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BDOO - 1
Bases de dados OOBases de dados OOSumário
Conceitos gerais
Exemplo do ObjectStore)
Arquitectura Criação de objectos Gestão da concorrência Colecções Perguntas Índices Associações
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TransacçõeTransacçõess
Transacção é uma unidade lógica de trabalho, uma parte consistente e fiável de uma execução de um programa.
• suporte ao acesso concorrente à BD
• suporte à tolerância a falhas
(acesso a dados persistentes deve ocorrer sempre dentro de uma transacção)
Transacção é uma unidade lógica de trabalho, uma parte consistente e fiável de uma execução de um programa.
• suporte ao acesso concorrente à BD
• suporte à tolerância a falhas
(acesso a dados persistentes deve ocorrer sempre dentro de uma transacção)
Tolerância a falhas• garante-se que as alterações na memória persistente devidas a uma transacção ou
são todas feitas ou não é nenhuma;• uma transacção considera-se completada com sucesso só após todas as alterações
estarem registadas em memória estável — transacção cometida; uma falha do servidor ou da rede após o cometimento já não afecta o resultado.
Implementação• baseia-se na existência de um ficheiro de log, onde se vão registando as alterações
até ao cometimento• cometimento em duas fases: só depois de este estar registado no log se propagam
as alterações para a BD (fácil refazer uma transacção cometida, em caso de falha)• qualquer escrita na BD antes do cometimento implica capacidade para desfazer• propagação retardada — servidor sabe onde está a versão mais actual (log ou BD)
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ConcorrênciaConcorrência Controlo de concorrência visa evitar interferências entre os vários processos
• alterações a dados persistentes são privadas e invisíveis pelos outros processos até à conclusão da transacção
• alterações dos outros processos aos dados persistentes são invisíveis à transacção Implementação
• bloqueio em duas fases — os bloqueios ou se conseguem todos de uma vez, ou nenhum; só se volta a pedir outro bloqueio depois de libertar todos os existentes
• propagação retardada pode aumentar a concorrência, mas o log pode crescer muito
• objectivo: transacção atómica — considera-se a transacção toda executada no instante do seu início (timestamps)
Razões para uma transacção abortar
• instrução explícita
• interrupção devida a deadlock
• transferência não-local de controlo, por exemplo, devida a uma excepção tratada exteriormente à transacção lexical
• falha de sistema
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ExtensãoExtensão
transacção excessivamente grande — pode prender muitos recursos — baixo nível de concorrência
• excessivamente pequena — pode permitir a outros o acesso a dados num estado intermédio inconsistente
• consistência da BD deve estar garantida antes e depois da transacção
tipos de definição de transacção
• lexical — a transacção está contida num escopo lexical (e.g., ficheiro) e marca-se com macros
• dinâmicas — princípio e fim são definidos dinamicamente
Transacções lexicais• OS_BEGIN_TXN(identifier,exception**,transaction-type)
OS_END_TXN(identifier)
• identifier pode ser qualquer; exception guarda o género de excepção; transaction-type: os_transaction::update — transacção pode ter que escrever na BD — ou os_transaction::read_only — não escreve
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ExemploExemplo#include <stdio.h>#include <ostore/ostore.hh>#include "dbname.h"int main(int, char **){ objectstore::initialize(); OS_ESTABLISH_FAULT_HANDLER os_typespec *int_type = os_typespec::get_signed_int(); os_database *db1 = os_database::open(example_db_name);
OS_BEGIN_TXN(tx1, 0, os_transaction::update) os_database_root *a_root = db1->find_root("count"); int *countp = (int*) (a_root->get_value(int_type)); printf("hello2: hello, world.\n"); printf("hello2: the counter is now %d\n",*countp); ++*countp; printf("hello2: incremented counter to %d\n",*countp); OS_END_TXN(tx1)
db1->close(); OS_END_FAULT_HANDLER return 0;}
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BloqueiosBloqueios
bloqueio — garantia de acesso exclusivo ou, pelo menos, de acesso controlado a um conjunto de dados
• bloqueio para leitura e bloqueio para escrita; compatibilidade
• bloqueio são implícitos, mas pode-se controlar a granularidadedos objectos bloqueados (página, segmento, BD)
deadlock
• Transacção T1 Transacção T2
1) bloqueia(A)
2) bloqueia(B)
3) bloqueia B ?
4) bloqueia(A) ?
• é necessário interromper pelo menos uma das transacções, desfazer alguns efeitos que estejam já propagados e reiniciá-la
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Bases de dados OOBases de dados OOSumário
Conceitos gerais
Exemplo do ObjectStore)
Arquitectura Criação de objectos Gestão da concorrência Colecções Perguntas Índices Associações
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ColecçõesColecções
Colecção é um objecto que serve para agrupar outros objectos
• operações de inserção e remoção e da teoria de conjuntos
• representação eficiente e adaptável
• suporte para perguntas simples e mais complexas
Modelar
• extensão da classe
• atributo multi-valor (relação não normalizada)
• associações binárias, através de dicionários
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Exemplo dos componentesExemplo dos componentesmemorizar, por peça, o número de série, os seus componentes imediatos e engenheiro responsável
class part_list //lista ligada{public: part *first; part_list *rest;};
class part //com conjunto{public: int part_number; os_Set<part*> &children; employee *responsible_engineer; part (int n) : children(os_Set<part*>::create(db1)){ part_number = n; responsible_engineer = 0; }};
class part{public: int part_id; part_list *children; employee *responsible_engineer; part(int id) { part_id = id; responsible_engineer = 0; }};ou
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Escolha de colecçãoEscolha de colecção
Muda entre ordenado e desordenado ou entre desordenadocom duplicados e desordenado sem duplicados?
sim não
Mantém a ordem de inserção?
Associa uma chave com cada elemento? Adiciona automaticamente um número especificado de elementos nulos?
Admite duplicados?
os_Collection
os_Dictionary
os_Set os_Bag
os_List os_Array
sim
simsim
sim
não
não
não
não
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Criação de colecçõesCriação de colecções
static os_Set<E> &create(
os_database *db,
os_unsigned_int32 behavior = 0,
os_unsigned_int32 expected_cardinality = 10,
const os_coll_rep_descriptor *rep = 0,
os_int32 = os_collection::don't associate_policy
);
os_database *db
os_segment *seg
os_object_cluster *clust
os_configuration *config
os_Set
os_Bag
os_List
os_Collection
os_Array
static os_Dictionary<K,E> &create(
os_database *db,
os_unsigned_int32 expected_cardinality = 10,
os_unsigned_int32 behavior = 0
);
• utilizar o construtor respectivo os_Set(), só para colecções na pilha ou como membro dado de outra classe.
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ComportamentComportamentoo
Permite Sinaliza Mantém Permite
Duplicados Duplicados Ordem Nulos
os_Set Proibido Não, por omissão Proibido Não, por omissão
os_Bag Requerido Proibido Proibido Não, por omissão
os_List Sim, por omissão Não, por omissão Requerido Não, por omissão
os_Dictionary Requerido Proíbido Proibido Requerido
os_Array Não, por omissão Não, por omissão Requerido Requerido• outros comportamentos
- executar pick() numa colecção vazia sinaliza excepção (ou não)
- não mantém cursor (ou mantém, i.e., garante que inserções e apagamentos são considerados no resto de uma visita)
• uma os_Collection permite os vários comportamentos, e mudá-los a meio do uso, com ou sem verificação dos elementos já metidos.
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RepresentaçãRepresentaçãoo
A representação das colecções muda com a cardinalidade efectiva ou prevista
Colecções pequenas (0 a 4) embutidas noutros objectos — os_tinyarray
Colecções embutidas (5 a 20) e não embutidas (0 a 20) — os_chained_list
Colecções grandes (21 a ...) usam outros métodos baseados em tabelas de dispersão
É possível definir outras gamas de valores e outras representações que existem, de forma a afinar para o problema concreto; as definições podem ser agrupadas numa política e esta passada para a classe paramétrica em causa
Para destruir uma colecção static void os_Set::destroy(os_Set<E>&)
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Manipulação de colecçõesManipulação de colecções
inserçãovoid insert(const E)
dicionários void insert(const K &key, const E element)
void insert(const K *key_ptr, const E element)
Ex: os_database *db1;
message *a_msg;
os_Set<message*> &temp_set = os_Set<message*>::create(db1);
…
temp_set.insert(a_msg);
temp_set.insert(a_msg); //nada se a colecção estiver sem allow_duplicates e sem signal_duplicates
remoçãovoid remove(const E);
dicionários void remove(const K &key, const E element);
E remove_value(const K &key, os_unsigned_int32 n = 1 );
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Navegação nas Navegação nas colecçõescolecções
Cursores — utilizam-se para atravessar as colecções e processá-las elemento a elemento
Caminhos (path) — representam um caminho para navegar, a começar nos elementos de uma colecção
• servem para especificar chaves de índices e para associar uma ordem a um cursor
• em conjunto com uma definição de gama, servem para restringir os elementos visitados pelo cursor
Gamas — também servem para obter de um dicionário os elementos cujas chaves a satisfazem
uma vez posicionado com um cursor ou um índice numérico podem-se usar as funções:- void os_Collection::insert_after(E, const os_Cursor<E>&)
- void os_Collection::insert_after(E, os_unsigned_int32)
- insert_before
- remove_at
- replace_at
- retrieve etc...
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CursoreCursoress
os_database *db1;
…
os_collection<person*> &people
= os_Collection<person*>::create(db1);
… // inserções em people
os_collection<person*> &teenagers
= os_Collection<person*>::create(db1);
person *p;
os_Cursor<person*> c(people);
for (p = c.first(); c.more(); p = c.next())
if (p->age >= 13 && p->age <= 19)
teenagers.insert(p);
• o cursor atravessa a colecção pela ordem desta, ou arbitrariamente, se não houver uma
• no caso de existirem duplicados, também são visitados
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CaminhosCaminhos
os caminhos são usados para especificar a ordem de travessia e as chaves de índices
para percorrer um conjunto de componentes pela ordem dada pelo respectivo númeroos_index_path::create("part*", "part_number", db1);
- os caminhos começam na colecção dos apontadorespara componentes e terminam nos números
- os caminhos são criados na heap, pelo que devem ser destruídos quando já não forem precisos
static void destroy(os_index_path&);
- os caminhos podem ter vários passos: para iterar com base no número do engenheiro responsável
os_index_path::create("part*", "responsible_engineer->emp_id", db1);
- se no caminho aparecer uma colecção, cada um dos seus elementos é consideradoos_index_path::create("employee*", "supervisees[]->name", db1);
- para associar um caminho a um cursoros_Cursor(const os_Collection&, const os_index_path& );
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ExemploExemploos_index_path &a_path = os_index_path::create("part*", "responsible_engineer->emp_id", db1);
os_Cursor<part*> c(a_set, a_path);
part *p = 0;
for (p = c.first(); p; p = c.next())
printf("%d", p-> responsible_engineer->emp_id);
• se existir um índice neste caminho, ele é usado para tornar a travessia mais eficiente
• se não existir, o construtor do cursor copia os elementos da colecção para uma estrutura separada, aplica o caminho a cada elemento, copia a chave terminal para essa estrutura e ordena-a de acordo com essa chave
• se a interpretação do caminho passar por desreferenciar um apontador ordena-se por endereço, para melhorar a paginação (se for apontador para string, usa-se o valor da string)
• alterações nos dados podem implicar alterações na colecção e nos cursores; para que o comportamento reflicta as alterações é necessário especificar
os_Collection::maintain_cursors e no cursor os_Cursor::safe
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GamasGamas uma gama é um objecto da classe os_coll_range, que serve para
- restringir um cursor aos elementos da colecção que a satisfazem
- qualificar as pesquisas
gamas só com um limiteos_coll_range(int rel_op, int value);
com dois limitesos_coll_range(int rel_op1, int value1, int rel_op2, int value2);
• rel_op = os_collection::EQ (NE, LT, LE, GT, GE)
• value de um qualquer dos tipos fundamentais ou um apontador (const void* value)
• se for char* o comportamento é definido em termos de strcmp()
Exemplo: os_coll_range(os_collection::GT, 4, os_collection::LE, 7) satisfeita por 4<xŠ7
Restringindo um cursor (mais leve que uma pesquisa com os_collection::query)os_Cursor<E>(const os_Collection<E> & coll, const os_index_path &path, const os_coll_range
&range, os_int32 options=os_cursor::unsafe);
os_Cursor<E>(const os_dictionary & coll, const os_coll_range &range, os_int32 options=os_cursor::unsafe);
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Obtenção de elementosObtenção de elementos Obter elementos individuais (leve)
void* pick(
const os_index_path &path,
const os_coll_range &range) const;
Ex:os_index_path &id_path = os_index_path::create("employee*","id",db1);
os_coll_range range_eq_1138(EQ,1138);
…
employee *e = a_coll.pick(id_path, range_eq_1138);
• mais do que um empregado com id=1138 devolvido um arbitrariamente
• dicionário E pick(const K &key_ref) const;
E pick(const K *key_ptr) const; // obtém elemento com a chave indicada
E pick(const os_coll_range&) const;// obtém elemento cuja chave satisfaz gama
• elemento arbitrárioE pick() const;
a_cell= a_bus->pins.pick()->cell->container
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Operações sobre uma colecçãoOperações sobre uma colecção Pertença
• os_int32 contains(E) const;
• os_boolean contains(const K &key_ref, const E element) const; dicionário Contagem de repetidos
• os_int32 count(E);
• os_unsigned_int32 count_values(const K &key_ref) const; dicionário Cardinalidade
• os_unsigned_int32 cardinality() const; obtém o número de ocorrências de valores• os_int32 empty(); testa se está vazio
Consolidar duplicadosos_database *db1; os_Cursor<part*> c(a_part->children);
part *a_part, *p; for (p=c.first(); p; p=c.next() )
employee *e; emp_bag.insert(p->responsible_engineer);
os_Collection<employee*> &emp_bag= emp_set = emp_bag;
os_Collection<employee*>::create( os_Cursor<employee*> c(emp_set);
db1, os_collection::allow_duplicates); for (e=c.first(); e; e=c.next() )
os_Collection<employee*> &emp_set= cout <<e->name<<"\t"<<emp_bag.count(e)<<"\n";
os_Collection<employee*>::create(db1);
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Operações entre colecçõesOperações entre colecções
Operações em que ambos os operandos são colecções (iteração implícita)
operator =() atribuição
operator |=() adição
operator -=() remoção
operator &=() intersecção
operator <() subconjunto próprio
operator >() superconjunto próprio
operator <=() subconjunto
operator >=() superconjunto
operator ==() identidade
operator !=() verifica se alguns elementos são diferentes
Ex: a_list |= a_part->children;
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Funções de ordem e dispersãoFunções de ordem e dispersão
se um caminho terminar numa classe ou em números de vírgula flutuante (em vez de inteiros ou cadeias)
• fornecer função de ordem para poder usar esse caminho para controlar a iteração ou como chave de um índice ordenado
• fornecer função de dispersão para poder usar o caminho como chave de um índice desordenado
registar as funções no ObjectStore• os_index_key(type,rank-function,hash-function) //sem espaços entre os argumentos
função de ordem: dois argumentos instâncias da classe; devolve os_collection::LT (GT, EQ)
função de dispersão: para cada instância da classe calcula um os_unsigned_int32 para servir de chave.