apostila física i_mecânica_1a._parte

41
FÍSICA I MECÂNICA DIVISÕES DA FÍSICA FÍSICA CLÁSSICA (do séc. XV ao séc. XIX) MECÂNICA TERMODINÂMICA ELETROMAGNETISMO FÍSICA MODERNA (do séc. XX à atualidade) RELATIVÍSTICA QUÂNTICA MECÂNICA ESTATÍSTICA DIVISÕES DA MECÂNICA CINEMÁTICA DINÂMICA ESTÁTICA

Upload: anderson-treve

Post on 13-Apr-2017

26 views

Category:

Engineering


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Apostila física i_mecânica_1a._parte

FÍSICA I

MECÂNICA

DIVISÕES DA FÍSICA

• FÍSICA CLÁSSICA (do séc. XV ao séc. XIX)

• MECÂNICA

• TERMODINÂMICA

• ELETROMAGNETISMO

• FÍSICA MODERNA (do séc. XX à atualidade)

• RELATIVÍSTICA

• QUÂNTICA

• MECÂNICA ESTATÍSTICA

DIVISÕES DA MECÂNICA

• CINEMÁTICA

• DINÂMICA

• ESTÁTICA

Page 2: Apostila física i_mecânica_1a._parte

2222

ROTEIRO PARA A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE FÍSICA

1. Ler atentamente todo o enunciado do problema, sem tentar resolvê-lo de imediato.

2. Ler novamente, analisando cuidadosamente cada detalhe; organizar uma lista de dados

(atenção: dados não são representados apenas por informações numéricas: todo tipo de

informação pode ser relevante).

3. Se necessário, esboçar um diagrama ilustrando a situação (procure simbolizar as grandezas

físicas envolvidas).

4. Escrever claramente, em símbolos matemáticos, a questão do problema.

5. Escrever a(s) fórmula(s) necessárias para a resolução do problema.

6. Organizar seu raciocínio de forma clara e precisa. Cuide da “limpeza” de seu exercício.

7. Efetuar os cálculos numéricos (nos cálculos intermediários , os valores numéricos devem

apresentar uma aproximação mínima de 4 casas decimais ).

8. Escrever claramente, em símbolos matemáticos, a resposta do problema (nas respostas , os

valores numéricos devem apresentar uma aproximação mínima de 2 casas decimais ).

Page 3: Apostila física i_mecânica_1a._parte

3333

Lógica matemática

⋀⋀⋀⋀ e

∨∨∨∨ ou

⇒⇒⇒⇒ se ... então ...

⇔⇔⇔⇔ se e somente se (é equivalente a)

| tal que

∃∃∃∃ existe ao menos um

∄∄∄∄ não existe

∃∃∃∃ⅼⅼⅼⅼ existe um único

∀∀∀∀ para qualquer, para todo

∈∈∈∈ pertence a

∉∉∉∉ não pertence a

⊂⊂⊂⊂ está contido em

⊄⊄⊄⊄ não está contido em

⋃⋃⋃⋃ união

∩ intersecção

∅∅∅∅ conjunto vazio

∴∴∴∴ portanto

A ⋃⋃⋃⋃ B x I x ∈∈∈∈ A ∨∨∨∨ x ∈∈∈∈ B

A ∩ B x I x ∈∈∈∈ A ∩ x ∈∈∈∈ B

A ⊂⊂⊂⊂ B ⇔⇔⇔⇔ (∀∀∀∀x, x ∈∈∈∈ A ⇒⇒⇒⇒ x ∈∈∈∈ B)

A = B ⇔⇔⇔⇔ (∀∀∀∀x, x ∈∈∈∈ A ⇔⇔⇔⇔ x ∈∈∈∈ B)

A ∩ B = ∅∅∅∅ ⇔⇔⇔⇔ (∄∄∄∄x I x ∈∈∈∈ A ⋀⋀⋀⋀ x ∈∈∈∈ B)

Page 4: Apostila física i_mecânica_1a._parte

4444

Propriedades da potenciação e da radiciação

mnmn BBB ++++====⋅⋅⋅⋅ (((( )))) n2

n1

n21 BBBB ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅

mnm

nmn B

BB

B:B −−−−======== (((( )))) n2

n1

n

2

1n21 B

BBB

B:B ====

====

BB1 ==== nn1

BB ====

(((( ))))0Bse1B0 ≠≠≠≠==== (((( )))) mnn mnm

BBB ========

(((( ))))0nse00n >>>>==== n21

n2

n1 BBBB ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅

adoindetermin é 00 nm n2

m1

m2

n1 BBBB ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅

(((( ))))0BseB1

B nn ≠≠≠≠====−−−− n

2

1

n2

n1n

2n

1 BB

B

BB:B ========

(((( ))))0BseBB

BB

1

n

1

2

-n

2

1 ≠≠≠≠

====

nm

n2

m1

m2

n1m

2n

1B

B

B

BB:B ========

(((( )))) mnmn BB ⋅⋅⋅⋅==== nm pn m p BB ====

(((( ))))

(((( ))))

−−−−

====−−−−

impar é n se,B

par é n se,B

B

n

n

n

(((( )))) 222 BAB2ABA ++++++++====++++

(((( )))) 222 BAB2ABA ++++−−−−====−−−−

(((( ))))(((( )))) 22 BABABA −−−−====−−−−++++

Page 5: Apostila física i_mecânica_1a._parte

5555

Propriedades dos logaritmos

abxalog xb ====⇔⇔⇔⇔====

Definição • a é o LOGARITMANDO ( 0a,IRa >>>>∈∈∈∈ )

• b é a BASE ( 1b,0b,IRb ≠≠≠≠>>>>∈∈∈∈ )

• x é o L OGARITMO de a na base b ( IRx ∈∈∈∈ )

Adição )ba(logblogalog ccc ⋅⋅⋅⋅====++++

Subtração

====−−−−ba

logblogalog ccc

Multiplicação por uma constante kcc alogalogk ====⋅⋅⋅⋅

Mudança de base blogalog

alogc

cb ====

Page 6: Apostila física i_mecânica_1a._parte

6666

PPPPREFIXOS DECIMAISREFIXOS DECIMAISREFIXOS DECIMAISREFIXOS DECIMAIS

Nome Símbolo Valor

MÚLTIPLOS

tera- T 1012

giga- G 10 9

mega- M 106

quilo- k 10 3

hecto- h 10 2

deca- da 10 1

SUBMÚLTIPLOS

deci- d 10 -1

centi- c 10 -2

mili- m 10 -3

micro- µµµµ 10-6

nano- n 10 -9

pico- p 10 -12

PREFIXOS BINÁRIOS

(INFORMÁTICA)

Nome Símbolo Valor

tera- T 240

giga- G 2 30

mega- M 220

quilo- k 2 10 = 1024

T_ G_ M_ k_ h_ da_ _ d_ c_ m_ µµµµ_ n_ p_

1012 109 106 103 102 101 100 10-1 10-2 10-3 10-6 10-9 10-12

x 103 x 103 x 103 x 101 x 101 x 101 x 101 x 101 x 101 x 103 x 103 x 103

x 10-3 x 10-3 x 10-3 x 10-1 x 10-1 x 10-1 x 10-1 x 10-1 x 10-1 x 10-3 x 10-3 x 10-3

Page 7: Apostila física i_mecânica_1a._parte

7777

AAAALFABETO LFABETO LFABETO LFABETO GGGGREGOREGOREGOREGO

LetrasLetrasLetrasLetras NomeNomeNomeNome TranTranTranTransliteração sliteração sliteração sliteração

cccclássicalássicalássicalássica

Α αΑ αΑ αΑ α alphaalphaalphaalpha aaaa

Β βΒ βΒ βΒ β bbbbeeeetatatata bbbb

Γ γΓ γΓ γΓ γ gammagammagammagamma gggg

∆ δ∆ δ∆ δ∆ δ deltadeltadeltadelta dddd

Ε εΕ εΕ εΕ ε eeeepsilpsilpsilpsiloooonnnn eeee

Ζ ζΖ ζΖ ζΖ ζ dzdzdzdzeeeetatatata zzzz

Η ηΗ ηΗ ηΗ η eeeetatatata ēēēē

Θ Θ Θ Θ θθθθ ththththeeeetatatata thththth

Ι ιΙ ιΙ ιΙ ι iiiiooootatatata iiii

Κ κΚ κΚ κΚ κ kappakappakappakappa kkkk

Λ λΛ λΛ λΛ λ lambdalambdalambdalambda llll

Μ µΜ µΜ µΜ µ mmmmyyyy mmmm

Ν νΝ νΝ νΝ ν nnnnyyyy nnnn

Ξ ξΞ ξΞ ξΞ ξ xxxxi i i i (ks(ks(ks(ksiiii)))) x (ks)x (ks)x (ks)x (ks)

Ο οΟ οΟ οΟ ο oooomikrmikrmikrmikroooonnnn oooo

Π πΠ πΠ πΠ π ppppiiii pppp

Ρ ρΡ ρΡ ρΡ ρ rhrhrhrhoooo rrrr

Σ σΣ σΣ σΣ σ ssssiiiigmagmagmagma ssss

Τ τΤ τΤ τΤ τ tautautautau tttt

Υ υΥ υΥ υΥ υ (h)(h)(h)(h)yyyypsilpsilpsilpsiloooonnnn yyyy

Φ φΦ φΦ φΦ φ phphphphiiii phphphph

Χ χΧ χΧ χΧ χ chchchchiiii chchchch

Ψ ψΨ ψΨ ψΨ ψ pspspspsiiii pspspsps

Ω ωΩ ωΩ ωΩ ω oooommmmeeeegagagaga ōōōō

Page 8: Apostila física i_mecânica_1a._parte

8

PROPRIEDADES DOS LIMITES

Produto entre constante e função

( )IRk ∈∈∈∈ flimk)fk(lim

00 xxxx →→→→→→→→⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅

Soma de funções glimflim)gf(lim000 xxxxxx →→→→→→→→→→→→

++++====++++

Diferença entre funções glimflim)gf(lim000 xxxxxx →→→→→→→→→→→→

−−−−====−−−−

Produto de funções glimflim)gf(lim000 xxxxxx →→→→→→→→→→→→

⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅

Quociente de funções glim

flim

gf

lim

0

0

0xx

xx

xx→→→→

→→→→

→→→→====

( 0glim

0xx≠≠≠≠

→→→→)

Função exponencial flim

f

xx0xx

0

eelim →→→→====→→→→

Regra de l’Hôpital glim

flim

glim

flim

0

0

0

0

xx

xx

xx

xx

′′′′

′′′′====

→→→→

→→→→

→→→→

→→→→

Page 9: Apostila física i_mecânica_1a._parte

9

PROPRIEDADES DA DERIVAÇÃO

DEFINIÇÃO

se )x(fy ==== , então, por definição:

xy

limydxdy

0x ∆∆∆∆∆∆∆∆====′′′′====

→→→→∆∆∆∆

Função constante ( )IRk ∈∈∈∈ 0dxdk

==== 0k ====′′′′

Produto entre constante e função

( )IRk ∈∈∈∈ dxdf

k)fk(dxd

⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅ fk)fk( ′′′′⋅⋅⋅⋅====′′′′⋅⋅⋅⋅

Soma de funções dxdg

dxdf

)gf(dxd

++++====++++ gf)gf( ′′′′++++′′′′====′′′′++++

Diferença entre funções dxdg

dxdf

)gf(dxd

−−−−====−−−− gf)gf( ′′′′−−−−′′′′====′′′′−−−−

Produto de funções

⋅⋅⋅⋅++++

⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅dxdg

fgdxdf

)gf(dxd

gfgf)gf( ′′′′⋅⋅⋅⋅++++⋅⋅⋅⋅′′′′====′′′′⋅⋅⋅⋅

Quociente de funções 2g

dxdg

fgdxdf

gf

dxd

⋅⋅⋅⋅−−−−

⋅⋅⋅⋅====

2g

gfgfgf ′′′′⋅⋅⋅⋅−−−−⋅⋅⋅⋅′′′′

====′′′′

Função potência )1n(n xn)x(dxd −−−−⋅⋅⋅⋅==== )1n(n xn)x( −−−−⋅⋅⋅⋅====′′′′

Regra da cadeia

))x(u(ff ==== dxdu

dudf

dxdf

⋅⋅⋅⋅==== xu uff ′′′′⋅⋅⋅⋅′′′′====′′′′

Page 10: Apostila física i_mecânica_1a._parte

10

PROPRIEDADES DA INTEGRAÇÃO

DEFINIÇÃO

se )x(fy ==== , então, por definição,

∑∑∑∑∫∫∫∫====

∗∗∗∗

∞∞∞∞→→→→∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅====

n

iii

n

b

a

x)x(flimdxf , , , ,

onde onde onde onde n

abx

−−−−====∆∆∆∆ e e e e ]x,x[x i1ii −−−−∗∗∗∗ ∈∈∈∈

Produto entre constante e função

( )IRk ∈∈∈∈ ∫∫∫∫∫∫∫∫ ⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅b

a

b

a

dxfkdx)fk(

Soma de funções ∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫ ++++====++++b

a

b

a

b

a

dxgdxfdx)gf(

Diferença entre funções ∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫ −−−−====−−−−b

a

b

a

b

a

dxgdxfdx)gf(

Função potência (((( ))))1nparaexceto

a

b

)1n(x

dxx)1n(b

a

n −−−−====++++

====++++

∫∫∫∫

Função potência (para 1n −−−−==== )

a

b

)x(ndxx1

dxxb

a

b

a

1l======== ∫∫∫∫∫∫∫∫

−−−−

Função unitária

a

b

xdx1dxb

a

b

a

======== ∫∫∫∫∫∫∫∫

Inversão dos limites de integração ∫∫∫∫∫∫∫∫ −−−−====b

a

a

b

dxfdxf

Page 11: Apostila física i_mecânica_1a._parte

11

TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO

AAAA....retretretret,,,,ABCABCABCABC ∠∠∠∠∆∆∆∆

BCBCBCBC : hipotenusa (hip): hipotenusa (hip): hipotenusa (hip): hipotenusa (hip)

ABABABAB : : : : (((( ))))

(((( ))))

ββββββββαααααααα

op.cat.sto a cateto opo

adj.cat.acente a cateto adj

CACACACA : : : : (((( ))))

(((( ))))

ββββββββαααααααα

adj.cat.acente a cateto adj

op.cat.sto a cateto opo

TTTTEOREMA DE EOREMA DE EOREMA DE EOREMA DE PPPPITÁGORAS ITÁGORAS ITÁGORAS ITÁGORAS 222222222222 ccccbbbbaaaa ++++====

AAAAPLICAÇÕES DO TEOREMAPLICAÇÕES DO TEOREMAPLICAÇÕES DO TEOREMAPLICAÇÕES DO TEOREMA DE DE DE DE PPPPITÁGORASITÁGORASITÁGORASITÁGORAS::::

(1) medida da diagonal de um quadrado em função da medida de seus lados: (1) medida da diagonal de um quadrado em função da medida de seus lados: (1) medida da diagonal de um quadrado em função da medida de seus lados: (1) medida da diagonal de um quadrado em função da medida de seus lados: 2222aaaadddd ====

dem.: 1. sejam o quadrado ABCD e sua diagonal dem.: 1. sejam o quadrado ABCD e sua diagonal dem.: 1. sejam o quadrado ABCD e sua diagonal dem.: 1. sejam o quadrado ABCD e sua diagonal ACACACAC ;;;;

2. em 2. em 2. em 2. em BBBB....retretretret,,,,ABCABCABCABC ∠∠∠∠∆∆∆∆ : : : : 222222222222 aaaaaaaadddd ++++==== ;;;;

3. 3. 3. 3. 22222222 aaaa2222dddd ====∴∴∴∴ , ou seja, , ou seja, , ou seja, , ou seja, 2222aaaadddd ==== ....

(2) medida da altura de um triângulo equilátero em função da medida de seus lados: (2) medida da altura de um triângulo equilátero em função da medida de seus lados: (2) medida da altura de um triângulo equilátero em função da medida de seus lados: (2) medida da altura de um triângulo equilátero em função da medida de seus lados: 22223333aaaahhhh ====

dem.: 1. seja dem.: 1. seja dem.: 1. seja dem.: 1. seja ABCABCABCABC∆∆∆∆ equilátero e sua altura equilátero e sua altura equilátero e sua altura equilátero e sua altura AHAHAHAH ;;;;

2. então, 2. então, 2. então, 2. então, BCBCBCBCAHAHAHAH ⊥⊥⊥⊥ e e e e 2222aaaa

2222BCBCBCBCHCHCHCHC ======== ;;;;

3. em 3. em 3. em 3. em HHHH....retretretret,,,,AHCAHCAHCAHC ∠∠∠∠∆∆∆∆ : : : : 2222

222222222222aaaahhhhaaaa

++++==== ;;;;

4. 4. 4. 4. 4444aaaa3333

4444aaaaaaaahhhh

2222222222222222 ====−−−−====∴∴∴∴ , ou seja, , ou seja, , ou seja, , ou seja,

22223333aaaahhhh ==== ....

Page 12: Apostila física i_mecânica_1a._parte

12

FFFFUNÇÕES TRIGONOMÉTRICUNÇÕES TRIGONOMÉTRICUNÇÕES TRIGONOMÉTRICUNÇÕES TRIGONOMÉTRICASASASAS

aaaabbbb

BCBCBCBCCACACACA

hiphiphiphipααααop.op.op.op.cat.cat.cat.cat.sen sen sen sen αααα ============ aaaa

ccccBCBCBCBCABABABAB

hiphiphiphipααααadj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat. ααααcoscoscoscos ============ cccc

bbbbABABABABCACACACA

ααααadj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat.ααααop.op.op.op.cat.cat.cat.cat.tg tg tg tg αααα ============

TTTTEOREMASEOREMASEOREMASEOREMAS

em em em em AAAA....retretretret,,,,ABCABCABCABC ∠∠∠∠∆∆∆∆ ::::

(1) (1) (1) (1) αααα====ββββ⇒⇒⇒⇒====ββββ++++αααα coscoscoscossensensensen90909090oooo dem.: dem.: dem.: dem.: ααααcoscoscoscoshiphiphiphip

ααααadj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat.BCBCBCBCABABABAB

hiphiphiphipop.op.op.op.cat.cat.cat.cat.sensensensen ============

ββββ====ββββ

(2) (2) (2) (2) αααα====ββββ⇒⇒⇒⇒====ββββ++++αααα sensensensencoscoscoscos90909090oooo dem.: dem.: dem.: dem.: sen sen sen sen ααααhiphiphiphip

ααααop.op.op.op.cat.cat.cat.cat.BCBCBCBCCACACACA

hiphiphiphipadj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat.coscoscoscos ============

ββββ====ββββ

(3) (3) (3) (3) αααα

====ββββ⇒⇒⇒⇒====ββββ++++ααααtgtgtgtg

1111tgtgtgtg90909090oooo dem.: dem.: dem.: dem.: αααα

====αααααααα

========ββββββββ

====ββββtgtgtgtg

1111op.op.op.op.cat.cat.cat.cat.adj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat.

CACACACAABABABAB

adj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat.op.op.op.op.cat.cat.cat.cat.tgtgtgtg

(4) (4) (4) (4) 1111coscoscoscossensensensen 22222222 ====αααα++++αααα (T(T(T(TEOREMA FUNDAMENTAL DEOREMA FUNDAMENTAL DEOREMA FUNDAMENTAL DEOREMA FUNDAMENTAL DA TRIGONOMETRIAA TRIGONOMETRIAA TRIGONOMETRIAA TRIGONOMETRIA))))

dem.: dem.: dem.: dem.: 1. 1. 1. 1. 2222

22222222

aaaabbbbααααsensensensen

aaaabbbb

hiphiphiphipααααop.op.op.op.cat.cat.cat.cat.sen sen sen sen αααα ====⇒⇒⇒⇒======== ;;;;

2. 2. 2. 2. 2222

22222222

aaaaccccααααcoscoscoscos

aaaacccc

hiphiphiphipααααadj.adj.adj.adj.cat.cat.cat.cat. ααααcoscoscoscos ====⇒⇒⇒⇒======== ;;;;

3. 3. 3. 3. 2222

22222222

2222

2222

2222

222222222222

aaaaccccbbbb

aaaacccc

aaaabbbbααααcoscoscoscosααααsensensensen ++++====++++====++++∴∴∴∴ ;;;;

4. mas, 4. mas, 4. mas, 4. mas, 222222222222 aaaaccccbbbb ====++++ (teor. de Pitágoras); (teor. de Pitágoras); (teor. de Pitágoras); (teor. de Pitágoras);

5. concluindo, 5. concluindo, 5. concluindo, 5. concluindo, 1111aaaaaaaaααααcoscoscoscosααααsensensensen 2222

222222222222 ========++++ ....

AAAANGULOS NOTÁVEISNGULOS NOTÁVEISNGULOS NOTÁVEISNGULOS NOTÁVEIS

αααα sen αααα cos αααα tg αααα

0o 0 1 0

30o 21

23 2

3

45o 2

2 22 1

60o 2

3 21 3

90o 1 0 ∄∄∄∄

Page 13: Apostila física i_mecânica_1a._parte

13

CCCCICLO TRIGONOMÉTRICOICLO TRIGONOMÉTRICOICLO TRIGONOMÉTRICOICLO TRIGONOMÉTRICO

QQQQUADRANTESUADRANTESUADRANTESUADRANTES

• 1º. Quadrante (1º. Quadrante (1º. Quadrante (1º. Quadrante ( 1111QQQQ ): ): ): ): oooooooo1111 909090900000QQQQ ≤≤≤≤αααα≤≤≤≤⇔⇔⇔⇔∈∈∈∈αααα

• 2º. Quadrante (2º. Quadrante (2º. Quadrante (2º. Quadrante ( 2222QQQQ ): ): ): ): oooooooo2222 18018018018090909090QQQQ ≤≤≤≤αααα<<<<⇔⇔⇔⇔∈∈∈∈αααα

• 3º. Quadrante (3º. Quadrante (3º. Quadrante (3º. Quadrante ( 3333QQQQ ): ): ): ): oooooooo3333 270270270270180180180180QQQQ ≤≤≤≤αααα<<<<⇔⇔⇔⇔∈∈∈∈αααα

• 4º. Quadrante (4º. Quadrante (4º. Quadrante (4º. Quadrante ( 4444QQQQ ): ): ): ): oooooooo4444 360360360360270270270270QQQQ ≤≤≤≤αααα<<<<⇔⇔⇔⇔∈∈∈∈αααα

SSSSENO E COSSENO NO CICENO E COSSENO NO CICENO E COSSENO NO CICENO E COSSENO NO CICLO TRIGONOMÉTRICOLO TRIGONOMÉTRICOLO TRIGONOMÉTRICOLO TRIGONOMÉTRICO

• sen sen sen sen α:α:α:α: corresponde à ordenada do ponto M: sen corresponde à ordenada do ponto M: sen corresponde à ordenada do ponto M: sen corresponde à ordenada do ponto M: sen α α α α = = = =

ODODODOD ( ∴ o eixo OY é o eixo dos ( ∴ o eixo OY é o eixo dos ( ∴ o eixo OY é o eixo dos ( ∴ o eixo OY é o eixo dos SENOSSENOSSENOSSENOS))))

• cos cos cos cos α:α:α:α: corresponde à abscissa do ponto M: sen corresponde à abscissa do ponto M: sen corresponde à abscissa do ponto M: sen corresponde à abscissa do ponto M: sen α α α α = OC = OC = OC = OC

( ∴ o eixo OX é o eixo dos ( ∴ o eixo OX é o eixo dos ( ∴ o eixo OX é o eixo dos ( ∴ o eixo OX é o eixo dos COSSENOSCOSSENOSCOSSENOSCOSSENOS))))

RRRRELAÇÕES ENTRE SEN E ELAÇÕES ENTRE SEN E ELAÇÕES ENTRE SEN E ELAÇÕES ENTRE SEN E COS NO COS NO COS NO COS NO 1111ºººº.... E E E E 2222ºººº.... QUADRANTES QUADRANTES QUADRANTES QUADRANTES

Sejam Sejam Sejam Sejam 1111QQQQ∈∈∈∈αααα e e e e (((( )))) 2222oooo QQQQ180180180180 ∈∈∈∈αααα−−−−====ββββ ::::

(1) (1) (1) (1) αααα====ββββ sensensensensensensensen

(2) (2) (2) (2) αααα−−−−====ββββ coscoscoscoscoscoscoscos

Page 14: Apostila física i_mecânica_1a._parte

1111QQQQ∈∈∈∈αααα ααααsensensensen (((( )))) 2222oooo QQQQ180180180180 ∈∈∈∈αααα−−−−====ββββ αααα====ββββ sensensensensensensensen

0o 0 180º 0

30o 21 150º 2

1

45o 2

2 135º 2

2

60o 2

3 120º 2

3

0o 1 --- ---

1111QQQQ∈∈∈∈αααα ααααcoscoscoscos (((( )))) 2222oooo QQQQ180180180180 ∈∈∈∈αααα−−−−====ββββ αααα−−−−====ββββ coscoscoscoscoscoscoscos

0o 1 180º 1111−−−−

30o 2

3 150º 22223333−−−−

45o 2

2 135º 22222222−−−−

60o 21 120º 2222

1111−−−−

90o 0 --- ---

Page 15: Apostila física i_mecânica_1a._parte

15

RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NUM TRIÂNGULO QUALQUER

LLLLEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOS

Em Em Em Em ABCABCABCABC∆∆∆∆ , qualquer:, qualquer:, qualquer:, qualquer:

(1) (1) (1) (1) αααα⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−++++==== coscoscoscosccccbbbb2222ccccbbbbaaaa 222222222222

(2) (2) (2) (2) ββββ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−++++==== coscoscoscosccccaaaa2222ccccaaaabbbb 222222222222

(3) (3) (3) (3) γγγγ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−++++==== coscoscoscosbbbbaaaa2222bbbbaaaacccc 222222222222

LLLLEI DOS SENOSEI DOS SENOSEI DOS SENOSEI DOS SENOS

Em Em Em Em ABCABCABCABC∆∆∆∆ , qualquer:, qualquer:, qualquer:, qualquer:

• R: medida do raio da circunferência circunscrita a R: medida do raio da circunferência circunscrita a R: medida do raio da circunferência circunscrita a R: medida do raio da circunferência circunscrita a ABCABCABCABC∆∆∆∆

RRRR2222sensensensen

ccccsensensensen

bbbbsensensensen

aaaa ====γγγγ

====ββββ

====αααα

Page 16: Apostila física i_mecânica_1a._parte

16

APLICAÇÕES EM FÍSICA

(1)(1)(1)(1) AAAADIÇÃO DE VETORESDIÇÃO DE VETORESDIÇÃO DE VETORESDIÇÃO DE VETORES

θθθθ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++++++==== coscoscoscosFFFFFFFF2222FFFFFFFFRRRR 222211112222

22222222

11112222

R

F1

F2

θθθθαααα

A

B C

D

Ex

F1

F2

θθθθ

A

B C

D

dem.: dem.: dem.: dem.: 1. em ABCD, 1. em ABCD, 1. em ABCD, 1. em ABCD, BCBCBCBC,,,,CDCDCDCD||||||||ABABABAB transv transv transv transv θθθθ========∴∴∴∴ CCCCBBBBAAAAEEEECCCCDDDD (alt. int.); (alt. int.); (alt. int.); (alt. int.);

2. 2. 2. 2. DCEDCEDCEDCE,,,,BCDBCDBCDBCD ∠∠∠∠∠∠∠∠ adj adj adj adj ∴∴∴∴ supl supl supl supl θθθθ−−−−====αααα∴∴∴∴====θθθθ++++αααα====++++∴∴∴∴ coscoscoscoscoscoscoscos180180180180DCEDCEDCEDCEBCDBCDBCDBCD oooo ;;;;

3. em 3. em 3. em 3. em DBCDBCDBCDBC∆∆∆∆ : : : : αααα⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−++++==== coscoscoscosFFFFFFFF2222FFFFFFFFRRRR 222211112222

22222222

11112222 (L(L(L(LEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOSEI DOS COSSENOS););););

4.4.4.4. concluiconcluiconcluiconclui----se, a partir de (3.): se, a partir de (3.): se, a partir de (3.): se, a partir de (3.): (((( )))) θθθθ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++++++====θθθθ−−−−⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−++++==== coscoscoscosFFFFFFFF2222FFFFFFFFcoscoscoscosFFFFFFFF2222FFFFFFFFRRRR 222211112222

22222222

1111222211112222

22222222

11112222 ....

(2)(2)(2)(2) EEEEQUILÍBRIO DE FORÇASQUILÍBRIO DE FORÇASQUILÍBRIO DE FORÇASQUILÍBRIO DE FORÇAS

m

P

g

θθθθ1111 θθθθ2222

T1

T2

A

P

T1

T2

A

θθθθ1111

θθθθ1111

θθθθ2222

θθθθ2222

γγγγββββ

αααα αααα

ββββ

γγγγ

A

B

C

P

T1

T2

• Se o sistema ilustrado permanece em equilíbrio estático Se o sistema ilustrado permanece em equilíbrio estático Se o sistema ilustrado permanece em equilíbrio estático Se o sistema ilustrado permanece em equilíbrio estático (((( 0000vvvvrr

==== ), então, de acordo com a ), então, de acordo com a ), então, de acordo com a ), então, de acordo com a

Lei da Inércia (1ª. lei de Newton), a força resultante aplicada sobre o sistema será nula Lei da Inércia (1ª. lei de Newton), a força resultante aplicada sobre o sistema será nula Lei da Inércia (1ª. lei de Newton), a força resultante aplicada sobre o sistema será nula Lei da Inércia (1ª. lei de Newton), a força resultante aplicada sobre o sistema será nula

(((( 0000RRRRrr

==== ););););

Page 17: Apostila física i_mecânica_1a._parte

17171717

• sob estas condições, os vetores que representam as forças componentes (sob estas condições, os vetores que representam as forças componentes (sob estas condições, os vetores que representam as forças componentes (sob estas condições, os vetores que representam as forças componentes ( PPPPr

, , , , 1111TTTTr

e e e e 2222TTTTr

) ) ) )

devem formar um polígono fechado, no caso, um triângulo;devem formar um polígono fechado, no caso, um triângulo;devem formar um polígono fechado, no caso, um triângulo;devem formar um polígono fechado, no caso, um triângulo;

• no no no no ABCABCABCABC∆∆∆∆ , determinado por esses vetores, vale a seguinte relação (, determinado por esses vetores, vale a seguinte relação (, determinado por esses vetores, vale a seguinte relação (, determinado por esses vetores, vale a seguinte relação (LLLLEI DOS SENOSEI DOS SENOSEI DOS SENOSEI DOS SENOS):):):):

γγγγ====

ββββ====

αααα sensensensenTTTT

sensensensenTTTT

sensensensenPPPP 22221111 , onde, onde, onde, onde

θθθθ−−−−====γγγγ

θθθθ−−−−====ββββ

θθθθ++++θθθθ====αααα

1111oooo

2222oooo

22221111

9090909090909090

Page 18: Apostila física i_mecânica_1a._parte

18181818

CINEMÁTICA

CINEMÁTICA

Descrição (matemática) dos movimentos.

gr. KINÉ, movimento

OBS.:

• lat. : latim

• gr. : grego

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

ESPAÇO

• 3 DIMENSÕES (TRIDIMENSIONAL)

TEMPO

• 1 DIMENSÂO (UNIDIMENSIONAL)

POSIÇÃO ( xr

, yr

, zr

, rr

)

• localização no espaço

INSTANTE DE TEMPO (t)

• localização no tempo

Page 19: Apostila física i_mecânica_1a._parte

19191919

MOVIMENTO

Variação, no tempo, da posição ocupada por um corpo em relação a um ponto dado no espaço.

REPOUSO

Conservação, no tempo, da posição ocupada por um corpo em relação a um ponto dado no espaço.

REFERENCIAL

Ponto do espaço em relação ao qual é feita a descrição do movimento.

TRAJETÓRIA

Conjunto de pontos ocupados por um corpo durante seu movimento.

PARTÍCULA OU PONTO MATERIAL (P.M.)

Corpo cujas dimensões são desprezíveis em relação às demais dimensões do fenômeno estudado.

Page 20: Apostila física i_mecânica_1a._parte

20202020

EIXO CARTESIANO

Os movimentos unidimensionais dos corpos podem ser matematicamente descritos mediante o

uso de uma construção geométrica especial, constituída pelos seguintes elementos:

• RETA (associada à DIREÇÃO do movimento);

• PONTO selecionado sobre a reta, denominado ORIGEM (associado ao REFERENCIAL adotado);

• um SEGMENTO contido na reta, tomado como UNIDADE (associada à UNIDADE FÍSICA adotada);

• uma pequena SETA, indicando a ORIENTAÇÃO POSITIVA do eixo (associada ao SENTIDO do

movimento).

0 1 2 3 4 5-1-2

Origem(Referencial)

Orientação(Sentido)

Unidade Direção(Reta)

SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI)

UNIDADES FUNDAMENTAIS DA MECÂNICA (SI)

Grandeza Unidade símbolo

Comprimento metro m

Tempo segundo s

Massa quilograma kg

Page 21: Apostila física i_mecânica_1a._parte

21212121

INTERVALO DE TEMPO

if ttt −−−−====∆∆∆∆ , onde: ft : instante final;

it : instante inicial.

UNIDADES DE INSTANTE E INTERVALO DE TEMPO

)SI(s1)t(u)t(u ====∆∆∆∆====

outras unidades: .etcdia1oumin1ouh1)t(u)t(u ====∆∆∆∆====

CONVERSÃO ENTRE UNIDADES DE INSTANTE DE TEMPO

dia25,365ano1 ====

h24dia1 ====

s3600min60h1 ========

s60min1 ====

DESLOCAMENTO

if xxxrrr

−−−−====∆∆∆∆ , onde: fxr

: posição final (posição do corpo sobre o eixo x no instante ft );

ixr

: posição inicial (posição do corpo sobre o eixo x no instante it ).

UNIDADES DE POSIÇÃO E DESLOCAMENTO

)SI(m1)x(u)x(u ====∆∆∆∆====rr

outras unidades: .etcpol1oumi1oumm1oucm1oukm1)x(u)x(u ====∆∆∆∆====rr

CONVERSÃO ENTRE UNIDADES DE POSIÇÃO

m10m1000km1 3========

m10m01,0cm1 2−−−−========

m10m001,0mm1 3−−−−======== etc.

m344,1609mi1 ====

m3048,0pé1 ====

m0254,0pol1 ==== etc.

Page 22: Apostila física i_mecânica_1a._parte

22222222

MOVIMENTO PROGRESSIVO

Movimento realizado no sentido da

orientação do sistema de coordenadas

adotado.

MOVIMENTO RETRÓGRADO

Movimento realizado em sentido contrário

ao da orientação do sistema de

coordenadas adotado.

VELOCIDADE MÉDIA

tx

vm ∆∆∆∆∆∆∆∆====r

r

UNIDADES DE mvr

(((( ))))SIsm

1s1m1

)t(u)x(u

)v(u m ========∆∆∆∆∆∆∆∆====r

r

outras unidades: .etcminm

1ous

km1ou

hkm

1)v(u m ====r

CONVERSÃO DE UNIDADES: RELAÇÃO ENTRE sm

e h

km

• Dado que: s3600m1000

h1km1

hkm

1 ======== ,

• concluímos: sm

6,31

hkm

1 ==== ou hkm

6,3sm

1 ==== .

0

sentido do movimento

Orientação

0

sentido do movimento

Orientação

km

h

m

s

: 3,6

x 3,6

Page 23: Apostila física i_mecânica_1a._parte

23232323

MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (M.R.U.)

VELOCIDADE INSTANTÂNEA

dtxd

tx

limv0t

rrr

====∆∆∆∆∆∆∆∆====

→→→→∆∆∆∆

UNIDADES DE vr

(((( ))))SIsm

1)v(u ====r

outras unidades:

.etcminm

1ous

km1ou

hkm

1)v(u ====r

VELOCIDADE NO M.R.U.:

tx

vvctev m ∆∆∆∆∆∆∆∆========⇒⇒⇒⇒====r

rrr

onde:

0ttt −−−−====∆∆∆∆

0xxxrrr

−−−−====∆∆∆∆

0t : instante inicial (início da observação do movimento)

t : instante final (instante qualquer do movimento)

0xr

: posição inicial (posição do móvel no instante 0t )

xr

: posição final (posição do móvel no instante t )

Page 24: Apostila física i_mecânica_1a._parte

24242424

FUNÇÃO HORÁRIA DO M.R.U.

• Dado que, no M.R.U.: tx

v∆∆∆∆∆∆∆∆==== ,

• obtemos que tvx ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅====∆∆∆∆ ,

• isto é, )tt(vxx 00 −−−−⋅⋅⋅⋅====−−−− ;

• concluindo, tvxx 0 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,

• ou seja, )tt(vxx 00 −−−−⋅⋅⋅⋅++++==== .

0

t0 t

î

x0

x

∆∆∆∆x

v

MOVIMENTO PROGRESSIVO

• 0xx >>>>

• portanto, 0x >>>>∆∆∆∆ ,

• no entanto, 0t >>>>∆∆∆∆ ,

• e considerando que, no M.R.U.,

tx

vv m ∆∆∆∆∆∆∆∆======== ,

• concluímos que 0v >>>> .

x > x 0∆∆∆∆x > 0

0 x0 x

v > 0

MOVIMENTO RETRÓGRADO

• 0xx <<<<

• portanto, 0x <<<<∆∆∆∆ ,

• no entanto, 0t >>>>∆∆∆∆ ,

• e considerando que, no M.R.U.,

tx

vv m ∆∆∆∆∆∆∆∆======== ,

• concluímos que 0v <<<< .

x < x 0∆∆∆∆x < 0

0 x0x

v < 0

Page 25: Apostila física i_mecânica_1a._parte

25252525

MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO (M.R.U.V.)

ACELERAÇÃO MÉDIA

tv

am ∆∆∆∆∆∆∆∆====r

r

ACELERAÇÃO INSTANTÂNEA

dtvd

tv

lima0t

rrr

====∆∆∆∆∆∆∆∆====

→→→→∆∆∆∆

UNIDADE DE mar

E ar

)SI(s

m1

ssm

1)t(u)v(u

)a(u)a(u2m ========

∆∆∆∆∆∆∆∆========r

rr

outras unidades: .etcsh

km

1ouh

km1)a(u)a(u

2m ========rr

ACELERAÇÃO NO M.R.U.V.:

tv

aactea m ∆∆∆∆∆∆∆∆========⇒⇒⇒⇒====r

rrr

onde:

0ttt −−−−====∆∆∆∆

0vvvrrr

−−−−====∆∆∆∆

0t : instante inicial (início da observação do movimento)

t : instante final (instante qualquer do movimento)

0vr

: velocidade inicial (velocidade do móvel no instante 0t )

vr

: velocidade final (velocidade do móvel no instante t )

Page 26: Apostila física i_mecânica_1a._parte

26262626

FUNÇÃO DA VELOCIDADE DO M.R.U.V.:

• Dado que, no M.R.U.V.: tv

a∆∆∆∆∆∆∆∆==== ,

• obtemos que tav ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅====∆∆∆∆ ,

• isto é, )tt(avv 00 −−−−⋅⋅⋅⋅====−−−− ;

• concluindo, tavv 0 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,

• ou seja, )tt(avv 00 −−−−⋅⋅⋅⋅++++==== .

FUNÇÃO HORÁRIA DO M.R.U.V.:

• Dado que, no M.R.U.V.: )tt(avv 00 −−−−⋅⋅⋅⋅++++==== ,

• aplicando o cálculo integral, podemos deduzir que: 200 )t(

2a

tvxx ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,

• isto é: (((( )))) 20000 tt

2a

)tt(vxx −−−−⋅⋅⋅⋅++++−−−−⋅⋅⋅⋅++++==== .

EQUAÇÃO DE TORRICELLI :

• Dado que, no M.R.U.V.: tavv 0 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,

• e que, 200 )t(

2a

tvxx ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,

• obteremos, combinando as duas equações anteriores, que:

• xa2vv 20

2 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++==== .

Page 27: Apostila física i_mecânica_1a._parte

27272727

VELOCIDADE MÉDIA NO M.R.U.V.:

• Dado que, no M.R.U.V.: tavv 0 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,

• podemos concluir que: t

)vv(a 0

∆∆∆∆−−−−==== ;

• se substituirmos esse resultado na função horária, 200 )t(

2a

tvxx ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,

• obteremos, 2000 )t(

t)vv(

21

tvxx ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅∆∆∆∆−−−−++++∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅++++==== ,

• e, simplificando, que 2

vvtx 0 ++++====

∆∆∆∆∆∆∆∆

;

• recordando a definição da velocidade média, temos que tx

vm ∆∆∆∆∆∆∆∆==== ,

• e, concluindo que, no M.R.U.V., 2

vvv 0

m++++==== .

• Generalizando, dado um M.R.U.V. e dadas as velocidades instantâneas 1v , em 1t , e 2v em

12 tt >>>> , temos que a velocidade média, associada ao intervalo de tempo 12 ttt −−−−====∆∆∆∆ , será

dada por: 2

vvv 21

m++++====

Page 28: Apostila física i_mecânica_1a._parte

28282828

MOVIMENTO ACELERADO

Movimento variado ( 0arr

≠≠≠≠ ) em que a

velocidade ( vr

) e a aceleração ( ar

) possuem

o mesmo sentido.

0v >>>> 0a >>>>

0v <<<< 0a <<<< MOVIMENTO ACELERADO

MOVIMENTO RETARDADO

Movimento variado ( 0arr

≠≠≠≠ ) em que a

velocidade ( vr

) e a aceleração ( ar

) possuem

sentidos opostos.

0v >>>> 0a <<<<

0v >>>> 0a <<<< MOVIMENTO RETARDADO

Combinando esta classificação com a do sentido da velocidade, obteremos os seguintes casos:

0v >>>> 0a >>>> MOVIMENTO PROGRESSIVO ACELERADO v > 0

a > 0

0v <<<< 0a <<<< MOVIMENTO RETRÓGRADO ACELERADO v < 0

a < 0

0v >>>> 0a <<<< MOVIMENTO PROGRESSIVO RETARDADO v > 0

a < 0

0v <<<< 0a >>>> MOVIMENTO RETRÓGRADO RETARDADO v < 0

a > 0

Page 29: Apostila física i_mecânica_1a._parte

29292929

QUEDA LIVRE

LANÇAMENTO VERTICAL

QUEDA LIVRE NO VÁCUO

• O fenômeno da QUEDA LIVRE pode ocorrer somente no vácuo, pois tanto os gases quanto os

líquidos oferecem resistência ao movimento dos corpos.

• Na prática, a queda de um objeto na atmosfera terrestre pode ser considerada uma queda

livre, desde que o objeto não possua uma área muito grande e que não caia de grandes

alturas.

LEIS DE GALILEU

1.1.1.1. Todo corpo abandonado ( 0v0

rr==== ) no vácuo, nas proximidades da superfície terrestre,

realiza uma queda livre , isto é, move-se verticalmente para baixo em movimento

retilíneo uniformemente variado (M.R.U.V.) .

2.2.2.2. Independentemente de sua massa , qualquer corpo em queda livre apresenta movimento

acelerado. A essa aceleração denomina-se aceleração da gravidade .

aceleração da gravidade: gr

• O módulo de gr

varia de um local para outro, e varia conforme a altitude; ele é tanto maior

quanto mais próximos estivermos do centro da Terra, e tanto menor quanto mais afastados

estivermos do centro da Terra.

• Admitiremos, por simplicidade, que a aceleração da gravidade, nas proximidades da

superfície terrestre, seja constante, a menos que se faça um aviso explícito em contrário.

Nas proximidades da superfície terrestre: ctesm81,9g 2 ≅≅≅≅≅≅≅≅

Page 30: Apostila física i_mecânica_1a._parte

30303030

alturah

0

y = h

em t0: v0 = 0

em tq: v = v q

v

vq

y

plano de referência (solo)

a = g

• Por conveniência, orientaremos o eixo de coordenadas y na direção vertical e para baixo.

• Observamos que: cteigga ≅≅≅≅++++========rr

; trata-se, com boa aproximação, de um M.R.U.V..

• Devemos, portanto, considerar as equações válidas para o M.R.U.V., tendo apenas o

cuidado de representar a variável posição por yr

:

• )tt(avv 00 −−−−⋅⋅⋅⋅++++====rrr

;

• 20000 )tt(

2a

)tt(vyy −−−−⋅⋅⋅⋅++++−−−−⋅⋅⋅⋅++++====r

rrr

;

• ya2vv 20

2 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++==== ;

• O corpo é abandonado: ou seja: 0v0

rr==== .

• Na ausência de maiores informações, 0t 0 ==== e 0y0

rr==== .

• Ao utilizarmos a equação de Torricelli para obter a velocidade instantânea v em uma

determinada posição, obteremos: yg2v ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅±±±±==== ;

• no entanto, considerando a orientação do eixo de coordenadas, temos que 0v >>>> em

qualquer instante do movimento; concluindo: yg2v ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++==== .

• O instante em que o móvel toca o solo é denominado instante final de queda ( qt ); neste

instante, a posição do corpo é dada por ihy ++++====r

, e é atingida a máxima velocidade do

movimento (denominada velocidade final de queda , qvr

).

Page 31: Apostila física i_mecânica_1a._parte

31313131

LANÇAMENTO VERTICAL NO VÁCUO

1. Lançamento vertical descendente

• O fenômeno do lançamento vertical descendente é análogo ao da queda livre, com a

exceção de que, neste caso, 0v0

rr≠≠≠≠ .

alturah

0

y = h em t q: v = v q

v

vq

y

plano de referência (solo)

a = g

v0

em t0: v0 = 0

2. Lançamento vertical ascendente

alturahmax

0

y = h max

em t0: v = v s

v

vs

y

plano de referência (solo)

0

y = 0

em t inv : v = 0

em tq: v = v q = - vs

- v

vq = - vs

y

ascendente descendente

a = g a = g

• Por conveniência, orientaremos o eixo de coordenadas na direção vertical e para cima.

• Consequência: movimento ascendente: 0v >>>> ; movimento descendente: 0v <<<< .

• Observamos que: ctejgga ≅≅≅≅−−−−========rr

; trata-se, com boa aproximação, de um M.R.U.V..

• O corpo é lançado: ou seja: 0vv s0 ≠≠≠≠====rr

.

Page 32: Apostila física i_mecânica_1a._parte

32323232

• Na ausência de maiores informações, 0t0 ==== e 0y0

rr==== .

• Ao utilizarmos a equação de Torricelli para obter a velocidade instantânea vr

em uma

determinada posição, obteremos: yg2vv 20 ∆∆∆∆⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅−−−−±±±±==== ;

• no entanto, neste caso, ambas as soluções podem ser significativas:

• antes do instante de inversão, o movimento (ascendente) é progressivo ( 0v >>>> );

logo yg2vv:ttt 20inv0 ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++++++====<<<<≤≤≤≤

• após o instante de inversão, o movimento (descendente) é retrógrado ( 0v <<<< );

logo yg2vv:tt 20inv ⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++−−−−====>>>>

• O instante final da ascensão coincide com o instante de inversão do movimento ( invt ),

e, portanto, pode ser obtido através da condição de inversão (se invtt ==== então 0)t(v inv

rr==== );

neste instante, o corpo atinge a posição máxima do movimento maxhy ==== .

• No instante final de queda ( qt ), a posição do corpo é dada por 0yrr

==== , e é atingida a

velocidade final de queda , qvr

.

Page 33: Apostila física i_mecânica_1a._parte

33333333

LANÇAMENTOS HORIZONTAL E OBLÍQUO

LANÇAMENTO HORIZONTAL NO VÁCUO

em t 0: v y0 = 0

alturah

0

vq

y

plano de referência (solo)

vy

vy

vx = cte

vx = cte

vx = cte

vx = cte

alcancexmax

h

y = hem tq: v = v q

x = x max

parábola

a = g

• Num LANÇAMENTO HORIZONTAL o móvel descreve um trajetória parabólica . Trata-se de um

movimento bidimensional .

• Este movimento pode ser descrito como sendo a combinação de 2 movimentos

unidimensionais independentes, realizados em direções perpendiculares (direções x e y).

• Na direção vertical (y), o móvel realiza uma queda livre (M.U.V.) .

• Na direção horizontal (x), o móvel realiza um movimento uniforme (M.U.V) .

• No instante final de queda, qt , o móvel o tocará o solo na posição maxx (alcance do

lançamento ).

Page 34: Apostila física i_mecânica_1a._parte

34343434

LANÇAMENTO OBLÍQUO NO VÁCUO

y = 0em t q: v = - v q

x = x max

em t0: v y0 = vs

0vq

y

plano de referência (solo)

vy

vy

vx = ctevx = cte

vx = cte

vx = cte

alcancexmax

vy

vx = ctevy

vx = cte

vs

vx = cte

hmax

hmax

em t inv : v y = 0

a = g

• Num LANÇAMENTO OBLÍQUO o móvel descreve um trajetória parabólica . Trata-se de um

movimento bidimensional .

• Este movimento pode ser descrito como sendo a combinação de 2 movimentos

unidimensionais independentes, realizados em direções perpendiculares (direções x e y).

• Na direção vertical (y), o móvel realiza um lançamento vertical ascendente (M.U.V.) .

• Na direção horizontal (x), o móvel realiza um movimento uniforme (M.U.V) .

• No instante final de queda, qt , o móvel o tocará o solo na posição maxx (alcance do

lançamento ).

Page 35: Apostila física i_mecânica_1a._parte

35353535

DINÂMICA

DINÂMICA

Ramo da Mecânica que estuda as causas do movimento.

gr. DYNAMIS, força

CORPO

Porção limitada de matéria.

MASSA (m)

Medida da quantidade de matéria em um corpo.

UNIDADE DE MASSA

(((( )))) (((( ))))SIkg1mu ==== (quilograma)

outras unidades: (((( )))) .etckg1000ton1oumg1oug1mu ========

FORÇA

Agente capaz de alterar o estado cinético de um corpo.

FORÇA-RESULTANTE

Soma (combinação das ações) de todas as forças atuantes sobre um corpo.

n21

1i

ni FFFFR

r

L

rrrr

++++++++++++======== ∑∑∑∑====

Page 36: Apostila física i_mecânica_1a._parte

36363636

LEIS DA MECÂNICA (LEIS DE NEWTON)

1ª. LEI DA INÉRCIA

Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento retilíneo e uniforme, a

menos que seja obrigado a mudar seu estado por forç as a ele impressas.

0R

(M.R.U.) 0ctev

ou

(Repouso) 0vrr

rr

rr

====⇔⇔⇔⇔

≠≠≠≠====

====

2ª. LEI DA PROPORCIONALIDADE

A mudança de movimento é proporcional à força motor a imprimida, e é produzida na

direção de linha reta na qual aquela força é imprim ida.

amRrr

⋅⋅⋅⋅==== R

m1

a

3ª. LEI DA AÇÃO E REAÇÃO

A toda ação corresponde sempre uma reação oposta e de igual intensidade, ou, as ações

mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre i guais e dirigidas a partes opostas.

2,11,2 FFrr

−−−−====

12

F1,2

F2,1

Page 37: Apostila física i_mecânica_1a._parte

37373737

Obs.:

• sobre a 1ª. Lei (Lei da Inércia): a massa de um corpo constitui medida de sua Inércia , ou

seja, da tendência que possuem os corpos em manterem-se em repouso ou em M.R.U..

• sobre a 2ª. Lei (Lei da Proporcionalidade):

• observamos que o vetor aceleração ar

apresentará sempre mesma direção e mesmo

sentido que o vetor força-resultante Rr

;

• a partir da 2ª. lei podemos definir a unidade de força:

UNIDADE DE FORÇA

• da 2ª. Lei da Mecânica: amRrr

⋅⋅⋅⋅==== ;

• logo, )SI(N1s

mkg1)a(u)m(u)R(u

2====⋅⋅⋅⋅====⋅⋅⋅⋅====

rr

(1 newton)

• sobre a 3ª. Lei (Lei da Ação e Reação):

• observamos que as forças que compõem o par de forças Ação-Reação manifestam-se

sobre corpos distintos:

• 2,1Fr

: força aplicada PELO corpo 1 SOBRE o corpo 2

• 1,2Fr

: força aplicada PELO corpo 2 SOBRE o corpo 1

Page 38: Apostila física i_mecânica_1a._parte

38383838

FORÇA PESO (Pr

)

O peso é a força de atração gravitacional sofrida por um corpo nos arredores de um planeta ou

de outro corpo de grande massa.

A força peso pode também ser definida mediante a aceleração ( gr

) que um corpo exerce sobre

outro, através da força gravitacional.

• Podemos deduzir, a partir da 2ª. Lei de Newton, aplicada à direção vertical, a equação do

peso:

• yy amRrr

⋅⋅⋅⋅==== ;

• nesse caso: PRy

vr

==== e gayrr

==== ;

• concluindo: gmPrv

⋅⋅⋅⋅====

• Admitiremos, por simplicidade, que a aceleração da gravidade, nas proximidades da

superfície terrestre seja constante, a menos que se faça um aviso explícito em contrário.

Nas proximidades da superfície terrestre: ctesm81,9g 2 ≅≅≅≅≅≅≅≅

Obs.:

• Observamos que a reação à força peso, P′′′′v

, encontra-se

aplicada sobre o centro do planeta.

• Observamos também as características fundamentais

da força peso:

• direção: vertical

• sentido: descendente

P

P'

g

m

Page 39: Apostila física i_mecânica_1a._parte

39393939

FORÇA NORMAL (Nr

)

A força normal é a força exercida por uma superfície sobre a qual o corpo encontra-se apoiado.

N

N'

m

superfície de apoio

perpendicularidade

Obs.:

• Observamos que a reação à força normal, Nr

′′′′ , encontra-se aplicada pelo corpo sobre a

superfície de apoio.

• Observamos também a característica fundamental da força normal:

• direção: perpendicular à superfície de apoio

Page 40: Apostila física i_mecânica_1a._parte

40404040

FORÇA DE ATRITO ( atFr

)

A força de atrito é a força exercida por uma superfície sobre a qual o corpo encontra-se em

movimento (atrito cinético ou dinâmico) ou apresenta tendência ao movimento (atrito estático).

m

superfície de apoio

Fat

F'at

coeficiente de atrito: µ µ µ µ

N

irregularidades

vx

Obs.:

• Observamos que a reação à força de atrito, atF′′′′r

, encontra-se aplicada pelo corpo sobre a

superfície de apoio.

• Observamos também as características fundamentais da força de atrito:

• direção: paralela à superfície de apoio

• sentido: contrário ao sentido do movimento

O módulo da força de atrito é dado por:

NFat ⋅⋅⋅⋅µµµµ====

onde:

• µµµµ : coeficiente de atrito dinâmico (ou cinético) - especifica a natureza das superfícies em contato;

• N : módulo da força normal - especifica a intensidade do contato entre as superfícies.

UNIDADE DE µµµµ

• se NFat ⋅⋅⋅⋅µµµµ==== , então N

Fat====µµµµ ;

• portanto, )N(u)F(u

)(u at====µµµµ ,

• e, no (SI): N1N1

)(u ====µµµµ ;

• logo, )SI(1)(u ====µµµµ ,

• ou seja, µµµµ é uma GRANDEZA FÍSICA ADIMENSIONAL , isto é, não está associada a nenhuma unidade

física (é especificada, portanto, através de um número “puro”).

Page 41: Apostila física i_mecânica_1a._parte

41414141

FORÇA DE TRAÇÃO ( Tr

)

A força de tração é força transmitida através de fios ou cabos.

Fm1

ax

xm2

m fA B

TAm1 AF

ax

xBA

T'A m f TBm2B

T'B

• Aplicando a 2ª. Lei de Newton para um fio de massa fm , conectado aos corpos de massa

1m e 2m nos pontos A e B, respectivamente:

• xfx amRrr

⋅⋅⋅⋅==== ;

• neste caso: ABx TTRrrr

′′′′++++==== ,

• ou seja, xfAB amTTrrr

⋅⋅⋅⋅====′′′′++++ ,

• isto é, AxfB TamTrrr

′′′′−−−−⋅⋅⋅⋅==== .

• Considerando agora que AA TTrr

−−−−====′′′′ (par Ação-Reação),

• concluímos, AxfB TamTrrr

++++⋅⋅⋅⋅====

• Na prática, a massa do fio fm é muito menor que as massas dos outros corpos (neste caso,

1f mm <<<<<<<< e 2f mm <<<<<<<< ); ou seja, o termo xf amr

⋅⋅⋅⋅ pode ser desprezado, e podemos afirmar

que, em situações reais, AB TTrr

≅≅≅≅ .

Denominamos fio ideal a todo fio ou cabo cuja massa é desprezível quando comparada com os

outros corpos do sistema, e cuja única função é a transmissão das forças aplicadas sobre ele.