avaliação morfológica

82
Prof. Esp. Alexandre Correia Rocha [email protected] www.CTPNEWLIFE.com.br

Upload: washington-carlos-vieira

Post on 22-Dec-2014

19.613 views

Category:

Education


14 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Avaliação morfológica

Prof. Esp. Alexandre Correia Rocha

[email protected]

www.CTPNEWLIFE.com.br

Page 2: Avaliação morfológica
Page 3: Avaliação morfológica

Aplicações:1. Identificar os riscos de saúde associado aos

valores muito altos ou baixos de gordura corporal;

2. Identificar o risco de saúde relacionado ao excesso de gordura abdominal;

3. Avaliar o efeito de intervenções nutricionais e programas de exercícios físicos;

4. Estimar o peso corporal ideal;

5. Monitorar crescimento, desenvolvimento, maturação e modificações na composição corporal relacionada à saúde.

Page 4: Avaliação morfológica

IMCIMC

Relação Cintura X QuadrilRelação Cintura X Quadril

DCDC

Bio-ImpedânciaBio-Impedância

Técnicas para avaliação da composição Técnicas para avaliação da composição

corporal?corporal?

Page 5: Avaliação morfológica

Morfologia é uma palavra de origem Grega que significa:Morfologia é uma palavra de origem Grega que significa: MORPHÉMORPHÉ: forma + : forma + LOGOSLOGOS: tratado: tratado

Para Biologia, é que trata das formas exteriores dos Para Biologia, é que trata das formas exteriores dos organismos e suas transformações. organismos e suas transformações.

Já anatomicamente falando tratas-se da forma e posição dos Já anatomicamente falando tratas-se da forma e posição dos diferentes órgãos do corpo e das relações entre si. diferentes órgãos do corpo e das relações entre si.

Sendo assim, as avaliações morfológicas constituem todas as Sendo assim, as avaliações morfológicas constituem todas as características da composição e forma corporal que podem ser características da composição e forma corporal que podem ser mensuradas.mensuradas.

Avaliações Morfológicas

Page 6: Avaliação morfológica

A palavra antropometria deriva do grego:A palavra antropometria deriva do grego:

Anthropos (antropo ou antropía) que significa Anthropos (antropo ou antropía) que significa

homem e metron (metria ou metro) que equivale homem e metron (metria ou metro) que equivale

a media.a media.

É o ramo das ciências biológicas direcionados É o ramo das ciências biológicas direcionados

para o estudo dos caracteres mensuráveis da para o estudo dos caracteres mensuráveis da

morfologia humana.morfologia humana.

Antropometria

Page 7: Avaliação morfológica

Antropometria

Formas corporais

Circunferências corporais

Densidade corporal

Morte prematura;

Doenças metabólicas.

Morte prematura;

Doenças metabólicas.

Obesidade;

Doenças metabólicas.

Composição corporal

Page 8: Avaliação morfológica

Procedimentos básicos:

De costas para escala de medida;

Braços ao longo do corpo;

Descalços;

Com mínimo de roupas possível.

Procedimentos básicos:

De costas para escala de medida;

Braços ao longo do corpo;

Descalços e com os pés unidos;

Orientações do plano de Frankfurt devem ser rigorosamente observadas

Bordo inferior da órbita X bordo superior do meato auditivo.

Page 9: Avaliação morfológica

Diagnóstico de sobrepeso / obesidade;Diagnóstico de sobrepeso / obesidade;

Diagnóstico de desnutrição;Diagnóstico de desnutrição;

Doenças Metabólicas;Doenças Metabólicas;

Índice de MortalidadeÍndice de Mortalidade (FERNADES, 2003; GUEDES, 2003)(FERNADES, 2003; GUEDES, 2003)

Page 10: Avaliação morfológica
Page 11: Avaliação morfológica

Calculando o IMCCalculando o IMC

2

2

mH

kgMCmkgIMC

Page 12: Avaliação morfológica
Page 13: Avaliação morfológica
Page 14: Avaliação morfológica
Page 15: Avaliação morfológica

Limitação do IMCLimitação do IMC

Page 16: Avaliação morfológica

Limitação do IMCLimitação do IMC

Sobrepeso

Sobrepeso

Baixo pesoBaixo peso

Normal Normal

Sobrepeso Sobrepeso

ObesoObeso

Page 17: Avaliação morfológica

Estimativa da Massa Corporal Desejável (MCD)Estimativa da Massa Corporal Desejável (MCD)

Aluno

Peso: 85 Kg

Estatura: 1,80 m

IMC: 26,2 Kg|m²

MCD = estatura ² (m) X IMC desejado

IMC DESEJÁDO ?

oIMCdesejádmestaturaMCD *)( 2

PERDA DE PESO DESEJÁDO?

MCA – MCD = 4kg

MCD = 3,24*25

MCD = 81 Kg

Page 18: Avaliação morfológica

% DE GORDURA ATRAVÉS DO IMCLEAN, et al., (1996)

Homens

%G = (1,33 X IMC) +( 0,236 X idade) – 20, 2

%G = (1,21 X IMC) +( 0,262 X idade) –6,7

Mulheres

Page 19: Avaliação morfológica

Diagnóstico de acúmulo de gordura centralDiagnóstico de acúmulo de gordura central

Esta gordura está relacionada com:Esta gordura está relacionada com:

– HiperlipidemiaHiperlipidemia– Concentração de colesterolConcentração de colesterol– Problemas cardiovascularesProblemas cardiovasculares– Morte prematuraMorte prematura

(FERNADES, 2003; GUEDES, 2003)(FERNADES, 2003; GUEDES, 2003)

Page 20: Avaliação morfológica

cmCQD

cmCCTRCQ

Cintura ?

Quadril ?

Calculando a relação cintura X quadril

Page 21: Avaliação morfológica
Page 22: Avaliação morfológica
Page 23: Avaliação morfológica

Atenção para resultados Falso PositivosAtenção para resultados Falso Positivos

cmCQU

cmCC

78

78

Page 24: Avaliação morfológica

O IC, é baseado na idéia de que o corpo humana muda do formato de um cilindro para um de “duplo

cone”, graças ao acúmulo de gordura central

Page 25: Avaliação morfológica

Corpo cilíndrico....passando para um de duplo cone

Page 26: Avaliação morfológica

Aplicação:

1. Alternativa à RCQ!

2. Avaliação da gordura corporal

3. Preditor de doenças cardiovasculares

Classificação:• Valores próximos de 1,00 = cilindros perfeitos (baixo risco para se

desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas)

• Valores próximos de 1,73 = denominados duplo cones (elevados riscos para se desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas).

Page 27: Avaliação morfológica

mHkgMC

mCCTIC

109,0

Calculando o IC

Page 28: Avaliação morfológica

Diagnóstico de fatores de risco para saúde

• Acúmulo de gordura central• Hiperlipidemias• Concentração de colesterol• Problemas cardiovasculares

MORTE

Page 29: Avaliação morfológica

Segundo a WHO a CC é localizada no Segundo a WHO a CC é localizada no ponto médio entre a última costela e a ponto médio entre a última costela e a

crista ilíaca!crista ilíaca!

Page 30: Avaliação morfológica

CC e risco de complicações associadas com a obesidade CC e risco de complicações associadas com a obesidade em homens e mulheres caucasianosem homens e mulheres caucasianos

Circunferência da Cintura (cm)Circunferência da Cintura (cm)

Riscos e complicações Riscos e complicações metabólicasmetabólicas

HomemHomem MulherMulher Nível de Nível de açãoação

AumentadoAumentado ≥ ≥ 9494 ≥≥ 8080 11

Aumentado Aumentado substancialmentesubstancialmente

≥≥ 102102 ≥ ≥ 8888 22

Nível 2 representa um nível de ação maior que 1

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2004

Page 31: Avaliação morfológica

Combinação das medidas da CC e IMC para a obesidade Combinação das medidas da CC e IMC para a obesidade e risco para diabetes mellitus II e doenças e risco para diabetes mellitus II e doenças cardiovascularescardiovasculares

Circunferência da CinturaCircunferência da Cintura

H: 94 - 102H: 94 - 102 H: + 102H: + 102

ClassificaçãoClassificação IMCIMC M: 80 - 88M: 80 - 88 M: + 88M: + 88

Baixo PesoBaixo Peso < 18,5< 18,5 XX XX

Peso SaudávelPeso Saudável 18,5 – 24,918,5 – 24,9 XX AumentadoAumentado

SobrepesoSobrepeso 25 – 29,925 – 29,9 AumentadoAumentado AltoAlto

ObesidadeObesidade ≥ ≥ 3030 Alto Alto Muito altoMuito alto

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2004

Page 32: Avaliação morfológica

% DE GORDURA ATRAVÉSDA CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA

LEAN, et al., (1996)

%G = (0,567 X CC) + (0,101 X idade) – 31,8

%G = (0,439 X CC) + (0,221 X idade) – 9,4

Homens

Mulheres

Page 33: Avaliação morfológica

Perímetria: pode ser definido Perímetria: pode ser definido como o perímetro máximo de como o perímetro máximo de um segmento corporal quando um segmento corporal quando medido de um ângulo reto em medido de um ângulo reto em relação ao seu eixo relação ao seu eixo

(Fernandes Filho, 2003).(Fernandes Filho, 2003).

C

Page 34: Avaliação morfológica

Identifique cuidadosamente os locais Identifique cuidadosamente os locais antropométricos para mensuração;antropométricos para mensuração;Utilize uma fita métrica antropométrica para Utilize uma fita métrica antropométrica para mensurar as circunferências.mensurar as circunferências.A tensão a ser aplicada pela fita não deve A tensão a ser aplicada pela fita não deve comprimir a pele ou o tecido subcutâneo comprimir a pele ou o tecido subcutâneo (tensiometro).(tensiometro).

Page 35: Avaliação morfológica

1.1. Peso de massa isenta de gordura;Peso de massa isenta de gordura;

2.2. Peso de gordura;Peso de gordura;

3.3. Densidade mineral óssea;Densidade mineral óssea;

4.4. Volume residual.Volume residual.

Modelo de 4 componentes

Modelo de 2 componentes

É o fracionamento da massa corporal. Primeira tentativa do fracionamento massa corporal foi desenvolvido por

Matiegka no início do século XX

Page 36: Avaliação morfológica

Modelo de 2 componentes ou bi-compartimental

PesoCorporal

Componentede Gordura

Componente Não-Gorduroso= +

Gordura EssencialGordura Não-Essencial

Massa Isenta de Gordura

Massa Magra

X

Massa Isenta de Gordura

Page 37: Avaliação morfológica

Segundo Wilmore e Costill (2004), não é possível diferenciar a gordura essencial da não essencial

Massa Magra

X

Massa Isenta de Gordura

Page 38: Avaliação morfológica

1. Direta: Peso dos componentes corporais

2. Indireta: DC

3. Duplamente indireta:DC

Atualmente a composição corporal pode ser estudada utilizando técnicas:

Page 39: Avaliação morfológica

Dissecação Dissecação Dissolução Dissolução

Page 40: Avaliação morfológica

Siri

% G =

[(4,95/dens.) – 4,50] X 100

Brozek

% G =

[(4,57/dens.) – 4,142] X 100

Equações utilizadas

Importância do método direto: embasamento teórico para os métodos indiretos (PITANGA, 2004).

Observações:

Resultados similares entre as estimativas de percentual de gordura

HEYWARD (2004).

Não há garantias de que a composição da MIG de um indivíduo será igual aos

modelos de referência.

Densidade da MIG pode variar de acordo com: idade, sexo, etnia, nível de atividade física, porção relativa de água e mineral

(BAUMGARTNER e cols. 1991).

Page 41: Avaliação morfológica
Page 42: Avaliação morfológica

Pesagem Hidrostática;Pesagem Hidrostática;

Pletismografia;Pletismografia;

Dexa;Dexa;

Hidrometria;Hidrometria;

Excreção de Creatina;Excreção de Creatina;

Técnicas indiretas

Page 43: Avaliação morfológica

Princípio de Arquimedes: Princípio de Arquimedes: Quando um corpo é imerso Quando um corpo é imerso em meio líquido desloca um em meio líquido desloca um volume de líquido igual ao volume de líquido igual ao próprio volume do corpo próprio volume do corpo

submerso. submerso. ““Deslocamento de águaDeslocamento de água””

)100(.

...

mlVRáguaD

águaPrealPrealP

DC

Page 44: Avaliação morfológica

Pressão Pressão e e

Deslocamento de ar:Deslocamento de ar:Lei de BoyleLei de Boyle

2211 VPVPDC

Page 45: Avaliação morfológica
Page 46: Avaliação morfológica

Mapeamento corporal Mapeamento corporal (Raio X)(Raio X)

- Conteúdo mineral - Conteúdo mineral ósseoósseo

- Massa gorda - Massa gorda - Massa magra- Massa magra

Page 47: Avaliação morfológica
Page 48: Avaliação morfológica

Avaliação realizada através de radiação iniozante

Page 49: Avaliação morfológica

Relação da Tomografia Computadorizada X Circunferência da Cintura

Page 50: Avaliação morfológica

Avaliação realizada através de radiação eletromagnética

Page 51: Avaliação morfológica

= Soma (DEXA + DENSITOMETRIA + HIDROMETRIA)= Soma (DEXA + DENSITOMETRIA + HIDROMETRIA)

GOLD STAND

Devido ao alto custo e a inviabilidade desse Devido ao alto custo e a inviabilidade desse procedimento também é aceito resultados procedimento também é aceito resultados individuais dessas técnicas como “GOLD STAND”.individuais dessas técnicas como “GOLD STAND”.

São utilizados como instrumento de validação de São utilizados como instrumento de validação de outros métodos de avaliação da composição outros métodos de avaliação da composição corporal.corporal.

HEYWARD, 2001; GUEDES & GUEDES, 2003HEYWARD, 2001; GUEDES & GUEDES, 2003

Page 52: Avaliação morfológica

Bioimpedância;Bioimpedância;

Dobras Cutâneas;Dobras Cutâneas;

CircunferênciaCircunferência

Técnicas Duplamente Indiretas

Page 53: Avaliação morfológica

PC – MIG = GCPC – MIG = GC

Método: corrente elétrica de baixa intensidade (50 Hz) através do corpo do, com intuito de avaliar a impedância (Z) (resistência total à passagem do fluxo elétrico);

O analisador de BIA pode estimar a água corporal total (ótimo condutor elétrico).

Sabendo-se grande parte da água do nosso organismo encontra-se em nossa massa corporal magra (~ 73%), pode-se estimar a massa isente de gordura a partir das estimativas da ACT

HEYWARD (2004).

Page 54: Avaliação morfológica

Equipamentos mais utilizados para avaliação de bioimpedância

Page 55: Avaliação morfológica

A análise da composição corporal através da bioimpedância superestimam os valores do %G e MG quando comparados com equações de regressão e PH (Oppliger et al., 1991; Contarsy et al., 1990; Petroski et al., 1994; Glaner et al., 1996).

Page 56: Avaliação morfológica
Page 57: Avaliação morfológica

Recomendações: para avaliação de bioimpedânciaRecomendações: para avaliação de bioimpedância

1.Não comer o beber por 4 horas antes do teste;

2.Não fazer exercício por 12 horas antes do teste;

3.Urinar 30’ antes do teste;

4.Não consumir álcool por 48h antes do teste;

5.Não usar diurético 7 dias antes do teste;

6.Não aplicar o teste em clientes durante o ciclo menstrual.

Pitanga, 2004 & Heyward, 2001

Page 58: Avaliação morfológica
Page 59: Avaliação morfológica

Menor custo do aparelho utilizado;Menor custo do aparelho utilizado;

Não-invasividade do método;Não-invasividade do método;

Rapidez na medida;Rapidez na medida;

Facilidade para interpretação dos resultados;Facilidade para interpretação dos resultados;

Benefícios deste método

Page 60: Avaliação morfológica

A dobra cutânea mede indiretamente a espessura do A dobra cutânea mede indiretamente a espessura do tecido adiposo subcutâneo (HEYWARD, 2004);tecido adiposo subcutâneo (HEYWARD, 2004);

Boa relação com a densidade corporal avaliada Boa relação com a densidade corporal avaliada com técnicas mais sofisticadas (FERNANDES FILHO, com técnicas mais sofisticadas (FERNANDES FILHO,

2003; PITANGA, 2004).2003; PITANGA, 2004).

Benefícios deste método

Page 61: Avaliação morfológica

Protocolos/Equações mais utilizados

GeneralizadasEspecíficas:

Construídas a partir de amostras homogêneas;

Ideais para grupos selecionados

FAULKNER (1968 )para nadadores; GUEDES (1994), crianças e adolescentes;

SLOAN (1967), adultos entre 18 e26 anos;

FORSYTH e SINNING (1973), atletas.

Desenvolvidas utilizando amostras heterogenias;

Aplicáveis a uma população mais abrangente.

JACKSON e POLLOCK (1978); JACKSON, POLLOCK e WARD (1980);

PETROSKI (1995).

Page 62: Avaliação morfológica

Equações mais utilizadas:EQUAÇÃO DE PETROSKI (1995)

IDADEXXcD

00041761,0400000212,0400081201,010726863,1 2

Estimativa da densidade corporal para homens

)(00051345,000048890,0000311,0400000187,0400063129,003465850,1 2 ESTMCIYYcD

Estimativa da densidade corporal para mulheres

Onde, Dc (densidade corporal), X4 = somatório das 4 dobras cutâneas (subescapular, tríceps, supra-ilíaca e panturrilha medial)Obs: equação para homens de 18 a 66 anos

Onde, Dc (densidade corporal), Y4 = somatório de 4 dobras cutâneas (axilar média, supra-ilíaca, coxa e panturrilha medial), MC = massa corporal em kg, I = idade em anos, EST = estatura corporalObs: equação para mulheres de 18 a 51 anos

Page 63: Avaliação morfológica

1.1. Erro de predição dentro dos limites toleráveis;Erro de predição dentro dos limites toleráveis;2.2. Variedade de grupos etários:Variedade de grupos etários:- Homens: 18 a 61Homens: 18 a 61- Mulheres: 18 a 55Mulheres: 18 a 553.3. Aceitação e aplicação em vários outros países.Aceitação e aplicação em vários outros países.

Guedes & Guedes,2003Guedes & Guedes,2003

IDADEDCSDCSDC 0002574,030000016,030008267,0109380,1 2

IDADEDCSDCSDC 0001392,030000023,030009929,00994921,1 2

Equações mais utilizadas:

Jackson e Pollock (1978) – Homens / 3 DC

Jackson, Pollock e Ward (1980) – Mulheres / 3 DC

Page 64: Avaliação morfológica

Equações mais utilizadas:

Alta correlação entre o protocolo de 3 e 7 dobras

(JACKSON e PLLOCK, 1985)

Não há a obrigatoriedade da utilização do protocolo com 7 DC

(TRITSCHLER, 2003).

Jackson e Pollock (1978) – Homens / 7 DC

Jackson, Pollock e Ward (1980) – Mulheres / 7 DC

idadeDCSDCSDC 00028826,0700000055,0700043499,011200000,1 2

idadeDCSDCSDC 00012828,0700000056,0700046971,00970,1 2

DC: Subescapular, tríceps, peitoral, axilar média, supra-ilíaca, abdômen e coxa

Page 65: Avaliação morfológica

Dobras mais utilizadasDobras mais utilizadas

TrícepsTríceps

PeitoralPeitoral

Supra ilíacaSupra ilíaca

AbdominalAbdominal

CoxaCoxa

A literatura especializada menciona até 93

possíveis locais em que uma dobra

pode ser destacada

Page 66: Avaliação morfológica

Local Referencial anatômico Posição Mensuração

SubescapularÂngulo inferior da

escápulaDiagonal

A dobra é localizada ao longo da linha natural de pele, 2cm abaixo do ângulo inferior da escápula, o compasso é aplicado 1cm abaixo dos

dedos.

TriciptalProcesso acromial da escápula e olécrano

Vertical

Distância entre a projeção lateral do processo acromial e a margem inferior do olécrano, sendo mensurado com o braço flexionado a 90° e com o auxílio de uma fita métrica. A dobra é destacada 1cm acima do ponto marcado na face posterior do braço, sendo o compasso aplicado

no nível da marcação.

Biciptal Bíceps braquial Vertical

A dobra é destacada sobre o ventre do bíceps braquial ao nível marcado para a dobra triciptal e alinhado com a borda anterior do

processo acromial e a fossa antecubital. O compasso é colocado 1cm abaixo dos dedos.

Peitoral Axila e mamilo DiagonalA dobra é destacada no ponto médio entre a linha axilar anterior e os

mamilo para os homens e a 1/3 dessa distância para as mulheres.

Axilar média Processo xifóide HorizontalA dobra é destacada ao nível do processo xifóide ao longo da linha

axilar média.

Supra-ilíaca Crista ilíaca ObliquaA dobra é destacada posteriormente à linha axilar média e superior à crista ilíaca ao longo do segmento natural de pele, com o compasso

sendo aplicado 1cm abaixo dos dedos.

Supra-espinhal Crista ilíaca ObliquaA dobra é destacada 2cm acima da crista ilíaca anterior,com o

compasso sendo aplicado 1cm abaixo do dedo.

Abdominal Cicatriz umbilical Vertical A dobra é tomada verticalmente, 2cm à lateral da cicatriz umbilical.

Coxa Dobra inguinal e patela Vertical

A dobra é destacada na face anterior da coxa, no ponto médio entre a dobra inguinal e a borda proximal da patela. O peso deve ser

sustentado pelo pé esquerdo e o compasso é aplicado 1cm abaixo dos dedos.

Panturrilha medialMáxima circunferência

da panturrilhaVertical (face

medial)A dobra é destacada no nível de maior circunferência na face medial da

panturrilha, estando o joelho e o quadril flexionados a 90°.

Panturrilha lateralMáxima circunferência

da panturrilhaVertical (face

lateral)A dobra é destacada no nível de maior circunferência na face lateral da

panturrilha, estando o joelho e o quadril flexionados a 90°.

Adaptado de Heyward e Stolarczyk (1996).

Page 67: Avaliação morfológica

-Todas as medidas devem ser realizadas no lado direito do corpo;Todas as medidas devem ser realizadas no lado direito do corpo;

- Marque os locais das dobras cutâneas, especialmente se você for um - Marque os locais das dobras cutâneas, especialmente se você for um avaliador novato;avaliador novato;

- A dobra é destacada 1cm acima do local a ser mensurado;- A dobra é destacada 1cm acima do local a ser mensurado;

- Destaque a dobra deixando o polegar e o indicador a aproximadamente 8 cm - Destaque a dobra deixando o polegar e o indicador a aproximadamente 8 cm separados;separados;

- Contudo, para indivíduos com dobras cutâneas mais largas, o polegar e o - Contudo, para indivíduos com dobras cutâneas mais largas, o polegar e o indicador precisam ser separados por mais de 8 cm;indicador precisam ser separados por mais de 8 cm;

- Faça a mensuração da dobra cutânea 2 - 4 segundos após a pressão ter - Faça a mensuração da dobra cutânea 2 - 4 segundos após a pressão ter sido liberada.sido liberada.

Normas e dicas importantes para a avaliação de dobras cutâneas

Page 68: Avaliação morfológica

- Abertura demasiada do compasso (> 40mm)

- Alto % de gordura (>45%)

- Obs: Na eventualidade de ocorrerem discrepâncias superiores a 5%

entre uma das medidas e as demais, no mesmo local uma nova série

de três medidas deverá ser realizada (FERNADES FILHO, 2003).

- A habilidade do técnico é responsável pela maior quantidade de

erros nas medidas de dobras cutâneas (PITANGA, 2004).

Normas e dicas importantes para a avaliação de dobras cutâneas

Page 69: Avaliação morfológica

Particularidades a cerca dos compassos de dobras

Diferentes compassos apresentam valores significativamente diferentes a respeito da espessura das dobras cutâneas e conseqüentemente nos valores de gordura relativa Segundo CYRINO e cols. (2003);

CYRINO e cols. (2003) e GUEDES (2006), esses resultados podem ser atribuídos a fatores como diferentes níveis de precisão, modelo, mecânica e design (superfície de contato);

Segundo GUEDES (2006), os compassos da marca Lange, Harpenden e Cescorf, são os mais recomendados.

Page 70: Avaliação morfológica

FRACIONAMENTO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL – 2 COMPONENTES

EQUAÇÃO DE JACKSON POLLOCK (1978) - Homens

3

2

2

0852914,1

0.00507451.0903659

0.00592020.00084640.0190141109380,1

230002574,0230000016,0230008267,0109380,1

0002574,030000016,030008267,0109380,1

cmgD

D

D

D

IDADEDCSDCSD

C

C

C

C

CSexo Masculino

Idade 23

Massa 72

DCPT 5mm

DCAB 10mm

DCCX 8mm

Soma (S3DC) 23mm

EXEMPLO:

100

*%)(

PCGKgMG

PG = 5,03 kg PCPGkgMIG )(

MIG = 66,9 Kg

Siri

% G = [(4,95/dens.) – 4,50] X 100

%G = [4,95/1,0852914) – 4,50]*100

%G = (4,56099 – 4,50)*100

%G = 0,0699*100

%G = 6,99

Page 71: Avaliação morfológica
Page 72: Avaliação morfológica

100

*%)(

PCGkgPG

712,02 )400***)((02.3)( FRmestaturakgPO

FRACIONAMENTO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL – 4 COMPONENTES

PG = Peso de gordura (kg)

PO = Peso ósseo (Kg)

PR = Peso residual (kg)

PM = Peso muscular (Kg)

PT = Peso corporal total (kg)

R = diâmetro biestilóide rádio-ulnar, em m

F = diâmetro biepicôndilo femural, em m100

9,20*100

1,24*

)(

PTMulheres

PTHomens

kgPR

)()( PRPOPGPTkgPM

Page 73: Avaliação morfológica

% DE GORDURA ATRAVÉS DA CIRCUNFERÊNCIA% DE GORDURA ATRAVÉS DA CIRCUNFERÊNCIAPenroe, Nelson e Fisher (1985)Penroe, Nelson e Fisher (1985)

CPCAPCkgMIG *82816,0)*038786,1(955,41)(

100*%

PC

MIGPCG

Homens

Mulheres

43,8*28,0*24,0*55,0% CAcmESTCQG

100

*% PCGPG

PCPGMIG

100

*% PCGPG

Page 74: Avaliação morfológica

CPCAPCkgMIG *82816,0)*038786,1(955,41)(

100*%

PC

MIGPCG

Calculando % de gordura

MIG (Kg) = 41,955 + (1,038786 * 88) – [0,82816 *(97 – 18)]

MIG (kg) = 41,955 + 91,4131 – [ 0,82816 * 79]

MIG (kg) = 41,955 + 91,4131 – 65,4246

MIG (kg) = 67,9435

Homem: PC = 88; CA = 97 e CP = 18

%G = 88 – 67,9435 * 100

88

%G = 22,79

100

*% PCGPG

PG = 22,79 * 88

100

PG = 20,05

Page 75: Avaliação morfológica

Calculando % de gordura

%G = (0,55 * 105) - (0,24 * 166) + (0,28 * 90) – 8,43

%G = 57,75 – 39,84 + 25,20 – 8,43

%G = 34,68

Mulher : CQ = 105; CA = 90 ; EST = 166; PC = 72

PG = 34,68 * 72

100

PG = 24,96

MIG = 24,96 - 72

MIG = 47,04

43,8*28,0*24,0*55,0% CAcmESTCQG

100

*% PCGPG PCPGMIG

Page 76: Avaliação morfológica

AMOSTRA: 34 sujeitos, sendo 18 homens e 16 mulheres, idade média de 33 ± 11 anos, índice de massa corporal de 27,9 ± 5 e 83,5 ± 9 centímetros CC.

Dados LAMORF – Não publicados.

Estimativa de percetual de gordura através de 3 métodos distintos: Dobras Cutâneas (DC), Índice de Massa Corporal (IMC),

Circunferência da Cintura (CCT) - GRUPO

26,0 27,5 26,2

10

14

18

22

26

30

34

1

% d

e G

ord

ura

DC IMC CCT

Page 77: Avaliação morfológica

Padrões de porcentagem de gordura em Padrões de porcentagem de gordura em homens e mulhereshomens e mulheres

Homem Mulher

Em risco a ≤5% ≤ 8%

Abaixo da média 6-14% 9-22%

Média 15% 23%

Acima da média 16-24% 24-31%

Em risco b ≥25% ≥ 32%Adaptado de HEYWARD & STOLARCZYK (2000).

a Em risco para doenças e desordens associadas à má nutrição.b Em risco para doenças relacionadas à obesidade.

Page 78: Avaliação morfológica

Estudo de caso: Aluna, 25 anos.Estudo de caso: Aluna, 25 anos.

Objetivo: EmagrecimentoObjetivo: Emagrecimento

Morfologia: 30,2 % de Gordura e 76,8 KgMorfologia: 30,2 % de Gordura e 76,8 Kg

Freqüência de Treinos: 3 X por semanaFreqüência de Treinos: 3 X por semana

Acompanhamento Nutricional: OKAcompanhamento Nutricional: OK

Aplicações práticas – Estudo de caso

Page 79: Avaliação morfológica

Composição Corporal

14,523,2 14,917,2

53,6 54,1 53,3 53,0

1ª 2ª 3ª 4ª

Gordura (Kg) Massa Isenta de Gordura (Kg)

Aplicações práticas – Estudo de caso

Page 80: Avaliação morfológica

Estimativa de Peso desejado e perda de gordura

Exemplo:Massa corporal: 68kgPercentual de gordura avaliado: 25%Massa magra: 51kgPercentual de gordura desejado: 18%

Massa corporal desejável (MCD) = massa magra ÷ [1 – (PGCD ÷ 100)]

MCD = 51 ÷ [1 – (18 ÷ 100)] MCD = 51 ÷ [1 – 0,18] MCD = 51 ÷ 0,82 MCD = 62,2kg

PGC = 68 – 62,2

PGC = 5,8 Kg

Page 81: Avaliação morfológica

Estudo de caso: Aluno, 27 anos.Estudo de caso: Aluno, 27 anos.

Objetivo: EstéticaObjetivo: Estética

Morfologia: 19,2 % de Gordura e 77,10 KgMorfologia: 19,2 % de Gordura e 77,10 Kg

Freqüência de Treinos: 5 X por semanaFreqüência de Treinos: 5 X por semana

Treinamento: Enfase em Membro Superior e TroncoTreinamento: Enfase em Membro Superior e Tronco

Acompanhamento Nutricional: OKAcompanhamento Nutricional: OK

Estudo de caso – Aluno de Personal

Page 82: Avaliação morfológica

Aplicações práticas – Estudo de caso

77,5 77,1

169,0 168,5