aulas de redação: narração

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Aulas de Redação do Programa Maranhão Profissional Coordenador URE São João dos Patos: Walter Alencar de Sousa

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Page 1: Aulas de Redação: narração

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Page 2: Aulas de Redação: narração

A Narração e o narrador

A narrativa possibilita, por meio da linguagem, a criação de outra realidade

e a fruição da experiência mágica de criá-la.

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Page 3: Aulas de Redação: narração

Narração

• A narração consiste em arranjar uma sequência de fatos na qual os personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o tempo passa;

• O texto narrativo é baseado na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito.

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Page 4: Aulas de Redação: narração

Elementos da narrativa• Narrador;• Personagens;• Enredo:

É o conjunto de fatos ligados entre si que fundamentam a ação de um texto narrativo.

• Espaço:Espaço é o lugar em que a narrativa ocorre.

• Tempo: Cronológico : os fatos são apresentados de acordo com a ordem dos

acontecimentos. Psicológico: a maneira pela qual a passagem do tempo é vivenciada.

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Page 5: Aulas de Redação: narração

Narrador• Narrador Personagem: Participa da história, ou

seja, é uma personagem da história que ele próprio está contando. É narrado em 1° pessoa;

• Narrador Observador: Não participa da história, apenas conta um fato que assistiu. É narrado em 3° pessoa;

• Narrador Onisciente: Também é narrado em 3° pessoa e sabe tudo o enredo e os personagens, inclusive seus pensamentos.

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Page 6: Aulas de Redação: narração

Quando, certa manhã, Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso. Estava deitado sobre suas coisas duras como couraça e, ao levantar um pouco a cabeça, viu o seu ventre abaulado, marrom, dividido por nervuras arqueadas, no topo do qual a coberta, prestes a deslizar de vez, ainda mal se sustinha. Suas numerosas pernas, lastimavelmente finas em comparação com o volume do resto do corpo, tremulavam desamparadas diante dos seus olhos. – O que aconteceu comigo?, pensou.

(Franz Kafka, A metamorfose)

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Page 7: Aulas de Redação: narração

De longe em longe, sento-me fatigado e escrevo uma linha. Digo em voz baixa:

- Estraguei a minha vida, estraguei-a estupidamente.Penso em Madalena com insistência. Se fosse possível

recomeçarmos [...]Para ser franco, declaro que esses infelizes não me

inspiram simpatia. Lastimo a situação em que se acham, reconheço ter contribuído para isso, mas não vou além. Estamos tão separados!

(Graciliano Ramos, São Bernardo)

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Page 8: Aulas de Redação: narração

Então, decorridos alguns dias de amargo pesar, verificou-se uma transformação visível nos sintomas da enfermidade mental de meu amigo. Suas maneiras habituais haviam desaparecido. Suas ocupações ordinárias foram negligenciadas ou esquecidas. Andava de um aposento para outro com passos apressados, desiguais e sem finalidade. A palidez de seu rosto adquirira, se possível, um tom mais cadavérico – mas a luminosidade dos seus olhos se dissipara por completo. Não se ouvia mais, no tom de sua voz, certa aspereza ocasional, como acontecia antes, e um trêmulo balbucio, como de extremo terror, caracterizava agora, habitualmente, suas frases.

(Edgar Allan Poe, A queda da casa de Usher)

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Page 9: Aulas de Redação: narração

Personagem e tipos de discurso

A criação de uma personagem implica dar a ela vida, gestos, intenções e traços que a tornem única. A fala constitui um recurso

primoroso para a expressividade e construção psicológica das personagens.

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Page 10: Aulas de Redação: narração

O que é um personagem?

Designa, no interior da prosa literária (conto, novela ou romance) e do teatro, os seres fictícios construídos à imagem e semelhança dos seres humanos: se estes são pessoas reais, aqueles são "pessoas" imaginárias, se os primeiros habitam o mundo que nos cerca, os outros movem-se no espaço arquitetado pela fantasia do prosado!

(Massaud Moisés. Dicionário de Termos Literários)

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Tipos de personagem1. Planas (lineares)

Constituídas de uma única ideia ou qualidade; carecem de profundidade. A personalidade delas é pobre, repetitiva; são previsíveis quanto ao seu comportamento, infensas à evolução. Jamais nos surpreenderão durante ou ao final da narrativa.

2. RedondasSão complexas, bem acabadas interiormente, repelem todo o intuito de simplificação. São também chamadas de multiformes e nos surpreenderão porque evoluem na narrativa.

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Page 12: Aulas de Redação: narração

Tipos de personagem • Principais e secundárias

A referência serve para designar que às principais cabe sustentar, como eixo, todos os fatos inerentes à narrativa. Às secundárias cabe dar suporte à continuidade da história, intermediando as ações e girando ao redor das principais como seres complementares.

a) ProtagonistasAs que encabeçam as ações, sustentam o eixo narrativo. O mesmo que principais. Leonardo (filho) em Memórias de um Sargento de Milícias é bom exemplo disso.

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Tipos de personagem

b) AntagonistasDesignação atual para o antigo vilão. Cabe a elas impedir, dificultar, atormentar a "vida" das personagens protagonistas.

c) CoadjuvantesO mesmo que secundárias. Co-auxiliam no desenvolvimento da história.

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Tipos de discurso

• Discurso direto:É o registro integral da fala da personagem. Ocorre, portanto, a reprodução exata do que a personagem diz. Normalmente é acompanhado por verbo de elocução, dois pontos e travessão (linha seguinte). Mas existem variantes dessa apresentação convencional.

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Page 15: Aulas de Redação: narração

─ Eu vou jogar a areia naquele casal por causa de que eles estão se abraçando e se beijando muito ─ explicou o menininho, dando outra fungada.

─ Pois é caro, disse, está um preço bem mais razoável do que imaginei.

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Page 16: Aulas de Redação: narração

─ Pai...─ Hmmmm?─ Como é o feminino de sexo?─ O quê?─ O feminino de sexo.─ Não tem.─ Sexo não tem feminino?─ Não.[...]─ Não devia ser “sexa”?─ Não.

(Luis Fernando Veríssimo. Comédias para se ler na escola)

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Page 17: Aulas de Redação: narração

Tipos de discurso• Discurso indireto:

Ocorre quando narrador reproduz com suas palavras a fala das personagens.

Entrei no gabinete, sentei na cadeira, o dentista botou um guardanapo de papel no meu pescoço. Abri a boca e disse que meu dente de trás estava doendo muito. Ele olhou com um espelhinho e perguntou como é que eu tinha deixado os meus dentes ficarem naquele estado.

(Rubem Fonseca. Contos reunidos)17Coordenador Regional: Walter Alencar de Sousa

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Page 18: Aulas de Redação: narração

Discurso direto Discurso indireto1ª pessoaEla afirmou:- Não vou à escola.

3ª pessoaEla afirmou que não iria à escola.

Presente do indicativoA mãe retrucou:- Fico preocupada com isso.

Pretérito imperfeito do indicativoA mãe retrucou que ficava preocupada com aquilo.

Pretérito perfeitoA irmã lembrou:- Você ainda não fez a prova.

Pretérito mais-que-perfeitoA irmã lembrou que ela ainda não fizera a prova.

Futuro do presenteMeu pai perguntou:- Você participará do campeonato?

Futuro do pretéritoMeu pai perguntou se eu participaria do campeonato.

ImperativoA mãe pediu:- Vão as duas para a escola!

Pretérito imperfeito do subjuntivoA mãe pediu que as duas fossem para a escola.

Adjuntos adverbiais:Aqui, cá, aíMaria explicou:-Aqui é o meu lugar.

OntemEle exclamou:-Ontem foi um dia terrível!

AmanhãO professor avisou:- Amanhã aplicarei a prova.

Adjuntos adverbiaisAli, láMaria explicou que ali era o seu lugar.

O dia anteriorEle exclamou que o dia anterior fora terrível.

O dia seguinteO professor avisou que no dia seguinte aplicaria nova prova

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Tipos de discurso• Discurso indireto livre:

Ocorre quando o narrador insere discretamente a fala ou os pensamentos da personagem em sua fala.

Um pintassilgo veio voando, veio e pousou no arame farpado da cerca. [...] Vendo o pintassilgo sentiu uma súbita alegria, feito encontrasse um velho conhecido. Assobiou remedando o passarinho, fez dueto com ele. Passarinho era a melhor coisa do mundo. Pintassilgo nem se fala.

(Autran Dourado. Ópera dos mortos)

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Page 20: Aulas de Redação: narração

Quem um dia irá dizer que existe razãoNas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizerQue não existe razão?

Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantarFicou deitado e viu que horas eramEnquanto Mônica tomava um conhaqueNoutro canto da cidadeComo eles disseram

Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem quererE conversaram muito mesmo pra tentar se conhecerFoi um carinha do cursinho do Eduardo que disse- Tem uma festa legal e a gente quer se divertirFesta estranha, com gente esquisita- Eu não estou legal, não aguento mais biritaE a Mônica riu e quis saber um pouco maisSobre o boyzinho que tentava impressionarE o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa- É quase duas, eu vou me ferrar

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Page 21: Aulas de Redação: narração

Eduardo e Mônica trocaram telefoneDepois telefonaram e decidiram seencontrarO Eduardo sugeriu uma lanchoneteMas a Mônica queria ver o filme do GodardSe encontraram então no parque da cidadeA Mônica de moto e o Eduardo de cameloO Eduardo achou estranho e melhor não comentarMas a menina tinha tinta no cabelo

Eduardo e Mônica eram nada parecidosEla era de Leão e ele tinha dezesseisEla fazia Medicina e falava alemãoE ele ainda nas aulinhas de inglêsEla gostava do Bandeira e do BauhausDe Van Gogh e dos MutantesDo Caetano e de RimbaudE o Eduardo gostava de novelaE jogava futebol-de-botão com seu avôEla falava coisas sobre o Planalto CentralTambém magia e meditaçãoE o Eduardo ainda estavaNo esquema "escola, cinema, clube, televisão"

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Page 22: Aulas de Redação: narração

E, mesmo com tudo diferenteVeio mesmo, de repenteUma vontade de se verE os dois se encontravam todo diaE a vontade cresciaComo tinha de ser

Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografiaTeatro e artesanato e foram viajarA Mônica explicava pro EduardoCoisas sobre o céu, a terra, a água e o arEle aprendeu a beber, deixou o cabelo crescerE decidiu trabalharE ela se formou no mesmo mêsEm que ele passou no vestibularE os dois comemoraram juntosE também brigaram juntos, muitas vezes depoisE todo mundo diz que ele completa ela e vice-versaQue nem feijão com arroz

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Page 23: Aulas de Redação: narração

Construíram uma casa uns dois anos atrásMais ou menos quando os gêmeos vieramBatalharam grana e seguraram legalA barra mais pesada que tiveram

Eduardo e Mônica voltaram pra BrasíliaE a nossa amizade dá saudade no verãoSó que nessas férias não vão viajarPorque o filhinho do EduardoTá de recuperação

E quem um dia irá dizer que existe razãoNas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizerQue não existe razão?

(Eduardo e Mônica – Legião Urbana)

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Questões do ENEM

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Page 25: Aulas de Redação: narração

(Questão 114 – ENEM 2010)

Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que frequentou o autodidata Machado de Assis.

Considerando os seus conhecimentos sobre os gêneros textuais, o texto citado constitui-se de:

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a) fatos ficcionais, relacionados com outros de caráter realista, relativos à vida de um renomado escritor.

b) representações generalizadas acerca da vida de membros da sociedade por seus trabalhos e vida cotidiana.

c) explicações da vida de um renomado escritor, com estrutura argumentativa, destacando como tema seus principais feitos.

d) questões controversas e fatos diversos da vida de personalidade histórica, ressaltando sua intimidade familiar em detrimento de seus feitos

públicos.

e) apresentação da vida de uma personalidade, organizada sobretudo pela ordem tipológica da narração, com um estilo marcado por linguagem objetiva.

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Page 27: Aulas de Redação: narração

Proposta de redação

O que acontece no processo político e nas instituições quando mais mulheres ocupam cargos públicos e eletivos? As mulheres “fazem diferença” na política ao trazer para a vida pública experiências distintas e uma outra perspectiva, as quais, somadas às dos homens, ampliam o campo das temáticas tratadas na política, pelo simples fato de que homens e mulheres diferem em suas prioridades.

(Lúcia Avelar. Mulheres na elite política brasileira)

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Proposta de redação

• A partir do fragmento anterior, construa uma personagem feminina que assuma algum tipo de liderança (na sala de aula, na associação de bairro, em uma banda de rock, na igreja, em algum tipo de movimento sindical etc.). Faça, inicialmente, uma lista de características (nome, idade, maneira de vestir, hábitos, ocupações). Em seguida, crie uma narrativa em prosa e com o foco narrativo em 3ª pessoa. Procure empregar os tipos de discurso estudados. Lembre-se de que sua personagem será resultado dos efeitos de linguagem que

você conseguir produzir.

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Vamos treinar!

Questões de vestibulares

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Page 30: Aulas de Redação: narração

(ITA) Assinale a alternativa que melhor complete o seguinte trecho:

No plano expressivo, a força da ...... em ...... provém essencialmente de sua capacidade de ...... o episódio, fazendo ...... da situação a personagem, tornando-a viva para o ouvinte, à maneira de uma cena de teatro ...... o narrador desempenha a mera função de indicador de falas.

a) narração - discurso indireto - enfatizar - ressurgir - onde;b) narração - discurso onisciente - vivificar - demonstrar-se - donde;c) narração - discurso direto - atualizar - emergir - em que;d) narração - discurso indireto livre - humanizar - imergir - na qual;e) dissertação - discurso direto e indireto - dinamizar - protagonizar - em que.

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Page 31: Aulas de Redação: narração

(FATEC) "Ela insistiu:- Me dá esse papel aí.“

Na transposição da fala da personagem para o discurso indireto, a alternativa correta é: a) Ela insistiu que desse aquele papel aí.b) Ela insistiu em que me desse aquele papel ali.c) Ela insistiu em que me desse aquele papel aí.d) Ela insistiu por que lhe desse este papel aí.e) Ela insistiu em que lhe desse aquele papel ali.

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Page 32: Aulas de Redação: narração

(ESAN) "Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os olhos pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo coberto de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na mulher e suspirou. Coitada de Sinhá Vitória, novamente nos descampados, transportando o baú de folha.“

O narrador desse texto mistura-se de tal forma à personagem que dá a impressão de que há diferença entre eles. A personagem fala misturada à narração. Esse discurso é chamado:

a) discurso indireto livreb) discurso diretoc) discurso indiretod) discurso implícitoe) discurso explícito

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