aspectos nutricionais do paciente oncológico - parte 1
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Aspectos nutricionais do paciente oncológico - parte 2TRANSCRIPT
30/03/2012
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Aspectos Nutricionaisd P i t O ló iAspectos Nutricionaisd P i t O ló ido Paciente Oncológicodo Paciente Oncológico
Prof. Prof. MScMSc. Daniel Gurgel. Daniel GurgelProf. Prof. MScMSc. Daniel Gurgel. Daniel Gurgel
BreveIntroduçãoç
Etiologia Epidemiologia Fisiopatologia
DoençasCardiovasculares CÂNCER
Mais preocupante que a taxa de mortalidade éo sofrimento emocional e físico provocado pelas neoplasias
“Massa anormal de tecido, cujo crescimento é descontroladoe ultrapassa o do tecido normal, persistindo da mesma maneiraexcessiva após o término dos estímulos que provocaram a alteração”
Sir Rupert Willis | ONCOLOGISTA BRITÂNICO
NEOPLASMA NovoNovo CrescimentoCrescimento
Certeza Certeza AbsolutaAbsoluta
Alterações hereditárias (genéticas)Alterações hereditárias (genéticas)
RELATIVA AUTONOMIAReplicação continuada
Necessidade de suporte endócrinoTODOS OS NEOPLASMAS DEPENDEM DO HOSPEDEIROPARA SUA NUTRIÇÃO E SUPRIMENTO SANGUÍNEO
ONCOLOGIAONCOLOGIA
N l iN l i N l iN l iNeoplasia Neoplasia BenignaBenigna
Neoplasia Neoplasia MalignaMaligna
Essa categorização é baseada noEssa categorização é baseada nocomportamentocomportamento clínicoclínico potencial do neoplasmapotencial do neoplasma
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Um tumor é classificado como benigno quando suas característicasmicroscópicas e macroscópicas são consideradas relativamente inofensivas,sugerindo que permanecerá localizado, não poderá se disseminar pra outroslocais e será acessível à remoção cirúrgica; o paciente geralmente sobrevive Os Os tumores malignos tumores malignos sãosão
coletivamente reportados como coletivamente reportados como câncerescânceres
Quando se emprega a palavra maligna, em relação a uma neoplasia,significa que a lesão pode invadir e destruir estruturas adjacentes
e se disseminar para locais distantes (metástase) e causar a morte
POSSUEM DOIS COMPONENTES BÁSICOSPOSSUEM DOIS COMPONENTES BÁSICOS
ParênquimaParênquima EstromaEstroma
Qual suaconstituição?
Qual suaconstituição?
Qual suafunção?
Qual suafunção?
Constituídos de Constituídos de célulascélulas transformadas transformadas
ou neoplásicasou neoplásicas
Constituído de Constituído de tecido tecido conjuntivoconjuntivo, , vasos vasos
sanguíneos sanguíneos e e células células inflamatóriasinflamatórias derivadasderivadas
do hospedeiro.do hospedeiro.Função de Função de sustentaçãosustentação
e e nãonão‐‐neoplásiconeoplásico
PARÊNQUIMA
Determina seu comportamento biológicoComponente do qual o tumor tem seu nome derivado
Relação deRelação de TROCATROCA queque
ESTROMAESSENCIAL para o crescimento do neoplasma
Proporciona suprimento sanguíneo e suportepara o crescimento das células parenquimatosas
Relação de Relação de TROCATROCA quequeinfluencia influencia o o crescimentocrescimento tumoraltumoral
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TUMORES BENIGNOSNome do tipo celular do qual o tumor se origina + Sufixo ......omaoma
•• Tumor benigno que Tumor benigno que se origina do tecido se origina do tecido fibroblásticofibroblásticoFibrFibromaoma fibroblásticofibroblástico
•• Tumor benigno que Tumor benigno que se origina do tecido se origina do tecido cartilaginosocartilaginosoCondrCondromaoma
Figure 7‐2 Colonic polyp. A, This benign glandular tumor (adenoma) is projecting into the colonic lumen and is attached to the mucosa by adistinct stalk. B, Gross appearance of several colonic polyps.
TUMORES MALIGNOS
Neoplasia maligna Neoplasia maligna originada do tecido originada do tecido
i li l
SarcomaSarcomaNeoplasia maligna Neoplasia maligna originada de células originada de células
i li ii li i
CarcinomaCarcinoma
mesenquimalmesenquimal
*Fibrossarcoma*Fibrossarcoma
*Condrossarcoma*Condrossarcoma
epiteliaisepiteliais
*Adenocarcinoma*Adenocarcinoma
*Carcinoma de *Carcinoma de células escamosascélulas escamosas
Condrossarcoma da laringe Adenocarcinoma Gástrico
Diferenciação Divergente TUMORES MISTOS
TUMOR MISTO DE GLÂNDULA SALIVARGLÂNDULA SALIVAR
Possuem componentes epiteliais evidentes dispersospor todo o estroma fibromixóide, que, algumas vezes,abrigam ilhas de cartilagem ou osso
Figure 7‐3 This mixed tumor of theparotid gland contains epithelialcells forming ducts and myxoidstroma that resembles cartilage.(Courtesy of Dr. Trace Worrell,University of Texas SouthwesternMedical School, Dallas, TX.)
ADENOMA PLEOMÓRFICO DA PARÓTIDA
TERATOMAS
Contém células maduras ou imaturas reconhecíveis ou tecidos representativosde mais de uma camada celular germinativa, e, algumas vezes, das três
Surgem a partir de células‐tronco totipotentes (Testículo | Ovário | ...)
Figure 7‐4 A, Gross appearance of an opened cystic teratoma of the ovary. Note the presence of hair, sebaceous material, and tooth. B, A microscopic view of a similar tumor shows skin, sebaceous glands, fat cells, and a tract of neural tissue (arrow).
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Emprego Emprego inapropriadoinapropriado firmemente inserido na terminologia médicafirmemente inserido na terminologia médica
LinfomaLinfoma MesoteliomaMesotelioma MelanomaMelanoma SeminomaSeminoma
Características dos neoplasmasCaracterísticas dos neoplasmasBENIGNOS e MALIGNOSBENIGNOS e MALIGNOS
Na maioria dos casos, o prognóstico tumoral pode ser realizadocom uma precisão singular baseado em critérios anatomoclínicos
Certas características podem indicar um caráterinofensivo e outras podem indicar malignidade
Existem 4 critérios fundamentais pelos quais os Existem 4 critérios fundamentais pelos quais os tumores benignos e malignos podem ser diferenciadostumores benignos e malignos podem ser diferenciadosg g pg g p
Diferenciação Diferenciação e Anaplasiae Anaplasia
Velocidade Velocidade de de
CrescimentoCrescimento
Invasão Invasão LocalLocal MetástaseMetástase
Figure 7‐22 Comparison between a benign tumor of the myometrium(leiomyoma) and a malignant tumor of similar origin (leiomyosarcoma)
AspectosAspectosEpidemiológicosEpidemiológicos Contribuição para o entendimento da origem de câncer
Estudos Estudos EpidemiológicosEpidemiológicos
Tabagismo associadoao câncer de pulmão
Associação entregorduras e fibrasdietéticas comcâncer de cólon
Relacionam influênciasambientais, étnicas
e culturais à ocorrênciade neoplasmas específicos
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2008 Estimated US Cancer Incidence
Men745,180
Women692,000
26% Breast
14% Lung & bronchus
10% Colon & rectum
6% Uterine corpus
Prostate 25%
Lung & bronchus 15%
Colon & rectum 10%
Urinary bladder 7%
*Excludes basal and squamous cell skin cancers and in situ carcinomas except urinary bladder.Source: American Cancer Society, 2008.
4% Non-Hodgkinlymphoma
4% Thyroid
4% Melanoma of skin
3% Ovary
3% Kidney & renal pelvis
3% Leukemia
23% All Other Sites
Non-Hodgkin 5% lymphoma
Melanoma of skin 5%
Kidney & renal pelvis 4%
Oral cavity 3%
Leukemia 3%
Pancreas 3%
All Other Sites 20%
2008 Estimated US Cancer Deaths*
Men294,120
Women271,530
26% Lung & bronchus
15% Breast
9% Colon & rectum
6% Pancreas
6% Ovary
Lung & bronchus 31%
Prostate 10%
Colon & rectum 8%
Pancreas 6%
Liver & intrahepatic 4%
ONS=Other nervous system.Source: American Cancer Society, 2008.
6% Ovary
3% Non-Hodgkinlymphoma
3% Leukemia
3% Uterine corpus
2% Liver & intrahepaticbile duct
2% Brain/ONS
25% All other sites
Liver & intrahepatic 4%bile duct
Leukemia 4%
Esophagus 4%
Urinary bladder 3%
Non-Hodgkin 3% lymphoma
Kidney & renal pelvis 3%
All other sites 24%
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VARIÁVEIS GEOGRÁFICAS E AMBIENTAISFatores ambientais que originaram mutações somáticassão a causa predominante dos cânceres esporádicos mais comuns
As taxas de mortalidadeAs taxas de mortalidadepor câncer de mama
são 4 a 5 vezes maioresnos EUA e na Europaquando comparadas
às do Japão
CARCINOMA GASTRICO INCIPIENTE, PROTRUIDO:Tumor poliposo sésil abollonado de superficie irregular.(El estudio histológico demostró un adenocarcinomaque infiltraba hasta la submucosa)
As taxas de mortalidadepor adenocarcinomagástrico em homens e
mulheres é cercade 7 vezes mais alta no Japão do que nos EUA
Meio AmbienteMeio Ambiente
ComidasComidas
Práticas PessoaisPráticas Pessoais
Lugar de Lugar de TrabalhoTrabalho
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Não existe escapatóriaNão existe escapatória: parece que tudo o que se faz: parece que tudo o que se fazpara ganhar a vida, existir ou ter prazer é ilegal, imoralpara ganhar a vida, existir ou ter prazer é ilegal, imoral
ou engorda ou ou engorda ou –– pior ainda pior ainda –– possivelmente carcinogênicopossivelmente carcinogênico
Hábitos alimentares como fatores de riscopara o desenvolvimento de câncer de...
Esôfago
Estômago Mama
Próstata
Cólon e reto
Estima‐se que 35% das mortes por câncer podem serprevenidas através de modificações na alimentação,já que há várias evidências de que a alimentação temj q q çum papel importante nos estágios de iniciação,promoção e propagação do câncer
Garófolo, 2004
Que alimentos se correlacionamcom o risco de desenvolver câncer??
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IDADEEm geral, a frequência do cânceraumenta com a idade
A maior mortalidade por câncer ocorreentre as idades de 55 a 75 anos
Aumento da Aumento da incidência incidência com a idadecom a idade
Acúmulode mutaçõessomáticas
Imuno‐incompetência
CARCINOGÊNESECARCINOGÊNESE
As bases moleculares do câncerAs bases moleculares do câncer
A lesão genética nãonão‐‐letalletal encontra‐seno centrocentro da carcinogênese
Substâncias Substâncias QuímicasQuímicas
MUTAÇÃOMUTAÇÃO RadiaçãoRadiação
VírusVírus
HerdadaHerdada
A hipótese genética do câncer implicaA hipótese genética do câncer implicaque a massa tumoral resulta da que a massa tumoral resulta da expansãoexpansãoclonalclonal de uma célula progenitora de uma célula progenitora únicaúnica
que sofreu umaque sofreu uma lesão genéticalesão genéticaque sofreu uma que sofreu uma lesão genéticalesão genética
OS TUMORES SÃO MONOCLONAIS
Figure 7‐26 Diagram depicting the use of X‐linked isoenzyme cell markers as evidence of the monoclonality of neoplasms. Because of random X inactivation, all females are mosaics with two cell populations (with G6PD isoenzymeA or B in this case). When neoplasmsthat arise in women who are heterozygous for X‐linked markers are analyzed, they are made up of cells that contain the active maternal (XA ) or the paternal (XB ) X chromosome but not both.
Quatro classes de genes reguladores normaisQuatro classes de genes reguladores normaisconstituem os alvos principais da lesão genéticaconstituem os alvos principais da lesão genética
Protoncogenes Protoncogenes Genes Genes
supressores supressores Genes que Genes que regulam aregulam a Genes Genes gg
promotores do promotores do crescimentocrescimento
ppde tumor de tumor
inibidores do inibidores do crescimentocrescimento
regulam a regulam a morte celular morte celular programadaprogramada
envolvidos no envolvidos no reparo do DNAreparo do DNA
Coletivamente, as alterações genéticas nas células tumorais conferem sobreColetivamente, as alterações genéticas nas células tumorais conferem sobreelas vantagens de crescimento e sobrevivência em relação às células normaiselas vantagens de crescimento e sobrevivência em relação às células normais
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A carcinogênese é um processo de A carcinogênese é um processo de etapas múltiplasetapas múltiplas
tanto no nível tanto no nível fenotípicofenotípico como no nível como no nível genéticogenético, , pp gg ,,
resultado do resultado do acúmuloacúmulo de de múltiplasmúltiplasmutaçõesmutações Depois de um determinado período de tempodeterminado período de tempo,muitos tumores se tornam mais agressivosagressivos eadquirem um potencial maligno maiorpotencial maligno maior
P R O G R E S S Ã O T U M O R A L
Figure 7‐12 Biology of tumor growth. The left panel depicts minimal estimates of tumor cell doublings that precede the formation of a clinically detectable tumor mass. It is evident that by the time a solid tumor is detected, it has already completed a major portion of its life cycle as measured by cell doublings. The right panel illustrates clonal evolution of tumors and generation of tumor cell heterogeneity. New subclonesarise from the descendants of the original transformed cell, and with progressive growth the tumor mass becomes enriched for those variants that are more adept at evading host defenses and are likely to be more aggressive. (Adapted from Tannock IF: Biology of tumor growth. Hosp Pract 18:81, 1983.)
Embora a maioria dos tumores malignos seja Embora a maioria dos tumores malignos seja
de origem de origem monoclonalmonoclonal, quando eles se tornam , quando eles se tornam
clinicamente evidentesclinicamente evidentes seus constituintes seus constituintes
h êh êcelulares são celulares são extremamente heterogêneosextremamente heterogêneos
Figure 7‐27 Flow chart depicting a simplified scheme of the molecular basis of cancer
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Consideremos os genes relacionados ao câncer no contexto de sete alteraçõesfundamentais na fisiologia celular que, JUNTAS, determinam o fenótipo maligno
AutoAuto‐‐suficiência nos sinais de crescimentosuficiência nos sinais de crescimento
Insensibilidade aos sinais inibidores do crescimentoInsensibilidade aos sinais inibidores do crescimento
Evasão da apoptoseEvasão da apoptose
Potencial replicativo ilimitadoPotencial replicativo ilimitado
Desenvolvimento de angiogênese mantidaDesenvolvimento de angiogênese mantida
Capacidade para invadir e metastatizarCapacidade para invadir e metastatizar
Instabilidade genômica resultando em defeitos no reparo do DNAInstabilidade genômica resultando em defeitos no reparo do DNA
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AutoAuto‐‐suficiência nossuficiência nossinais de crescimentosinais de crescimento
Figure 7‐32 Model for action of RAS genes. When a normal cell is stimulated through a growth factor receptor, inactive (GDP‐bound) RAS is activated to a GTP‐bound state. Activated RAS recruits RAF and stimulates the MAP‐kinase pathway to transmit growth‐promoting signals to the nucleus. The mutant RAS protein is permanently activated because of inability to hydrolyze GTP, leading to continuous stimulation of cells without any external trigger. The anchoring of RAS to the cell membrane by the farnesyl moiety is essential for its action.
Mutações no RAS favorecemsua ativação ininterrupta e acélula é forçada a permanecer
no estado proliferativocontinuamente
Insensibilidade aos sinaisInsensibilidade aos sinaisinibidores do crescimentoinibidores do crescimento
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Direciona as células estressadas a uma resposta adequada!Direciona as células estressadas a uma resposta adequada!Por controlar a resposta à lesão do DNA, o p53 executa umpapel central na manutenção da integridade do genomapapel central na manutenção da integridade do genoma
Gene p53GUARDIÃO DO GENOMA
Em síntese, o p53 percebe a lesão do DNAe auxilia o reparo do DNA, causando a
interrupção em G₁ e induzindoos genes de reparo do DNA
M i d 70% d â hMais de 70% dos cânceres humanospossuem defeito neste gene
SÍNDROME DE
Li‐Fraumeni
Indivíduos que herdam o alelo mutante do p53
Apresentam 2525 vezes mais chance de desenvolverum tumor maligno em torno dos 50 anos de idade,quando comparados com a população geral
Evasão da ApoptoseEvasão da ApoptoseFigure 1‐28 Mechanisms of apoptosis. Labeled (1) are some of the major inducers of apoptosis. These include specific death ligands (tumor necrosis factor [TNF] and Fas ligand), withdrawal of growth factors or hormones, and injurious agents (e.g., radiation). Some stimuli (such as cytotoxic cells) directly activate execution caspases (right). Others act by way of adapter proteins and initiator caspases, or by mitochondrial events involving cytochrome c. (2) Control and regulation are influenced by members of the Bcl‐2 family of proteins, which can either inhibit or promote the cell's death. (3) Executioner caspases activate latent cytoplasmic endonucleases and proteases that degrade nuclear and cytoskeletal proteins. This results in a cascade of intracellular degradation, including fragmentation of nuclear chromatin and breakdown of the cytoskeleton. (4) The end result is formation of apoptotic bodies containing intracellular organelles and other cytosolic components; these bodies also express new ligands for binding and uptake by phagocytic cells.
11 Nível de CD95 reduzido
Inativação do complexo desinalização induzido pela morte
22
33 Egresso reduzido do citocromo c a partir da mitocôndriacomo resultado da supra‐regulação de BCL2
44 Níveis reduzidos de BAX pró‐apoptóticoresultado da perda da p53
55 Perda de APAF‐1
66 Supra‐regulação dosinibidores da apoptose
Potencial replicativo ilimitadoPotencial replicativo ilimitado
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6060a a 7070
dudu
Maioria Maioria das células das células humanashumanas
ENCURTAMENTO DOS TELÔMEROS NASEXTREMIDADES DOS CROMOSSOMOSuplicações
uplicações
SenescênciaSenescência
A manutenção do telômero é vista em virtualmente todosos tipos de cânceres
Em 85% a 95% dos cânceres,isso é devido à supra‐regulação
da enzima telomerase
Desenvolvimento deDesenvolvimento deangiogênese mantidaangiogênese mantida
Oxigênio
Mesmo com todas as anormalidadesMesmo com todas as anormalidadesgenéticas discutidas anteriormente,genéticas discutidas anteriormente,os tumores os tumores nãonão podem aumentarpodem aumentarmais de 1 a 2 mm de diâmetromais de 1 a 2 mm de diâmetro, a, a
menos que eles sejam menos que eles sejam vascularizadosvascularizados
Nutrientes
Remoção dos produtos residuais
Efeito duplo da Efeito duplo da neovascularização neovascularização sobre o crescimento sobre o crescimento
tumoraltumoral
* * OxigênioOxigênio* * NutrientesNutrientes* * Remoção residualRemoção residual
Células endoteliais Células endoteliais recémrecém‐‐formadas formadas estimulam o estimulam o
crescimento das células crescimento das células t i dj tt i dj t
PDGFPDGF
IGFIGF
GMGM CSFCSFççtumorais adjacentestumorais adjacentes GMGM‐‐CSFCSF
A angiogênese é necessária não somente para o A angiogênese é necessária não somente para o crescimento continuado do tumor,,mas também para o acesso à vasculatura e consequentemente para a mas também para o acesso à vasculatura e consequentemente para a metástase
3D Simulation of tumor induced angiogenesis
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Angiogênese é uma Condição Necessáriapara a Manutenção do Crescimento do Tumor
Angiogênese Tumoral: Fatores Angiogênicos
He-má-ceas
Angiogênese TumoralAtivação das Células do Endotélio Vascular
Cél. Tumoral
Reguladores da expressão do VEGF
Angiogênese Tumoral
Pericito
Cél. Endotelial
Angiogênese
Angiogênese TumoralFormação do Broto Vascular
Luzvascular
Cél. Tumoral
Estabilização e Maturação do Novo Vaso Sanguíneo
Angiogênese Tumoral
Cél. Endotelial
Pericito
Vaso Sangüíneo
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Angiogênese TumoralInício do Crescimento Tumoral
TumorprimárioTumor
primário
AngiogêneseAngiogênese
InvasãoInvasão
Angiogênese TumoralCrescimento Tumoral e Formação de Metástases
MetástaseMetástase
AdesãoAdesãoTransmigraçãoTransmigração
AngiogêneseAngiogênese
Capacidade paraCapacidade parainvadir e metastatizarinvadir e metastatizar
Invasão da MEC eInvasão da MEC edisseminação vasculardisseminação vascular
Células Células TumoraisTumorais
Corrente Corrente íí
Formam Formam ÊmbolosÊmbolosCélula tumoral + Célula tumoral +
plaqueta + leucócitosplaqueta + leucócitos
Circulam comoCirculam comocélulas células únicas únicas
‐‐MAIORIA MAIORIA ‐‐
sanguíneasanguínea
Muitos tumores metastizam para o órgãoque corresponde ao primeiro leito capilarque ele encontra após entrar na circulação
Após o extravasamento, as célulasApós o extravasamento, as célulastumorais são tumorais são dependentes de umdependentes de umestroma receptivoestroma receptivo para crescerpara crescer
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Consideremos os genes relacionados ao câncer no contexto de sete alteraçõesfundamentais na fisiologia celular que, JUNTAS, determinam o fenótipo maligno
AutoAuto‐‐suficiência nos sinais de crescimentosuficiência nos sinais de crescimento
Insensibilidade aos sinais inibidores do crescimentoInsensibilidade aos sinais inibidores do crescimento
Evasão da apoptoseEvasão da apoptose
Potencial replicativo ilimitadoPotencial replicativo ilimitado
Desenvolvimento de angiogênese mantidaDesenvolvimento de angiogênese mantida
Capacidade para invadir e metastatizarCapacidade para invadir e metastatizar
Instabilidade genômica resultando em defeitos no reparo do DNAInstabilidade genômica resultando em defeitos no reparo do DNA
Alimentação x Carcinogênese
Alimentos relacionados ao risco de desenvolver câncer...
Enlatados e embutidos (salsicha, presunto, mortadela, salame,carnes e peixes salgados, conservas e picles)
Churrascos e defumados
Alimentos mofados
Consumo elevado de gorduras saturadas e pobre em mono e poliinsaturadasCA colorretal
A baixa ingestão de fibras (<12g/dia)CA de cólon e de mama
A combinação de dietas com muita gordura, pobre em fibras e antioxidantes + sedentarismo = Risco de CÂNCER aumentado em geral
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Aditivos
Conservantes
Estabilizantes
Corantes
Adoçantes artificiais
Substâncias carcinogênicas em alimentos!
Naturalmente Presentes
CogumelosCogumelos
AipoAipo
ChásChás
Milho | AmendoimMilho | Amendoim
Espinafre | Alface | BeterrabaEspinafre | Alface | Beterraba
HidrazinasHidrazinas
PsoralênicosPsoralênicos
Alcalóides PirrazolidínicosAlcalóides Pirrazolidínicos
AflatoxinasAflatoxinas
Nitratos | NitrosaminasNitratos | Nitrosaminas
Substâncias carcinogênicas em alimentos!
Produzidas durante o processamento
FermentaçãoFermentação
Defumação | Salga | FriturasDefumação | Salga | Frituras
Grelhar CarnesGrelhar Carnes
Grelhar Carnes ou PeixesGrelhar Carnes ou Peixes
EtilcarbamatoEtilcarbamato
NitrosaminasNitrosaminas
Hidrocarbonetos AromáticosHidrocarbonetos Aromáticos
Aminas Heterocíclicas | NitropirenosAminas Heterocíclicas | Nitropirenos
Aspergillus
Amendoim
CARCINOMA HEPATOCELULAR
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Evidências
Alguns tipos de alimentos, se consumidos regularmente durante longos períodos detempo, parecem fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessitapara crescer, se multiplicar e se disseminar. Esses alimentos devem ser evitados ouingeridos com moderação
Existem também os alimentos que contêm níveis significativos de agentescancerígenos. Por exemplo, os nitritos e nitratos usados para conservar alguns tiposde alimentos, como picles, salsichas e outros embutidos e alguns tipos de enlatados,se transformam em nitrosaminas no estômago
Alimentos ricos em gorduras: carnes vermelhas,frituras, molhos com maionese, leiteintegral e derivados, bacon, presuntos, salsichas, lingüiças, mortadelas, dentre outros
Evidências
Os alimentos preservados em sal, como carne‐de‐sol, charque e peixes salgados,também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer de estômago em regiõesonde é comum o consumo desses alimentos
O tipo de preparo do alimento também influencia no risco de câncer. Ao fritar,grelhar ou preparar carnes na brasa a temperaturas muito elevadas, podem sercriados compostos que aumentam o risco de câncer de estômago e colorretal
Por isso, métodos de cozimento que usam baixas temperaturas são escolhas maissaudáveis, como vapor, fervura, pochê, ensopado, guisado, cozido ou assado
Porque a baixa ingestão de fibras elevao risco do desenvolvimento de câncer?
Sem a ingestão de fibras, o ritmo intestinal desacelera, favorecendo uma exposição mais demorada da mucosa aos agentes cancerígenosdemorada da mucosa aos agentes cancerígenos
encontrados no conteúdo intestinal
Que alterações o câncer gera ao organismoque interferem no estado nutricional?
O paciente com câncer sofre...
ALTERAÇÕES NO PALADAR
Limiar para sabor amargo
Limiar para sabor doce
Paladar para azedo e salgado
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O paciente com câncer sofre...
ALTERAÇÕES NO OLFATO
DisosmiaDisgeusia
Comprometimentodo estado nutricional
Aumento damorbimortalidade
A desnutrição protéico‐calórica é bastantecomum no paciente com câncer
30% a 80% dos pacientes30% a 80% dos pacientes
Síndrome daAnorexia‐Caquexia
A intensidade depende:
Localização anatômicaTipo de tumorTNM
EstômagoEstômago 65 a 85%
LOCALIZAÇÃO E FREQUÊNCIA
EstômagoEstômago 65 a 85%
PâncreasPâncreas 80 a 83%EsôfagoEsôfago 60 a 80%
Cabeça e pescoçoCabeça e pescoço 65 a 75%PulmãoPulmão 45 a 60%
Cólon e retoCólon e reto 45 a 60%Neoplasias urológicasNeoplasias urológicas 10%
GinecológicasGinecológicas 15%
DESNUTRIÇÃO E CÂNCER Estudos
A h t d i d l t f
n = 145n = 145 38% com DPC
Estado Nutricional da crianças e adolescentes com câncer; UNIFESP, 2000
Acompanhamento de crianças e adolescentes na fasede indução da remissão do tratamento oncológico
risco de desnutrição durante o tratamento estáassociado a terapia com múltiplas drogas em altas
doses e sua combinação com radioterapia
DESNUTRIÇÃO E CÂNCER Estudos
20 adolescentes portadores
de osteossarcomasosteossarcomas
Comparado o 1ª e o 3ª mês de tratamentoComparado o 1ª e o 3ª mês de tratamento
Acta Oncol Bras. 2002; 22(1): 233‐7
Prevalência de 10% de DEP através do IMC e DCT15% pela Circunferência Muscular do Braço (CMB)
Significativa na média de adequação sobre peso idealapesar da intervenção dietética. O uso de drogas prejudicam a
ingestão alimentar e promovem perdas nutricionais importantes, toxidade renal e gastrointestinal ‐ vômitos intensos
Etiologia da Depleção Nutricional
Efeitos clínico gerais Anorexia,mal estar, fadiga,febre, prostração
Aberrações bioquímicasProdução de citocinas,
hipermetabolismo, ciclosmetabólicos futéis
Transtornos gastrintestinaisDisfagia, vômitos,dor abdominal,
obstrução Intestinal
Perdas externas e internas Sangramento, ascite, edemas
Anormalidades psicológicas Ansiedade, depressão
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Alterações que conduzem a caquexia...
Célulasdo Sistema Imunológico
+Tumor
Citocinas e Citocinas e QuimiocinasQuimiocinas
* TNF* TNF* IL* IL‐‐11* IL* IL‐‐66
Proteólise • Gliconeogênese• Redução do metabolismo da glicose
• Liberação de proteínas de fase aguda
• Astenia
• Inibição LPL• Ativação da LHS• Alteração no metabolismo dos lipídios
• Hiperlipidemia
Anorexia
Efeitos do tratamento
Anorexia + alteraçõesfísicas e psicológicas
Efeitos do tumor
CÂNCER
Déficit energético + alteraçõesde macronutrientes
Eur J Oncol Nutrs, 2005 (35)
p g de macronutrientes
Distúrbiosmetabólicos
Redução de ingestãode nutrientes
CAQUEXIA NO CÂNCER
Perfil Metabólico da Caquexia no CâncerPerfil Metabólico da Caquexia no Câncer
Redução da Redução da ingestão alimentaringestão alimentar
Anorexia, naúseas, vômitos, alteração de paladar e olfato
Efeitos locaisEfeitos locaisdo tumordo tumor
Odinofagia, disfagia , saciedade precoce, mal absorção
Fatores psicossociaisFatores psicossociais Depressão, ansiedade, aversão alimentar
RadioterapiaRadioterapia Anorexia, náuseas vômitos, alteração de paladar e olfato, estomatite, mucosite e diarréia
CirurgiaCirurgia Alterações na mastigação e deglutição
QuimioterapiaQuimioterapia Odinofagia, disfagia, xerostomia,mucosite, fístulas
Fatores locais que levam a caquexia
• Tumores do trato gastrointestinal podem causar:• Obstrução, náuseas e vômitos• Má absorção e alterações no trânsito intestinal
• Ascite volumosa (comum nos tumores ovarianos, geniturinários)
• Pode levar a saciedade precoce, desnutrição protéica progressiva pela perda de albumina nas paracenteses e distúrbios hidroeletrolíticos
Fatores locais que levam a caquexia
• Tumores do sistema nervoso central:• Pode causar rebaixamento do nível de consciência e decréscimo na ingestão alimentar
• Outro aspecto importante é a dor!Na sua forma crônica, pode causar:
•Depressão •Anorexia
• Substâncias secretadas pelo tumor (oligopeptídeos):
• Podem alterar o paladar do paciente:
Fatores locais que levam a caquexia
• Podem alterar o paladar do paciente:
• Levando à aversão à carne• ou ao decréscimo do paladar
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Síndrome da Anorexia‐Caquexia
Complicação freqüente em paciente c/neoplasia maligna em estado avançado
•• ConsumoConsumo intensointenso dede tecidotecido muscularmuscular ee adiposoadiposo
•• PerdaPerda involuntinvoluntááriaria dede pesopeso
•• Anemia,Anemia, astenia,astenia, balanbalanççoo nitrogenadonitrogenado negativonegativo
Síndrome da Anorexia‐Caquexia
Perda maciça e progressiva (80%) do tecidoadiposo e muscular, com perda do apetite esaciedade precoce que vai resultar muitasvezes em jejum prolongado
A caquexia é responsável pela altaA caquexia é responsável pela altamortalidade dos pacientes com CA (20%)
Está associada a alguns tipos específicosde CA, especialmente de TGI e pulmão
Manifestações bioquímicas: anemia,hipoalbuminemia, hiperlipidemia eintolerância à glicose
Nutrição e Câncer
Alterações metabólicasAlterações metabólicase caquexia em câncere caquexia em câncer Desnutrição
De longe, este é o diagnóstico mais comum nos hospitais brasileiros
E 43E 43
CID 10CID 10 E 44E 44
E 64E 64
Desnutrição protéicoDesnutrição protéico‐‐grave não especificadagrave não especificada
Desnutrição protéicoDesnutrição protéico‐‐grave de graus moderado e levegrave de graus moderado e leve
Sequelas de desnutrição e de outras deficiências nutricionaisSequelas de desnutrição e de outras deficiências nutricionais
Incidência de desnutrição conforme a origem do tumorIncidência de desnutrição conforme a origem do tumorS Í T I OS Í T I O INCIDÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO %INCIDÊNCIA DE DESNUTRIÇÃO %
Testículo 2525Mama 3636Sarcoma 3939‐‐6666Cólon 5454‐‐6060óPróstata 5656
Pulmão 6060‐‐6666Esôfago 7979Estômago 8383Pâncreas 8383Cabeça e Pescoço 7272Linfoma Difuso 5656
Sinais e sintomas associados a anorexiaSinais e sintomas associados a anorexia eeperda ponderal em pacientes com câncerperda ponderal em pacientes com câncer
Alterações no metabolismo intermediário
ALTERAÇÕES GASTRINTESTINAIS Diarréia, vômitos, constipação, náusea, obstrução do TGI, síndrome de má‐absorção
ALTERAÇÕES DO APETITERedução da fome | Redução da percepção do sabor e cheiro do alimento | Satisfação precocea ingestão alimentar | Aversão alimentar (êmese pós‐QT) | Alterações no paladar (RT | QT) |Aversão específica a determinado alimentoAversão específica a determinado alimento
Efeitos adversos de intervenções cirúrgicas
Dieta hospitalar inadequada
Alterações psíquicas – Depressão, ansiedade ou dor
Pacientes idosos e crianças
Doenças crônicas associadas
DPOC | DM | Insuficiência renal, hepática e cardíaca
Nível sócio‐econômico reduzido
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A prevalência A prevalência desses sintomas é desses sintomas é altaalta e e subestimadasubestimada
Está presente em Está presente em 50% de 50% de todos os pacientes com todos os pacientes com
câncercâncer e constitui e constitui complicação clínica complicação clínica
reconhecida como fatorreconhecida como fatorde má prognóstico háde má prognóstico hámais de 2000 anosmais de 2000 anos
CLINICAMENTE
Manifesta‐se por:
grau variável de anorexia
alterações da sensibilidade do paladar
saciedade precoce
astenia
ALTERAÇÕES ALTERAÇÕES LABORATORIAISLABORATORIAIS||Mais FrequentesMais Frequentes||
ANEMIAANEMIA
perda ponderalHIPOALBUMINEMIAHIPOALBUMINEMIA
HIPOGLICEMIAHIPOGLICEMIA
LACTACIDEMIALACTACIDEMIA
HIPERLIPIDEMIAHIPERLIPIDEMIA
INTOLERÂNCIA À GLICOSEINTOLERÂNCIA À GLICOSE
atrofia muscular esquelética
miopatia
perda rápida de tecido gorduroso
atrofia de órgãos viscerais
As alterações metabólicas da caquexia do câncer se parecem,As alterações metabólicas da caquexia do câncer se parecem,em parte, com aquelas que ocorrem em trauma e estresseem parte, com aquelas que ocorrem em trauma e estressemetabólico, também denominadas metabólico, também denominadas resposta de fase agudaresposta de fase aguda
HHOOSS TT
TNFTNF‐‐αα
GliGli
LeptinaLeptina
SSPPEEDDEEIIRROO
TTUUMMOORR
ILIL‐‐66
ILIL‐‐11ββ
IFNIFN‐‐ɣɣCortisolCortisol
CatecolCatecolaminasaminas
GlicocorGlicocorticóidesticóides
FIPFIP FMLFML
A prevalência de perda ponderal é VARIÁVELVARIÁVEL,pois depende do tipo de tumor
Grande risco de perda ponderalGrande risco de perda ponderale subsequente desnutriçãoe subsequente desnutrição
Risco mais baixo para a Risco mais baixo para a redução ponderalredução ponderal
Pulmão * TGI * PâncreasPulmão * TGI * Pâncreas Mama * LeucemiaMama * LeucemiaSarcoma * LinfomaSarcoma * Linfoma
A perda ponderal em pacientes com câncer difere daquela encontrada
em doentes com jejum simples prolongado, em que ocorre,
predominantemente, consumo de gordura corporalconsumo de gordura corporal
No câncercâncer, a perda ponderal se deve ao consumo muscular e
gorduroso na mesma intensidade e a vigência de aumento do gasto energético
CâncerCâncer JejumJejumPior Pior
prognóstico prognóstico Custos Custos elevadoselevados
Alterações metabólicas que ocorrem na anorexia e caquexia primárias ou no jejumAlterações metabólicas que ocorrem na anorexia e caquexia primárias ou no jejumModificado de Modificado de PickerPicker etet alal, 2000, 2000
Característica Anorexia/caquexia primária Jejum
TurnoverTurnover de glicosede glicose
Corpos cetônicosCorpos cetônicos
Síntese protéica de fase agudaSíntese protéica de fase aguda MANUTENÇÃO
Síntese protéica muscularSíntese protéica muscular
Proteólise muscularProteólise muscular
LipogêneseLipogênese
LipóliseLipólise
Gasto energético/Gasto energético/massa corpórea magramassa corpórea magra
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HIPERMETABOLISMOHIPERMETABOLISMO
A captação de glicose pelas células neoplásicas écerca de 10 a 50 vezes maior que em células normais
Tal fato se correlaciona fortementeTal fato se correlaciona fortementeTal fato se correlaciona fortementeTal fato se correlaciona fortementecom o grau de malignidadecom o grau de malignidadee poder de invasão celulare poder de invasão celular
Grande turnover de glicose resultando em importantesalterações secundárias no metabolismo da glicose
Na caquexia, a energiaNa caquexia, a energiadisponível para o gastodisponível para o gasto
l t i t dl t i t d
CÂNCERCÂNCER
voluntariamente podevoluntariamente podeestar diminuída, sendoestar diminuída, sendoclinicamente manifestaclinicamente manifestacomo apatia, fadigacomo apatia, fadiga
e depressãoe depressão
Alterações metabólicas associadas à caquexiaAlterações metabólicas associadas à caquexia
Redução do uso da glicose pelo tecido muscular
Utilização de glicose por via anaeróbica
Aumento da produção de lactato
Aumento do ciclo de Cori e de Felig
Aumento de 40% na produção de glicose hepáticaAumento de 40% na produção de glicose hepática
Acidose metabólica
Intolerância à glicose
Resposta anormal à insulina
Perda de proteína corpórea
Aumento da excreção de nitrogênio urinário
Balanço nitrogenado negativo
Alterações MetabólicasAlterações MetabólicasGLICOSEGLICOSE
Alta taxa de glicólise anaeróbia e aumento da expressão de genesreguladores do transporte da glicose e enzimas glicolíticas
Aumento da taxa de captação de glicose pelas células tumorais, diretamente
11
22 relacionado com o grau de malignidade e poder de invasão celular do câncer
Maior utilização de glicose por via anaeróbica, com aumento da liberaçãode lactato na circulação sanguínea e consequente estímulo ao ciclo de Cori
Priorização de glicose para ciclos anabólicos (síntese de DNA e RNA), em detrimentode reações oxidativas para obtenção de energia e síntese de lipídios e proteínas
Superexpressão do FIH‐1 devido a hipóxia intratumoral, relacionadacom aumento da angiogênese e proliferação das células neoplásicas
22
33
44
55
Alterações MetabólicasAlterações MetabólicasLIPÍDIOSLIPÍDIOS
11
22
Diminuição das taxas de lipogênese e aumento de lipólise no tecido adiposo pela açãode citocinas catabólicas na presença de tumor e produção de FML pela célula tumoral
Menor uso de ácidos graxos para a síntese de energia com relação à glicose22
33
44
pelas células neoplásicas
Menor incorporação de AGPI, modificando a fluidez e peroxidação lipídica na membranade células transformadas de alguns tumores de crescimento rápido
Utilização de eicosanóides do metabolismo de AGPI da família ômega‐6 para angiogênese
Alterações MetabólicasAlterações MetabólicasPROTEÍNASPROTEÍNAS
11
22
Aumento da degradação de proteínas miofibrilares e liberação de aminoácidospara o fígado iniciar ou regular a síntese de proteínas de fase aguda e gliconeogênese
Ação da ubiquitina como sinalizadora das proteínas intracelulares22
33
que serão degradadas pelo complexo enzimático proteassoma 26S
Ação do FIP, que estimula a via ubiquitina‐proteassoma nas células musculares,induzindo catabolismo protéico na caquexia do câncer
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METABOLISMOMETABOLISMOALTERADOALTERADO GlicogenóliseGlicogenólise
ProteóliseProteólise
LipóliseLipólise
GliconeogêneseGliconeogêneseGliconeogêneseGliconeogênese
Ciclo de CoriCiclo de Cori
Ciclo de FeligCiclo de Felig
Corpos cetônicosCorpos cetônicosPERDA PONDERALPERDA PONDERAL
ACENTUADAACENTUADA
Parâmetros:
Clínicos
Físicos
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL
A avaliação nutricional no paciente com
REv. Bras Nutr Clin. 2002;17(1):1‐8
Físicos
Dietéticos
Subjetivos
Antropométricos
Laboratoriais
Composição corporal
A avaliação nutricional no paciente comcâncer deverá ser realizada com
freqüência, e a intervenção nutricionaliniciada precoce quando os déficits
forem observadosRecomendação grau C ‐ ESPEN, 2006
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
DO PACIENTE ONCOLÓGICO
Não há método consideradopadrão ouro!
Dieta, Nutrição e Câncer. 2004. p 329-33
• Todos os métodosapresentam limitações
• (ASG)‐PPP pode serInteressante (Consenso)
LIMITAÇÃO DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
NO PACIENTE ONCOLÓGICO
Avaliação Antropométrica
Dificulta a detecção da perda de massa muscular e gordurosa
Prejudicada no Edema e Ascite
Melhor utilizada no acompanhamento nutricional dopaciente que no diagnóstico do estado nutricional
LIMITAÇÃO DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
NO PACIENTE ONCOLÓGICODetectar se a alteração do hábito alimentar ede causa primária ou secundária a doença
Dificuldade na Tipo de câncer e doença avançada ingestão de alimentos
Paciente com déficit cognitivo, delírios, depressão ou astenia
Necessária a presença do cuidador responsável pelo paciente
que alteram o gasto energético e levam a quadros de caquexia
AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE DESNUTRIÇÃOEM DOENTES COM CÂNCER AVANÇADO
30 hospitais ligados ao Sistema Nacional de Saúde da Espanhan= 781 pacientesMétodo de usado: Avaliação Subjetiva Global
Clin Nutr. 2005 Oct(5):801‐14.
37 % nas duas últimas semanas antes do estudo
48% perda de peso no último mês
70,4% reportaram peso menor que o usual
52%DESNUTRIDOS
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AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE DESNUTRIÇÃOEM DOENTES COM CÂNCER AVANÇADO
48 % relataram comer < que o usual e 42% comiam < por falta de apetite
95,3% eram capazes de alimenta‐se sozinhos
Clin Nutr. 2005 Oct(5):801‐14.
14,6% recebiam Terapia Nutricional(NE, NP e suplementos VO)
16,3% acetato de megestrol31,75% corticóide 12,3% psicotrópicos
67,5% dos doentes atribuíram grande e muito grande importância a alimentação
AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE DESNUTRIÇÃOEM DOENTES COM CÂNCER AVANÇADO
Avaliação nutricional é vital para detecção dos pacientes
Conclusões do estudo
Clin Nutr. 2005 Oct(5):801‐14.
Avaliação nutricional é vital para detecção dos pacientesem risco de desnutrir‐se ou c\ desnutrição atual
A identificação dessas condições o mais cedo possível é essencialpara implementação de Terapia Nutricional para auxiliar no tratamento
do câncer e melhorar a qualidade de vida dos pacientes
TiposTipos
CirurgiaCirurgia
QuimioQuimioterapiaterapia
ImunoImunoterapiaterapia
Tipos Tipos de TTOde TTO
Radio Radio terapiaterapia
HormonioHormonioterapiaterapia
A cirurgia oncológica muitas vezes antecede ao tratamento quimio e radioterápico.
Dessa forma, a Nutrição pode contribuir para minimizar o impacto da cirurgia sobre o paciente.
CirurgiaCirurgia
GrandeOBJETIVO INTERVENÇÃONUTRICIONAL PRECOCEOBJETIVO INTERVENÇÃO NUTRICIONAL PRECOCE
Detectar o estado nutricional do pré‐operatório, promover manutençãoou ganho de peso, garantir o aporte adequado de nutrientes, manutenção
do sistema imune, otimização da cicatrização,além de preparar o paciente parta o tratamento
Radio Radio terapiaterapia
• A radioterapia é o método de tratamentolocal do câncer, que utiliza equipamentosirradiar áreas do organismo humano (lesarDNA da célula tumoral)
• A radioterapia externa consiste na aplicação
• Braquiterapia: Radioterapia de contato (HDR)
p p çdiária de uma dose de radiação, expressa emcentigray (cGy), durante um intervalo detempo pré‐determinado
Efeitos Colaterais
• RADIAÇÃO DE CABEÇA E PESCOÇOBoca seca dor de garganta destruição dos dentes e
Radio Radio terapiaterapia
Boca seca, dor de garganta, destruição dos dentes e gengivas, alterações nas sensações de olfato e paladar
• RADIAÇÃO DO TÓRAXDificuldade de deglutição
•RADIAÇÃO DO ABDOMEMá‐absorção, gastrite, náusea, vômito e diarréia
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QuimioQuimioterapiaterapia
É a forma de tratamento sistêmico do câncer que usamedicamentos denominados de “quimioterápicos”administrados em intervalos regulares, que variam deacordo com os esquemas terapêuticos
EFEITOS COLATERAISnáuseas, vômitos, mucosite, alterações no paladar, diarréia constipação, dentre outros
• Dentre os tumores malignos sensíveis ao tratamento hormonal
HormonioHormonioterapiaterapia
• Quimioterapia que consiste do uso desubstâncias semelhantes ou inibidoras dehormônios, para tratar as neoplasias quesão dependentes destes.
Dentre os tumores malignos sensíveis ao tratamento hormonaldestacam‐se: os carcinomas de mama, o adenocarcinoma depróstata e o adenocarcinoma de endométrio
• Necessário monitoramento nutricional portadoras de CA demama tem ganho ponderal