aula1_2010_2
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Modelagem e Controle de Sistemas II
Alexandre Ribeiro
[email protected]:https://sites.google.com/site/alexandreribeiromecatronica
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Ementa • Introdução• Tipos de Sistemas• Sistemas a Eventos Discretos (SED)• Autômato de Estado Finito• Redes de Petri
– Simulação de Redes de Petri– Redes de Petri Temporizadas– Arcos Inibidores e Habilitadores
• Graph7– Componentes – Implementação Utilizando SIEMENS
• Metodologia de Projeto de SED-Graph7• Rede de Petri de Alto nível
– Rede de Petri Colorida– Rede de Petri a Objeto
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Objetivo do Curso
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Como projetar Sistemas de
Controle para Sistemas a Eventos
Discretos (SEDs) utilizando
ferramentas de validação
baseadas em Redes de Petri.
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O que é um Sistema de Controle?
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Sistema que impõe o comportamento desejado pelo USUÁRIO à PLANTA.
Componentes de um Sistema de Controle:
Dispositivo de Monitoração
Dispositivo deComando Dispositivo
de Controle Planta
Dispositivo de Detecção
Dispositivo deAtuação
Sistema de Controle
Usuário
1. Introdução
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Etapas do Projeto de um Sistema de Controle
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1) Definição dos requisitos do Sistema de Controle: O que a planta deve fazer? Como é a interação com o usuário?
2) Especificação dos dispositivos do Sistema de Controle: Detecção: sensor de temperatura, de altura, etc. Atuação: válvula, motor, etc. Monitoração: lâmpadas, alarmes sonoros, etc. Comando: botão, chave selecionadora, etc.
1. Introdução
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Etapas do Projeto de um Sistema de Controle
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3) Construção de um modelo (Sistema de Controle + Planta) : Escolha da linguagem de modelagem. Cadeias de Markov, equações diferenciais,
redes de Petri, etc.
4) Validação/análise do modelo construído: A planta se comporta como desejado?
Análise formal de propriedades.
Simulação.
1. Introdução
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Etapas do Projeto de um Sistema de Controle
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5) Conversão do modelo do Sistema de Controlepara uma linguagem de programação: De redes de Petri para Linguagem do
Controlador
6) Implementação do Sistema de Controle.
1. Introdução
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Modelo = Abstração de um sistema8
O que é um MODELO?1. Introdução
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Por que MODELAR?
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Modelos permitem analisar o sistema e detectar possíveis falhas.
Modelagem é uma ferramenta de comunicação e documentação.
Modelagem é um meio de se lidar com sistemas complexos.
É uma forma de entender melhor o sistema que está sendo desenvolvido.
1. Introdução
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Modelagem de Sistemas Dinâmicos
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O estado do sistema se modifica ao longo do tempo.
O modelo representa o COMPORTAMENTOdo sistema:
Quais são os possíveis estados,
E qual a relação entre eles.
1. Introdução
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Sistemas (Dirigidos) a Eventos Discretos -SED
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Evolução do sistema é realizada em função da ocorrência ‘abrupta’ de eventos.
A duração de um evento é desprezível. Os eventos são portanto considerados ‘instantâneos’, ou discretos.
Intervalo de tempo entre dois eventos em geral éirregular e desconhecido. Entre a ocorrência de dois eventos, o sistema permanece num determinado estado.
Sistemas feitos pelo homem – man-made systems.
1. Introdução
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Exemplo simples de SED
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Ocupação de uma salaEstado inicial: sala vazia
Estado: 1 pessoa na sala
Evento: entrada de uma pessoa
Estado: 2 pessoa na sala
Evento: entrada de uma pessoa
Estado: 1 pessoa na sala
Evento: saída de uma pessoa
Possíveis evoluções ao longo do tempo
12
t
12
t
1. Introdução
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Exemplo simples de SED
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1. Introdução
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Classsificação de Sistemas Dinâmicos
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1. Introdução
Sistemas a Eventos
Discretos
Sistemas de Variáveis Contínuas
Sistemas Híbridos
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IMPORTANTÍSSIMO
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Quando se classifica um sistema em SED, SVC ou Híbrido, na verdade já se está fazendo uma abstração do sistema real.
A classificação do sistema restringe o conjunto de técnicas de modelagem que podem ser utilizadas, e portanto, o tipo de modelo que será construído.
Classificação de sistemas / modelos depende dos objetivos da modelagem!!!
1. Introdução
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Organização do Processo de Modelagem e Análise
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Definição dos objetivos
Execução da Análise
Escolha do formalismo
Concepção do modelo
Seleção da Técnica de Análise
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
AutômatosRedes de Petri
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Exemplo 1 – Compartilhamento de Recursos
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Entrada A
Entrada B
RobôMáquina CNC 1
MáquinaCNC 2
Saída A
Saída B
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
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Exemplo 1 – Compartilhamento de Recursos -Sistema de Manufatura
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Objetivo: Verificar o funcionamento do sistema supervisório
responsável pela alocação de recursos.
Descrição do sistema: Processo A: Entrada A CNC 1 CNC 2 Saída A. Processo B: Entrada B CNC 2 CNC 1 Saída B. Todo transporte é realizado pelo Robô, que carrega
apenas uma peça de cada vez.
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
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Exemplo 1 –Sistema de Manufatura
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Lógica do supervisório: Se existe peça na Entrada A, se CNC 1 está livre, Robô
coloca peça em CNC 1. Se existe peça na Entrada B, se CNC 2 está livre, Robô
coloca peça em CNC 2. Quando uma peça do tipo A ou B é entregue a CNC 1 ou
2, realiza-se o respectivo processo de usinagem. Se uma peça do tipo A em CNC 1 está pronta e se CNC 2
está livre, Robô coloca peça em CNC 2. Se uma peça do tipo A em CNC 2 está pronta, Robô
coloca peça na Saída A. Idem para peças do tipo B.
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
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Exemplo 1 –Sistema de Manufatura
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Modelagem Formalismo de modelagem: redes de Petri.
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
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Exemplo 1 –Sistema de Manufatura
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Análise Simulação.
Resposta nas próximas aulas...
O sistema funciona de acordo com o desejado
?
?
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
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Exemplo 2 – Trem de pouso
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Modelagem:
Estados: 0 – Trem estendido. 1 – Circuito pressurizando
() 2 – Pistão retraindo. 3 – Circuito despressurizando
() 4 – Trem recolhido. 1 – Circuito pressurizando
() 2 – Pistão estendendo. 3 – Circuito despressurizando
()
Eventos: Posicionamento de
válvulas hidráulicas. Intervalos de tempo:
t2, t3, t4, t6, t7, t8.
e2e1
01 2
4
7 6
e7e8 e5
e4e3
3
5
e6
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
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Exemplo 2 – Trem de pouso
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Análise: Execução de algoritmo que determina e calcula
a duração de todos os possíveis cenários para atingir estado ‘0’.
e2e1
01 2
4
7 6
e7e8 e5
e4e3
3
5
e6
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
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Exemplo 3 – Fila de Caixa de Banco
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Objetivo Determinar tempo médio para atendimento. Determinar número médio de pessoas na fila.
Descrição do sistema É composto por 2 caixas de banco e uma fila com lugar
para 4 pessoas.
FilaCaixas
Chegada de clientes
Saída de clientes
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
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Exemplo 3 – Fila de Caixa de Banco
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Modelagem Autômatos (Cadeias de Markov).
0 1 2 3 4 5 6
Estados: 0 - Fila e caixas vazios. 1 – Apenas um caixa ocupado. 2 – Apenas dois caixas ocupados. 3 – Fila c/ 1 cliente. Etc...
Eventos: – Chegada de cliente
(p/ fila ou caixa). – Fim do atendimento.
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
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Exemplo 3 – Fila de Caixa de Banco
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Modelagem Tempo para ocorrência de eventos é dado por
distribuição estocástica.
Análise Simulação simples de um cenário (um dia de trabalho). Simulação de Monte Carlo (média de muitos dias de
trabalho). Cálculo usando expressões matemáticas (se as
distribuições forem exponenciais).
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
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Exemplo 4 - Cristalizador
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Objetivo Determinar tempo para realização de um ciclo. Determinar variação da massa no cristalizador ao longo do
tempo.
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
Descrição do sistema Em uma usina de açúcar os
cristalizadores recebem o xarope de cana e realizam sua concentração até obtenção da massa de açúcar.
O cristalizador é um sistema por bateladas.
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Exemplo 4 - Cristalizador
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Descrição do sistema Estágio 1 – Fazer vácuo Estágio 2 – Carregar ‘pé’ de xarope Estágio 3 – Concentrar xarope Estágio 4 – Diminuir vácuo Estágio 5 – Injetar semente Estágio 6 – Estabelecimento dos grãos Estágio 7 – Crescimento dos cristais Estágio 8 – Evaporação da água Estágio 9 – Despejar conteúdo Estágio 10 – Limpar o cristalizador
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
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Exemplo 4 - Cristalizador
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Modelagem Redes de Petri + sistemas de equações diferenciais.
Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Estágio 5
Estágio 6Estágio 7Estágio 8Estágio 9Estágio 10
Estados discretos: estágios. Eventos discretos: abre válvula, fecha válvula, vai p/
próximo de estágio.
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
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Exemplo 4 - Cristalizador
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ModelagemEstágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Estágio 5
Estágio 6Estágio 7Estágio 8Estágio 9Estágio 10
Estágio 2:dM/dt= mindVol/dt= min* in= M/VoldB/dt= (-B*dM/dt+ min*Bin)/Mdh/dt= (-h*dM/dt+ min*hin)/M
Diferentes dinâmicas contínuas associadas a cada estado discreto:
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
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Exemplo 4 - Cristalizador
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ModelagemEstágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Estágio 5
Estágio 6Estágio 7Estágio 8Estágio 9Estágio 10
Variáveis contínuas influenciam a ocorrência de eventos discretos: Condição p/ mudança de Estágio 2 p/ Estágio 3:
Vol>=Kvol.
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
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Exemplo 4 - Cristalizador
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ModelagemEstágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Estágio 5
Estágio 6Estágio 7Estágio 8Estágio 9Estágio 10
Eventos discretos modificam variáveis contínuas: Mudança de Estágio 5 p/ Estágio 6: M:=M+KS
(adição de semente).
Análise Simulação.
2. Modelagem de Sistemas a Eventos Discretos
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