as virtudes de alasdair macintyre

Upload: maria-das-gracas-oliveira

Post on 17-Jul-2015

319 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

As virtudes de Alasdair MacIntyre

Stanley Hauerwas

Disputa que Alasdair MacIntyre um dos mais importantes filsofos do nosso tempo poucos. Essa reputao, no entanto, lhe faz pouco bom. como se, para alm do homem, existe uma figura chamada Alasdair MacIntyre cuja posio voc saber se voc tem ou no l-lo e cujo nome se tornou um fantasma que assombra todas as tentativas de fornecer respostas construtivas morais e polticas para o desafio da modernidade. O resultado curioso que o trabalho MacIntyre muitas vezes visto como muito radical para ser levado a srio. Na verdade, o trabalho de MacIntyre extrema, mas vivemos em tempos extremos. E, embora ele certamente crtico de alguns dos desenvolvimentos associados modernidade, Alasdair MacIntyre tambm um pensador construtivo que tem procurado nos ajudar a reparar nossas vidas, localizando as formas de vida que fazem a excelncia moral possvel. Nascido na Esccia em 1929, MacIntyre comeou a ensinar na Universidade de Manchester em 1951. Ele veio para os Estados Unidos em 1969 para ensinar na Universidade de Brandeis, e ocupou nos anos desde que um grande nmero de compromissos acadmicos, incluindo passagens na Universidade de Boston, Wellesley, Vanderbilt, Yale, Duke, e Notre Dame. Seus livros comearam com o marxismo: Uma Interpretao em 1953 e continuaram em um fluxo constante, incluindo o inconsciente: uma anlise conceitual, em 1958, Uma Breve Histria de tica em 1966, Herbert Marcuse: uma exposio e uma polmica em 1970, em After Virtue 1981, Justia de quem? Qual racionalidade? Em 1988, trs verses rivais de Inqurito Moral em 1990, e Edith Stein, em 2005. Depois da virtude permanece livro mais amplamente discutido MacIntyre, e uma terceira edio acaba de ser publicado em

comemorao ao seu vigsimo quinto aniversrio. Estamos tambm a sorte de ter dois volumes de seus ltimos artigos selecionados, publicados pela Cambridge University Press: As tarefas de Filosofia e tica e Poltica. Estes ensaios so cruciais para qualquer avaliao da posio de MacIntyre: argumentos e observaes que ele faz em seus livros eram muitas vezes desenvolvido pela primeira vez em artigos, e defendeu mais tarde em outros artigos, no amplamente disponvel. O carter construtivo do trabalho MacIntyre aparente em sua compreenso da tarefa filosfica. Um filsofo, ele insiste, deve tentar expressar os conceitos embutidos nas prticas de nossas vidas, a fim de nos ajudar a viver uma vida moralmente dignas. A profissionalizao da filosofia em um tcnico de campo que pode ser chamado o cativeiro acadmico de filosofia, reflete (e serve para legitimar) a compartimentao dos capitalistas avanados ordens sociais que produzem a nossa cultura de especialistas, essas estranhas criaturas de autoridade na modernidade. Demisses gerais de MacIntyre muitas vezes descansar em uma falha fundamental para compreender o carter interligado de seu trabalho. Suas crticas da modernidade so muitas vezes pensado para refletir uma preferncia nostlgica e injustificado na Idade Mdia. MacIntyre, por vezes, no consegue resistir perversamente confirmando seus preconceitos dos crticos sobre seu trabalho, mas aqueles que se recusam a tomar MacIntyre a srio, porque eles acham que ele antimoderno no conseguem entender os argumentos filosficos fundamentais que moldam a sua posio. Um foco em suas contas de ao e razo prtica revela que a sua perspectiva fundamental tem sido notavelmente consistente. Eu no sou um espectador desinteressado quando se trata de disputas em torno Alasdair MacIntyre, pois tenho sido profundamente influenciado por ele. A maioria dos analistas apontam para MacIntyre influncia sobre o meu trabalho sobre a recuperao das virtudes e crticas correspondente da filosofia moral moderna, e verdade que eu tenho aprendido muito com MacIntyre conta das virtudes. Mas muito mais importante para mim o seu trabalho sobre a filosofia da ao. Tive a sorte de tropear em seus primeiros trabalhos sobre a filosofia da

cincia social, quando eu estava escrevendo minha dissertao (posteriormente publicado como carter e na vida crist). Como resultado, eu sempre pensei que o centro do trabalho de MacIntyre era o seu desenvolvimento de argumentos principais de Wittgenstein sobre as condies necessrias para nossas aes seja inteligvel para os outros como a ns mesmos. Para entender MacIntyre d trabalho. Na verdade, ele quer que ela seja uma tarefa difcil e desafiadora para entend-lo. Eu suspeito que ele assume a maioria de seus leitores, possudo como eles devem ser pelos hbitos de leitura da modernidade, no pode ajudar, mas se recusam a fazer o trabalho necessrio para compreend-lo. Que apenas outra maneira de dizer, como ele explicita no ltimo captulo de Justia de quem? Qual racionalidade?, Que aqueles que acham que eles devem pensar por si mesmos tero de passar por uma transformao no valor de uma converso para que possam entender "que somente atravs da participao em uma comunidade baseada na prtica racional que uma pessoa se torna racional." MacIntyre fornece uma conta rica de tal converso em Edith Stein por uma anlise de perto no s de converso de Stein, mas tambm de Rosenzweig e converses Lukacs '. Alm disso, a variedade de trabalho MacIntyre um desafio para quem quisesse entend-lo. Ele capaz no s de escrever de forma erudita e inteligente sobre Aristteles, Abelardo e Aquino, mas ele igualmente adepto, quando trata Freud, Lukacs, Weber e Wittgenstein. s vezes tenho a impresso de que ele nunca se esqueceu de tudo o que ele leu. Poucos sabem o que MacIntyre sabe, mas para entender MacIntyre muitas vezes necessrio ter lido o que leu. Ele raramente discute uma figura sem nenhuma razo, mas cada um filsofo, artista e figura histrica que examina se torna essencial para o argumento que ele est fazendo. Ele est igualmente em casa, na filosofia tcnica do crebro e da mente, como ele , em teoria poltica e social. Que ele to adepto no apenas uma indicao de seu poder mental, mas parte integrante de sua compreenso da filosofia, que ele atribui influncia de RG Collingwood. Foi a partir de Collingwood, como ele indica no prlogo da terceira edio do After Virtue, que veio a reconhecer que "o que revela

pesquisa histrica a contextualizao de todo o inqurito, na medida em que o que esto a ser tomadas as normas da verdade e de justificao racional nos contextos de prtica varia de uma hora para outra. " MacIntyre sempre foi impulsionada por um desejo de reparar nossas vidas moralmente. Em nenhum lugar seu projeto moral mais aparente do que em um breve ensaio em Contra as auto-imagens da Idade, publicado originalmente em 1971. L, ele identifica dois grupos de questes que exigem uma investigao mais aprofundada aps a anlise das insuficincias do marxismo. O primeiro envolve a natureza do julgamento moral eo significado de tais palavras-chave de avaliao como virtude o bem, direito, justia, dever e felicidade. Ele observa que a participao marxistas com os filsofos conservadores um desdm por preocupaes sobre o significado da linguagem, mas ele observa que exatamente no nvel da linguagem que as inadequaes e corrupes morais de nossa poca so evidentes. O segundo grupo de questes que ele levanta no ensaio diz respeito explicao da ao humana: se podemos encontrar razes para as aes no mundo moderno que no s nos permitem agir eficazmente, mas tambm mover-nos a agir de uma maneira que o que somos eo que fazemos so de uma pea. A busca de respostas a estas inter perguntas-respostas, como ele deixa claro, que continuam a ficar em dvida com a anlise marxista do efeito de distoro da ordem econmica, social e cultural do capitalismo- o corao animar de trabalho posterior de MacIntyre. (Na Filosofia recente aristotlica: tica e Poltica de Aristteles a MacIntyre, Kelvin Cavaleiro fornece o melhor relato que temos da continuidade entre o marxismo no incio MacIntyre e sua posio mais tarde.) Trabalho MacIntyre, depois contra as auto-imagens da Idade faz a tentativa em curso para nos ajudar a compreender como que agora vivem vidas que no entendemos. Ele prossegue esta investigao atravs da anlise de alternativas filosficas, porque, como ele diz na moralidade After Virtue, episdios importantes na histria da filosofia era o que em grande parte fragmentada e transformada. MacIntyre respeito por filsofos como Kant e Mill reflete essa compreenso da tarefa

filosfica. A sua tentativa de desenvolver contas de moral em nome de algum padro impessoal era uma resposta compreensvel perda de prticas compartilhadas necessrias para a descoberta de bens em comum. Tal projeto estava condenado ao fracasso, no entanto, exatamente porque esse padro no pode ser sustentada quando so abstradas das prticas e descries que tornam nossas vidas inteligvel. Filosofia moral moderna torna-se parte do problema, por sua nfase na autonomia, como sua tentativa correspondente de tica livres da histria, produz pessoas incapazes de viver vidas que tenham coerncia narrativa. Seu livro 1966, Uma Breve Histria de tica, foi a primeira tentativa de MacIntyre de diagnosticar o que tinha acontecido que faz com que nossas vidas incompreensveis para ns mesmos. Mas de 1981 After Virtue foi o livro em que sua posio madura recebeu a sua apresentao mais convincente. No prefcio segunda edio, MacIntyre disse que ele ser capaz de superar os erros que cometeu em Uma Breve Histria de tica somente quando ele escreve algo chamado uma histria muito longa de tica. No entanto, muitos de seus amigos e colegas sugerem que exatamente o que o grosso da sua obra compreende: Uma Breve Histria levou a escrever After Virtue, apenas para recontar a histria novamente em Justia de quem? Qual racionalidade?, Culminando em trs verses rivais de Inqurito Moral. Cada um destes livros contm material novo e maravilhoso, claro. Eu no acho, por exemplo, os captulos sobre Plato e Aristteles na Justia de quem? Qual racionalidade? foram suficientemente valorizados. No entanto, h alguma verdade na alegao de que a histria dos livros dizem permanece similar. Como um grande romancista, MacIntyre vai frequentemente ao longo do mesmo terreno. Mas atravs do desenvolvimento de subtramas e da introduo de novos personagens, a histria que ele conta engrossado e fez mais complexo. Se eu estiver certo sobre a trajetria do trabalho de MacIntyre, a controvrsia central em After Virtue sua observao de que "o conceito de uma ao inteligvel um conceito mais fundamental do que a de uma ao." Isso pode parecer um pequeno ponto filosfico, mas

muito gira em torno dele: seus entendimentos sobre a centralidade da razo prtica, o significado do corpo para a agncia, porque o carter teleolgico de nossas vidas devem ser exibidos atravs da narrativa, o carter de racionalidade, a natureza das virtudes, porque a formao em um ofcio paradigmtica de aprender a pensar, bem como ao vivo, sua compreenso de por que o projeto iluminista tinha que falhar, o seu modo particular de ser um historicista, e por que a pessoa comum o sujeito necessrio da filosofia. A importncia do argumento de MacIntyre sobre ao inteligvel sugerido pelos problemas que ele tem de enfrentar para sustentar o seu caso. Por exemplo, ele teve de lidar criticamente com freqncia e questes que envolvem a distino mente-corpo, bem como aqueles que assumem que uma forte distino deve ser feita entre fatos e valores (a impossibilidade assumido para mover logicamente de um para um deve ). Embora claramente separveis, esses problemas filosficos esto inter-relacionadas na medida em que cada um deles serviu para definir a filosofia moderna e da tica em um caminho errado. Em um artigo publicado pela primeira vez em 1982, maravilhosamente intitulado "Como agentes morais Tornou-Fantasmas, ou, por que a histria de tica divergiram da de Filosofia da Mente," MacIntyre escreve: "No incio da moral moderna filosofia, que eu hoje em dcada de 1780, o agente moral como tradicionalmente entendido quase, se no completamente, desapareceu de vista. O personagem do agente moral, a estrutura de seus desejos e disposies, tornou-se na melhor das hipteses um perifrico em vez de um tema central para a filosofia moral, perdendo assim o lugar que lhe atribudo pela maioria dos filsofos morais de Plato a Hume. "Escolha-concebida por Kant e Reid como decidir entre o desejo e as exigncias da moral e mais tarde por Sartre como condio de carter autenticidade-substitudo de um indivduo como crucial para a agncia moral. E o resto, como diz a histria, histria. Em um estudo recente, Tradio, racionalidade, Virtude e: o pensamento de Alasdair MacIntyre, Thomas D. D'Andrea fornece uma viso til que justamente dirige a ateno para o envolvimento de MacIntyre com a psicanlise ea filosofia da cincia social. Foi, no

D'Andrea's vista, o trabalho preparatrio MacIntyre precisava fazer, a fim de escrever os captulos cruciais em After Virtue sobre a "'Fato, Percia Explicao, e" e "o carter de generalizao nas Cincias Sociais." Esses captulos refletir os argumentos MacIntyre tinha vindo a desenvolver contra a behaviorista e contas determinista da ao, bem como seu desenvolvimento de distino de Wittgenstein entre descrio e explicao de tudo o que crucial para a conta construtiva After Virtue d da razo prtica e as virtudes. Declarao mais concentrada MacIntyre de sua compreenso da ao em "A inteligibilidade da Ao", um artigo escrito em 1986. Aqui ele argumenta que essencial para a nossa aprendizagem de agir que aprender a se comportar de uma maneira que os outros podem interpretar as nossas aes como inteligvel. Em outras palavras, a inteligibilidade de uma ao depende das continuidades narrativas da vida de um agente. No entanto, a capacidade de narrar minha vida depende da existncia de narrativas disponveis que fazer a minha vida em forma peculiar dentro de narrativas de uma comunidade que me dirigir para um fim que no de minha prpria autoria. A inteligibilidade da minha vida, portanto, depende do estoque de descries em um determinado momento, lugar e cultura. Eu sou, na melhor das hipteses, no mais do que um co-autor da minha vida. conteno de MacIntyre de que, na modernidade, especialmente em que a forma peculiar da modernidade chamado liberalismo, o estoque de descries tornou-se insuficiente para a nossa capacidade de agir de uma maneira que pode ser inteligvel para os outros, assim como para ns mesmos. Sua crtica do liberalismo, como ele coloca em After Virtue ", deriva de um julgamento que o melhor tipo de vida humana, em que a tradio das virtudes mais adequadamente incorporada, vivida por aqueles envolvidos na construo e manuteno de formas de comunidade voltada para a realizao compartilhada desses bens comuns, sem a qual o ser humano bom final no podem ser alcanados. Liberais sociedades polticas so caracteristicamente comprometida em negar qualquer lugar para uma concepo determinante do bem humano em seu discurso pblico, muito menos permitir que a sua vida comum deve ser fundada em uma concepo ".

MacIntyre crtica da modernidade a rejeio mal por atacado. tica e Poltica termina com uma defesa fascinante da virtude da tolerncia e liberdade de expresso. Do ponto de vista MacIntyre, a presuno de que algum poderia ser capaz de estar em algum lugar de rejeitar a modernidade o tipo de atitude peculiarmente moderna seu trabalho destina-se a desiludir. MacIntyre, alm disso, entende que no h passado para que possamos retornar. Ele observa que todos ns somos "habitantes inescapavelmente de modernidade avanada, tendo suas marcas sociais e culturais." Assim sendo, ele reconhece que a sua compreenso da tradio das virtudes e as consequncias para a modernidade da rejeio de que a tradio aquele que s possvel deste lado da modernidade. No entanto, MacIntyre pensa que pode ganhar alguma compreenso do carter moral da modernidade s do ponto de vista de uma tradio diferente, em particular, a tradio das virtudes representadas por Aristteles. Dado o seu primeiro marxismo, bem como a influncia de Collingwood e Wittgenstein, no deveria ser surpresa que MacIntyre cresceu de encontrar em conta de Aristteles sobre as virtudes ea razo prtica uma compreenso das condies necessrias para que nossas aes para ser inteligvel. Aristteles desde MacIntyre com uma conta do porqu de nossas aes necessitam de uma concepo de um fim, bem como as condies sociais e polticas necessrias para sustentar uma vida formada pelas virtudes constitutivas desse final que simplesmente falta de prtica e teoria moral moderna. MacIntyre observa que, quando ele escreveu After Virtue, ele j era um aristotlico, mas ainda no tomista. Sua Tomismo veio quando ele se convenceu de que, em alguns aspectos de Aquino era melhor do que Aristteles aristotlica. De fato, os relatrios MacIntyre, ele soube que sua tentativa de fornecer uma conta do bem humano em termos sociais era inadequada sem um fundamento metafsico. " s porque os seres humanos tm um fim para o qual eles so dirigidos por razo de sua natureza especfica", escreve ele, "que as prticas, tradies e outros, so capazes de funcionar como eles fazem." Alguns se perguntam como nfase velho MacIntyre sobre o carter histrico de todo o inqurito pode ser consistente com a sua nova

nfase sobre a necessidade de um fundamento metafsico para sustentar o nosso esforo de saber. MacIntyre responde a estas preocupaes em um captulo na tarefa de Filosofia, onde ele argumenta que os primeiros princpios no so simplesmente dados antes de nosso engajamento em um modo de investigao. Pelo contrrio, como Aristteles argumentou, atravs da atividade necessrio para atingir uma cincia perfeita, pensei "d expresso adequao da mente ao seu objeto." MacIntyre entende-se ser um realista metafsico. A verdade a relao de uma mente adequadas ao seu objeto, mas MacIntyre insiste em que a atividade de investigao a condio necessria para a descoberta dos primeiros princpios. Esta a expresso metafsica da sua compreenso da ao ou, talvez melhor, a sua defesa de princpios primeiros nos ajuda a ver como sua conta de ao tem sido metafsica desde o incio. Assim, o seu acordo com Toms de Aquino, contra Aristteles, que o prprio objeto do conhecimento humano no a essncia essncia qua. Porque sabemos essncias apenas atravs de efeitos, para MacIntyre, no h lugar para comear, mas no meio. Posio MacIntyre , penso eu, semelhante sua caracterizao de Rosenzweig em Edith Stein: "Ns no comeamos com um pouco de compreenso adequada dos conceitos de conhecimento e verdade e luz destes juzo sobre se devemos ou no saber algo de Deus ou se ou no verdadeiro Deus existe, mas a partir de nossos encontros com Deus e com o mundo e com os seres humanos, que aprendemos o que ter conhecimento do que a verdade. " Assim, com seu realismo vem um empirismo que molda a sua conta de como aprender os preceitos da lei natural. Assim como os primeiros princpios metafsicos so descobertos em um modo de investigao, de modo que os preceitos da lei natural so os "pressupostos em qualquer situao em que a aprendizagem e investigao entre indivduos racionais sobre os seus bens individuais e comuns pode ser avanado e por qualquer relacionamento em que os indivduos pode comportar-se com integridade racional. "Esta observao de tica e Poltica deixa claro sua opinio de que uma moralidade natural forjada por pessoas ao longo do tempo atravs de tentativa e erro. Ele chama a ateno

para conteno de Toms de Aquino que o jogo e prazer tomadas em jogo so necessrios para trocas e intercmbios da vida humana, e ele conclui que "as requer bem comum e, portanto, a lei natural exige, a realizao de brincadeiras e da encenao e desfrutar do entretenimento. " Essa conta da lei natural subversiva, porque o modo de vida necessria para a descoberta da lei natural desafia "as atividades persecutrias dos poderes centralizadores." Quem est no poder raramente exibem um senso de humor correlativo-o com a humildade derivado do reconhecimento que sabemos o que exigido de ns fundamentalmente pela nossa incapacidade de viver de acordo com os preceitos da lei natural. Assim, tambm, as virtudes so igualmente subversivo em ordens sociais capitalistas. Para MacIntyre, as prticas necessrias para o treinamento na razo prtica por meio do qual adquirimos a capacidade de agir de forma inteligvel exige que o crescimento sistemtico do potencial humano por excelncia adquirido que no pode ajudar, mas desafiar o carter de prtica moral moderna e teoria. Os conservadores que pensam ter encontrado um aliado na MacIntyre no comparecer para a sua compreenso do tipo de poltica necessrias para sustentar as virtudes. Ele deixa claro que seu problema com a maioria das formas de conservadorismo contemporneo que os conservadores espelhar as caractersticas fundamentais do liberalismo. O compromisso conservador para um modo de vida estruturado por um resultado do livre mercado em um individualismo, e na psicologia de uma moral particular, que como a anttese da tradio das virtudes como o liberalismo. Conservadores e liberais, alm disso, ambos tentam utilizar o poder do Estado moderno para apoiar suas posies em um estranho modo de compreenso MacIntyre sobre as prticas sociais necessrias para o bem comum. Aqueles que temem a posio de MacIntyre poderia intern-lo de alguma forma de posio teolgica confessional deve ser confortado por sua declarao de questo que a sua posio metafsica, a sua conta do direito natural, bem como a sua compreenso da razo prtica e as virtudes so seculares. Por secular eu lev-lo para dizer que seu

argumento de que algum bem geral necessrio para nossas aes para ser inteligvel no implica quaisquer convices teolgicas que no esto disponveis a qualquer pessoa. Em seu captulo importante chamado "Aquino na racionalidade prtica e Justia" na Justia de quem? Qual racionalidade?, MacIntyre reconhece que conta Toms de Aquino da razo prtica tem uma "dimenso teolgica", porque exige o conhecimento de Deus. Mas ele apela para o prprio Toms de provas de que tal conhecimento no requer revelao. Acho distino implcita MacIntyre, entre natureza e graa de um problema srio, mas compreensvel, dado o seu compromisso de manter uma forte distino entre filosofia e teologia. MacIntyre que tem a inteno de uma diviso entre filosofia e teologia, uma diviso Acho desconhecido para Toms de Aquino, confirma sua afirmao de que ele trabalha dentro das condies da modernidade. Estas questes teolgicas, entretanto, raramente so levantadas pelos crticos da MacIntyre. Seus crticos, pelo menos, seus crticos conservadores, so geralmente mais preocupados com o fato de sua posio no implica alguma forma de relativismo. Eles acham que sua opinio de que os padres de verdade e de justificao racional no contexto de diversas prticas e inquritos significa que ele tem pouca defesa contra o relativismo. Assim, tambm, sua viso de que os padres de verdade ir variar de um tempo e lugar para outro, bem como sua negao de que h disponvel para todos os padres agente racional da verdade suficientes para resolver disputas morais fundamentais, cientfico e metafsico em um direito caminho. Ele tem em numerosas ocasies responderam acusao. MacIntyre certamente sustenta que inegvel que muitos sistemas culturalmente consagrados do pensamento e da ao existem com seus prprios padres de excelncia. Alm disso, seguidores destes sistemas chegar a concluses que so incompatveis com outros sistemas. Os defensores destes modos alternativos podem de tempos em tempo juiz ponto de vista da outra parte para o doentio. Se isso que se entende por relativismo, ento MacIntyre um relativista. Mas ele se distancia do tipo de relativismo que tira a concluso mais errada de que, na ausncia de modos de raciocnio que pode resolver os conflitos, em princpio, as

partes em conflito devem alterar seus prprios modos de justificao e rejeitar todas as concepes substantivas de verdade. Crucial para MacIntyre o fato histrico de que uma tradio de investigao pode colocar uma outra tradio em uma crise epistemolgica. (Por sua conta de tais crises, ver o captulo nas tarefas de Filosofia, intitulado "crise epistemolgica e narrativa dramtica.") Defende uma tradio de aprender a pensar em termos de outra tradio e, em seguida, eles aprendem a identificar as questes no resolvidas caractersticos de outra tradio. Atravs de tais atos da imaginao, adeptos de uma tradio "pode ser capaz de concluir que apenas do ponto de vista de sua tradio que as dificuldades de que a tradio rival pode ser entendida e superada." Em um ensaio extraordinrio, "Cores, culturas e prticas" nas tarefas de Filosofia, MacIntyre chama explicitamente nos argumentos de Wittgenstein contra uma linguagem privada, para argumentar que os nossos juzos de cor so socialmente estabelecidos padres. Assim, uma condio necessria para o uso hbil do vocabulrio de cor para dominar uma linguagem socialmente estabelecido. Ele, ento, fornece um relato fascinante de como pintores como Hals e Turner descobriu atravs da prtica de suas discriminaes de cores de pintura que estabeleceu padres de excelncia que tornam impossveis julgamentos relativistas. Eu no espero que esta conta de rejeio MacIntyre de relativismo vontade ainda as preocupaes daqueles que pensam que seu historicismo simplesmente incompatvel com o seu tomismo. Para aqueles dispostos de modo a pensar MacIntyre inconsistente, eu recomendo "A verdade como um bem: Uma Reflexo sobre Fides et Ratio" nas tarefas de Filosofia. L, ele defende a encclica de vista que a tarefa da filosofia a articulao e busca de respostas a questes colocadas pelos seres humanos, qualquer que seja a sua cultura. a "caracterstica dos seres humanos," MacIntyre escreve, "que por nossa natureza desejamos conhecer e compreender, que no podemos deixar de refletir sobre o significado de nossas vidas, sobre o sofrimento, e aps a morte, e ao faz-lo tentativa a perseguir o nosso bem, fazendo nossas as tarefas de investigao racional ea obteno da verdade. "

Quando comeamos perguntando o que faz uma ao inteligvel, no podemos deixar de Deus, pelo menos, se MacIntyre certo. Como Toms de Aquino, MacIntyre pensa cada ser humano tem um desejo natural de felicidade ", que alcanada somente em unio com Deus, integrante que um reconhecimento de Deus como a verdade e de toda a verdade a partir de Deus, para que o progresso atravs de verdades a verdade em si uma parte da subida da mente e do corao a Deus. "crtica MacIntyre da modernidade, portanto, apenas uma nota de rodap sua tentativa construtiva para nos ajudar a recuperar os recursos constitutivos de nossa capacidade de agir de forma inteligvel. Dito de outro modo, problema fundamental MacIntyre com o liberalismo o tipo de gente que produz. Seria um erro, no entanto, concluir a partir de preocupaes MacIntyre sobre o liberalismo que ele acha que qualquer esperana de recuperar a tradio das virtudes est condenado. O subttulo do seu livro de 1999, dependentes animais racionais, por que os seres humanos precisam das Virtudes, o que torna claro que MacIntyre pensa que ns somos seres teleolgicos, necessariamente, que devem aprender a confiar um no outro. A "pessoa simples" o personagem MacIntyre identificou para exibir a inevitabilidade das virtudes. Pessoas simples so aqueles caracterizados por prticas cotidianas, como as famlias sustentadas, escolas e formas locais de comunidade poltica. Eles se envolvem em actividades e profisses que tm exigido que eles aprendam habilidades constitutivas de um ofcio. Tais pessoas so os leitores que ele espera que seus livros podem alcanar. Fundamentada como eles esto em prticas concretas necessrias para sustentar a vida em comum, eles adquirem as virtudes que os tornam capazes de reconhecer os princpios do direito natural e por que esses princpios pe em causa os modos de legitimao da modernidade. MacIntyre tem procurado, dentro do mundo que habitamos necessariamente, para nos ajudar a recuperar os recursos que nos permitam agir de forma inteligvel. Do comeo ao fim, ele tentou nos ajudar a localizar as formas de vida que podem sustentar vive bem vivida. Na Tradio, racionalidade e Virtude, Thomas D. D'Andrea cita o

prefcio MacIntyre escreveu para a edio polonesa da After Virtue:

O florescimento das virtudes exige e, por sua vez sustenta um certo tipo de comunidade, necessariamente, uma comunidade pequena escala, em que as mercadorias de vrias prticas so ordenados, de modo que, na medida do possvel, o respeito cada um encontra o seu devido lugar com o vida de cada indivduo, ou cada agregado familiar, e na vida da comunidade em geral. Porque, implicitamente ou explicitamente, sempre por referncia a alguma concepo do bem geral e final humana que outros bens so ordenados, a vida de cada agregado familiar, individual ou comunidade pelos seus ordenamentos d expresso, intencionalmente ou no, a alguma concepo de o bem humano. E quando os bens so ordenados em termos de uma concepo adequada do bem humano que as virtudes verdadeiramente florescer. "Poltica" o nome de Aristteles para o conjunto de atividades atravs das quais bens so ordenados na vida da comunidade.

Onde essas comunidades existem e eles no podem ajudar, mas existe, pode ser possvel para alguns a viver uma vida que eles entendem.

Stanley Hauerwas Gilbert T. Rowe Professor de tica Teolgica da Universidade de Duke.