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GERENCIAMENTO DE COMPRAS E ESTOQUE DE HORTIFRUTIGRANJEIROS EM UM SUPERMERCADO O CASO DO SUPER DINNO`SJozili de Freitas Machado Vendruscolo Acadmica do Curso de Cincias Contbeis Av. Vaz Ferreira n 1667 Apto.03 Tupanciret - RS [email protected] Luciana Paim Pieniz (orientadora) Mestre em Desenvolvimento Sustentvel Professora do Curso de Cincias Contbeis _ Unicruz [email protected] Nas organizaes a rea de gerenciamento de compras e estoque fundamental, pois exerce influncia direta nos resultados financeiros e econmicos e, por isso, requer por parte do gestor uma administrao inteligente. As ferramentas mais utilizadas na atualidade so estoque mnimo, ponto de reposio, estoque mximo, lote de compra, curva ABC, lead time, entre outras. A problemtica central foi definida a partir do seguinte questionamento: Quais as ferramentas de gerenciamento de compras e estoque de hortifrutigranjeiros podero ser utilizadas para o controle de desperdcios, quebras e perdas no Supermercado Dinnos? A anlise de dados demonstrou que as variveis relacionadas ao estoque so de extrema importncia na gesto de um supermercado, compondo uma srie de elementos importantes para tomada de deciso. A metodologia, a seguir descrita, evidencia a classificao metodolgica utilizada e mtodos adequados ao tipo de pesquisa que se prope. Segundo Gil (1999, p. 26) pode-se definir mtodo como caminho para se chegar a determinado fim. E mtodo cientfico como o conjunto de procedimentos intelectuais e tcnicos adotados para se atingir o conhecimento. Quanto a natureza: Aplicada. Quanto aos Objetivos: pesquisa descritiva e explicativa. Quanto aos Procedimentos Tcnicos: documental e estudo de caso. Plano de Coleta de Dados: observao sistemtica e observao participante. Quanto a abordagem do problema: qualitativa. Plano de Anlise e Interpretao dos Dados: ser feita atravs do software Excel.

Em relao s principais observaes feitas ao longo do desenvolvimento, destacase que h possibilidade de reduzir custos e perdas dentro de uma organizao, usando as ferramentas necessrias para esse fim.

Palavras-chave: Organizaes. Ferramentas. Custos. Compras. Estoque.

MANAGEMENT OF PURCHASING AND STOCK OF FRUITS AND VEGETABLES IN A SUPERMARKET THE CASE OF SUPER DINNOS

In the organizations purchasing area and inventory management is critical, as have a direct influence on economic and financial results and, therefore, require the authorizing an intelligent administration. The tools most commonly used today are minimum stock, reorder point, maximum stock, lot purchase, curve ABC, lead time, among others. A problemtica central foi definida a partir do seguinte questionamento: Quais as ferramentas de gerenciamento de compras e estoque de hortifrutigranjeiros podero ser utilizadas para o controle de desperdcios, quebras e perdas no Supermercado Dinnos? Data analysis showed that the variables associated with inventory are extremely important in managing a grocery store, making a number of important elements for decision making. A metodologia, a seguir descrita, evidencia a classificao metodolgica utilizada e mtodos adequados ao tipo de pesquisa que se prope. Segundo Gil (1999, p. 26) pode-se definir mtodo como caminho para se chegar a determinado fim. E mtodo cientfico como o conjunto de procedimentos intelectuais e tcnicos adotados para se atingir o conhecimento. Quanto a natureza: Aplicada. Quanto aos Objetivos: pesquisa descritiva e explicativa. Quanto aos Procedimentos Tcnicos: documental e estudo de caso. Plano de Coleta de Dados: observao sistemtica e observao participante. Quanto a abordagem do problema: qualitativa.

Plano de Anlise e Interpretao dos Dados: ser feita atravs do software Excel. Regarding the main observations made during the development, we emphasize that it is possible to reduce costs and losses within an organization, using the necessary tools for this purpose.

Keywords: Organizations. Tools. custos. Shopping. Stock. 1. CONSIDERAES INICIAIS O presente artigo prope a elaborao de uma metodologia de controle de compras e estoque para o setor de hortifrutigranjeiros do Supermercado Dinno`s, visando aperfeioar seu processo de gesto de estoques e compras. Com vistas a atender a referida proposio, est estruturado 6 sees: num primeiro momento elaborou-se a problemtica, a partir do estudo e dos relatos da empresa. Na sequncia elaborou-se os objetivos geral e especficos, que nortearo a elaborao da parte prtica. As ferramentas mais utilizadas na atualidade so estoque mnimo, ponto de reposio, estoque mximo, lote de compra, curva ABC, lead time, entre outras. A seguir apresenta-se a fundamentao terica, que aborda os principais aspectos relativos gesto de estoques e os custos de gerenciamento. Por fim, apresenta-se a classificao metodolgica e os resultados da pesquisa. 2. CONTEXTUALIZAO DO ESTUDO As empresas, de um modo geral, independentemente de seu segmento ou ramo de atuao, primam pela qualidade e bom desempenho na gesto de seus custos e consequentemente na melhoria dos resultados econmicos. No ramo atacadista ou varejista, a venda de hortifrutigranjeiros tem crescido nos ltimos anos, principalmente por conta do aumento da procura por produtos saudveis e orgnicos. Este trabalho tem por finalidade fazer uma anlise no setor do hortifrutigranjeiros do mercado Dinnos, para averiguar a pertinncia da utilizao de uma metodologia de controle de compras e estoque, analisando perdas, custos e

resultados do setor. Para os clientes, o setor de hortifrutigranjeiros deve estar bem exposto e devidamente organizado, o que ajuda a chamar sua ateno. Escolheu-se o setor de hortifrutigranjeiros pela sua importncia estratgica no mercado e pela necessidade de se identificar os desperdcios e as perdas levando em considerao serem estes fatores fundamentais nos resultados e lucratividade do supermercado. Em virtude de apresentar-se como um dos setores com maior volume de compras mensais, deve-se dar uma ateno especial, buscando na literatura ferramentas de controle passveis de uso na prtica da gesto diria do supermercado, como por exemplo, o mtodo just in time (estoque zero) e a ferramenta de gesto de qualidade e de desperdcios, por serem produtos perecveis e ter sua validade inferior aos demais produtos. A rea de conhecimento das Cincias Contbeis, principalmente vinculada controladoria, possui inmeras possibilidades de atuao no ambiente empresarial, ou seja, visa contribuir na soluo de problemas no dia-dia das empresas, sem necessariamente estar ligado diretamente s questes contbeis. Portanto, esta rea chama a ateno do acadmico por possibilitar ganhos que vo alm das prticas consolidadas pela contabilidade bsica, levando o futuro formando a atuar em reas mais estratgicas dentro das organizaes. 2.1 Caracterizao da organizao A organizao em estudo surgiu da aquisio do supermercado da Cooperativa Agrcola Tupanciret Ltda no ano de 2001, no endereo onde funciona a matriz da organizao, numa rea de 1.200m. Aps 2 anos adquiriu-se um terreno situado na Avenida Vaz Ferreira, e foi construido 3.000m de rea, onde hoje funciona sua primeira filial, ampliando desta forma os investimentos em imobilizado, estoques, contrataes de novos funcionrios, caracterizando-se como um dos maiores supermercados do municpio de Tupanciret. Neste mesmo terreno foi construdo outro pavilho com 800m de rea, para o depsito de mercadorias, resolvendo com este investimento o seu problema de local para armazenagem de mercadorias. Outro dado relevante a se considerar que em meados de 2009 o supermercado passou a fazer parte da Rede Smart, hoje a maior rede de supermercados do Brasil, proporcionando desta forma um novo posicionamento

estratgico no mercado concorrencial local e regional. Representou, inclusive, um incremento positivo nas vendas, atingindo todos os segmentos do mercado. Em janeiro de 2010, a organizao adquiriu os estoques de mercadorias, equipamentos e ponto de venda de uma empresa concorrente do ramo, abrindo a filial 02, no prdio onde funcionava a mesma, ato em que investe na aquisio de mais 2 caminhes, um para o transporte dos hortifrutigranjeiros vindos da CEASA (Centro Estadual de Abastecimento da Secretaria de Agricultura) e para o transporte das mercadorias para a matriz e filial 2, pois o depsito fica localizado no supermercado filial 1, e o outro caminho para ajudar nas entregas das compras na cidade e interior. O supermercado analisado a filial 1, a qual situa-se na Avenida Vaz Ferreira, n1619, bairro centro na cidade de Tupanciret/RS. A empresa do ramo da atividade comrcio varejista de mercadorias em geral, com predominncia no ramo alimentcio (supermercado); comercio varejista de gs liquefeito de petrleo (GLP); comercio varejista de calados; comercio varejistas de artigos de vesturio e acessrios; comercio varejista de carnes (aougue); padaria e confeitaria. Nestes 10 anos de existncia o Super Dinnos apresentou crescimento significativo neste ramo de atividade, atingindo em torno de 70% do ramo desta atividade no municpio de Tupanciret. O Super Dinnos procura atender as necessidades de seus clientes, buscando a diferenciao na variedade de seus produtos e na estrutura de suas lojas, onde o cliente encontra o que precisar com toda a comodidade. 3. REFERENCIAL TERICO A contabilidade gerencial surgiu para que os gestores em suas organizaes atingissem seus objetivos com melhor eficcia, sabendo a hora certa para a tomada de decises. Para Horngren, Sundem, Stratton (2004, p. 04),Tanto os usurios internos (gestores) como os externos utilizam informaes contbil, mas a maneira como o fazem difere. O tipo de informao contbil que eles demandam tambm pode diferir. A contabilidade gerencial refere-se informao contbil desenvolvida para gestores dentro de uma organizao. Em outras palavras, a contabilidade gerencial o processo de identificar, mensurar, acumular, analisar, preparar, interpretar e comunicar informaes que auxiliem os gestores a atingir objetivos organizacionais.

De acordo com Crepaldi (1998, p. 18),

contabilidade gerencial o ramo da contabilidade que tem por objetivo fornecer instrumentos aos administradores de empresas que os auxiliem em suas funes gerenciais. voltada para a melhor utilizao dos recursos econmicos da empresa, atravs de um adequado controle dos insumos efetuado por um sistema de informao gerencial.

Segundo Iudcibus (1995, p. 21) a contabilidade gerencial, num sentido mais profundo, est voltada nica e exclusivamente para a administrao da empresa, procurando suprir informaes que se encaixem de maneira vlida e efetiva no modelo decisrio do administrador. Nos dias atuais as empresas devem manter-se constantemente atualizadas tanto tecnologicamente, como em relao ao gerenciamento das informaes. E a contabilidade gerencial uma das peas fundamentais pois ela gera informaes para as organizaes, e atravs dos resultados obtidos, proporciona decises adequadas para conseguir melhores resultados. 3.1 A controladoria nas organizaes a essncia de controle, quando os colaboradores, juntamente com seus gerentes, buscam seus objetivos, atravs de um planejamento. Seu objetivo apoiar o processo de deciso, atravs de sistemas de informaes que possibilitem o controle operacional, visando ao monitoramento das atividades da empresa (NASCIMENTO; REGINATO e LIMA, 2007). O controle interno gera transparncia em suas informaes fazendo com os erros e fraudes sejam evitadas dentro das organizaes. primordial, pois trs benefcios como: reduzir desperdcios de tempo e materiais, diminuir erros e fraudes, tomar melhores decises etc. . De acordo com Nascimento; Reginato e Lima (2007, p. 114), conclui-se, portanto, que uma slida estrutura de controles internos tambm auxilia os trabalhos das auditorias interna e externa, proporcionando empresa, como um todo, maior acurcia e transparncia na divulgao de informaes ao mercado, bem como auxilia todo o processo de gesto. Controle interno compreende o plano de organizao e o conjunto coordenado de sistemas, mtodos e procedimentos adotados pela organizao, como: a salvaguarda de seu patrimnio, a eficincia operacional, a exatido e

confiabilidade dos registros e informaes contbeis financeiras (CASSARO, 1997). Para Crepaldi (1998, p. 47) de fundamental importncia a utilizao de um controle adequado sobre cada sistema operacional, pois dessa maneira atingem-se os resultados mais favorveis com menores desperdcios. Controle de custos visa receber dados ou obter, se caracterizando como o centro das informaes, averiguando se a empresa obteve lucro ou no, visto que se for mal gerenciado afetar o setor financeiro da empresa. Segundo Leone (1996, p. 17), a contabilidade de custos uma atividade que se assemelha a um centro de informaes, que recebe (ou obtm) dados; sendo assim, acumula-os de forma organizada, analisa-os e interpreta-os, produzindo informaes de custos para os diversos nveis gerenciais. Para Wernke (2004, p. 41) As anlises de custo/volume/lucro so modelos que visam demonstrar, de forma grfica ou matemtica, as inter-relaes existentes entre as vendas, os custos (fixos ou variveis), o nvel de atividade desenvolvido e o lucro alcanado ou desejado. O bom gerenciamento rentabiliza o negcio, fazendo com a organizao tenha mais recurso para seus planejamentos correntes e futuros, alm de serem mais seguros e com melhores resultados. TACIANA (ACHOU RUIM) 3.2 A formao do resultado

Parte da formao do resultado de uma empresa a margem de lucro que o determinado produto gera em certo perodo. Conforme Leone(1996, p.88) A importncia da apurao de custos vem crescendo a cada dia no Brasil. No apenas como instrumento de gerenciamento e controle, mas tambm indispensvel para a apurao dos resultados das entidades. Sob ponto de vista de Moreira (1998), essencial nas organizaes o sistema de gesto de estoques, o conhecimento dos custos incorridos pela mera existncia de estoques dentro da empresa. Os administradores e contadores devem acompanhar diretamente a apurao dos resultados em suas organizaes, avaliando seus custos e respectivamente o retorno que os mesmos apresentam para a empresa.

3.3 Gesto de estoques Atravs da gesto de estoques, deve-se atender demanda fazendo com seu estoque gire rapidamente, no deixando gerar prejuzos organizao. De acordo com Ching (2001, p. 32), a viso tradicional de que os produtos devem ser mantidos em estoque por diversas razes. Seja para acomodar variao nas demandas, seja para produzir lotes econmicos em volumes substancialmente superiores ao necessrio, seja para no perder vendas. Sob o ponto de vista de Chiavenato (1991, p. 67),a acumulao de estoque em nveis adequados uma necessidade para o normal funcionamento do sistema produtivo. Em contrapartida, os estoques representam um enorme investimento produtivo.

Conforme Dias (1996) gesto de estoque otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios internos da empresa, minimizando as necessidades de capital investido. De acordo com Chiavenato (1991) dependendo de cada setor, seja ele produtivo ou depsito, h o interesse de aumentar os nveis de estoques para garantir sua segurana e reduzir os riscos de falta de material para trabalhar. Neste caso, surge o conflito com a rea financeira, que pretende reduzir ao mnimo possvel o capital investido em estoques e faz-lo girar rapidamente para aumentar a rentabilidade do capital. Esse conflito esta apresentado no quadro 1.

Mnimo Para Finanas - menor capital investido - menores juros e custos de estocagem Para Finanas - menor risco de perdas e de obsolescncia

Nvel de Estoques

Mximo Para compras - melhores condies de compra e descontos - nenhum risco de falta Para as sees - nenhum risco de falta - maior segurana - flexibilidade

MATRIAS-PRIMAS

MATERIAIS EM PROCESSAMENTO MATERIAIS SEMI-ACABADOS MATERIAIS ACABADOS

Para Finanas - menor capital investido - menor custo de estocagem

PRODUTOS ACABADOS

Para o depsito - entregas rpidas - nenhum risco de falta

Quadro 01 O conflito de interesse quanto aos estoques. Fonte: Chiavenato (1991 p. 71).

Ainda para Ching (2001, p. 36), a funo do gerenciamento da demanda coletar e agregar as demandas das necessidades de produtos. Os estoques devem ser bem gerenciados visando atender a demanda, fazendo com que o capital investido d retorno positivo para a empresa. Previso de demanda a quantidade que ser vendida, e quanto esse produto ir trazer de retorno para a organizao, em um determinado perodo. Segundo Zdanowicz (2001, p. 33), o oramento de vendas uma das peas mais importantes da empresa, pois est diretamente relacionado com a capacidade do mercado em absorver produtos e/ou servios, o nvel de demanda futura, o potencial da equipe de vendas, bem como o dimensionamento da produo. De acordo com Warren, Reeve e Fess (2001, p. 187), a previso de demanda normalmente indica, para cada produto, a quantidade estimada de vendas e o preo de venda unitrio esperado. A previso de demanda toda a organizao deve fazer, como forma de prever suas vendas futuras e at mesmo para saber quais os recursos sero necessrios e suas respectivas receitas. Estoque mnimo a quantidade mnima de estoque que a organizao dever ter para um determinado perodo, at a chegada do novo pedido. Segundo Dias (1996, p. 62),

o estoque mnimo ou tambm chamado de estoque de segurana a quantidade mnima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir eventuais atrasos no suprimento, objetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo. Sem o risco de faltas .

Conforme Chiavenato (1991, p. 82), estoque mnimo (Emin) uma quantidade em estoque que quando atingida, determina a necessidade de encomendar um novo lote de material. O E min igual ao estoque de reserva (Er) mais o consumo mdio do material multiplicado pelo tempo de espera mdio, em dias, para sua reposio. A equao do Emin a seguinte:

Emin = Er + dt Onde: d = consumo mdio do material; t = tempo de espera mdio, em dias, para reposio do material. Quadro 02 Formula do estoque mnimo. Fonte: chiavenato (1991 p. 83).

Estoque mnimo o estoque que a empresa tem para um determinado perodo atendendo a demanda. O ponto de reposio uma quantidade de estoque que, quando atingida, dever provocar um novo pedido de compra para reposio de estoque (CHIAVENATO, 1991). Para Dias (1996), uma das informaes bsicas de que se necessita para calcular o estoque mnimo o tempo de reposio, isto , o tempo gasto desde a verificao de que o estoque precisa ser reposto, at a chegada efetiva no almoxarifado da empresa. Em virtude de sua grande importncia, este tempo deve ser determinado de modo mais realista possvel, pois as variaes ocorridas durante esse tempo podem alterar toda a estrutura do sistema de estoques. Existem determinados materiais e/ou fornecedores cujo tempo de reposio no pode ser determinado com certeza. Constata-se que determinado item de estoque necessita de um novo suprimento, quando o estoque atingir o ponto de pedido, ou seja, quando o saldo

disponvel estiver abaixo ou igual a determinada quantidade chamada ponto de pedido. Para o clculo de estoque disponvel, deve-se considerar: Estoque existente (fsico); Os fornecimentos em aberto ainda dentro do prazo. O estoque disponvel normalmente chamado de estoque virtual, que :

Estoque Virtual = Estoque Fsico + Saldo de Fornecimento Quadro 03 Formula do estoque mnimo. Fonte: chiavenato (1991 p. 83).

Estoque mximo o estoque onde a organizao deve prever suas vendas, visando sua capacidade mxima de armazenagem de seus determinados produtos. Conforme Chiavenato (1991, p.83) Estoque mximo (Emax) a quantidade equivalente soma do estoque mnimo mais a reposio com o lote de compra. Assim:Emax = Emin = lote de compra Quadro 04 Formula do estoque mnimo. Fonte: chiavenato (1991 p. 83).

a quantidade mxima que a organizao deve ter armazenada de um determinado produto. Lote de compra onde os gestores devem ver seu respectivo ciclo de vendas, sabendo o que comprar e em que quantidade. Conforme Chiavenato (1991, p. 103),a atividade de compras basicamente cclica e repetitiva. Cclica porque envolve um ciclo de etapas que necessariamente devem ser cumpridas, cada qual a seu tempo e uma aps a outra. Repetitiva porque o ciclo acionado cada vez que surge a necessidade de se adquirir determinado material.

De acordo com Dias (1996), a compra deve ser efetuada conforme o clculo do estoque mnimo e o tempo de reposio, isto , o tempo gasto desde a

verificao de que o estoque precisa ser reposto at a chegada do material no almaxorifado da empresa. Segundo Moreira (1998, p.473) todo sistema de controle de estoques de demanda independente deve prioritariamente responder a duas questes: quando se deve comprar o item (uma data) e quanto se deve comprar do item (uma quantidade). As organizaes devem ter seu respectivo controle de estoque, para no sofrer consequncias futuras, se no for bem controlado atingir o setor financeiro da empresa, visto que deve ser feito a anlise: o que vou comprar, quanto vou comprar e em quanto tempo devo vender. A curva ABC, visa demonstrar a rotatividade do produto dentro da organizao com seu grau de importncia, onde se pode visualizar qual produto traz retorno maior para a empresa, qual possui maior rotatividade etc. Segundo Dias (1996, p. 76), a curva ABC um instrumento para o administrador; ela permite identificar aqueles itens que justificam ateno e tratamento adequados quanto sua administrao. Obtm-se a curva ABC atravs da ordenao dos itens conforme a sua importncia relativa. Verifica-se, portanto, que, uma vez obtida a sequncia dos itens e sua classificao ABC, disso resulta imediatamente a aplicao preferencial das tcnicas de gesto administrativa, conforme a importncia dos itens. A curva ABC tem sido usada para a administrao de estoques, para a definio de polticas de vendas, estabelecimentos de prioridades para a programao da produo e uma srie de outros problemas usuais na empresa. Conforme Chiavenato (1991, p. 78),com a classificao ABC dos materiais, a ateno maior da empresa a se concentrar nos poucos itens da classe A, cujo monetrio enorme chegando a aproximadamente 80% do valor global investido em estoques. Os itens da classe B passam a receber uma ateno menor; enquanto os itens da classe C podem ser tratados por procedimentos semi-automticos, que no exijam muito tempo de deciso, pois o seu valor monetrio relativamente pequeno.

De acordo com Corra (1974, p.35) quando h grande diversidade de artigos de alta rotatividade num estoque, pode-se lanar mo de um mtodo de controle chamado A.B.C. (equivalente ao mtodo chamado em ingls management by exception), largamente utilizado na indstria. Consiste, basicamente, em separar e classificar em trs grupos todos os artigos do estoque, segundo seu valor aquisitivo e dando a cada grupo um

tratamento particular para o controle de sua movimentao. A organizao deve ter cuidado maior quando seus investimentos forem altos, pois isso requer um controle mais cuidadoso. A empresa deve usar mtodos dividindo-os por setores, devido serem muitos itens, para conseguir obter melhores controles e resultados. 4. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS A metodologia, a seguir descrita, evidencia a classificao metodolgica utilizada e mtodos adequados ao tipo de pesquisa que se prope. Segundo Gil (1999, p. 26) pode-se definir mtodo como caminho para se chegar a determinado fim. E mtodo cientfico como o conjunto de procedimentos intelectuais e tcnicos adotados para se atingir o conhecimento. Existem dois tipos de pesquisa bsica e aplicada. A presente pesquisa se classifica como aplicada, pois se pretende com o estudo propor um gerenciamento de compra e estoque no setor de hortifrutigranjeiros do Super Dinnos, que possibilite melhorias no gerenciamento da empresa. De acordo com Marconi e Lakatos (2002, p. 20), pesquisa aplicada como o prprio nome indica, caracteriza-se por seu interesse prtico, isto , que os resultados sejam aplicados ou utilizados, imediatamente, na soluo de problemas que ocorrem na realidade. De acordo com os objetivos da presente proposta, classifica-se como pesquisa descritiva que tem por objetivo fazer uma anlise dentro da organizao em relao gesto dos estoques dos produtos perecveis. Esta pesquisa busca gerar novos conhecimentos empricos e traz a proposio de novas prticas de gesto para a empresa em estudo. Quanto aos procedimentos tcnicos trata-se de uma pesquisa documental e estudo de caso. A pesquisa documental segundo Gil(1999), utiliza materiais que no receberam ainda um tratamento analtico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa. Para Andrade (2003), a pesquisa documental baseia-se em documentos primrios, originais. De acordo com Andrade (2003), estudo de caso baseia-se na observao dos fatos tal como ocorreram na realidade, isto diretamente no local da ocorrncia dos fenmenos, onde o pesquisador efetua a coleta dos dados. Este projeto vai ser feito em pesquisas documentais na organizao e com a contagem

dos respectivos numerrios, buscando atender os objetivos da pesquisa. Para Marconi e Lakatos (2002), depois de manipulados e obtidos os resultados, o passo seguinte a anlise e interpretao destes, constituindo-se ambas no ncleo central da pesquisa. A anlise de dados ser feita atravs do software Excel e tambm ser utilizada a analise descritiva dos dados coletados. Segundo Cervo e Bervian (2005), a anlise descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenmenos sem manipul-los, pois procura abordar dados e problemas que merecem ser estudados. 5. DESCRIO E ANLISE DE DADOS A seguir, partindo da proposio inicial, sero descritos os procedimentos que atendem aos objetivos propostos. Conforme o quadro abaixo foi elaborado uma anlise, apresentando os produtos e devidos ser mais de 90 itens nesse setor, optou-se classifica-los em categoria. O presente estudo analisou a evoluo histrica dos preos pagos aos fornecedores e seu respectivo retorno: a) Frutas- abacate, ameixa, abacaxi, abobrinha verde, amora, banana, bergamota, berinjela, caqui, chuchu, goiaba, kiwi, laranja, lima, limo, ma, mamo, manga, maracuj, melo, moranga, morango nectarina, pepino, pra, pimento, pinho, tomate, uva. b) Legumes- vagem, milho verde. c) Tubrculos e Razes- aipim, alho, batata doce, batata inglesa, beterraba, cebola, cenoura, gengibre, nabo, rabanete. d) Vegetais Folhosos- alface, brcolis, brotos, chicria, couve folha, couve chinesa, couve-flor, espinafre, radite, repolho, rcula, tempero verde. O presente estudo fez uma anlise do estoque inicial do ms de abril e suas respectivas notas de entrada no ms, sendo no final do ms fazendo um histrico das vendas efetuadas e seu estoque final, tambm foi feito um rateio dos respectivos valores de custo e venda da mercadoria chegando assim ao lucro operacional em categorias. Notou-se que as frutas tiveram maior representatividade tanto na venda como na lucratividade.

Produtos por categoria (em kg) Frutas Estoque inicial: kg/unid Total entrada: kg/unid Soma total: kg/unid Quantidade Vendida: kg/unid Estoque Final: kg/unid Receita Total: R$/kg Custo Varivel Total:R$ Lucro Operacional Total na Linha 2.312,790 21.978,200 24.290,990 18.606,989 5.684,001 R$ 2,39 R$ 1,51 R$ 0,88 Legumes 16,800 279,000 295,800 232,14 63,660 R$ 2,11 R$ 1,39 R$ 0,72 Tubrculos e Razes 1.788,701 11.768,500 13.557,201 12.129,077 1.428,12 R$ 1,72 R$ 1,18 R$ 0,54 Vegetais Folhosos 2.021,000 3.203,000 5.224,000 3.424,876 1799,12 R$ 2,24 R$ 1,77 R$ 0,47

(em R$) Quadro 05: Referente ao estoque final, notas de entrada, quantidade vendida no ms de Abril/2011 Fonte: Dados do pesquisador

Dentre todos os produtos comercializados no Super Dinnos como mostra no grfico abaixo, o setor do hortifrutigranjeiro no ms de abril teve sua representatividade de 6,37% das vendas, onde o valor bruto de venda chegou R$ 77.235,09.

Grfico 01: Venda por seo Venda bruta no ms de Abril/2011 Fonte: Dados secundrios

No grfico abaixo nota-se que o setor de hortifrutigranjeiros teve um lucro bruto no valor de R$ 31.150,37, com uma representatividade de 9,81% num total de 100% na organiza

Grfico 02: Venda por seo Lucro bruto no ms de Abril/2011 Fonte: Dados secundrios

No quadro 6, tem se a Demonstrao de Resultado do Exerccio com base no custeio varivel, que evidencia a situao liquida patrimonial, analisa a conta receitas de vendas no perodo e seus respectivos custos. Onde: A receita total a venda total no ms, os custos variveis so as compras efetuadas no respectivo ms, a margem de contribuio est a garantia da cobertura do custo fixo, os custos fixos a soma dos fatores variveis de produo, e por fim o lucro operacional que o lucro antes da apurao dos impostos.DRE: RECEITA TOTAL DO HORTIFRUTI ( - ) CUSTOS VARIVEIS ( = ) MARGEM DE CONTRIBUIO OU LUCRO MARGINAL ( - ) CUSTOS FIXOS ( = ) LUCRO OPERACIONAL DO SETOR DE HORTIFRUTI Quadro 06 Demonstrao de Resultado de Exerccio do perodo Fonte: Dados do pesquisador Valor R$77.235,09 R$40.836,13 R$36.398,96 R$ 14.559,58 R$21.839,38 % 100 53 47 19 28

Os clculos de representatividade, conforme a taxa de retorno, analisa os

investimentos feitos pela organizao e seu respectivo retorno superando o capital investido neste setor, a organizao teve um lucro de 4% em cima do giro da mercadoria, visto que taxa de retorno = lucro antes da deduo do IR capital O giro de estoque visa rotatividade dos estoques, onde o giro na organizao chega a 0,89 considerado um ndice bom. giro do estoque = custo anual de mercadorias vendidas estoque mdio em valores monetrios Cobertura de estoque o tempo que leva para repor o item no estoque, a quantidade de venda mais a expectativa de venda no giro, com anlise feita em categorias notou-se que a empresa disponibiliza seus produtos atendendo a demanda de clientes. Cobertura de estoque = estoque mdio (unid) demanda (unid) Acurcia uma espcie de procedimento de auditoria que mostra as diferenas existentes entre os registros de estoque e a contagem fsica, a previso de venda encima de uma previso de demanda, visto que deve ser acompanhado periodicamente, e no Super Dinnos este setor apresenta uma margem de 79,30% que pode ser ainda mais ajustada ajudando no bom gerenciamento e desempenho da organizao podendo chegar mais prximo de 100% . Acurcia = quantidade fsica x 100 quantidade tericaClculos de Representatividade Taxa de Frutas Legumes Tubrculos e folhosos Vegetais folhosos Total de categoria retorno ----------------------------------------------------0,04 Giro do estoque ---------------------------------------------------0,89 Cobertura de estoque 1,00kg 1,32kg 0,97kg 1,19kg -------------------Acurcia --------------------------------------------79,30%

Quadro 07: Indicadores de retorno, giro do estoque, cobertura de estoque e acurcia. Fonte: Dados do pesquisador

5.1 Indicadores gerais do setor A seguir elencou-se os indicadores gerais do setor, a fim de ter uma viso geral de seu desempenho e igualmente definir os parmetros que sero utilizados como ferramenta de gesto pela empresa. Giro de estoque =121.774,03 / 146.110,27 = 0,83 trimestral

Acurcia = 95.186,60 / 122.826,09 x 100 = 77,50 % grau de acerto da quantidade estocada e da quantidade fsica existente.

100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 abr/11Grfico 03: curva ABC Fonte: A autora (2011)

frutas tubrculos e razes vegetais folhosos

mai/11

jun/11

A curva ABC serve para acompanhar o desperdcio, quebras e perdas dentro de uma organizao bem como sua participao na formao do resultado econmico, fazendo com que elas usem procedimentos e tcnicas onde os custos diminuam e a rentabilidade aumenta, sem prejudicar o setor atendendo a demanda dos clientes. Atualmente as organizaes, de um modo geral, primam pela tecnologia moderna, padro de atendimento e equipamentos adequados para os seus setores. Conforme mostra a curva ABC nota-se que a classe A frutas um segmento de alta rotatividade no setor de hortifrutigranjeiros na organizao com 57,47% no ms de abril chegando no ms de junho um percentual de 45% apresentando um declnio de quase 10%. Na classe B esto classificados os tubrculos e razes como classe intermediria, com 35,5 % em Abril chegando no ms de Junho com 37%. J a classe C que so os vegetais folhosos, sendo classificado com produto de baixa rotatividade, teve sua representao em 10,03% para 18% no final do ms de junho. Estes procedimentos servem para ter o real conhecimento de seus custos e a rentabilidade que os mesmos apresentam para a organizao. E se bem gerenciado esses quesitos o setor e a empresa apresentar resultados positivos.

6. CONSIDERAES FINAIS O objetivo geral desta proposta foi de agregar conhecimentos mais aprofundados na rea de custos, e como suporte de gerenciamento j que a empresa em estudo no possui controles especficos aplicados gesto de estoques. A anlise de dados demonstrou que as variveis relacionadas ao estoque so de extrema importncia na gesto de um supermercado, compondo uma srie de elementos importantes para tomada de deciso. Em relao s principais observaes feitas ao longo do desenvolvimento, destaca-se que h possibilidade de reduzir custos e perdas dentro de uma organizao, usando as ferramentas necessrias para esse fim. A segregao dos produtos em categorias por similaridade trouxe uma possibilidade de simplificao dos controles ao mesmo tempo em que possibilita a gesto mais especfica, de acordo com as necessidades de cada grupo, tanto por suas caractersticas fsicas como pela demanda.A problemtica central foi definida a partir do seguinte questionamento: Quais as ferramentas de gerenciamento de compras e estoque de hortifrutigranjeiros podero ser utilizadas para o controle de desperdcios, quebras e perdas no Supermercado Dinnos? A concluso principal foi de que o supermercado poder utilizar de ferramentas simples, que controlam tanto a quantidade fsica como os elementos financeiros relacionados a elas, de forma sistemtica, bastando ter um programa de planilhas eletrnicas e o acompanhamento semanal, tanto da demanda, como dos estoques. Sugere-se que a empresa continue inovando, investindo principalmente em treinamento e capacitao de recursos humanos, como tambm visando a reduo de custos ao longo dos processos de negcio. Vale a pena salientar, que a empresa j est em fase de implantao desta metodologia e que a mesma trouxe e trar inmeras contribuies , tanto nvel operacional como de gesto, reafirmando os propsitos iniciais deste projeto. Enquanto acadmica este estudo proporcionou vrios acrscimos de conhecimento, tanto na prtica como na teoria, notando assim que os detalhes so os mais importantes e necessrios para que uma organizao se destaque ainda mais no mercado concorrencial, buscando sempre primar pela qualidade de seus

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