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APOSTILA ‐ BRIGADA DE INCÊNDIO
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
THG LICENCIAMENTOS
2010
Sumário
PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIOS
1. CLASSES DE INCÊNDIO.........................................................................2
2. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO......................................................3
3. EXTINTORES DE INCÊNDIO...................................................................4
4. RECOMENDAÇÕES COM OS EXTINTORES.............................................5
5. DICAS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO....................................................6
6. RECOMENDAÇÕES EM CASO DE INCÊNDIO..........................................6 6.1 ATENÇÃO ‐ BOTIJÃO DE GÁS......................................................7
PLANO DE ABANDONO DE ÁREA
PRIMEIROS SOCORROS
7. DEFINIÇÃO DE PRIMEIROS SOCORROS................................................8
8. CHOQUE ELÉTRICO E SUAS CONSEQÜÊNCIAS......................................10
9. PRODUTOS QUÍMICOS E ENVENENAMENTOS.....................................11
10. QUEIMADURAS...................................................................................12
11. INSOLAÇÃO.........................................................................................13
12. FRATURAS, ENTORSES, LUXAÇÕES E CONTUSÕES................................13
13. LESÕES NA COLUNA............................................................................14
14. AMPUTAÇÃO......................................................................................15
15. FERIMENTOS E HEMORRAGIAS...........................................................16
16. DESMAIOS, CONVULSÕES E EPILEPSIAS...............................................17
17. CORPOS ESTRANHOS E ASFIXIAS.........................................................17
18. INFARTO ‐ ATAQUE CARDÍACO............................................................18
19. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA........................................................19
20. POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO................................................................20
21. TRANSPORTE DAS VÍTIMAS.................................................................21
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS 1. Classes de Incêndio
Os materiais combustíveis têm características diferentes e, portanto, queimam de modos diferentes. Conforme os tipos de material existem quatro classes de incêndio.
Classe A ‐ incêndio em materiais sólidos, como madeira, papel, tecido, etc. Esses materiais apresentam duas propriedades:
• Deixam resíduos quando queimados (brasas, cinzas, carvão);
• Queimam em superfícies e em profundidade.
Classe B ‐ incêndio em líquidos inflamáveis, como óleo, gasolina, querosene, tintas, etc. Esses materiais apresentam duas propriedades:
• Não deixam resíduos quando queimados;
• Queimam somente em superfície.
Classe C ‐ incêndio em equipamentos elétricos energizados, como máquinas elétricas, quadros de força, motores, fios, etc. Ao ser desligado o circuito elétrico, o incêndio passa a ser de classe A.
Classe D ‐ incêndio em metais que inflamam facilmente, como potássio, alumínio em pó, magnésio, zircônio, titânio, etc.
• Não deixam resíduos quando queima.
2. Métodos de Extinção do Fogo
A maioria dos incêndios começa com um pequeno foco, fácil de debelar. Conheça os métodos de extinção do fogo e ajude os bombeiros a evitar que um incêndio se transforme numa catástrofe. Em todo incêndio ocorre uma reação de combustão, envolvendo três elementos: o combustível, o comburente (ar) e o calor. Os métodos de extinção do fogo consistem em "atacar" cada um desses elementos.
Retirada do material:
Trata‐se de retirar do local o material (combustível) que está pegando fogo e também outros materiais que estejam próximos às chamas.
Ex.: Um tambor de gasolina queimando, basta retirar o material que está próximo. Evitando assim a propagação do incêndio, sem a necessidade de se utilizar um agente extintor.
Abafamento:
Trata‐se de eliminar o oxigênio (comburente ou ar) da reação, por meio do abafamento do fogo.
Ex.: Um tambor de óleo pegando fogo, basta que o abafemos para que o mesmo se extingue.
Resfriamento:
É o método mais usado em incêndios, trata‐se de diminuir a temperatura (calor) do material em chamas. Ex.: Numa pilha de madeira, jogamos água para retirar o calor e, conseqüentemente, extinguir o fogo.
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3. Extintores de Incêndio
Para ajudar no combate de pequenos focos de incêndio, foram criados os extintores.
Atenção: há vários tipos de extintores de incêndio, cada um contendo uma substância diferente e servindo para diferentes classes de incêndio. Vamos conhecê‐los.
Extintor com água pressurizada
É indicado para incêndios de classe A (madeira, papel, tecido, materiais sólidos em geral).
A água age por resfriamento e abafamento, dependendo da maneira como é aplicada.
O Manejo do extintor de água é muito simples:
1. O operador leva o extintor ao local do fogo 2. Retira a trava ou o pino de segurança 3. Empunha a mangueira 4. Ataca o fogo classe A, dirigindo o jato d’água para a sua base.
Extintor com gás carbônico
Indicado para incêndios de classe C (equipamento elétrico energizado), por não ser condutor de eletricidade. Pode ser usado também em incêndios de classes A e B.
O Manejo do extintor de gás carbônico:
1. Leva o extintor ao local do fogo 2. Retira o pino de segurança 3. Empunha a mangueira pelo punho do difusor 4. Ataca o fogo, procurando abafar toda a área atingida.
Extintor com pó químico seco
Indicado para incêndio de classe B (líquidos inflamáveis). Age por abafamento. Pode ser usado também em incêndios de classes A e C.
O Manejo do extintor de pó químico:
1. O operador leva o extintor ao local do fogo
2. Retira a trava ou o pino de segurança
3. Empunha a mangueira
4. Ataca o fogo procurando formar uma nuvem de pó, a fim de cobrir a área atingida.
Extintor com pó químico especial
Indicado para incêndios de classe D (metais inflamáveis). Age por abafamento.
Não use água
•Em fogo de classe C (material elétrico energizado), porque a água é boa condutora de eletricidade, podendo aumentar o incêndio.
•Em produtos químicos, tais como pó de alumínio, magnésio, carbonato de potássio, pois com a água reagem de forma violenta.
4. Recomendações com os Extintores:
• Aprenda a usar os extintores de incêndio;
• Conheça os locais onde estão instalados os extintores e outros equipamentos de
proteção contra fogo;
• Nunca obstrua o acesso aos extintores ou hidrantes;
• Não retire lacres, etiquetas ou selos colocados no corpo dos extintores;
• Não mexa nos extintores de incêndio e hidrantes, a menos que seja necessária a sua
utilização ou revisão periódica.
5. Dicas de Prevenção de Incêndios
• Não fume 30 minutos antes do final do trabalho. • Não use cestos de lixo como cinzeiros. • Não jogue pontas de cigarro pela janela, nem as deixe sobre armários, mesas,
prateleiras, etc. • Respeite as proibições de fumar e acender fósforos em locais sinalizados. • Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados. • Coloque os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados. • Mantenha desobstruídas as áreas de escape e não deixe, mesmo que
provisoriamente, materiais nas escadas e nos corredores. • Não deixe os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desconecte‐
os da tomada. • Não cubra fios elétricos com o tapete. • Ao utilizar materiais inflamáveis, faça‐o em quantidades mínimas,
armazenando‐os sempre na posição vertical e na embalagem original. • Não utilize chama ou aparelho de solda perto de materiais inflamáveis. • Não improvise instalações elétricas, nem efetue consertos em tomadas e
interruptores sem que esteja familiarizado com isso. • Não sobrecarregue as instalações elétricas com a utilização do plugue T
(benjamim). • Verifique, antes de sair do trabalho, se os equipamentos elétricos estão
desligados. • Observe as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis ou
explosivos. • Mantenha os materiais inflamáveis em locais resguardados e à prova de fogo.
6. Em caso de incêndio
Recomenda‐se:
Manter a calma, evitando o pânico, correrias e gritarias; Usar extintores ou os meios disponíveis para apagar o fogo; Acionar o botão de alarme mais próximo, ou telefonar para o Corpo de Bombeiros
193, quando não conseguir a extinção do fogo; Fechar portas e janelas, confinando o local do sinistro; Isolar os materiais combustíveis e proteger os equipamentos, desligando‐os da rede elétrica;
Comunicar o fato à chefia da área envolvida ou ao responsável do mesmo prédio;
Armar as mangueiras para a extinção do fogo, se for o caso; Existindo muita fumaça no ambiente ou local atingido, usar um lenço como máscara (se possível molhado), cobrindo o nariz e a boca;
Para se proteger do calor irradiado pelo fogo, sempre que possível, manter molhadas as roupas, cabelos, sapatos ou botas;
Procure sair dos lugares onde haja muita fumaça; Não suba; procure sempre descer pelas escadas; Não corra nem salte, evite quedas, que podem ser fatais; Não tire as roupas, pois elas protegem seu corpo e retardam a desidratação; Se suas roupas se incendiarem, jogue‐se no chão e role lentamente. Elas se apagarão por abafamento.
Obs.: Tenha sempre a esperança, pois muitas pessoas lutam com todas as forças para salvá‐lo a qualquer momento.
a. Atenção ‐ Botijão de Gás
GASES LIQÜEFEITOS DE PETRÓLEO (GLP)
O Gás Liqüefeito de Petróleo (GLP) é um combustível composto de carbono e hidrogênio. É incolor e inodoro e, para que possamos identificá‐lo quando ocorrem vazamentos, é adicionado um produto químico que tem odor penetrante e característico (mecaptana, etilmercaptan). O GLP é muito volátil e se inflama com facilidade. No caso de vazamento, por ser mais pesado que o ar se deposita em lugares baixos, e em local de difícil ventilação o gás fica acumulado, misturando‐se com o ar ambiente, formando uma mistura explosiva ou inflamável, dependendo da proporção. A válvula de segurança se romperá a mais ou menos à 70°C. O maior número de ocorrências de vazamentos se dá nos botijões de 13 kg, mais facilmente encontrado nas residências. No botijão de 1 kg por não ter válvula de segurança à risco de explosão.
Normalmente, o vazamento se dá na válvula de vedação, junto à mangueira. O GLP oferece uma margem de segurança e o consumidor deve guiar‐se pelas seguintes recomendações:
• Somente instalar em sua casa equipamento aprovado e executado por uma companhia especializada no ramo;
• Não usar martelo ou objeto semelhante para apertar a válvula de abertura dos botijões;
• Não abrir o gás para depois riscar o fósforo;
• Ao constatar qualquer vazamento, fazer o teste para verificar o local exato com espuma de sabão, nunca com fogo (chama);
• Verificar sempre a validade e condição da mangueira e registro.
PLANO DE ABANDONO DE ÁREA
EXIGENCIAS LEGAIS
Conforme a NR – 23: item 23.2 – Os locais de trabalho deverão dispor de saída, em numero suficiente e disposta de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná‐las com rapidez e segurança, em caso de Emergência.
O Plano de Evacuação é um documento que possibilita à sua empresa desenvolver ações prevenção, tendo em conta o eventual envolvimento numa situação de emergência. O principal objetivo desse plano e a evacuação, sem pânico, de forma que todos saiam rapidamente de uma edificação e de uma forma ordenada, seguindo itinerários definidos e para um local seguro e pré‐determinado. Para que tal seja possível, é necessário que todos conheçam perfeitamente o PLANO DEABANDONO DE AREA e o tenham treinado várias vezes, de modo a que numa situação de real emergência não haja lugar a hesitações, atropelos ou a descontroles emocionais.
“Nenhum sistema de prevenção será eficaz se não houver o elemento humano preparado para operá‐lo”.
Condições gerais da edificação; Procedimentos Operacionais; Brigada de emergência; Coordenadores; Estruturas para emergências; Forma de comunicação;
Plano de emergência médica‐PEM; Materiais e equipamentos disponíveis;
Equipes de apoio; Procedimento de evasão; Testes e revisão do plano.
PRIMEIROS SOCORROS
7. Definição de Primeiros Socorros
O que são Primeiros Socorros:
Primeiros Socorros são os atendimentos prestados às vítimas de qualquer acidente ou mal súbito antes da chegada do médico, da ambulância ou de qualquer profissional qualificado da área da saúde.
Finalidades:
‐ Preservar a vida;
‐ Restringir os efeitos da lesão;
‐ Promover a recuperação da vítima.
Quem presta socorro deve:
AVALIAR A SITUAÇÃO
‐ Inteirar‐se do ocorrido com tranqüilidade e rapidez;
‐ Verificar os riscos para si próprios e para a vítima;
‐ Nunca se arriscar pessoalmente.
MANTER A SEGURANÇA DA ÁREA
‐ Proteger a vítima do perigo;
‐ Não tentar fazer sozinho mais do que é possível;
AVALIAR O ESTADO DAS VÍTIMAS E ADMINISTRAR SOCORRO DE EMERGÊNCIA
‐ Havendo mais de uma vítima, siga os resultados de sua avaliação para decidir as prioridades de tratamento.
CHAMAR POR SOCORRO
‐ Assegure‐se de que a ajuda especializada foi providenciada e está a caminho.
Prioridades nos Primeiros Socorros:
Em situações de emergência, é possível que você precise atender a muitos problemas ao
mesmo tempo. Se tentar fazer tudo de uma vez, poderá facilmente se dispersar e dar
prioridade a medidas não fundamentais. Portanto, siga um plano, tendo em mente os
procedimentos principais da ajuda de emergência. Avalie a situação, cuide da segurança,
preste socorro de emergência e procure ajuda.
‐ Controle suas emoções;
‐ Pare para pensar;
‐ Não se arrisque;
‐ Use o bom senso;
‐ Não tente fazer tudo sozinho.
Avaliando as prioridades de socorro da vítima:
‐ Verificar nível de consciência, chamando a vítima pelo nome ou perguntando o que
aconteceu. Se a vítima não responder nem ao menos com gestos, está inconsciente;
‐ Verificar a respiração, com a mão sobre as narinas tentar sentir o ar, observar se o tórax
apresenta movimentos de respiração, se não encontrar nenhum sinal, a vítima está com uma
parada respiratória (ver pág. 19);
‐ Verificar os batimentos cardíacos, com o dedo indicador e médio, tentar sentir a pulsação
carotídea (veia carótida de grande calibre localizada no pescoço), se não houver, a vítima está
com uma parada cardíaca (ver pág. 18);
‐ Verificar se a vítima está com hemorragia, se sim, comprimir o local, evitando maiores
sangramentos;
‐ Verificar se existem fraturas ou suspeita de fraturas;
‐ Por último verificar se existem outras lesões.
8. Choques elétricos e suas conseqüências
Lesões por Eletricidade:
A passagem da corrente elétrica pelo corpo pode atordoar a vítima e fazer com que a respiração e até o coração parem. A corrente pode causar queimaduras tanto no local por onde penetra no corpo como por onde sai do corpo para a terra. Além disso, correntes alternadas causam espasmos musculares (contrações) que muitas vezes impedem a vítima de soltar‐se de um fio elétrico. Veja alguns tipos de acidentes com eletricidade: ‐ Raio ‐ Corrente de Alta Voltagem:
O QUE FAZER:
‐ Não se aproxime da vítima antes de ter certeza de que a energia foi interrompida e, se necessário, isolada. Fique a uma distância de no mínimo 18 metros da vítima e mantenha os curiosos afastados;
‐ A energia deve ser cortada e isolada antes de alguém se aproximar da vítima. Isto tem especial importância nos locais em que os fios elétricos de ferrovias são danificados;
‐ Chame imediatamente os serviços de emergência;
‐ É quase certo de que a vítima esteja inconsciente, quando houver completa segurança, verifique sua respiração e pulso, e esteja preparado para reanimá‐la, se necessário. Coloque‐a em posição de recuperação;
‐ Trate de todas as queimaduras e lesões a elas relacionadas. Tome medidas para minimizar o choque.
‐ Corrente de Baixa Voltagem
O QUE FAZER:
‐ Interrompa o contato desligando a chave geral, se for possível. Se não conseguir desligue o fio da tomada ou puxe‐o;
‐ Se não conseguir alcançar o fio ou a chave geral, fique de pé sobre material isolante (caixote de madeira, livro, etc.) e com uma cadeira, vassoura ou qualquer outro tipo de pedaço de madeira, de tamanho suficiente para afastar os membros da vítima do contato elétrico;
‐ Chame uma ambulância.
9. Produtos químicos e envenenamentos
Venenos Industriais:
O envenenamento pode ocorrer no local de trabalho em conseqüência de vazamento, ou falha em instalações industriais químicas. Muitos casos de intoxicação industrial envolvem gases venenosos. O vazamento de substâncias químicas corrosivas podem resultar em queimaduras. Muitas fábricas que se utilizam de gazes ou substâncias perigosas possuem equipamentos de oxigênio e sinalização para o caso de emergências.
‐ Inalação de gazes:
O QUE FAZER:
‐ Afastar a vítima do perigo sem correr riscos pessoalmente;
‐ Providenciar remoção urgente para o hospital;
‐ Se possível, leve‐a para o ar livre;
‐ Se for treinado administre oxigênio.
‐ Queimaduras por produtos químicos:
O QUE FAZER:
‐ Banhe a área afetada com muita água para dispersar a substância química e interromper o processo de queimadura. Certos produtos requerem que se lave a região atingida, por vinte minutos;
‐ Remova com cuidado qualquer tecido contaminado, enquanto molha a região lesada;
‐ Leve a vítima para o hospital, sem deixar de observar o estado das vias respiratórias e a respiração.
Ingestão de venenos:
O QUE FAZER:
‐ Examine e desobstrua as vias respiratórias, se necessário;
‐ Se a vítima estiver inconsciente, verifique a respiração e o pulso, se necessário reanime‐a;
‐ Não provocar o vômito;
‐ Leve a vítima para o hospital.
10. Queimaduras
O que são queimaduras:
Queimaduras são lesões causadas por calor, substâncias corrosivas, líquidos e vapores, podendo ocorrer também devido ao frio intenso, a radiação inclusive do sol.
O fogo, as explosões, as correntes elétricas, os vapores tóxicos e outros riscos são fatores que dificultam a aproximação em casos de acidentes que causam queimaduras.
As queimaduras podem ser muito alarmantes, especialmente quando o fogo ocorre em locais fechados. O cheiro de cabelo chamuscado e pele queimada é muitas vezes angustiante, tanto para você como para a vítima.
Há muitos fatores a serem considerados, quando se avalia a gravidade de uma queimadura e a melhor forma de tratá‐la. É preciso determinar sua causa, profundidade e extensão, além de verificar se as vias respiratórias foram afetadas. A extensão da queimadura lhe dará elementos para concluir a probabilidade de estado de choque, pois o fluído dos tecidos (soro) vaza da região queimada e é reposto por fluídos do sistema respiratório. As queimaduras também acarretam sérios riscos de infecção.
O QUE FAZER:
‐ Deite a vítima, se possível protegendo a região queimada do contato com o chão;
‐ Banhe a queimadura com uma grande quantidade de água. O resfriamento completo pode levar dez minutos ou mais, mas nem por isso deve retardar a remoção da vítima para o hospital;
‐ Remova com cuidado anéis, relógio, cinto, sapatos ou roupas queimadas da região afetada, antes que ela comece a inchar. Tenha muito cuidado ao retirar as roupas, e só o faça se não estiverem coladas à pele.
‐ Cubra a lesão com faixa esterilizada ou outro material apropriado, como por exemplo, um pedaço limpo de lençol ou fronha;
‐ Certifique‐se de que a ambulância está a caminho. Enquanto espera, trate a vítima do estado de choque. Controle e registre a respiração e o pulso, e prepare‐se para a reanimação, se isso vier a se tornar necessário.
Queimaduras nas vias respiratórias:
Quaisquer das partes que compõem as vias respiratórias podem ser lesadas pela fumaça tóxica, gases quentes ou produtos químicos corrosivos. São lesões muito sérias, pois os tecidos incham rapidamente, tornando a respiração muito difícil.
Suspeite que as vias respiratórias estão em perigo quando a queimadura estiver ao redor da boca, do nariz, do pescoço. Verifique se tem fuligem ao redor da boca e do nariz, pêlos chamuscados no nariz, língua vermelha, inchada ou queimada e voz rouca.
O QUE FAZER:
‐ Chame uma ambulância e informe que há suspeita de queimadura afetando as vias respiratórias;
‐ Tome todas as medidas possíveis para aumentar o suprimento de ar para a vítima: desabotoar a camisa é uma delas. Ministre oxigênio, se souber;
Queimaduras nos olhos:
O QUE FAZER:
‐ Mantenha o olho atingido sob água corrente fria por no mínimo dez minutos. Garanta a irrigação completa dos dois lados da pálpebra. Pode ser mais fácil fazer isso com a utilização de um copo;
‐ Se o olho fechar num espasmo de dor, abra as pálpebras com cuidado, mas firmemente. Tome cuidado para que a água contaminada não escorra no olho não lesado;
‐ Cubra o olho com um pano limpo e não felpudo;
‐ Encaminhe a vítima o mais rápido possível para o hospital.
11. Insolação
Efeitos do calor excessivo:
O QUE FAZER:
‐ Ajude a vítima deitar‐se em lugar fresco. Erga e apoie suas pernas (para melhorar a irrigação sanguínea do cérebro);
‐ Procure deixá‐la com roupas leves e frescas;
‐ Ajude a vítima a beber aos poucos o máximo de solução fraca de sal com água (uma colher de chá de sal para cada litro de água);
‐ Se ela se restabelecer rapidamente, aconselhe‐a a consultar seu médico;
‐ Se a vítima perder a consciência, coloque‐a em posição de recuperação. Chame uma ambulância. Verifique e anote a respiração, o pulso e o nível de resposta a cada dez minutos.
12. Fraturas, entorses, luxações e contusões
Tipos de lesões:
Os ossos podem quebrar‐se (fratura), desencaixar‐se em alguma articulação (luxação) ou ambos. Podem também ocorrer também lesões nos músculos e ligamentos (entorse) ou sofrer qualquer golpe brusco, como um soco, rompendo os vasos capilares (contusão).
O QUE FAZER:
‐ Mesmo que não se tenha certeza, qualquer suspeita de fratura deve ser tratada como se estivesse confirmada a fratura;
‐ Não mova a vítima antes de fixar e apoiar a parte lesada, a menos que ela esteja em situação de perigo;
‐ Não deixe que a vítima coma ou beba;
‐ Diga à vítima para não se mover; firme e apoie a parte lesada com as mãos, até imobilizá‐la;
‐ Para um apoio mais firme, prenda a parte lesada à parte não lesada do corpo;
* Em caso de fratura no braço, prenda‐o contra o tronco e enfaixe ou coloque uma tipóia;
* Em caso de fratura na perna, enfaixe a perna sã à perna lesada;
* Pode‐se improvisar talas com pedaços de madeira, livro, jornal enrolado e etc;
‐ Chame a ambulância. Trate do estado de choque, se necessário. Se possível erga o membro lesado. Verifique a cada dez minutos a circulação sangüínea na região fora da imobilizada;
‐ Nunca tente colocar o membro lesado não posição normal, na imobilização mantenha a posição em que o encontrou pois, a mobilização pode agravar as lesões;
‐ No caso da fratura ser exposta (com o osso para fora da pele), cubra o ferimento com gaze ou pano limpo não felpudo, para proteger o osso de infeções e controlar o sangramento.
13. Lesões na coluna
Problemas da coluna:
O QUE FAZER:
‐ Não tire a vítima do local em que foi encontrada, a menos que ela corra perigo ou perca a consciência. Se precisar ser removida, use uma maca;
‐ Tranqüilize a vítima e diga‐lhe para não se mover;
‐ Colocando as mãos sobre as orelhas da vítima, afirme e apoie sua cabeça numa posição neutra. Mantenha esta posição;
‐ Se suspeitar de lesão no pescoço, consiga alguém que o ajude a colocar cobertores dobrados ou outros objetos apropriados em volta do pescoço e ombros da vítima;
‐ Chame a ambulância;
‐ Se a remoção da vítima demorar, coloque um colar cervical, no pescoço da vítima, que pode ser improvisado com jornal enrolado. Não deixe de segurar a cabeça e o pescoço durante e após sua colocação;
‐ Se precisar retirar a vítima do local, apóie sua cabeça e vire‐a de lado com muito cuidado (nesta manobra é necessário no mínimo duas pessoas) com a vítima de lado, coloque uma maca ou prancha sob ela, deitando a vítima sobre esta e em seguida removendo‐a.
14. Amputação
Causas da amputação e definição:
A força que causa um ferimento pode ser tal que um membro ou parte dele (por
exemplo um dedo das mãos ou dos pés) pode ser parcialmente ou completamente
amputado. Às vezes é possível, por meio de técnicas microcirúrgicas, reimplantar
partes amputadas. Quanto mais cedo à vítima, junto com sua parte amputada, chegar
ao hospital, melhor.
Relate o acidente com clareza para os serviços de emergência.
O QUE FAZER COM A VÍTIMA:
‐ Tente acalmar a vítima;
‐ Controle a perda de sangue aplicando pressão direta com um pano limpo não felpudo e erguendo a parte lesada. Se logo encharcar de sangue o compressivo não o retire, coloque outro compressivo por cima deste;
‐ Trate a vítima do estado de choque;
‐ Nunca use torniquetes ou garrotes para controlar a hemorragia;
‐ Peça uma ambulância, informando que o acidente envolve amputação. Acompanhe a vítima ao hospital.
O QUE FAZER COM A PARTE AMPUTADA:
‐ Envolva a parte amputada em um pano limpo não felpudo (mesmo que o membro esteja sujo), depois coloque em um saco plástico;
‐ Coloque o pacote em um recipiente (por exemplo, outro saco plástico), com gelo. O gelo ajudará a preservar o membro, por várias horas;
‐ Não lave a parte amputada;
‐ Não ponha algodão em nenhuma superfície em carne viva;
‐ Não deixe que a parte amputada entre em contato direto com o gelo;
‐ Leve o pacote com o membro junto a vitima para o hospital.
15. Ferimentos e hemorragias
O QUE FAZER:
Qualquer que seja o tipo de ferimento e ou hemorragia o procedimento será o mesmo;
‐ Remova ou corte a roupa da vítima para expor o ferimento. Cuidado com materiais cortantes, como cacos de vidro;
‐ Faça pressão direta sobre o ferimento, apertando‐o. De preferência com um pano limpo;
‐ Se você não conseguir fazer pressão direta (por exemplo, se houver algum objeto saindo do ferimento) pressione bem os lados.
‐ Levante e segure o membro lesado acima do nível do coração da vítima. Tenha cuidado no caso de haver fratura;
‐ Pode ser de grande ajuda deitar a vítima. Isto reduz o fluxo de sangue no local da lesão e minimiza o estado de choque;
‐ Se já houver alguma proteção no local da lesão e esta encharcar, não retire‐a, coloque outra sobre esta;
‐ Se houver corpo estranho saindo do local, coloque apoios nos dois lados do objeto. Atente para que sejam suficientemente altos para enrolar a faixa sobre o objeto sem pressioná‐lo. Deixe que pessoas especializadas retire o objeto, sem agravar a lesão;
‐ Peça uma ambulância. Trate do estado de choque. Verifique se há vazamento no curativo e a circulação fora da bandagem;
‐ Nunca use torniquete ou garrote, pode piorar a hemorragia, causar lesão no tecido e até gangrena.
Hemorragia nasal:
O QUE FAZER:
‐ Sente a vítima e peça para ela respirar pela boca (isto também a acalmará) e aperte o nariz logo abaixo do osso. Ajude‐a se necessário;
‐ Diga‐lhe para não tentar falar, engolir, tossir, cuspir ou fungar, pois isso pode atrapalhar a coagulação. Dê‐lhe um pano limpo para secar o sangue;
‐ Após dez minutos, diga‐lhe para relaxar a pressão. Se o nariz ainda estiver sangrando, aplique novamente a pressão por períodos de dez minutos;
‐ Se o sangramento persistir por mais de trinta minutos, leve ou mande a vítima para o hospital;
‐ Quando o sangramento estiver sobre controle, limpe delicadamente em volta do nariz e da boca;
‐ Aconselhe a vítima a descansar por algumas horas e evitar esforço. Não assoar o nariz para não bloquear a coagulação.
16. Desmaios, convulsões e epilepsias
Desmaio:
O QUE FAZER:
‐ Deite a vítima, erguendo e apoiando suas pernas;
‐ Assegure‐se de que não lhe falte ar;
‐ Quando ela recobrar os sentidos, tranqüilize‐a ajudando‐a sentar‐se;
‐ Procure e trate de qualquer lesão ocasionada pela queda.
Convulsões e epilepsias:
O QUE FAZER:
‐ Se puder, ampare a vítima antes de ela cair ou tente atenuar a queda. Abra espaço ao seu redor e peça aos curiosos que se afastem;
‐ Proteja a cabeça e vire‐a para o lado para que a vítima não se afogue com a saliva;
‐ Afrouxe as roupas em volta do pescoço;
‐ Não dê nada para a vítima comer ou beber;
‐ Não tente desenrolar a língua, pois a pressão do maxilar contraído pode provocar uma lesão grave em sua mão, mesmo porque, a língua não é suficiente para asfixia‐la e sim a saliva;
‐ Lembre‐se que a saliva, não é contagiosa, pois é um distúrbio neurológico e uma não infeção;
‐ Quando cessarem as convulsões, coloque‐a na posição de recuperação. Fique ao seu lado até sua recuperação total.
17. Corpos estranhos e asfixias
Asfixia:
O QUE FAZER:
‐ Remova qualquer obstrução à respiração ou leve a vítima para onde haja ar puro;
‐ Se ela estiver inconsciente, verifique a respiração e o pulso, e prepare‐se para reanimá‐la; coloque‐a na posição de recuperação e chame uma ambulância;
‐ Se ela estiver consciente, tranqüilize‐a, mas mantenha‐a em observação. Chame um médico ou ambulância.
Corpos estranhos:
A “expressão” é usada para definir qualquer material que se introduz no corpo, seja através de ferimento na pele, seja pelos orifícios naturais do corpo, como ouvido, nariz ou boca. Em geral são partículas de sujeira ou areia, que podem também se alojar nos olhos.
O QUE FAZER:
Na Pele: ‐ Limpe a região em torno do ferimento com água e sabão;
‐ Coloque a pinça o mais próximo possível da pele e puxe o fragmento seguindo a mesma direção em que entrou;
‐ Esprema o ferimento para sangrar um pouco. Limpe e coloque o curativo;
‐ Confirme a validade da vacina antitetânica.
Nos Olhos:
‐ aconselhe a vítima a não esfregar os olhos;
‐ Se conseguir ver o corpo estranho, lave o olho para retirá‐lo, usando um copo com água limpa, se não for eficaz, leve a vítima ao oftalmologista ou hospital.
Nos Ouvidos:
‐ Não tente remover o objeto. Isto pode acabar ferindo gravemente o ouvido e fazer com que ele penetre ainda mais fundo;
‐ Tranqüilize a vítima;
‐ Leve a vítima ao hospital.
Ingestão:
‐ Não dê nada de comer ou beber a vítima.
Inalação:
‐ Debruce a vítima sobre sua coxa, segurando com sua mão na barriga dela, dê tapas nas costas com a palma da mão;
‐ Se não for eficaz, tranqüilize a vítima e encaminhe‐a para o hospital.
18. Infarto ‐ ataque cardíaco
O QUE FAZER:
‐ Coloque a vítima recostada, com a cabeça e ombros apoiados e joelhos dobrados. Esta é a posição que propicia maior conforto;
‐ Se a vítima estiver consciente, dê‐lhe uma aspirina e diga‐lhe para mastigá‐la devagar;
‐ Chame uma ambulância, dizendo que suspeita de um ataque cardíaco;
‐ Verifique a respiração e o pulso constantemente, e prepare‐se para a reanimação, se necessário.
19. Parada cardio‐respiratória
O QUE FAZER:
‐ Verifique o nível de consciência: Faça perguntas à vítima como, “O que aconteceu?”. A vítima com grave alteração de consciência pode murmurar, gemer ou fazer movimentos leves. A vítima inteiramente inconsciente não reagirá.
‐ Verifique a respiração: Coloque seu rosto próximo à boca da vítima e observa, ouça e sinta sua respiração: observe se o tórax se movimenta, procure ouvir os sons da respiração, procure sentir a respiração contra o rosto.
‐ Verifique o pulso: Com a cabeça da vítima inclinada para trás, procure tocar com os dedos indicador e médio, a pulsação da carótida. Permaneça 5 segundos nesta posição antes de constatar a ausência de pulsação.
‐ Constatada a Parada cardio‐respiratória: Quando a vítima não tem pulso e não está respirando, você deve aplicar alternadamente a respiração artificial e a compressão cardíaca.Esta é a seqüência conhecida como RCP ( Reanimação cardiopulmonar );
‐ Peça a alguém para chamar uma ambulância;
‐ Com a vítima deitada de costas, primeiro remova da boca qualquer obstrução possível, inclusive próteses;
‐ Desobstrua as vias respiratórias da vítima inclinando a cabeça e erguendo o queixo da vítima;
‐ Tampe as narinas da vítima apertando‐as com o dedo indicador e o polegar.Inspire profundamente;
‐ Fixe seus lábios em volta da boca da vítima, sem deixar frestas, e sopre até perceber que o tórax se eleva. Use cerca de 2 segundos para cada sopro;
‐ Retire os lábios e deixe que o tórax relaxe. Repita o procedimento;
‐ Mantenha a vítima deitada de costas sobre uma superfície dura, ajoelhado ao lado da vítima procure encontrar uma de suas costelas inferiores utilizando os dedos indicador e médio. Deslize os dedos para cima até o ponto em que as costelas se encontram junto ao esterno. Coloque o dedo médio neste ponto e o indicador no osso esterno, que se localiza logo acima;
‐ Coloque a base da palma da mão sobre o osso esterno, e deixe‐a deslizar para baixo até que alcance o dedo indicador. Este é o ponto que você deverá fazer a pressão;
‐ Coloque a base da mão por cima da outra mão e entrelace os dedos;
‐ Reclinando‐se sobre a vítima, com os braços estendidos pressione verticalmente o osso esterno até conseguir uma depressão de 4 a 5 centímetros. Depois relaxe a pressão sem tirar as mãos do local;
‐ Repita as compressões, procurando atingir um ritmo de aproximadamente 80 compressões por minuto.
Importante:
‐ Enquanto se realiza a Reanimação cardiopulmonar, reavalie a respiração e o pulso a cada três minutos.
20. Posição de recuperação
Definição:
Qualquer vítima inconsciente deve ser colocada na posição de recuperação. Esta
posição impede que a língua bloqueie a garganta, e o fato de a cabeça estar em
posição ligeiramente mais baixa do que o resto do corpo facilita a saída de líquidos da
boca. Isto reduz o risco de a vítima aspirar conteúdo do estômago.
O QUE FAZER:
‐ Antes de mudar a posição da vítima, se for o caso, remova seus óculos ou quaisquer
outros objetos volumosos de seus bolsos;
‐ Ajoelhe‐se ao lado da vítima, desimpeça as vias respiratórias inclinando sua cabeça
para trás e erguendo o queixo. Estique suas pernas. Dobre o braço mais perto de você,
formando um ângulo reto em relação ao corpo, com o cotovelo dobrado e a palma da
mão para cima;
‐ Coloque o outro braço da vítima sobre seu peito, e segure sua mão, com a palma
aberta, junto à face que está ao seu lado;
‐ Com a outra mão, segure firme a coxa do lado oposto ao seu e
dobre o joelho para cima, mantendo a sola do pé no chão;
‐ Mantenha a mão da vítima colada à sua face e puxe‐a pela coxa para virá‐la para o
seu lado;
‐ Incline a cabeça da vítima para trás para garantir a liberação da passagem do ar.
Acomode a mão embaixo da face, se necessário, de modo que a cabeça possa
permanecer em posição inclinada;
‐ Se necessário, acomode a perna que está em cima, para que o quadril e o joelho
fiquem dobrados em ângulo reto.
Importante:
Se houver suspeita de fraturas é melhor não mexer na vítima, mantenha deitada com a cabeça virada para o lado.
21. Transporte das vítimas
Definição:
A remoção de uma vítima traz consigo o risco efetivo de agravamento da lesão. Portanto, nunca remova uma pessoa ferida a menos que ela esteja correndo risco de vida, perigo imediato ou necessite proteção enquanto espera socorro médico. Você também não deve colocar em risco sua própria segurança ao remover um doente ou acidentado.
O QUE FAZER:
‐ Sempre explique a vítima o que está fazendo, para que ela possa cooperar se for necessário;
‐ Procure uma maca o algum objeto que a substitua, como por exemplo uma porta;
‐ Vire a vítima de lado, como na posição de recuperação;
‐ Coloque a maca embaixo da vítima e desvire‐a;
‐ Se estiver sozinho, puxe a vítima pela maca. Se houver mais de uma pessoa pegar uma de cada lado da maca.
Também se pode improvisar uma maca com lençóis;
‐ No caso de não encontrar uma maca, e ter pelo menos três pessoas, uma segura a cabeça da vítima apoiando o pescoço, outra segura o tronco e a última as pernas. Deve‐se ter um movimento de remoção sincronizado entre os socorristas;
‐ Quando o transporte é inevitável, deve se dar mais atenção ao pescoço e à coluna da vítima;
‐ Nunca faça sozinho nada mais do que o possível;
‐ Se a vítima puder se sentar, coloque em uma cadeira, e arraste‐a imitando uma cadeira de rodas.
BIBLIOGRAFIA
Manual de Prevenção e Combate a Incêndios – Ed. SENAC – 2ª Ed. – 1999
Apostila Informativa CIPA – Ed. Saraiva – 2000
Você também pode encontrar outras informações no site do Corpo de Bombeiros de São Paulo: www.ccb.polmil.sp.gov.br
Acesse também o Decreto nº 46.076, de 31 de agosto de 2001.
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