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AUTOMÓVEIS www.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira, 8 de julho de 2015, Ano XL, Nº 8753 Fundador/Diretor: Oscar Pires O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Teoria evolutiva VITRINE Mitsubishi reestiliza Outlander e adiciona versão diesel para emplacar 800 unidades por mês no Brasil PÁG. 7 DIVULGAÇÃO VITRINE Efeito colateral Já à venda na Europa, novo BMW Série 1 dá um ar ultrapassado ao modelo montado no Brasil PÁG. 6 DIVULGAÇÃO ACIM firma parceria com concessionária JEEP em prol de seus associados O objetivo é dar oportunidade para que os empresários possam adquirir os veículos da marca a preços reduzidos P reocupada em ofe- recer novos benefí- cios aos seus associa- dos, a Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM) firmou, nesta terça-feira (07/07), parceria com a con- cessionária JEEP, instalada em Macaé desde abril deste ano. O objetivo é dar opor- tunidade para que os em- presários possam adquirir os veículos da marca a pre- ços reduzidos. De acordo com Alessandro Braga da Silveira, gerente ge- ral da JEEP em Macaé, atra- vés da parceria com a ACIM, a concessionária pretende dar maior visibilidade a marca. “Chegamos na cidade em abril e queremos que as pessoas co- nheçam a Jeep, os nossos dife- renciais e condições. PÁG. 4 COMUNICAÇÃO ACIM A BMW mexeu basicamente no design do Série 1. Principalmente a parte dianteira, que sempre foi alvo de críticas

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Page 1: Automóveis 08 07 15

AUTOMÓVEISwww.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira, 8 de julho de 2015, Ano XL, Nº 8753 Fundador/Diretor: Oscar Pires

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

Teoria evolutiva

VITRINE

Mitsubishi reestiliza Outlander e adiciona versão diesel para emplacar 800 unidades por mês no Brasil PÁG. 7

DIVULGAÇÃO

VITRINE

Efeito colateralJá à venda na Europa, novo BMW Série 1 dá um ar ultrapassado ao modelo montado no Brasil PÁG. 6

DIVULGAÇÃO

ACIM �rma parceria com concessionária JEEP em prol de seus associadosO objetivo é dar oportunidade para que os empresários possam adquirir os veículos da marca a preços reduzidos

Preocupada em ofe-recer novos benefí-cios aos seus associa-

dos, a Associação Comercial e

Industrial de Macaé (ACIM) firmou, nesta terça-feira (07/07), parceria com a con-cessionária JEEP, instalada

em Macaé desde abril deste ano. O objetivo é dar opor-tunidade para que os em-presários possam adquirir

os veículos da marca a pre-ços reduzidos.

De acordo com Alessandro Braga da Silveira, gerente ge-

ral da JEEP em Macaé, atra-vés da parceria com a ACIM, a concessionária pretende dar maior visibilidade a marca.

“Chegamos na cidade em abril e queremos que as pessoas co-nheçam a Jeep, os nossos dife-renciais e condições. PÁG. 4

COMUNICAÇÃO ACIM

A BMW mexeu basicamente no design do Série 1. Principalmente a parte dianteira, que sempre foi alvo de críticas

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 AUTOMÓVEIS Macaé (RJ), quarta-feira, 8 de julho de 2015

AUTOTAL por LUIZ FERNANDO LOVIK

ConexõesO reestilizado Ford Focus

hatch deu as caras no Brasil. O modelo surgiu no Seminário Ford de Tecnologia e Conecti-vidade, realizado em São Paulo, na última semana. Além do vi-sual atualizado com o resto da gama vendida por aqui, o Focus vai receber novos "gadgets", co-mo o sistema multimídia Sync com AppLink, assistência de emergência, park assist e frena-gem de emergência. O Applink acessa aplicativos de smartpho-nes que abrem várias opções de informação, entretenimento e conveniência.

Já a assistência de emergên-cia, já oferecida também em outros modelos da Ford, como Ka, Fiesta, EcoSport e Ranger, faz uma ligação automática ao serviço de atendimento médico

de urgência, SAMU, em caso de acidente com acionamento dos airbags ou corte de combustível. O park assist estaciona o carro de forma autônoma em vagas paralelas e perpendiculares. Já o assistente de frenagem de emergência conta com senso-res que monitoram o tráfego e, ao detectar a possibilidade de uma colisão, reduz a velocidade e aciona os freios do veículo. Ele opera em velocidades de até 50 km/h. A chegada da versão ha-tch por aqui está prevista para acontecer no final de junho. Já o novo Focus sedã deve aparecer depois. A Ford decidiu lançar se-paradamente as carrocerias de dois e três volumes para tentar dar vida própria ao sedã, que não tem o mesmo êxito comercial do hatch no Brasil.

Fora de cogitação

Com linhas agressivas e in-terior requintado, a Fiat levou para o Salão do Automóvel de Istambul, na Turquia, o Aegea, que futuramente substituirá o Linea. Fabricando em Bursa, também no país eurasiano, o Ae-gea será comercializado em mais de 40 países, menos no Brasil – apesar de compartilhar a mesma plataforma do Jeep Renegade. O sedã terá suas proporções si-milares ao do Linea, com 4,50 metros de comprimento, 1,78 m de largura e 2,64 m de distância entre-eixos.

O inédito sedã ainda deve ganhar versões hatch e wagon, também sem grandes chances de desembarcar por aqui. Em relação ao motor, o Aegea terá quatro opções: duas a gasoli-na e duas a diesel associado a um câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis velocidades. A Fiat promete ca-prichar no recheio do sedã desde sua versão básica, com sistema UConnect com uma tela sen-sível ao toque de 5 polegadas, Bluetooth, câmara de ré e nave-gação GPS.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), quarta-feira, 8 de julho de 2015 AUTOMÓVEIS 3

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 AUTOMÓVEIS Macaé (RJ), quarta-feira, 8 de julho de 2015

NOVIDADE

ACIM �rma parceria com concessionária JEEP em prol de seus associadosO objetivo dar oportunidade para que os empresários possam adquirir os veículos da marca a preços reduzidos

Preocupada em oferecer novos benefícios aos seus associados, a Associação

Comercial e Industrial de Ma-caé (ACIM) firmou, nesta terça-feira (07/07), parceria com a concessionária JEEP, instalada em Macaé desde abril deste ano. O objetivo dar oportunidade pa-ra que os empresários possam adquirir os veículos da marca a preços reduzidos.

De acordo com Alessandro Braga da Silveira, gerente geral da JEEP em Macaé, através da parceria com a ACIM, a conces-sionária pretende dar maior visi-bilidade a marca. “Chegamos na cidade em abril e queremos que as pessoas conheçam a Jeep, os nossos diferenciais e condições. Para isso, montamos uma tabe-la com descontos diferenciados, especialmente para as empresas que fazem parte da ACIM, por en-tendermos a credibilidade da ins-tituição no município”, ressaltou.

Para o presidente da Associa-ção Comercial, Antonio Martius Gondim, a parceria agrega ainda mais valor aos benefícios ofere-cidos atualmente aos associados. “Estamos sempre em buscar de aprimorar os convênios e servi-ços que oferecemos aos nossos sócios e, ter parcerias com em-presas como a Jeep, só aumen-tam a credibilidade da ACIM. Além disso, lembro que estamos sempre de portas abertas para propostas de parcerias e convê-nios”, destacou.

Para maiores informações so-bre a parceria entre a ACIM e a JEEP, o interessado deve entrar em contato através do telefone (22) 2772-2858.

Para o presidente da Associação Comercial, Antonio Martius Gondim, a parceria agrega ainda mais valor aos benefícios oferecidos atualmente aos associados

FOTOS DIVULGAÇÃO

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), quarta-feira, 8 de julho de 2015 AUTOMÓVEIS 5

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 AUTOMÓVEIS Macaé (RJ), quarta-feira, 8 de julho de 2015

por Raphael PanaroAuto Press

Uma hora iria acontecer. Apesar da diminuição do tempo entre um lan-

çamento de um modelo na Europa e a chegada ao Brasil, esse descompasso às vezes é inevitável. No caso específi-co da BMW, o problema é um pouco pior. Em janeiro desse ano, a marca alemã lançou no continente europeu um face-lift para o seu carro de entrada, o Série 1. Dois meses depois, em março, a BMW começou a pro-duzir o hatch em sua fábrica em Araquari, Santa Catarina, com a “cara” antiga. O modelo “made in Brazil” não adotou o novo visual e, segundo a fabricante, não há previsão da chegada ou produção do carro por aqui. Ou seja, o Série 1 nacional já nasceu desatualizado.

A BMW mexeu basicamen-te no design do Série 1. Prin-cipalmente a parte dianteira, que sempre foi alvo de críticas. Com a remodelação, o hatch ga-nhou um ar mais sofisticado ao adotar um novo conjunto óti-co com luzes diurnas integra-das – parecido com o do Série 2 – e faróis de leds opcionais. O para-choque ganhou entradas de ar mais generosas e as tra-dicionais grades redesenha-das ficam maiores. A traseira também não passou incólume e sofreu alterações. O desenho das lanternas agora é irregular e as peças avançam em direção ao porta-malas – semelhante ao Série 3.

As internas, por outro lado, são apenas sutis. Novas for-rações para os bancos, acaba-mentos cromados e em preto brilhante no console central. Quantos aos equipamentos, o ar-condicionado automáti-co, sensor de chuva e sistema BMW Radio Professional e iDrive com uma tela de alta resolução de 6,5 polegadas são de série. Opcionalmente a tela pode ir a 8,8 polegadas e tra-zer navegação. Um controle de cruzeiro ativo com sistema para e anda e também a última geração do park assist, que esta-ciona o carro sozinho em vagas transversais, estão disponíveis.

Na Europa, o Série 1 tem uma ampla gama de motorizações,

A BMW mexeu basicamente no design do Série 1. Principalmente a parte dianteira, que sempre foi alvo de críticas

tanto a gasolina quanto diesel. Uma das novidades é o propul-sor três cilindros 1.5 litro da ver-são 116i. O motor é da mesma família usada na nova geração do Mini Cooper e também no Série 2 Active Tourer, o primei-ro BMW com tração dianteira. No hatch alemão, ele fornece 109 cv de potência e 18,3 kgfm de torque. Já as configurações 118i e 120i usam o 1.6 litro de 136 cv/22,4 kgfm e 177 cv/25,5 kgfm, respectivamente. A 125i conti-nua a adotar o 2.0 litros turbo de 218 cv e 31,6 kgfm de torque. A “top” é a M135i, preparada pela Motorsport, a divisão esportiva da BMW. O modelo é equipado com um motor seis cilindros 3.0 litros de 326 cv – 6 cv a mais –, além do torque de 45,9 kgfm.

A variante diesel de entrada é a 116d, que carrega um motor tricilíndrico 1.5 litro de 116 cv e 27 kgfm. No caso do propulsor 2.0 litro, ele é compartilhado entre as configurações 118d – 150 cv e 32,6 kgfm –, 120d – 190 cv e 40,8 kgfm e a mais potente 125d – 224 cv e 45,9 kfm. No trem de força há duas opções de transmissão: manual de seis marchas ou automática com oito relações. A tração também pode ser traseira ou integral xDrive para algumas versões.

TRÊS É O BASTANTEConduzir o novo BMW Série

1 é um prazer mais que satisfa-tório. O desempenho é surpre-endente quando confrontado com a massa do hatch. A trans-missão manual de seis marchas responde bem, mas deve ser administrada com cuidado para evitar a perda do brilho do modelo. É necessário achar um equilíbrio entre a performance e o consumo de combustível.

Os primeiros quilômetros de experiência com o Série 1 são bastante confortáveis. O motor três cilindros é agradá-vel de ser explorado. Não é pos-sível nem notar a ausência de um cilindro, já que a vibração é completamente ausente e o desempenho, mais que satis-fatório. Os equipamentos de série foram ampliados e ago-ra incluem ar-condicionado automático, sensor de chuva, o sistema de áudio BMW Pro-fessional e controle iDrive com display de 6,5 polegadas.

VITRINE

Efeito colateralJá à venda na Europa, novo BMW Série 1 dá um ar ultrapassado ao modelo montado no Brasil

FOTOS DIVULGAÇÃO

FICHA TÉCNICA

BMW Série 1 ● MOTOR: A gasolina, dianteiro, transversal, 1.499 cm3, três cilindros em linha, turbo, quatro válvulas por cilindro, comando duplo no cabeçote com abertura de válvulas variável. Injeção direta. ● TRANSMISSÃO: Câmbio

manual de seis marchas à frente e uma a ré. Tração traseira. ● POTÊNCIA máxima: 109 cv a 6 mil rpm. ● TORQUE máximo: 18,3 kgfm a 1.250 rpm. ● ACELERAÇÃO 0-100 km/h: 10,9

segundos. ● VELOCIDADE máxima: 195 km/h. ● DIÂMETRO e curso: 94,6 mm x 82 mm. Taxa de compressão: 11,0:1. ● SUSPENSÃO: Dianteira independente em alumínio do tipo McPherson e traseira independente em alumínio do tipo multilink. Oferece controle de estabilidade.

1.5 litroPropulsor três cilindros 1.5 litro

109 cvPotência máxima

18,3 kgfmTorque máximo

NÚMEROS

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), quarta-feira, 8 de julho de 2015 AUTOMÓVEIS 7

por Raphael Panaro Auto Press

A Mitsubishi agiu rápido. Durante o Salão de Nova Iorque, em abril último,

a japonesa revelou ao mundo o novo Outlander, com design remodelado – principalmente na dianteira. E apenas um mês depois, a fabricante já desem-barcou o crossover no Brasil. Além da nova cara, o modelo ganhou uma novidade extra: uma versão diesel. O face-lift de emergência feito pela Mit-subishi veio depois de várias críticas globais à sua terceira geração. Mas a estética rejei-tada parece não ter afetado as vendas no Brasil. Em 2013, o Outlander emplacou quase 1.100 unidades/mês após sua estreia, em agosto. No ano seguinte, manteve o patamar projetado pela marca nipô-nica, com pouco mais de 600 carros mensais – justamente o dobro do antecessor. Agora, com a reestilização e a nova motorização, os planos são mais otimistas: 800 emplaca-mentos por mês.

Como já era de esperar, o face-lift mexeu nas extremida-des do carro e, de quebra, re-velou o visual que os próximos carros da Mitsubishi devem adotar. A dianteira foi a mais retocada. Ganhou um arrojado desenho no para-lamas e para-choque em forma de “X”, que agrega um novo painel croma-do com desenho futurista. As entradas de ar e farol de ne-blina com detalhes cromados também foram remodelados. A luz de iluminação diurna completa o visual frontal. Atrás, as alterações são mais sutis. O aerofólio tem brake light e há um acabamento cromado na tampa do porta-malas, que integra lanternas em leds. O para-choque mais robusto reforça a estética “o´-road”. A lateral vem com um friso que contorna os vidros e

destaca a linha de cintura alta. O rack de teto e as maçanetas cromadas dão um toque de sofisticação, assim como as rodas de 18 polegadas de série.

A Mitsubishi aproveitou a remodelação e diversificou o poder de atração do modelo no Brasil. Agora, o crossover conta com um inédito motor diesel de quatro cilindros, 2.2 litros com turbo de geometria variável, intercooler, injeção direta e duplo comando no cabeçote. De acordo com a marca japonesa, o propulsor proporciona maior torque e economia de combustível. Em números, são 165 cv e 36,7 kgfm. A motorização diesel se junta a outras duas já existen-tes a gasolina. A versão de en-trada vem equipada com um 2.0 litros de 160 cv e 20,1 kgfm – igual ao do sedã Lancer. Nas configurações GT e GT Full Technology Pack, quem faz a força é o V6 3.0 litros de 240 cv e 31 kgfm. A complementa-ção do trem-de-força varia de acordo com a versão. Na 2.0 litros, a transmissão agora é CVT com simulação de 6 mar-chas e tração dianteira. Já nas versões V6 e diesel, o Outlan-der se torna 4X4 com câmbio automático de seis marchas.

Com o preço de R$ 173.990, o novo Outlander com motor diesel chega para ficar no to-po da gama. Segundo a Mitsu-bishi, deve responder por 20% do “mix” do crossover, o que

VITRINE

Teoria evolutivaMitsubishi reestiliza Outlander e adiciona versão diesel para emplacar 800 unidades por mês no Brasil

FICHA TÉCNICA

Mitsubishi Outlander 2.2 turbodiesel ● MOTOR 2.2: Diesel, dianteiro, transversal, 2.268 cm3, quatro cilindros, quatro válvulas por cilindro, turbo com intercooler, comando duplo no cabeçote e injeção direta. Acelerador eletrônico. ● TRANSMISSÃO: Câmbio

automático de seis marchas à frente e uma a ré. Tração integral com distribuição eletrônica. Oferece controle eletrônico de tração. ● POTÊNCIA máxima: 165 cv a 3.500 rpm ● TORQUE máximo: 36,7 kgfm entre 1.500 e 2.750 rpm

● DIÂMETRO e curso: 86 mm X 97,6 mm.Taxa de compressão: 14,9:1 ● PESO: 1.640 kg. ● TANQUE de combustível: 60 litros ● SUSPENSÃO: Dianteira independente do tipo McPherson, molas helicoidais e barra estabilizadora. Traseira independente do tipo multi-link, com molas helicoidais e barra estabilizadora.

2.2 litrosO motor é turbodiesel

165 cvPotência máxima

35,7 kgfmTorque máximo

NÚMEROS

PONTO A PONTO

● DESEMPENHO – O motor turbodie-sel de 2.2 litros, 165 cv e 35,7 kgfm de torque move o Outlander sem grandes dificuldades. A transmis-são automática de seis marchas também consegue aproveitar a melhor faixa de torque e garante desenvoltura e vigor ao crossover. Quem quiser explorar aimda mais o potencial do “powertrain” pode acionar as “borboletas” no volante para trocas de marchas manuais. Nota 8.

● ESTABILIDADE – A Mitsubishi diz ter aumentado a rigidez estrutu-ral do chassi e da suspensão do Outlander em relação ao modelo anterior. Na prática, o modelo se mostra mesmo equilibrado e ver-sátil. As rolagens de carroceria são controladas e a sensação de segurança se faz presente, seja em trechos sinuosos, nas pistas ou nos altos e baixos dos trajetos off-road. Nota 8.

● INTERATIVIDADE – É fácil se acos-tumar com todos os comandos. A central multimídia é intuitiva, os paddle-shifts são generosos e o volante tem ótima empunhadura. Somente o ajuste dos retroviso-res elétricos – atrás do volante – e o freio de mão – mais para o lado

do carona – são mal localizados. A troca do estilo de tração é execu-tada por um botão situado atrás do câmbio automático. Nota 8.

● CONSUMO – O Outlander com motorização diesel não participa do Programa Brasileiro de Eti-quetagem do InMetro. Durante a avaliação, o crossover registrou uma média de 13,1 km/l em trecho predominantemente de rodovia. Nota 7.

● CONFORTO – Talvez a maior virtude do modelo. Os bancos, além de se-rem aquecidos, têm boa densidade e há espaço suficiente para aco-modar cinco pessoas sem apertos. A acústica é eficiente em isolar o tradicional ruído dos motores die-sel. Outra característica desse tipo de propulsor é a vibração. Porém, no Outlander ela é imperceptível. Nota 9.

● TECNOLOGIA – O Outlander é bem fornido nesse aspecto. Principal-mente no que tange à segurança. Nove airbags, controles eletrônicos de estabilidade e tração, frenagem automática, alerta de mudança in-voluntária de faixa e piloto automá-tico adaptativo são os “highlights”. O modelo ainda conta com novo motor diesel e a plataforma é bem

recente. A central multimídia com-pleta fecha o pacote. Nota 9.

● HABITABILIDADE – Entrar e sair do Outlander é facilitado pelo bom ângulo de abertura das portas. A cabine tem porta-copos e porta-objetos suficientes para levar itens de uso rápido como celular, carteira e chaves. A última fileira de bancos é onde adultos podem passar alguma dificuldade e não é aconselhável passar muitas horas ali. O porta-malas leva quase 800 litros com a terceira fileira de ban-cos ereta, mas chega a generosos 1.625 litros com todos os bancos de trás abaixados. Nota 9.

● ACABAMENTO – A mistura dos plás-ticos emborrachados e duros no habitáculo conferem qualidade ao modelo, mas não transmite requin-te. Volante e painel têm detalhes em plástico preto brilhante com moldura prateada e as portas ga-nharam materiais emborrachados. O ambiente é sóbrio, porém não traz o nível de sofisticação que o preço sugere. Nota 7.

● DESIGN – Definitivamente o Outlan-der melhorou no quesito estético. O desenho sem graça de antes ga-nhou uma revitalizada com a nova dianteira toda brilhante devido à

grande quantidade de cromados. E é melhor se acostumar. O Ou-tlander antecipa o design que os futuros Mitsubishi irão ter. Atrás, pequenas mudanças contribuíram para a harmonia do veículo. Nota 8.

● CUSTO/BENEFÍCIO – O Mitsubishi Outlander Diesel não tem um concorrente direto com tal moto-rização. A marca japonesa acre-dita que seu carro reestilizado possa brigar diretamente com Kia Sorento e Honda CR-V – todos a gasolina ou flex. A favor do modelo da Mitsubishi está o novo motor e tecnologias, como o controle de cruzeiro adaptativo com frenagem automática. Para tudo isso existe um preço. E não é barato: R$ 173.990. A versão de entrada sai por menos de R$ 115 mil. O valor é um pouco mais baixo do que a Honda cobra pelo CR-V EXL 4X4 – R$ 115.900 – com apenas cinco lugares e motor flexível 2.0 litros e 155 cv – com etanol. Equipado a altura – sem piloto automático inte-ligente, mas com motor V6 de 278 cv –, o Kia Sorento topo de linha sai a R$ 149.900. Nota 5.

● TOTAL – O Mitsubishi Outlander Diesel somou 79 pontos em 100 possíveis.

DIVULGAÇÃO

A reestilização fez bem ao Mitsubishi Outlander. O novo design deu ao crossover uma “cara” moderna e mais palatável que o carro que chegou aqui em 2013. A estética acompanha a nova identidade visual “platinada” dos carros da fabricante nipônica no mundo

representaria 160 das 800 uni-dades/mês projetadas. Para isso, a lista de equipamentos é um diferencial: ar-condicio-nado de duas zonas, tampa do porta-malas com abertura e fechamento automáticos, te-to solar e sistema multimídia com tela “touch” de 7 polega-das. Mas o Outlander se des-taca mesmo é na segurança. Além de airbags dianteiros,

laterais, de cortina e de joelho, é recheado eletronicamente: alerta sonoro de mudança de faixa no painel, caso o moto-rista faça a manobra involun-tariamente, controles de tra-ção e estabilidade e assistente de partida em rampa.

O “pacote” ainda inclui du-as tecnologias interessantes e que trabalham em conjunto. O ACC – ou controle de cru-

zeiro adaptativo – programa a velocidade que deseja andar e, caso um veículo entre na frente, o carro a reduz auto-maticamente para manter a distância. Se o da frente fre-ar, o Outlander acompanha a frenagem. O outro é o FCM – Foward Collision Mitigation –, um sistema que utiliza um radar para controlar a distân-cia de possíveis obstáculos à

frente. Ao entrar em margem de risco, ativa um alarme so-noro e aviso no painel que so-licita uma ação de frenagem. Caso o condutor fique sem reação e a velocidade relativa entre o Outlander e o obstá-culo for de até 30 km/h, o sis-tema freia o veículo de forma autônoma. E os carros vão fi-cando cada vez mais “à prova de barbeiragens”...

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 AUTOMÓVEIS Macaé (RJ), quarta-feira, 8 de julho de 2015