aula eletrocardiograma gabriel dotta[2009]

241
Gabriel Dotta

Upload: gabriel-dotta

Post on 13-Nov-2014

32.522 views

Category:

Health & Medicine


2 download

DESCRIPTION

Aula de para a Disciplina de Cardiologia da Universidade Federal de Santa Maria. Autor: Gabriel Dotta Bibliografia: The Only ECG Book You'll Ever Need. Thaler, MS.

TRANSCRIPT

Page 1: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Gabriel Dotta

Page 2: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 3: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 4: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 5: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1 – Reconhecer o ECG normal; 2 – Dilatação e hipertrofia de câmaras; 3 – Alterações no ritmo cardíaco; 4 – Vias normais de condução cardíaca; 5 – Vias anormais de condução cardíaca; 6 – Diagnosticar um infarto do miocárdio; 7 – Anormalidades por outros fenômenos; 8 – Método dos 11 passos; 9 – Um pouco de prática.

Page 6: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Como a corrente elétrica é gerada; Propagação desta corrente através dos átrios e

ventrículos; A corrente produz padrões de ondas previsíveis; Detecção e registro das ondas pelo aparelho de

ECG; O ECG “olha” o coração sob 12 perspectivas; Reconhecer e entender todas as linhas e ondas

no ECG de 12 derivações.

Page 7: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

O ECG é um registro da atividade elétrica cardíaca.

Page 8: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 9: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Células Marcapasso; Células de Condução Elétrica; Células Miocárdicas.

Page 10: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 11: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 12: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 13: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Duração, medida em frações de segundo; 2. Amplitude, medida em milivolts (mV); 3. Configuração, refere-se à forma e aparência

de uma onda.

Page 14: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 15: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 16: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Despolarização Atrial

Page 17: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Onda P

Page 18: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Nodo Atrioventricular (AV)

Page 19: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Feixe de His 2. Ramos do Feixe 3. Fibras de Purkinje

Page 20: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Onda Q 2. Onda R 3. Onda R’ 4. Onda S

Page 21: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 22: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 23: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 24: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 25: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Intervalo PR Segmento ST Intervalo QT

Segmento ≠ Intervalo

Page 26: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 27: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Cada ciclo de contração e relaxamento cardíacos é iniciado pela despolarização espontânea do nodo sinusal. Este evento não é observado pelo ECG.

2. A onda P registra a despolarização de contração atriais. A primeira parte da onda P reflete a atividade do átrio direito; a segunda parte reflete a atividade do átrio esquerdo.

3. Há uma breve pausa quando a corrente elétrica alcança o nodo AV e o ECG torna-se silencioso.

Page 28: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

4. A onda de despolarização espalha-se, então, ao longo do sistema da condução ventricular (feixe de His, ramos do feixe e fibras de Purkinje) e para dentro do miocárdio ventricular.

5. A primeira parte dos ventrículos a ser despolarizada é o septo interventricular.

6. A despolarização ventricular gera o complexo QRS.

7. A onda T registra a repolarização ventricular. A repolarização atrial não é vista.

Page 29: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

8. Vários segmentos e intervalos descrevem o tempo entre esses eventos:

a. O intervalo PR mede o tempo do início da despolarização atrial ao início da despolarização ventricular.

b. O segmento ST registra o tempo do fim da despolarização ventricular ao início da repolarização ventricular.

c. O intervalo QT mede o tempo do início da despolarização ventricular ao fim da repolarização ventricular.

Page 30: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 31: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 32: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 33: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 34: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 35: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

O plano frontal

Page 36: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 37: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 38: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

V1 – 4.o EI à direita do esterno; V2 – 4.o EI à esquerda do esterno; V3 – entre V2 e V4; V4 – 5.o EI na linha hemiclavicular; V5 – entre V4 e V6; V6 – 5.o EI na linha axilar média.

Page 39: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Posição anatômica do coração.

Page 40: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 41: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Derivações Grupo

V1, V2, V3, V4 Anterior

I, aVL, V5, V6 Lateral Esquerdo

II, III, aVF Inferior

aVR -

Page 42: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Cada eletrodo de ECG registra apenas o fluxo médiode corrente em qualquer dado momento.

Page 43: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Você agora já sabe:

1. O caminho normal da ativação elétrica cardíaca e os nomes dos segmentos, ondas e intervalos que são gerados;

2. A orientações de todas as 12 derivações;

3. O simples conceito de que cada derivação registra o fluxo médio de corrente em qualquer dado momento.

Page 44: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

No plano frontal

Page 45: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

No plano horizontal

Page 46: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 47: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Inclui o retardo na condução que ocorre no nodo AV;

Dura 0,12 a 0,2 segundos. (3 a 5 mm).

Page 48: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Ondas Q Septais

Page 49: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

O restante do miocárdio ventricular despolariza-se.

Plano Frontal>

Page 50: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Plano Horizontal

Page 51: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

O Intervalo QRS

Page 52: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Geralmente horizontal ou suavemente ascendente em todas as derivações.

Page 53: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Altamente suscetível a todos os tipos de influências.

Page 54: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

A duração do intervalo QT é proporcional à freqüência cardíaca.

Page 55: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. A onda P é pequena e geralmente positiva nas derivações laterais esquerdas e inferiores. É freqüentemente bifásica nas derivações III e V1. É geralmente mais positiva na derivação II e mais negativa na derivação aVR.

Page 56: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

2. O complexo QRS é grande, e ondas R elevadas (deflexões positivas) são geralmente vistas na maior parte das derivações laterais esquerdas e inferiores. A progressão da onda R refere-se ao aumento seqüencial das ondas R à medida que se prossegue através das derivações precordiais de V1 a V5. Uma pequena onda Q inicial, representando a despolarização septal, pode freqüentemente ser vista em uma ou várias das derivações laterais esquerdas e, às vezes, nas derivações inferiores.

Page 57: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

3. A onda T é variável, mas geralmente é positiva nas derivações com ondas R elevadas.

Page 58: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 59: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 60: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 61: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 62: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 63: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Hipertrofia e Dilatação; Anormalidades de Ritmo; Anormalidades de Condução; Infarto do Miocárdio; Distúrbios de Eletrólitos, Efeitos de Drogas e

Distúrbios Diversos.

Page 64: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. O que acontece com uma onda no ECG quando um átrio se dilata ou um ventrículo se hipertrofia;

2. O significado de eixo elétrico e sua importância no diagnóstico de hipertrofia e dilatação;

3. Os critérios para o diagnóstico eletrocardiográfico de dilatação atrial direita e esquerda;

4. Os critérios para o diagnóstico eletrocardiográfico de hipertrofia ventricular direita e esquerda;

5. A importância de se reconhecer um padrão de tensãoexcessiva no ECG de pacientes com hipertrofia ventricular severa;

6. A respeito dos casos de Mildred W. e Tom L., que testarão sua capacidade de reconhecer as mudanças no ECG nos casos de hipertrofia e dilatação.

Page 65: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Hipertrofia – aumento da massa muscular, causada por sobrecarga de pressão.

Dilatação – aumento de tamanho, provocadapor sobrecarga de volume.

Doenças valvares: insuficiência aórticainsuficiência mitral

Page 66: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Aumento da duração; Aumento da amplitude; Deslocamento do eixo elétrico.

Page 67: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

A direção do vetor médio é chamada de eixoelétrico médio.

Page 68: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Se o complexo QRS for positivo nas derívações I e aVF, o eixo QRS é normal.

Page 69: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 70: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 71: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Se o complexo QRS nas derivações I ou aVFnão é predominantemente positivo, então o eixo QRS não se situa entre 0o e +90º e não é normal.

Page 72: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Procurar a derivação em que QRS é mais bifásico.

Page 73: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 74: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. O termo eixo refere-se à direção do vetor elétrico médio, representando a direção média do fluxo de corrente;

2. Para determinar o eixo, encontre a derivação na qual o complexo QRS é mais bifásica. O eixo deve situar-se em posição aproximadamente perpendicular ao eixo da derivação;

3. Uma rápida estimativa do eixo é feitaolhando-se I e aVF.

Page 75: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Defina precisamente o eixo QRS.

Page 76: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Homem, 65 a, HAS não-controlada (190/115 mmHg)

Desvio de eixo para a esquerda.

Page 77: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Severa estenose pulmonar ,HAP.

Desvio de eixo para a direita.

Page 78: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

O que pode acontecer com uma onda no ECG com dilatação ou hipertrofia mesmo?

1. Aumentar em duração;2. Aumentar em amplitude;3. Pode haver desvio de eixo.

Page 79: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Onda P (t<0,12 seg e A<2,5 mm)

Page 80: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

É diagnosticada pela presença de ondas P com amplitude maior de 2,5 mm nas derivações inferiores.

P pulmonale

Page 81: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

É diagnosticada pela porção terminal aumentada (pelo menos 0,04 s).

P mitrale

Page 82: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Inspecione as derivações II e V1. Dilatação Atrial Direita:

1. “Amp” aumentada da 1.a porção da onda P;

2. Nenhuma alteração na duração;

3. Possível desvio de eixo para a D da onda P.

Dilatação Atrial Esquerda:

1. “Amp” da 2.a porção (v1) deve estar abaixo 1mm;

2. A duração está aumentada (1 quadrado pequeno)

3. Não há desvio de eixo. AE é eletricamente dominante.

Page 83: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Observar atentamente o complexo QRS em muitas derivações.

Page 84: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

HVD – derivações dos membros

Page 85: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

HVD – derivações precordiais Em V1, a onda R é maior do que a onda S. Em V6, a onda S é maior do que a onda R.

Page 86: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

HVE – derivações precordiais

1. A onda R em V5 ou V6 mais a onda S em V1 ou V2 ultrapassa 35mm.

2. A onda R em V5 ultrapassa 26mm.

3. A onda R em V6 ultrapassa 18mm.

4. A onda R em V6 é maior do que a amplitude da onda R em V5.

Page 87: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

HVE – derivações precordiais

1. A onda R em V5 ou V6mais a onda S em V1 ou V2 ultrapassa 35mm.

2. A onda R em V5 ultrapassa 26mm.

3. A onda R em V6 ultrapassa 18mm.

4. A onda R em V6 é maior do que a amplitude da onda R em V5.

Page 88: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

HVE – derivações periféricas

1. A onda R em aVL é de mais de 13mm.

2. A onda R em aVF é de mais de 21mm.

3. A onda R em I é de mais de 14mm.

4. A onda R em I mais a amplitude da onda S em III é de mais de 25mm.

Page 89: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

HVE – derivações periféricas

1. A onda R em aVL é de mais de 13mm.

2. A onda R em aVF é demais de 21mm.

3. A onda R em I é de mais de 14mm.

4. A onda R em I mais a amplitude da onda S em III é de mais de 25mm.

Page 90: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Geralmente os efeitos da HVE obscurecerão aqueles da HVD.

Ex.: HVE em derivações precordiais com desvio de eixo para a direita em derivações periféricas

Page 91: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Hipertrofia Ventricular Esquerda (estenose aórtica)

Page 92: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Mundanças em segmento ST e onda T que àsvezes acompanham ventricular, sãochamadas de tensão.

Depressão do segmento ST;

Inversão da onda T. (assimétrica)

A tensão geralmente indica grave hipertrofiae pode até mesmo prenunciar o surgimentode dilatação e insuficiência ventriculares.

Page 93: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 94: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

HVD

1. Desvio de eixo para a direita está presente com o eixo QRS passando dos +100o;

2. A onda R é maior do que a onda S em V1, enquanto que a onda S é maior do que a onda R em V6.

HVE

1. A onda R em V5 ou V6 mais a onda S em V1 têm mais de 35mm;

2. A onda R em aVL tem mais de 13mm.

ECG: sensibilidade 50% , especificidade 90%

Page 95: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 96: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 97: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. O que é uma arritmia e o que ela faz (ou não faz) às pessoas;

2. Registros de ritmo, monitores de evento e Holter;

3. Determinar a freqüência cardíaca;4. Os tipos básicos de arritmias;5. Perguntar “As Quatro Questões” das

arritmias;6. Caso 3 e Caso 4

Page 98: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Ritmo Sinusal Normal (60 a 100 bpm) regular;

Arritmia refere-se a qualquer perturbação na freqüência, regularidade, local de origem ou condução do impulso elétrico cardíaco.

Page 99: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Muitas passam despercebidas; Palpitações; Taquicardias; Tontura; Síncope; Angina (arritmias rápidas); Morte súbita; Obs.: paciente infartado.

Page 100: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

H – Hipóxia

I – Isquemia

S – estimulação Simpática

D – Drogas

E – distúrbios Eletrolíticos

B – Bradicardia

S – Estiramento

Page 101: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Longo traçado de uma única derivação “D II longa”

Page 103: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

- 5mm - 0,2 segundos - 1mm – 0,04 segundos 5 quadrados grandes – 1 segundo

Ciclo a cada 5 quadrados grandes – 60 bpm

Page 104: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Marcar duas ondas R; Contar quadrados grandes e dividir por 300; Contar quadrados pequenos e dividir por

1500;

Page 105: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 106: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

75 bpm

60 bpm

150 bpm

Page 107: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Arritmias de origem sinusal;2. Ritmos ectópicos;3. Arritmias reentrantes;4. Bloqueios de condução;5. Síndromes de pré-excitação

Page 108: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Taquicardia Sinusal e Bradicardia Sinusal

Page 109: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

O ritmo sinusal normal é ligeiramente irregular.

Page 110: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Parada Sinusal – nodo sinusal pára de comandar.

Assistolia – inatividade elétrica prolongada. Batimentos de Escape – batimentos de

resgate originados fora do nodo sinusal.

Page 111: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Células MP sinusais – 60 a 100 bpm Células MP atriais – 60 a 75 bpm Células MP juncionais (Ndo AV) – 40 a 60 bpm Células MP ventriculares – 30 a 45 bpm

Escape Juncional – é o mais comum

Page 112: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 113: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Distúrbio de formação do impulso; São ritmos anormais que surgem em

qualquer lugar que não seja o nodo sinusal; São ritmos sustentados, diferente dos

batimentos de escape; Automaticidade

Aumentada.

Page 114: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Distúrbio de transmissão do impulso;

Alça de reentrada.

Page 115: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. As ondas P estão presentes?

2. Os complexos QTS são estreitos (<0,12 s) ou largos (>0,12 s de duração)?

3. Qual é a relação entre as ondas P e os complexos QRS?

4. O ritmo é regular ou irregular?

Page 116: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Sim, as ondas P estão presentes.2. Os complexos QRS são estreitos.3. Há um onda P para cada complexo QRS.4. O ritmo é essencialmente regular.

Page 117: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Originam-se nos átrios ou no nodo AV. As arritmias atriais podem consistir de um

único batimento (ectópicas) ou uma alteração continuada de ritmo

durando alguns segundos ou alguns anos (sustentadas).

Page 118: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Batimentos Prematuros Atriais e Juncionais

Origem nos átrios: batimentos atriais prematuros

Origem no nodo AV: batimentos juncionais prematuros

TR

PR

S

OBS.: o complexo QRS é estreito (normal) em todas as arritmias supraventriculares.

Page 119: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Pode ser distinguido de um batimento sinusal normal pelo contorno da onda P e pelo tempodo batimento.

Page 120: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Geralmente não há ondas P visíveis; Às vezes uma onda P retrógrada pode ser

vista. Qual a diferença entre um BJP e BEJ?

Batimento de Escape JuncionalBatimento Juncional Prematuro

Page 121: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Taquicardia Supraventricular Paroxística (TSVP), às vezes chamada de taquicardia reentrante nodal AV;

2. Flutter atrial;3. Fibrilação atrial;4. Taquicardia atrial multifocal;5. Taquicardia atrial paroxística (TAP), às

vezes chamada de taquicardia atrial ectópica.

Page 122: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Início repentino e término abrupto; Geralmente desencadeada por um batimento

prematuro juncional ou atrial; Ritmo regular entre 150 a 250 bpm; Comandada por um circuito reentrante

dentro do nodo AV; P retrógada “geralmente”

vista em II, III e V1.

Page 123: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 124: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Pode ajudar a diagnosticar ou a interromper um episódio de TSVP;

A estimulação vagal diminui a FC (parassimpático);

Lentifica a condução através do nodo AV (interrompe circuito reentrante).

Page 125: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Ausculte!2. Estenda o pescoço e rode a cabeça ligeiramen-

te para longe de você;3. Palpe a artéria carótida no ângulo da mandí-

bula e pressione suavemente por 10 a 15 segundos;

4. Nunca comprima as duas artérias simultanea-mente;

5. Mantenha um registro de ritmo contínuo du-rante o procedimento;

6. Tenha um equipamento de ressuscitação dispo-nível (parada sinusal).

Page 126: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Ritmo regular; Ondas P aparecem com um freqüência de 250

a 350 bpm; Ondas de flutter, configuração em dente-de-

serra; Nem todos os impulsos atriais passam pelo

nodo AV para formar complexos QRS; Bloqueios 2:1*, 3:1, 4:1; Massagem carotídea pode aumentar o grau

de bloqueio facilitando a visualização.

Page 127: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Atividade atrial caótica, podendo ultrapassar 500 bpm;

Circuito reentrante muda de maneira imprevisível;

Linha basal plana ou ondulada; Freqüência irregularmente irregular (entre 120

e 180 bpm);

Page 128: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Ritmo Irregular, f de 100 a 200 bpm; Disparo randômico de vários focos atriais

diferentes;

Às vezes a f é de menos de 100 bpm

(marcapasso atrial migratório); É necessário identificar pelo menos 3

conformações de onda P diferentes.

Page 129: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Ritmo regular com f de 100 a 200 bpm; Pode ser originado por:

Automaticidade aumentada de um foco atrial ectópico (per. de aquecimento→RI→per. resfr.)

Circuito reentrante dentro dos átrios (início abrupto com um batimento atrial prematuro)

Como pode diferenciar uma TAP de uma TSVP?

Page 130: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 131: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

São distúrbios de ritmo que surgem abaixo do nodo AV.

Contrações Ventriculares Prematuras (CVP)

É a arritmia ventricular mais comum;

Complexo QRS amplo e bizarro;

CVPs isoladas são comuns em corações normais;

Atenção à CVP isolada no contexto de um IAM.

Bigeminismo 1 sinusal : 1 cpv, Trigeminismo 2 sinuais : 1 cpv.

Page 132: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Em certas situações, as CVPs aumentam o risco de desencadear uma TV, FV e morte.

Regras de Malignidade:1. CVPs freqüentes;2. Seqüências de CVPs consecutivas (3 ou +);3. CVPs multiformes;4. CVPs caindo sobre a onda T do batimento

prévio (Fenômeno do “R sobre T”);5. Qualquer CVP na vigência de um IAM.

Page 133: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Uma seqüência de três ou mais CVPs consecutivas é chamada de TV.

Freqüência entre 120 e 200 bpm A TV sustentada é uma emergência médica!

Page 134: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

É um evento pré-terminal; Altamente associada com morte súbita; O coração não gera débito cardíaco; O traçado pode tremular de modo

espasmódico ou ondular suavemente.

Page 135: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Ritmo benigno e regular, f de 50 a 100; Às vezes visto em um IAM; Foco de escape ventricular sobrepôs-se ao

nodo SA. Raramente é continuado; Não progride para fibrilação ventricular; Raramente requer tratamento.

Page 136: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

“Torção de pontos” Tipo de TV geralmente vista em pacientes com

intervalo QT prolongado (+ de 40% do CC); Causas congênitas, eletrolíticas (hipocalcemia,

hipomagnesemia e hipocalemia) ou durante IAM;

Fármacos antiarrítmicos, tricíclicos, fenotiazinas, e alguns antifúngicos e anti-histamínicos quando tomados com certos antibióticos (eritromicina e quinolonas).

CVP caindo sobre a onda T alongada pode iniciar torsades de pointes.

Page 137: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 138: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 139: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Arritmias ventriculares possuem prognóstico bem mais sombrio;

Terapêuticas bastante diferentes; QRS largo – arrit. ventriculares; QRS estreito – arrit. supraventriculares

(exceto quando há condução aberrante);

Page 140: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

BAP ocorre tão precocemente que as fibras de Purkinje ainda não tiveram chance de se repolarizarem totalmente.

Page 141: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Um complexo QRS bizarro pode significar:

Um batimento ventricular;

Um batimento supraventricular conduzido de forma aberrante.

Como diferenciá-los?

Batimento isolado → onda P;

Taquicardia → indícios clínicos e eletrocardiográficos.

Page 142: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Massagem carotídea pode interromper uma TSVP, e não possui nenhum efeito sobre uma TV;

2. Ondas A canhonadas

TVdissociação AV.

Page 143: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Dissociação AV no ECG – ondas P e complexos QRS;

2. Batimentos de fusão podem ser vistos apenas na TV;

3. Deflexão inicial do QRS:1. TSVP com aberrância – freqüentemente na

mesma direção;

2. TV – pode estar na direção oposta

BFCVP

sinusal sinusal

Page 144: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

É um batimento supraventricular amplo, conduzido de forma aberrante, que ocorre após um complexo QRS que é precedido por uma longa pausa.

Alta incidência na Fibrilação Atrial.

Page 145: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 146: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 147: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Método diagnóstico invasivo e dispendioso; Indução da arritmia por eletrodos

intracardíacos; Infusão de drogas para eleger a melhor

terapia para o paciente; Ablação por cateter.

Page 149: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. As ondas P estão presentes?2. Os complexos QRS são estreitos ou amplos?3. Qual é a relação entre as ondas P e os

complexos QRS?4. O ritmo é regular ou irregular?

(A) Fibrilação Atrial. (B) Taquicardia Ventricular. (C) Bradicardia Sinusal. (D) Fibrilação Ventricular. (E) Taquicardia Supraventricular Paroxística.

Page 150: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 151: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 152: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

O que é um bloqueio de condução; Os vários tipos de bloqueios de condução

entre o nodo sinusal e o nodo AV, nos ventrículos e subdivisões dos ramos;

Reconhecê-los no ECG; Por que marcapassos são usados; Caso 5.

Page 153: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

É qualquer obstrução das vias normais de condução elétrica do coração.

Há 3 tipos:

Bloqueio do nodo sinusal;

Bloqueio AV;

Bloqueio de ramo do feixe.

Page 154: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

São diagnosticados examinando-se a relação das ondas P com os complexos QRS.

Há três tipos:

Bloqueio AV de Primeiro Grau;

Bloqueio AV de Segundo Grau;

Bloqueio AV de Terceiro Grau.

Page 155: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Retardo de condução ao nível do nodo AV ou feixe de His;

O diagnóstico requer apenas que o intervalo PR seja maior do que 0,2 segundos;

Pode ser um sinal precoce de doença degenerativa do sistema de condução, manifestação de miocardite ou toxicidade de drogas;

Por si só não requer tratamento.

Page 156: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Nem todo o impulso atrial é capaz de passar através do nodo AV para dentro dos ventrículos;

Há dois tipos:

Bloqueio AV de 2.o grau Mobitz tipo I ou Bloqueio de Wenckebach

Bloqueio AV de 2.o grau Mobitz tipo II

Page 157: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Progressivo alargamento de cada intervalo PR sucessivo até que uma onda P não consiga ser conduzida através do nodo AV.

Page 158: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

A condução é um fenômeno do tipo tudo-ou-nada;

Razão de batimentos conduzidos para batimentos não-conduzidos é raramente constante;

O diagnóstico requer a presença de um batimento não conduzido, sem progressivo alargamento do intervalo PR.

Page 159: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Nenhum impulso atrial consegue atravessar e ativar os ventrículos (bloqueio cardíaco completo);

Ritmo de escape (30 a 45 bpm); O diagnóstico requer a presença de

dissociação AV na qual a f ventricular é mais lenta do que a f sinusal ou atrial.

Page 160: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 161: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Rápida revisão da despolarização ventricular

Page 162: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

O complexo QRS alarga-se além dos 0,12 s; Inscrição de uma segunda onda R (R’) nas

derivações V1 e V2 Complexo RSR’ (orelhas de coelho); Ondas S profundas e tardias em ventrículo

esquerdo (I, aVL, V5 e V6).

Page 163: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Despolarização ventricular esquerda se encontra atrasada;

QRS largo (t>0,12s); Ondas R largas no ápice ou entalhadas nas

derivações sob o VE; Ondas S recíprocas nas D sob o VD; Pode haver desvio de eixo para a esquerda.

Page 164: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Depressão do segmento ST e inversão da onda T;

BRE – derivações precordiais esquerdas; BRD – derivações precordiais direitas.

Page 165: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Nota: devido ao fato do bloqueio de ramo afetar o tamanho e a aparência dasondas R, os critérios de hipertrofia ventricular não podem ser usados napresença de bloqueio de ramo.

Page 166: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 167: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 168: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 169: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 170: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 171: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Bloqueio bifascicular – combinação de HAE ou HPE com BRD.

Page 172: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 173: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 174: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Atraso de condução intraventricular não-específico – somente QRS largo, sem outro critério;

Bloqueio de Ramo Incompleto – QRS com características de bloqueio de ramo, porém com duração normal.

Page 175: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Há algum bloqueio AV?2. Há algum bloqueio de ramo de feixe?3. Há algum hemibloqueio?

Page 176: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 177: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 178: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. O que acontece quando uma corrente elétrica é conduzida aos ventrículos mais rapidamente que o usual;

2. O que é uma via acessória;3. Sobre Wolff-Parkinson-White e Lown-

Ganong-Levine;4. Por que as vias acessórias predispõem a

arritmias;5. Caso 6.

Page 179: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Corrente elétrica conduzida aos ventrículos mais rapidamente que o usual.

Page 180: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Intervalo PR de menos de 0,12 segundos; Complexo QRS ampliado em mais de 0,1 s

devido a ativação prematura; Onda delta.

Page 181: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

O intervalo PR está encurtado, durando menos de 0,12 segundos;

O complexo QRS não está alargado; Não há onda delta.

Page 182: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Taquiarritmias: TSVP e FA.

Page 183: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 184: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 185: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 186: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 187: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. O que acontece ao ECG em um IM;2. Como distinguir ondas Qn de Q de infarto;3. Localizar um infarto pelo ECG;4. A diferença entre infartos onda Q e Iñ-Q;5. Como o ECG se altera durante uma angina;6. Distinguir angina típica da de Prinzmetal;7. O valor diagnóstico do teste de esforço;8. Caso clínico.

Page 188: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 189: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

História e exame físico; Marcadores cardíacos; Eletrocardiograma.

Page 190: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Agudização da onda T seguido por inversão;2. Elevação do segmento ST;3. Aparição de novas ondas Q.

Page 191: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Onda T (agudização – isquemia miocárdica)

Page 192: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Atenção à SIMETRIA da onda T!

Pseud

onorm

aliza

ção

Page 193: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Elevação do segmento ST (lesão miocárdica)

OBS: SST persistente é indicativo de aneurismaventricular.

Page 194: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Segmento ST elevado em corações normais?

O Ponto J

J

Page 195: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

A diferença entre a elevação do segmento ST para a elevação do Ponto J.

Page 196: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 197: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Morte celular miocárdica irreversível.

• (A) DIII em p saudável. (B) o mesmo p 2 semanas após ter sofrido um infarto inferior.

III 16/06/08 III 30/06/08

Page 198: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Zonas eletricamente inativas

Page 199: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Aplica-se às ondas Q, ondas T e segmento ST.

Page 200: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Pequenas ondas Q em derivações laterais, laterais altas e inferiores;

Q patológica: ampla e profunda.1. Duração de mais de 0,04 segundos.2. Profundidade de pelo menos um-terço da altura da onda R no mesmo complexo QRS.

OBS: desconsiderar onda Q naderivação aumentada direita (aVR).

Page 201: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 202: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Agudamente, a onda T torna-se pontiaguda e, então, inverte-se.

As alterações na onda T refletem isquemia miocárdica.

Se ocorre um infarto verdadeiro, a onda T permanece invertida por meses ou anos.

Page 203: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

2. Agudamente, o segmento ST eleva-se e funde-se com a onda T.

A elevação do segmento ST reflete lesão miocárdica.

Se ocorre infarto, o segmento ST geralmen-te retorna à linha basal em poucas horas.

Page 204: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

3. Novas ondas Q aparecem dentro de horas ou dias.

Elas significam infarto do miocárdio.

Na maioria dos casos, elas persistem por toda a vida do paciente.

Page 205: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 206: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 207: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Áreas mais comuns:

OBS: ECG de 15 derivaçõesV7, V8, V9, V3R, V4R.

Page 208: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Oclusão da CD ou seu ramo descendente. II, III e aVF (alterações recíprocas em

derivações anteriores e laterais esquerdas).

Page 209: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Oclusão da ACx I, aVL, V5 e V6 (alt. rec. nas derivações inf.).

Page 210: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Oclusão da DA (V1 a V6); Oclusão de tronco da DA altera tbém I e aVL; Nem sempre associado com form. ondas Q; Perda da progressão da onda R

¤ IAM¤ HVD¤ colocação inadequada dos eletrodos

Page 211: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Oclusão de CD; Alt. recíprocas nas derivações anteriores; Procurar por depressões do ST e ondas R

elevadas nas derivações anteriores (V1); CD irriga VD e zona inferior; Diferenciar de HVD ( há também desvio de

eixo para a direita).

Page 212: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Ex

erc

ício

1

Page 213: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Ex

erc

ício

2

Page 214: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Nem todos os infartos produzem ondas Q.

Page 215: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Depressão do segmento ST ou inversão da onda T;

Segmentos ST geralmente retornam à linha basal logo após o ataque ter terminado;

Infarto não-onda Q: ST permanece por pelo menos 48h;

Marcadores cardíacos elevam-se no infarto, e não na angina descomplicada.

Page 216: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 217: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Associada com elevação do segmento ST; Não ligada ao exercício; Espasmo coronariano; SST – lesão transmural reversível; Não tem aparência arredondada; Retornam à linha basal após medicação

antianginosa (p. ex. nitroglicerina).

Page 218: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

A Elevação do Segmento ST Pode ser vista com um infarto transmural em

evolução ou com angina de Prinzmetal.

A Depressão do Segmento ST Pode ser vista com angina típica ou com

infarto não-onda Q.

Page 219: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Condições cardíacas subjacentes: Síndrome de Wolff-Parkinson-White Bloqueio de ramo esquerdo Bloqueio de ramo direito

Nestas condições, o diagnóstico de IM não pode ser feito confiavelmente pelo ECG.

Page 220: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 221: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 222: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. O ECG pode ser alterado por uma ampla variedade de outros distúrbios cardíacos e não-cardíacos:

a. Distúrbios eletrolíticos;

b. Hipotermia;

c. Drogas;

d. Outros distúrbios cardíacos (pericardite, cardiomiopatia e miocardite);

e. Distúrbios pulmonares;

f. Enfermidade do SNC;

g. O coração do atleta;2. Caso 8

Page 223: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

HipercalemiaQualquer alteração no ECG devido a hipercalemia justifica imediata atenção clínica!

Page 224: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Hipocalemia

Depressão do segmento ST;

Achatamento da onda T;

Aparecimento da onda U (não é diagnóstica).

Page 225: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Distúrbios de Cálcio: alterações no intervalo QT; Hipocalcemia prolonga-o (Torsades de pointes); Hipercalcemia encurta-o.

Page 226: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Tudo se lentifica (int. PR, QRS e QT prol.);2. Onda J ou onda de Osborne;

3. Arritmias (FA lenta);4. Tremor muscular (artefato).

Page 227: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Digitálicos

Níveis terapêuticos (efeito digitálico)

Níveis tóxicos (supressão do nodo AS, bloqueios de condução e/ou taquiarritmias)

Page 228: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Quinidina, procainamida, disopiramida, amiodarona, dofetilide, tricíclicos, fenotiazinas, eritromicina, quinolonas e antifúngicos:

Prolongam o intervalo QT.

Page 229: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Pericardite

1. Alterações difusas em segmento ST (elevação) e onda T (inversão);

2. Inversão de onda T ocorre após os segmentos ST terem retornado à linha basal;

3. Não há formação de ondas Q.

Page 230: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Pericardite

a) Derrame pericárdico

b) Derrames copiosos. Fenômeno de alternância elétrica.

Page 231: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Cardiomiopatia Hipertrófica Obstrutiva

HVE;

Desvio de eixo para a esquerda;

Ondas Q significativas lateralmente e, às vezes, inferiormente.

Page 232: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Miocardite

Processo inflamatóriodifuso;

Bloqueio de condução(bloqueios de ramo ehemibloqueios).

Page 233: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Enfisema de longa duração

Baixa voltagem;

Desvio do eixo para a direita;

Perda da progressão da onda R;

Cor pulmonale ( p pulmonale e HVD).

Page 234: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Embolismo Pulmonar Agudo

1. HVD com tensão;

2. Bloqueio de ramo direito;

3. Padrão S1Q3 (ondas Q geralmente em DIII);

4. Arritmias. Taquicardia sinusal e FA.

Page 235: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

Hemorragia subaracnóidea, infarto cerebral; Inversão difusas de ondas T (profundas e

amplas); Ondas U proeminentes; Bradicardia sinusal; Possivelmente devido a comprometimento

do sistema nervoso autônomo.

Page 236: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Bradicardia sinusal em repouso;2. Alterações inespecíficas do segmento ST e

onda T;3. HVE, às vezes, HVD;4. Bloqueio incompleto do ramo direito;5. Várias arritmias;6. Boqueio AV de 1.o grau ou de Weckenbach.

Page 237: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 238: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 239: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]

1. Conheça seu paciente;2. Leia eletrocardiogramas.

Page 240: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]
Page 241: Aula Eletrocardiograma Gabriel Dotta[2009]