arquitetura romanica
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Arquitetura no período romanicoTRANSCRIPT
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Curso de Arquitetura e Urbanismo Coordenao do Curso de Graduao
ARQUITETURA ROMNICA
Vrzea Grande _Mato Grosso-MT Junho/2015/1
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ALANA CAROLAINE BATISTA E SILVA EUFRAZIO JOO VICTOR CHENET SILVA
LARA LUIZA CARDOSO DE ARRUDA LUANA PIMENTA
MILENA CAROLAYNE GARCIA KATIKA PATRCIA ABREU RABELO
WILLIAN CEZAR SOARES BOREGAS
ARQUITETURA ROMNICA
Trabalho apresentado disciplina Projeto de Arquitetura cujo tema Arquitetura Romnica do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitrio - UNIVAG, como requisito para aprovao da disciplina.
Orientador: Prof. Danilo Bertoloto
Vrzea Grande - Mato Grosso-MT Junho/ 2015.
Esta trabalho de Atelier de Projeto de Arquitetura II, foi julgado e aprovado no Curso de
Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitrio - UNIVAG, como requisito para aprovao do Projeto Integrador.
Vrzea Grande, MT, 01 de junho de 2014.
BANCA EXAMINADORA
___________________________
Avaliador externo
____________________________
Orientador (a) (Principal)
____________________________________
Coordenador(a) do Curso de Arquitetura e Urbanismo.
____________________________
Prof. Dr. Danilo Bertoloto Orientador
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SUMRIO
INTRODUO ................................................................................................................... 6
JUSTIFICATIVA ................................................................................................................ 7
Objetivo Geral .................................................................................................................. 8 Objetivo Especfico............................................................................................................ 8
MATERIAL E MTODO ...................................................................................................... 8
1. ESTILO ROMNICO ................................................................................................... 9
1.1 - Caractersticas estruturais ......................................................................................... 9 1.2 Transepto ................................................................................................................ 9
2. EDIFICAES ROMANICAS ..................................................................................... 10
2.1 - St. Sernim .............................................................................................................. 10 2.2 - S Velha de Coimbra ............................................................................................... 12 2.3 - Catedral de Autun ................................................................................................... 14 2.4 - St. tienne ............................................................................................................. 14 2.5 - Catedral de Durham ................................................................................................ 15 2.6 - S de Lisboa ........................................................................................................... 16
3. ARQUITERURA ROMANICA NA ITALIA .................................................................. 20
3.1 - San Miniato al Monte .............................................................................................. 20 3.2 - Piazza Dei Miracoli .................................................................................................. 22 3.2.1 - Catedral de pisa ................................................................................................... 22 3.2.2 - Batistrio de Pisa ................................................................................................. 23 3.2.3 - Torre de Pisa ....................................................................................................... 23
CONCLUSO ................................................................................................................... 25
REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS .................................................................................. 26
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LISTA DE IMAGENS Figura 01- Representao da diviso de espaos nas igrejas romnicas.................... 09
Figura 02- Abboda de bero Abboda de arestas................................................... 09
Figura 03- Corte Igreja de St.-Sernim .................................................................... 10
Figura 04- Planta Igreja de St.-Sernim................................................................... 11
Figura 05- Fachada Igreja de St.-Sernim - Frana................................................... 11
Figura 06- Fachada S Velha, Portugal................................................................... 12
Figura 07- Nave central, S Velha.......................................................................... 12
Figura 08- Detalhes portal, S Velha...................................................................... 13
Figura 09- Abside, S Velha................................................................................... 13
Figura 10- Fachada ornamentada da catedral de Autun........................................... 14
Figura 11- Catedral de Autun................................................................................. 14
Figura 12- Fachada igreja de St.-tinne Caen....................................................... 15
Figura 13- Fachada Catedral de Durham, Inglaterra................................................ 16
Figura 14- Nave central, Durhan............................................................................ 16
Figura 15- Fachada S de Lisboa, Lisboa................................................................ 17
Figura 16- Planta, S de Lisboa.............................................................................. 18
Figura 17- Nave central, S de Lisboa.......................................................................... 18
Figura 18- Vista panormica da Praa dos Milagres, Pisa...................................................... 20
Figura 19- Fachada, San Miniato............................................................................ 21
Figura 20 Nave central, San Minato...................................................................... 21
Figura 21 Fachada Catedral de Pisa...................................................................... 22
Figura 22- Vista area, fundos da catedral de Pisa.................................................. 22
Figura 23- Fachada Batistrio de Pisa .................................................................... 23
Figura 24- Vista interna do Batistrio de Pisa.......................................................... 23
Figura 25- Torre de Pisa, Itlia.............................................................................. 24
Figura 26- Corte mostrando a inclinao da Torre................................................... 24
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RESUMO
Este projeto tem como objetivo mostrar os aspectos da Arquitetura Romnica
apresentando as caractersticas de construo e principais edificaes construdas no perodo.
A princpio os primeiros materiais utilizados na sustentao de paredes eram de alvenaria e
pedra, materiais esses que tinham o objetivo de sustentar o telhado das edificaes, mas com
passar dos anos foram substitudos por abbodas que melhor distribuam o peso. Na poca a
populao migrou das cidades do oriente para o campo, e com o poder do rei em baixa o nico
modo artstico presente no momento era da igreja. A igreja de St.Sernim tinha sua utilidade
como abrigo aos peregrinos que traavam longas rotas, a igreja impressiona pela sua
grandiosidade, possua abbadas, arestas, uma nave central alta e sua iluminao era indireta.
A Catedral de Autun abrigava diversos peregrinos, mas sua real utilidade era abrigar as
relquias sagradas. Um exemplo de construo que teve seu estilo alterado a Igreja de St.
tienne, seu estilo romnico sofreu reformas, essas que eram gticas. A Catedral de Durham
na Inglaterra alm de ter uma grande ocupao militar era usada como residncia do bispo de
Durham. Sua grandiosidade a coloca na posio de uma das maiores igrejas da Europa
medieval. A arquitetura romnica da Itlia conta com diversas construes a serem destacadas
dentre elas a Piazza dei Miracoli ou Praa dos Milagres, Catedral de Pisa, Batistrio de Pisa e
Torre de Pisa. Ambas englobam uma extensa rea onde se apresentam vrias construes
religiosas de grande importncia na atualidade.
Palavras - chave: catedrais, abbadas, Europa.
Abstract
This project has an object to show aspect of Romanesque architecture introducing
characteristic of construction and principal edification build in the period. The beginning the fist
material used in the walls of sustentation were masonry and stone, this material that goal to
support the roof of construction, but over the years they were replaced by dome what better
they distributed the weight. At the time the population migrated from the city in the east to
country, and with the power of the king down the only artistic was present at the moment was
of the church. The St. Sernin church. Was use as a refuge to the pilgrims who banged long
routes, the church make impression on your munches, possessed of domes, shore, one central
nave and your light were straight. The Autum cathedral sheltered several pilgrims, but your
real used was to Rost the sacred relics. One example of building that had changed his style is
St.Etienne church, your Romanesque style reforms suffered, those that were Gothic. The
Durham cathedral was used as bishop Durham residence. Your munches put him on of the
position of the biggest church in Europe medieval. The Italy Romanesque architecture, can
count on several building to be highlights, among them the Piazza dei Miracoli or the Court of
Miracle, Pisa Cathedral, Pisa baptistery and Pisa Tower. Include both an extensive area where
introduce several religious building of biggest importance in the present time.
Key - words: cathedrals, domes, Europe.
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INTRODUO A arquitetura Romnica se instalou na Europa, mais precisamente nas regies da atual
Espanha, Frana, Alemanha e Inglaterra, aps a queda do imprio romano no perodo entre os
sculos XI e XIII d. c. O perodo romnico foi uma poca de grande desenvolvimento na
concepo e construo de arquitetura defensiva.
Uma das principais caractersticas significativas da arquitetura romnica so a cobertura
dos espaos com conjuntos sucessivos de arcos, chamados de abbodas. Outra principal
caractersticas so suas paredes espessas com seus pilares macios ligados uns aos outros por
arcos semicirculares.
A arquitetura romnica distinguiu-se tambm em relao aos sculo precedentes pelo
extraordinrio aumento do nmero de edificaes, s no superaram em nmeros de edifcios
a alta Idade Mdia, foram maiores e possuam uma estrutura mais complexa alm de possuir
traos mais romanos, pois possuam agora abbadas em vez de vigamentos de madeira e ao
contrario dos templos paleocristos, bizantinos, carolngios e otonianos, ostentavam uma
decorao arquitetnica e at esculturas. Trabalhando na oficina de Carlos magno os artistas
superaram o estilo ornamental da poca das invases brbara e as redescobriram a tradio
cultural e artstica do mundo greco-romano. Esse fato foi decisivo na arquitetura, pois levou
mais tarde a criao de um novo estilo para a edificao.
Em algumas regies, especialmente a Alemanha, grandes palcios foram construdos
para os governantes e os bispos. Senhores locais construram grandes sales no campo,
enquanto comerciantes ricos construram casas grandes cidades. Na Itlia, cmaras municipais
construdos prefeituras, enquanto cidades ricas do norte da Europa protegidos os seus
interesses comerciais com armazns e estabelecimentos comerciais. Por toda a Europa, os
moradores das casas da cidade e do pas construdo para se viver, alguns dos quais, resistente
construdo em pedra, mantiveram sua forma e detalhes intactos para dar uma imagem do
estilo de arquitetura domstica que era moda na poca.
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JUSTIFICATIVA
Este trabalho vai abranger a arquitetura romnica e tem como um dos objetivos auxiliar
futuros projetos que compartilham deste mesmo tema, servindo tambm como uma referencia
bibliogrfica com o embasamento terico dos autores que aqui sero citados como JANSON, H.
W. , PROENA, Graa entre outros, somando para o conhecimento e colaborando para um
acervo de informaes.
O projeto em si traz vasta quantidade de informaes tanto para o quem Le e o busca
como uma alternativa para adquirir novos conhecimentos como foi para o pesquisador, falando
sobre as estruturas construdas na poca, suas igrejas e catedrais. Os objetos mencionados
foram estudados e analisados com a metodologia de referencias bibliogrficos que consiste em
redigir a informao explorando contedos adicionais e passando de forma clara, de maneira
que possa instruir e informar.
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OBJETIVO
Objetivo Geral Analisar e descrever a arquitetura romnica, sua difuso no territrio, mtodo de construo, materiais utilizados e seu contexto histrico.
Objetivo Especfico - Analisar as tcnicas de construo das catedrais; - Apresentar as principais obras da arquitetura romnica.
MATERIAL E MTODO
- Referencias Bibliogrficas.
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1. ESTILO ROMNICO
1.1 - Caractersticas estruturais
No inicio utilizava-se paredes de alvenaria e tijolos de pedra, arcos cegos para maior
sustentao e cobertura de madeira. Com o passar dos tempos comearam a surgir nas
edificaes o uso de abbadas na cobertura, distribuindo melhor o peso e permitindo o uso de
pilares no lugar dos arcos cegos.
Por certo, o problema da cobertura desempenha grande influncia na estrutura do
edifcio, a cobertura mais simples e mais frequente na arquitetura romnica era as abbadas.
Figura 01: Representao da diviso de espaos nas igrejas romnicas.1
Havia dois tipos de abbodas nas igrejas romnicas: a abboda de bero e a abboda
de arestas. Dentre as desvantagens da abbada de bero podemos citar: a distribuio de
cargas ao longo de duas linhas paralelas contnuas, produzindo grandes empuxos laterais que
1 Acesso: 15/04/2015
http://1.bp.blogspot.com/-K45_1G78nh0/T9r7hmneBJI/AAAAAAAAA8Y/qZd7Z6cb2sE/s1600/scan0083.jpg
deveriam ser eliminadas por meio de paredes muito grossas e bem construdas. O resultado
era a pouca altura da nave que no permitia que ela fosse bem iluminada, resultando em
igrejas muito escuras.
Por esse motivo os construtores desenvolvero a abboda de arestas, que consistia na
interseo em ngulo reto de duas abbodas de bero apoiadas sobre pilares, com isso
conseguiam certa leveza e maior iluminao interna.
Embora diferentes esses dois tipos de abbodas causassem a mesma impresso no
observador: pois as linhas semicirculares do uma sensao de solidez e repouso e os grossos
pilares que anulam qualquer impresso de esforo.
Figura 02: Arco de bero Arco de arestas2
1.2 Transepto
Outra inovao romnica foi o uso do transepto, seu nome vem das palavras
latinas trans e de septo , o que significa "cerca" ou "barreira", o que significa que ele um
obstculo interposto entre as sees da nave ocupada pelo simples fiel e presbitrio destinados
clrigos, comumente nas igrejas, atravessa o principal ortogonal. Tambm se refere de modo
2 Acesso: 15/04/2015
http://2.bp.blogspot.com/-Yvd82_vDUSI/T1zWpztvo-I/AAAAAAAACGY/qwmYe7_Elmw/s1600/Ab%C3%B3bada+de+Ber%C3%A7o+%E2%80%93+Ab%C3%B3bada+de+Aresta.jpg
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mais geral, qualquer nave ou corredor cruzado ortogonal a um maior. A rea comum entre o
transepto e a nave conhecida como cruzamento.
O transepto normalmente entre o coro e a nave como parte da separao longitudinal
dos dois espaos. O local de encontro ou nave cruzamento e transepto o cruzeiro. Quando a
nave e o transepto tm o mesmo comprimento e se cruzam em seus pontos mdios voc est
obtendo uma planta de cruz grega. Se, como mais comum, a nave maior e o ponto de
passagem se move em direo cabea, a planta dada origem cruz latina.
Na arquitetura romnica o arranjo usual era para a tipologia de cruz latina, a cabeceira
sendo mais longa do que a largura da nave, de modo que os braos salientes lateralmente e
demonstrando fora. Em casos excepcionais se usa o transepto duplo, especialmente se a
baslica tem um tamanho excessivo, um segundo transepto pode aparecer a uma distncia
mdia ou ps, geralmente mais curto.
2. EDIFICAES ROMANICAS
Com o enfraquecimento do poder do rei e o desaparecimento da vida da corte, a igreja
tornou-se o nico modo de encomendas de trabalhos artsticos, assim essa arte passa a ser
entendida como a uma extenso do servio divino, uma oferenda a divindade. Com a ausncia
de grandes cidades no oriente, pois a populao havia se deslocado para o campo, assim essas
imensas igrejas eram erguidas em calmos e pequenos vilarejos. A primeira caracterstica que
chama ateno nas igrejas romnicas o seu tamanho, chamadas tambm de Fortaleza de
Deus. A explicao mais coerente para essas igrejas terem formas to volumosas, duras e
primitivas, o fato da arte romnica no ter sido fruto do gosto refinado da nobreza nem das
idias desenvolvidas nos centros urbanos.
2.1 - St. Sernim
Assim como nos dias atuais existiam naquele tempo peregrinaes para lugares santos,
muitas aldeias que ficaro na rota desses lugares construam igrejas para acolher as
necessidades dos peregrinos, que percorriam longas distancias at chegar ao santurio
desejado. E nessa situao se enquadra a Igreja de St. Sernim de Toulouse, na Frana,
pertencente a um grupo de grandes igrejas do tipo de peregrinao, assim chamadas porque
foram erguidas ao longo das estradas que conduziam a Santiago de Compostela. A abadia de
St. Sernin era uma antiga fundao. St. Sylvius, bispo de Toulouse, comeou a construo da
baslica para o fim do sculo IV.
Sua importncia aumentou enormemente depois de Carlos Magno doou uma quantidade
de relquias a ele, como um resultado do qual tornou-se um importante ponto para os
peregrinos a caminho de Santiago de Compostela. O tamanho do edifcio atual e a existncia
de um ambulatrio podem refletir a necessidade de acomodar um nmero crescente de
peregrinos.
A dificuldade de se determinar uma cronologia exata para a construo de Saint Sernin
e da concluso da sua escultura deu origem a inmeros problemas. O bispo Pierre Roger tinha
reservado uma parte das oferendas a St. Sernin para uma eventual reconstruo da igreja
carolngia. Durante a dcada de 1070 e por 1080, o mais tardar, os cnones de So Sernin
tinham aceitado a regra de Santo Agostinho e tinha-se colocado sob o controle direto da Santa
S. No entanto, h apenas duas datas firmes que tm relao direta com a prpria igreja e
3 Acesso: 15/04/2015
http://pmaude.free.fr/Sernin/Anglais/images/eclate.jpg
Figura 03: Corte Igreja de St.-Sernim3
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mesmo estas envolvem algumas dificuldades. Em 24 de maio de 1096, o Papa Urbano II
inaugurou o altar do prdio ainda muito incompleto.
A planta da St.-Sernim logo se destaca, pois era maior e mais complexa que das igrejas
anteriores. A cada lado da nave encontra-se duas colaterais com abbadas de arestas, a
charola emerge completamente acima do solo ligando-se as colaterais. A nave central
impressiona pela suas altas propores, pela elaborao arquitetural das paredes, e pela
obscuridade causada pela iluminao indireta.
De qualquer forma parece que a construo da igreja no progrediu de forma contnua
at a sua concluso, pois no h evidncia fsica de vrias interrupes na construo. A
evidncia literrias citadas acima indica que a construo passou de leste a oeste e, de fato,
parece que a parte mais antiga das paredes exteriores a parte do sul, mais baixa do
ambulatrio e suas correspondentes capelas radiantes. As paredes desta seo so construdas
de tijolo e pedra, com uma maior proporo de pedra do que em outras partes do edifcio.
Como a construo prosseguiu, foi claramente marcado por uma proporo crescente de tijolo,
o material de construo caracterstica do Toulouse. Enquanto no h acordo bsico sobre o
4 Acesso: 15/04/2015
http://www.medart.pitt.edu/image/France/Toulouse/SSernin/Plans/df119tss.jpg
ponto de partida, a interpretao da evidncia arqueolgica subsequente est sujeita a
diferentes opinies.
Apesar de ser chamado de uma baslica, desvia de St. Sernin do plano baslica de
arquitetura crist. Ela muito maior em comparao com as igrejas anteriores. Tambm
construda principalmente de tijolo. O edifcio tem a forma de um crucifixo. Os tetos so em
abbada, ao contrrio de muitas das igrejas anteriores. St. Sernin contm capelas radiantes,
que foram usados para exibir relquias importantes. Outra alterao das igrejas crists
anteriores a adio de um ambulatrio, uma passarela que vai ao redor da nave e naves
laterais para permitir a visualizao das capelas radiantes. Por essas e outras razes, muitas
vezes dito que St. Sernin seguia o "plano de peregrinao" em vez de o plano da baslica
tradicional. O interior da baslica mede 115 x 64 x 21 metros, tornando-se grande para uma
igreja romnica. A nave central barril abobadado; os quatro corredores tm abbadas de
nervuras e so apoiadas por contrafortes. Diretamente sob a torre e do transepto um altar
de mrmore, consagrado pelo Papa Urbano II em 1096 e desenhado por Bernard Gelduin.
Figura 05: Fachada Igreja de St.-Sernim - Frana5
5 Acesso: 15/04/2015
http://www.historvius.com/images/original/Basilica-of-St-Sernin-1766.jpg
Figura 04: Planta Igreja de St.-Sernim4
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2.2 - S Velha de Coimbra
A S Velha de Coimbra um dos edifcios romnicos mais importantes catlicas em
Portugal. A construo da S Velha comeou algum tempo depois da Batalha de Ourique,
quando o conde Afonso Henriques declarou-se Rei de Portugal e escolheu Coimbra como
capital. O primeiro Conde de Coimbra, o Sisnando Davides, est enterrado na catedral.
Imagem 6: Fachada S Velha, Portugal6
Coimbra a sede de um bispado desde o sculo 5, logo aps a vizinha Conimbriga foi
invadida e parcialmente destruda pelos invasores suevos em 468. Quase nada se sabe das
catedrais que antecederam a S Velha de Coimbra. Em 1139, aps a Batalha de Ourique, D.
Afonso Henriques decidiu financiar a construo de uma nova catedral, dado o mau estado do
seu antecessor. O impulso definitivo para o projeto foi dada pelo Bispo Miguel Salomo, que
ajudou a pagar as obras. Em 1185, D. Sancho I, segundo rei de Portugal, foi coroado na
catedral nova, indicando que o trabalho de construo estava em um estado avanado. O
edifcio bsico foi concludo nas primeiras dcadas do sculo 13.
6 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3f/Se_Velha_of_Coimbra_front.jpg
O projeto da catedral romnica atribuda ao Mestre Robert, um possivelmente -
arquiteto francs que estava dirigindo a construo da Catedral de Lisboa naquela poca e
visitou Coimbra regularmente. Os trabalhos foram supervisionados pelo mestre Bernard,
possivelmente, tambm francs, que foi sucedido por Mestre Soeiro, um arquiteto ativo em
outras igrejas ao redor da Diocese de Porto.
No sculo 16 havia muitas adies catedral. As capelas, paredes e pilares da nave
foram cobertas com telhas, a monumental Porta Especiosa foi construdo no lado norte da
fachada, e da capela do sul da abside foi reconstruda em estilo renascentista. A arquitectura
de base e estrutura do edifcio romnico foi, no entanto, permanece intacta.
Imagem 7: nave central, S Velha.7
7 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a0/Karinecyril_coimbra_cathedrale_1.jpg/800px-
Karinecyril_coimbra_cathedrale_1.jpg
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Em 1772, vrios anos aps a expulso dos jesutas de Portugal pelo Marqus de Pombal,
a sede do bispado foi transferido da antiga catedral medieval da igreja maneirista jesuta,
posteriormente chamado de S Nova de Coimbra.Catedral de Coimbra a nica das catedrais
romnicas portuguesas desde os tempos Reconquista ter sobrevivido relativamente intacta at
os dias atuais. As catedrais de Porto, Braga, Lisboa e outros foram amplamente reformado
posteriormente.
Do lado de fora, antiga catedral de Coimbra parece uma pequena fortaleza, com os seus
altos, paredes com ameias abrigar alguns, janelas estreitas. Esta aparncia ameaadora
explicada pelos beligerantes vezes em que foi construdo. H uma torre de estrutura como no
meio da fachada ocidental, com uma porta e uma janela superior procura semelhante.
Ambos os portal e a janela so fortemente decorado com motivos romnicos de influncias
8 http://arte.vmribeiro.net/wp-content/uploads/2011/01/152995460_9d235c81f3.jpg
rabes e Pr romnicas. A fachada reforada por contrafortes espessura nos cantos que
compensam o ngulo do terreno.
A fachada norte tem uma notvel, embora corrodo, portal renascentista chamado Porta
Especiosa. O portal de trs andares foi construdo na dcada de 1530 pelo escultor francs
Joo de Ruo. Do lado leste pode-se ver a abside semicircular, com suas trs capelas
radiantes, o principal e as capelas do norte ainda esto romnica enquanto o sul foi
reconstrudo nos tempos do renascimento. Ao longo do transepto h uma torre lanterna
romnico, com alguns detalhes barrocos.
O interior da catedral tem uma nave com dois corredores, um pequeno transepto, e
uma abside oriental com trs capelas. A nave coberta por abbada de barril e os corredores
9 https://roamingwally.files.wordpress.com/2012/06/120528-coimbra-008rw.jpg
Imagem 8: Detalhes portal, S Velha.8
Imagem 9: Abside, S Velha.9
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laterais por abbadas de arestas. A nave tem um andar superior, uma espaosa triforium, que
pudesse acomodar atendentes mais massa nas tribunas, se necessrio. Todas as colunas do
interior ter decorado capitais, principalmente com motivos vegetais, mas tambm com os
animais e padres geomtricos. As janelas da torre da lanterna e da grande janela na fachada
oeste so as principais fontes de luz natural da catedral.
2.3 - Catedral de Autun
Catedral de Autun uma catedral catlica romana, e um monumento nacional da Frana,
em Autun. Famosa por sua inspirao nas reformas clunacas e suas esculturas romnicas por
Gislebertus, um destaque na arte romnica em Borgonha que a sede do Bispo de Autun. O
Bispo de Autun previsto a construo da Catedral de So Lazare como resultado do grande
movimento de peregrinos que viajam para Vzelay como eles evoluram na rota de
peregrinao a Santiago de Compostela. Devido s prticas sociais que envolveram peregrinos
venerar as relquias dos santos, neste perodo, o bispo de Autun ordenou a criao de uma
catedral maior para abrigar as relquias e acomodar o fluxo de peregrinos em Autun. Os
capitis das colunas e fachada principal da igreja so ornamentados com esculturas realistas
esculpidas pela Gislebertus.
Figura 10: Fachada ornamentada da catedral de Autun10
10 Acesso: 15/04/2015
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/53/cf/27/53cf278ec8400f894fceb051f74201b9.jpg
O interior tem uma nave central e duas laterais, dividido por colunas macias com
entalhes longitudinais pontuadas com capitis romnicos decorados. O plano da catedral tem
um nrtex e duas naves laterais, seguido de uma nave ladeada por corredores laterais e um
transepto com a torre de cruz a superao. As torres gmeas de flanco datam do sculo XIX.
Figura 11: Catedral de Autun11
2.4 - St. tienne
A Igreja de St. tienne est localizada ao norte da Frana, na cidade de Caen.
Sua construo teve inicio no ano de 1065. A Igreja um bom exemplo de arquitetura
romnica, fundada por Guilherme, o conquistador, logo aps sua bem sucedida invaso da
Inglaterra.
A igreja de Saint tienne du Mont originado na abadia de Sainte Genevieve, onde o
santo havia sido enterrado no sculo VI. Dedicado Virgem Maria, seguida de So Joo, o
apstolo, o lugar era muito pequeno para acomodar todos os fiis. Em 1222, o Papa Honrio
III autorizou o estabelecimento de uma igreja autnoma, que foi dedicada desta vez para St
Etienne, Em seguida, o santo padroeiro da antiga catedral de Paris.
considerada tambm como uma das mais notveis transies romnica ao gtico. Foi
construda com pedras de Caen durante o sculo XI, ela sofreu algumas alteraes ao longo da
sua histria, pois foram adicionados pinculos de estilo gtico nas suas torres no sculo XIII.
11 Acesso: 15/04/2015
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6c/Autun_cathedrale.jpg
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Figura 12: Fachada igreja de St.-tinne Caen12
12 Acesso: 15/04/2015
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/07/a0/7e/07a07e2637825dc526c4ed246a61daed.jpg
2.5 - Catedral de Durham
uma catedral da cidade de Durham, na Inglaterra, cede do bispo anglicano de
Durham. O bispado existe desde 995 e a atual catedral comeou a ser construda em 1093. Ela
considerada um dos mais belos exemplares da arquitetura normanda e ter sido apontada
como um Patrimnio Mundial da Humanidade pela UNESCO. A Catedral de Durham ocupa uma
posio estratgica num alto promontrio acima do rio Wear. Entre 1080 e o sculo XIX, o
bispado detinha os poderes de um bispo palatino, acumulando alm da liderana religiosa,
funes militares e a residncia do bispo era o Castelo de Durham.
Inicialmente, uma estrutura temporria muito simples foi construdo a partir de madeira
local para abrigar as relquias de Cuthbert. O santurio foi ento transferido para um mais
resistente, provavelmente de madeira, construo conhecida como a Igreja Branca. Esta igreja
era a prpria substituiu trs anos depois, em 998 por um edifcio de pedra, tambm conhecida
como a Igreja Branca, que foi completa para alm de sua torre de 1018. Durham logo se
tornou um local de peregrinao, encorajadas pela crescente culto de So Cuthbert. Rei
Canuto foi um peregrino cedo, concedendo muitos privilgios e muita terra para a comunidade
Durham. A posio defensvel, fluxo de dinheiro dos peregrinos e poder consagrados na igreja
em Durham garantiu que uma cidade formada em torno da catedral, que institui o ncleo
inicial da cidade moderna.
A catedral atual substituiu o sculo X "Igreja Branca", construda como parte de uma
fundao monstica para abrigar o santurio de So Cuthbert de Lindisfarne. Os tesouros da
catedral de Durham incluem relquias de So Cuthbert, a cabea de St Oswald de Northumbria
e os restos mortais do Venervel Bede. Alm disso, sua biblioteca contm um dos mais
completos conjuntos de livros impressos incio na Inglaterra, as contas monsticas pr-
dissoluo e trs cpias da Magna Carta.
A sede do Bispo de Durham o quarto mais importante na hierarquia da Igreja da
Inglaterra, e ele fica na mo direita do monarca em coroaes.Durante o sculo 18, os reitores
de Durham, muitas vezes realizada outra posio, no sul da Inglaterra, e depois de passar o
tempo legal em residncia, partiria para gerenciar seus assuntos. Consequentemente, aps
reforma de Cosin, havia pouco a forma de restaurao ou reconstruo. Quando o trabalho
comeou novamente no prdio, que era de uma natureza mais antiptica. Em 1773 o arquiteto
George Nicholson, tendo completado a Ponte de Prebenda em toda a Rigor
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O arquiteto James Wyatt acrescentou muito para a destruio demolindo metade do
Chapter House, alterando a pedra do extremo leste, e inserindo uma grande janela que era
para ser fiel a um que estivesse l no sculo XIII aumentou. Wyatt tambm planeja demolir a
capela Galilia, mas o Dean, John Cornwallis, retornou e impediu-o, assim como a liderana
estava sendo retirado do telhado.
A restaurao da torre da catedral entre 1854 e 1859 foi pelo arquiteto Sir George
Gilbert Scott, trabalhando com Edward Robert Robson, que passou a servir como arquiteto
responsvel da catedral por seis anos. Em 1858, Anthony Salvin restaurou os claustros.
Comeada em 1093, a realizao mais ambiciosa, com uma planta mais simples sua
largura excedia em um tero a de St.-Sernin, sendo uma das maiores igrejas da Europa
medieval O edifcio notvel pela abbada nervurada do telhado nave, com arcos ogivais
apoiados em pilares transversais compostas relativamente delgados alternadas com enormes
colunas de bateria, e arcobotantes ou pilares laterais escondidos dentro do triforium ao longo
dos corredores. Essas caractersticas parecem ser precursores da arquitetura gtica do norte
da Frana algumas dcadas mais tarde, sem dvida, devido aos pedreiros Norman
responsveis, embora o edifcio considerado geral romnico. O uso hbil do arco ogival e
13 Acesso: 15/04/2015
http://3.bp.blogspot.com/-SgIUV3YBy1w/U2_gbAWTVjI/AAAAAAAACA0/1cHenMA2zwo/s1600/Cathedral_Durham11.jpg 14
Acesso: 15/04/2015 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/47/Durham_Cathedral._Interior.jpg
abbada nervurada possibilitou a cobrir muito mais elaboradas e complexas plantas baixas do
que antes. Justaposio tornou possvel construir edifcios mais altos e abrir os espaos da
parede intervenientes para criar janelas maiores. A nave de Durham uma das mais belas da
arquitetura romnica devido aos seus robustos pilares que fazem contraste com os panos da
abbada.
2.6 - S de Lisboa
A S de Lisboa, ou Igreja de Santa Maria Maior, localiza-se na cidade de mesmo nome,
em Portugal. a sede do Patriarcado de Lisboa e da Parquia da S. A sua construo teve
incio na segunda metade do sculo XII, aps a tomada da cidade aos mouros por D. Afonso
Henriques, e apresenta-se hoje como uma mistura de estilos arquitetnicos.
Lisboa sede de um bispado desde pelo menos o sculo IV, no final da Antiguidade.
Sabe-se tambm da existncia de vrios bispos da cidade durante o perodo visigtico, entre os
sculos V e VII. No incio do sculo VIII, Lisboa foi conquistada pelosmouros, mas continou a
haver uma populao crist na cidade e nos arredores. Em 1147, quando D. Afonso
Henriques tomou a cidade aos mouros, Lisboa tinha um bispo morabe (como eram
denominados os cristos que viviam sob domnio muulmano). Aps a reconquista da
cidade pelo rei portugus e os cavaleiros que tomavam parte da Segunda Cruzada, um cruzado
Figura 13: Fachada Catedral de Durham, Inglaterra13
Figura 14: Nave central, Durhan14
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ingls,Gilberto de Hastings, foi feito bispo. Comearam ento as obras de construo da
catedral, aparentemente no lugar da antigamesquita de Lisboa.
Imagem 15: Fachada S de Lisboa, Lisboa.15
O projeto romnico original da catedral lisboeta era muito parecido ao da S de
Coimbra, construda tambm a partir da segunda metade do sculo XII. Da construo inicial
dos sculos XII e XIII a S mantm o esquema geral de planta em cruz latina de
trs navesescalonadas com transepto saliente. A nave de seis tramos, com a nave central
mais alta que as laterais, sendo a central coberta porabbada de bero e as laterais
por abbadas de aresta. O transepto igualmente abobadado, coroado por rosceas em
ambos os topos. Sobre as naves laterais h um trifrio (galeria), em estilo romnico, com
15 http://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/07/75/6e/bf/se-de-lisboa-igreja-de.jpg
arcaria aberta para a nave central. Sobre o transepto ergue-se uma torre-lanterna, com
abbada octogonal de pedra.
O edifcio em estilo romnico da S comeou a ser levantado a partir de 1147 e foi
terminado nas primeiras dcadas do sculo XIII. O projeto, de
trs naves com trifrio,transepto saliente e cabeceira com trs capelas, muito semelhante
da S de Coimbra e segue modelos normandos. Seu primeiro arquiteto foi Mestre Roberto,
provavelmente de origem normanda, que trabalhou na construo da S de Coimbra, de
Lisboa e doMosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
A fachada principal da igreja, voltada a oeste, foi muito modificada nos restauros do
sculo XX, mas o esquema geral de um corpo central com um portal e roscea flaqueado por
duas altas torres contrafortadas segue o projeto romnico original. Nos restauros do sculo XX
a roscea foi reconstruda, algumas janelas foram abertas e as torres e corpo central foram
coroados com ameias. As torres de planta quadrada possuem no ltimo registro arcadas de
cinco arquivoltas que permitem ver os sinos no interior. A torre norte ainda em grande parte
autntica, mas a sul teve de ser parcialmente reconstruda aps o Terramoto de 1755. No
interior da torre norte h uma cmara coberta por uma abbada com quatro mscaras
romnicas nos cantos, muito semelhante abbada do transepto da S de Coimbra.
Entre os sculos XIII e XIV foi construdo o claustro em estilo gtico, uma das principais
obras arquitetnicas do reinado de D. Dinis. Seu sucessor, D. Afonso IV, modificou a parte
traseira da igreja romnica, ordenando a construo de uma cabeceira com deambulatrioem
estilo gtico para ser utilizada como panteo familiar.
Ao longo dos sculos a S foi decorada com vrios monumentos e altares, a maioria dos
quais perdeu-se ou encontra-se hoje dispersa em outros imveis. A capela-mor abrigava o
tmulo com as relquias de So Vicente, que foi decorado por volta de 1470 com um grande
retbulo pintado - os chamados Painis de So Vicente de Fora - de autoria atribuda a Nuno
Gonalves, pintor rgio de D. Afonso V. Os painis, obra-prima da pintura portuguesa do
sculo XV, foram apeados em 1614 e encontram-se hoje, junto com outras pinturas da S
associadas a So Vicente, no Museu Nacional de Arte Antiga.
Idade Moderna
Em meados do sculo XVII foi construda uma sacristia em estilo maneirista junto
fachada sul da S. No sculo XVIII a capela-mor gtica foi alterada em forma barroca. O
grande Terramoto de 1755 afectou a S, destruindo a Capela do Santssimo, a torre sul e a
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decorao da capela-mor, incluindo os tmulos reais, e o claustro. A torre-lanterna ruiu
parcialmente e destruiu parte da abbada de pedra da nave, que foi reconstruda em madeira.
Nas dcadas seguintes a S passou por reformas e uma campanha de redecorao. Assim,
entre 1761 e 1785 foi reconstruda a Capela do Santssimo. Entre 1769 e 1771, Reinaldo dos
Santos coordenou grandes obras de restauro da torre sul da fachada, construo da cobertura
de madeira da nave e remodelao da capela-mor, incluindo a pintura da abbada e decorao
de estuque por Flix da Costa.3 As naves foram revestidas com decorao de madeira pintada
eestuque e a nova cobertura de madeira da nave central foi dotada de culos que permitiam a
entrada de luz.
Imagem 16: Planta, S de Lisboa.16
A S de Lisboa no sculo XIX, antes das intervenes de Augusto Fuschini e Antnio do
Couto Abreu. Em comparao com a fachada actual, note-se a ausncia de ameias e a
diferena drstica da roscea e do prtico.
Grande parte das adies da era barroca foram retiradas a partir de uma grande
campanha de restauro que ocorreu na primeira metade do sculo XX, cujo objetivo foi devolver
S algo de sua aparncia medieval. O primeiro encarregado dos trabalhos, em 1902, foi
16 https://aveirotorredepasseri.files.wordpress.com/2011/05/q5.jpg
Augusto Fuschini, que planeou um edifcio revivalista em estilo neogtico. Fuschini demoliu
algumas construes que flanqueavam a igreja, reconstruiu abbadas, restaurou e abriu
janelas e coroou de ameias o edifcio. Aps a sua morte, em 1911, o projeto de restauro foi
retomado e modificado por Antnio do Couto Abreu, que passou a privilegiar as estruturas
medievais ainda existentes. Foi reconstruda a abbada da nave central, a fachada foi
restaurada e refeita a roscea, alm de muitas outras alteraes que deram ao edifcio a
aparncia neorromnica que tem hoje. Nos planos estava a construo de uma capela-mor
neogtica, mas a oposio de figuras como os arquitetos Raul Lino e Baltasar de Castro
salvaram tanto a decorao ps-terramoto da capela-mor como da Capela do Santssimo.
A longa srie de remodelaes e reconstrues fez da S de hoje uma mistura de
estilos. A ltima campanha de restauro conferiu-lhe um carter revivalista, mas muitos
elementos originais podem ainda ser distinguidos.
A fachada principal da igreja, voltada a oeste, foi muito modificada nos restauros do
sculo XX, mas o esquema geral de um corpo central com um portal e roscea flaqueado por
17 http://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/01/b8/49/45/navata-centrale.jpg
Imagem 17: Nave central, S de Lisboa.17
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duas altas torres contrafortadas segue o projeto romnico original. Nos restauros do sculo XX
a roscea foi reconstruda, algumas janelas foram abertas e as torres e corpo central foram
coroados com ameias. As torres de planta quadrada possuem no ltimo registro arcadas de
cinco arquivoltas que permitem ver os sinos no interior. A torre norte ainda em grande parte
autntica, mas a sul teve de ser parcialmente reconstruda aps o Terramoto de 1755. No
interior da torre norte h uma cmara coberta por uma abbada com quatro mscaras
romnicas nos cantos, muito semelhante abbada do transepto da S de Coimbra.
O portal principal encontra-se protegido por um nrtex e ainda o original romnico.
Possui quatro arquivoltas de volta perfeita com oitocapitis esculpidos com motivos
vegetalistas e figurativos. As esculturas figurativas tem temas diversos: homens que lutam
montados sobre lees, o Arcanjo Miguel derrotando o drago, uma figura de rainha (talvez
representando uma virtude) e trs pequenos personagens que poderiam representar mrtires
de Lisboa. Na fachada norte tambm h um portal da poca romnica, com capitis com
motivos diferentes e provavelmente executados por outros artistas.
O interior da S possui poucas fenestraes e muito escuro, exceto na zona da capela-
mor, que iluminada por lunetas. A nave central mais alta que as laterais e possui uma
galeria de arcadas - o trifrio - semelhante ao da Catedral de Coimbra. A abbada de bero da
nave teve de ser reconstruda em pedra quando a S foi restaurada nos incios do sculo XX.
Do lado esquerdo da entrada abre-se um batistrio decorado com pinturas
e azulejos azuis e brancos que contam episdios da vida deSanto Antnio de Lisboa. A pia
batismal de mrmore e tem forma octogonal.
A zona do transepto ainda tem as abbadas romnicas originais. Porm, durante os
restauros do sculo XX foram adicionadas rosceas e arcadas nos extremos dos braos do
cruzeiro que so de autenticidade duvidosa. No centro e ao alto do transepto localiza-se a
abbada octogonal da torre-lanterna, com floro central e nervuras assentadas sobre trompas
de ngulo. Como se observa em antigas imagens da S, a torre que se alava sobre essa zona
central era de planta quadrada e tinha trs corpos (andares), mas aps o terramoto de 1755
ficou reduzida a um corpo coberto de telhado. No brao norte do transepto localiza-se a
entrada da Capela do Santssimo Sacramento, decorada na era barroca.
Sondagens realizadas durante o restauro no sculo XX mostraram que
a cabeceira romnica original da S tinha uma estrutura modesta, com uma capela-mor
semicircular flanqueada por dois absidolos. A cabeceira comeou a ser totalmente reformulada
no reinado de D. Afonso IV (1325-1357), possivelmente j na dcada de 1330, numa
campanha de obras que s seria terminada no incio do sculo XV, durante o reinado de D.
Joo I. A cabeceira gtica consistia numa capela-mor circundada pelo corredor do
deambulatrio com vrias capelas radiantes, num esquema nico entre as catedrais
portuguesas. Do ponto de vista artstico, a cabeceira da S de Lisboa foi a obra gtica mais
importante entre o Mosteiro de Alcobaa (scs XII-XIII) e o Mosteiro da Batalha (scs XIV-XV)
em territrio portugus. O deambulatrio ainda mantm o estilo gtico e comunica-se com o
transepto por grandes arcos apontados.
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3. ARQUITERURA ROMANICA NA ITALIA
Por volta do ano 1000, nasceu, no norte da Itlia, a primeira arte romnica meridional,
caracterizada por edifcios de exteriores simples, decorados por bandas lombardas, com
campanrios adjacentes e volumes interiores articulados e mais frequentemente cobertos com
telhados do que com abbadas, no representa formas pesadas, rsticas e primitivas. Por
estarem mais prximos dos exemplos da arquitetura grega e romana.
Os construtores atriburam as igrejas um aspecto mais leve e delicado. No perodo da
idade media os construtores italianos erguiam as igrejas, campanrio e o batistrio como
edifcio separados.
3.1 - San Miniato al Monte
San Miniato al Monte uma baslica em Florena, centro da Itlia, de p em cima de um
dos pontos mais altos da cidade. Ele foi descrito como uma das melhores estruturas romnicas
na Toscana e uma das mais belas igrejas da Itlia. H um mosteiro adjacente Olivetan, visto
18 Acesso: 15/042015
http://www.3viajes.com/wp-content/uploads/2007/11/plaza_dei_miracoli_pisa.JPG
direita da baslica um ao subir as escadas. A construo da atual igreja foi iniciada em 1013
pelo Bispo Alibrando e foi dotado pelo imperador Henrique II. O mosteiro adjacente comeou
como uma comunidade beneditina, em seguida, passou para o Cluniacs e, em seguida, em
1373 ao Olivetana, que ainda execut-lo. Os monges fazer licores famosos, mel e chs de
ervas, que vendem de uma loja ao lado da igreja.
O interior apresenta as primeiras caractersticas de um coro criado em uma plataforma
acima da grande cripta. Ela mudou pouco desde que foi construdo. O centro do navio
dominado pela bela Capela independente do Crucifixo, projetado por Michelozzo em 1448. Ele
originalmente abrigava o crucifixo milagroso agora em Santa Trinita e est decorado com
painis de longo pensado para ser pintado por Agnolo Gaddi. A decorao de terracota do
cofre por Luca della Robbia.
A abside dominada por um grande mosaico que data de 1297, que retrata o mesmo
assunto como isso na fachada e provavelmente pelo mesmo artista desconhecido. O crucifixo
acima do altar-mor atribudo a Luca della Robbia. A capela do cardeal de Portugal
esquerda do navio, "um dos mais magnficos monumentos funerrios do Renascimento
italiano", foi construdo em 1473 como um memorial ao Cardeal James da Lusitnia, que
morreu em Florena, para o qual foi Portugus embaixador, em 1459. A sua a nica tumba
Figura 18: Vista panormica da Praa dos Milagres, Pisa.18
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21
na igreja. A capela uma colaborao de artistas de renome de Florence: ele foi projetado por
associado de Brunelleschi, Antonio Manetti, e terminou aps sua morte por Giovanni Rossellino.
O tmulo foi feito por Antonio e Bernardo Rossellino. A decorao da capela de Alesso
Baldovinetti, Antonio e Piero del Pollaiuolo, e Luca della Robbia.
Imagem 19: Fachada, San Miniato.19
19 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0c/ MiniatoalMonteFlorence.jpg
A fachada de mrmore padres geomtricos provavelmente foi Iniciada em cerca de
1090, embora as partes superiores datem do sculo 12 ou mais tarde, financiado pela arte
florentina Calimala, que foram responsveis pela manuteno da igreja de 1288. A guia que
coroa a fachada era seu smbolo.
Imagem 20: Nave central, San Minato.20
20
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6f/San_Miniato_al_Monte_Florence_Italy.jpg
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A torre sineira desabou em 1499 e foi substitudo em 1523. Embora nunca terminada.
Durante o cerco de Florena, em 1530 ele foi usado como um posto de artilharia pelos
defensores e Michelangelo tivesse enrolado em colches para proteg-lo do fogo inimigo.
3.2 - Piazza Dei Miracoli
A Piazza dei Miracoli ou Praa dos Milagres o principal espao pblico da cidade italiana
de Pisa. Surgiu historicamente associada aos seus monumentos religiosos mais importantes,
trs deles localizados no centro do espao, a Catedral, o Batistrio e a Torre Sineira (Torre de
Pisa), e os outros dispostos ao longo dos seus limites.
O nome Miracle Praa foi criado pelo escritor e poeta italiano Gabriele d'Annunzio, que,
em seu romance(Talvez sim), talvez no, descreveu a praa como "praa dos Milagres", ou o
"prado de milagres." A praa s vezes chamado de Campo dos Milagres. Em 1987, toda a
praa foi declarada como Patrimnio Mundial da Humanidade pela UNESCO.
3.2.1 - Catedral de pisa O corao da Piazza del Duomo o Duomo, a catedral medieval da Arquidiocese de Pisa,
com direito a Santa Maria Assunta. Esta uma catedral de cinco naves com trs transepto de
nave. A igreja conhecida tambm como a Primacial, o arcebispo de Pisa sendo um primata
desde 1092.
Sua construo comeou em 1064 pelo arquiteto Busketo, que definiu o modelo para o
estilo distinto Pisan romnica de arquitetura. Os mosaicos do interior, bem como os arcos
ogivais, mostram uma forte influncia bizantina. A fachada, de mrmore cinza e pedra branca
conjunto com discos de mrmore colorido, foi construda por um mestre chamado Rainald,
como indicado por uma inscrio sobre a porta do meio: Rainaldus Prudens operador. As
enormes portas principais de bronze foram feitas nas oficinas de Giambologna, substituindo as
portas originais destrudos em um incndio em 1595. A porta central original, em bronze e foi
feito por volta de 1180 por Bonanno Pisano, enquanto os outros dois foram, provavelmente,
em madeira. No entanto adoradores nunca usaram as portas de fachada para entrar.
21 Acesso: 15/04/2015
http://megaconstrucciones.net/images/edificios-religiosos/foto/pisa-catedral.jpg 22
Acesso: 15/04/2015 http://www.bloglepostiche.com.br/wp-content/uploads/2012/11/le-postiche-volta-ao-mundo-pisa.jpg
Acima das portas h quatro linhas de galerias abertas, com, no topo, as esttuas da
Madonna com a Criana e, nos cantos, os quatro evangelistas. Tambm na fachada podemos
encontrar o tmulo de Busketo e uma inscrio sobre a fundao da Catedral e da batalha
vitoriosa contra os sarracenos.O edifcio tem uma planta basilical modificada pela adio de
um transepto, resultando num desenho de cruz latina, com cinco naves e uma abside. Seu
estilo Romnico incorporou elementos de tradies rabes, lombardas, bizantinas e clssicas,
configurando a verso toscana do estilo. De fato, o resultado foi uma novidade em seu tempo,
no sendo conhecidos exemplos similares anteriores.
O p-direito no interior mais elevado do que nas baslicas tradicionais graas criao
de galerias no segundo piso. As paredes so construdas com faixas alternadas de mrmore
branco e negro, e sobre o transepto foi instalada uma original cpula em forma de elipse,
afrescada por dentro com uma cena da Virgem na glria com santos, pintada por Orazio e
Girolamo Riminaldi entre 1627 e 1631. O teto tem um forro em madeira talhada e dourada,
datado do sculo XVII.
O interior revestido de mrmore preto e branco e dourado tem um teto e uma cpula de
afrescos. Foi em grande parte redecorado depois de um incndio em 1595, que destruiu a
maior parte das obras de arte do Renascimento. A parte superior tem nove painis que
mostram cenas do Novo Testamento, esculpida em mrmore branco com um efeito de claro-
Figura 21: Fachada Catedral de Pisa21 Figura 22: Vista area, fundos da catedral de Pisa22
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escuro e separados por figuras de profetas: Anunciao, Massacre dos Inocentes, natividade,
adorao dos Magos, Fuga para o Egito, crucificao, e dois painis do Juzo Final.
A catedral tem um papel de destaque na determinao do incio do Ano Novo Pisan.
Entre o sculo X e, em 1749, a quando o calendrio da Toscana foi reformado, Pisa afligido seu
prprio calendrio, inclui o primeiro dia do ano, em 25 de maro, que o dia da Anunciao da
Virgem Maria. O Ano Novo Pisan comea nove meses antes do ordinrio. O momento exato em
que determinada por um raio de sol Que, atravs de uma janela no lado esquerdo, bateu um
mrmore em forma de ovo, um pouco acima do plpito por Giovanni Pisano.
3.2.2 - Batistrio de Pisa
O Batistrio, dedicada a So Joo Batista, fica em frente da extremidade ocidental da
catedral. O edifcio romnico foi iniciado em meados do sculo XII: em 1153 por
Mense Augusti Fundata Fuit Haec. Foi construdo em estilo romnico por um arquiteto
conhecido como Diotisalvi, que trabalhou na igreja do Santo Sepulcro, na cidade. Seu nome
mencionado em um pilar dentro, como Diotosalvi Magister, a construo no foi concluda, no
entanto, terminou no sculo XIV, quando uma loggia, o andar superior e da cpula foram
adicionados em estilo gtico por Nicola Pisano e Giovanni Pisano.
o maior batistrio na Itlia. Sua circunferncia mede 107,25 m. Levando-se em conta
a esttua de So Joo Batista, no topo da cpula, mesmo alguns centmetros mais alto que a
Torre de Pisa. Sua construo foi iniciada em 1152, sobre uma estrutura mais antiga. Coberto
por uma cpula, possui 54,86 m de altura e uma circunferncia de 107,24m, sendo a maior
construo em seu gnero em toda a Itlia. Seu estilo mostra a transio entre o Romnico e
o Gtico. Seu portal tem decoraes em relevo, mas seu interior quase desprovido de
ornamentos, salvo uma fonte octogonal, que possui uma esttua de So Joo Batista, obra
de Italo Griselli. O portal, de frente para a fachada da catedral, ladeado por duas colunas
clssicas, enquanto as ombreiras internas so executadas em estilo bizantino. A viga dividida
em duas camadas. A nica baixa descreve vrios episdios da vida de So Joo Batista,
enquanto a superior mostra Cristo entre a Virgem e So Joo Batista, ladeada por anjos e os
evangelistas. A imensido do interior esmagadora, mas surpreendentemente simples e
carece de decorao. Tem acstica notveis tambm. A fonte octagonal no centro data de
1246 e foi feito por Guido Bigarelli
3.2.3 - Torre de Pisa
A Torre de Pisa um campanrio da catedral da cidade italiana de Pisa. Est situada
atrs da catedral, e a terceira mais antiga estrutura na praa da Catedral de Pisa, depois da
catedral e do batistrio. O ltimo dos trs edifcios principais da praa a ser construda, a
construo da torre de sino comeou em 1173 e teve lugar em trs etapas ao longo de 177
anos, com a cmara de sino acrescentou apenas em 1372. Cinco anos aps a construo
comeou, um quando o prdio tinha alcanado o terceiro nvel do cho, o subsolo fraco e
pobre de fundao levou construo a decline afundando em seu lado sul.
O edifcio foi deixado por um sculo, o que permitiu o subsolo para estabilizar-se e
impediu a construo de entrar em colapso. Em 1272, para ajustar a inclinao do edifcio,
uma construo quando retomada, os andares superiores foram construdos com um lado mais
alto do que o outro. O stimo e ltimo andar foi adicionado em 1319. At o momento, o
23 Acesso: 15/04/2015
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5d/CampodeiMiracoliPisa_edit.jpg 24
Acesso: 15/04/2015 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/01/Toscana_Pisa7_tango7174.jpg
Figura 23: Fachada Batistrio de Pisa23 Figura 24: Vista interna do Batistrio de Pisa24
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24
edifcio foi concludo, o decline foi de aproximadamente 1 grau, ou 80 cm do vertical. A torre
representa aproximadamente 60 m de altura e foi construdo para acomodar um total de sete
sinos principais.
Figura 25: Torre de Pisa, Itlia25 Figura 26: Corte mostrando a inclinao26
25 Acesso: 15/04/2015
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/84/Leaning_Tower_of_Pisa_(April_2012).jpg 26
Acesso: 15/04/2015 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d2/Scheme_of_the_Leaning_Tower_of_Pisa.svg
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CONCLUSO
certo que a arquitetura romnica trouxe enormes influncias, tanto antigamente
quanto posteriormente. Uma delas foi o desenvolvimento de grandes edificaes, catedrais e
templos. As principais caractersticas dessas construes so suas estruturas solidas e
robustas, que serviram de influncia para diversos meios arquitetnicos atuais. Naquele
perodo as igrejas possuam fachadas totalmente de tijolos e concreto.
Os romanos introduziram novas tcnicas como o arco, desconhecido dos gregos, e que a
arquitetura romnica usou para a construo de varias igrejas. No interior da igreja eram
decorados ornamentos arquitetnicos ou com varias esculturas de passagens bblicas, pois
naquele perodo poucos tinham conhecimento da leitura e escrita, e as bblicas eram em latim
tornando ento a bblia um livro que somente os sacerdotes ou pessoas importantes podiam
interpretar, as esculturas era um papel fundamental na igreja facilitando o entendimento dos
fieis sobre as historias divinas e sagradas da bblia.
At hoje muitas obras arquitetnicas seguem um padro esttico e prprio do passado
clssico, que so o uso dos Arcos e Abobada
Essas tcnicas no acabaram quando surgiu o gtico eles apenas incrementaram novos
elementos, mas continuou com o conceito de resistncia, pode se reparar que a entrada das
igrejas romnicas eram como se fossem um portal com varias camadas de tijolos um
sobrepondo o outro a fim de transmitir aos fies o caminho para o cu, pois eram varias
camadas ate chegar porta.
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REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS
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JANSON, H. W. Histria geral da arte: O mundo Antigo e a Idade Mdia. 2 ed. So Paulo:
Martins Fontes, 2001.
COLOMBIER, Pierre Du. Histria da Arte. Vol. 2, Figueirinhas / Porto
JANSON, H. W.; JANSON, A.F. Iniciao Histria da Arte. 2 Ed. Trad. Jefferson L. Camargo.
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