artrite reumatoide e lupus

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Trabalho Saúde do Adulto 2 Alunos: Andressa Nascimento, Larissa Olmedo, Lucas Senna e Nabila Simone

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Page 1: Artrite Reumatoide e Lupus

Trabalho Saúde do Adulto 2

Alunos: Andressa Nascimento, Larissa Olmedo, Lucas Senna e Nabila Simone

Page 2: Artrite Reumatoide e Lupus

LUPUS ERITEMATOSO

SISTÊMICO (LES)

Page 3: Artrite Reumatoide e Lupus

Fisiopatologia Doença inflamatória crônica, multissistêmica e de

natureza auto-imune;

Apresenta períodos de exacerbação e remissão com manifestações clínicas polimórficas;

Diversos fatores podem desencadear o LES, tais como: predisposição genética, alterações hormonais, radiação ultravioleta, agentes infecciosos e algumas drogas;

Ocorre com maior prevalência em mulheres, entre os 15 e 64 anos.

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Entre as principais queixas na fase ativa da doença estão: adinamia, mal-estar, fadiga, perda de peso e febre;

Manifestaçõs sistêmicas - erupção do tipo asa de borboleta, fotossensibilidade, alopécia, linfadenopatia, pleurite, pericardite, diarréia, anemia, vasculite, síndrome nefrítica, doenças do sistema nervoso central, distúrbios de personalidade, do sono, ansiedade e depressão;

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Comprometimento musculoesquelético - encontra-se artrite e artralgia em 90% dos casos;

A artrite de pequenas articulações das mãos, dos punhos e joelhos, frequentemente é simétrica e costuma ter caráter intermitente, sem trazer deformidades ósseas;

Ocorrência de osteoporose devido ao uso prolongado de corticóides;

Os pacientes podem apresentar também mialgia, tendinite e frouxidão ligamentar.

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O diagnóstico é realizado de acordo com a classificação proposta pelo Colégio Americano de Reumatologia e conta com a presença de pelo menos quatro de onze sintomas e quadros clinicos;

É possível contar com exames laboratoriais como a pesquisa de anticorpos ou fatores antinucleares;

O prognóstico de pacientes com Lupus tem melhorado muito, com sobrevida de 10 a 20 anos;

As principais causas de morte nos primeiros 5 anos da doença são causadas devido a sua atividade, principalmente a renal e a neurológica.

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Tratamento Fisioterapêutico Tem como intenção evitar complicações, restaurar o

equilíbrio osteomolecular, tratando a artrite, a artralgia, a mialgia e a fraqueza muscular;

Os objetivos principais incluem: prevenção de osteoporose e fraturas; Diminuição de quadro de dor; Preservação da função respiratória; Redução de edemas; Repouso na fase aguda; Aumento ou manutenção da força muscular; Treino de marcha e equilíbrio.

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Influência da cinesioterapia na qualidade de vida de portadores de lupus eritamatoso sistêmico

Carolina Flores Nogueira; José Luis Feltrin Oréfice; Rosalbina Santiago Rubint Oréfice; Filipe Abdalla dos Reis; Daniel Martins Pereira; Paulo de Tarso Camillo de Carvalho

Resumo

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma patologia inflamatória crônica de caráter autoimune, incapacitante do aspecto físico e mental, sendo prevalecente em mulheres. O tratamento cinesioterapêutico pode ser uma ferramenta chave para restaurar e melhorar o bem-estar físico e mental dessas. Neste estudo, investigou-se a influência do exercício terapêutico na qualidade de vida de portadoras de LES. Utilizaram-se dois grupos compostos de seis pacientes cada um, o tratado e o outro controle, que responderam questionário de avaliação de qualidade de vida (MOS SF – 36), no início e no fim do tratamento. O grupo tratado recebeu atenção fisioterápica três vezes semanais, por um período de dois meses. Quanto aos testes estatísticos, utilizaram-se os nãoparamétricos, sendo o Mann-Whitney usado para amostras independentes, o teste de Wilcoxon e o “t” Student para análise inicial e final dos dados coletados. Concluiu-se que a cinesioterapia teve influência na melhora da qualidade de vida da população analisada.

ConScientiae Saúde, 2009;8(1):11-17.

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Avaliação de um programa de orientações e intervenção fisioterapêutica na qualidade de vida de portadores de lúpus eritematoso sistêmico Carolina Viegas Resumo

O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença inflamatória, multissistêmica, de etiologia desconhecida, de natureza auto-imune que evolui cronicamente, com períodos de exacerbação e remissão. Como manifestações osteoarticulares mais comuns, é possível citar a artrite, com limitação do movimento e alteração da marcha, a artralgia, a mialgia, fraqueza muscular, a osteoporose e a necrose asséptica, levando a uma alteração da vida diária e a uma baixa qualidade de vida desses pacientes. Deste modo, o objetivo da pesquisa foi avaliar a eficiência de recursos de fisioterapia, contando com: um programa de orientações e um programa de intervenção fisioterapêutica, este consistindo de: cinesioterapia, com o objetivo de aumentar a amplitude de movimento e a força muscular; e a eletroterapia, com o objetivo de analgesia da queixa principal dos pacientes, sendo importante salientar que o enfoque do tratamento deve ser baseado nas necessidades e nos sintomas específicos de cada pessoa. Como instrumentos de coleta de dados, foi utilizada a avaliação fisioterapêutica, goniometria, escala de força muscular, escala analógica da dor, o questionário de medida de independência funcional (MIF) e o questionário de qualidade de vida, o Short Form-36 (SF-36). O estudo delineou-se por um paradigma quantitativo, de caráter semi-experimental do tipo antes, depois e depois de trinta dias, com formação de um grupo de participantes. A pesquisa foi direcionada a seis pacientes portadoras de lúpus. Ao término da pesquisa, os objetivos foram esclarecidos, concluindo-se que o programa exerceu influência positiva no ganho de força muscular, amplitude de movimento, redução do quadro álgico e melhora na qualidade de vida. Apresentando, assim, resultados significativamente estatísticos com p < 0,05*, p < 0,01** e p< 0,001***.

Trabalho de Conclusão de Curso – FEEVALE – Novo Hamburgo, 2006. Disponível em: http://ged.feevale.br/bibvirtual/Monografia/MonografiaCarolinaViegas.pdf

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Artrite Reumatoide

- Fisiopatologia

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Doença sistêmica inflamatória crônica

_  inflamação da membrana (sinovial) que forra a cápsula fibrosa que envolve e protege as articulações Auto-imune Etiologia desconhecida

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Caracterizada por: Poliartrite periférica Simétrica  leva à deformidade e à destruição das

articulações por erosão do osso e cartilagem

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Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens

_ mulheres em pré-menopausa

_ adultos jovens Sua incidência aumenta com a idade Progressão da doença

_ os pacientes desenvolvem incapacidade para realização de suas atividades tanto de vida diária como profissional

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O começo pode também simular outras doenças, como: tenossinovite, fibromialgia, etc..

As principais complicações geradas pela doença são:

Deformidades progressivas com perda funcional

Desgaste das juntas (artrose) Ruptura de tendões Instabilidade da coluna cervical

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A orientação para diagnóstico é baseada nos critérios de classificação do Colégio Americano de Reumatologia:

Rigidez matinal: rigidez articular durando pelo menos 1 hora;

Artrite de três ou mais áreas: pelo menos três áreas articulares com edema de partes moles ou derrame articular, observado pelo médico;

Artrite de articulações das mãos; Artrite simétrica; Nódulos reumatóides; Fator reumatóide sérico; Alterações radiográficas: erosões ou descalcificações

localizadas em radiografias de mãos e punhos

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Os critérios de 1 a 4 devem estar presentes por pelo menos seis semanas

Quatro dos sete critérios são necessários para classificar um paciente como tendo artrite reumatóide

Obs: Pacientes com dois ou três critérios não são excluídos da possibilidade do futuro desenvolvimento da doença, não sendo considerados, contudo, para inclusão neste protocolo.

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Tratamento – Artrite Reumatoide

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Diagnostico

O diagnóstico depende da associação de uma série de sintomas e sinais clínicos, achados laboratoriais e radiográficos, O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para o controle da doença e para prevenir incapacidade funcional e lesão tecidual irreversível.

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Achados do diagnostico 1. Rigidez matinal: rigidez articular durando pelo

menos uma hora2. Artrite de três ou mais áreas: pelo menos três áreas articulares com edema de partes moles ou derrame articular, observado pelo médico3. Artrite de articulações das mãos (punho, interfalangeanas proximais e metacarpofalangeanas)4. Artrite simétrica5. Nódulo reumatoide6. Fator reumatoide (FR) sérico.7. Alterações radiográficas: erosões ou descalcificações localizadas em radiografias de mãos e punhos.

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Avaliação de atividade da doença Recomenda-se que o médico avalie a

atividade da doença preferencialmente em período não superior a dois meses até a obtenção de um estado de remissão ou baixa atividade de doença. Reavaliações subsequentes ficarão a critério do médico-assistente, com intervalos de cerca de três meses. Os exames radiográficos das mãos, dos punhos e dos pés devem ser repetidos anualmente, a critério clínico, para avaliar a progressão ou não da doença.

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Tratamento Medicamentoso: Uso de anti-inflamatórios

associados ao uso de doses baixas de glicocorticoides.

Cirúrgico: 1. Sinovectomia:Sinovite por mais de seis meses, resistente ao tratamento conservador2. Correção de tendões + sinovectomia3. Desbridamento articular + ressecção artroplástica4. Artrodese5. Artroplastias totais.

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Tratamento fisioterapêutico O acompanhamento desses pacientes

do ponto de vista funcional deve ocorrer desde o início da doença com orientação ao paciente e programas terapêuticos dirigidos à proteção articular, à manutenção do estado funcional do aparelho locomotor e do sistema cardiorrespiratório.

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Os objetivos da fisioterapia nesta doença seriam: alívio da dor e de espasmo muscular, manutenção ou restauração da força muscular em torno das articulações dolorosas, redução de deformidades e aumento da amplitude de movimento em todas as articulações afetadas, restauração da confiança e reeducação da função perdida.

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Modalidades de tratamento Eletroterapia Termoterapia Laserterapia Uso de órteses Hidroterapia e cinesioterapia Massoterapia Prescrição de exercícios físicos

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Caso clínico Paciente, M.L.C.M., 53 anos, sexo feminino, costureira, chegou

à clínica de fisioterapia, em julho de 2007, com diagnóstico clínico de epicondilite lateral em cotovelo direito. Em exame de ultra-sonografia do epicôndilo direito, apresentou o seguinte resultado: inserção dos tendões epicondilianos lateral espessa, com presença de pequenos pontos de fibrose no local.

No laudo da tomografia computadorizada, feita por motivos de algias em região lombo-sacra, apresenta hérnia discal lombar (pequena protrusão foraminal esquerda de ampla base em L4-L5). O médico que a assitiu, relatou suspeita de diagnóstico de artrite reumatóide (AR), sendo encaminhada para um reumatologista. Este solicitou hemograma com pesquisa de fator reumatóide, onde apresentou 135 UI/mL (em 17/03/2008), sendo que o valor considerado como não reativo é inferior a 20 UI/mL.

À realização da densitometria óssea foi observado o seguinte quadro: osteopenia em L2 e L4.

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Após a avaliação fisioterapêutica, foi proposta a conduta: alongamento de membros superiores e inferiores; infra-vermelho, por 25 minutos, objetivando diminuição do

espasmo muscular e diminuição da dor; massoterapia em região lombar, para promoção de relaxamento

muscular; laser, AsGa (Arsenieto de Gálio, 904 nm), 3 Joules, com técnica

pontual, para redução do processo inflamatório, através da diminuição da produção e liberação de prostaglandinas;

uso da bola suíça para realização de exercícios, objetivando melhora do equilíbrio, manutenção da amplitude de movimento, ganho de força muscular, correção postural, trabalho de respiração, percepção corporal no espaço, aumento da confiança e auto-estima, auxiliando no bem-estar geral da paciente, favorecendo suas atividades da vida diária (AVD's).

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Durante tratamento de fisioterapia, o médico assistente a encaminhou para a realização de exames na cidade do Rio de Janeiro, para confirmação diagnóstica de AR. 

Ao conversar com supervisor do estágio, foi indicada conduta para remissão do quadro sintomatológico apresentado pela paciente, sendo proposta uma nova conduta, que segue:

tração cervical e lombar com trabalho respiratório, objetivando aumentar o espaço articular, lubrificação articular, diminuição do espasmo muscular e, conseqüentemente, alívio das dores lombares, diminuição da atividade simpática, através do relaxamento corporal promovido pela respiração controlada e melhor alinhamento biomecânico;

hidrocinesioterapia, com exercícios de série de marcha (2minutos cada), série de membros superiores (1 minuto cada), série de borda (1 minuto cada), alongamento cadeia lateral e cervical e relaxamento final.

Laser, AsGa (904 nm), 3 Joules, técnica pontual, para diminuição de dor, do processo inflamatório, melhora da circulação e nutrição local.

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Referencias SATO, E.I. “Lúpus Eritematoso Sistêmico”. In BORGES, D.R. & ROTHSCHILD, H.A.

(orgs.) Reumatologia em atualização terapêutica: Manual prático de diagnóstico e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.

NOGUEIRA, C. F.; ORÉFICE, J. L. F.; ORÉFICA, R. S. R.; REIS, F. A.; PEREIRA, D. M.; CARVALHO, P. T. C. Influência da cinesioterapia na qualidade de vida de portadores de lupus eritamatoso sistêmico. ConScientiae Saúde, 2009; vol. 8, n. 1, p.11-17.

VIEGAS, C. Avaliação de um programa de orientações e intervenção fisioterapêutica na qualidade de vida de portadores de lúpus eritematoso sistêmico. TCC. Disponível em:

< http://ged.feevale.br/bibvirtual/Monografia/MonografiaCarolinaViegas.pdf> ASSIS, E. C. V.; OLIVEIRA, J. B. B. Complicações pleuropulmonares no lupus

eritematoso sistêmico: abordagem fisioterapêutica. Revista Brasileira em Promoção de Saúde, 2004. vol. 17, n. 2, p 92-96

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Análise Descritiva das Características Demográficas e Clínicas de Pacientes com Artrite Reumatóide no Estado de São Paulo, Brasil - Paulo Louzada-Junior(1), Branca Dias Batista Souza(2), Roberto Acayaba Toledo(3), Rozana Mesquita Ciconelli(4).

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