apresentação glomerulonefrite aguda
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Nome: Fernando Corrêa
Rodrigo Beck
Processo inflamatório de origem imunológica que
acomete os glomérulos de ambos os rins e cuja
expressão clínica é a de uma síndrome nefrítica,
independente da origem é caracterizada por
hematúria, edema, HAS, oligúria e proteinúria
subnefrótica (<50mg/Kg/h).
INTRODUÇÃO
Podem ser relacionadas a Síndrome pós infecciosa,
causada por doenças multissistêmicas ou
diretamente ligadas a problemas primários do
Glomérulo.
Forma mais comum de glomerulonefrite na infância
e o principal agente infeccioso implicado é o
estreptococo beta-hemólitico do grupo A de
lancefield. Pode ser considerada uma sequela tardia,
não supurativa de uma estreptococica.
GLOMERULONEFRITE DIFUSA AGUDA
PÓS – ESTREPTOCÓCICA
Seu maior pico de incidência é aos 7 anos sendo
que 5% dos casos em menor de 2 anos e 5 a 10%
em adultos, sendo a cada 3 casos 2 são meninos e
20% portadores assintomáticos do estreptococo.
Causada pelas cepas nefritogênicas do Streptococcus Pyogenes, tanto relacionados com
Piodermites ou Faringoamigdalites.
O intervalo entre a infecção e a nefrite pode varia de 7 a 21 dias se faringoamigdalite ou 15 a 28 dias se
piodermite.
ETIOLOGIA
Imunoscomplexos formados in situ se depositam no
lado subentolial da parede capilar ativando o sistema
complemento (via alternativa). Com isso ocore uma
ativação de neutrófilos causando proteases devido
as substancias oxidantes isso gera uma alteração da
MBG (protinúria).
PATOGENIA
Atravéz do processo inflamatório ocorre uma
diminuição do lúmen dos capilares glomerulares,
diminuindo a área filtrante, consequentemente
diminuindo a capacidade de excreção de água e
solutos, ocasionando retenção de sódio e água
levando a um quadro de HAS e edema.
FISIOPATOGENIA
Além disso com as lesões nos
capilares glomerulares as hemácias
migram para o espaço de Bowman
causando hematúria. A reação
inflamatória gera uma alteração na
permeabilidade da menbrana
ocasionando proteinúria.
ANATOMIA PATOLÓGICA
Uma das principais manifestações clínicas é o
edema leve, frio, mole e gravitacional, na região
periorbitária e no período matutino, sempre atingindo
membros inferiores, região lombar e genitália.
Ocorre HAS em 80% dos casos. Com Hematúria
macroscópica em 50% dos casos e microscópica em
100% dos casos.
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
No caso da proteinúria 73% dos casos apresentam
proteinúria nefrítica, 3% proteinúria nefrótica e 24%
dos casos não apresentam proteinúria.
Tem como sintomas gerais febre, anorexia, cefaléia,
fraqueza e dor abdominal.
Podem ocorrer compicações como congestão
cardiocirculatória em 12% dos casos e encefalopatia
hipertensiva em 4% dos casos, além de IRA em 1%
dos casos.
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
O diagnostico começa com o historico do paciente e um
exame físico, mas ele consiste em:
HEA: Quadros com hematúria/hemácias dismórficas, são encontrados lindrol hemáticos, granulosos, hialinos e leucocitários além de proteinúria.
Função Renal: a uréia e a creatian podem estar elevadas e apresenta Hipercalemia.
Hemograma: Anemia por expansão do volume e plaquetopenia transitória.
DIAGNÓSTICO
O tratamento consiste em erradicação da
estreptococcia com Penicilina benzatina, Eritromicina nas hipersensibilidades faz com que se
evite a disseminação das cepas.
O paciente deve ficar em repouso relativo devido ao edema e HAS, deve-se restringir o uso de sódio, durante o edema e hipertenção(máximo 2g/dia).
Deve-se tambem restringir o uso de potássio para controle da Oligúria. Aqui o mais importante é a limitaçao da ingesta hídrica, proteica e de sódio.
TRATAMENTO
Para controle da HAS ou sinais de congestão
cardiocirculatória administra-se Furosemida 1 a 6
mg/Kg/dia, Hidralazina 0,2 a 0,5 mg/Kg/dose IV ou 1
a 4 mg/Kg dia VO, Nifedipina 0,25 a 0,5 mg/Kg/dia.
Se houver convulsão(anti-convulsivantes) e em
casos mais graves UTI.
TRATAMENTO
Menos de 1% morrem na fase aguda da doença
(encefalopatia hipertensiva, ICC refratária) e quanto mais intensa e difusa a presença de crescentes celulares
maior a gravidade sendo maior a probabiliade de evoluir.
Geralmente em 1 a 2 semanas a PA normaliza, ocorre o aumento da diures e diminuição da uréia e creatina, de 2 a 3 semanas caba-se a hematúria macroscópica, de 6 a
8 semanas resolve-se a hipocomplementenemia, de 3 a 6 meses resolve-se a proteiúria e no prazo de 2 anos
resolve-se a hematúria microscópica.
PROGNÓSTICO
DIFERENÇAS ENTRE SÍNDROME
NEFRÍTICA E SÍNDROME NEFRÓTICA
OBRIGADO PELA ATENÇÃO