atlas bricolage

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Page 1: Atlas Bricolage
Page 2: Atlas Bricolage

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Page 3: Atlas Bricolage

EE.. AATTLLAASS

MMAANNUUAALL PPRRÁÁTTIICCOO DDEE

TTRRAABBAALLHHOOSS EE RREEPPAARROOSS EEMM CCAASSAA

CÍRCULO / MELHORAMENTOS

Page 4: Atlas Bricolage

Círculo do Livro S. A.

Caixa Postal 7413 São Paulo, Brasil

Companhia Melhoramentos de São Paulo, Indústrias de Papel

Caixa Postal 8120

São Paulo, Brasil

Nos pedidos telegráficos citar cód. 7-02-01-056

Título do original em língua francesa: "Bricolage"

© Éditions Atlas s. a., Paris, 1981

Editoração: Éditions Hespérides, Paris

Fotografias de J. F. Farouault, G. Papot e Y. Robic

Esquemas e desenhos de Chr. Sutel

Direitos adquiridos para o Brasil por Círculo do Livro S. A. e

Comp. Melhoramentos de São Paulo, Indústrias de Papel

5 4 3 2 1

89 88 87 86 85

Page 5: Atlas Bricolage

IInnttrroodduuççããoo

______________________________________________________________

A bricolage, lazer e necessidade de nossa vida cotidiana, faz

parte dos ambientes que nos cercam. Não existe melhor maneira de nos

redescobrirmos que trabalhar com as mãos para criar, modelar,

restaurar nossa maneira de viver e, às vezes, reencontrar os esquecidos

gestos dos artesãos de outrora.

Com a cheirosa apara de madeira que perfuma sua oficina de

trabalho ou a argamassa que suja suas botas, você experimentará o

prazer da criação além de contribuir para o melhoramento do lar.

Mediante os capítulos que lhe apresentaremos, toda a casa será

ornamentada segundo seu gosto e suas necessidades, desenvolvendo

muitas idéias que se tornarão realidade graças aos conselhos técnicos

de nossos especialistas.

Mais de quatrocentas fotografias em cores e numerosos

esquemas o guiarão passo a passo rumo a técnicas tão diferentes como

carpintaria, alvenaria, trabalhos de concreto, revestimentos e

encanamentos.

Esta obra constitui uma surpreendente síntese de atividades,

ilustrada de forma concreta e, por isto, de fácil entendimento.

Melhor que os cursos abstratos e teóricos, os casos estudados

farão com que os iniciantes na arte da bricolage descubram as bases

desta ou daquela técnica e fornecerão aos mais experimentados os

truques de profissionais que muitas vezes lhes fazem falta para elevar-

se ao mesmo nível das pessoas que trabalham no ramo.

Mais que um livro esta obra é, na realidade, uma verdadeira

ferramenta de trabalho, mas também distração, evidente contribuição

ao lazer, direito legítimo de todos.

Page 6: Atlas Bricolage

SSUUMM ÁÁRRII OO ____________________________________________________________

Introdução 5

Sumário 6

Carpintaria 9

Uniões 10

Uniões planas 12

Uniões por forquilhamento 16

Uniões de canto 18

Uniões no comprimento 22

Uniões de topo 24

Uniões a meia-esquadria 26

Banco rústico 28

Jardineira de pinho 34

Velocípede 40

Pantógrafo 46

Mesa de jogos 50

Guarda-louça 56

Trabalho de concreto 63

Noções de base 64

Preparo da argamassa 66

Preparo do gesso 68

Preparo do concreto 70

Ferragem para o concreto 72

Jardineira de tijolos 78

Degraus de concreto 84

Cercas de concreto 90

Page 7: Atlas Bricolage

Revestimentos 95

Saber pintar 96

Pintar com rolo 104

Renovação de venezianas de metal 106

Pintura de uma janela 108

Encanamentos 111

Solda de tubos de cobre 112

Desentupimento de uma pia 114

Tubulações de plástico 116

Juntas de torneiras 120

Glossário 124

Índice 127

Page 8: Atlas Bricolage
Page 9: Atlas Bricolage

CCAARRPPIINNTTAARRIIAA

Começar uma obra de bricolage, pela carpintaria, é render uma

justa homenagem a esta atividade favorita entre os apreciadores do

trabalho em madeira.

Hoje em dia, quando os construtores expõem as residências e os

cômodos prontos para serem habitados, o trabalho em madeira se

revela como a principal atividade complementar pela qual cada um pode

personalizar seu interior.

Distribuição de espaço, móveis em geral, brinquedos: a madeira

é o material mais apreciado pelos amadores, e um dos materiais mais

fáceis de ser trabalhado. Assim, a carpintaria, aliada à criatividade,

transforma-se na aptidão de prever, imaginar e resolver os problemas

mais diversos que cada um encontra em seu interior.

Entretanto, a criatividade deve ser acompanhada da prática. O

sucesso de um trabalho depende mais do cuidado tomado em cada

etapa de sua realização que de seu acabamento.

Será encontrado também, na introdução dos trabalhos práticos

propostos, uma série de orientações sobre uniões consideradas como a

base indispensável a qualquer trabalho de carpintaria.

Page 10: Atlas Bricolage

UUNNIIÕÕEESS ______________________________________________________________________________________________________________________________

Qualquer trabalho de carpintaria começa pela união de duas

peças de madeira. Montar uma estante, construir um móvel, um banco

ou uma mesa requer, em diversos graus, técnicas particulares.

Uniões a meia-madeira, forquilhamentos, uniões a meia-

esquadria ou de topo, rebaixos e entalhes constituem as bases do que

todo carpinteiro amador deve saber antes de começar um trabalho.

Porém, mesmo se alguns acessórios (como os esquadros

metálicos) produzidos pela indústria moderna facilitam

consideravelmente o trabalho do iniciante, seu emprego deve ficar

limitado aos trabalhos grosseiros. Uma união bem feita, com esses

acessórios, ficará quase invisível e assegurará solidez ao móvel, não

afetando em nada sua estética.

As instruções que se seguem têm um duplo objetivo: permitir ao

amador praticar, além de escolher, segundo o trabalho a ser efetuado, a

união que melhor se adapte a sua construção.

Page 11: Atlas Bricolage

UUNNIIÕÕEESS

Page 12: Atlas Bricolage

UUNNIIÕÕEESS PPLLAANNAASS

____________________________________________________________________________________________________________

As uniões planas são compostas de duas peças de madeira que

formam um ângulo. Nas uniões a meia-madeira, cada uma das peças é

entalhada na metade de sua espessura. Apresentamos os tipos mais

correntes: de esquadro, em T e em cruz.

■ graminho: este utensílio para traçado é feito de uma peça móvel

deslizante sobre uma barra, dotada na extremidade de uma ponta para

traçar. Existem graminhos com duas pontas para traçar ao mesmo tempo

as duas laterais de um talão ou de um entalhe.

UNIÃO A MEIA-MADEIRA

TRAÇADO

Freqüentemente a qualidade da união depende da qualidade do

traçado. O uso do graminho, desde que seja bem regulado, permite um

traçado rigorosamente paralelo à borda da peça de madeira (foto 1).

O graminho é um aparelho relativamente barato e muito

Page 13: Atlas Bricolage

durável, que serve para quase todos os trabalhos de carpintaria.

Hachure de maneira bem clara (se necessário com um feltro) a

parte que deve ser eliminada. Cada uma das duas peças é aqui

entalhada desde o topo, pela metade de sua espessura. O comprimento

do entalhe corresponde exatamente à largura da outra peça.

SERRAGEM

A serragem se faz em duas fases, com um bom serrote de traçar

começando pela extremidade da peça, ou seja, o topo. É essencial que o

pedaço de madeira esteja fixado, daí a necessidade de se dispor de uma

boa bancada com uma morsa (como a de nossas fotos) ou com um

torno. Não possuindo esses utensílios, utilize o gastalho, que é uma

espécie de grampo que serve para fixar peças na bancada.

Feito o primeiro traço de serragem, é suficiente um segundo

corte perpendicular ao primeiro (foto 4). Nos dois casos deve-se tomar

cuidado para não ultrapassar os limites traçados. Por isso é necessário

traçar, com as hachuras, as partes a serem entalhadas.

UNIÃO

A união de duas peças começa por sua colagem. Deve-se utilizar

uma boa cola vinílica, facilmente encontrada no comércio, pronta para

usar. Espalhe a cola com um pincel, insistindo particularmente nos

cantos (foto 5).

Passada a cola nas superfícies de contato, pode-se proceder à

união das duas peças (foto 6). Esta operação não apresenta, em

princípio, nenhuma dificuldade, mas é bom ficar atento para a

perpendicularidade das duas peças. Se necessário, use um esquadro de

carpinteiro para conferir o ângulo interno formado pelas duas peças de

madeira.

Só a cola não será suficiente para permitir a solidez de uma

união a meia-madeira, que é um pouco frágil. Portanto, torna-se

Page 14: Atlas Bricolage

indispensável o uso de pregos para reforçar a união (foto 7). O

comprimento dos pregos deve ser, naturalmente, inferior à espessura

das peças unidas, mas deve ser suficiente para que eles se cravem

profundamente nas duas peças de madeira. Não esqueça de limpar o

excedente de cola que pode transbordar da união após ser pregada.

Page 15: Atlas Bricolage

carpintaria

UNIÃO A MEIA-MADEIRA EM T E EM CRUZ

Page 16: Atlas Bricolage

TRAÇADO

O traçado de união a

meia-madeira em T é um pouco

mais complexo que o

precedente, pois se uma das

peças é entalhada da mesma

maneira (no topo) que na união

a meia-madeira, na

extremidade, a outra peça é

entalhada no meio. Faça um

traço perfeito com o esquadro

(foto 1).

Coloque a segunda peça

sobre a primeira, guiando-se

pelo traço recém-realizado, e

transporte o outro limite do

entalhe guiando-se pelo canto

da peça superposta (foto 2).

Meça a espessura da

peça traçada. Divida o número

obtido por dois, pois trata-se de

uma união a meia-madeira, e

transporte esse número para a

regulagem do graminho (foto

3). Fixe o graminho com o

auxílio de sua borboleta. Com o

graminho regulado será fácil

traçar a profundidade do

entalhe a ser desbastado.

Page 17: Atlas Bricolage

SERRAGEM

Se a serragem do entalhe feita na extremidade de uma das duas

peças é idêntica àquela da união a meia-madeira, aquela da peça

entalhada no meio é muito mais delicada. Em lugar de apenas dois

traços para serragem, é necessário fazer aqui uma série de traços.

Faça uma série de traços de serragem paralelos (foto 5),

espaçados de mais ou menos dois centímetros. Sua profundidade deve

ser ligeiramente inferior àquela desejada no entalhe. Para um trabalho

preciso, utilize de preferência um serrote de costas.

ENTALHE

O entalhe se faz com um formão largo (fotos 6 e 7), e é

relativamente fácil de se fazer com o auxílio dos traços de serragem

feitos previamente. O formão deve ser seguro com uma das mãos

enquanto, com a outra, bata nele com um malho de madeira (jamais

com um martelo, que estragará o cabo da ferramenta).

Para tirar as aparas, a parte chanfrada do formão deve estar

paralela à superfície da madeira. Para dar o acabamento e deixar

perfeitamente plano o fundo do entalhe, deve ser feito exatamente o

contrário; a parte plana do formão deve estar paralela à superfície da

madeira (fotos 6 e 7).

Mesmo sendo uma união em T ou em cruz, as peças devem ser

ligeiramente forçadas para se unirem. Após passar a cola, una-as

batendo com um malho para não marcá-las. O reforço com pregos é

dispensável.

Page 18: Atlas Bricolage

carpintaria

união a meia-madeira em T e em cruz

Page 19: Atlas Bricolage

UUNNIIÕÕEESS PPOORR FFOORRQQUUIILLHHAAMMEENNTTOO

__________________________________________

O termo utilizado lembra a palavra "forquilha": como se vê, a

extremidade das duas peças é talhada de uma forma que lembra uma

forquilha, de maneira que as partes cheias de uma peça se encaixem

nas partes vazias da outra.

■ espiga fêmea: entalhe com as faces paralelas duas a duas,

que recebe um talão.

■ talão: parte do macho de uma união entalhada correspondente

à do entalhe (parte fêmea) onde ela é encaixada.

FORQUILHAMENTO EM ÂNGULO

Esta união é freqüentemente empregada para unir peças de

madeira por uma de suas extremidades, de maneira que elas formem

um ângulo reto.

Segundo a largura da madeira, faz-se o forquilhamento simples

(como nas fotos) ou o forquilhamento duplo (ver o esquema).

É uma operação relativamente simples: para que ela seja bem

feita é indispensável dividir a extremidade de cada uma das peças em

três partes, que devem ser correspondentes entre uma peça e outra.

Para isso, o graminho é o utensílio de traçado indispensável,

uma vez que sua regulagem vale tanto para uma peça como para a

outra.

Hachure as partes que serão eliminadas. Para a preparação do

talão, o corte com o serrote de costas deve ser suficiente, sem necessitar

de retoques (foto 3). Serre no interior do traçado com a peça presa na

bancada.

A preparação do entalhe (foto 4) é feita com a ajuda de um

formão.

Page 20: Atlas Bricolage

FORQUILHAMENTO EM T

A peça colocada verticalmente

deve ser entalhada em sua

extremidade, estando o macho da

união situado no meio da peça

horizontal.

É necessário dividir a largura

da madeira em três partes, sendo a

parte central o macho.

As medidas são em seguida transportadas para a fêmea, que se

apresenta como aquela executada anteriormente para o forquilhamento

em ângulo.

A realização do entalhe é feita segundo o método acima indicado

(foto 4).

A preparação do talão é feita com o serrote de costas (foto 7),

sendo os entalhes feitos em seguida com o formão (foto 8).

UNIÃO

Nos dois casos, a união das duas peças se faz após passada a

cola nelas (cola vinílica). Entretanto, antes da união definitiva deve ser

feito um teste. O encaixe das peças deve ser ligeiramente forçado para

ficar firme.

Faça isso com a ajuda de um malho ou de um martelo. Caso o

martelo seja usado, o que deve ser uma exceção, é necessário colocar

uma peça de madeira ou um calço entre a ferramenta e as peças a

serem unidas, para não estragá-las.

Page 21: Atlas Bricolage

carpintaria

espiga (forquilhamento) em ângulo

Page 22: Atlas Bricolage

UUNNIIÕÕEESS DDEE CCAANNTTOO

______________________________________________________________

As uniões angulares de canto são

ilustradas principalmente por aquelas

denominadas a rabo, das quais você

encontrará em nosso artigo a versão mais

simples chamada a rabo reto ou espiga, que se

parece com as uniões por forquilhamento.

UNIÕES DE RABO

Para unir duas peças de canto, os

profissionais fazem a união rabo-de-andorinha

(ver esquema), difícil de se conseguir em

virtude da forma trapezoidal das

ensamblagens que devem corresponder

exatamente às da outra peça.

Esta união é extremamente segura por

causa dos rabos que ficam completamente

ajustados.

Existe também uma versão chamada

rabo de gaveta, na qual a união é visível

apenas de um lado (ver esquema), cujo nome

foi tirado de sua aplicação na construção de

gavetas.

Page 23: Atlas Bricolage

UNIÕES DE RABO RETO

Mostramos a mais fácil das uniões de rabo: a união de rabo reto,

que não tem as complexas formas trapezoidais dos rabos-de-andorinha,

e é visível dos dois lados.

Seu princípio lembra de pronto o das uniões por forquilha-

mento, pois a união de rabo reto se apresenta como uma série de

forquilhamentos paralelos (esta série comporta mais ou menos

forquilhamentos, conforme a largura das peças a serem unidas).

A foto 1 mostra um procedimento que facilita o traçado: um

compasso, cuja abertura é regulada na largura de um dos rabos (esta

última sendo um submúltiplo da largura total da madeira), permite

transportar as mesmas dimensões de um rabo ao outro.

As duas peças, unidas por um gastalho independente ou preso à

bancada, permitem traçar ao mesmo tempo os rabos (machos e fêmeas)

correspondentes (fotos 2 e 3).

UNIÃO DE REBAIXO SIMPLES

Nesse caso é suficiente serrar somente uma das peças, e o canto

da segunda vem se encaixar no rebaixo feito na primeira.

As dimensões do entalhe são as seguintes:

• sua largura cobre toda a largura da madeira;

• seu comprimento é igual à espessura da peça que irá se alojar

nele;

• sua profundidade, enfim, é igual à metade da espessura da

madeira na qual ela é feita.

Essas uniões devem ser reforçadas por pregos. Utilize pregos

sem cabeça para que possam ser rebaixados com um punção (para a

união do rabo, foto 6).

Page 24: Atlas Bricolage

carpintaria

união de rabo reto

Page 25: Atlas Bricolage

UNIÕES POR ENTALHE

INGLÊS

O entalhe inglês, ou entalhe

duplo, é uma variação do entalhe

simples. Enquanto no entalhe simples

somente uma das peças é serrada, no

entalhe inglês são serradas as duas

extremidades das peças que vão estar

em contato.

A peça é dividida em duas

partes, no topo, no sentido da largura;

o corte é feito de maneira a criar um

entalhe, isto é, uma reentrância reta

em cada uma das peças (é suficiente o

uso do serrote de costas, foto 1).

O primeiro entalhe (executado

na peça colocada horizontalmente na

foto 2) recebe o macho da outra peça, macho particular, pois uma de

suas faces é a própria parte frontal da madeira.

O segundo entalhe (executado na peça vertical na foto 2) tem a

mesma espessura que a outra peça.

Essa união deve ser reforçada por pregos (foto 3) que devem ser

bem cravados. Deve-se ter o cuidado para que a madeira não rache

quando da colocação dos pregos.

Se insistimos sempre em cravar bem os pregos, não é tanto por

razões estéticas, mas sim para que a união fique limpa e sem ranhuras

que possam enganchar em alguma coisa ou machucar alguém.

UNIÃO A MEIA-MADEIRA, DE TOPO

Nesse caso é necessário fazer um entalhe nas extremidades que

Page 26: Atlas Bricolage

vão estar em contato.

As dimensões deste entalhe correspondem à espessura das

peças e à metade da largura delas, estando subentendido que as duas

peças têm a mesma largura (foto 4).

O corte se faz com o serrote de costas, vertical e

horizontalmente, com a peça presa na bancada.

A união deve ser ainda colada e pregada (fotos 6 e 7).

CONCLUSÕES

Segundo a espessura e largura das peças, deve-se escolher uma

ou outra união.

Certamente já foi notado que todas as uniões apresentadas em

nossas fotos, com exceção das feitas por rebaixo, são feitas com peças

de pequena espessura, mas de grande largura; contrariamente as

uniões por forquilhamento se aplicam, em princípio, a peças mais

espessas e mais estreitas.

Servimo-nos dessas uniões para a construção de cofres, gavetas,

módulos etc, e todas as realizações que necessitem de uniões de peças

pouco espessas de ângulo reto e de canto.

Page 27: Atlas Bricolage

carpintaria

Page 28: Atlas Bricolage

UUNNIIÕÕEESS NNOO CCOOMMPPRRIIMMEENNTTOO

______________________________________________________________

Unir no sentido do comprimento consiste na disposição de duas

peças de madeira lado a lado. As faces em contato são serradas de tal

maneira que as peças possam ser reunidas. Existem vários métodos de

procedimento.

■ Para realizar os entalhes,

usa-se um guilherme, tipo de

plaina estreita; para executar

ranhuras, usa-se uma goveta, que é

um outro tipo de plaina.

■ Realizam-se os entalhes com um formão

estreito ou com uma talhadeira, que existe

também adaptada para furar.

UNIÃO POR RECOBRIMENTO

Recobrimento diz bem a maneira como é

feito este tipo de união. O princípio básico é de que

uma das peças recubra a outra em todo o seu

comprimento, sem nenhuma diferença de

horizontalidade, dando ao conjunto um plano perfeito.

Page 29: Atlas Bricolage

O resultado é obtido da seguinte maneira: as duas peças terão,

no sentido do comprimento, uma ranhura ou rebaixamento que

corresponderá à metade de sua espessura, de sorte que, uma

sobreposta à outra ao longo de suas partes de união, as duas peças

venham formar um encaixe perfeito (foto 4).

Essa união lembra o princípio do entalhe inglês, com uma

diferença que aqui os entalhes são executados em todo o comprimento

da peça (a união do entalhe inglês junta duas peças em ângulo pelas

extremidades).

A preparação das peças necessita um ferramental um pouco

diferente. Se os instrumentos de traçado são os mesmos

(particularmente o graminho), será necessário uma plaina para executar

os entalhes mais importantes.

Uma régua é disposta ao longo do traçado da borda da madeira

para guiar a plaina. Assim a peça será rebaixada até o limite traçado

pelo graminho (foto 3).

UNIÃO POR CAVILHAS

É uma simplificação que não merece ser chamada de união. As

cavilhas são, na verdade, as intermediárias que unem as duas peças,

sem nenhuma serragem específica entre elas.

As cavilhas constituem um modo de união independente da

maneira pela qual as peças possam estar unidas (pelo lado mais estreito

da peça, no comprimento, de topo etc).

Os dois lados estreitos da peça que recebem as cavilhas são

furados em seu centro, com os furos regularmente espaçados (foto 7).

A profundidade dos furos deve permitir que as cavilhas passem

igualmente por eles, para que, depois de coladas (foto 8), possam

penetrar no lado estreito da segunda peça (foto 9).

Page 30: Atlas Bricolage

OUTRAS UNIÕES NO COMPRIMENTO

Para concluir, citamos três outros tipos de uniões no

comprimento, chamadas também de "uniões por superposição" (veja os

esquemas)

• superposição com ranhura e lingüeta, para a qual é

necessário utilizar uma goveta para fazer o macho e uma goveta para

fazer a fêmea;

• superposição com lingüeta bastarda, a qual é obtida numa

das peças da mesma maneira que na união por recobrimento,

encaixando na ranhura feita na segunda peça;

• superposição com lingüeta falsa, na qual as duas peças são

ranhuradas, com uma barra sendo inserida nas duas ranhuras de uma

só vez.

Page 31: Atlas Bricolage

carpintaria

Page 32: Atlas Bricolage

UUNNIIÕÕEESS DDEE TTOOPPOO

____________________________________________________________________________

As uniões de topo permitem reunir duas peças de madeira em

prolongamento. Delas há vários tipos dentre os quais citamos a união a

traço de Júpiter, e a união a lingüeta, bem mais complexos para um

amador.

UNIÃO DE TOPO

Geralmente utilizadas para os trabalhos de madeiramento, as

uniões de topo servem para prolongar uma peça de madeira em seu

comprimento pela união de uma segunda peça.

Dentre as mais bem acabadas, e também das mais difíceis,

citamos a união por "traço de Júpiter", que deve seu nome a seu perfil

em ziguezague, a união com lingüeta e a união de chanfro reforçada por

talão e entalhe (ver esquema).

Page 33: Atlas Bricolage

UNIÃO DE TOPO POR RECOBRIMENTO

Esta união faz lembrar o recobrimento no comprimento. O

princípio consiste em que as duas peças em contato sejam entalhadas

de maneira que uma delas recubra a outra, sem diferença de

nivelamento (fotos 2 e 3).

É necessário ressaltar, entretanto, que esse recobrimento deve

ser feito em extensões grandes, o que é indispensável para uma perfeita

solidez.

Na verdade, dada a disposição das peças (no prolongamento), é

necessário que a superfície de união seja suficientemente grande para

compensar o esforço exercido de uma parte sobre a outra, em virtude do

comprimento das peças.

REFORÇOS DAS UNIÕES

Pela razão já citada, e pelo comprimento das peças, deve-se

recorrer aos sistemas de reforço.

Como as outras uniões, essa também é colada; mas, além disso,

as peças devem ser parafusadas. Dois parafusos de comprimento um

pouco inferior à espessura das duas peças unidas são parafusados

conforme mostra a foto 4.

Por vezes, deve-se recorrer à utilização de peças de reforço,

chamadas "placas", de madeira ou de ferro, cuja fixação é feita no

nivelamento da união (foto 5), por cima e por baixo.

UNIÃO DE TOPO POR CHANFRO

Chanfro é um corte oblíquo executado na extremidade de uma

peça. Para fazer esse tipo de união é necessário cortar a extremidade

das duas peças a serem unidas, segundo um mesmo ângulo de

inclinação, para que elas possam ser reunidas (foto 6).

Essa união deve ser reforçada por parafusos (foto 7).

Page 34: Atlas Bricolage

carpintaria

união de topo por recobrimento

Page 35: Atlas Bricolage

UUNNIIÕÕEESS AA MMEEIIAA--EESSQQUUAADDRRIIAA

______________________________________________________________

A união a meia-esquadria consiste em reunir duas peças de

maneira a formar um ângulo reto. A execução de um corte oblíquo (a

45°) na extremidade de cada uma das peças deve ser bem precisa para

que a união seja perfeita.

MEIA-ESQUADRIA

É um corte oblíquo efetuado na

extremidade de uma peça segundo um

ângulo de 45°. Para a execução desse

corte utiliza-se uma caixa de meia-

esquadria, tradicionalmente

empregada nos trabalhos de

carpintaria, como na foto 1, uma guia

de corte regulável, facilmente

encontrada nas casas especializadas

em ferramentas deste tipo.

UNIÃO A MEIA-ESQUADRIA

Usada principalmente para a construção de molduras, a união a

meia-esquadria consiste na reunião de duas peças de madeira em

ângulo reto. É uma operação que pode parecer simples, mas que é

extremamente delicada, exigindo que os cortes fiquem exatamente

casados.

As extremidades das duas peças são, por isso, cortadas a meia-

Page 36: Atlas Bricolage

esquadria para formar um ângulo reto quando reunidas. Trata-se de

uma união bastante estética, o que justifica seu emprego

principalmente no emolduramento, mas muito frágil para outras

aplicações.

Por esta razão, torna-se necessário que essa união seja reforçada

por pregos (foto 2). Para assegurar a solidez da união, há um outro

procedimento que consiste em introduzir cavilhas (pinos) nos dois

cortes em contato, furados para colocá-las (ver esquemas).

UNIÃO A MEIA-ESQUADRIA

REFORÇADA

Em termos profissionais, uma

lingüeta é um elemento independente

das peças que serão unidas e que é

colocada dentro das duas peças no

momento da união, mas que fica

invisível nas operações seguintes. É um

reforço discreto, mas eficiente.

O que é mostrado nas fotos é

uma simplificação de união por falso

talão, representada no esquema.

Na verdade, as duas peças

cortadas a meia-esquadria são unidas

de costas (foto 3) para que se possa

executar em cada um dos cortes um entalhe igual, no qual o fundo deve

estar perpendicular à inclinação do corte.

A facilidade deve-se ao fato de que o entalhe é aberto nas duas

faces, enquanto na união por falso talão ele é feito no próprio corpo da

peça. Um simples serrote comum (foto 3) e um for-mão (foto 4) são

suficientes para fazer o entalhe.

Page 37: Atlas Bricolage

A lingüeta, ou peça de reforço, é cortada em formato quadrado,

sendo que um dos lados corresponde ao fundo dos entalhes quando as

peças estiverem unidas (foto 5).

Depois de passada a cola, coloque a lingüeta no devido lugar e

termine de fixá-la nos entalhes com a ajuda de pregos (foto 6). Para

encerrar, serre os lados da lingüeta que estão sobrando, acertando-os

com os cantos das peças unidas (foto 7).

Page 38: Atlas Bricolage

carpintaria

Page 39: Atlas Bricolage

BBAANNCCOO RRÚÚSSTTIICCOO

____________________________________________________________________________ Somente as uniões que mantêm entre si os elementos que

constituem os dois pés do banco são definitivas; a travessa inferior e as

duas tábuas do assento são fixas com parafusos tipo Ailen, o que o torna

de fato um banco desmontável.

MATERIAL

(as medidas estão em mm)

ASSENTO

2 tábuas de pinho 1.380x160x25

PÉS

4 montantes 450 x 65 x 45

2 tirantes de cima 220x65x45

2 tirantes de baixo 270x65x45

TRAVESSA 1.060 X 55 X 30

• Cola de madeira

• Lixa de papel

• Parafusos tipo Allen

• Tinta

FERRAMENTAS

• Esquadro

• Graminho

• Serrote

• Lápis de carpinteiro

• Prensa

• Formão

• Furadeira

• Chave tipo Allen

• Plaina

• Lixadeira

Page 40: Atlas Bricolage

O QUE E NECESSÁRIO SABER

Antes de começar o trabalho, é necessário conhecer certos

termos de carpintaria que resumem toda uma técnica. Na confecção

deste banco encontram-se dois tipos de uniões, que os profissionais

usam com freqüência e foram vistos anteriormente.

• união por forquilhamento;

• união por talão e entalhe.

Com o auxílio desses dois tipos de uniões, de cola e de parafusos

com sextavado interno (tipo Allen), esse banco rústico poderá ser feito

sem maiores dificuldades.

DESCRIÇÃO

O banco é inteiramente feito de tábuas e caibros de pinho. Tem

um assento (duas tábuas dispostas lado a lado) que repousa sobre dois

pés.

Cada um dos pés é o resultado da união de dois montantes,

unidos por dois tirantes, um logo abaixo da extremidade superior dos

montantes e o outro disposto a 75 mm da extremidade inferior.

Uma travessa liga os dois tirantes de baixo. A travessa e as

tábuas que constituem o assento podem ser desmontadas (elas são

fixadas por parafusos).

CORTE DAS PEÇAS

É possível comprar a madeira cortada, pronta para o trabalho,

mas mesmo assim essa medida deve ser conferida antes de se levar

adiante sua execução.

UNIÕES: O TRAÇADO

Quando se trata de efetuar o traçado de uma união, é melhor

Page 41: Atlas Bricolage

traçar o macho e a fêmea ao mesmo tempo, utilizando-se a mesma

regulagem do graminho.

A fêmea, chamada entalhe, recebe o macho, chamado talão.

Suas dimensões devem ser exatamente iguais para se conseguir uma

união perfeita.

Serão encontrados em nossos esquemas, para cada peça, os

lugares onde devem ser feitos os cortes ou os entalhes para preparar a

execução das uniões.

Tenha o devido cuidado para que haja perfeita regularidade do

traçado, para tanto é indispensável o uso de esquadro e graminho.

Hachure as partes de madeira que serão eliminadas para evitar

erros no momento dos cortes: eis uma regra que deve ser observada

para toda a preparação das uniões.

Page 42: Atlas Bricolage

carpintaria

Page 43: Atlas Bricolage

FORQUILHAMENTO OU ENTALHE?

O princípio é o mesmo. O

forquilhamento usado (fotos 8, 9 e

10) para a união dos montantes

com os tirantes de cima e com os

tirantes de baixo é feito por talão e

entalhe.

A união da travessa com os

tirantes de baixo é um pouco

diferente, pois as duas

extremidades das travessas

encaixam nos entalhes dispostos

nos tirantes, fazendo assim a

função de talões.

PREPARAÇÃO DAS

UNIÕES SUPERIORES

A extremidade superior dos

montantes e dos tirantes de cima

são divididas em três peças

correspondentes entre si.

A altura do talão

corresponde ao lado menor do corte

da peça (45 mm) e o tirante é

colocado no sentido da largura,

formando a parte superior do

montante. A profundidade do

entalhe é também de 45 mm.

PREPARAÇÃO DOS

TIRANTES DE BAIXO

Page 44: Atlas Bricolage

Os tirantes de baixo (220 mm) são encaixados nos dois

montantes. Essa união é feita por talão e entalhe (veja o esquema de

cima, à esquerda).

Faça os talões de acordo com as medidas indicadas nos

esquemas apresentados à esquerda.

Faça o entalhe conforme indicação feita na foto 11, com

uma profundidade de 20 mm. A extremidade da travessa será

encaixada no entalhe do tirante.

PREPARAÇÃO DOS MONTANTES PARA A UNIÃO INFERIOR

O tirante de baixo se situa a 75 mm da extremidade inferior dos

montantes. Um entalhe é feito nesse ponto já assinalado (ver páginas

anteriores), no sentido da altura, até 20 mm de profundidade (foto 12).

As outras dimensões do entalhe (comprimento e largura) são

iguais àquelas do talão do tirante de baixo que aí se encaixa.

MONTAGEM

Faça uma primeira montagem, sem cola, a fim de verificar se as

uniões estão corretas. Após eventuais correções, cole todas as partes,

encaixe e mantenha-as prensadas até a secagem completa (fotos 13 e

14).

Monte os dois pés antes de colocar a travessa no seu devido

lugar.

Page 45: Atlas Bricolage

carpintaria

Page 46: Atlas Bricolage

UNIÃO DOS PÉS MAIS A

TRAVESSA

Esta união é feita pelo

encaixe de cada uma das

extremidades da travessa nos

entalhes feitos nos tirantes de

baixo (foto 16)

Não cole estas uniões

para que o banco possa ser

desmontado quando necessário.

Para essas uniões,

utilizamos parafusos tipo Allen1

com buchas. Fure a partir dos

tirantes de baixo (foto 17) depois

frese a entrada dos furos (foto

18): os comprimentos padrões

dos parafusos são de 65 mm por

6 mm de diâmetro.

É suficiente colocar os

parafusos (foto 19) e depois

apertá-los com uma chave tipo

Allen.

O aperto dos parafusos (foto 20) provoca o afastamento das

laterais da bucha dentro da madeira (ver o esquema), permitindo

assim a desmontagem e remontagem.

1 O parafuso de cabeça sextavada tipo Allen é um produto relativamente recente. Existem

muitos modelos desse parafuso (de cabeça redonda etc). O parafuso atravessa as duas peças furadas;

quando apertado com a chave tipo Allen, a bucha se divide em quatro asas encostando suas laterais na

madeira.

Page 47: Atlas Bricolage

COLOCAÇÃO DO ASSENTO

O assento é feito de duas tábuas de pinho, dispostas de modo

que não fiquem unidas. Cada uma delas repousa sobre os montantes e

sobre os tirantes superiores (foto 21).

Para que possam ser desmontáveis, elas são fixadas por

parafusos. Veja na foto 22 as capas decorativas (há de diversas cores),

que escondem as cabeças dos parafusos.

ACABAMENTO

As arestas das tábuas são aparadas, e particularmente aquelas

que se encontram no assento. Dada a importância da chanfragem, é

preferível usar uma plaina (foto 23).

Todas as superfícies são lixadas com lixa de papel montada em

uma lixadeira.

Antes de envernizar ou de pintar o banco, é aconselhável dar-lhe

uma demão de um produto de tratamento fungicida e inseticida,

sobretudo se o banco ficar exposto ao tempo (existem na praça produtos

de tratamento como este, que utilizamos na foto 24)

Se se deseja conservar o aspecto natural da madeira, pode-se

simplesmente envernizá-la após tratada. Caso queira, a madeira poderá

ser laqueada, dando-lhe melhor aspecto. Nesse caso é desnecessário dar

maior tratamento à madeira, pois a tinta é suficiente para assegurar-lhe

a proteção.

_______________________________________________________________

Nota: As uniões com parafusos de sextavado interno são

cômodas, mas relativamento onerosas.

Elas têm a vantagem de ser perfeitamente desmontáveis e

remontáveis, o que é interessante para um móvel de grandes dimensões

como este banco. Na falta desses, utilize parafusos com cabeça fresada,

dos quais se podem esconder as cabeças.

Page 48: Atlas Bricolage

carpintaria

Page 49: Atlas Bricolage

JJAARRDDIINNEEIIRRAA DDEE PPIINNHHOO

____________________________________________________________________ Esta jardineira decorativa acolhe as plantas em seus vasos. Na

realidade ela não foi prevista pela sua forma e material, para que se

depositasse terra em seu interior, para uma cultura diretamente dentro

dela.

MATERIAL

(as medidas estão em mm)

LADOS MAIORES

6 tábuas de pinho 600x80x24

LADOS MENORES

6 tábuas de pinho 600x80x24

FUNDO

1 compensado 550 x 250 x 15

PÉS

2 tábuas de pinho 400x250x24

CABOS

2 barras roliças 150 x Ø 30

• Suportes triangulares 4

• Suportes 4

• Cavilhas

• Pregos

• Produto de tratamento de madeira

FERRAMENTAS

• Furadeira de copo

• Compasso

• Esquadro

• Plaina

Page 50: Atlas Bricolage

• Prensa

• Lápis de carpinteiro

• Serrote fino

• Serra tico-tico

• Furadeira

• Lima chata

• Martelo

DESCRIÇÃO

Esta jardineira é feita de tábuas de pinho de 24 mm de

espessura. Os lados maiores e os menores são feitos com três tábuas

cada um, mantidas sobre suportes triangulares colocados como reforços

angulares. Esses suportes asseguram, por conseqüência, as junções do

lado maior com o lado menor.

Dois pés em T sustentam a construção ligeiramente acima do

solo.

Duas barras roliças (30 mm de diâmetro) fazem o papel de

cabos.

LADOS MAIORES

Para fazer cada um dos lados maiores são necessárias três

tábuas de pinho de mesmo comprimento (60 cm) e de mesma largura (8

cm). Apare as arestas com uma plaina para obter um pequeno

arredondamento decorativo (foto 1).

Reúna com a prensa as três tábuas, lado a lado (foto 2), pois é

mais fácil traçar sobre as tábuas assim reunidas:

• colocação do suporte triangular (levando em conta a

espessura das tábuas do lado menor);

• colocação do fundo (levando em conta os suportes que vêm

por cima).

Page 51: Atlas Bricolage

COMPRIMENTO E COLOCAÇÃO DO SUPORTE ANGULAR

O suporte angular tem corte triangular, sendo que dois dos

lados formam um ângulo reto.

O comprimento de cada suporte é igual à largura somada das

tábuas (3 x 8 cm) mais os dois intervalos (mais ou menos 1,5 cm cada

um): deve-se deduzir do comprimento total a espessura do fundo de

compensado (15 mm) mais a do quadro do suporte que vem por cima

(30 mm).

PREPARAÇÃO DOS LADOS MENORES

Esses lados são feitos com três tábuas da mesma largura que as

usadas para a fabricação dos lados maiores.

Para dar à jardineira forma final, desenhamos os lados menores

de maneira a se estreitarem em direção ao solo.

Para isso, reúna os três elementos e trace as linhas oblíquas

(foto 6) segundo as quais fará os cortes. Faça-os de maneira que a

simetria seja perfeita.

Page 52: Atlas Bricolage

carpintaria

Page 53: Atlas Bricolage

FIXAÇÃO DOS LADOS

MENORES

Após o corte dos três elementos

será necessário, antes da união, furar o

elemento superior para a passagem do

cabo. É mais fácil fazer esse furo com

uma furadeira de copo (foto 8).

Os três elementos são, em

seguida, pregados sobre a segunda face

do suporte triangular, face perpendicular

àquela onde são fixados os lados maiores.

Feita a união, o lado maior recobre a

lateral do lado menor, como mostra a

foto 9.

Apare os ângulos que formam a junção do lado menor com o

lado maior, segundo a mesma inclinação que a das bordas chanfradas

antes (foto 10).

COLOCAÇÃO DO FUNDO

O fundo da jardineira é feito de uma tábua de compensado de 15

mm de espessura, que deve ser resistente à umidade.

Vire a jardineira de boca para baixo e coloque o fundo no lugar

de modo que ele fique sobre o lado inferior dos suportes angulares (foto

11). Ele deve alojar-se corretamente no seu lugar, se os cálculos

estiverem corretos, senão será necessário fazer novas medidas.

SUPORTE DE MANUTENÇÃO

Um quadro de suporte é fixado no fundo contra o interior das

laterais (foto 12). Esta é a razão pela qual é necessário desde o

princípio (quando do traçado e da fixação do suporte triangular, ver

Page 54: Atlas Bricolage

página anterior) prever sua espessura.

Desvire a jardineira e apare os suportes angulares, que podem

estar sobrando (foto 13).

PÉS

Os pés são feitos em forma de T, cujo braço horizontal será

situado embaixo.

Utilize um compasso e um esquadro para traçar seu desenho

sobre uma das duas tábuas, levando em conta os seguintes pontos:

• o furo na parte superior será feito exatamente no mesmo

ponto do furo feito no elemento mais alto dos lados menores;

• a barra horizontal do T, de cantos arredondados, se situará

ligeiramente abaixo do fundo da jardineira;

• a face horizontal dessa barra (em contato com o solo) deverá

ter o mesmo comprimento da largura da jardineira.

Page 55: Atlas Bricolage

Carpintaria

montagem do fundo e corte dos pés

Page 56: Atlas Bricolage

CABOS

Quando se quiser mudar a

jardineira de lugar, por exemplo, do

terraço, do balcão ou simplesmente

para qualquer lugar, será mais prático

transportá-la pegando pelo cabo.

Os cabos são barras roliças de

30 mm de diâmetro, que serão

introduzidas nos furos feitos na parte

superior dos lados e no alto do suporte

dos pés.

Conseqüentemente o seu

comprimento deve ser equivalente ao da

largura da mão; da espessura do pé da

jardineira; e da espessura do lado, num

total de mais ou menos 15 cm.

Trace sobre uma barra roliça os comprimentos necessários, mas

não corte ainda.

FURO DOS CABOS

As barras roliças são furadas para receber as cavilhas de

bloqueio que mantêm os pés presos à jardineira.

É mais fácil furar os cabos antes de cortá-los (foto 18) porque as

barras inteiras se fixam com mais facilidade. Prender firmemente as

barras é indispensável para que o furo, difícil de se fazer nas superfícies

roliças, seja feito com regularidade. O furo é, em seguida,

progressivamente alargado com uma grosa roliça e depois com uma

grosa chata (foto 19).

Page 57: Atlas Bricolage

CAVILHAS DE BLOQUEIO

As cavilhas são introduzidas nos furos feitos nos cabos e tem a

tripla finalidade de manter unidos: a jardineira, o pé e o cabo.

Elas são desenhadas sobre uma sobra de compensado, tendo

cada uma a forma de um trapézio (foto 21).

Cada uma é introduzida no furo de cada cabo e forçada para

baixo até que sua parte superior (cabeça) se nivele com a parte

arredondada superior do suporte do pé (foto 23). Sua forma trapezoidal

permite-lhe ficar no seu devido lugar sem que haja necessidade de outro

reforço de união, e ao mesmo tempo dá um aspecto rústico à jardineira.

ACABAMENTO

Deve-se recobrir o exterior e o interior da jardineira com produto

de tratamento de madeira decorativo, que proteja a,madeira contra

insetos e umidade e que sirva para decoração. É um produto colorido

(foto 24) que dispensa envernizar ou pintar a madeira.

____________________________________________________________

Notas:

■ Chanfragem: é uma operação que consiste em retirar as

arestas de uma peça de madeira, de maneira que sua superfície fique

oblíqua.

■ Garlopa é um tipo de plaina que é utilizado para desbastar

superfícies grandes.

■ Grosas e limas. As grosas são usadas nos trabalhos de

acabamento de madeira, enquanto as limas são destinadas aos metais.

Page 58: Atlas Bricolage

carpintaria

Page 59: Atlas Bricolage

VVEELLOOCCÍÍPPEEDDEE

____________________________________________________________________ Todo o mundo conhece o mecanismo do velocípede. Um chassi,

uma direção, quatro rodas e, como energia, os músculos das pernas da

criança. Com base nesses dados qualquer um poderá fazer um

velocípede no espaço de pouco tempo, contanto que tenha persistência.

MATERIAL

(as medidas estão em mm)

Assento (compensado) 15

Traseira (compensado) 15

Barra de apoio (pinho) 40x40

Suporte da roda da frente (pinho) 40 x 40

Eixo da direção (pinho) Ø 30

Pino (pinho) Ø 15

Rodas traseiras Ø 100

Rodas dianteiras Ø 80

Barra filetada Ø 6

Suporte 100 x 100

• Porcas e arruelas

• Cola de madeira, parafusos e pregos

• Tinta, verniz

FERRAMENTAS

• Gastalho

• Esquadro

• Lápis de carpinteiro

• Serra tico-tico ou serrote de ponta

Page 60: Atlas Bricolage

• Serrote

• Furadeira

• Brocas (diâmetro dos parafusos)

• Brocas de 0 30 mm

• Brocas de 0 15 mm

• Chave de fenda

• Martelo

• Lixadeira

• Pincel

DEFINIÇÃO

O velocípede é um brinquedo formado por um assento ro-dante,

de pequena altura, que as crianças se divertem montando nele e

fazendo-o rodar com o auxílio dos pés colocados no chão.

O guidão, colocado na frente do assento, cujo eixo é ligado às

rodas da frente, permite dirigi-lo.

ASSENTO

É desenhado (foto 1) e depois cortado numa placa de

compensado de 15 mm de espessura. Os cantos arredondados podem

ser desenhados à mão livre, a partir de linhas perpendiculares.

Para o corte (foto 2), em caso de não dispor de uma serra tico-

tico, use um serrote de ponta.

Em ambos os casos, prenda a placa na bancada para que o corte

saia perfeito.

PARTE TRASEIRA

Este elemento é colocado verticalmente na parte de trás,

embaixo do assento.

Em seguida, veremos em detalhes que essa parte é dotada de

Page 61: Atlas Bricolage

uma peça onde as rodas traseiras são ajustadas (ver páginas

seguintes).

É necessário calcular sua altura, da altura total; do chão ao lado

superior do assento, subtraia o raio da roda e a espessura do

compensado que forma o assento (15 mm).

Se foram usados retalhos, tome cuidado com o esquadreja-

mento e, se necessário, faça um novo corte após traçar com o esquadro.

Use o retalho (foto 3) que sobrou da placa da qual foi tirado o

assento.

BARRA DE APOIO

Trata-se de um suporte reforçado (40 X 40 mm) cujo

comprimento equivale àquele tomado do centro do assento. Assento e

suporte são colados e parafusados.

Veja na foto 6 como usar corretamente a furadeira: para evitar

que a madeira lasque (o que pode ocorrer se se parafusar diretamente)

fizemos os furos no diâmetro dos parafusos.

A entrada de cada furo é alargada com uma broca de diâmetro

maior, para que as cabeças dos parafusos fiquem escondidas, o que é

indispensável.

Page 62: Atlas Bricolage

carpintaria

Page 63: Atlas Bricolage

COLOCAÇÃO DO GUIDÃO

Marque na parte da frente do

assento, a mais ou menos 4 cm da

borda, o centro do furo para a

passagem da barra roliça (30 mm de

diâmetro).

É necessário furar (foto 8) o

assento, mais a barra de apoio. Para

esse trabalho use uma furadeira de

velocidade variável.

COLOCAÇÃO DO EIXO

Na parte traseira, que fica embaixo do assento, é pregado o

primeiro suporte que terá uma barra de ferro filetada de 8 mm de

diâmetro, que é o próprio eixo das rodas. Por isso essa barra deve ser

fixada de modo que fique imóvel. Prenda-a da seguinte maneira:

• pregue o primeiro suporte na parte traseira, fazendo nele uma

ranhura ao longo do comprimento onde o eixo (barra de ferro filetada)

possa acomodar-se (foto 9);

• em seguida, pregue o segundo suporte sobre o primeiro, de

sorte que o eixo fique fixo entre os dois suportes (fotos 12 e 13). Use a

barra como gabarito antes de fixar definitivamente os suportes.

COMPRIMENTO DO EIXO

O comprimento é calculado segundo quatro fatores: a largura da

parte traseira; a espessura das duas primeiras porcas; a espessura das

rodas; e a espessura das últimas porcas.

O eixo é facilmente cortado com uma serrinha (foto 10), mas

tenha cuidado para não danificar a rosca.

O eixo é colocado no lugar, com sobra igual dos dois lados (foto

Page 64: Atlas Bricolage

11) para receber as rodas.

RODA TRASEIRA

Essas rodas são encontradas nas lojas em todos os tamanhos.

Para embelezar um pouco mais, aconselhamos que se usem rodas

maiores atrás, e menores na frente.

Basta prender as porcas (foto 14), colocar as rodas (sem

esquecer as arruelas) e parafusar as outras porcas (foto 15).

Não aperte muito as últimas porcas para que as rodas possam

rodar livremente.

A parte traseira assim equipada é colocada no assento, presa na

barra de apoio, como indica a foto 16.

RODAS DIANTEIRAS

Como dissemos anteriormente, as rodas dianteiras são menores

que as traseiras (8 cm de diâmetro). A barra filetada (eixo) utilizada terá

um diâmetro de 6 mm, correspondente aos furos das rodas.

Fure o suporte parte por parte e coloque a barra da mesma

maneira que a outra.

SUPORTE DAS RODAS

O suporte das rodas é cortado da mesma peça de onde foi tirada

a barra de apoio. Seu comprimento é calculado em função do diâmetro

das rodas e prevendo uma folga suficiente para que nele possa ser

introduzido o eixo do guidão.

Page 65: Atlas Bricolage

Carpintaria

montagem das rodas traseiras

Page 66: Atlas Bricolage

EIXO DO GUIDÃO

O eixo vertical do guidão é uma barra roliça encaixada no

suporte das rodas, com o qual ela forma um único corpo. A broca usada

para furar a parte superior do suporte é a mesma que foi usada para

furar a passagem do eixo do guidão na parte da frente do assento (foto

17).

O furo não deve ser muito prolongado, bastando para tanto ter

alguns centímetros de profundidade.

Talvez seja necessário ajustar a extremidade inferior do eixo para

que ele penetre até o fundo do furo. Passe pouca cola no furo para que

esta não transborde na colocação do eixo. Um prego manterá firme o

conjunto (foto 18).

PINO DE BLOQUEIO

O eixo vertical é furado em dois lugares. O primeiro furo é

determinado segundo a altura do assento mais a barra de apoio, mais a

folga necessária para ele mover-se no furo do assento; neste ponto ele

recebe um pino que deve traspassar a barra roliça (foto 19).

GUIDÃO

O segundo furo (situado na parte superior do eixo) recebe uma

peça roliça que traspassa o eixo do guidão o suficiente para que as

crianças possam apoiar as mãos nela. Ela é fixada por um prego (foto

20).

ACABAMENTO

Lixe e retire as arestas do assento, que podem machucar as

crianças. Tinja e depois, após a secagem, envernize o brinquedo;

também é possível pintá-lo, passando antes uma demão de fundo.

Page 67: Atlas Bricolage

carpintaria

Page 68: Atlas Bricolage

Notas:

■ O desenho acima representa uma broca helicoidal, que foi

utilizada no trabalho acima realizado. Com ponta cilíndrica, ela se

adapta em furadeiras.

■ Muitas furadeiras são equipadas com uma peça que pode dar

maior ou menor velocidade. Alguns modelos existentes, de potências

diferentes, têm uma, duas ou quatro velocidades.

Page 69: Atlas Bricolage

PPAANNTTÓÓGGRRAAFFOO

____________________________________________________________________ Seus amigos certamente serão surpreendidos com as reproduções

fiéis dos motivos mais complexos. A arte do desenho fica ao alcance de

todos com este aparelho reprodutor denominado pantógrafo. Eis nossas

explicações e um esquema.

MATERIAL

(as medidas estão em mm)

Compensado 100 X 4

Suporte

Rolhas

Parafusos

Parafuso de cabeça redonda

Porcas

Borboletas

Lápis

Buchas de latão

FERRAMENTAS

Furadeira

Serrote

Esquadro

Metro

Lápis

Lixa de papel

Cola

Martelo

Page 70: Atlas Bricolage

Goiva

Chave de boca

Verniz

PARA LEMBRANÇA...

Pantógrafo é um aparelho com o qual se pode reproduzir um

motivo original em escalas diferentes. Citamos, por exemplo, o

pantógrafo dos escultores, que trabalha em todos os planos, e pode

reproduzir, reduzindo ou aumentando, toda a arquitetura de uma

estátua.

Veremos a feitura de um pantógrafo em condições de reproduzir

desenhos, ou seja, trabalhando em um só plano.

FUNCIONAMENTO

O sistema baseia-se na articulação de um paralelogramo, o qual

pode modificar o comprimento de seus lados segundo a ampliação

desejada.

O aparelho é preso na mesa por meio de um ponto fixo na

extremidade de um dos braços maiores, enquanto um lápis se

movimenta segundo o movimento do lápis-guia (seguro na mão), que

segue os contornos do desenho a ser reproduzido.

O lápis-guia é chamado apalpador.

CONSTITUIÇÃO

Este pantógrafo é formado por ripas de compensado de 60 x 4

mm, cortadas no comprimento, conforme mostra nosso esquema a

seguir. Segundo esse esquema os pontos dos furos a serem feitos

podem ser marcados:

• aqueles nos quais são introduzidas buchas de latão (foto 3);

• os furos B e C recebem os lápis;

Page 71: Atlas Bricolage

• finalmente os furos A e D. O furo A correspondente ao ponto

fixo, e o D, ao ponto de articulação do paralelogramo.

Pode-se empregar outro material que não seja o compensado,

desde que seja fácil de furar.

APARELHO REPRODUTOR

Os dois lápis são indispensáveis à reprodução. Os pontos B e C

são furados para recebê-los.

Entretanto, não basta apenas fazer com que os lápis passem

pelos furos, mesmo o que vai sobre o desenho. É necessário que eles

sejam mantidos bem na vertical para seguir e reproduzir com precisão.

Para isso, uma rolha é furada (foto 5) e depois cortada em duas

partes (foto 6). Cada uma das partes da rolha, posta de um lado e de

outro das ripas, é colocada no alinhamento do furo feito na madeira,

servindo assim para sustentar os lápis (fotos 7, 8 e 9).

CALÇO

O calço fixo é destinado a

manter a extremidade do braço 1.

É um elemento de madeira com

um furo onde se introduz um

parafuso (foto 10).

UNIÃO DO CALÇO MAIS

O BRAÇO

O comprimento do

parafuso deve ser suficiente para

ultrapassar a espessura do braço

mais o calço que está em contato

com o ponto A.

Page 72: Atlas Bricolage

carpintaria

preparação dos braços

Page 73: Atlas Bricolage

Não aperte demais a porca que mantém essa união, pois só o

calço deve estar fixo (foto 12).

Pode-se arredondar a extremidade do braço, por questões de

estética.

BRAÇO MAIOR

Na realidade são dois. Sua união, que se faz no ponto D, deve

ficar flexível. Utilize um parafuso de cabeça redonda, com a cabeça para

baixo (foto 13), para facilitar o deslizamento sobre o plano de trabalho

segundo os movimentos do pantógrafo.

As duas porcas mantêm os braços um contra o outro, mas com

uma certa folga para não prejudicar a articulação.

EXPERIMENTO

Termine a montagem com duas porcas colocadas nos parafusos

correspondentes (foto 14).

Fixe o calço na ponta da mesa com um grampo ou com uma

prensinha.

Para que o aparelho funcione corretamente é necessário que

esteja situado em um plano perfeitamente horizontal. Regule a altura

dos lápis e dos parafusos de cabeça redonda de acordo com a altura do

calço.

AMPLIAÇÃO

É desnecessário iniciar aqui um curso de álgebra ou de

geometria. Digamos, ao menos, que é necessário poder modificar o

comprimento dos lados do pantógrafo sem alterar a estrutura de base

do paralelogramo (os lados paralelos e iguais dois a dois).

Por isso, as distâncias que separam os furos equipados com as

buchas de latão são iguais de um braço a outro.

Page 74: Atlas Bricolage

É indispensável, para que o pantógrafo funcione corretamente,

respeitar as medidas indicadas no esquema. Os furos numerados 2,

2,5, 3 e 4 indicam as escalas de ampliação possíveis (foto 15).

Exemplo: utilizando os furos 2, pode-se dobrar as dimensões do

original.

Page 75: Atlas Bricolage

carpintaria

Page 76: Atlas Bricolage

MMEESSAA DDEE JJOOGGOOSS

____________________________________________________________________ Para as longas noites de inverno, esta mesa de jogo lhe permitirá

reencontrar o prazer do jogo de damas. Ela constituirá também um móvel

bastante decorativo que terá um lugar de destaque em seu salão.

MATERIAL

(as medidas estão em mm)

TAMPO

1 compensado Ø 1.000

CÍRCULO INTERIOR

1 compensado Ø 500

PÉS

Compensado 900 x 730

• Moldura

• Cortiça

• Barra roliça Ø 35

• Cola de madeira

• Pregos

• Extrato de nogueira

• Verniz

FERRAMENTAS

Lápis

Barbante

Serra tico-tico

Trena

Esquadro

Serrote

Formão

Page 77: Atlas Bricolage

Malho

Caixa de meia-esquadria

Serrote de costas

Martelo

Lixadeira elétrica

Ferro a vapor

Pincel

Gastalho

Régua metálica

Lixa de papel

Lixadeira

MESA SIMPLES E DECORATIVA

A mesa se compõe essencialmente de três elementos de

compensado: dois para os pés e um para o tampo. Sobre este último,

propomos que se crie um tabuleiro feito de cortiça. É possível, a partir

deste projeto, imaginar outros motivos de decoração.

TAMPO DA MESA

O tampo é um disco de compensado de 19 mm de espessura e 1

m de diâmetro. Para traçá-lo, utilize um compasso feito com um

barbante, tendo numa de suas extremidades preso um prego e na outra

um lápis. Com o auxílio de uma das mãos, o prego é posicionado no

centro da folha de compensado e, com a outra, o lápis é movimentado

fazendo o traço circular (foto 1).

CORTE DO TAMPO

O mais simples é utilizar uma serra tico-tico; serre devagar

seguindo corretamente o lado externo do traçado (foto 2). Para maior

segurança use uma guia de corte, feita com uma ripa de madeira que

gira em torno de um ponto fixo no centro. Nesse caso, ponha a lâmina

Page 78: Atlas Bricolage

na extremidade da ripa que segue o traçado.

Pode-se fazer o corte à mão, com um serrote de ponta, mas é

uma operação delicada que exige muita atenção.

PÉS

Cada pé é um retângulo que tem um corte semicircular na parte

superior. Este corte faz parte da estética do conjunto, mas lhe dá

também estabilidade, mantendo uma peça circular de madeira fixa

como calço embaixo do tampo.

CORTE DOS PÉS

Trace e corte antes (num compensado de 15 mm) dois retângulos

de 90 x 73 cm. Fixe um contra o outro e trace um semi-círculo de 50

cm de diâmetro, tendo por centro a metade do lado de 90 cm. Corte em

seguida com a serra tico-tico (foto 3).

FORQUILHAMENTO

Os dois pés se encaixam um no outro graças a um longo entalhe

feito na parte superior de um dos pés e na parte inferior do outro.

Trace uma faixa de 2 cm de largura, eqüidistante das

extremidades da peça que funcionará como um dos pés. Hachure as

partes que serão eliminadas e corte os lados do entalhe com o serrote

(foto 4).

A união dos pés se faz encaixando um pé sobre o outro (foto 5).

MONTAGEM

Um círculo, formado por dois semicírculos resultantes do corte

dos pés, e colado (foto 6) na face inferior do tampo, permite o

calçamento deste sobre os pés.

Page 79: Atlas Bricolage

carpintaria

Page 80: Atlas Bricolage

FOLHEADO DE CORTIÇA

Neste projeto o tabuleiro central é

constituído de pequenos quadrados de

cortiça, bem como o resto do tampo, que

também é recoberto com cortiça.

Escolha a cortiça que apresente a frente

clara e o verso escuro.

ENQUADRAMENTO DO

TABULEIRO

Trace seu lugar: é um quadrado

central de 50 cm de lado (foto 8).

Usando a caixa de meia-esquadria e o

serrote de costas, corte a meia-

esquadria a ripa de 5 cm de largura.

Coloque o quadro provisoriamente em sua posição com os pregos meio

batidos (foto 9).

CORTE DA CORTIÇA

Corte a meia-esquadria quatro pedaços de cortiça

correspondentes aos lados do quadro prolongando as diagonais do

quadrado (foto 10). Corte a cortiça com um estilete. Serão obtidos

quatro arcos de círculo correspondentes às superfícies externas ao

tabuleiro.

COLAGEM

Cole a cortiça e o quadro sobre o tampo com uma cola de

madeira. Esse tipo de cola deve ser passado nas duas superfícies a

serem unidas (espere 4 ou 5 minutos antes de uni-las).

Page 81: Atlas Bricolage

Lembre-se que esta cola adere instantaneamente e não permite

retificar a posição. O mais seguro é empregar calços.

CALÇOS PARA UMA COLAGEM PRECISA

Passe a cola no tampo com uma espátula, com uma camada

regular e leve (foto 11). Passe a cola igualmente nas ripas que serão

colocadas sobre dois calços de madeira ou tiras de cartolina (foto 12).

Isto permite um ajuste preciso. Pressione as ripas e retire os

calços; eles não aderem pois não levaram cola (a cola de madeira fixa a

colagem das duas partes). Fixe em seguida os arcos de cortiça (foto 13).

Para que a colagem fique sólida e regular, assente toda a

superfície de cortiça batendo com um malho sobre um calço de madeira

(foto 14). Se necessário, tire as rebarbas com o estilete.

TABULEIRO

Corte uma centena de quadrados de cortiça de 5 x 5 cm. Como a

cortiça utilizada é clara de um lado e escura do outro, você terá 50

casas brancas e 50 casas pretas (foto 15). Cole os quadrados com a

cola de madeira.

COLAGEM DO TABULEIRO

Coloque cuidadosamente no lugar os quadrados de cortiça para

obter um tabuleiro bem regular (se necessário, faça antes um traçado

preciso para posicionar corretamente cada um dos quadrados). Utilize

duas pequenas faixas de cartolina para posicionar os quadrados (foto

16). Assente em seguida, como foi feito antes.

Page 82: Atlas Bricolage

carpintaria

realização do tabuleiro

Page 83: Atlas Bricolage

ACABAMENTO DO TAMPO DA MESA

Forre a borda da mesa com uma faixa de cortiça. Antes, lixe a

borda utilizando sucessivamente lixa de grânulos médios e depois de

grânulos finos. O resultado será melhor usando uma lixa-deira manual

(foto 17).

Corte a faixa de cortiça com precisão e cole-a. Assente com um

malho e um calço (foto 18).

ENVERNIZAMENTO DO TAMPO

Para que a cortiça mantenha seu efeito decorativo, passe nela

um verniz incolor. Aplique o verniz com pincel (foto 19). Duas ou três

demãos podem ser dadas (a primeira bem fina), deixando secar bem a

cada vez.

ACABAMENTO DOS PÉS

Trata-se agora de decorar os pés para que eles se harmonizem

com o tampo. Comece lixando cuidadosamente todas as superfícies e as

partes que correspondem à espessura do tampo.

Use uma lixadeira elétrica, tornando assim o trabalho menos

cansativo (foto 20).

FOLHEAMENTO DAS BORDAS

O ideal para o acabamento das bordas é a termocolagem, isto é,

colagem a quente com ferro a vapor. A fim de que o calor possa atingir a

temperatura desejada, passe o ferro lentamente, sobretudo nas bordas

curvas. Para a parte plana, encontram-se no comércio placas que serão

fixadas com o ferro de passar roupa. Tire as rebarbas da faixa com o

estilete e lixe as arestas.

Page 84: Atlas Bricolage

PINTURA DOS PÉS

Há inúmeras possibilidades. Use o extrato de nogueira para

aplicação com o pincel (foto 22), em uma ou mais camadas, e envernize

após a secagem. Mas pode-se também usar uma tinta ou um verniz

colorido.

Em ambos os casos, teste a tinta em um retalho para verificar a

intensidade da cor desejada.

DAMAS

As damas são cortadas de uma barra roliça de 35 mm de

diâmetro. Tenha cuidado para que elas tenham a mesma espessura

(mais ou menos 15 mm).

A foto 23 indica a maneira correta de como cortá-las, usando

uma caixa de meia-esquadria, fixa na bancada.

Para pintar as damas de preto e envernizá-las, fixe

delicadamente um preguinho em cada uma delas, para poder trabalhar

sem tocar nelas.

PATINS

Para finalizar, coloque sob os pés patins de borracha,

amortecedores e deslizantes, que dão estabilidade à mesa e evitam

riscar o chão.

Notas:

■ O folheamento por termocolagem é feito somente com um

ferro de passar roupa para as partes planas, ou com um ferro a vapor

para as partes curvas, pois as faixas são impregnadas de uma cola que

se funde a uma temperatura de mais ou menos 200°C. Regule o ferro na

posição "lã" e trabalhe regularmente fazendo o ferro deslizar.

Page 85: Atlas Bricolage

carpintaria

um acabamento bem cuidado

Page 86: Atlas Bricolage

GGUUAARRDDAA--LLOOUUÇÇAA

____________________________________________________________________________________

Atualmente a exigência é fazer das cozinhas peças agradáveis

para se viver, onde a prática deve conjugar-se à decoração. O guarda-

louça em pinho, que pode ser conservado em seu estado natural, reúne

ao mesmo tempo qualidades estéticas e várias possibilidades de

arranjos.

MATERIAL

(as medidas estão em mm)

LATERAIS

2 tábuas de pinho 2.050x300x24

TAMPO

1 tábua de pinho 850 x 300 x 24

PRATELEIRAS

5 tábuas de pinho 850x300x24

1 tábua de pinho 400 x 300 x 24

1 tábua de pinho 200 X 300 x 24

SEPARAÇÕES

2 tábuas de pinho 265x300x24

1 tábua de pinho 200 x 300 x 24

PORTAS

2 compensados 620 x 345 x 50

• Peças de madeira (para as portas)

• Moldura decorativa

• Puxadores

• Dobradiças

• Carvilhas

• Pregos

• Buchas

• Cola de madeira

Page 87: Atlas Bricolage

• Massa para madeira

• Tintas

FERRAMENTAS

Serrote

Esquadro

Trena

Lápis de carpinteiro

Serrote para ranhurar

Grosa

Plaina

Gastalho

Martelo

Lixadeira elétrica

Martelo de carpinteiro

Punção

Pincel

Verruma

Chave de fenda

DESCRIÇÃO

O espaço útil de um guarda-louça resume-se em duas partes

principais: a parte de baixo, um bufê fechado por duas portas; a parte

de cima, as prateleiras.

A tampa do bufê já é a prateleira mais baixa. O conjunto está

inserido entre as duas faces que constituem as laterais do guarda-

louça.

O móvel é colocado na parede, cujos perfis devem-se casar

perfeitamente.

Page 88: Atlas Bricolage

LATERAIS

Antes de mais nada determine a altura das faces, que é igual à

do guarda-louça.

Sendo as laterais feitas de uma única tábua, é necessário cortá-

las até a altura da tampa do bufê. Transporte as medidas (foto 1), e

trace em seguida, com o esquadro, a profundidade do corte (foto 2).

Para o equilíbrio do móvel, o desenho das duas laterais deve ser

idêntico. Pense nisso no momento de medir, e, após o corte, superponha

as tábuas para verificar sua correspondência.

PREPARAÇÃO DO APOIO NA PAREDE

Para apoiar o guarda-louça na parede, é necessário fazer um

corte nas laterais correspondentes ao rodapé, segundo a altura dele.

Depois do corte, faça o arredondamento com o auxílio de uma

grosa (foto 5).

Mesmo que as tábuas das prateleiras tenham sido compradas já

nas medidas corretas, é necessário aplainar as bordas delas. Para isso,

junte-as e prenda-as com gastalhos a fim de obter uma boa superfície

de aplainagem.

Verifique se elas estão no mesmo plano antes de dar início ao

aplainamento. Como a superfície a ser aplainada é longa, apoie a mão

sobre a parte dianteira da plaina para desbastar a madeira, diminuindo

em seguida a pressão.

TAMPO

Corte a placa superior do bufê segundo a conformação das

laterais. (A placa inferior não necessita de preparação especial). Trace a

linha de corte com um lápis. Se as medidas indicadas forem seguidas,

sua junção deve encontrar-se no meio da largura da placa (ver

esquema). Do ponto de vista puramente estético, aconselhamos, em

todo caso, a seguir ao menos as proporções indicadas.

Page 89: Atlas Bricolage

carpintaria

formação das laterais

Page 90: Atlas Bricolage

PRATELEIRAS

As prateleiras são feitas com

tábuas de pinho da mesma espessura

que as usadas para as laterais (24 mm).

O espaço entre uma prateleira e

outra depende do gosto pessoal de cada

um.

Disponha quatro prateleiras na

parte de cima, dividindo os espaços

intermediários, dando assim estética ao

móvel.

Entretanto, mesmo que o nosso

esquema não seja obedecido, faça um

plano prévio antes de encomendar a

madeira, que servirá também na elaboração da lista de material.

COLOCAÇÃO DAS

PRATELEIRAS

Faça uma prova com o móvel

no solo (foto 8), colocando as

prateleiras nos locais onde elas serão

fixadas definitivamente.

Somente após verificar seu

posicionamento correto é que elas

devem ser pregadas. Os pregos

devem ser introduzidos pela parte

externa das laterais.

Para pregar corretamente

(foto 10), marque nas laterais a

espessura das prateleiras. É uma

precaução que deve ser tomada para que os pregos penetrem

Page 91: Atlas Bricolage

exatamente no meio das bordas das prateleiras.

As separações verticais cortadas nas medidas são, em seguida,

colocadas entre as prateleiras (foto 11). Não será necessário pregá-las

se a folga não for muito grande. A colagem será suficiente, pois essas

separações não terão sobre si peso algum.

Ao contrário, as prateleiras intermediárias devem ser pregadas

nas extremidades a partir das laterais externas, bem como a partir das

laterais das separações que acabaram de ser colocadas.

ACABAMENTO

As tábuas podem ficar sem nenhuma pintura, uma vez que o

pinho apresenta um aspecto muito bonito. Optamos por pintar, o que

realça as fibras da madeira e conserva o aspecto original.

Como em todos os trabalhos, lixe as superfícies (foto 12);

rebaixe as cabeças dos pregos e, em seguida, cubra-as com massa para

madeira (fotos 13 e 14).

BUFE

Não nos detemos na organização interna do bufê, pois cada um o

fará do modo que melhor lhe convier, colocando as prateleiras da

mesma maneira que as outras da parte de cima.

Poderá, igualmente, prever-se um fundo, disposto entre as

laterais, para não atrapalhar a colocação do móvel na parede. Utilize

um compensado de pequena espessura, que pode ser fixado às laterais

com o auxílio de suportes.

Page 92: Atlas Bricolage

carpintaria

Page 93: Atlas Bricolage

FEITURA DAS PORTAS

Mostramos o que pode causar

maiores problemas na feitura das

portas do bufê.

Existem no comércio peças

especialmente preparadas que

apresentam ranhuras ao longo de

seu comprimento.

Corte essas peças nas

dimensões desejadas, passe cola nas suas ranhuras (foto 16) e ajuste a

placa dentro da moldura e pressione o conjunto até que a cola seque

(foto 17).

Outra maneira de verificar se o batente está no esquadro

consiste em conferir os ângulos, o que poderá ser facilmente feito com o

auxílio de um esquadro (foto 17).

DECORAÇÃO E ACABAMENTO DAS PORTAS

Existem no comércio pequenas peças especialmente

trabalhadas, que são pequenas ripas em forma de moldura, moldura

esta chamada baguete.

Pregue estas molduras (baguetes) na parte interior do quadro

formado pelos batentes, na placa de compensado, usando pequenos

pregos (foto 18).

As placas são pintadas da mesma maneira que o restante do

móvel, e equipadas com dobradiças para sua articulação (foto 19).

É necessário que se faça o entalhe na borda das portas prevendo

a fixação das dobradiças.

Proceda da mesma maneira para colar os elementos

correspondentes nas laterais do móvel.

Page 94: Atlas Bricolage

FIXAÇÃO NA PAREDE

A fixação tem por finalidade calçar bem o móvel junto à parede,

para que ele não balance devido a irregularidades no piso.

As cavilhas de fixação colocadas na parede por meio de buchas

(fotos 22 e 23) são fixadas na parte superior do móvel (foto 24).

Page 95: Atlas Bricolage

carpintaria

Page 96: Atlas Bricolage
Page 97: Atlas Bricolage

TTRRAABBAALLHHOO DDEE

CCOONNCCRREETTOO

Trabalho de concreto é sinônimo de construir; é algo que lembra

de imediato um trabalho pesado e grosseiro, porém edificante. Assim

sendo, essa atividade pode, a princípio, desencorajar os amadores.

Contudo, em algumas vezes, seja por necessidade ou por lazer,

podemos ter no jardim, em casa, ou na casa de campo, cercas ou lajes

que devem ser moldadas ou um tabique para levantar, bem como

degraus a serem construídos etc.

Para resolver esse tipo de problema devemos adquirir

conhecimentos sobre os métodos e materiais a serem utilizados, e as

ferramentas adequadas. Pode ser nesse campo da bricolage que seu

trabalho terá que se aproximar mais das ferramentas e técnicas usadas

pelos profissionais.

Antes de começar, prepare tudo que for necessário, o que

contribuirá para familiarizá-lo com esta nova atividade.

Page 98: Atlas Bricolage

NNOOÇÇÕÕEESS DDEE BBAASSEE _______________________________________________________________

Qualquer trabalho de alvenaria exige o uso de cimento, areia,

pedra britada, cal e gesso. A escolha dos elementos, como sua

composição, varia segundo o tipo de construção que se deseja fazer.

Assim, a primeira etapa consiste em preparar esses elementos.

O preparo da argamassa se faz segundo uma técnica simples,

dependendo da escolha dos materiais, das proporções (água, cal e areia)

e do procedimento.

Estes três aspectos são importantes para se fazer a argamassa,

assegurando-se a solidez das construções.

O gesso é mais fácil de trabalhar, mas sua diferença em relação

à argamassa e ao concreto é a rápida secagem, daí a dificuldade do

preparo.

O concreto é freqüentemente confundido com a argamassa. A

diferença essencial entre ambos é que o concreto é, por si só, um

elemento de construção, enquanto a argamassa é destinada à ligação de

outros elementos (tijolos, blocos etc). Assim, dependendo da construção

que se deseja fazer, por vezes temos que colocar ferros no concreto para

dar-lhe maior solidez.

Estas noções básicas são apresentadas independentemente de

qualquer realização, de maneira que permita a cada um poder utilizá-

las em quaisquer circunstâncias.

Page 99: Atlas Bricolage

NOÇÕES DE BASE

Page 100: Atlas Bricolage

PPRREEPPAARROO DDAA AARRGGAAMMAASSSSAA

______________________________________________________________ É elementar para qualquer um que queira aprender os trabalhos

de pedreiro saber misturar e preparar a massa. Trata-se de uma técnica

simples, mas que deve ser executada com cuidados, porque daí depende

a qualidade do material e até mesmo a solidez de uma obra.

TRÊS TIPOS DE MASSA

MASSA AGREGADO LIGANTE

Argamassa Areia Cal + água

Massa de cimento Areia Cimento + água

Massa mista Areia Cimento + cal + água

A MASSA PARA ACABAMENTO COMPÕE-SE

DE TRÊS CAMADAS

Camada de 3 mm 50 kg de cimento 90 litros de areia p/ 30m2

Reboque de 15 mm 50 kg de cimento 110 litros de areia p/ 7m2

Acabamento 50 kg de cimento 140 litros de areia p/ 30m2

O QUE É ARGAMASSA?

É um material que serve para assentamento de tijolos, ladrilhos,

azulejos etc, ou proteger uma superfície. A argamassa é o resultado da

mistura de areia com cal adicionando-se água. Após a secagem

Page 101: Atlas Bricolage

completa, a argamassa endurece, dando solidez à construção. Uma boa

argamassa depende tanto das proporções entre esses dois elementos

quanto do modo pelo qual se faz a adição da água.

MISTURA DE AREIA COM CIMENTO

O preparo sobre uma área exige que esta seja plana, firme e

limpa. Comece com uma porção de areia remexendo-a com a pá para

obter uma boa homogeneidade. Use de preferência areia fina, bem seca,

de modo que as proporções não sejam alteradas no momento do

preparo.

Em seguida junte o cimento e misture até obter um pó cinza-

claro.

Se essa massa for destinada a acabamento, é necessário

peneirá-la para eliminar os grãos de areia maiores ou outros

aglomerados.

Pronta a mistura, faça um monte e depois com a pá faça uma

cratera no centro. A água será colocada aos poucos até que a massa

esteja no ponto desejado.

ÁGUA PARA O PREPARO

É com o contato com a água que o elemento (cimento) endurece

progressivamente. É essencial que a água seja limpa e não contenha

substâncias químicas que possam perturbar a reação química que

causa o endurecimento.

A dosagem de água tem conseqüências diretas sobre a qualidade

dessa massa após a secagem. Deve-se então dosá-la com precisão e

evitar a dosagem "a olho", que é freqüentemente praticada. Use um

recipiente de pequenas dimensões para que a água seja medida

previamente.

Ponha-a aos poucos, tombando a mistura da areia mais o

cimento do alto da cratera.

Page 102: Atlas Bricolage

AMASSAMENTO

Estando a massa toda molhada, junte ainda um pouco de água

até obter uma massa oleosa, suficientemente espessa para ficar na pá

sem escorregar quando inclinada. Para obter uma mistura homogênea,

corte a massa com golpes sucessivos de pá. A massa pode ser usada

durante mais ou menos meia hora.

Page 103: Atlas Bricolage

trabalho de concreto

Page 104: Atlas Bricolage

PPRREEPPAARROO DDOO GGEESSSSOO

______________________________________________________________ Material de construção conhecido desde há muitos anos, o gesso

ainda é muito utilizado. Fácil de trabalhar, é entretanto difícil de ser

preparado. Daí a utilidade deste artigo que lhe fará descobrir

verdadeiros truques de profissional.

■ Como o gesso endurece rapidamente, será interessante

preparar uma pequena quantidade de cada vez. São necessários 25 litros

de gesso para recobrir 1 m2, com 2 cm de espessura.

■ O gesso pode ser colocado na água com uma pá, que será

utilizada também para o preparo.

DIFICULDADE DA OPERAÇÃO

O preparo do gesso é delicado por causa

da rapidez de endurecimento, o que não

acontece com a argamassa ou com o concreto,

que dura um pouco mais. O amador que inadvertidamente demorar

para usá-lo, tem a desagradável surpresa de encontrá-lo duro.

PREPARO

Ao contrário do cimento, o gesso não é um ligante hidrófilo, isto

é, que endurece ao entrar em contato com água. É na evaporação que

está condicionado seu endurecimento, determinando um processo

químico de solidificação.

Page 105: Atlas Bricolage

PROPORÇÕES A RESPEITAR

Gesso e água é tudo de que você precisa para o preparo, mas as

proporções determinam diretamente a qualidade do gesso após a

secagem.

TÉCNICA DO PREPARO

Primeira coisa a ser observada: coloque o gesso na água, e não a

água no gesso. A mistura obtida deve ser homogênea e não muito

batida, o que ocasiona um gesso "morto" após a secagem, ou seja,

podendo ser introduzida a unha nele sem nenhuma dificuldade.

FERRAMENTAS

As ferramentas de base necessárias para o preparo do gesso são

simples, bastando uma cuba e uma colher de pedreiro; os profissionais,

porém, usam uma ferramenta do tipo de um rastelo.

FEITURA DO RASTELO

O rastelo é composto de duas ripas em forma de T, unidas com

pregos. A barra deste T é provida de uma série de pregos apenas meio

pregados e regularmente espaçados (foto 5). Um outro prego é colocado

na perna do T a uma distância da barra de aproximadamente uns 20

cm. As extremidades do arame galvanizado ligam cada um dos pregos

da barra ao da perna do T (foto 6).

UTILIDADE E USO DO RASTELO

O rastelo serve para preparar o gesso em uma cuba (a barra do T

Page 106: Atlas Bricolage

equivale à largura desta). Sua vantagem em relação à pá é que ele

permite preparar o gesso sem bater nele.

Coloque a água na cuba, depois polvilhe o gesso previamente

dosado. Prepare o gesso misturando-o com a água em movimentos de

vaivém do rastelo (foto 8), obtendo uma mistura homogênea.

Page 107: Atlas Bricolage

trabalho de concreto

Page 108: Atlas Bricolage

PPRREEPPAARROO DDOO CCOONNCCRREETTOO

______________________________________________________________ Muitos ainda fazem confusão entre argamassa e concreto. A

argamassa é empregada na união de elementos de construção (como

pedras, tijolos, blocos etc.) entre si. O concreto, uma vez seco, é um

elemento de construção por si só.

■ Preparo do concreto. Freqüentemente usam-se grandes

quantidades de concreto, daí a necessidade de recorrer ao uso de uma

máquina: a betoneira. Não muito cara, ela proporciona bons resultados.

Os elementos devem ser colocados nela na seguinte ordem: o pedrisco (ou

pedra britada), a areia, o cimento e a água no reservatório.

PRIMO DA ARGAMASSA

O concreto é primo da argamassa, para não dizer irmão!

A primeira vista, a única diferença que existe entre eles é que o

concreto contém pedra ou pedrisco, e a argamassa não. De fato, a

consistência da massa, a maneira de preparar grandes quantidades são

uma matéria à parte.

PREPARO EM CUBA

Nem sempre é fácil encontrar uma área de preparo satisfatória.

A exemplo da área usada para amassar o cimento e a areia, a área para

o preparo da argamassa também deve ser limpa, plana e firme.

Por outro lado, preparando-a argamassa ou o concreto no

mesmo solo, eles deixarão durante muito tempo uma marca, isto é, uma

crosta que deve ser removida.

É por essas razões que os fabricantes distribuem hoje

recipientes especiais (cubas), a maioria de plástico, que permitem

Page 109: Atlas Bricolage

preparar uma pequena quantidade de argamassa ou de concreto sem a

presença de grandes áreas.

AREIA, PEDRA OU PEDRISCO

Dissemos que a diferença essencial entre a argamassa e o

concreto reside na presença de pedrisco. É o pedrisco que constitui a

alma do concreto após a secagem e dá a necessária solidez para que

este se torne um material praticamente inalterável.

Em se tratando de areia, as mesmas precauções devem ser

tomadas com relação à argamassa, ou seja, limpeza, qualidade e

ausência de água. O pedrisco deverá ser limpo, sem terra ou argila.

Comece misturando pedrisco e areia com a pá até obter uma

mistura perfeita (foto 1), e junte o cimento (foto 2).

Preparo e amassamento são semelhantes aos da argamassa,

mas o resultado dessa mistura é uma massa consistente, de cor cinza,

bem diferente da argamassa. Na maioria dos casos o concreto se presta

para ser moldado, ao passo que a argamassa se destina apenas ao uso

de assentamento de tijolos, blocos etc.

Não faça um concreto muito mole, porque se torna quase

impossível retirar a água excedente.

Page 110: Atlas Bricolage

trabalho de concreto

Page 111: Atlas Bricolage

FFEERRRRAAGGEEMM PPAARRAA OO CCOONNCCRREETTOO

____________________________________________________________________ Se o concreto é um material resistente e praticamente

inalterável, é também um material fácil de se quebrar ou de se romper

assim que se exerçam sobre ele pesos muito grandes. Para reforçá-lo,

colocam-se ferros para que seja constituída uma armação, dando-lhe

maior resistência.

MATERIAL

• Ferros para concreto

• Pranchão

• Cavilhas

• Arame recozido

FERRAMENTAS

• Gastalho

• Grifo

• Alicate corta-ferro

• Torquês

FERROS

Os ferros utilizados são especialmente fabricados para esse fim.

Trata-se, em geral, de barras de ferro cuja espessura pode variar, sendo

mais usada a de 5 a 10 mm de diâmetro.

Utilizam-se ferros lisos ou trefilados (estes seguram melhor o

concreto). Como os ferros devem ser dispostos em função da forma da

peça a ser concretada, eles devem ser dobrados e amarrados de maneira

Page 112: Atlas Bricolage

que fiquem associados entre si.

SUPORTE DE DOBRAGEM

O suporte é constituído de um pranchão que deve ser preso na

bancada, no qual se colocam cavilhas de ferro que constituem os pontos

de apoio quando da dobra da ferragem.

GRIFO

É impossível dobrar e

recurvar os ferros com a mão ou

com uma torquês. Utiliza-se uma

ferramenta especial chamada grifo

(foto 7), que consiste numa barra de

ferro com entalhes de diâmetros

diferentes nas extremidades. Antes

de comprar um grifo, certifique-se

que os diâmetros dos entalhes

correspondem aos ferros que serão

usados na sua construção.

DOBRA

A dobra tem por finalidade

dar forma particular à ferragem em função do trabalho a ser feito, ou

simplesmente recurvar a extremidade de um ferro que, utilizado

sozinho, não escorregue no concreto depois de seco.

As cavilhas são colocadas de preferência de duas a duas, de

modo a segurar fixamente o ferro e oferecer assim um ponto de apoio

para a dobra. O espaço entre as cavilhas depende do diâmetro do ferro.

O espaçamento entre os pontos de apoio deve ser feito em função

da forma que vai ser dada à ferragem. Meca a distância que separa dois

Page 113: Atlas Bricolage

pontos de apoio para obter uma ferragem conforme as exigências da

peça a ser moldada.

DOBRA DA EXTREMIDADE

DO FERRO

Essa dobra deve corresponder

a normas precisas que são fáceis de

respeitar: o raio de curvatura

equivale a quatro vezes o diâmetro

do ferro e a extremidade reta da

dobra deve ter comprimento, no

mínimo, igual a duas vezes o

diâmetro (ver esquema).

CORTE DOS FERROS

Os ferros usados na feitura

do concreto, apesar de não muito

duros, não são fáceis de cortar. Uma

torquês comum não é suficiente,

devendo-se, para tanto, utilizar um

alicate corta-ferro (foto 10).

UNIÃO DOS FERROS

Freqüentemente é necessário

unir os ferros entre si, seja para

prolongar seja em vista de constituir-

se uma armação completa que se

apresenta sob a forma de uma

carcaça que possa ser transportada.

Page 114: Atlas Bricolage

feitura de uma dobra na extremidade

sobre um suporte

Page 115: Atlas Bricolage

A rigidez das uniões resulta de amarrações que devem ser

executadas com arame recozido.

PROLONGAMENTO DE DOIS FERROS

Esse prolongamento é simples, como mostra a foto 11. Para

esse trabalho, usa-se arame recozido.

AMARRAÇÃO DAS FERRAGENS DAS LAJES

A moldagem de lajes de concreto exige que esta seja armada.

Dispõe-se de uma malha de ferros regularmente espaçados entre si, de

modo paralelo, que cruza perpendicularmente uma outra série de ferros

igualmente espaçados. As amarrações são feitas no cruzamento dos

ferros. Com o auxílio de uma torquês, os ferros são amarrados com

arame recozido (foto 12).

FERRAGEM DE UMA VIGA

Essa ferragem, como a de um poste de concreto, necessita de

dobra e prolongamento. A ferragem toma a forma da peça (um

paralelepípedo) e se compõe de ferros retos, dobrados nas extremidades,

e que a cada distância, ao longo da peça, são colocados ferros dobrados

— os estribos.

DOBRA DOS ESTRIBOS

Para dobrar os ferros, isto é, confeccionar os estribos, são

suficientes dois pontos de apoio formados pelas cavilhas de ferro. Estes

dois pontos devem estar espaçados a uma distância correspondente a

um dos lados do estribo que se deseja fazer.

A feitura do estribo começa com a dobra na extremidade do

ferro, que permite uma ligação com o primeiro ferro reto, o que

reforçará o conjunto no concreto.

A dobra se faz lado por lado, terminada por uma curvatura da

outra extremidade do ferro. Veja nas fotos 14 e 15 a perfeita

regularidade do estribo.

Page 116: Atlas Bricolage

trabalho de concreto

Page 117: Atlas Bricolage

DISTRIBUIÇÃO DOS

ESTRIBOS

Marque o local dos estribos

sobre os ferros retos e risque com

giz. O espaçamento dos estribos

depende da carga e do esforço que a

viga terá que suportar. Normalmente

esse espaço é de 20 a 30 cm, mas

pode ser reduzido para 10 ou 15 cm se a carga for muito grande. Esta

distância pode variar de uma parte a outra da ferragem em função da

distribuição da carga.

Coloque os estribos, suspendendo-os sobre dois dos ferros,

tomando cuidado em alternar a posição das curvaturas das

extremidades dos ferros dos estribos, o que melhora ainda mais o

engate dentro do concreto, aumentando e repartindo os pontos de

fixação.

AMARRAÇÃO DOS ESTRIBOS

Uma vez dispostos, os estribos são amarrados aos ferros retos.

As amarrações devem ser bem apertadas porque é delas que depende a

rigidez da armação metálica. Uma vez ligados os estribos aos dois

primeiros ferros, vire o conjunto e proceda da mesma maneira como foi

explicado anteriormente, amarrando os estribos aos outros dois ferros.

A rigidez da ferragem deve permitir o transporte sem problemas

do conjunto até o molde.

A ferragem de uma viga, tendo de suportar grande peso, pode

compor-se de seis ferros em vez de quatro e, nesse caso, dois ferros

serão colocados paralelamente no interior da ferragem já descrita:

reúna-os por meio de uma curvatura dupla (já explicada no começo

deste artigo).

Page 118: Atlas Bricolage

FERRAGEM DE UM POSTE

Apesar de não ter que

suportar o mesmo peso que uma

viga, o corpo de um poste é armado

de maneira equivalente àquela da

viga: quatro ferros retos são

associados entre si por estribos

fixados por amarração, espaçados

de 25 cm.

O pé do poste, que deve ter uma forma mais alargada, terá como

base uma laje, ou seja, ferros que se cruzam em ângulo reto. A junção

das duas ferragens se faz por amarrações, mas é possível dobrar os

ferros dos postes de modo que eles se integrem diretamente à armadura

do pé, constituindo assim quatro dos ferros horizontais do pé. Para os

pequenos postes usados em muros, dois ferros ligados por curvaturas

duplas de arame são suficientes.

Page 119: Atlas Bricolage

trabalho de concreto

Page 120: Atlas Bricolage

JJAARRDDIINNEEIIRRAA DDEE TTIIJJOOLLOOSS

______________________________________________________________ Construir uma jardineira de tijolos está ao alcance de todos. Este

elemento de decoração será revivido por muito tempo. Damos, a seguir,

algumas regras básicas para se trabalhar com tijolos.

ALICERCE

Uma jardineira, mesmo feita de tijolos, não pode ser considerada

uma construção, mas é indispensável que ela seja construída sobre

uma superfície plana cuja solidez permita suportar seu peso. Se

necessário, faça uma base de concreto que servirá de apoio ao conjunto

e, nesse caso, essa base permite obter nível perfeito, mesmo que o solo

tenha um leve declive.

Antes de fazer a base, faça uma abertura no solo de mais ou

menos 10 cm de profundidade e cerque essa área com o auxílio de

tábuas. Espere o concreto secar antes de iniciar a construção da

jardineira.

TIJOLOS

Poderá ser usado qualquer tipo de tijolo, pois o princípio de

construção é o mesmo. Foram escolhidos tijolos lisos, cujo aspecto é

mais decorativo que os tijolos vermelhos tradicionais.

Note que foram usados meios-tijolos, cuja largura é de 5 cm em

lugar de 10,5 cm, o que é suficiente, pois a construção não irá suportar

grande peso.

Page 121: Atlas Bricolage

TRAÇADO

Na medida do possível, procure

apoiar-se numa parede regular, podendo

traçar assim as verticais entre as quais os

tijolos serão assentados, constituindo uma

boa maneira de manter bem alinhados os lados mais extensos da

jardineira.

Marque entre as duas verticais o local de cada fiada de tijolos e

risque utilizando um nível que permita um traçado paralelo em relação

ao solo.

A COLOCAÇÃO "EM BRANCO"

É necessário colocar "em branco", ou seja, sem argamassa, a

primeira fiada de tijolos, para saber se é necessário ou não cortá-los.

Coloque um tijolo em cada uma das extremidades e sobre eles

uma régua, que permitirá, com um nível de bolha, verificar se a base

está bem nivelada.

ASSENTAMENTO DOS TIJOLOS

A primeira providência a ser tomada para assentar um tijolo

(qualquer que seja o formato) é preparar uma boa argamassa. É comum

preparar-se a argamassa "bastarda" (cimento mais cal), nas proporções:

1 parte de cimento, 1,5 parte de cal e 6 partes de areia.

Os tijolos devem estar sempre limpos, e, se forem tijolos já

usados, retire deles toda a argamassa velha para que a nova dê maior

liga.

A colocação é normal, isto é, cada tijolo é assentado na

argamassa posta sobre a fiada já assentada, que geralmente excede

quando colocados os tijolos. Esse excedente é retirado com a colher.

Comece pondo a argamassa sobre a base e assente a primeira fiada de

tijolos.

Page 122: Atlas Bricolage

trabalho de concreto

Page 123: Atlas Bricolage

DISPOSIÇÃO DOS TIJOLOS

Qualquer que seja o tipo de

assentamento usado, é essencial que as

juntas verticais entre os tijolos /fiquem

desencontradas, isto é, amarradas, para

maior solidez. É o caso que escolhemos,

chamado à grega.

A disposição das fiadas se faz

sempre da mesma maneira: coloque a

argamassa sobre o tijolo precedente, sobre

o qual você colocará o outro, batendo

levemente com o cabo da colher para que

este se acomode. Pode ser interessante, do

ponto de vista estético, ressaltar um tijolo

em relação aos outros, de modo que uma

saliência em um dos lados da jardineira

fique em destaque.

CONTROLE DOS NÍVEIS

É indispensável controlar periodicamente o nível e o prumo de

sua construção com um nível de bolha. Logo que colocar os tijolos "em

branco" use uma régua entre os dois tijolos de cada extremidade para

verificar seu nível.

SAÍDAS DE ÁGUA

Tratando-se de uma jardineira colocada em base de concreto,

deve-se colocar saídas de água no nível mais baixo da jardineira, que

podem ser tubos de cobre colocados na segunda fiada de tijolos,

dispostos nas juntas verticais de separação de dois tijolos.

Page 124: Atlas Bricolage

trabalho de concreto

Page 125: Atlas Bricolage

JUNTAS VERTICAIS

O preenchimento da junta vertical que separa dois tijolos deve

ser feito imediatamente após sua colocação, pondo-se delicadamente

uma pequena quantidade de argamassa com a ponta da colher.

REFERÊNCIAS NA PAREDE

Por ocasião da montagem dos tijolos será notada a importância

do traçado de sua colocação na parede de apoio.

CORTE DOS TIJOLOS

Utilizam-se meios-tijolos, daí a

necessidade de cortá-los, o que é por

vezes delicado se o tijolo for

quebradiço.

Em todos os casos, comece

marcando com precisão o local do

corte nas quatro faces do tijolo.

Entalhe levemente essa marca com um

buril e corte com uma talhadeira da

mesma largura que o tijolo (foto 15),

com um golpe seco de marreta sobre a

ferramenta.

Não se aborreça se o corte não

ficar muito liso, porque o tijolo poderá

ser aparelhado posteriormente com o

uso da talhadeira.

Page 126: Atlas Bricolage

JUNÇÕES

Como este trabalho é decorativo, as juntas entre os tijolos devem

ser bem regulares tendo mais ou menos 1 cm.

Se a pessoa não estiver preparada para este trabalho,

ensinaremo-lhes um truque que permitirá a obtenção de junções

regulares logo da primeira vez: use uma ripa calibrada em função do

espaço desejado, coloque-a sobre a fiada de tijolos precedente antes de

espalhar a argamassa e deixe-a aí até.colocar a próxima fiada.

Para que as junções fiquem estéticas, elas não devem ser

salientes. Podem ser feitas com a colher, mas se desejar fazer junções

côncavas use um ferro de vincar ou uma pequena colher que possa

passar entre duas fiadas de tijolos.

Após alisar as juntas, passe a escova para eliminar o excedente

de argamassa (foto 17).

IMPERMEABILIZAÇÃO

Como o tijolo é um material poroso, é prudente impermeabilizar

o interior da jardineira para evitar que a umidade atravesse os tijolos.

Page 127: Atlas Bricolage

trabalho de concreto

Page 128: Atlas Bricolage

DDEEGGRRAAUUSS DDEE CCOONNCCRREETTOO

______________________________________________________________ Desde que se coloque uma porta em uma parede, ou desde que se

modifique o nível do solo em um cômodo, pode tornar-se necessária a

construção de alguns degraus para facilitar o acesso. Impossível de fazê-

los em madeira devido às intempéries, recorremos ao concreto.

FERRAMENTAS

Compensado (15 mm de espessura)

Cavilhas pequenas

Nível de bolha

Metro

Lápis de carpinteiro

Serrote

Esquadro

Colher

Desempenadeira

Ferro de vincar

Esponja

Torquês

COLOCAÇÃO DE CONCRETO NO MOLDE

Este princípio baseia-se no mesmo princípio da moldagem. Em

se tratando de colocação do concreto no molde (aqui degraus), é

necessário retê-lo durante todo o tempo em que ele está meio mole.

Essa colocação é feita dentro de um molde que, na maioria dos casos, é

composto de tábuas ou peças de compensado.

Page 129: Atlas Bricolage

PRINCÍPIO DE MOLDAGEM

A moldagem é feita geralmente com madeira, tábuas de pinho,

ou compensado. Note que a regularidade da superfície do molde

determina a regularidade dos degraus após retirar-se o molde: escolha,

por exemplo, tábuas bem certas, regulares (evite os nós), e aplainadas

ao menos em uma das faces.

Os moldes não devem permitir vazamentos, senão o concreto,

ainda mole, escoará pelas junções. O ideal é que as tábuas sejam

aparelhadas na parte mais estreita, isto é, nas faces onde elas vão se

unir.

A espessura da madeira deve ser proporcional ao peso que ela

sofrerá no momento da colocação do concreto no molde. De modo geral

use 27 mm para as tábuas e 15 mm para o compensado, este devendo

ser resistente à umidade.

MOLDAGEM DOS DEGRAUS

Existem dois casos diferentes para a colocação do concreto no

molde dos degraus: degraus alinhados com a parede; degraus saindo da

parede. No primeiro caso, o molde se limita a duas tábuas colocadas

entre as paredes e, no segundo, o molde é dotado de flancos.

Para a lateral do molde use compensado de 15 mm e para fixá-lo

pregue uma ripa na parede com uma cavilha pequena (foto 1).

Trace o local desejado dos degraus. O molde vertical será

constituído de tábuas de 27 mm, fazendo a junção com ripas pregadas

na tábua de compensado ou fixadas na parede por pequenas cavilhas,

no caso de alinhamento.

Page 130: Atlas Bricolage

trabalho de concreto

a moldagem

Page 131: Atlas Bricolage

MOLHAMENTO DO MOLDE

Não raro acontece de ignorarmos que é a água que faz endurecer

o concreto ou a argamassa, e não sua evaporação.

Isso provém do fato de que o cimento ou a cal é um ligante

hídrico que tem a propriedade de endurecer ao entrar em contato com a

água,

É importante molhar bem um molde antes da colocação do

concreto (foto 10), a fim de evitar que a madeira seca não venha

chupar parte da água do concreto.

COLOCAÇÃO DO CONCRETO

O concreto deve ser preparado de maneira mais ou menos mole

a fim de espalhar-se bem no molde. Para facilitar seu acomodamento

dentro do molde, remexa-o com a pá ou com a colher dando umas

batidas paralelas (dizemos "cortar" o concreto).

A fim de evitar a formação de vazios no concreto e assegurar-lhe

a acomodação é preciso vibrar o concreto, operação que consiste em

bater com o martelo as tábuas do molde (foto 12).

Terminada esta operação, a água tende a subir para a superfície.

É o momento de igualar essa superfície usando uma colher (foto 13).

Esta operação constitui a primeira fase do alisa-mento que será feito,

em seguida, com o uso da desempenadeira.

Nesse estágio, deixe o concreto tomar uma certa consistência

para dar-lhe o devido acabamento.

A secagem do concreto exige algumas precauções: proteja-o dos

ventos, do sol e da chuva. Os dois primeiros podem causar uma

evaporação muito rápida da água, que provoca rachaduras, e a chuva

estragará as proporções dos diferentes componentes.

Page 132: Atlas Bricolage

trabalho de concreto

Page 133: Atlas Bricolage

DESMOLDAGEM

A desmoldagem é feita em princípio sem problemas, sobretudo

se se tiver untado as tábuas com óleo. O molde será desmontado ainda

com mais facilidade se, quando da feitura dele, os pregos não tenham

sido aprofundados por completo, daí podendo ser arrancados com o

auxílio de uma torquês.

É sempre preferível desmontar o molde antes do concreto secar

completamente a fim de evitar que ele grude nas tábuas, mas deve-se

escolher o momento oportuno de retirar as tábuas sem que o concreto

venha desabar. Os pedreiros amadores devem optar pelo primeiro

risco...

ACABAMENTO

Se as partes laterais moldadas

têm superfícies regulares, isso não

acontece com as partes superiores dos degraus, que devem ser alisadas.

TOQUES FINAIS

Para se ter uma superfície

perfeitamente lisa, não é

suficiente apenas alisar o

concreto, deve-se, acima de tudo,

fazer uma massa de areia

peneirada, adicionando-se cimento, que melhor presta para o

acabamento do concreto. Essa massa deve ter mais ou menos 1 cm de

espessura e será distribuída com a colher.

Para maior comodidade, quando da colocação do concreto no

molde, coloque-o 1 cm abaixo da borda superior das tábuas a fim de

reservar esse espaço para o acabamento.

Essa massa deve ser aplicada sobre o concreto ainda úmido,

Page 134: Atlas Bricolage

para que os dois se liguem bem, senão ela pode desligar do concreto

depois de seca.

O alisamento se faz com uma desempenadeira espalhando-se a

massa da esquerda para a direita, tendo o cuidado para não marcar a

parte vertical do degrau superior com o canto da desempenadeira. Esse

é um primeiro alisamento; para terminá-lo com perfeição, faça um

segundo alisamento com a colher.

QUINA DO DEGRAU

Com essa quina o degrau ficará com um ângulo acentuado que

se quebrará com facilidade assim que a escada for usada.

Daí a necessidade de arredondá-la, usando um ferro de vincar

(foto 22).

Antes da desmoldagem, trace a quina com uma colher e tire a

massa excedente.

Usando a parte superior da tábua como guia, movimente o ferro

de vincar vagarosamente, se possível de uma só vez.

Se depois da desmoldagem a parte vertical do degrau apresentar

irregularidade, acerte-a com a colher, usando pouca massa.

O acabamento próximo da quina será feito com a extremidade de

uma colher língua-de-gato. O alisamento final é feito com uma esponja

levemente úmida (foto 25).

Notas:

■ Para proteger o concreto durante a secagem, cubra-o com palha

ou areia, pois esses materiais permanecem úmidos por vários dias.

■ Desmoldagem e secagem são coisas diferentes: a secagem exige

um tempo variável (até algumas semanas), dependendo da espessura do

concreto.

Page 135: Atlas Bricolage

trabalho de concreto

Page 136: Atlas Bricolage

CCEERRCCAASS DDEE CCOONNCCRREETTOO

______________________________________________________________ As cercas de concreto maciço são facilmente encontradas no

comércio, mas se tornam onerosas, uma vez que são necessárias várias

peças. Faça essas cercas em casa economizando uma boa quantia em

dinheiro.

FERRAMENTAS

• Tábuas de pinho

• Compensado

• Compasso

• Régua

• Serra tico-tico

• Esquadro

• Martelo

• Óleo de desmoldagem

• Pincel

• Colher

• Ferros para concreto

• Desempenadeira

• Esponja

MOLDE

Para a fabricação de cercas de

concreto (como as de lajes de jardins)

é preciso que se disponha de um ou

mais moldes que permitam produção

em série. Este tipo de molde existe no

comércio, geralmente em casas de

material de construção.

Page 137: Atlas Bricolage

Porém os moldes só permitem a fabricação de cercas ou lajes

estandardizadas que podem não corresponder àquilo que é desejado;

por isso, é interessante cada um construir seu próprio molde.

O melhor material para fabricação de moldes é a madeira. Nessa

cerca foram usadas tábuas de pinho e ripas. A forma escolhida depende

da espessura que se deseja usar na cerca (uma pequena espessura

implica na ferragem do concreto, como veremos adiante).

Cada molde é composto de sarrafos, ou ripas, que limitam a

base e os lados de cada cerca e de um pedaço de tábua cortado de modo

a formar uma série de arcos que dão forma própria à cerca.

Trace vários meios-círculos entre duas linhas paralelas (foto 1),

depois uma linha reta entre as duas, destinada a "quebrar" os ângulos

agudos formados no encontro dos meios-círculos (foto 2).

Feito o traçado, corte as partes arredondadas com a serra tico-

tico (foto 3).

Coloque os moldes numa superfície plana e regular, limpa e

firme.

No caso de desejar reutilizá-los, coloque-os sobre uma placa de

compensado, pinte-o para protegê-lo.

Os moldes devem estar bem fixos nos suportes; para isso

pregue-os na placa de compensado, sem que os pregos tenham sido

cravados por completo, de modo que possam ser arrancados com

facilidade na hora da desmontagem.

Tenha cuidado para que as junções fiquem perfeitas, não

permitindo com isso o escoamento do concreto entre os moldes.

Para isso use madeira aparelhada até mesmo nas partes mais

estreitas, isto e, na parte da espessura da tábua. Numa mesma placa,

coloque vários moldes que permitam a moldagem de várias peças ao

mesmo tempo. Tendo essa placa à mão, os restos de concreto de seu

trabalho poderão ser aproveitados.

Page 138: Atlas Bricolage

trabalho de concreto

Page 139: Atlas Bricolage

Antes de colocar o concreto nos moldes, unte-os com óleo para

facilitar a desmoldagem. Pode-se utilizar óleo mineral ou vegetal

comum, mas existe um "óleo de desmoldagem" no comércio que não

mancha o concreto após a desmoldagem.

Passe o óleo com um pincel largo, insistindo particularmente nos

cantos, onde os riscos de grudar são maiores.

CONCRETO

Como a cerca não irá sofrer grandes esforços ou cargas, o

concreto utilizado pode ser bem leve, comportando pequena proporção

de pedra ou pedrisco, e possivelmente será necessário utilizar apenas

uma massa composta de cimento e areia.

Existe no comércio este tipo de massa pronta para usar, vendida

em pequenas quantidades (acondicionada em embalagens de 1 a 5 kg),

o que é muito prático para a feitura de poucas cercas.

FERRAGEM

Apesar de a cerca não ir submeter-se a nenhum tipo de esforço

ou carga, é indispensável ferrar (armar) o concreto. Dada a pequena

espessura das peças, elas se tornam muito frágeis, daí a necessidade de

ferros serem colocados para evitar que se quebrem durante o transporte

ou colocação.

A ferragem é muito simples, pois limita-se à colocação de ferros

retos cruzando-se em ângulo reto (como para uma laje). Aqui foram

usados ferros trefilados de 5 mm de diâmetro e ferros lisos de 10 mm de

diâmetro. Se a colocação do concreto é feita num local bem plano, não é

necessário amarrar os ferros entre si.

COLOCAÇÃO DO CONCRETO NO MOLDE

Comece colocando uma camada de concreto, fazendo-o penetrar

Page 140: Atlas Bricolage

bem entre os ferros. Para tanto, basta dar alguns golpes paralelos com a

colher. O molde é tão raso que o concreto pode ser colocado com a

colher, dispensando o uso de uma pá.

Cuidado para não movimentar os ferros caso eles não estejam

amarrados.

ALISAMENTO

O alisamento da superfície não é

feito com a colher, mas sim com a

desempenadeira (foto 10). É fácil guiar-

se sobre os sarrafos e a tábua. Para um

acabamento bem caprichado, alise o

concreto com esponja úmida (foto 11).

_______________________________________________________________

Notas:

■ O concreto poderá ser colorido desde sua preparação com

amarelo-zinco, ocre, azul-marinho ou oxido de ferro vermelho. Esses

corantes são, em geral, dosados a mais ou menos 5% do peso do

cimento. Uma mistura cuidadosa de corante com o cimento seco evita

diferenças na coloração. A mistura final deve ser feita com água limpa na

qual se ajunta um álcali (um copo por balde).

■ Se há apenas alguns trechos de cerca para se fazer, o concreto

poderá ser comprado pronto para usar. Obviamente mais caro que o feito

em casa, ele é entretanto mais fácil de usar. Conserve-o em lugar seco e

isole-o do chão com uma tábua, senão poderá endurecer e ficar

inutilizado.

Page 141: Atlas Bricolage

Moldar as lajes

A exemplo das cercas, existem também moldes para lajes no

comércio. Pode-se obter a forma desejada da laje modificando-se o

gabarito de base. Os instrumentos e os materiais utilizados são os

mesmos usados para a fabricação da cerca.

A Desmoldagem

A desmoldagem não deve ser feita antes da secagem do concreto,

ou seja, entre três ou quatro dias. Para desmontar os elementos do molde

basta arrancar os pregos (com um martelo ou um pé-de-cabra). Deixe as

cercas secar, postas em um canto, por mais ou menos oito dias antes de

serem usadas.

Page 142: Atlas Bricolage

trabalho de concreto

Page 143: Atlas Bricolage
Page 144: Atlas Bricolage

RREEVVEESSTTIIMMEENNTTOOSS

Um revestimento tem a dupla função: participar da decoração da

casa e oferecer conforto. Pelas cores e natureza do material utilizado,

um revestimento, destinado ao chão ou às paredes, condiciona o

ambiente do cômodo e determina toda sua decoração.

A escolha será em função do acordo, entre, de um lado, os

revestimentos e, de outro, os móveis, cortinas e pinturas.

Para resolver melhor a questão "conforto", consideraremos a

destinação do revestimento, ou seja, o cômodo no qual ele será

instalado.

Por exemplo, existem vários tipos de tecidos que não devem ser

usados indiferentemente para uma sala ou um banheiro; não se coloca

um papel de parede qualquer em um banheiro, nem se usa a mesma

pintura para uma cozinha, para um quarto, para as paredes ou para os

tetos.

Além disso, um certo número de produtos e técnicas permitem

hoje que se faça isolamento térmico e acústico, sem que a estética seja

prejudicada; pelo contrário, a solução de um teto duplo suspenso

permite esconder um teto antigo e abaixar a altura das paredes,

reduzindo o tamanho do cômodo e facilitando seu aquecimento.

Page 145: Atlas Bricolage

SSAABBEERR PPIINNTTAARR

______________________________________________________________

A palavra pintura indica tanto a ação de pintar quanto o produto

empregado.

Existe uma vasta gama de tintas que respondem, cada uma, a

uma utilização específica. Pode-se, por exemplo, citar as tintas vinílicas

destinadas aos tetos; tintas a óleo, cuja utilização é aconselhada para

ambientes úmidos ou salas comuns (aspecto brilhante); as laças de

poliuretana (tintas plásticas) de utilização quase universal...

Os progressos sucessivos têm contribuído para melhorar as

qualidades dos produtos, facilitando sua aplicação. Entretanto, o

trabalho de pintor está fundado em técnicas precisas que o amador

deverá assimilar.

Nas páginas que se seguem, a preparação da tinta poderá ser

acompanhada de perto, bem como a maneira de proceder para pintar

uma parede. Para superfícies maiores, serão conhecidas as técnicas de

pintura com rolo ou broxa.

Os trabalhos de pintura exigem material específico para serem

bem executados. Pincéis redondos, pincéis planos, rolo, espalhador, cada

um é um instrumento particular correspondente a um certo tipo de

trabalho.

Page 146: Atlas Bricolage

saber pintar

Page 147: Atlas Bricolage

Pintar exige um material específico que depende do que vai ser

pintado e do tipo de tinta a ser usado.

Antes de iniciar os trabalhos de pintura, torna-se necessário

preparar a tinta como indicamos a seguir.

MATERIAL

Se a tinta não for usada logo após sua

compra, guarde as latas como mostra a foto 1. As

latas de tinta estão mesmo de cabeça para baixo;

não se trata de um erro de fotografia.

Se a tinta for conservada algum tempo

antes de ser usada, recomenda-se colocar as latas

viradas com a boca para baixo: a tinta em contato

com a tampa impede a penetração do ar (o que

sempre acontece, mesmo com a tampa bem

fechada). Evita-se assim a formação de uma

crosta que se transforma numa pasta por vezes

bem difícil de diluir; esta crosta é resultado do contato da tinta com o

ar.

PINCÉIS

O uso dos pincéis é aconselhável para a

aplicação de tintas e vernizes. Conforme as

superfícies que devem ser pintadas, escolha um

pincel roliço para as paredes, como em nossas fotos,

ou um pincel plano e estreito, ou roliço de diâmetro

pequeno, para os trabalhos de precisão.

ANTES DE PINTAR COM PINCEL

As fotos indicam como proceder

Page 148: Atlas Bricolage

corretamente. É necessário, antes de tudo, independentemente do tipo

de pincel a ser usado, mexer seguidamente a tinta para que ela se

misture bem (fotos 2 e 3). Aqui estão as diferentes etapas que devem

ser observadas:

■ molhe o pincel até que todos os pêlos mergulhem totalmente

na tinta;

■ escorra a tinta excedente forçando o pincel contra a borda da

lata (foto 5);

■ molhe novamente o pincel no sentido do comprimento dos

pêlos (foto 6);

■ escorra outra vez apoiando a parte entre o cabo e a

extremidade dos pêlos (já molhados).

Todas essas operações de secagem do pincel podem ser feitas em

um arame atravessado na boca da lata (foto 8), que tem a vantagem de

manter limpas as bordas.

PREPARAÇÃO DO MATERIAL

Se um pincel novo estiver sendo usado, deixe-o de molho na

água por algumas horas antes de usá-lo, a fim de amolecer os pêlos. É

necessário retorcer os pêlos puxando-os para remover os que não

estiverem bem fixos, pois é desagradável retirar de uma superfície já

pintada pêlo misturado na tinta (foto 1).

PINTURA COM PINCEL

Para grandes superfícies, demarque uma área de mais ou menos

50 x 50 cm. Após ter molhado e escorrido o pincel, como vimos

anteriormente, aplique a tinta em faixas horizontais com movimentos de

vaivém (foto 2).

Em seguida, cruze as faixas horizontais com pinceladas verticais

de baixo para cima (foto 3) forçando o pincel contra a parede.

Page 149: Atlas Bricolage

revestimento

Page 150: Atlas Bricolage

Pinte, em seguida, por faixas horizontais sucessivas, bem

levemente, para terminar de espalhar a tinta.

Termine de pintar a superfície alisando levemente, repassando o

pincel verticalmente, de baixo para cima.

ESCORRIMENTO DA TINTA

Quando se trata de laca, é necessário acompanhar a progressão

da pintura, pois essa tinta deve ser perfeitamente espalhada, o que

justifica as etapas descritas.

Pode ser que a tinta escorra e, nesse caso, a intervenção deve ser

imediata, com o auxílio de uma gilete como, por exemplo, mostra a foto

7.

■ No caso de a tinta escorrer, existe outro método: antes que uma

gota provocada por excesso de tinta seque, alise a pintura de baixo para

cima.

MANUTENÇÃO APÓS A UTILIZAÇÃO

Para evitar que os pêlos do pincel endureçam e o tornem

inutilizável, algumas precauções podem ser tomadas.

Conforme a tinta que foi utilizada, à base de água ou a óleo, a

limpeza dos pincéis e rolos difere:

• no primeiro caso, após terminada a pintura, passe aguarrás

nos pêlos e depois água com sabão e enxágüe;

• no segundo caso, limpe os pincéis com um produto

apropriado, Thinner, por exemplo, molhando-os antes.

Para isso, um arame passado num furo feito no cabo do pincel

permite mantê-lo suspenso (foto 8), sem que os pêlos se apoiem no

fundo do recipiente, evitando sua deformação.

Page 151: Atlas Bricolage

revestimento

os primeiros gestos do pintor

Page 152: Atlas Bricolage

COMO SEGURAR O PINCEL

Conforme as operações que devem ser executadas e as

superfícies que devem ser pintadas, é necessário usar cada tipo de

pincel de maneira diferente. Vimos a pintura de uma parede com pincel

roliço.

A foto 1 mostra como segurar o pincel para espalhar bem a

tinta: ele é passado no sentido horizontal, de maneira leve e regular.

COMO PINTAR UMA MOLDURA

A pintura de uma moldura é uma operação delicada, que deve

ser feita com precisão para evitar que a tinta passe para a parede.

Antes de mais nada utilize um pincel de diâmetro adequado e

segure o cabo dele como se fosse um lápis. Essa é a maneira mais

conveniente para trabalhos de precisão (foto 3).

Tome como exemplo a pintura de uma moldura que, muitas

vezes, se deseja pintar de uma forma diferente do fundo no qual ela está

fixada: esta dificuldade é um bom exemplo da precisão que o trabalho

exige.

Para evitar que a tinta transborde é possível, porém, colocar ao

longo do objeto, contra o fundo (aqui uma parede) uma folha de cartão

que o protegerá de eventuais erros.

Para as grandes superfícies use pincéis planos de boa largura

(trincha).

PINTURA DOS ENCANAMENTOS

Existem luvas especiais que permitem pintar os encanamentos

de maneira bem melhor que com o pincel.

A luva é enfiada na mão e molhada na tinta (foto 6). É suficiente

fechar a mão sobre o cano e descê-la em toda a sua extensão (foto 7).

Page 153: Atlas Bricolage

revestimento

Page 154: Atlas Bricolage

PPIINNTTAARR CCOOMM RROOLLOO

____________________________________________________________

DIFERENTES TIPOS DE ROLOS

Os rolos consistem num cabo que

termina num eixo no qual se coloca um rolo

cilíndrico.

Este pode ser de pele de carneiro,

espuma ou veludo sintético. Da textura do rolo

depende o aspecto da superfície pintada.

Existem alguns rolos especiais furados

ou com saliências que servem para aplicar

coberturas decorativas e dão ao revestimento

um aspecto granuloso.

MATERIAL

Escolha um rolo de boa qualidade, de

preferência com cabo de madeira e que seja de

fácil manuseio para que a operação possa ser

feita sem maiores dificuldades.

Se o rolo é novo, antes de iniciar a

pintura lave-o com água limpa (foto 1).

Hoje os rolos são opcionalmente

vendidos com a cuba própria para essa

finalidade. Ela é composta de um reservatório

e de um plano inclinado esfriado que permitem

espalhar a tinta.

Caso não se consiga uma cuba como

Page 155: Atlas Bricolage

esta, use uma grade e coloque-a na borda do recipiente para permitir a

distribuição da tinta sobre o rolo.

TÉCNICA

A técnica de aplicação da tinta com rolo é simples e bem

parecida com a da pintura com pincel, indispensável para pintar os

locais onde o rolo não alcança.

Pinte faixas sucessivas e paralelas horizontais começando do

teto para o solo. Corte essas faixas verticalmente cobrindo

completamente a superfície.

Proceda a uma nova aplicação horizontal, depois cruze de novo,

desta vez levemente, sem forçar o pincel, fazendo desaparecer todos os

vestígios deixados pelo rolo.

MANUTENÇÃO DOS ROLOS

A limpeza dos rolos é igual à dos pincéis (páginas anteriores).

Não deixe o rolo muito tempo na água, o que pode enferrujar seu eixo.

______________________________________________________________

Nota:

Somente conhecido de umas três ou quatro décadas para cá, o

rolo é um dos acessórios mais utilizados para pintar grandes superfícies.

A qualidade do trabalho e o rendimento fazem-no muito apreciado pelos

amadores.

Page 156: Atlas Bricolage

revestimento

para pintar grandes superfícies:

o rolo

Page 157: Atlas Bricolage

RREENNOOVVAAÇÇÃÃOO DDEE VVEENNEEZZIIAANNAASS

DDEE MMEETTAALL

______________________________________________________________ Não é suficiente apenas pintar novamente uma janela metálica ou

qualquer outro objeto da mesma natureza para lhes dar um ar de novo. É

necessário atacar em profundidade a ferrugem, principal causa de

deterioração, para que o trabalho não seja inútil.

FERRAMENTAS

• Escova metálica

• Esponja

• Pincel

• Cartolina

• Tinta aerossol

• Tinta antiferrugem

• Tinta branca

REMOÇÃO DA PINTURA

Se a pintura das venezianas estiver muito estragada,

aconselhamos a remoção total da tinta, o que acarretará sua

desmontagem.

Porém, esse tipo de venezianas encontrado em prédios antigos é

difícill de desmontar sem a ajuda de um pedreiro.

Caso não se possa desmontá-las, use um removedor (encontrado

nas casas do ramo), cuja propriedade, como o nome indica, é remover

toda a pintura antiga. Pode-se também usar uma palhinha de aço para

remover os focos de ferrugem.

Page 158: Atlas Bricolage

REMOÇÃO COM ESCOVA

Se uma palhinha de aço foi usada, torna-se necessário escovar

os locais com uma escova de metal para tirar todos os focos de

ferrugem.

O metal deve estar completamente livre de focos de ferrugem, os

quais podem permanecer mesmo sob uma pintura nova.

Se a ferrugem não for muito intensa, limpe-a com a escova

metálica (foto 1).

TINTA ANTIFERRUGEM

A tinta antiferrugem é uma proteção suplementar àquela

assegurada pela tinta normal.

Elimine toda a poeira resultante da remoção e passe aguarrás

nas venezianas (foto 2) antes da aplicação de antiferrugem (foto 3).

TINTA

Existem tintas decorativas especialmente fabricadas para

proteger os objetos metálicos das intempéries e que, ao mesmo tempo,

dispensam o uso de antiferrugem.

Somente após a secagem da camada de antiferrugem é que se

deve passar à pintura das venezianas. Veja nas fotos as diversas

maneiras de como manejar os pincéis para pintar todos os cantos.

Há, ainda, a tinta em aerossol (foto 7), que é rápida e prática,

exigindo apenas um manuseio regular, mantendo o spray sempre à

mesma distância do objeto a ser pintado.

Page 159: Atlas Bricolage

revestimento

Page 160: Atlas Bricolage

PPIINNTTUURRAA

DDEE UUMMAA JJAANNEELLAA

______________________________________________________________ A janela é parte integrante de sua decoração. Assim, deve-se dar

uma particular importância à sua pintura. Detemo-nos sobre essa

operação para dar-lhe certas dicas que evitarão algumas dificuldades.

FERRAMENTAS

• Esponja

• Fita crepe

• Pincel

• Raspador

• Tinta

PREPARAÇÃO

Para que a nova pintura pegue, e tenha boa aparência, é

necessário que a pintura antiga esteja ainda sobre a madeira, e que esta

esteja em boas condições, isto é, não carunchada.

Se a pintura formar bolhas, é aconselhável removê-las com um

removedor facilmente encontrado no comércio.

Mesmo que o fundo esteja em boas condições, é indispensável

limpar convenientemente a janela com aguarrás para desengordurá-la e

oferecer uma boa superfície para se aplicar uma boa tinta (foto 1).

RESPINGO DE TINTA NOS VIDROS

O principal problema na pintura de uma janela é, sem dúvida,

fazer com que a tinta não escorra sobre os vidros. A maneira mais

simples consiste em colar em torno dos vidros fita crepe, que será

Page 161: Atlas Bricolage

retirada após a secagem da tinta (foto 2).

TÉCNICA DE PINTURA

Pinte de preferência com um pincel de tamanho adaptado aos

montantes, travessas e ripas de sua janela.

Pinte antes as travessas começando pelas da parte de baixo

(foto 3) e, em seguida, os montantes, sem esquecer as ranhuras dos

batentes.

Não feche a janela tão logo termine a pintura, a fim de evitar que

ela emperre após a secagem da tinta.

Também não bloqueie o ferrolho pintando a janela aberta e

manipulando-a antes da secagem da tinta, tendo o cuidado para que as

partes não colem e, ao mesmo tempo, possam correr livremente na

caixa do ferrolho.

Quando a janela estiver totalmente pintada, passe para o

quadro. Se uma moldura deve ser pintada de outra cor, espere que a

primeira tinta seque.

Se a tinta respingar nos vidros, retire os pingos após a secagem

com uma gilete (foto 7).

Page 162: Atlas Bricolage

revestimento

para uma decoração agradável: uma

janela bem pintada

Page 163: Atlas Bricolage
Page 164: Atlas Bricolage

EENNCCAANNAAMMEENNTTOOSS

No interior de uma casa os encanamentos podem ser resumidos,

essencialmente, em todos os trabalhos que o amador deve fazer para

prevenir os defeitos de uma canalização, o desentupimento de um sifão

ou de um tubo de evacuação, incluindo o vazamento de uma torneira,

ou seja, tudo que diz respeito à distribuição de água em uma casa.

Nem sempre é fácil encontrar um encanador disponível para

serviços que devem ser feitos imediatamente ou num caso de urgência.

O amador deve, ele mesmo, descobrir a solução para evitar uma

inundação... A base de todos os trabalhos de encanador encontra-se na

técnica de solda, que consiste em unir dois tubos de cobre de maneira

que não apresentem vazamento, o que será visto em detalhes mais para

frente.

Em seguida, vem a instalação propriamente dita, que ilustramos

utilizando tubos plásticos. Esse material é cada vez mais usado nesse

setor, apresentando-se em tubos retos, cotovelos ou formas mais

complexas, e podendo ser moldado a quente; a união de tubos de

plástico pode ser feita com um maçarico, mas é mais simples usar uma

cola especial.

Essa facilidade de emprego encorajará os mais ousados, que

poderão ver como funciona a instalação de uma pia de cozinha.

Page 165: Atlas Bricolage

SSOOLLDDAA DDEE TTUUBBOOSS DDEE CCOOBBRREE

____________________________________________________________________ A soldagem de tubos de cobre é a técnica básica de toda

boa instalação de canalização. Freqüentemente temida pelos amadores,

ela é bastante fácil e exige material limitado.

PRINCÍPIO

A solda constitui o meio mais simples e mais seguro para reunir

dois tubos de cobre de maneira que não venham apresentar

vazamentos. Para facilitar a demonstração damos o exemplo da solda de

dois tubos de pequeno tamanho, emendando-os.

A ligação entre os dois tubos é feita por meio de uma conexão

(luva), também de cobre, e sua união por intermédio de uma solda.

PREPARAÇÃO

Os tubos devem ser cortados de maneira precisa. Para um corte

perfeito use uma serrinha mais um corta-tubos, cuja roseta permite um

corte ideal (foto 2).

As rebarbas de metal resultantes do corte dos tubos são

eliminadas antes da solda (foto 3). As que ficam no interior do tubo

costumam fazer barulho quando da passagem da água.

As partes do tubo que vão receber a solda devem ser

ligeiramente arranhadas com um esmeril ou com uma lixa grossa (foto

4).

SOLDAGEM

Para que uma boa soldagem se realize é necessário, antes de

tudo, que se faça uma limpeza nas peças a serem soldadas. Para tanto,

Page 166: Atlas Bricolage

use um removedor para eliminar a gordura existente.

Aplique com um pincel a pasta removedora de impurezas (esta

pasta é encontrada nas casas do ramo) nas extremidades dos tubos que

vão receber a solda (foto 5), coloque a luva e encaixe as duas

extremidades dos tubos (fotos 6 e 7).

Aqueça os componentes (as duas partes do tubo mais a luva)

com a chama do maçarico de bocal normal (foto 8), ou com o de bocal

especial, circular (foto 9), que concentra o calor sobre a solda.

Tão logo a ponta do soldador fique vermelha, coloque a

extremidade da vareta de solda na junção.

Se o trabalho for bem preparado, a solda derrete e adere à

conexão, resultando na soldagem das duas peças.

Porém é aconselhável limitar seu trabalho à instalação de

tubulações de água, bem menos perigosas! Para a execução de outros

trabalhos mais complexos é preferível contar com os préstimos de um

profissional competente.

_______________________________________________________________

Notas:

■ Utiliza-se a solda a prata para diversos metais: ferro, aço, cobre

e suas ligas (bronze, latão), e prata, certamente...

Para o cobre e o latão utilize uma solda de fósforo, mais barata.

■ A solda não deve se fundir sob a chama, mas sim ao entrar em

contato com as peças aquecidas.

Page 167: Atlas Bricolage

encanamento

uma técnica simples: a soldagem por

derretimento da solda

Page 168: Atlas Bricolage

DDEESSEENNTTUUPPIIMMEENNTTOO DDEE UUMMAA PPIIAA

____________________________________________________________________ Acumulando-se nas curvas do sifão, os resíduos acabam

freqüentemente entupindo a canalização da pia ou do lavatório. Como

proceder para seu desentupimento? Este é o tema do presente capítulo.

RAZÕES DO ENTUPIMENTO

Entupimento de uma pia ou lavatório provém da acumulação de

resíduos no cotovelo do sifão, resíduos esses aglomerados pela gordura

na água. O entupimento é mais freqüente em pias de cozinha,

sobretudo onde se lava louça. De um modo geral, deve evitar-se que os

resíduos entrem na tubulação, principalmente durante a lavagem da

louça.

PROBLEMA DO DESENTUPIMENTO

Existem muitas soluções para desentupir um sifão; a mais

simples consiste em desmontá-lo, se puder fazê-lo facilmente, o que não

é sempre o caso...

DESMONTAGEM

A desmontagem é teoricamente possível em todos os sifões, mas

é difícil em sifões metálicos, sobretudo se forem antigos. Em todo caso,

é necessário desmontá-los completamente, o que não é tão simples com

ferramentas de amador.

Ao contrário, os modernos sifões de plástico são freqüentemente

dotados de um receptáculo no seu fundo, que recebe os restos de

comida e a gordura. Para desentupir esse tipo de sifão, basta

desparafusar esse receptáculo (geralmente à mão) e limpá-lo (foto 2).

Page 169: Atlas Bricolage

Existem também alguns sifões de plástico mais ou menos

transparentes, fáceis de desmontar, que permitem ver o grau de

obstrução e intervir antes do entupimento. Se a desmontagem é

impossível...

... recorra aos produtos desentupidores ou à escovinha. Esses

produtos se apresentam de duas formas: em pó (sobre o qual se coloca

água quente fotos 4 e 5); ou em líquido (que se deixa agir durante

algumas horas foto 6). Os dois contêm soda cáustica, não sendo muito

aconselháveis, pois corroem as tubulações. Utilize-os só em casos

extremos.

Tome todas as precauções para que eles não fiquem ao alcance

das crianças. A escova metálica (foto 3) é montada na extremidade de

um cabo flexível, de comprimento variável, permitindo que ele seja

enfiado nos canos e atinja todos os cotovelos, mesmo os que estão

distantes do sifão. É o acessório ideal para desentupimentos sem

danificar as tubulações.

Enfim, pode-se utilizar o desentupidor de pia de borracha (fotos

8 e 9), que age por sucção mas tem eficácia limitada: a sujeira é apenas

deslocada sem ser retirada.

Page 170: Atlas Bricolage

encanamento

algumas soluções

Page 171: Atlas Bricolage

TTUUBBUULLAAÇÇÕÕEESS DDEE PPLLÁÁSSTTIICCOO

____________________________________________________________________ As tradicionais canalizações dos lavatórios e banheiras em

chumbo já estão ultrapassadas. Como em vários lugares, o plástico

chegou para a felicidade dos encanadores e ... de todos nós. A colocação

das canalizações em tubos de PVC é muito simples.

FERRAMENTAS

• Metro

• Serra de metal

• Estilete

• Cola de PVC

• Barbante com giz

• Furadeira

• Chave de fenda

• Martelo

• Buchas

• Braçadeiras

• Luvas

• Cotovelos

• Tubos de PVC

PRODUTOS

Os tubos de plástico são apresentados em duas versões: tubos

retos e os tubos de ligações, cotovelos e luvas que permitem realizar

uma instalação de acordo com o local disponível.

Os tubos propriamente ditos são rígidos, fazendo-se todos os

cotovelos por ligações, e a moldagem a quente é possível.

Encontra-se no comércio um grande número de ligações, tubos

Page 172: Atlas Bricolage

de diâmetros diferentes, segundo suas necessidades. Os mais grossos

são usados como condutores, isto é, para evacuar a água de chuva e

goteiras.

CORTE DOS TUBOS

Todos os cortes dos tubos são feitos com serras de dentes finos.

É possível usar um serrote, mas o mais recomendável é, sem dúvida,

usar uma serra para metal.

TÉCNICAS DE UNIÃO

Mesmo sendo de plástico, esses tubos podem ser soldados com o

maçarico.

Aqui são mostradas as técnicas de união e derivação por

colagem, mais fáceis para o amador. A colagem é a grande vantagem do

produto.

A colagem é feita por uma cola especial de PVC, encontrada à

venda nas mesmas lojas onde são comprados os tubos. É uma cola

líquida, em tubo ou caixa, que, devido a sua consistência, infiltra-se

perfeitamente entre as peças a serem coladas (foto 5).

Para que a colagem seja bem feita é essencial que os tubos

estejam limpos, desengordurados e lixados, de modo a oferecer uma boa

superfície para a penetração da cola.

Após cada corte, rebarbe a superfície de serragem (com uma

faca, por exemplo) e lixe as extremidades e o interior das conexões a fim

de propiciar maior aderência das peças (foto 4).

■ Rebarbar: tirar as asperezas de uma peça de metal.

LIGAÇÕES SIMPLES

Essas são feitas por meio de luvas que permitem a união dos

tubos em prolongamento. Existem luvas de redução que permitem unir

tubos de diâmetros diferentes.

Page 173: Atlas Bricolage

encanamento

Page 174: Atlas Bricolage

LIGAÇÕES COMPLEXAS

Para as derivações, estão disponíveis no mercado diferentes

elementos de ligação que permitem unir várias canalizações.

Preveja uma canalização de diâmetro maior para evitar

entupimentos.

Apresentamos uma cruz e uma derivação em curva (pescoço de

cisne) que estão entre as mais comuns, mas existem outros modelos

para suas necessidades.

COTOVELOS

Também será encontrado um material completo, mas os mais

comuns são os de 90? e 135°. Por causa das necessidades do

escoamento, esses elementos têm sempre um ângulo superior a 90°.

Associando vários cotovelos, até um ziguezague poderá ser feito

para contornar certos obstáculos. Antes de comprar o material para sua

instalação, faça um plano bem detalhado para determinar aquilo que

será necessário para a realização do seu trabalho.

FIXAÇÕES

É essencial que suas canalizações sejam fixadas na parede. Use

de preferência braçadeiras metálicas correspondentes ao diâmetro

externo dos tubos.

As braçadeiras são parafusadas na parede. Aconselhamos

embuchar antes de parafusar (fotos 14 e 15) a fim de prevenir

qualquer acidente.

Faça previamente um traçado na parede, de acordo com o

percurso de sua canalização.

Disponha as braçadeiras a cada 50 cm para dar maior

segurança à instalação.

Parafuse as braçadeiras, coloque os tubos e feche-as

Page 175: Atlas Bricolage

parafusando-as convenientemente.

ACESSÓRIOS

Além dos elementos de

derivação e ligação existem vários

acessórios, como visores (que

permitem uma vista externa dos

tubos para eventual

desentupimento), e sobretudo sifões

plásticos, que se adaptam

perfeitamente aos tubos.

UTILIZAÇÃO SOB PRESSÃO

Esses tubos podem também

ser usados para a alimentação de água, através de instalações

incrustadas no concreto ou enterradas.

Page 176: Atlas Bricolage

encanamento

tudo para uma instalação completa

Page 177: Atlas Bricolage

JJUUNNTTAASS DDEE TTOORRNNEEIIRRAASS

____________________________________________________________________ Não há nada mais enervante que uma torneira pingando. O

defeito é geralmente simples e é conseqüência de falha em uma ou mais

junções. Sua substituição não demora mais que alguns minutos, e o

material a ser substituído é razoavelmente barato.

PROBLEMAS DE TORNEIRAS...

Seja uma torneira comum ou uma torneira moderna, seu

princípio de funcionamento baseia-se na obstrução de um condutor por

válvula (dotada de uma junta de borracha) que sobe e desce sob a ação

de uma haste rosqueada.

Quando a torneira estiver escorrendo a água gota a gota, e exigir

que seja apertada a cada momento, é sinal que a junta de borracha está

estragada, tornando-se necessário trocá-la.

Se a água estiver escapando pela cabeça da torneira é porque o

pistão está estragado.

Em todo caso, feche o registro mais próximo, ou o registro geral.

Compre a junta (geralmente o conjunto completo) e use as ferramentas

necessárias (grifo, chave de fenda ou chave de boca).

DESMONTAGEM DE UMA TORNEIRA COMUM

As torneiras comuns são, em princípio, de cobre, muito frágeis

por ocasião de sua desmontagem. Use chave de boca de tamanho

adequado para não espanar a rosca.

Solte a porca da cabeça da torneira com a chave, utilizando uma

outra para manter presa a porca do pistão (foto 1).

Page 178: Atlas Bricolage

SUBSTITUIÇÃO DA JUNTA

Desparafuse toda a parte superior da torneira (fotos 2 e 3),

e veja o,estado da junta responsável pelos pingos e da junta de

aperto. É sempre preferível trocar as duas juntas.

A substituição se faz com o modelo adaptado, de grande

espessura, encaixando-o bem no fundo do alojamento (foto 7).

DA MASSA EPÓXI AO

TEFLON

A vedação da água que saía

pela rosca da torneira era feita com

estopa, mas, atualmente, usa-se o

teflon, que consiste numa fita

plástica, fina e resistente, que basta

enrolar em torno da rosca da

torneira (foto 8).

Se a torneira continuar

vazando é porque existe algum resíduo de calcário no assento da

válvula, que poderá ser raspado com um acessório rotativo montado em

uma furadeira.

Page 179: Atlas Bricolage

Encanamento

substituição do courinho de uma

torneira comum

Page 180: Atlas Bricolage

TORNEIRAS MODERNAS

Embora as torneiras modernas tenham o mesmo princípio de

funcionamento que as comuns, sua anatomia é bem diferente e um

pouco mais complexa.

Compõem-se de três partes em lugar de duas: o corpo, o

mecanismo e o registro. Na maior parte dos casos, a alimentação de

água fria e quente é feita em uma torneira dupla de um único corpo.

VAZAMENTO (TORNEIRA PESCOÇO DE CISNE)

Como esse tipo de torneira é pivotado, para poder atender a

duas cubas separadas de uma pia, a junta se estraga facilmente, e daí a

necessidade de substituí-la (foto 4). Outra causa possível de

vazamentos é a junta da base, um anel plástico em torno do pé da

torneira, que pode quebrar e deixar escapar a água. Para esse tipo de

vazamento basta substituí-la.

A desmontagem da torneira é feita com uma chave inglesa, um

grifo ou uma chave de boca. Segure a torneira com uma das mãos e

desaperte-a com a outra (foto 1).

ÁGUA ESCOANDO GOTA A GOTA

As origens do vazamento são as mesmas apresentadas nas

torneiras comuns.

DESMONTAGEM DE UMA TORNEIRA MODERNA

É indispensável desligar a água antes da desmontagem.

Inicialmente desmonte os registros. Para isso, retire as capinhas de

plástico colorido (vermelho para água quente, azul para água fria) que

tapam os orifícios de acesso aos parafusos de fixação (foto 2). Em

seguida, solte esses parafusos (foto 3).

Page 181: Atlas Bricolage

Solte o mecanismo da

torneira, tirando a porca destinada

a isso. Assim poder-se-á ter acesso

ao embolo, à sua junta e à junta de

aperto (fotos 5 e 6).

A junta da válvula pode ser

atravessada por uma haste

rosqueada e sustentada por uma

porca, o que não apresenta

problemas de substituição. Na hora

de comprar a junta, observe se ela

é furada no centro para se adaptar

nesse tipo de válvula.

Remonte o conjunto, colocando cuidadosamente as porcas, sem

apertá-las demais, o que pode danificar as juntas e causar um novo

vazamento.

Page 182: Atlas Bricolage

encanamento

substituição das juntas de uma

torneira moderna

Page 183: Atlas Bricolage

GGLLOOSSSSÁÁRRIIOO

____________________________________________________________________________ Agregados: Materiais inertes que fazem parte da composição de

concreto, argamassa etc, cujas partículas são ligadas por meio de

aglutinantes. Os agregados mais comuns são: a areia, a pedra britada

ou o pedrisco.

Aplainar: Desbastar as superfícies de uma peça de madeira para

deixá-las planas.

Arco-de-pua: Instrumento para furar,

movido por meio de um arco, em cuja

extremidade se coloca uma pua.

Argamassa: Mistura de cal, água e areia. A argamassa é

empregada no assentamento de tijolos, ladrilhos, azulejos etc.

Assentar: Colocar no seu devido lugar as peças de qualquer

construção, por exemplo, uma peça de madeira, tijolos, blocos etc.

Bancada: Mesa comprida de trabalho dos carpinteiros.

Bloco: Elemento sólido com a forma de um paralelepípedo, feito

em geral de cimento ou barro cozido, utilizado nas construções. Pode

ser maciço ou vazado, e de dimensões variadas.

Broca: Instrumento que, com movimento

rotatório, abre furos em madeira, pedra,

concreto etc. As brocas para furar concreto ou outras partes duras são

especiais e, para tanto, têm'a ponta de vídia.

Broxa: Utensílio feito de pêlos utilizado na pintura de paredes de

casa etc.

Page 184: Atlas Bricolage

Caixa de meia-esquadria:

Peça de madeira ou metal provida de

fendas destinadas a guiar o serrote

durante o corte, em particular em

cunha (ângulo de 45°), de peças

estreitas como varetas, molduras,

sarrafos etc.

Canto ou ponta: Lado mais estreito de uma peça de madeira de

corte retangular, por exemplo, as faces estreitas de uma tábua.

Cavilha: Peça de madeira ou ferro usada

para unir juntas, peças etc; tipo de grampo com

um só braço usado para fixar peças a uma

parede.

Cimentar: Fixar com o auxílio de massa de cimento ou de gesso

um elemento exterior sobre uma base qualquer.

Cimento: Substância em pó usada como aglomerante ou para

ligar certos materiais usados, por exemplo, na feitura de concreto etc.

Colher: Ferramenta para colocar e alisar

a argamassa ou o gesso; colher para alisar; há a

colher de bico redondo; a colher para tijolos; a

colher para perfis; a colher língua-de-gato.

Compensado: Chapas constituídas

de delgadas camadas de madeira, coladas

entre si, com as fibras dispostas em cruz

alternadamente.

Page 185: Atlas Bricolage

Concreto: Mistura de um aglutinante, por exemplo, o cimento,

sendo adicionados em proporções prefixadas os aglomerados areia e

pedra, mais água, formando uma massa compacta que, depois de seca,

torna-se um material sólido.

Cuba: Recipiente de forma geralmente retangular utilizado

principalmente para misturar o gesso; também recipiente no qual se

coloca a tinta a ser usada. Para pintar com uma broxa ou pincel utiliza-

se uma cuba redonda; para rolo utiliza-se uma cuba retangular.

Empenamento: Deformação de uma tábua ou de um painel que

deixou de ser plano.

Entalhadeira: Máquina destinada a fazer um entalhe.

Espalhador: Utensílio para aplicação de tintas e verniz, e

particularmente a laca.

Espiga: Parte de uma peça que se encaixa no furo ou abertura

de outra.

Esquadro: Instrumento de madeira ou de metal que serve para

determinar os ângulos retos ou tirar linhas perpendiculares.

Ferro de vincar: Pequeno utensílio de metal ou plástico que

permite fazer, sobretudo nas obras com tijolos à vista, junções

regulares.

Fio de prumo: Dispositivo que consiste num fio no qual está

pendurado um peso (peça de chumbo) usado pelos pedreiros para

determinar o prumo de uma parede.

Page 186: Atlas Bricolage

Formão: Utensílio cortante com

chanfradura reta utilizado para entalhar

madeira.

Garlopa: Plaina grande que serve

para desbastar uma superfície bruta de uma peça de madeira.

Gastalho: Ferramenta que serve para

manter presas duas peças unidas,

principalmente durante a serragem; também

chamada grampo.

Gesso: Produto de ligação à base de gesso desidratado a alta

temperatura. É utilizado para revestimento de tetos etc.

Goiva: Ferramenta de corte com cabo

semelhante ao do formão, mas que tem a

lâmina côncavo-convexa usada em marcenaria.

Graminho: Instrumento de

carpintaria composto de uma peça móvel,

em bloco, usado pelos carpinteiros para

traçar riscos paralelos nas bordas das

tábuas.

Grampo: Veja gastalho.

Granulados (inertes): Ver agregados.

Grosa: Lima grossa para desbastar

madeira.

Page 187: Atlas Bricolage

Lingüeta: Macho de junta de macho e fêmea.

Lixadeira: Utensílio que serve para manter a lixa em contato

com a superfície a ser lixada; instrumento ou máquina própria para

lixar.

Malho: Espécie de martelo feito de madeira.

Marreta: Espécie de martelo, porém maior,

usado para quebrar pedras.

Martelo: Instrumento com cabo de madeira ou de ferro usado

para cravar pregos.

Misturador: Utensílio rotativo, com a forma de uma hélice, que

se adapta ao mandríl de uma furadeira e que serve para misturar a

tinta.

Moldura: Ripa decorativa que tem forma perfilada.

Montante: Peça vertical ou oblíqua de um conjunto, como uma

moldura ou um chassi, sobre a qual se apoiam as travessas.

Nível de bolha: Instrumento de madeira, metal ou plástico que

determina o nível e o prumo de uma parede ou de uma peça quando de

sua colocação.

Plaina: Ferramenta para desbastar

madeira. É constituída de uma lâmina de

ferro e uma cunha de madeira.

Punção: Ferramenta pontiaguda

Page 188: Atlas Bricolage

usada para marcar o local de um furo.

Punção de encanador: Barra de ferro, redonda, com

extremidades pontiagudas das quais uma é um cotovelo. O punção é

utilizado para alargar um cano, um furo ou dar forma a tubos de

chumbo.

Rabo-de-andorinha: Ponta de

madeira, em forma de leque, que penetra e

engata num entalhe.

Rabo reto: União de duas peças de

canto por espigas múltiplas, uma delas

contendo os talões e a outra as espigas.

Rebaixo: Parte fêmea de uma

união comum de duas peças em T. O rebaixo é um entalhe cujas faces

são paralelas duas a duas e que recebe no rasgo uma outra peça.

Rolo: Pequeno cilindro usado para

aplicação de tinta nas paredes ou em outras

superfícies.

Sarrafo: Barra estreita utilizada principalmente como suporte de

mesas ou de prateleiras.

Solda: Substância metálica e fusível usada para soldagem de

peças também metálicas.

Superposição: União de duas peças de madeira no sentido do

comprimento por uma ranhura em uma delas e sobre a outra uma

lingüeta.

Page 189: Atlas Bricolage

Talão: Parte do macho de uma união

entalhada.

Topo da madeira: Extremidade de uma peça de

madeira tirada perpendicularmente à fibra dela.

Través (de madeira): Peça de madeira cuja fibra é perpendicular

às faces.

Trena: Fita metálica ou de tecido especial

usada para medição de terrenos.

União por forquilhamento: União

de duas peças por suas extremidades,

formando um ângulo; uma das peças é

entalhada em talão e a outra em

forquilhas.

Verniz: Produto espalhado sobre

uma superfície para deixá-la plana e lisa.

Distinguem-se os vernizes de superfície

que dão um alisamento a uma superfície,

preparando-a para receber um revestimento e os vernizes decorativos

que constituem já um revestimento definitivo.

Viga: Peça de madeira horizontal de corte retangular que

suporta um assoalho ou um teto.

Page 190: Atlas Bricolage

ÍÍNNDDIICCEE

A, B

Argamassa,

Banco rústico,

Betoneira,

Broca helicoidal,

C

Cantos,

Cantos, uniões de,

Cavilhas, união por,

Cercas de concreto,

Chanfragem,

Chanfro, união de topo por,

Colher para alisar,

Colocação de concreto no molde,

Comprimento, uniões no,

Concreto, cercas de,

Concreto, colocação no molde,

Concreto, degraus de,

Concreto, preparo do,

Corte, guia de,

Cruz, união em,

D, E

Disposição dos tijolos,

Page 191: Atlas Bricolage

Encanamentos, pintura dos,

Entalhe inglês,

Entalhes,

Espiga fêmea,

Estribo,

Falsa lingüeta,

Ferragem para o concreto,

Ferragens para vigas ou colunas,

Ferramentas para o gesso,

Ferros para concreto,

Folheamento,

Formão estreito,

Forquilhamento, união por,

G

Garlopa,

Gesso, ferramentas para o,

Graminho,

Grifo,

Grosas,

Guarda-louça,

Guia de corte,

H, J

Helicoidal, broca,

Janela, pintura de uma,

Jardineira de pinho,

Jardineira de tijolos,

Junções de tijolos,

Juntas de torneiras,

Page 192: Atlas Bricolage

L, M

Limas,

Lingüeta, falsa,

Lingüeta, união com,

Meia-esquadria, caixa para,

Meia-esquadria, uniões a,

Meia-madeira, união a,

Mesa de jogos,

Moldagem,

P

Pantógrafo,

Parafuso de cabeça sextavada (tipo Allen),

Pia, desentupimento de uma,

Pincéis,

Pintar,

Pintura dos encanamentos,

Praina,

Preparo do gesso,

R, S

Ranhura,

Rebaixo simples,

Recobrimento, união por,

Remoção,

Rolo, pintar com,

Serragem,

Soldagem,

Page 193: Atlas Bricolage

T

Tabuleiro,

Taião,

Talhadeira,

Tijolos,

Tijolos, junções de,

Torneiras, juntas de,

Traçado,

Traço de Júpiter, união por,

Tubos de cobre, solda de,

Tubulações de plástico,

U

Uniões,

União a meia-madeira,

União de topo,

União de topo por chanfro,

União por cavilhas,

União por recobrimento,

União por traço de Júpiter,

Uniões a meia-esquadria,

Uniões de cantos,

Uniões no comprimento,

Uniões por forquilhamento,

V

Velocípede,

Venezianas de metal,

Page 194: Atlas Bricolage

2

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