ir a bem .

    BEGBI CK-' Ah ! i\:las os sen ho r es, cavai heiros,Venh am comigo para Ma hagonny.Sou at capazDe aba ixar ai nda mais o preo do whisky ,

    Cotoca em cinza da segunda li ma terceira lista de jn ros aindamais baixos.JOE - E ssa t o badaladal\:1ahagonny

    Est urn pouco barata pra meu gosto.HEINRI C H '- 'eu acho tudo mui to caro.JAKOB - E voc, Paul , v oc que l bo m?P AUL - Onde a gente est , a que bom.]ENNY - Ah, Paul, vem se n t a r no 01CU colo .As SEIS G AROTA S - Ah! P au l, ve111 sentar n o meu colo,]Ei'NY E A S S E IS G A ROTAS - A i, Paul , eu n un c a a m ei.

    ",-,\i , bebe no meu copo , Paul!TENN Y, AS SE IS GAROTAS , B E GB ICK, PAU L ) H EI NRIC II , J-\KO B E JO E - Aqu i j esto os Ped ros e Pa u los do A L 1"lC L]ENNY E AS SE IS GA ROTA S - Tiveram urna vi da pior do q ue

    a dos morros.PAUL, H EINRICH , jAKOB E JO F - 0,'1a5 fic a ram podres de r i-

    co , pod res de r ico.

    12 1

    .......... -.r~'t:: _~':$!

  • ._---------------------~.,,'.,;.~

    'flUNDADE -- \ViHy etvloiss! \ViUy c . '> Tem mais gente ainda indo embora! JvIram.. ' :..o porto. Eu OSV1!

    ny o PROCURADOR - E o que que podia prender essaL , ;\.1",'a dzia (1,"> botecos e um porre 51-gente aquL lyl . ~\ ...l.. .lncio .. "

    S:STRINOADE-..- E que. rua de h011:en5! f:-,les um~ixe e.fic~ln1 felizes! Furnarn em t ren tc a casa e do-sepor satisfeitos.., .,.

    131Cl\.., \-VrfLLY E i\lOISES - Ah! I~.st'l~v1ahagonnyNo foi UH1 bom negcio!

    '.K'P:{iDJi........" - I-Icrje a dose de whisk y custa dlares.Amanh. na ccrt a. vai

    oito.T 'f'" -1 .subir nunca mais!. RINDAOE- .'" 11; o J

    \VfLLY E lVI0ISf:'S - Ah! Esta;\lahagonnybo . ,No foi um : In negOCIO;

    - J no sei mais o que fazer. odo mepede algunla coisa e j no tenho n1ais.~adapara .que que eu posso dar pra que rrquem aqui c 111eajuden1 a viver?

    RfiGB,Cl(, \\111-1 .Y E tvl0ISI~S .- Ah! Esta~lahagonnyNo foi um bOIl1 negcio!

    fi1EIGBICK - Eu tambm urna vez fiquei encostada nurn muroCom um homemE ns trocamos palavrasE falamos de nrnor.Mas o dinheiroacsbooE com ele o teso.

    E Morss - Dinheiro d teso.Dinheiro d teso.

    - H dezenove anos comeou minha rruserra (~aluta pela vida me esvaz iou. Este era o n1CU ltin10, gran,deprojeto:1\'lahagonny, a cidade-arapuca. ?vlasmngueo1caiu na arapuca. ,

    6

    JEN NY .E AS SEIS GAROfA5 - E chegam, os casacosdinheiro,Nos trens especiais e vrn: Mahagon nv.

    \/do todos iiara iVfabagolln).

    INICIAAO

    ?vfajh1 da cidade de lv!al.1tJgonlxy. Paul [cnnvJENNY _. Eu aprendi que, quando eu conheo

    Devo perguntar do que que eleCorno que o senhor D1e prefere?

    PAtJL-- Assim corno a senhora . Se rue charnasseeu ia pensar que estava te agradando.

    - Diga, Paul, corno voc quer os meusfrente ou pra trs?

    PAUL ._. Depende da ocasio, de acordo com a posio.JE:NNY - E quanto roupa de baixovmeu bem, de

    ou sem calcinha, como voc rue quer?PAUL -- Sem calcinha.JENNY- Voc manda, Paul.PAUL--' E os seus desejos?JENNY -- Talvez seja cedo pra se falar nisso.

    7

    TODAS AS GRANDES EMPRESAS PASSAM

    L/ma projeo mostra a estatstica dos crimes e dado dinheiro em AfabagoJlJl). Sete dijerentes listas depreIVO in ierior do Hotel do Home m Rico esto sentados Wilo Procurador, e l\'foiss Trindade. Begbick. entramente. com o rosto pintado de branco.

  • B EGUIC K , \\? IL L. Y E :;\'l O IS S - A h! EstaNo fc)! u m bom n eg cio!

    B EGB IC K - En t o v amos volta r p r a t r sE at r avessar de no vo as m il cidad esE reconrar d e novo os dezenove anos .Arrurnem as malas !Vamos volta r !

    \VILLY, o PROC UR1\DOR - isso mesmo, v i v a Begbicmesmo, vi va Beg bi c k I L t od o Inu ndo est te esdo! L no jornal , er!l I/OZ alta: "Chcga ra rn essa rnem Pensacola m ui t os policiais procura de urna mconhecida po r L eokad ja Begbick. R evistaram todcasas e depo is seg uir am viagem . , , !

    B E GBI CK - Agora n ad a nlJ1S n os salv a r !\ V ILLY E 1\rl o ISS - Pois , VV3 Begbick ,

    O crime n o com pens a,E quem se entrega ao v ic ioNo morre de doena.

    BEGBICK - Ah ! Se a gente t ivesse d in heiro!Se pelo menos a gente t ivesse fe ito di nheiroCom est a c id ad e-arap uca, q ue no tem isc a,At a po lc ia ser ia bem -v inda!Mas hoje no c he gou gente nova?E COlTI cara d e quem tem. dinheiro.Talvez eles n os dem o dinheiro.

    8

    TODOS OS QUE RE AL \LENTE ESPERAM ALG U:-' lA COISA FICADECEPCIO NADOS "

    Cais de Afah,zgoJ1ny. A goral/cm do lado da cidade - can t eriorm enlc as j>CSSOtl S com as malas - Paul, que osamigos procuram deter.JA KO R - Paul, por que que voc est fugindo?

    124

    _ O que q ue m e segu ra aqui?NRJCI'I - E por que que voc est CCHn essa c a ra ?

    tL_Porque cu vi urn ~arta L .. Onde est ava escrit o " E proibido . . ,.

    ~ _ Mas n o tem g in? O w h isky n o ba rato?tn. - Bara ( O d emais!c; N lt l C H - E a c al m a? E a harmonia ?tJL - Calma demais!

    OH - Se voc quiser COlt1Cr uni peix e S ir no rio pe scar.

    _ Isto no rne f az felz._ A gen te furna.

    AUL - A gen t e f urn a .EINRICH - - A ' gen te do rm e u m pouqu in ho .

    - .i\. gente d orm e.- A gente nad a.

    i-mitando-o .- A gente pega unia ba n an a !- A gente olha p ra gu a!

    s faz dar de ombros.- i\ gente esq u ece.

    - - Mas falta alguma coisa!.: 1 ... ' ... ...., .... HEINRICH E JOE - Mara vilhosa a cheg ad a da noit e.

    E bela a conversa dos homens entre 51.- -- Mas falta alguma coisa!

    J1'U'''''"",;,>, HEINRICH E JOE - Bel a e a paz e o sossego,E ditosa a harmonia.

    - Mas falta alguma coisa!I-IE1NRICH E JOE - Maravi lhosa a v id a simp les,

    E no h nada corno a grandiosidade da na t u reza .PAUL - Mas falta alguma coisa 1

    Eu acho que vou comer o meu chapu ,Eu acho que assim a fome vai ceder.

    125

    '----------------------------~. ~

  • E por que no se p ode comer U I11 chapeuSe n o h nada de m elhor para faz er?

    Vocs aprenderam o i\ BC do coquetelE a lua se cansaram de olhar.Agora o bar de 1vfa ndd ay v ai fec har,E por aqui nada aconteceu.E i, rapazes, nada mesmo aconteceu !

    Eu acho que eu devia fugir para a G ergia,Eu acho que l uma cidade deve haver.Por que no :se pode ir para a GergiaSe no h nada de melhor para f azer?

    Vocs aprenderam o A BC do coq ue telE a lua se cansaram de olhar.A gora o ba r de M andelay vai f ec ha r ,E p or aqui nada acon tece u.Ei, rapazes, nad a m esmo aconteceu !

    J AKOB, HEINRICH E J O E - Paul, n o v se esquentar.Isto aqui o bar delvfandel ay !

    ]OE - Paul quer comer o seu chapu!HEI NRTCH - Po r que voc quer comer o seu c hapu ?JOE , ]AKB E HEINRICH - Voc enlouquece u, Paul!JAKOH - 1vfasisso no se faz, Paul!JAKOS, HE!NRICHE JOE - Isso j dem ais !

    Voc no sabe o que faz!

    Os tr s gritandoN s vamos quebrar 05 seus den tes,Voc vai aprender a ser gente!

    PA UL tranqilamente - Que nada! 'N o t enho von tadeser gente.

    J OE - Pronto, agora que voc j desabafou, tornavolta dire itinho com a gente para ?vfahagonn y.

    Lel 'am-no de uol ta para ti cidade.116

    do F:lolel do H omcm R ico, debaixo de u.m c!~~ia,m ~, te (ia sentados os homens de Mabagollll) , balan,.aIlJo.:~est d t: as [uman do e bebendo, entre eles 0 .\ /WS5(j.S quaas c~ en O~l'V l'm m sica e contt'lntJ/atn , sonhadores,. "?""mI1~,'ca que passa 120 cu, da esquerda para a dzr,,; tla ,

    r sen ti do contrrio etc. Em. 'uol ta ~ cartazes: P (~,rl111 l ei . ,," r~ 'Jo. r - ., tal' tm. barulhoC011servem as C; eIra.), I v a O ... , ,

    yf l l i 1/ t t:J'fI ' canes indece11tes":__ Longe no Alasca , na floresta cerrad a,

    Com os meus trs cam a rad as na n~ve gelad a,Fu i lenhador, levava t ror~co~ p n? no,Com i ca rn e cru a e junte i dinheiro,Sete anos de sta vid a, e aqui ns chegamos!

    Set e inve r nos, n um casebre beira do rio,Nosso punhal deixou nossas pragas ~ravadas na mesa.A ente d iscuti a p ra saber p r a on~e la , . ' .Pa~1 onde a gente ia no dia q ue t ivessc dinhei ro.E eu agentei t udoPra poder cheg ar aqui.

    Chegou o dia, te rn os dinheiro, . ...,Entre todas as cidades escolhem os M ahugon ny .E ns pegamos a tr ilha mais curta ,Sem demorar. > E o que foi que ericon t rarnos?No h nada piorE nada mais toloD . te Iugar !o que VIr para es

    Lei/anta-se b ruscamente,E o que que vo cs est o pen sando? Comigo isso n ao

    p\Jega~ b a c orra errn da! I) li m firo. Mos t ra aoces ateran1 n: l: ' ... . ' kcara, su a porca Madame-ri o-podc! Eu sou Paul Ac er-rnann do A lasca , e isto aq ui no m e ag ra d a!

    127

  • 129

    esses

    5en

  • _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ~;.::, . ~~"ll"I

    1 - ,, .> .i

    .'.1 et c,

    ...- Coragem . i f -

    (i nd o ?Po r q ue voee es ta_ V oe e vendo: G Inundo assim.

    C aln1J e h.rrrnoui :i, isso n o exi st e,1;1a5 f u ra c cs, 1550 1 sim , exis t e.E, se n o f or \) ba sta nrc, h t ufes.() hornem J SS1n l rne5111 0:E le p rec isa dest rui r tudo,Para qu e se p rec isa de LU11 ! uracl() ?() q 1..1C :l f ria de um ru l o

    I 1 1 1 .J ) \".1I I Cr se di V\,. r t i r ;.'C On l p JL1 C ~1 :1 0 torne m q u : r U I.

    t\ lA HAcO N N '( fora de CCJ 1(!5 HO~IEN S DE -mo, no esmore a,Mesmo q ue a lu z do d ia escu re a.Manten ha a f no corao.De que ser vem ge nlidos e lamen tosPra quem luta cont ra o f u rac o!

    t. 1 ; \ " f rist, - . 1110 0 nN Y fnl 1/ 0 7. ih , ... >1 " . lN We now mu vt $.l ) guud-by t:J

    \"\!e've [o st our good c Id nn I1111Ll.And rnusr have whi sk y ,

    Oh~ vou k n ow whv .os - A onde quer qu e voc vaAI\. v '

    . ' N o adia n ta. ,Onde que r que voce est ej aVoc no escapa . melhor f icar qu ie t oE esp e rarO f im .

    i \ o (t CUTO re tiet e: ~ ' () ra ,:< e ! ; / .)j AKO B - F iq ue q u ie ro, P au l!Jo L. .....- Va i f a1

  • 132

    f-I E tN RI C i-f -- Se nta, ru nl

  • QUJ n d c} houver uni pen samen t oQ ue n.i o co nhec es,Pensa o pcn sarnenro .Se d e cust a r grana o u ex rgrr tua c asa __P ensa -o! Pensa -o!Ist o p errni t ido !

    No interesse da ordem ,Em benefcio do E srndo,Para o futuro da hurnarudadc.Pelo teu prprio confo rtoTudo perm it ido !

    T'odos se le i-a n t aram t iraram os cha/J/t s _ta -se jmra eles c recebe as jelicitae;\'.

    O s f IO;\ tE~ s DE .\:f AH A c o ;,\.r N Y fo ra de cena _,_f n o c ora o !D e que servem gen1id ose lamen tosPara q uem Ju ta c o n t r a o furacc} ?

    BEGB ICK cham a Paul co m u rn sin al (' o te ia a li 111- cantoVoc e n t o acha q ue e u fiz, m a l em pro ib ir algumcoisas? .

    PAUL - - Acho. P orque cu q ue so u ~d eg re prefiro qu ebrar suatabuletas e suas leis c pr abaixo seus rnur os.Asslrn comof az o furac o , eu t a m bm fa 'o. p~lgO . Aq u i est .

    B E(;5ICK a todos - Enl breve deve v ir o tu f o,Estej all1 von tade.Cem! o ir romper d o f U fac o ,J-L p lena 1iberd ad e.

    PA UL, J :\KOB,l- J EI~RICH E ,r OL - S qu ando so pra o furac o 'Vi 've-se p len a a vida.E corno ib vez es vem u t uto.A Jc i se ja :l bo1ida .Cada d iaDesafiaN ossa livre lida.

    I .\ l OISt 'S I ' ri ll iaJ c en tra m muito ag i-Procu rado r , 1) ', Oj . "1 ' N.. ' 1.);\D 1- - - P en est aLY', o PRO CURADO R , F Lv OlSF S

    ' d 1destrUI a . ,. " I'p ensacoLt esta desr r u Id a : ,E o t u f o seg ue seu c am inhoEm di reo a f-..lahagonny ~

    l t ri t" P cn sac o!a ~GBICK exc ama nu 11: ante -< Pensaca la !

    Os drasi ~ est o nl 0 r tos~,E s o destruidos o j us t o 1.: () pe c .id o r 'Todos ter o q ue rnor rcr. _

    F 1)') 1' ;55 0 '-' ue eu lh es o rdeno :AUL - .' , t \' -. . - - . '-1 '1 .' ., . ; . r " ' 1'1; 1(\ !

    'E . - I t " t ac' 1' 11" t LIL10 O u Ul t:. f..'. ,) 1 , tt . , .< st a no ~ 1. "; ' ,... . . ' 1 t~ , .. ' ' . !

    Q. . f" o f u rac o c he aar .el e j. ~.l. z . :h'> l .l.l Lu an c {) . . .' " .. b ' " . , IPortanto cantem , pois proibido c a nt ar;

    , rs ruHOlYLE N S DI:, ;\L\JI AGCLN N v m ult o\

    ' .!A c a ln l en l -SC! I culrncrn-xe :'J' I" l" - " 'l n tcrn conosc o,c 0:',1 JI:: N N Y E ~ O I:. _ .. .',n ..ao '-, . L

    Can tem conosc o t udo (J que aleg re .Por se r proibid o.Can tcrn conosco !

    Paul sobe no m li 1'0 ._ . Q uem f az su a can a) se d e.iea,

    P ois ningum vive s de I11erCe ~E, se algu m s~l i pisado n a v id a.No sou eu, esse algurn voc !

    TODOS - Q uenl faz su a Cln1J , se c! eica ,P ois n ing urn v ive s d e mercc :E) S :t!g u rn sa i p isado na vi da,N;lC) sou c u , esse .l !g u rn voc~

    I 1 - I s st 1(': u n: -m uhtir\ IU 7 " s \ (' aj}t:!'(lm. Nus tct : ao t u n, o ~:'~m ~ t,;U; f lcc /;a flnl1 nosa quc se d/ri ,!!. r' jUira i\fabagou nv,indc li 11do o t r a je f () ti() f li rac o .

    , ., ' - : ' ) ',':; f .' ) ',',\ m n rc ta 'C O RO r./O lony: _...... C oragem. l r rn ao , < "

    ' IIII!!JZ!'~

  • Con.o, GA RO T l \.S E }f O M E N S - ( ) j-I S',"I u ",:- . '.1.., .. . . 1. ' . - 1 . .. v ~.l O rn l ' < U .... lir a,E a m orre volto u p a ra as igu as.()h ! Solu o n1i1 ag rosa ! x.,

    HA

    c Cti Jl ! aJJ! :

    RO -- V CITl primeiro a b ar r igJE em seg u ndo vem ama r .

    , I Ern rcn::eHove rn a nr ig a ,E beber, em iquar ro lugar !Fique bem compreendido :Aqu i perrnit ido l

    homens se bc] cena m a tonta racont ecimcntos. N as telas do fund o aparece, t' J1I

    , I ,,~ (_.,(, . , '\'1l'"'}) rs ,\ 1 " I ( ' I' , . ,, ' \ ( f I -Cf p a , (l l/ n l ' .J,.J i. '. .~~ '" / L ,gUfl,) ,) ) !, . ( t t cada um n unt rnesa, () Jlde lhi niui ta carne , Entre cln.

    1\1 O centro da cena, Iahob) agora ~:1J(nnado () tf morto. f I ' 10' " 11' . Aof o-me" -; est sen! aao JlU !JM mesa (' co nu ,H .

    os dois msicos.O IviORTO DE FO.\.tE - J comi qu atro bo is,

    E eu q ue ro co me r m ais u ns dois!Isto s no d para eu m e encher ,Eu queria m e com er.

    .E J t\KOB - l rrn o , se p ar a o seu be m.Irm o , n u n c a d eixe pa r a . I

    H O lvlENS - Seu Schrnidt , engorde m ais,C oma mais, corria 111 t' .... , _ l( r ac a () tU! JJli' J! ;' a,

    dirc o d e Afahag{jJ/.n v, i '() m li l ' i'" r) / , ~;' ,'1>L .. cr o' , " . , , ' " ,._ . ' : ' . . ' " ' : , ' , : '. " . \ ' t ,1 C".it:.hl.;') t l !in ! estao coriadas, j l' .UuO mortos , 'U' jJ" JI." ,.'Z "

    ' .. , ... ~" . '\{~ l. O a .

    T odos aconlpanbanl ti flecha com 0' oibos ,'I' i crrori : . ,{' ') " V ..:;, ... .. -. '. ' ~ - . -.,. . " ..... t - J~' \..o- 1 .J 1 .:...,. U. ~ . f ., ,.

    INstan t e antes atin g ir ,a.~ 's' -l~ ' I " , I .1.

  • ()S HO .\E ~ S - Ve jarn ' Schrnidr es r mor t o ~V ejam :l su a e x presso!V e jam corno ele est feliz !Vejam como de est insaci vel!Pois d e se crnpantu rro u ,Poi s ele n o parou de co m e r,U 111 homem sem temor l

    O s hom ens recol oca m os cba pc us,()S H O M E.NS passando jJeto prosc nio -- E ern segundo

    arri ar !

    14

    Nus telas do fu ndo, f-se em lei ras cnon nes: ~ tA i\f i1.R" . N'est rad o est mon fado 11 m quart o sim ples. Begbic]: estiada 110 meio do q u.art0 , com uma mulher sua esq uerU JJl homem SUa direita . E mbaixo do est rado os honu nsNf abag()}lny [a zcm fila . IV! sica ao f li ndo.BEGB ICK para o bomem ti sua di reita

    meu bem!Lava as m os com c ui d ado!Va i devag a r!E diz qualquer coisa pra el a !

    ()S HOMENS SC111 leuan tar a cabea - C osp e o c h icl ete, mbem! .

    Lava as rn os c orri c ui dado!Vai devagar!E diz qualquer co isa pra d a!

    (J quarto se escurece aos pou cos.Vai, vai depressa!Cantem a cano d e Mandelav lO

  • 141

    .,

    L..l.l 3

    irm .

    sangue t

    morri.

    tostoa. nosso irrno.

    lI01\ENS -murro,

    Mais no ;1St uroPode apostarEn1 o

    LLY, o URi\I)()f{J _. j j ~ss T nncucc '!Meu filho, seDiabo. isso n o c lura, c crrme JEle vai te rna ta r '_ Por enquantoE todo oAposto CfD 1111n1 paraE peo a todos que meE desde criana me enaltecemQue Cm 1'n1n1!Paul, I:U conto comQue nalvhis no astutoPode apostarEru mim,

    ioe aproxima-siHEINRICII - c jrm cara por rera ,

    Mas, peru) ai careta,Eu fiquei meio cabreiro.No vou apostar mais meu dinheiro.

    [oe se aproxima de Paul.PAUL ,- Joe, sempre fui teu amigo,

    E no vou deixar de ser na hera do perigo,Por isso q ue cu aqui venhoApostar em voc tudo o que tenho.

    JOE - Paul, tua dedicaoMe traz de volta o Alasca ao corao,Os sete invernos, o grande t no,Ns dois cortando rvores beira do rio.

    amparo.

    rno .

    an

    quantot:i o-sornen te.

    o amor aos amantes

    vem a

    e por grarnzo etc rname n ce.pulsos pais, seru

    N5 - Vem primeiro a barrigaE CTn vem 3r113r,

    E beber. em quarto lugar!(Jue fique bemAqui tudo perrnit(Quem no tem grana perdido!

    Df)JS -

    l)/\,C'L '-Por

    -Ao ardente. ou lua fAbra arn-se, tcrnamente.PAUL~- r'ugind()?

    N"f -'-

    PAUL'~"- De quem?NNY ._-~- De

    15

    t.olia m .1 cena onde. diante li ma tela de fun-ilo,se f apalalTa "l.U'TAR", instalado um rj!1:~ue de,Ar) lado, sobre u m estradi, toca uma ba nda msica.

    JOE p nu mu cadcinl- Ei, n1CUS senhores, ns organizamosU m a luta de boxe que terrninari em K.().V ~10 se encontrar?\lo!ss Trindade e eu, o Lobo-do-Absca-Joe.

  • P AU L ---- J oe. eu juro que queria apostarA inda m ais se p u de sse pagar.Os sel e in vernos, o g ra nde fr io,Ns dois cortando rvores na beira do r io.Pa ra mim voc o Alasc a in teiro.

    JOE - Voc n o vai perder o teu d inheiro.Eu preferia rnorrer. meu corn pa n hei ro .

    () ringu e fi cou pro n to , Entra AJoisc:s T rin dade.Os HO.~!ENS - Viva, v iva, viva, l\/loss Trindade!

    V ~unosl\loiss! Porrada nele!VOZ DE :.HJLHER - Isto e um crime !lVlo ISsTRINDADE -- Sin to rnui ro 'O s H O !vI ENS - S precisa d ar u rn golpe !.:'\,RBrrRo apresentando os dois lutadores .- ivloiss

    d u ze n t as librasVersus joe, o Lobo d o A lasc a, 170!

    U M HO .\fEM gri t au do - N o vale!

    ltimos prebaratiuo: pura (j combate.PAUL de baxopara cinza - Al, J oe!JOE saudando para baixo - 1\1, Paul!PAU L - V se no engole os dentes.JOE - Eu no sou trouxa.

    C omea li luta.OS HO!\JENS falando alternadamente - V JJ1l0slN o

    Burrice! Est apanhando!Cuidado! No caia! Golpe ba ixo! Solta!Boa! No faz mal! O lbio aberto!Vamos! Pega ele, joe! Benl feito! Est perdido!~foss e [oe lutam com bassadam en tr,

    Van105, Moiss!Vai logo com isso!Quebra a cara dele!F az dele uma lingia!

    !42

    ctll.

    1\:6IRO - () ho m em es t a m orto.

    rgalhada grande c dcntorada. A m ul tidu 51' d is tnrsa .S :f-{O.MEN5 saindo - K. C). K. ( ). Ele no da va pa ra IS$O.RBITRO - Ven ced o r ; Mois s Tr ind.id c ~OISS TRINDADE .- Si n to m uito .

    par Paul. Esto no rutg uc - Bern que e u tedisse. Agora ele est K.().

    em HJZ baisa ..- Al, j oe.};Ol1UJt S bassam jJi'lo jJ1'oschlo

    Vem primeiro a ba rrigaE em seg u n do vern arn a r ,Em terceiro vem a briga,E beber, em quarto lugar !Que fique bern corn p rec n di do:Aqui tudo permi rido '

    homens estdo de 1l0l'O em cena. tIS ta buletas i undouBEBEB..". ()s homens sen iam- se, jJem os ps ('n; cim.a

    das mesas e bebem, Nu primeiro plan o, Paul , I C;IIl} c H ein -ricb ioga m bilbar ,PAUL - Meus amigos, eu os convido

    A acabar com o que s r io.Ontem Joe estava vivo,Hoje est no necrotrio.Viva Begbick : sirva uma rodada!

    OS HOMENS - Boa, Paul! Por que no? Apoiado!Em Mahagonny eram precisosCinco dlares por dia,

    14 3

  • ve nto

    de

    to de barco pa ra o A Iasca .

    an t esfeen1 a

    Esta noite mesmo,Alto:

    , . l ... "'I' .'I ) ,A te r ra fir rncest .N o 53 de pe n o mi m. ricEu vou vo1t a r pa ra o Alasc a ,Est a cid ade cst.i fedendo.

    n egroO c u todo se cob r e !

    . ! I tade /1 .". soJ)a/!~ I() C uiva rui o.O s honuJ1 s i nutant a c'miJcs (.JC (, .~ L) IJ E N N Y E PAl:L uiua /li!o - A hor.i n .io para r ir ~

    A n oite est feia . O mar est se agi Ll n do.() b ' /\ noite de breu .arco Ioga. _J.. V'E d . J

  • 14

    a tua

    vucc ?

    qu e n ao r,- .:: .

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ~~~, ~T~

    m ex Ct:'o tie TIeiu ricb e ] en n .y~ iodo s se af astara m .para H ein ricb {' 1{, l ! li?' - Vocs n.o POdCI11 t i d .-h)

    S U )C()? Fi fi 11rieb se ataS! ~1 sem .li z cr nada. F \,O C (>,

    " 1 ., 1 .le 11..~' It-..)\, r.... - P ' l U I \'oc e semp re nos Ot;\. (, I:.: -Oi\Jl:.N ~ ,. .. , . , . ', .

    ":8 n s bebenll)S J tua s:: d c .1 b"I') er P co m er .Voc sen1p re nos ( e ,eoe "-

    Comida c bebilb voee sem p re n,)s..... .1.(.. 1.' _ - 1\ f"OCl T) a ~ue , meu bern !' 8 . ! 'I.. . " 0' t ,.... ,/ Vi va Ik v b lc k q ue coisa en gra ad a .L-- . ..~ . , . ' .,:> ' . , ., c nio, canta a ca n c.i o, amu.rrattt Pau /.JE N N ..f ..- ivleu s se n h o res, marn c dZI;l" Q ue eu ia acabar rn a .

    "Teu tirn o necro trio ,A sarje ta ou o tribunal" ,

    ()S H O ..MEN S - C orno () c u est negro !V'e jarn 56 CO H10 o cu est n egro!

    J EN' N Y tlR{lrrantlo-se a/laz,orada ao m.ast 1'0 - Vanl0s"A noite est feia", p ara n o perder a coragern.

    I"JElNRICH- " A noite est.i fe ia" ti exc.:!eI1te,perde a coragem.

    l)AUL - Por via das dvidas, V 3 n 105 cantar.JEN NY, PAUL E J-IEINRICl'I - A noite esr feia.

    mar.

    L uta o ba rco valen t e!EsCutcln o sin o agourento dobrar!()lhern um re c if e ali ern frente !

    J EN NY .- N aveg uenl m ais depressa ! Sejanl prudentes!ca naveguem contra o vento ! Nada deagora!

    H O M ENS - O u am,()uanl o vento gemer nas vergas!Vejam,\ Tejarn o cu que se cobre de rie g ro!

    HEINRICJI - Se a rernpestnde piora, n o ser melhor ase amarrar no mastro?

    PAUL -No, meus amigos, aquela escuridoSo as fl orest as do A lasca,D esern barquem ago ra.Est amos salvos.

    l 46

    D esce e gr ita:Ei, aq ui o Alasca?

    Afuiss Tr indade aparece a seu. lado.l\ :fo ISS T RINDADE - O d inheiro p ar a as b e b id as !P AUL brofundamcn t e desa pontado - A hl A q ui e

    gonny!

    Os hom ens at/an an; de copo na mo.

  • E. Isso fcil de divcr ,Mas eu lhes digo: com igo n ao vai .lCOntcc e r!N ovou acabar n o lixo,Voc s vo 've r o q u e eu vou se r .o h orncrn n o b icho .

    Q uelu faz sua Cl!TU, se dt..'tLLPo is n ingu m v ive s de ru ercc ;E , se aIg urn sai pis ado 1'1.1 v ida ,

    a r) so u eu, es se algurn vo c !Meu s lU CU a mig U inTod a me re pe t ia :" O .irnor r ud o o q uc ex istc ,A rn a nh ti ou t ro d ia " .l'vla s o am or um son ho oco ,C ad a di a t e gast a u m p ouco .O tempo p assa . () c orpo fica u m lixo.'N ;io te n ho te rn po p ra pe rd er.e) homem n o bicho.

    Quenl {J Z sua ca m a, se deita,P o is ningu m vive s de merc :

    se algun1 sai pisado na vida.50 sou eu . esse aIg u rn ti vo c r

    Morsns "r R IN IJADE - A q ui U 1l1 cidadoQue no paga a cons urn ao .C r im e ! Loucura ! P ervers o!E o mai s grave: sem t osto!Lei'am Pau l,Nat uralmen t e ele vai ser enforcado .[vras n o se i n cornodc rn.. Isso n o n ada .

    T odo.'! Foilc/ In par seus lu.garrs c co n t iu uam a beber ebilhar.()S HOMENS - Quern no arr isca n o pe ti sca,

    No prec isa de cinco dla re s,CJsa COD1 11111Iher que p resta,

    148

    N o precisa p :1g

  • 150

    18

    1:; 1

    o acusad o se c ian t a,Acusad o de assassin a t o premedit.adoPara experil11en ta r Um rev lve r velh o ,Nunca se viuCrime t o horripilante !Violou sem pudorAs lei s do sent irnen to hurua no lA J us ti a ult rajadaClama por vi ngan a!Por isso a prom otoria,Lev.lndo CDl co nt a o cinismo do acusad o ,U n1 horn ern incrivelrnente a b jeto,P rop e que :'1 Just ia siga seu c u rso .

    esittlndo:E que ela . . ,D ian t e d a ev id ne la . .O absol va!

    uran l e o d iscurso do t ~lJro mo torn ) {) ac usado c B cg bicl: jh' -chil1cha'm d esesperada mente, com gestos , () acu sad o m ost ra

    ~01n os dedos quanto est disposto a !Jagarpelo su borno , Beg-bick. lJede cada uez -rnais./t bausa no fim da acn saii a m arca

    /0 momen t o em que o ac us.ulo au m cn t a f}cla ti / fi nta l.c: ti S1HZoferta.mEGBICK - Q ual a solicitao d a Defesa?],W ILI. Y, o P R OC URA DO R - O nde est () lesado?'Silncio."OS HOM J:,N S, !niblico nas arquibancadas - ( ) S m orros n.io

    f alam.BEGBICK - Se nenhum le sado ap a rece,

    Somos o b r ig ados a absol v-io.

    O ru vai para a arquibancada do p biico.TRI NDADE con iin uan d o a ler - Seg u ndo : o C3S0 d e

    Paul A ckerrnann ,A cusado de rou bo e culo t e.

    f ie a r rn II iro t ern povai

    ( O) duN o pod e chega r.Enche cachirnbo,l\leu velho,E f U IT1.l tudo.a que voc vi veuJJ f oi o bastante.

    ~ com o q uevier agor.il:nche o cach im bo,

    ~ cl aro que o c u a in d a(J dia nasce ,j'\J o p ode In ve r luz .1'o isent - .~ . , ' , ,ao conleara U l11 d u rn eci o riho .

    ~S."TRII~U.~f\1S D E ,\fAHA GONN'r' NAO ER /\ .i\ tou I ROS I RLB UNAIS . "d

    Tenda de tribunal. Uma m esa t r s I . 'de t' , . .. " , .. .} t. ac eiras e u m, . . (1rocolJ1o}fosaudtros de "I ' . . . , ' , .

    . u c (I tt tCas ctrurvsca sIV O anfiteatro. o tnbl 'co I; ' I ,., -t ' ' . . ..' . .. . J . . f to r n ai , J!"lasca (' t e.s rd a sentada lltl cadeira i - , . . u ma,b . . ,. . (O JUIZ c \ fl di) ". P I.anco da defesa. i\TO banr I " .. _... ~ ' , o '.' rOCll ra{Or, n~ 'f c: . (O,.os(uu.~ad(js}umbonlem."os~: ~~~~~~o~il~;'t!;omotor, na "ntrada - Todo muna':

    Ai~da h trs lugares de cinco d l a res!D OIS processos de prim eir a !~m bilhete Custa s c in co d la res~on1ente ,cin co dlares) meus senI~'~re ~I a ra o u vir a voz da J ustia! '

    .

    C om o Il i ngu!!l aparece . ele uol ta p .maior, " ara o banco do

    Prim eiro: o caso de Tobbv H i ri. gg n s.

  • u rna c an o

    . ~;:.:=J

    J{ - -En ro . o in t crrog:lt ()ri o geLl!.' n tra voc , P au l Ackcr ma n n ~aI ps ()s til) .\l ahag()nny ,/~'loc scduzi'Lt urn a don zel a c a Jen n yE obrigo u- a a en t reg ar -se aEm t roca de dinheiro.

    o P ROCURA DOH, - On de f ) lesado?adiantando-se --- Sou eu .

    L Y, o PRO C U RA DO R - - (?ucrn e oH Olvi E N 5 ,,-- o a p arece lesad o ?No h lesado algu m .E, se n o h lesad o ,

    t e sobra u rn a esperana , Paul A ckerrn.ann!TR1>; Dt\ Dr in ter ro m m esm a

    noiteEsteCo rno t uE sed uz iu ;'t cidad e inrcua

    destruiu :1 paz e a h annon a .H OM E N S - - M u it o be rn ! Vva P au! !

    EINRICH lcuanta- sc de .\(' 11 lu ga r na arqu ibancada - r ;()este m od esto [cn h .ui o r do Alasc aQuen1 d escobriu ~1S le s d a feli cidadeSeg undo as quais vo cs todos vivern ,H omens de M nh agon ny '

    HOM EN S - Por isso, Pau] Ackerrnan n , o lenhador doAlasc a ,Deve se r absolv id o .

    Invern os>o. cortan do

    d iri he iro !

    1: 11 / , / I), '/ ""1"" ' .' J . . . I .L" . ra au ~ " ) ; Cllltl{;U y con . li.zidoP,\ U I, antcs de scn lar-se I l O banco do s

    ni, me d ce rn dlares,P a ra q ue o meu caso seja julgad o

    I:-I EINR fC t--i - P au ] vr..')p ;; i:' "rl' , ~ . , " .~, . ........ '-" ,,< ,~ .\l a por rcta,

    jvb s cem dlares o utra co isa.p!\UL -- .r 'lein i, vo c se lembra

    De nossa v ida n o )

    NRI(:I-! Ah ! P;nIL CG.rn o me letn b rol)e nossa 'V1(-1-1 1''1 ' ')' 1\ 1" "1" -) ..

    ,,-. . 1 "\, ,-A- ... . .... 4:l ,J'- .....- :r..4 ...

    O s sete in ve r .nos, o pr:lnde fri o.,.. I' _~.;. . ~":> - ...- - , '-'.0. .: \ . -,

    N os dOIS co r ra ndo rvores na beira de}Como era du 1'0Ganhar d inhei ro !Por isso, Paul, eu no possoT e dar o dinheiro.

    IV{OIS S - Acusado, o senho r '..1.o n'a. f-Jagou

    Seu e urna v a r a t icor IHa.Nunca se viuCrime to horripilante!Vi olou sem pudorAs leis do sent irn en ro h urna no !A Justia ultrajad aClama por vi n gana !Por isso a promotori aPrope qu a a Justia sig a seu cu rso.

    152

    I }llrd:l f e o discurso do promotor, Paul ig noraBegbic], Begbictc, AJoiss Trindtuie c ''V'iU)', otrocam olhares sigllificatlios.

  • tu

    uru .rrrugo

    .1

    Ac

    T

    n;io rem

    terr a.

    NU/UH: F \\'U.LY, o

    :iC}

    m.uor crrrnc

    ranre o

    'BEGBICK A anosMas por n i) terp~1g()Minhas \1/ 11lSkE na,AnlC}['tc,

    o

    lur a.aqUJ presente.f~ por isro que Paul

    uma

    que estav am

    urna lutaa morre certa

    CO!!; li In

    matou C)

    que matou o

    (.ls a plaudc n: {' i-atamT'RINDADE - L:: agora o ponto principal

    Voc bebeu trs garrafas de whiskyE se divertiu com urna vara de cort ina,

    ~LlS por que, Paul Ackermann.V no pagcH,J a sua conta?

    Quem

    fJC)\\fENSmann

    l~ porI)evc

    NRJCFl "'- Paul, e por que fao ISSO.Porque me lembro do Alasca,Dos sete invcrrios. grande frio~E: nsdois cc)rtand{)~irvore511a beira do rio,

    PAtJL- Heinrich, o que por rrurn aqui~lc o

    sete Invernos, o grande frio,E cortando rvores na beira do rio.

    'fRI NL~ADE, batendo na mesa "",-AI

  • 19

    IV o f lindo. li ma Ino jco q ue mos! ta uma ut sia fuznordc~/ftlhagonn)~ , sob /una luz SIUH 'C.Dc l J, em l'drios g rmuita gen t e, QuaJ1:.l o Paul aparece, lel.tItio jJo r Afoiss Tdade, H ein ricb, os bOltu'ns firam o cl)apu. .:1 di,cst do a cadr a cl i ri ca.Mo rss T RIN DADE ti Pau/- Curnpr imcnte '

    N o v q ue esto t e cum pr irnent.ando?

    Paul cum prim. cn ia.P e logo em ordern se us assuntos te r r e nos.Pois es tes sen h ores q ue vie ra m assis ri r sua rnor toN o esto in t e ressa dos na sua vid .i pri vnda.

    PAuL - Q uerid a J enn y,Partirei agora .Passamosiun tosDias agradve is.C) fim tam b mFoi agradvel.

    JEN N Y - Querid o Paul,Eu ta mbm p assei horas ft~lize )Com vo c.Agora no se i( ) que va i ser de rnirn .

    PAUL - V ai por mim,(2ue h muitos corno eu.

    JE N N Y - No ve rdade .Aqueles tempos no voltam mais.

    PA UL - -- ~l1as voc n o est vestida de b..., ..L, ... . rance>,C~o rno urna vi va?

    136

    ~ que cu so u a t u a v ru v .t .E nunca rn.us \'O l l t e esquecerQUJndo voltar para a vida .

    U1.- - Me d un i beijo, J en ny!N N Y - Me d urn beijo, P:1Ul1UL - No se esque a d e mirn .

    N N Y - Nunca .- No n1C gua rde ran co r.

    - Mas, por qu?- Me d u m beij o, j en n v.

    N 'Y - Me d urn beijo. Pau l.- l:u te conf io

    Ao meu lt im o arrugo Heinrich. o nico q ue sobrouD e ns quatro do A lasca.

    - Adeus, Pau l!Adeus . H ei n ric h !

    parti o lugar da exe cuc o .NS 1101vtENS passam c dizem fUI S tUJra os out ros - ' Vc rn

    primeiro a barr igaE em seg undo V CrH arnar ,En1 terceiro vern a briga,E beber, em quarto lug ar !

    Paul jNi ra f os acompunba com os olbos .MOIS S TRINDADE - V oc 3 inda quer d iz er alguIl'la co isa?PA U L - ~1JS vocs vo rne executar m esmo , de ve rd ad e ?BEGB IC K - Claro! 1~ assim que se faz.PAUL - Mas vocs no sabem que ex iste UH) Deus?

    BEGBIC K - Q ue existe um qu?PA U L --, Um D eus !

    137

    --------------------------_.........., ',,'~ -

  • Ero pleno whisky,Ns VinHJS I)eus em ?\lahagonny:\Ul'tSJ~S TRINDADE - Vocs conhecem estas balas?

    Andam matando meu bom missionrio?Achan1 que eu recebo no cuAlma de bbado snlafr rio?

    - Se olharam os homens de Mahagonri v., disseraln os homens de M ahagc)n n y.

    QUATRO - Nunhl rnanh cinzenta.Em pleno whisky jDeus veio a Mahagon nv,Ern pleno whisky.Ns virnos Llcus ('111

    MOISS T'RINDI\D:E - Vo todos pro inferno!Apaguem o charuro, seu') !Coluna por um ! Cobrir! !\bn:Quero\"er t

    JENNY - Se olharam os homens dei\13hagonny,No, disseram os 11omens!VlahagemnJi,

    OS QUATRO -~- NUlna marih cinzcn ta ,Em pleno whisky JVoc veio a~lahagon,llv,Em pleno w hisk y,Botando banca emi\lahagrHH1)!Ningum sai do lugar.Greve geral! Ns n o vamos!Voc para o inferno no pode nos mand.ir.Pois rio inferno ns i eSL1ITlo\.

    JENNY grita n u m me olhar-arn os homens de Ma-hagonny.No, disseram ()S homens de Mah.igonnv.

    PAUL '- l\gora eu estou compreendendo. Deixa que a gente te, responde. V amos represen~arnovo para de ;1 pea "Deus ern ~lahagonny". Evenquanto isso. senta na cadeira eltrica!

    (Jualro homens t' ICJll1J' Smit]: se adiantam c reprcsentdiante de Paul /\ck('nna!nl, "Tuu em lvfabagollfly'l,()S QUATRO l-iOI'vlLNs - N urna marih c m zen t a,

    E,n1 pleno whisky ,lJeus veio a Mahagorm y,Em pleno whisky ,Ns vI11105 Deus en1~'1ahagonny!

    TRINDADE, que ri' o tU'llhlgrupo, auan a e u rosto to m o

    Vocs bebem corno esponjasDurante o ano inteiro meu trigo?N'ingurn acreditava que eu vinha.E agora, qual ser o castigo?

    NNY - Se olharam os homens delvlahagonny.disseram os homens de ;\fahagnny,

    ()S QUA'rRo-Nulna rnanh cmzcnta,Enl pienowhisky ,Deus veio a Mahagonn y,Em pleno whisky,Ns vimos Deus ern~lahagnny!

    IvfoI5:sTRINDADE - Vocs riem na sexta-feira?Eu vi Mary \X/een1ann boiarNo lago que nem um bacalhau,E. meus senhores, ela n o vai m ais secar!

    JEN N Y - Se olharam os homens de;\lahagonny." disseram os homens de ?vlahavonnv.

    b "

    Os Ql!ATRO, como se no tiiessrm on rido nada - N urna ma-nh cinzenta,Em pleno whisky,

    al\fahagonr1Y,

  • PR()PR lEDA DEDESAPRC)PRI1\ i\( ) [)C)S ()U T RC)SJ l JSTADISTRl.BUI ;\ ( ) n o s BENS CELE5"rESINJLrST A [) ISTRIBUI f\ () [) C)S BEN S

    in sries d o: ca l'ia z cs do scg li u .!() corrr i tirzc m :

    l o !

    Ns no prcc isarnos de f urac op r ec.isarnos de t u f o, .

    Porque t odo o horror de seu poderNs m esm os podemos fazer.

    PEL() Atv1RCC) tvfERC LALIZAi\( ) no i\~1()R[)ES()RDEfv1 N ATURAL 1);\S CCn SiLSC()N T IN U A A( ) l) j\ II) AD F: 1)1': ( ) U R ()

    A.s i nscr ioes dos cartaz. es do te rcciro corlejo dize m :PELA LIBE R DADE DC)S RJC()SPEL A CC)Ri\ GElvl C()N~rRA ()S FR AC( )SPELA C:;LRIA 1)()S ASSASSINC>SPELA GR.ANDEZA DA LAl\:IAPELi\. PER 'VERSI DA 1)E ET ER N APELA C()NT I'N UA () DA II) AI) E DE ()URC)

    TERCEIRC) C()RTEJ( )Quem faz sua cama , se deita ,Poi s n ingu m v ive s de m er c ~E, se algu m sai pisado na vida,No so u eu . esse alg u m voc!

    u m xie vc pegar 51.1:1 faCl c co r tar o peda o de," ';' "')' t . '\ -t. .. , ."., ., ..'. ," t, . .. I ' ! ,\.' t. 1~ .,'d d' t l;... g '-S,-,l . .vi ns ,1 carne :,> .1'v ,1 po urc : 1 H: l,-l ' a e

    '- . ' j " J de "L 1 1comprei n ao era r el ic id:u e , c a !1 )Cf(;\C c que e uCusta de din heiro no e ra liberd ad e, Eu co m ia cmatava a f0I11e, cu bebia c ficav .i com rn~li5 sede.dem u m copo d' ;lgua!

    i\:10J5[ .5 ~r U NDADE bondo-lb o cabacc tr - PnHHo!

    PR Il\tE IRC) C()RT'E.IC)

    N AS (r L'rI .\l AS SEMANAS lOJA C:LD i\ [>E ,"\ (J S ,.r , , ' . ....~ s.',VEN 'rES INCORRI C;f v EIS PERC:ORR I:\ ;\f AS RUAS E;\lE!vt D EFESA l')E SEUS ID EA 15, NO MEIO I)E U?\fi\C R ESC E NT E. NO !vfEIO r )A CARESTiA E r, HC)STHJDl\Dl~'J'() DOS C () N l' RA ' [ ( ) [ ) O S

    20

    \/ - se u as lidas d u f li ndo " ('ir/aic dC J.\f abagon 11) emDetJOs a jiarecr-m os corte jos de m anij est anr es que andam ,ordem, em todos os sen tidos , u.ns ro u ira os ou.t ros , fil o

    [JR J \1 I: I'R ) ( "( '> R "I"} ,' J.). l ;.Y . _.. t , , _. . < , t

    Begbicli, W"'jlly , o Pr ocuradur, AJoisl;.'i Trindadenos carta -zes do lJ corte ju m:

    PI;',L,A CARESTIA ,PELA I~UTADE T ().DC)S C()N 'I'R i\ "I'C)I)()S,PEL() (~:A()S 1)A5 N C)SSAS CIL)A I) ES,PI~LA C()N T IN U A

  • l o ;

    poden1 con tar o s seu s f e ito ,; ,Podem esq uecer se u s fe itos )No po dem ajuda r urn homem mor to .Cortejos in te r nt in tcts "c cruza m sem /)(irar.

    C()R'fEJ e) com u m gigan tesco r art az :PELA C()N'r INUAA()[):\ rDAl)r;~ DE (J URe)

    EXTO C()R TEJ( )doutrin-lo ~gritar com e le.dei x-l o aqui.

    podeo1 lev - o ernbora,No podelTI ex ig ir nada d e u m homem m o r ro.podem lhe (1J. r dinheiro,podem lhe cavar um b u LiCO ,poden1 jog - lo dentro,poden1 fechar o buraco ,No po d em ajudar um homem mor to .

    r ) UA nro ,~ , ")R' "I"l~' J"")- ' C CC . , C

    PRI!vlEI R() C()R~rEJ() uol tau d o co m (I:> car t zes;\:1as em rod a esta Iv! ahagonn ySe vocs n o t m di nhei ro ri o h nada.Com dinhe iro h t ud oE sem di nheiro, nada ~S no di n hei ro o homem pode se segurar.

    / \y garotas trazem , n u.m.a almof ada de linho, o relgio, ouolucr c o t altio de cbeq u cs Paul l \ cl:rm.an J1 c,11 1{ ma iara , a cam isa.Oh, moon o f Ala bania,\\!e now rnust say good - b ye,\\fe' ve lost o u r good old mam rn a .And rnust have dolbrs,O h, vo u k no w whv .

    , .~ - ....

    QUINTC) C()RTEJC) com (} cad t.er de PaulLogo depois, li m cartaz C01J1 ti in scri o:PELA JLrST l A

    TODOS ()S COR'fEJ C)S(2 U IN'fC) ( X) R 'fEj() No podem ajudar nern vocs, nem nos. nern m ng uc m .

    Podem lhe t raz er vinagre,Podem lhe es fregar