apostila aplicação financeira

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1Nota sobre o autor Prof.MsLuizFernandoBarcellosdosSantos,mestreemManagementyMarketingEstratgico, administrador, tcnico contbil, com cursos de ps graduao em estratgia empresarial e finanas. Alm da atividade de professor atua na Planad Gesto e Negcios Ltda., empresa de consultoria em gesto decustos epreos, planejamento egestofinanceira,comvivncianestasreasa mais de 20anos.ComoprofessornaUlbraministraasdisciplinasdeAdministraoOrganizacional, AdministraodoCapitaldeGiro,FundamentosdeCustosOramentoePreos,Contabilidade Gerencial(EAD),GerenciamentodeCustoseRiscos(EAD),AdministraodeRecursose AplicaesFinanceiras,EstruturadasDemonstraesContbeis(cursodecinciascontbeis)e, orientao de trabalhosdeconcluso. professornos cursosde ps-graduao emcontroladoriae finanaseemestratgiaempresarialnasdisciplinasdeoramentoecontroladoria,gesto estratgica em finanas, e gesto financeira e custos. 2Apresentao Estelivrotemcomoobjetivoapresentaraoalunoalgunsprincpiossobreagestofinanceirano tocante a anlise de investimentos considerando principalmente o lado da empresa, ou seja, a busca derecursosparafinanciarsuaatividadeeavaliaratravsdetcnicasaviabilidadeounodeum projeto.Parasetrabalharcomgestofinanceiraemumaorganizaodevemosconhecerum pouquinhodoambientefinanceiroeparaistosefaznecessrioapresentaroSistemaFinanceiro Nacionaloqualdescritonocaptulo1assuasfunesecaractersticas.Nocaptulo2nos preocupamosemfazerumarevisosobreosconceitossobrejuros,fluxodecaixaefatoresde capitalizao.Relembramos o leitor da utilizaodasferramentasbsicaspara se trabalhar com as tcnicasdeanlisedeinvestimentodecapitaldescritasnocaptulo3.Docaptulo4aocaptulo6 vamostratardooramentodecapital,vamosdiscorrertambmsobredepreciaoeseusefeitos sobre o fluxo de caixa e tambm sobre comparabilidade entre as alternativas de investimentos.Continuandona mesma linha, apartir do captulo 7 vamosapresentar alguns fatores determinantes paraseavaliarocustodecapitalconsiderandoacaptao derecursospara empresas envolvendo aes, debntures, lucros retidos e outros fatores que interferem no custo de capital. J nos captulos 8e9,discorremossobreosprincpiosdeinvestimentoseprincipaisoperaesrelacionadasao mercadodecapitaisenfocandonosavisoporpartedaempresacomotambmoladodo investidor.Porfim,nocaptulo10apresentamosasprincipaisoperaesdefinanciamento conceitosbsicosparaempresas.Desenvolvemosestetrabalhocomobjetivoprincipalde proporcionaraoleitorumavisogeralsobreanlisedeinvestimentosdeumaformasimplese objetiva que permita o leitor aplicar prtica os conceitos aqui desenvolvidos. Estelivrodispedeconceitoseexemplosqueforamelaboradosdeacordocomaexperincia profissional do autor e com base nas referncias que esto ao final desta obra. 31Sistema Financeiro Nacional O objetivo deste mdulo descrever deforma resumida quais osrgos e sistema de operao do Sistema Financeiro Nacional, identificando rgos mais importantes do sistema. 1.1 Ambiente Econmico: Passamosporvriosperodosquemexeramcomanossaeconomia,comoaditaduramilitar, perodos de inflao altssima e diversos planos econmicos (alguns inacreditveis), e sobrevivemos. Certoouerrado,opontoimportantearessaltarquesempretivemosregraseelasforamse ajustandoconformeasregrasdemercado.Algumasregrascriadasnapocadaditadura,por exemplo,foramextremamenteprotecionistas,outrasdesenvolvimentistas,etc..Maistarde,coma abertura econmica, a situao mudou e podemos dizer que fomos atropelados, forados a entrar na globalizaoeporconseqncia,nojogodurodomercadointernacional.Tambmfomos,durante muitos anos, tutelados pelo Fundo Monetrio Internacional (FMI).OBrasilassimcomoamaioriadospasesemergentesnosanosde2006,2007eata metade de 2008 colheram excelentes frutos com o desenvolvimento econmico mundial. O Brasil em especialquedeumaposiodetomadorderecursosnomercadointernacionalpagousuadvida externae passou a ser investidor. Nogeralos pases emergentes vinham crescendo a taxasacima de6%aoanoemmdia.OBrasiltambmcresceu,emmenorritmo(aproximadamente4,5%em 2008) e com este desempenho houve em parte uma consolidao da economia.Nosegundosemestrede2008omundotodosedeparoucomumacrisefinanceirasem precedentesaqualtevesuaorigemnosEstadosUnidosseguindocomoumefeitodominaos demais pases ditos como Ricos.NoBrasilosefeitosdestacrisetiveramummenorimpactoemfunodeestarmosestruturados,mastambmestamossofrendo.Agrandediferenaquehoje(abril/2009)somos credores do Fundo Monetrio Internacional. (revista exame (edio primeira quinzena de 2009) Aoconcluiraleituradestecaptulo,aanliseataquidescritaemtermosdecenrio econmicotenhatalveztenhamudadopara melhorouparapior,eestaleituradecenrio,sefaz necessria para a gesto dos negcios.Em funo das inmeras mudanas na rea econmica, o sistema financeiro nacional um dos mais versteis do mundo, e se adapta a tudo.ParaentendermosmelhoroqueoSistemaFinanceiroNacional,podemosdefini-locomoum conjunto de instituies que geram e trabalham para o funcionamento da poltica econmica do pas.OSistemafinanceirofazpartedadinmicaeconmicaqueemdecorrnciadequalquer movimentaodecompra,vendaoutrocademercadoriasouservios,hajaumaoperaode 4naturezamonetriaenvolvendoalgumintermediriofinanceiro:umchequeareceberoudepositar, uma duplicata para ser descontada, uma transferncia de dinheiro de uma conta para outra, ou uma operao de credito para antecipar a realizao de um negcio.Qualquer fato econmico, seja ele de transformao, circulao ou consumo, suficiente para gerar movimentao do mercado financeiro. Por isso, fundamental a estabilidade do sistema que interliga essas operaes, para a segurana das relaes entre os agentes econmicos. 1.2Intermedirios Financeiros: Existem diversos personagensnomercadofinanceiro,algunscom excesso derecursosdispostosa investi-los, visando uma remunerao por seu capital, outros precisando de recursos visando atender suas necessidades de caixa. Vejamos a seguir alguns deles: Tomadores: Soaquelesqueseencontramemposiodedficitfinanceiro,ouseja,pretendemgastar,em consumo ou investimento, mais do que sua renda.Elesprecisamdecapitaladicionaleestodispostosapagar(taxas,juros,etc.)pelocapitalque obtiverem. Doadores: Soaquelesqueseencontramnumasituaoinversa,desupervitfinanceiro,ouseja,pretendem gastar em consumo ou investimento menos que sua renda. Esto dispostos a emprestar esse capital excedente e querem receber juros pelo emprstimo. Existem ainda os intermedirios financeiros que tambm compem o SFN e se dedicam, de alguma forma, aotrabalhode propiciarcondiessatisfatriasparaa manutenodeumfluxoderecursos entre os poupadores e investidores capazes, portanto, de financiar o crescimento da economia. 1.3Estrutura do Sistema Financeiro Nacional 5Conformevisto,oSFNcompostoporinstituiesfinanceiras.Elaspodemserapresentadas, segundosuaautoridadeefuno,como:rgosnormativos,entidadessupervisoraseoperadores. Vejamos mais detalhadamente sobre cada uma dessas instituies: 1.3.1 Conselho Monetrio Nacional rgonormativo,oConselhoMonetrioNacional(CMN)estabelece asdiretrizesgeraisdosistema financeiro.Esse rgofoi criadopela lein 4.595/1964. composto pelo ministro da Fazenda,pelo ministro do Planejamento, Oramento e Gesto, pelo presidente do Banco Central do Brasil (Bacen) e por outras entidades representativas do Sistema Financeiro Nacional. Ao CMN compete: estabelecerasdiretrizesgeraisdaspolticasmonetria,cambialedecrdito.Porexemplo: definio da meta de inflao; regularascondiesdeconstituio,funcionamentoefiscalizaodasinstituies financeiras; estabelecer medidas de preveno ou correo de desequilbrios econmicos.

1.3.2Banco Central do Brasil: AutarquiavinculadaaoMinistriodaFazendaoBacenpodeserdefinidocomoumaentidade supervisoraouumrgodefiscalizao.Atuadeformaindependente,sendooprincipalexecutor dasorientaesdoCMNeresponsvelporgarantiropoderdecompra damoedanacional.Dentre suas atribuies esto: autorizar o funcionamento e fiscalizar as instituies financeiras; efetuar operaes de compra e venda de ttulos pblicos federais; receber recolhimentos compulsrios e voluntrios das instituies financeiras ebancrias; realizar operaes de redesconto e emprstimo s instituies financeiras; exercer o controle de crdito e da movimentao de capitais estrangeiros; emitir moeda (papel moeda e moeda metlica), seguindo deliberao do CMN. 1.3.3Comisso de Valores Mobilirios 6 Responsvelporregulamentar,desenvolver, controlare fiscalizar o mercado de valores mobilirios dopas.vinculadaaoMinistriodaFazendaefoiinstitudapelalein6.385/1976.Essaentidade promove medidas incentivadoras para a canalizao da poupana ou mercado de capitais.As principais funes da CVM so: -assegurarofuncionamentoeficientedosmercadosdecapitais(bolsasdevaloresemercadode balco); -proteger os investidores, coibir fraudes e manipulao do mercado; -assegurar transparncia das informaes no mercado de capitais; -estimular a formao de poupana e sua aplicao em valores mobilirio- -promover a expanso e o funcionamento eficiente e regular o mercado de aes; -estimular as aplicaes permanentes em aes do capital social das companhias abertas. 1.3.4Associao Nacional dos Bancos de Investimentos Principalentidaderepresentativadasentidadesatuantesnomercadodecapitaisdopas,a Associao Nacional dos Bancosde Investimentos (Anbid),uma instituio operadora.Tem como associados os Bancos de Investimento e Bancos Mltiplos com carteiras de investimento. AAnbidprocuracriarprocedimentosquepermitamaauto-regulaodomercado,osquais,depois de aprovados, devem ser seguidos por todos os associados. 1.3.5 Bancos Mltiplos: Operadores,osbancosmltiplossoinstituiesfinanceirasintermedirias,realizamoperaes ativas (crdito), operaes passivas (captao). Podem atuar com as seguintes carteiras: comercial, deinvestimento,dedesenvolvimento(exclusivaparabancospblicos),decrditoimobilirio,de financiamento e investimento e de arrendamento mercantil (leasing). Um banco mltiplo deveoperar, entrea diversidade de carteiras existentes, ao menos nascarteiras de banco comercial e de banco de investimento.1.3.6Bancos Comerciais:

- Valor mobilirio: representa um investimento realizado em dinheiro, com intudo de lucro, ofertado ao pblico sobre o qual este no possui controle direto. Exemplo: Aes; Debntures; Cotas de Fundos de Investimento. 7Os bancos comerciais tm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessrios parafinanciar,acurtoeamdioprazo,ocomrcio,aindstriaeasempresasprestadorasde servios, as pessoas fsicas e terceiros em geral. 1.3.7Bancos de Investimentos: Os bancos de investimentos so instituies financeiras especializadas em financiamentodecapital fixo e capital de giro, a mdio e a longo prazo, administrao de recursos de terceiros (administrao e venda de fundos de investimentos) e aquisio de ttulos e valores mobilirios.Nopossuemcontascorrentesecaptamrecursoviadepsitosaprazopormeiodo CertificadodeDepsitoBancrio(CDB)edoRecibodeDepsitoBancrio(RDB),repassesde recursos internos e externos. 1.3.8Sociedades Corretoras de Ttulos e Valores Mobilirios As sociedades corretoras de ttulos mobilirios so instituies intermedirias cuja rea de atuao , basicamente, o mercado acionrio. So alguns de seus objetivos: operar em bolsa de valores; comprar e vender ttulos e valores mobilirios por conta prpria ou de terceiros; administrao de carteiras e custdia de ttulos e valores mobilirios; instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimentos; realizar operaes compromissadas; operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta prpria e de terceiros; As corretoras so supervisionadas pelo Bacen. 1.3.9Sociedades Distribuidoras de Ttulos e Valores Mobilirios Instituiesfinanceirasintermedirias,basicamenteexercemfunessemelhantessSociedades Corretoras,comoumaexceo:NOPODEMoperarnorecintodasBolsas.Asdistribuidoras tambmsosupervisionadaspeloBacen.Algumasatividadescomo,porexemplo,aadministrao de fundos de investimentos, so tambm supervisionadas pela CVM. 1.3.10Bolsa de Valores e Bolsa de Mercadoria e Futuros: 8 Asbolsasdevaloressoassociaesprivadascivis,semfinalidadelucrativa,comobjetivode manter ambiente adequado ao encontro de seus membros e realizao, entre eles, de transaes decompraevendadettulosevaloresmobilirios,emmercadolivreeaberto,especialmente organizadoefiscalizadoporseusmembrosepelaCVM.Asbolsasdevaloresassumempapelde operador na estrutura do SFN. A seguir destacamos a Bolsa de Valores de So Paulo (Bovespa) e a BM&F: SupervisionadapelaCVM,aBovespauma entidadeauto-reguladora. integradaporsociedades corretoras que podem operar na Mega Bolsa. OquadrosocialdaBovespaintegradoporsociedadescorretorasquepodemoperarnosistema Eletrnico de Negociao Mega Bolsa.Na Bovespa, so regularmente negociados: aes de companhias abertas; opes sobre aes; direitos e recibos de subscrio; bnus de subscrio; cotas de fundos de investimentos fechados; debntures e notas promissrias. As associaes privadas civis que constituem a BM&F devemdesenvolver,organizareoperacionalizarummercadodederivativos livre e transparente, que proporcione aos agentes econmicos a oportunidade deefetuarem operaes de hedging (proteo) anteflutuaesdepreos de ndices,taxasdejuros,moedas,metais,commodititiesagropecurias,bem comodetodoequalquerinstrumentoouvarivelmacroeconmicacuja incerteza de preo no futuro possa influenciar suas atividades.Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa e so fiscalizadas pela CVM - Comisso de Valores Mobilirios.2

1.3.11Sistema Especial de Liquidao e Custdia 9Criadoem1979pelaAssociaoNacionaldasInstituiesdoMercadoFinanceiro(Andima),em parceria com o Bacen, o Sistema Especial de Liquidao e Custdia (Selic) um sistema eletrnico queprocessaoregistro,acustdiaealiquidaofinanceiradasoperaesrealizadascomttulos pblicos federais, garantindo segurana, agilidade e transparncia nos negcios.O objetivo destesistema controlar e liquidar financeiramente asoperaes decompraevenda de ttulos pblicos federais e manter sua custdia fsica e escritural. OSELICodepositriocentraldosttulosemitidospeloTesouroNacional,dentreelesaLetra FinanceiradoTesouro(LFT),aLetradoTesouroNacional(LTN),asNotasdoTesouroNacionalC (NTN-C)eD(NTN-D).Nessacondioprocessa,relativamenteaessesttulos,aemisso,o resgate, o pagamento dos justos e a custdia. 1.3.12Cmara de Custdia e Liquidao Criada em 1986, a Cmara de Custodia e Liquidao (Cetip)hoje a maior empresa depositria de ttulosprivadosderendafixadaAmricaLatinaeamaiorCmaradeativosprivadosdomercado financeiro brasileiro. Oferece o suporte necessrio a toda a cadeia de operaes, prestando servios integrados de custdia, negociao eletrnica, registro de negcios e liquidao financeira. A CETIP no assume, em momento algum, risco de crdito dos emissores dos diversos ttulos ali registrados.3 1.3.13Cia Brasileira de Liquidao e Custdia A Cia Brasileira de Liquidao e Custdia (CBLC) tem a custdia de ttulos e de servios de guarda centralizada,compensaoeliquidaodasoperaesrealizadasnosmercadosdaBMFe BOVESPA. Os principais ttulos custodiados na CBLC so: Aes de companhias abertas; Debntures; Cotas de fundos imobilirios e fundos de direito creditrios; Outros ttulos de renda fixa privada. Aseguir,um quadrocomoresumo dasprincipaiscaractersticasdasCmarasdeCompensaoe Custdia apresentadas neste captulo. 10 Quadro 1 Principais caractersticas das Cmaras de Compensao e Custdia

Definio da FunoLinguagem no Dia a DiaSELICAdministradapeloBancoCentraldo Brasil. um sistema informatizado que se destinacustodiaeliquidaodettulos escrituraisdeemissodoTesouro NacionalNestesistemasoregistradasasoperaes que envolvem ttulos pblicos federais: LFT;LTN;NTN-C;NTN-D e outros. CETIPEfetuaacustodiadettulosevalores mobiliriosdeemissoprivada, derivativos,ttulosemitidos porestadose municpios,ativos utilizadoscomo moeda deprivatizaoeoutrosttulosde emisso do Tesouro Nacional Issoumagarantiadequeosativosexistem, estoregistradosemnomedolegitimo proprietrioe podemsercustodiados deforma segregada: CDB;RDB; DEBNTURES; COMERCIAL PAPERS. CBLCPrestao de servios de compensao e liquidaofsicaefinanceirade operaesrealizadasnosmercados vistaeaprazodaBOVESPAeoutros mercados, bem como a operacionalizao dossistemasdecustodiadettulose valoresmobiliriosemgeral.Contraparte centralqueasseguraaliquidaodas operaesentreosagentesde compensao. Aqui so registradas todas as operaes realizadas pela BOVESPA A CBLC, e a contraparte central, ou seja, quem faz a liquidao fsica e financeira das aes. . 1.4Sistema de Pagamento Brasileiro O Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB)compreende as entidades participantesdoSFN (bancos, clearinghouses,corretoras,etc.),ossubsistemas,osprocedimentosrelacionadoscoma transfernciaderecursosedeoutrosativosfinanceiros,bemcomooprocessamento,a compensaoealiquidaodepagamentosemqualquerdesuasformas,comocheques,doc, boletos, etc. EstesistemafoireestruturadoparamelhoraroscontrolesderiscodoSFNreduzindoorisco sistmico,antesassumidopeloBacenedemaisparticipantesdosistemadepagamentos,as instituies financeiras.A principal mudana para osclientes dos bancos foi a criaode maisumaopodetransferncia derecursos.OsclientespodemutilizaraTransfernciaEletrnicaDisponvel(TED)paratransferir 11recursosdesuacontaparaumacontacorrenteemoutrobanco,comoalternativasatuaisformas de transferncias como cheques ou docs.Transfernciasrealizadaspor meiodaTEDpermitemqueosrecursosfiquemdisponveisparauso pelorecebedornomesmodiaemqueobancodestinatrioreceberamensagemdetransferncia. OferecemaiorseguranaeagilidadeemrelaoaosoutrosprocedimentoscomooDOC,por exemplo. Pelas normas do Bacen, o TED obrigatrio para transaes com valores acima de R$ 5.000,00. 1.5Polticas Econmicas Aspolticaseconmicasreferem-sesaesdogovernonosentidodecontrolareregulara atividade econmica tendo como principal agenteo CMN. Vejamos os tipos: a)Poltica Monetria So aes do governo, decididas pelo CMN e operacionalizadas pelo Bacen para controlar o volume demoedaemcirculaoeo montantedecrditodisponveltendocomo principaisinstrumentosas operaes de mercado aberto, o depsito compulsrio e a taxa de redesconto. b)Poltica Fiscal Compreendeasdecisesdosgovernosfederal,estadualemunicipalreferentestributao.Os impostos,taxas e contribuies de melhoria objetivam a manuteno das atividades de Estado e a prestao de servios comunidade c)Poltica Cambial So medidas que ogoverno tomapara ocontroleda taxadecmbio edascondiesde entradae sada de capitais estrangeiros no pas. A importncia deste controle na manuteno de: -Paridadedecompradamoedanacionalemrelaomoedaestrangeira; -Competitividade em preo do produto nacional a ser exportado; -Controle de custos dos produtos importados; -Equilbrio da balana comercial (exportaes menos importaes); -Equilbrio do balano de pagamentos (todos os recebimentos do exterior menos todos os pagamentos ao exterior); 12-Controledastaxasdejurospagasaosinvestidoresestrangeiroseaos credores internacionais. 4 d)Poltica de Renda: Somedidastomadaspelogovernonosentidodeproverrendamnimaaostrabalhadorese aposentados(salriomnimo),incentivaraproduoeconsumodedeterminadosprodutos (subsdios)efortalecerdeterminadosetorouregio(incentivosfiscais).Incluiaindainvestimentos diretos do governo em atividades especficas. (.) Ponto Final: Aoconcluirmosestecaptuloesperamosqueoalunotenhaumanoodofuncionamentosobreo SistemaFinanceiroNacional,quecomplexonasuaorigemeemmuitoscasosobservam-se sobreposies de funes.Nestecontexto quese encaixaa gesto financeiratantoparafins de investimento no mercado de capitais como na captao de reursos para empresas.bomlembrarquenossoobjetivoemtermosdedisciplinaumenfoquegerencialvoltadopara gestofinanceiradasorganizaesemgeralauxiliandonatomadadedecisesparagestode recursos e rentabilidade. Atividades a)Qual o principal papel do Conselho Monetrio Nacional? b) O que so as bolsas de valores e Bolsa de Mercadorias e futuros? c)Quais as principais atividades do Sistema de Pagamentos Brasileiro? d) O que significa poltica de rendas? 132Juros e Fatores de Capitalizao Oobjetivodestecaptuloeapresentarumapequenarevisoedemonstrardeformaresumidaos principaisconceitossobrejurosesfatoresdecapitalizao,eautilidadeparaanalisesde financiamento e investimento. 2.1 Conceitos de Juros: Os jurossoo pagamento pela oportunidade de se poder dispor de umcapitalpor um determinado perodo de tempo. Por exemplo: Fator de produo > Fator de remunerao Trabalho> Salrio Terra> Aluguel Capital> Juros Umoutroconceitodejurospodeser:opreoquesepagapeloalugueldodinheiroporum determinado perodo de tempo.Os juros devem-se entre outros fatores oportunidade, inflao, ao risco, utilidade, ao tempo. 2.2Taxa de juros nominal Taxanominal ataxa queencontramosnas operaes correntes, ouseja, a taxa quevisvel aos participantes de uma transao, por exemplo, um CDB ou um desconto de duplicatas. A taxa nominal esta composta de duas partes: a)Aprimeiraseramerarecuperaodopoderdecompradoinvestidorremunerando-o pela inflao; b)A outra parte refere-se ao ganho acima da inflao que visa remunerar tambm o risco de investimento. Esta segunda parte chamada de ganho real. Frmula: Taxa nominal (TN) = [(1 + taxa real) x (1 + taxa de inflao) 1] x 100 Exemplo: 14 Dada a taxa real de juros de 3,80% ao ms e um ndice de inflao de 3,22% ao ms, qual ser taxa nominal de juros ao ms? Taxa Nominal = [(1 + 0,038) x (1 + 0,0322) 1] x 100Taxa Nominal = 7,14% ao ms. 2.3Taxa de juros real calculada apartirdataxanominal de juros, descontando-seos efeitos inflacionrios. Oobjetivo determinarquantoseganhououseperdeu,desconsiderandoainflao,nestecasomedidapor qualquerndice disponvel(ndiceGeraldePreosdeMercado IGP-M, ndiceNacional de Preos ao Consumidor IPCA, etc.). Formula: 100 x1inflao de taxa 1nominal taxa 1real taxa((

||.|

\|++= Exemplo Considerandoqueumataxanominaldejuros de 7,14%aomseainflao medidapeloIGP-M, por exemplo foi de 3,22%, para o mesmo perodo, qual a taxa real de juros? mes ao 3,80% de realtaxa 100 x10,0322 10,0714 1real taxa =((

|.|

\|++= Exemplo: SupondoqueataxaSELICde18%aoano(taxanominal)umndicedeinflaoprevistoparao ano de 5% , qual seria a taxa real de juros? mes ao 12,38% de realtaxa 100 x10,05 10,18 1real taxa =((

|.|

\|++= 15 2.4 Capitalizao Simples Noregimedecapitalizaosimples(jurosimples)ataxadejurosincideapenassobreocapital inicial,linearmente,egeramemconseqnciaremunerao(oucustos)diretamenteproporcionais ao capital e prazo envolvidos na operao. Essesistemadejurosnoencontraaplicaespraticastogeneralizadasquantoocritriode capitalizaocomposta.Aimportnciadeseconhecerj urossimplesexplicadapelamaioriadas taxasdejurospraticadasnomercadofinanceiroseremreferenciadaspelocritriosimples.No entanto,adeterminaodoresultadoefetivodeumaoperaoconsideraaformaoexponencial dos juros; Simbologia Usual: C=Capitalinicial(principal)representativodeumaaplicaofinanceiraoudaobtenodeum crdito; i=Taxa(linear)dejuros,ouseja,taxacontratadadaoperao.Observequenasformulaesdo clculofinanceiroataxadejurosdeveestarsempreexpressaemtermosunitrios,eno porcentuais. Por exemplo, 2,5%: taxa percentual e 2,5/100 = 0,025: taxa unitria; j = Valor (em R$) dos juros de uma operao; n=Nmerodeperodosconsideradonaoperao.Deveserobservadoqueneidevemestar sempre definidos na mesma unidade de tempo (dias, ou meses, ou semestres, etc.); M=Montanteacumuladodaoperao,ouseja,representaasomadoprincipalmaisosjuros calculados durante determinado perodo. Formulas: MontanteM =C+ jJuros J =C x i x n Pelaidentidadedosjuros(j)possvelcalcular,conhecidososdemaismembrosdaequao,os valores de C, i e n. M = C + (c x i x n) 16 Exemplo:Um investidorfazum investimentodeR$ 100 por 3 mesesa uma taxade2%ao ms. Qualsero rendimento acumulado neste perodo? J = R$ 100,00 x 0,02 x 3 = R$ 6,00 Montante = R$ 100,00 + R$ 6,00 = R$ 106,00 2.5 Capitalizao Composta Osistemadejuroscompostosencontraamplasaplicaesprticas,notadamenteemoperaes financeiras de mdio e longo prazo.Nestecritriodecapitalizao,osjurosincidemsempresobreosaldoacumulado(montante),e ocorrem, dessa forma, juros sobre juros periodicamente. Exemplo Supondo que uma pessoa tenha aplicado R$ 100 mil a taxa composta de 2% ao ms(a.m.) por um perodo de 3 meses, qual ser o montante deste investimento ao final do perodo? Pelaformulausualj=(1+i) n ousejaj=(1+0,02) 3 =1,006x(fator)R$100.000,00=R$ 106.120,80

R$ 100.000,00 x (1+0,02) x (1+0,02) x (1+0,02) = R$ 106.120,80 2.6Taxa de juros equivalente Duas taxas so equivalentes quando, considerados o mesmo prazo e o mesmo capital, produzem o mesmo montante, no regime de capitalizao composta.Frmula: 100 11001 tenho que prazoquero que prazo(((

|.|

\| + =tenhoqueroii

17 Exemplo: Dada a taxa de 18% ao ano calcular a taxa mensal Nestecasopodemosdizerqueastaxasde1,39%aomse18%aoanosoequivalentes,pois aplicadas sobre o mesmo perodo (1 ms) produziro o mesmo resultado, no regime de capitalizao composta.Dada a taxa de 18% ao ano, calcular a taxa mensal: a.m. 1,39% 100 1100181121= (((

|.|

\|+ =mensali 2.7Taxa de juros proporcional Duas taxas so proporcionais quando, considerados o mesmo prazo e o mesmo capital, produzem o mesmo montante, no regime de capitalizao simples.Frmula: 100 tenho que prazoquero que prazo x 100((

||.|

\||.|

\|=tenhoqueroii Exemplo: Dada a taxa de 18% ao ano calcular a taxa mensal.

mes ao 1,50% 100121 x 10018= ((

|.|

\||.|

\|=queroi Nestecasopodemosdizerqueataxade1,50%aomse18%aoanosoproporcionais,pois quando aplicadas sobre o mesmo valor pelo mesmo perodo (1 ms) produziro o mesmo resultado, no regime de capitalizao simples. 18 Resumo: Taxas equivalentes = regime de capitalizao composta (ex: 0,5% a.m. equivalente a 6,17% a.a.) Taxasproporcionais=regimedecapitalizaosimples(ex.0,5%aomsproporcionala6%ao ano). 2.8Sries de Pagamento e/ou Fatores de Capitalizao Sriesdepagamentotambmsochamadasderendacertaoudeanuidades.Sousadaspara construirumcapitalouresgatarumadvidadepositandooupagandocertasquantiasempocas distintas.Aoconstruirumcapitaltemosumacapitalizao.Aoresgatarumadvidatemosuma amortizao. Simbologia adotada para utilizao com calculadora financeira HP P = PV> Valor presente S = FV> Valor futuro n = n > Nmero de perodos i = i > Taxa de juros R = PMT> Srie uniforme (prestao) Taxa interna de retorno = IRR Valorpresente lquido= NPV Fluxo de caixa inicial= Cfo (azul) Fluxo de caixa = CFj (azul) 2.8.1Fluxos de caixa (diagrama de caixa) O fluxo de caixa ou o diagrama de caixa, representa a interpretao final do problema onde, uma vez analisado,deveapresentartodasasinformaesnecessriaspararesoluodoproblema.Esta ferramenta fundamental para a interpretao dos problemas financeiros. Exemplo Geral: Uma empresa tem o seguinte Fluxo de caixa para os prximos 5 anos ano 1 =Ingresso de R$ 2.000,00 19ano 3 =Ingresso de R$ 3.000,00 ano 5 =Ingresso de R$ 5.000,00 Duranteestes5anosvaiterumdesembolsodeanualdeR$800,00paracobrirdespesasde manuteno.Sabendo-sequeocustoanualdodinheirode10%aoano,calculeovaloratuale determine quanto isto representa anualmente.O diagrama de caixa deste problema seria: 32R$800,00 800,00 800,00 800,00 800,00R$ 2.000,00 3.000,005.000,000 Onde a soluo a seguinte: a)Simplificar o fluxo de caixa

0 b)Clculo utilizando a HP 12C Fluxo de Caixa: 0 CHS G CFo; 1200,00 G CFj; 800,00 CHS G CFj; 2.200,00 G CFj; 800,00 CHS G CFj; 4.200,00 G CFj; 10 i; FNPV = R$ 4.144,10valor atual do fluxo de caixa R$ 1.200,00 R$ 800,00R$ 800,00 R$ 2.200,00R$ 4.200,00 20PMT = R$ 1.093,20valor anual do fluxo de caixa considerando 5 anos. 2.8.2Fator de acumulao de capital O fator de acumulao de capital significa a capitalizao de um valor atual para um valor futuro em um determinado perodo de tempo a uma taxa i. FATOR DE ACUMULAO DE CAPITALDeterminar S que seria obtido pela aplicao do principal P ou seja dado P achar o S.S = PxFAC (i,n)Quanto teremos daqui a 12 meses se aplicarmos R$ 1.000,00 taxa de 2,5 am ? PSR$ 1.000,00 Utilizando a HP 12C, teramos como resposta: 1.000,00 CHS PV 12 n 2,5 i FV =R$ 1.344,89 Valor ao final de 12 meses. 2.8.3Fator de valor atual Representaovalordeumaquantiafutura,ouqueseesperater,emperododetempo,sesaber quanto ela valeria hoje, ou seja o valor descapitalizado a uma determinada taxa i 21FATOR DE VALOR ATUAL Determinar a quantia P que deve ser investida a juros i para que se tenha o montante S aps n perodos de capitalizao, ou seja dado S achar P. P = S x FVA (i,n)Quanto se deveria pagar hoje para se ter o direito de receberR$ 10.000,00 daqui a 5 anos a juros de 10% aa.?PSR$ 10.000,00 Resposta utilizando a HP 12C10.000,00 CHS FV 10 i 5 n PV R$ 6.209,21 valor presente e/ou valor atual.2.8.4Fator de acumulao capital srie uniforme Representaovaloracumuladodeumasrieconstante(pagamentosvaloresiguais)emum determinado perodo de tempo a uma determinada taxa i. FATOR DE ACUMULAO DE CAPITAL Determinar a quantia S acumulada a partir da srie uniforme R, ou seja , dado R achar o SS = R x FAC (i,n)Seu Costa deposita anualmente R$ 3.000,00 na sua conta particular. Qual ser o saldo daqui a 5 anos sabendo-se que o banco paga 8% aa.de juros para este tipo de conta.3.000,00 3.000,003.000,00 3.000,00 3.000,00 Considerando queno fluxo de caixa,oprimeiro desembolso ocorre nomomentoZero,considera-se como fluxo postecipado onde o resultado utilizando a HP 12 C ser: 3.000,00 CHS G CFo; 3.000,00 CHS G CFj; 224 G Nj; 8 i; FV = R$ 19.007,78Valor futuro do fluxo de caixa 2.8.5Fator de Recuperao de Capital srie uniforme

Representaovalordescapitalizadodeumasriedepagamentosidnticos,descontadosauma determinada taxa i para se identificar o valor atual. FATOR DE RECUPERAO DE CAPITAL Determinar a srie uniforme R resultante da aplicao do capital P, ou seja, a quantia que tem que ser retirada em cada perodo para que se recupere o investimento P. Dado P achar o R.R = P x FRC (i,n) O Sr. Costa contratou um emprstimo por 5 anos no valor de 5.000,00 a juros de 5% aa. Qual ser o valor da prestao anual que deverpagar?R RRRRR$ 5.000,00 Utilizando a HP 12 C, obtivemos o seguinte resultado: 5 i; 5 n; 5.000,00 PV PMT =R$ 1.154,87 valor anual da prestao. (.) Ponto Final Estecaptulotrataespecificamentedasferramentasparautilizarnaavaliaoedecisode investimentos.Estasferramentasiniciamnumconceitosobrejurossimplesecompostos,taxas equivalentes,nominais eefetivas,alm dos fatores de capitalizao que so conceitos chaves para setrabalharnagestofinanceiraeprincipalmenteparapoderanalisarastcnicasdeanlisede investimentos.bomlembrarquenodesenvolvemostodaapartetericadamatemticafinanceira,massim apenas uma reviso simples destes conceitos com objetivo de facilitar as anlises de investimentos. Atividades: 23 a)Umaaplicaorende2,20%aoms,comcapitalizaodiria.Qualataxaequivalentediriae qual a taxa efetiva ao ms? b) Uma empresa obteve um financiamento a taxa de 18% ao ano, com capitalizao mensal. Calcule qual a taxa equivalente mensal e qual a taxa efetiva anual da operao? c) Uma mquina pode ser comprada, sem entrada, em trs parcelas sucessivas de R$ 2.400,00; R$ 2.600,00eR$2.800,00.Ofabricanteafirma estarcobrandojurosde0,5%ao ms.Qualpreo vista da mquina? d) Voc vai dispor de algum recurso para aplicar nos prximos meses: uma entrada de R$ 1.200,00, etrsparcelassucessivasdeR$1.500,00;R$1.300,00eR$1.100,00.Sevocconseguiruma aplicao que remunere a 2% ao ms, quanto ter acumulado no final do perodo de 3 meses? e)Vocestaliderandooprocessodemodernizaodoparqueindustrialdeumaempresa. Determinadamquinaessencialparaoinvestimentoemodernizao,masaempresa,estcom dificuldades de fluxodecaixa para assumiras prestaes referentes ao financiamento. Ofabricante prope financiar o equipamento pelo prazo final de 6 meses com carncia de 3 meses nas seguintes condies: a primeira parcela (no quarto ms) deR$ 1.000,00 eaumenta em R$ 300,00 ao ms de forma cumulativa. O fabricante afirma cobrar juros de 1,5% ao ms. Qual o preo a vista dessa mquina? f)OSr.Antoniouminvestidorprivado,clientedoFBCInvestimentos,gerenciadordeativos privados.OFBCInvestimentospossuiumasolicitaodecrdito(emprstimo)deumcliente especial. O FBC Investimentos no quer arcar sozinho com os R$ 385 milhes solicitados. O cliente se prope a pagar R$ 100 milhes por ano durante 7 anos.O FBC Investimentos, az ao Sr. Antonio a seguinte proposta:o aporte de recursos de 60% por parte doSr.AntoniocomrecebimentosanuaisdeR$50.000,00durante7anos.FBCInvestimentos,que estgerenciandoonegciovaifinanciarosrestantes40%daoperaoetambmvaireceberR$ 50.000,00 por ano durante 7 anos e ser o gestor e garantidor da operao. Normalmente as aplicaes do Sr. Antonio rendem 10% ao ano.Analise o fluxo de caixa para as duas opes de investimento do Sr. Antonio e compare os resultados justificando se o Sr. Antonio deve ou emprestar seus recursos para o FBC Investimentos? 24g) OSr. MartinstemR$ 10 milparainvestirhojepor umprazode 3anos.Trs bancosofereceram proposta: O Banco A capitaliza os juros numa base anual. O Banco B capitaliza os juros duas vezes aoanoeoBancoCcapitalizaosjurosacadatrimestre.Ostrsbancosoferecemamesmataxa anual de 4%.Pergunta-se qual o montante que o Sr. Martins teria ao final do terceiro ano por banco e qual a taxa efetiva anual que cada banco oferece? h) Vamos supor que sua empresa esteja adquirindo um torno mecnico pelo valor de R$ 30.000,00.Existem duas propostas cujo investimento inicial o mesmo.Aps a anlise do fluxo liquido de caixa das duas propostas, os valores lquidos gerados de cada alternativa foram os seguintes : AnoAlternativa AAlternativa B 110.000,0017.000,00 210.000,009.000,00 312.000,0010.000,00 414.000,0015.000,00 516.000,0010.000,00

ConsiderandoqueaempresatrabalhacomumaTMAde10%aoano,analisequalseromelhor projeto tomando como base a TIR? i)Vocfoipromovido funodetesoureirode uma pequena empresa comercial. Desconfiando de que o cheque especial da empresa esta custando muito caro, voc vai fazer os clculos de quanto se esta pagando de juros por essa fonte de financiamento de curto prazo.Recentemente, a conta ficou devedora em R$ 1.350,00, nos ltimos sete dias do ms. No oitavo dia, coincidentemente o ltimo dia do ms, um cliente depositou R$ 2.000,00 e o saldo ficou positivo em R$ 621,65. Qual a taxa de juros cobrada pelo banco ao dia e qual a taxa efetiva ao ms que esta sendo cobrada? 253Tcnicas de Analise de Investimentos Estecaptulo tem como objetivos calcular,interpretar e avaliar o perodo depayback e taxa de retorno, aplicar ovalorpresentelquidoe a taxaderetorno para os fluxosdecaixarelevantes,com intuitodeescolherosdispndiosdecapitaisestveis,usarperfisdevalorpresentelquidopara comparar tcnicas de VPL e TIR sob a luz de classificaes conflitantes, discutir as duas abordagens bsicas,reconheceranlisesdesensibilidadeecenrio,rvoresdedecisoesimulaocomo abordagenscomportamentaisparalidarcomriscodeprojetoseriscosinerenteseentendero clculo,asabordagensdistintas,osaspectosprticosdeequivalentesdecertezaeastaxasde desconto ajustadas ao risco. 3.1Tcnicas No Sofisticadas As tcnicas no sofisticadas so aquelas que no consideram o valor do dinheiro no tempo.

a) Payback: O payback o montante de tempo necessrio para a empresa recuperar seu investimento inicial emumprojetocalculadoapartirdeseusfluxosdecaixa.Seguemosseguintescritriospara deciso: > Se o perodo de payback e menor do que o perodo de payback mximo aceitvel, aceitar o projeto. > Se o perodo de payback for maior do que o perodo de payback mximo aceitvel, rejeitar o projeto. Exemplo: Umaempresa possuiduas alternativas deprojetos, comInvestimento Inicial de R$ 45.000,00. OProjeto 1 apresentao seguinte fluxo de caixa(ingressos): ano 1R$ 20.000,00; ano2R$20.000,00;ano3R$25.000,00;ano4R$30.000,00eano5R$35.0000,00.O Projeto 2, apresenta o seguinte fluxo de caixa: ano 1 R$ 25.000,00; ano 2 R$ 20.000,00; ano 3 R$ 15.000,00; ano 4 R$ 10.000,00 e ano 5 R$ 5.000,00. 26Tabela 1 Fluxo de caixa PelocritriodoPayback,observamosqueoprojeto2melhor,poisaempresarecuperao capitalinvestidoem2doisanos,ouseja:R$25.000,00ano1+R$20.000,00noano2. Observa-seque os fluxosdecaixaaps a recuperao do capital so ignorados,sendo esta uma das principais falhas do mtodo. b) Taxa de Retorno: Taxaderetornosignificaquantofoigeradoderetornoovalorinvestidoemtermos porcentuais, desconsiderando-se o tempo.O calculo feito em funo do valor mdio de retorno auferido no perodo do investimento. Considerando o exemplo anterior vamos verificar o seguinte: Projeto 1 : Valor investido = R$ 45.000,00 Soma dos Fluxos de Caixa = R$130.000,00 Retorno Mdio = R$ 130.000,00 / 2,5 (prazo dividido por 2,5) teremos R$ 52.000,00. Taxa de retorno = R$ 52.000,00 / R$ 45.000,00 = Taxa de 115% Projeto 2 : Valor Investido =R$ 45.000,000 Soma dos Fluxos de Caixa R$ 75.000,00 Retorno Mdio = R$ 30.000,00 (R$ 75.000,00/2,5) Taxa = R$ 30.000,00/R$ 45.000,00 = 66,66% Resposta: Pelo Mtodo a melhor alternativa o projeto 1.

Fluxo Caixa Projeto 1 Projeto 2Invest.Inicial 45000 45000Ano 1 20000 25000Ano 2 20000 20000Ano 3 25000 15000Ano 4 30000 10000Ano 5 35000 5000Payback 2,2 anos 2 anos 273.2 Tcnicas Sofisticadas de Analise de Investimento de Capital: As tcnicas sofisticadas de anlise de investimento de capital consideram o valor do dinheiro no tempo. Avaliao de Alternativasdeve-se afatores econmicos, a fatores financeirosea fatores intangveis. As anlises so necessrias em funo de custo de capital, de incertezas nas previses e da lucratividade Princpios Fundamentais da analise de Investimentos: -Todas as decises so tomadas a partir de alternativas; - necessrio um denominador comum afim de tornar as decises mensurveis; -Apenas as diferenas entre as alternativas so relevantes; -Decises separveis devem ser tomadas isoladamente; -Um certo peso deve ser dado para os graus de incertezas das varias previses realizadas; - fundamental que seconhea o retornoou a TMA(taxa mnima de atratividade)da mnima remunerao aceitvel,levandoemcontaataxadejuros eograudeincertezadosvalores do fluxo de caixa. 3.2.1 Mtodo do VAUE: Mtodo do VAUE = Mtodo do valor uniforme equivalente (PMT) Exemplo: ACia. de ProdutosSiderrgicos PPB estaconsiderandoacompra de uma mquina que custarR$ 52.800,00instalada e temumavidatilde8anos (depreciao linear) para substituiruma mquina deoperaomanual,esperando,umaefetivareduodecustosdevidoeliminaodedois operadores,emenorestragodemateriais.Haveralgunscustosadicionais,comoenergia, suprimentos ereparos. As economiasanuaislquidas so de R$ 12.100 (lucro antesdoimposto de renda).Suponhaqueo imposto derenda sobre os lucros incrementaissejacalculadopelaalquotade36% aoanoequeoretornonormalsejade12%aoanoapsosimpostos.Calculeovalorpresente lquido anualizado (VAUE) e a taxa interna de retorno. O negcio vivel ou no? 28OvalordoinvestimentodeR$52.800,00comumavidatilde8anosedepreciaolinearisto significaque o valordadepreciao :6.600,00 R$anos 852.800,00 R$= aser deduzidocomo despesa. importante ressaltar que a depreciao uma despesa que deduzida do imposto de renda, mas no existe o desencaixe. O fluxo de caixa da operao ser: Tabela 2 Fluxo de caixa Fuxo de CaixaR$ 12.100,00 Depreciao(R$ 6.600,00) Lucro Antes do Imposto de RendaR$ 5.500,00 Imposto de Renda(R$ 1.980,00) Lucro LiquidoR$ 3.520,00 Depreciao (+)R$ 6.600,00 Fluxo Lquido de CaixaR$ 10.120,00 Utilizando a HP: R$ 52.800,00 CHS G CFo; R$ 10.120,00 G CFj; 8 G Nj; I = 12%; FNPV =( R$ 2.527,49) R$ 2.527,49 CHS PV 12 i 8 n PMT = R$ 508,79 VAUE (R$ 508,79) por ano durante 8 anos. Considerando que o valor do VAUE negativo, isto significa que o projeto no vivel considerando a TIR de 12% ao ano 293.2.2Mtodo do Valor Presente: NomtododoValorPresente(VP)todososfluxosdecaixasodescontadosadatazerodo investimento(investimentoinicial).AtaxautilizadaparadescontarosfluxosdecaixaaTMA (taxa mnima de atratividade do projeto) a)Todos os fluxos de caixa so descontados a data zero do investimento (investimento inicial); b)AtaxautilizadaparadescontarosfluxosdecaixaaTMA(taxamnimadeatratividadedo projeto); VALOR PRESENTE VP (Calculadora HP) VALOR PRESENTE LQUIDO VPL (Quando se utiliza o fluxo de caixa da calculadora HP)

Deciso: A melhor alternativa aquela que apresentar o maior valor presente. Exemplo: Um empresrio vaiinvestirna aquisio de um equipamentoovalorde R$2.000.000,00com vida til de 8 anos,com valorderevendadeR$ 300.000,00 aofinaldo8 ano. Oscustos operacionais anuais nos primeiros 3 anos ser de R$ 185.000,00 A partir do quarto ano(inclusive) os custos vo crescerabasedeR$25.000,00porano.Avalieseoprojeto vivelounopelo mtodo doValor Presente considerando uma TMA de 10% ao ano e um faturamento anual de R$ 620.000,00 para os prximos 8 anos.O fluxo de caixa do problema ser o seguinte: Investimento (R$ 2.000,000,00) (R$ 2.000.000,00)CHS G CFo Receitas Desp. Operacionais Fluxo LiquidoAno 1R$ 620.000,00 (R$ 185.000,00)R$ 435.000,00 G CFj Ano 2R$ 620.000,00 (R$ 185.000,00)R$ 435.000,00 G CFj Ano 3R$ 620.000,00 (R$ 185.000,00)R$ 435.000,00 G CFj Ano 4R$ 620.000,00 (R$ 210.000,00)R$ 410.000,00 G CFj Ano 5R$ 620.000,00 (R$ 235.000,00)R$ 385.000,00 G CFj Ano 6R$ 620.000,00 (R$ 260.000,00)R$ 360.000,00 G CFj Ano 7R$ 620.000,00 (R$ 285.000,00)R$ 335.000,00 G CFj Ano 8R$ 620.000,00 (R$ 310.000,00)R$ 310.000,00 + R$ 300.000,00 G CFj TMA = i =10% FNPV = Valor Presente R$ 260.558,93 30 Cfo = Fluxo de Caixa momento zero calculadora HP Cfj= Fluxos de Caixa entradas e sadas de recursos- calculadora HPTMA= i taxa de retorno exigida calculadora HP FNPV = Valor presente lquido (fluxo de caixa descontado) calculadora HP Aoseanalisaroprojetopelomtododovalorpresenteconsideramosoprojetovivelpoisovalor presente positivo. 3.2.2Taxa Interna de Retorno: A Taxa Interna de Retorno (TIR) a taxa de juros para a qual o valor presente igual a zero. Ataxainternaderetornodeumprojetodeinvestimentoataxaqueigualaovaloratualdas sadas de caixa previstas ao valor atual das entradas estimadas. Tambm pode ser conceituada como a taxa de rentabilidade peridica equivalente de um investimento, geralmente, definida por perodos anuais. Mede a lucratividade de um investimento. Exemplo: Uma determinada empresa vaiinvestir R$ 600,00 na compra de um equipamento com vida til de 5 anos,depreciadolinearmente,comvalorresidualdeR$200,00.AsreceitasbrutassomamaR$ 500,00porano,apartirdoprimeiroano;Pis/Cofinsrepresentam0,8%sobreasreceitasbrutas; ICMS14%sobreasreceitasbrutas;CPV(CustodosProdutosVendidos)R$200,00porano;o impostoderendasobreoslucrosde40%.AempresavaiinvestirmaisR$120,00emcapitalde giro. ATMA da empresa de 12% ao ano.Avalie o investimento pelos mtodos da TIR e do VPL e decida se o negcio vivel ou no?Antesdeiniciaraanaliseprecisosedeterminarofluxodecaixadaoperaoconsiderandoos dados do problema: Receitas BrutasAnuaisR$ 500,00 (-) Pis/Cofins 0,8%(R$ 4,00) (-) ICMS 14%(R$ 70,00) (-) CPV(R$ 200,00) (-) Depreciao(R$ 120,00) = LairR$ 106,00 31(-) IR 40%(R$ 42,40) = Lucro LiquidoR$ 63,60 + DepreciaoR$ 120,00 = Fluxo LquidoR$ 183,60 No exemplo o investimento inicialser de R$ 600,00 + R$ 120,00 relativos aocapitalde girooque significa um desembolso inicial de R$ 720,00.Observar que o equipamento ser vendido por R$ 200,00 (valor residual) e que ao final do quinto ano estartododepreciado,valendozero.OmesmoestasendovendidoporR$200,00eistosignifica lucro e sobreeste lucro sercobrado o imposto de renda de 40,00% ouseja R$80,00. A empresa receber liquido ao final do quinto ano pela venda da mquina R$ 120,00. Considerando estas informaes o fluxo de caixa final da operao utilizando a HP 12 C vamos obter o seguinte resultado: Investimento Inicial(R$ 600,00 + R$ 120,00)(R$ 720,00) CHS G CFo Ano1R$183,60R$ 183,60G CFj Ano 2R$ 183,60R$ 183,60G CFj Ano 3R$ 183,60R$ 183,60G CFj Ano 4R$ 183,60R$ 183,60G CFj Ano 5R$ 183,60 + R$120,00R$ 303,60G CFj Taxa (TMA)i12% Valor Presente LiquidoFNPVR$ 9,93 Taxa Interna de Retorno TIR12,516% Cfo = Fluxo de caixa momento zero calculadora HP; CFj = Fluxos de caixas seguintes (entradas e sadas) calculadora HP; I = Taxa = Taxa mnima de atratividade; FNPV = Valor presente lquido calculadora HP; IRR = TIR Taxa interna de retorno do projeto calculadora HP A taxa interna de retorno do projeto representa 12,516% ao ano, portanto o projeto dever ser aceito pois a TIR maior que a TMA da empresa. 323.3Consideraes sobre as tcnicas: MTODODOVAUE>Indicadoaanlisesqueenvolvemasatividadesoperacionaisda empresa para investimentos que so normalmente repetidos MTODODOVP>Adequadoainvestimentosqueenvolvemocurtoprazoouquese realizem num pequeno no. de perodos. MTODODATIR>Permiteumaanlisecommaiortransparnciadosinvestimentos, facilitando a comparao com ndices gerais, setoriais, rentabilidade, etc. (.) Ponto final A partir das tcnicas de analise de investimento de capital se tem condies de avaliar os projetos de uma empresa considerando as tcnicas sofisticadas. Contudo, o maior problema na avaliao de um investimento se estabelecer as premissas ou propostas e se fazer uma interpretao correta. Se o pontodepartidaestivererradocomcertezaaanaliseterfalhaselevaratomadadedecises erradas.Os exemplosnostrs mtodosapresentados so umtantocomplexos em termos de dados porm, expressam de forma pratica de como se avalia um projeto de investimento numa empresa. Atividades: a)ApsavendadeseusativosparaosgruposBrasken,PetrobraseUltra,aholdingPetrleo IpirangaS.A.estaaprocuradenovosinvestimentos.Umadasoportunidadesinvestirnacompra dos direitos de explorao de uma mina de Ouro no Amazonas. O custo do investimento ser de Us$ 800.000,00. O Negcio vai gerar entradas lquidas de caixa na ordem de US$ 100.000,00 no primeiro ano. Projeta-se um crescimento de 20% ao ano a partir dos prximos 4 anos.No quinto ano, a mina serabandonadaterumcustodeUs$50.000,00pararetiradadeequipamentosesucatas.. Sabendo-sequeaIpirangaS.A.exigeumretornolquidode10%sobreseusprojetos,serqueo grupo pode fechar o negcio? Qual a o retorno efetivo do negcio equanto representa o valor atual do fluxo de caixa do projeto? b) Um automvel esta sendo financiado em 4 parcelas iguais de R$ 8.000,00 a taxa de 4% de juros aoms,vendo-seaprimeiraem30dias.Qualovalordoautomvelaofinaldoperodode pagamentos?Se voc fosse comprar o veiculo a vista qual seria o preo a ser pago? 33c)Umdeterminadopaislanouumttulonomercadointernacionalpagandojurossemestraisde 10,75%, com capitalizao mensal. O GovernoBrasileiro, que esta remunerando seus ttulos a uma taxa de 23,86% ao ano? Qual a melhor alternativa, investir no mercado internacional ou no mercado brasileiro? Justifique sua resposta. d) Uma empresa esta tentando avaliar um projeto com os seguintes fluxos de caixa: I.Se a empresa exigir um retorno de 10% em seus investimentos, dever aceitar esse projeto?II.Calcule qual a taxa interna de retorno deste projeto? e) Uma indstria financia suas vendas a prazo aplicando juros efetivos de 10% ao ms. Determinar o valor das prestaes postecipadas para uma venda de R$ 250.000,00, considerando que h duas alternativas depagamento:a)em12parcelasmensais;b)em4parcelastrimestrais.Considerando asduasalternativas:informequalovalordasparcelasseforem12meseseem4parcelas trimestrais? (SITE prof. ...,2009) AnoFluxo de Caixa0(R$ 900) 1R$ 1200 2(R$ 200) 34 4Oramento de Capital Objetivo:demonstrarcomoelaborarumoramentoconsiderandotodasasvariveisdo investimento, incluindo analises sobre o efeito da depreciao no investimento inicial. 4.1Conceito de Oramento de Capital: oprocesso queconsisteem avaliar,selecionarinvestimentosalongoprazocoerentecomos objetivos da empresa de maximizar a riqueza do acionista. Quanto a forma de desembolso o mesmo pode ser interpretado da seguinte maneira: DispndiodeCapital:eodesembolsodefundosrealizadopelaempresacomaexpectativa de gerar benefcio aps um ano; DispndioCorrente:eodesembolsodefundos,resultandoembenefciosauferidosem menos de um ano. Entreosmotivosquelevamumaempresaaefetuarumdispndiodecapitaldestacamosa expanso, a substituio, a modernizao, entres outros. As empresas via de regra em termos de investimentos de capital se caracterizam como: CAPITAL INTENSIVO: Necessita de grandes investimos em mquinas e equipamentos; TRABALHOINTENSIVO:Empresascujosinvestimentossomaioresnoempregodemo-de-obra. 4.2O Processo de Oramento de Capital: O processo para se elaborar o oramento de capital consiste em gerao da proposta, avaliao e anlise, tomada de deciso, implementao e acompanhamento. Os projetos em termos de oramento de capital podem ser: 35PROJETOS INDEPENDENTES: Neste tipo de projeto os fluxos de caixa no tm relao de subordinao um com o outro. Ainda que se aprove um fluxo, no se exclui a necessidade de aprovao dos outros. PROJETOS MUTUAMENTE EXCLUDENTES: Aocontrriodocitadoanteriormente,estetemcomocondioadependncianaaquiescncia deumprojeto.Seumprojetoaceito,automaticamenteosdemaissodesconsiderados,pois so projetos com a mesma funo (competitivos). Exemplo: Uma indstria pretende realizar os seguintes investimentos limitados ao valor de R$ 1.000.000: Proposta: 1. Uma prensa hidrulica no valor de R$ 100.000; 2. Uma mquina injetora no valor de R$ 200.000; 3. Veculos para vendas, valor deR$ 150.000; 4. Ampliao de instalaes, valor de R$ 300.000; 5. Uma dobradeira de chapas, valor de R$ 350.000; 6. Construo de uma fbrica, valor R$ 1.000.000. Projetos Independentes: 1;2;3 e 4. Projetos mutuamente excludentes: 2 e 3 com 5 pois a soma de seus investimentos projetos (2 e 3)assimcomoo projeto 5 somaR$ 350.000,00. Se aempresa optarfazeros projetos de 1 a 4 os mesmo somamR$ 750.000,00ao passoque o projeto6 somasozinho R$1.000.000,00,ou seja, ou se executa o lote de 1 a 4 ou somente o projeto 6 em funo da restrio oramentria. 4.3 Fluxo de Caixa de Um Investimento: Segundodiversosautores,entreelesGitman,LawrenceG,emseulivroPrincpiosde AdministraoFinanceira,2Ed. Bookman-SPnocapitulo9,eledescreveas etapasparase elaborar o fluxo de caixa de um investimento as quais transcrevo de forma resumida: -Disponibilidade de Fundos: Fundos Ilimitados ou Racionamento de Capital; 36-Decises de Investimento:Avaliao de propostas com critrios mnimos. Aceitar ou Rejeitar o Investimento; -Fluxos de Caixa Relevantes: Incluem o investimento inicial, as entradas operacionais de caixa e umfluxo de caixaresidual. Em outras palavras, representam asadadecaixaincremental apsosimpostos(investimentos)easentradasdecaixasubseqentesresultantes, associadas a um dispndio de capital proposto;-Fluxos de Caixa Incrementais: So os fluxos de caixa adicionais - entradas ou sadas - que se espera obter como resultado de uma proposta de dispndio de Capital; -Investimento Inicial:asadadecaixarelevantenoinstantezeroassociadaaumprojeto proposto. -EntradasOperacionaisdeCaixa:Soasentradasdecaixaincrementaisapsosimpostos originrias do projeto ao longo de sua vida;-FluxodeCaixaResidual: o fluxo de caixanooperacional, apsoimposto de renda, que ocorre no final do projeto, em geral decorrente da liquidao do projeto.5 4.4Investimento Inicial: +Custo do Ativo +Custo de Instalao -Resultado, aps IR, obtido com venda do ativo velho +/-Imposto de Renda +/-Variao do Capital Circulante Lquido -Custo do Ativo: a sada lquida de caixa exigida pelo novo ativo; -Custo de Instalao: Qualquer custo adicional necessrio para se colocar um novo ativo em funcionamento; -CustodoAtivoInstalado:ocustodoativomaisoscustosdeinstalao:equivaleao seu valor deprecivel; -Resultado aps o IR:e obtidopela venda do ativo velhoou seja oresultado obtidona venda do ativo velho, menos o imposto de renda incidente; -Resultado da venda de ativos velhos: Entradas de caixa, lquidas de quaisquer custos de venda ou remoo, resultantes da venda de um ativo existente;-IRincidentesobreavendadeumativovelho:eovalordoIRquedecorredarelao entre o preo de venda de um ativo e seu preo inicial de compra com seu valor contbil. 37-ValorContbil:Valordoativodadopeloseucustototalinicial,menos(-)adepreciao acumulada. Exemplo: AempresaXPTvairealizaruminvestimentonovalordeR$380.000,00naaquisiodeuma mquinainjetora.OCustodeinstalaodesteequipamentosomaR$20.000,00.Conformea legislao vigente, este equipamento ser depreciado pelo mtodo acelerado em 5 anos. O equipamento atual foi adquirido pelo valor de R$ 240.000,00, possuindo 3 anos de uso, sendo queadepreciaoaceleradapor5anos.EsteequipamentoestasendovendidoporR$ 280.000,00.Considerandoaaquisiodainjetora,aempresavaiaumentarsuasnecessidadede investimentoemgiroemR$35.000,00,evaitambmaumentarseupassivocirculanteemR$ 18.000,00. Considerandoqueoimpostoderendasobreoslucroseganhosdecapitalsejade40%,qual ser o investimento inicial do projeto? Tabela 3 Anlise da mquina atual: depreciao Avariaodocapitalcirculantelquidocorrespondeadiferenaentreoativocirculanteeo passivocirculanteousejaR$35.000,00(ativocirculante)R$18.000,00(passivocirculante= Variaodo capitalcirculanteliquido. Isto significa umdesembolsodeR$ 17.000,00 em termos de investimento. Perodo% dep. dep. V.Livro Ano 1 24000020,00%48000192000 Ano 219200032,00%76800115200 Ano 311520019,00%4560069600 Ano 46960012,00%2880040800 Ano 54080012,00%2880012000 Ano 6120005,00%120000 Totais100,00%240000 38Anlise do Imposto de Renda a pagar: Oimpostoderendaapagarincidesobreolucroauferidopelarevendadoativo,isto,R$ 280.000,00 valor de revendamenos R$ 69.600,00 = R$ 210.400,00 de lucro. Considerando que oimpostoderendasobreolucro40%ousejaR$210.400,00x40%teremosovalordo imposto de renda igual a R$ 84.160,00 conforme demonstrado na tabela de clculo abaixo.Tabela 4 Tabela de valores calculados Calculo do Investimento Inicial: Custo de aquisio do novo ativo(-)R$ 380.000,00 Custo de Instalao(-)R$ 20.000,00 Imposto de Renda s/lucros (-)R$ 84.240,00 Aumento do Capital Circulante(-)R$ 17.000,00 Total do Investimento(-)R$501.240,00 Venda da maquina velha R$280.000,00 Desembolso inicial = (-)R$221.240,00* Obs.:Estevalorsignificaovalordodesembolsoinicialnofluxodecaixaousejaumasada de recursos no momento zero. 4.5 Analise de investimentos com mltiplas alternativas: Valor de RevendaR$ 280.000,00 Valor Contbil no terceiro anoR$ 69.600,00 Lucro sobre a vendaR$210.400,00 Imposto de Renda s/Lucro 40%R$84.160,00 Lucro real (ganho de Capital) = Valor de Revenda - IRR$ 195.840,00 39As empresas de um modo geral no possuem fundos ilimitados para aplicao (investimento) de seus recursos, porm as alternativas, as prioridades so muitas. A importncia de se analisar os investimentoscom mltiplasalternativasprende-seaofatodeseoptarpelamaiorrentabilidade possvel sobre as diversas propostas ou mesmo prioridades. a)Projetos pequenos em relao ao Oramento: Regras Bsicas: 1Ordenarasalternativasemordemdecrescentedeacordocomomtodo utilizadodeavaliaoutilizadoeaceitartodosaquelesprimeiroscujasoma dos investimentos for imediatamente inferior ao orado. 2Admite-seque,comoosprojetossopequenosemrelaoaooramento disponvel, que as sobras tambm possam ser negociveis. 3UmavezqueoscritriosdoVPedaTirpodemlevaraavaliaes diferentes,possvelqueautilizaodomtododoVPconduzaaum portflio diferente. 4necessrioento,calcularoVPdosprojetoscomanovaTMA.Seos projetosselecionadosforemosmesmos(mesmocomordenaodiferente) este ser o portflio.6

Exemplo:KleimannNeto,FrancisconaapostilasobreanalisedeinvestimentosUFRGS,1980 apresentaumexemploqueretratamuitobemaanalisedeinvestimentocommltiplas alternativas: UmaempresadispedeR$100milparainvestiremprojetosindependentes.Determinaro portfliodeinvestimentossesuaTAXAMINIMADEATRATIVIDADE(antesdaseleo)de 10% a a: 40 Tabela 5 Fluxo de Caixa dos projetos propostos ConsiderandoqueaTMA(taxamnimadeatratividade)daempresade10%deveser calculadooataxaderetornoeovalorpresentelquidodecadaprojetoeseeliminatodos aqueles cuja taxa de retorno for inferior a 10%.Na tabela 6 abaixo, o demonstrativo dos retornos de cada projeto e sua ordenao considerando Taxa Interna de Retorno (TIR) e Valor Presente Lquido (VPL): Tabela 6 Demonstrativo dos retornos No passo seguinte devemos ordenar estes projetos de forma que a soma dos investimentos no ultrapassem o limite disponvel no oramento, ou seja, o limite oramentrio de R$ 100,00. Receitas ProjetoInv. Inicialem R$Ano 1 R$Ano 2 R$Ano 3 R$Ano 4 R$ A- 28,5510,0010,0010,0010,00 B- 48,0420,0020,0020,00ZERO C- 47,5515,0015,0015,0015,00 D- 16,9010,0010,00ZEROZERO E- 28,8020,0020,00ZEROZERO F- 59,6018,0018,0018,0018,00 G-16,6312,0012,00zerozero H-13,1610,00ZEROZERO10,00 I- 12,445,005,005,005,00 ReceitasOrdemOrdem ProjetoInv. InicialR$ Ano 1 R$Ano 2 R$Ano 3 R$Ano 4 R$TIR %TIRVPL r$VPL A- 28,5510,0010,0010,0010,0015,00%43,153 B- 48,0420,0020,0020,00ZERO12,00%51,705 C- 47,5515,0015,0015,0015,0010,00%70,027 D- 16,9010,0010,00ZEROZERO12,00%60,466 E- 28,8020,0020,00ZEROZERO25,00%25,911 F- 59,6018,0018,0018,0018,008,01%9-2,549 G16,6312,0012,00ZEROZERO28,37%14,202 H-13,1610,00ZEROZERO10,0019,98%32,764 I- 12,445,005,005,00ZERO9,97%80,018 41Oestabelecimentodocritriodeavaliaofundamentalparatomadadedeciso,ouseja,a tcnica da taxa interna de retorno ou a tcnica do valor presente liquido. Attulodeilustraovamosapresentaraordenaodosprojetosdeacordocomos investimentos (investimento inicial) segundo as duas tcnicas nas tabelas a seguir: Tabela7 Ordenao segundo a TIR ProjetoInvestimento Inicial R$ InvestimentoAcumulado R$ Taxa Interna De Retorno (TIR) % G-16,33-16,3328,37% E-28,88-45,1325,00% H-13,16-58,2920,00% A-28,55-86,8415,00% D-16,90-103,7412,00% B-48,04-151,7312,00% Tabela 8 Ordenao segundo o critrio do valor presente lquido (VPL) ProjetoInvestimento Inicial R$ InvestimentoAcumulado R$ VPL R$ E-28,88-28,885,00 G-,16,33-45,213,95 H-13,16-58,292,12 A-28,55-86,841,82 D-16,90-103,740,00 B-48,04-151,730,00 Nota:agoraalterandoaTMApara12%umavezqueosprojetosclassificadosporltimo possuem esta taxa mnima de atratividade: Verificamosqueos projetos E, G, H e A cuja soma do investimento inicialrepresenta R$ 86,84, portantomenorqueR$100,00destinadoainvestimentos,quandoanalisadospelaTIRepelo VPLconsiderandoosprojetos como um grupodeinvestimento,sua ordenao deprioridades praticamente a mesma, ouseja nocaso da Tir o projeto G seriao primeiro eno caso doVPL o projeto E seria o primeiro em ordem de prioridades.Noexemplo, o grupodeprojetosselecionados considerando osdoiscritrios de analiseseriao mesmo. 42(.) Ponto Final Ooramento de capital a basepara se analisarqualquerprojeto poisparte deste ponto todas aspremissasqueestocontidasdentrodapropostadeinvestimentotaiscomovalor,custode instalao,vidatil,limitaesoramentrias,resultadoesperadoeoutrasinformaes necessrias para se avaliar o projeto.Esta a base para avaliao de qualquer projeto. Atividades: a)UmprojetodeinvestimentoquerequerumdesembolsoinicialdeR$100.000,00devegerar umfluxodecaixaeconmicodeR$120.000,00emumano.Oitentaporcento(80%)do investimento ser financiado por meio de um emprstimo contratado a juros efetivos de 15% ao anoparaserquitadoemparcelanicaumanodepois.Considerandoqueocustodecapital (TMA) da empresa de 30% ao ano avalie se o projeto vivel ou no? Justifique sua resposta. b) Uma determinada empresa vai investir R$ 600,00 na compra de um equipamento com vida til de5anos,depreciadolinearmentequeservendidoaofinaldoquintoanoporR$200,00.As receitasbrutassomamaR$500,00porano,apartirdoprimeiroano;Pis/Cofinsrepresentam 0,8%sobreasreceitasbrutas;ICMS14%sobreasreceitas brutas;CPVR$200,00porano;o imposto de renda sobre os lucros de 40%. Alm destes investimentos sero necessrios mais R$120,00iniciaisparacapitaldegiro.ATMAdaempresade12%aoano.Avalieo investimento pelos mtodos daTIR edo VPLe decida se onegcio vivel ouno? Justifique sua resposta. c)Umempresriodispededuaspropostasparaaquisiodeumequipamentoquelhe proporcionarumareceitaanualdeR$620.000,00.AalternativaIrepresentaumequipamento comumcustoinicialdeR$920.000,00ecustosoperacionaisanuaisdeR$420.000,00,valor residualdeR$20.000,00comumavidatilde4anos.AalternativaII umequipamentocominvestimentoinicialdeR$2.000.000,00,valorresidualdeR$300.000,00,vidatilde8anose custosoperacionaisdeR$185.000,00poranonos3primeirosanos.Apartirdoquartoano (inclusive)oscustosvocrescerabasedeR$25.000,00porano.Determineamelhor alternativa, pelo mtodo do VPL, considerando uma taxa mnima de atratividade de 10% ao ano. (PR1 Anlise..., 2009) 43d)VocfoisolicitadopelopresidentedaempresaDparaavaliaraaquisiodeumanova mquina. O preobsico da mquina de R$ 64 mil e mais R$ 10 milseronecessriospara adaptaes.Suponhaqueamaquinasejadepreciadapelomtodolinearemcincoanos.A mquina ser vendida aps o 5 ano por R$ 10 mil e exigir um aumento de capital de giro lquido deR$50mil.OFaturamentoanualprevistoparaosprximos5anosdeR$75.000,00.OIr sobre os lucros representa 20% e o custo de capital da empresa de 15% ao ano. Considerando estes dados avalie o investimento e responda as seguintes questes: I. Qual ser o investimento lquido da empresa se ela adquirir a mquina?II. Utilizando o mtodo do Valor Presente Lquido voc aceitaria o projeto? III.Qual a taxa de retorno no projeto? e)ARandonS.AImplementosparaoTransporteestaavaliandoosistemadedistribuiointerna para suas novas instalaes em So Paulo SP necessrias para montagem de carretas transportadora de automveis (gaiolas). Existem duas alternativas de investimento:1.Sistemadecorreiastransportadoras,comaltocustoinicialmaiscombaixoscustos operacionais2.Cincoempilhadeiras,asquaiscustammenosmastmcustosoperacionais consideravelmente maisaltos.Avidatilestimadaparaosequipamentosde5anos comdepreciaolinearevalorresidualzeroaofinaldoquintoanoparaambas alternativas.OfaturamentoanualestimadodeR$1.000.000,00,sendoqueos impostos(ICMS,PIS,COFINS)representam15%sobreareceitabrutaeoCPV aproximadamente 40%sobre areceita bruta.O Imposto de renda sobre os lucros de 20%.A deciso deconstruir afbricaj foitomadae aescolha, aqui,no ternenhum efeitosobre asreceitas totais do projeto. O custo de capital para planta de 9% ao ano e os custos lquidos esperados do projeto esto relacionados abaixo:Fluxo de CaixaCorreia Transp.Empilhadeiras Investimento Inicial (R$ 300.000,00)(R$ 120.000,00)Ano 1 manuteno (R$ 66.000,00)(R$ 96.000,00) Ano 2 - manuteno (R$ 66.000,00)(R$ 96.000,00) Ano 3- manuteno (R$ 66.000,00)(R$ 96.000,00) Ano 4- manuteno(R$ 66.000,00)(R$ 96.000,00) Ano 5 -manuteno(R$ 66.000,00)(R$ 96.000,00) 44

I.Qual o VAUE de cada alternativa e o Valor Presente Liquido? II.Qual melhor alternativa? Justifique.

455Depreciao e Efeitos no Fluxo de Caixa O Objetivo deste mdulo apresentar as formas de depreciao, analise de comparabilidade de investimentos e substituio de equipamentos.A depreciao definida como o decrscimo no valor venal de um bem, e pode ser conceituada sob trs diferentes ticas: a) Fsica: a perda de valor pelo desgaste do bem. No caso de uma mquina ou equipamento, o desgaste serdevidonosomentesuautilizaonormal,mastambmaodotempoedas intempries. b) Econmica:

Refere-se ao declnio sofrido na capacidade que o bem apresenta em gerar receitas. Se ao longo dotempo,diminuiovalordaproduodeumequipamento,esteexperimentaruma correspondente reduo no seu valor intrnseco. O declnio no valor lquido da produo decorre da exausto fsica do equipamento e, mais ainda, da obsolescncia do equipamento e do prprio produto,isto ,as constantes inovaes tecnolgicas, que ocorrem emum ritmo cada vez mais vertiginoso,emesmoasmudanasnogostodosconsumidores,podemfazerqueumbemse torne rapidamente de utilizao anti-econmica, ou obsoleto. c) Contbil:

Correspondeaumaestimativadeperda devalorsofridapelobem,com afinalidade de efetuar um registro contbil.fora as limitaes impostas pela legislao do imposto de renda, o que se faz estimar o prazo ao logo do qual se supe que o bem ter uma utilizao econmica, prazo esse que chamado de vida til, reservando-se , no final de perodos pr-determinados (geralmente o ano), quantias , cujosvaloressodeterminadosporumdosmtodosadiantedescritos,equeacumulamuma soma suficiente para recomposio do bem no fim de sua vida til. [ 61] Comentrio: Professor, este texto est contido no seguinte link: http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/87_engeco08.ppt Tambm foi utilizado no livro Gesto de custos Captulo 8, pginas 173-174. 465.1Vida til: a)Do ponto de vista contbil: Avidatilcorresponde,emanos,aotempoqueemgeralalegislaoestabeleceparaasua depreciaofiscal.Exemplificando,paraumamquinaadquiridaporR$10.000,00ecomuma vidatilespecificadaem10anos,ovaloraceitopelofiscocomodepreciaopoderseruma depreciao de R$ 1.000,00 por ano. b)Do ponto de vista tcnico:

Que o que interessa em termos de processo produtivo, a vida til estabelecida em funo do desgaste fsico e tcnico da mquina ou equipamento. O equipamento poder se tornar obsoleto emfunododesenvolvimentotecnolgico,comoporexemploprovocadopelosurgimentono mercadodeumequipamentomaiseficiente,oupodeficarinadequadoparaproduode determinado produtodevidoaalguma modificaoda forma do material ouainda por alteraes nas quantidades fabricadas pelo produto, as quais exijam algum tipo de modificao no processo de fabricao.O desgaste fsico do equipamento fica caracterizado por uma menor produtividade e exigncia de maioresinterrupesparareparos,alemdemaiorescustosdemanuteno.Essedesgaste poder ser acelerado por um uso inadequado, por um operador no devidamentehabilitado, por umpisoimprpriosujeitoavibraes,porumambientecorrosivoouaindapelautilizao intensiva da mquina em dois ou mais turnos.Em conseqncia, a vida til ser estabelecida estimando-se a durao provvel do equipamento emfunoda experinciaanteriorcommaquinassemelhantes,levando-seemcontafatoresde correo para cada caso em particular, em funo de obsolescncia funcional, da intensidade de uso, condies ambientais, etc. etc.. [ 62] Comentrio: Professor, este texto est no link: http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/87_engeco08.ppt Tambm foi utilizado no livro Gesto de custos, captulo 8 pginas 174-175. 47 c) Do ponto de vista da formao de custos e preos: Adepreciaocalculatriavisaestabeleceraparticipaoedistribuirosbensdoativofixona composiodoscustosdosprodutos,paraformaodospreos.Logicamente,dependeda conjuntura dos negcios a convenincia de uma maior ou menor acelerao da depreciao.Tratando-sedevalorescalculatrios,utiliza-secomobasedeclculoseuvaloratualizado, denominadovaloratualnomercado.Afixaodavidatilcalculatriaconsideraosriscosdo negcio e fica limitada, no que diz respeito ao estabelecimento de preos competitivos, pela vida til tcnica em seu valor mximo , e pela concorrncia de mercado em seu valor mnimo. 5.2 Mtodos de depreciao: a) Mtodo Linear: Consistedeumvalordedepreciaoconstanteparatodaavidatildoativo,idnticodeano para ano, obtido a partir da diviso do valor de aquisio do bem pela sua vida til.

b) Mtodo da Soma dos Dgitos: um mtodoque proporcionaumvalordedepreciaodecrescentecoma vida da mquina.A taxadedepreciao varivel e podeser obtidaanualmente, tomando-secomo denominadora soma das unidades representadas pelos nmeros dos anos de vida estimada, e como numerador a vida til restante. c) Mtodo da Soma Inversa dos Dgitos: Este mtodosecaracterizapordepreciarosativosdeumaformadesacelerada,e consisteem aplicarsobreovalordepreciveldiversasfraes,conforme oano.Onumeradordafrao o nmerodo anoeodenominadorsomadetodososdgitos(anos)correspondentesvidatil do ativo. [ 63] Comentrio:Ref. numrica KLIEMANN NETO; SOUZA, 2009 Trecho tambm utilizado no livro Gesto de custos, captulo 8, pgina 176. 48d) Mtodo Por Produo:

Nestemtodoovalordepreciveldivididopelonmerodeunidadesaseremproduzidaspelo bemdurantesuavidatil,oupelonmerodehorasdeservioduranteasquaiseleestarem funcionamento.Ovalorresultante,ento,multiplicadopelasunidadesproduzidasoupelas horastrabalhadasduranteumdeterminadoperodoparacalcularadepreciaodaquele perodo. e) Mtodo Exponencial : Este mtodo apresenta a vantagem de considerar valores de depreciao que so decrescentes comavidadamquina,ouseja,depreciaumvalormaisaltonoiniciodavidadamquina, quandoelamaiseficiente,emedidaemqueelavaidiminuindosuaprodutividadecomo tempo, tambm vai diminuindo o valor da depreciao.Trata-sedeummtodobastantelgico,pormumtantocomplexo.Ocalculodadepreciao fundamenta-seemumataxafixaqueseaplicaperiodicamenteaosaldo decrescentedovalora depreciar.

f) Mtodo conforme a legislao:

Alegislaotributria[...]permitequeovaloratribudodepreciaonoperodoseja computado como um custo, isto , para fins de pagamento do imposto de renda, sendo R receita brutanoperodo,Cocusto(correspondenteaosdesembolsosefetivamenterealizados)eDa parcela lanada como depreciao, olucrotributvel serfornecidopela equao LT= R C D.

5.3Efeitos da Depreciao no Fluxo de Caixa A depreciao em qualquer seja o mtodo utilizado sempre vai incidir sobre o valor do investimento mais os custos de instalao se houver, porm seu valor deduzido como uma despesa no demonstrativo de resultados e no desembolsado. Para efeito de analise vamos considerar avaliar a depreciao sobre um investimento no valor de R$ 240.000,00 com uma vida til de 6 anos, considerando os percentuais anuais de 20%, 32%, 19%, 12%, 12% e 5%conforme a tabela abaixo: 49 Tabela 9 Depreciao PerodoInvestimento Em R$ % de depreciaoDepreciao em R$Valor de livro em R$ Ano 1240.000,0020,00%48.000,00192.000,00 Ano 2192.000,0032,00%76.800,00115.200,00 Ano 3115.200,0019,00%45.600,0069.600,00 Ano 469.600,0012,00%28.800,0040.800,00 Ano 540.800,0012,00%28.800,0012.000,00 Ano 612.000,005,00%12.000,00zero Observar que todas as porcentagens sempre incidem sobre o valor do investimento. O valor de livro o saldo contbil no final do ano. O efeito da depreciao sobre o fluxo de caixa pode ser avaliado considerando o seguinte exemplo: A Cia de Componentes Automotivos FBpercebeu que, aps dois anos de uso do torno modelo 3120 computadorizadonoprocessodeproduo,umnovoprodutodepadromaisavanadoemais rpido chegou ao mercado, produzindo melhor e eficazmente um volume maior de produtos. O torno modelo3120,atual,custouR$32.000,00estimando-seavidatilem10anossendodepreciado linearmente. E estimado um valor de revenda de R$ 500,00 ao final de 10 anos de uso. O valor atual de mercado deste equipamento soma $ 15.000,00, e um comprador esta interessado em adquiri-lo. O equipamento de padro avanado, um torno com configurao eletrnica de alta preciso custa $ 55.000,00 instalado, e, devido ao seu mecanismo mais complexo, espera-se que dure 8 (oito) anos. Ao final deste perodo seu valor como sucata estima-se que seja $ 1.500,00Onvelatualdeproduodotornomodelo3120emfuncionamentocomsuacapacidadetotal 200.000 unidadesporano.O equipamento atualproduzoproduto"A" aum custounitrio de $0,12 de mo-de-obra; $ 0,48 de materiais e $ 0,24 de custo indireto alocado (que corresponde a 200% da mo-de-obra direta). Onovo equipamento eletrnico produziria o produto A umcusto unitrio de $ 0,08 de mo-de-obra (porque tem um operador a menos), $ 0,46 de materiais (por causa do desperdcio menor) e $ 0,16 de custos indiretos e alm disto vai aumentar a produo em 15%aqualserabsorvidapelomercado.Asdiferenasemoutroscustosdeoperao,como energia, consertos e materiais so desprezveis em ambos nveis de produo.esperadoqueoprodutosejavendidoaopreonormalde$0,95 porunidade, mastambmso esperados custos adicionais de vendas e promoo de $ 5.500,00 por ano.Suponha que o imposto de renda seja calculado pela alquota de 36% e que a empresa ganhe 16% a.a.emseusinvestimentosapsosimpostos.Considerandoestesaspectosqualseriaataxade retorno sobre o novo investimento e quanto representa hoje este investimento? 50 Tabela 10 Anlise do Fluxo de Caixa Produo ano1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5 ano 6 ano 7 ano 8Unidades 230000 230000 230000 230000 230000 230000 230000 230000P.Venda 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95Fat. 218500 218500 218500 218500 218500 218500 218500 218500Mobra 0,08 18400 18400 18400 18400 18400 18400 18400 18400Materiais 0,46 105800 105800 105800 105800 105800 105800 105800 105800Cif 0,16 36800 36800 36800 36800 36800 36800 36800 36800Deprec. 6875 6875 6875 6875 6875 6875 6875 6875Des.Vend 5500 5500 5500 5500 5500 5500 5500 5500Lair 45125 45125 45125 45125 45125 45125 45125 45125Ir 36% 16245 16245 16245 16245 16245 16245 16245 16245Lucro Liq 28880 28880 28880 28880 28880 28880 28880 28880Flu.Liq -40000,00 35755 35755 35755 35755 35755 35755 35755 36715Io 55000,00 Vpl 99653,38Maq.Atual 15000,00 Tir 88,85%IrInvestim 40000,00Venda1500,00Ir 540,0Rec. Liq 960,00 Siglas:P.Venda = Preo de Venda; Fat. = Faturamento; M.Obra = Mo de Obra;Cif = Custo Indireto de Fabricao; Deprec.= Depreciao;Des.Venda = Despesas de Vendas; Lair = Lucro Antes do Imposto de Renda; Ir = Imposto de Renda; Flu.Liq = Fluxo Liquido; Io = Investimento Inicial; Maq. Atual =Maquina Atual; Rec.Liq. =Receita Lquida.;Vpl = Valor Presente Lquido;TIR = Taxa Interna de Retorno. Conformeobservamosnosdemonstrativosfinanceirosataxainternaderetorno(TIR)donovo investimento seriade 88,85% aoano,bem superiorataxa mnima de retorno exigidapelaempresa que de 16% a.a., e em termos atuais, o valor presente liquido do projeto representa R$ 99.653,38, portanto um investimento excelente.Almdoretornosobreoinvestimentooqueestamosdefatoanalisandooefeitodadepreciao sobre um investimento de R$ 55.000,00. A vida til do equipamento de 8 anoscomdepreciao linearistoR$ 6.875,00porano.Adepreciaoreduz o LucroAntesdoImposto deRenda(LAIRdemonstrativoderesultado)eistotambmreduzocustodoimpostoderenda sobre o lucro e conseqentemente sobre o lucroliquido, porm, como a empresa no desembolsa o valordodadepreciaoestevalorgerafluxodecaixa,istoLucroLquidodeR$28.880,00+a DepreciaodeR$6.875,00,querepresentaumfluxoliquidodecaixadeR$35.755,00eem funo da gerao de fundos que se analisa o retorno dos investimentos. 51(. ) Ponto Final Adepreciaoadesvalorizaodeumbemdecorrentepeloseuusoeseuvalorque considerado como uma despesa que a empresa efetivamente no desembolsa deveria reverter como umaprovisoparanovosinvestimentos.Narealidadeistonoacontece.Amaioriadaempresas prefereincorporaroseuvalornocapitaldegiroequandonecessitamadquirirousubstituirum equipamentomaispraticofinanciaralongoprazocomtaxasatraentes,atporque,quandose realizauminvestimentonoimobilizadoestesemprevemacompanhadodeumaumentodas necessidadesdeinvestimentonocapitaldegiropoisviaderegraoinvestimentoaumentaa produoqueconseqentementeaumentaosestoquesevendasfazendocomqueaempresa necessite de recursos para financiar o seu giro. Atividades: a) A Indstria FGT de Geradores de Energia esta adquirindoum equipamento cujo o valor soma R$ 3.000,00queserdepreciadopelomtododalinharetaem6anos.Ovalorresidual,apseste prazo, de R$ 250,00.Com base nestas informaes elabore o quadro de depreciao. b)Um ativodedeterminadaempresafoiadquiridoporR$20.000,00comumavidatilde15anos sendo que ao final deste perodo(15anos) o valor residual ser de 10% sobre o valor de aquisio. Calcule pelo mtodo da linha reta: I.O valor anual da depreciao? II.A taxa de depreciao expressa como um percentual do valor de compra do ativo? III.O valor do ativo ao final do 12 ano? c) Uma determinada empresa adquiriuum ativo cujo custo inicial foi de R$ 60.000,00, com uma vida til de anos e valor residual de R$ 7.500,00 ao fim destes 10 anos. Pelo mtodo de depreciao da linha reta, calcule: I.A taxa de depreciao expressa como um percentual de valor de compra do ativo; II.O valor anual da depreciao; III.O valor do ativo ao final do 7 ano. d) Uma determinada mquina foi adquirida pelo valor de R$ 5.600,00, com um custo de manuteno anualdeR$900,00.Daquia5anosestamquinaservendidaporR$1.500,00.Adepreciao 52mximaconformeregulamentaodaReceitaFederalparaestetipodeequipamentode8%ao ano. Devido a isso, a empresa estuda duas formas de depreci-la: I.Depreci-la em 5 anos com depreciao de 8% a.a.; II.Depreci-la em 5 anos com depreciao de 7% a.a. e um valorresidual de R$ 3.640,00. Considerando uma TMAde 15% a.a. e 30% de imposto de renda, qual das duas maneiras seria mais vantajosa para empresa? e)Uma empresa vai investir R$ 2.000,00 na aquisio de um equipamento (ano zero)com uma vida tilde4anos,depreciaolinear,evalorresidualdeR$320,00.Apartirdoprimeiroanoo faturamentobrutoanualserdeR$1.000,00.Sobreofaturamentobrutovoincidirosseguintes impostosetributos:PIS/COFINS2,00%eICMS7,5%.Ocustodosprodutosvendidos(CPV) representa 30% sobre o faturamento bruto. A empresa vai necessitar investir R$ 100,00 de capital de girojuntocomoinvestimentoinicial.OimpostoderendasobreoLAIRde28%eaTMAda empresa de 12% . Considerando estas informaes calcule qual o valor presente lquidoe a taxa interna de retorno do projeto e avalie se o mesmo vivel ou no.Reavalie o projeto considerando uma alquota de 35% de imposto de renda sobre o LAIR? 536Comparabilidade entre as Alternativas de Investimentos: Oobjetivodestecapituloapresentaralgumastcnicasparaseavaliarecompararalternativasde investimentos visando a substituio de equipamentos. Esta analise utilizadanasempresaspara substituiode maquinase equipamento como tambm em transportadoras para substituio de frotas. 6.1 Conceito de Comparabilidade: Anecessidadedecomparabilidadeocorrequandotemosduasoumaispropostas deinvestimentos futuros, sendo a lucratividade afetada por decises tomadas hoje. funodacomparabilidadefornecercritriosdedeciso,paraescolhaentrealternativasde investimentos,quedevemsercombinadasemgruposcomparveis,avaliandoasvriasformasde aplicaodecapital,cadaumaexigindodeterminadosrecursoseproporcionandodeterminadas rentabilidades, em determinados perodosde tempo.Levaem considerao fatoreseconmicos e o objetivo e escolha da (s) alternativa (s) de maior rentabilidade , embora essa possa no ser a meta principal do investidor.Ofatodequenemsempreaspropostasdeinvestimentosmaisrentveispossamserrealizadas, geralmenteporcausadalimitaoderecursosfazcomqueoresultadodosestudospuramente econmicos no seja o nico fator a ser considerado na deciso final.7

Alternativasdeinvestimentocomvalorigual,mesmocomvidadiferentepodemsercomparveis. Entretantoexistemcasosondesefaznecessriaaigualdadedosperodosfuturospara alcanara comparabilidade. Exemplo:Uminvestimentocomduaspropostasdeumprodutocomfluxodeliquidodecaixa diferente, prazos diferentes e investimento inicial igual. A deciso se tem como base aquele projeto que tem maior VP. Tabela 11 Anlise comparativa de Dois Projetos: O projeto B mais vivel, apresenta maior Valor Presente. .Taxa de 12%a.a.Projeto AProjeto B Investimento Inicial10.000,0010.000,00 Fluxo de Caixa8.500,007.800,00 Valor ResidualzeroZero Tempo3 anos5 anos VPL10.415,0018.117,00 54Num prazo de 5 anos para ambos projetos podemos afirmar que projeto A melhor.Se transportamos os dois projetos para um perodo de 3 anos constatamos tambmque o projeto A melhor. Tabela 12 Analise comparativa de dois projetos com perodos nas mesmas bases: 3 e 5 anos. 6.2 Comparabilidade entre Montantes Diferentes: Ocorre quando os valores investidos so diferentes, com tempos iguais. Exemplo: Supondo a empresa X tenha duas alternativas de investimento considerando os projetos A e B conforme demonstrado a seguir: Tabela 13: Analise de projetos com montantes diferentes: TMA 12%Projeto AProjeto B Investimento10.000,0012.000,00 Fluxo de Caixa3.000,004.000,00 V.ResidualzeroZero N5anos5 anos VP814,332.419,10 O Projeto B mais vivel, pois apresenta o maior valor presente 6.3Alternativas Completas Quandopode-secompararinvestimentos,comtaxasdejurosreferenciais,entredois projetos, neste caso podemos verificar qual o projeto mais vivel em que situao: Taxa de 12% a.a.Projeto AProjeto BProjeto AProjeto B Investimento10.000,0010.000,0010.000,0010.000,00 Fluxo de Caixa8.500,007.800,008.500,007.800,00 Prazo5 anos5 anos3 anos3 anos VPL20.640,0018.117,0010.415,008.734,00 55 Tabela 14 Fluxos de caixa projetos A e B: Tabela 15 Analise dos projetos A e B com diferentes TMA (Taxa mnima de atratividade) Podemos afirmar que a taxa de 8,12% os projetos so equivalentes, mas com taxa inferior a 8,12% o projeto B melhor, bem como o projeto A melhor a taxas superiores a 8,12% 6.4. Substituio de Equipamentos: Osativosfsicossoretirados,comousemreposioporvriasrazes,nemtodassendo necessariamente mutuamente exclusivas. Ex.: Ativos que se deterioram fisicamente com a idade, e , surgem alternativas e pode haver alteraes nos requisitos de servio e de produo. Muitas decises, relativas a taxa de reposio , devem ser tomadas antes do ponto em que o ativono seja capaz , fisicamente , de funcionar. 6.4.1 Fatores que conduzem a substituio de equipamentos (ativos): a)Desgaste em funo de: > Diminuio da produtividade fsica; > Reduo da qualidade dos produtos fabricados e/ou servios prestados; > Aumento dos custos de manuteno e de reparao. b) Obsolescncia: Novos equipamentos (ativos) podero proporcionar; Melhoria da qualidade dos servios prestados ou fabricados; Projeto AProjeto B Investimento20.000,0020.000,00 Fluxo de Caixa 110.000,002.000,00 Fluxo de Caixa 210.000,002.000,00 Fluxo de Caixa 34.000,0022.000,00 Taxas6%7%8%8,12%8,5%9%10% Projeto A Vpl1692,001345,001007,00968,00842,00679,00360,00 Projeto B- Vpl2138,001574,001030,00967,00766,00250,00000 [ 64] Comentrio: Trecho encontrado no link: http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/87_carris3.ppt Necessrio reescrever. 56Prestaodeserviosemmelhorescondies(amenorescustosoucommenores prazos) c)Novas exigncias em termos de produo (ou servios). 6.4.2 Conceito de substituio: A substituio de equipamentos de modo geral, a remoo ou a modernizao de instalaes. Oproblemaconsisteemdeterminarseareduodecustosdecorrentedasubstituio compensa o investimento que se faz necessrio. O que se procura comparar os fluxos de caixa com e sem a substituio proposta, afim de se escolher a melhor proposta, ou alternativa. 6.4.3 Vida econmica: Em se tratando de unidades que se desgastam, freqentemente ocorre que o equipamento ser substitudoporoutrocomcaractersticasidnticas,diferenciando-seapenaspelofatodeser novo.Apscertotempo,oequipamentonovotersofridodesgasteeser,porsuavez, sustitudoporoutroidnticoeassimpordiante.Oproblemaconsisteemsedeterminaro intervalotimoentreasduassubstituies,denominadovidaeconmicadoequipamento.A determinao da vida econmica feita pela comparao dos custos que decorrem da utilizao doequipamentodurantediferentesperodosdetempo.Parafinsdeanlise,ocustodese manterumdadoequipamentoemusodurantenanospodeserdecompostoemcustosde capital e custos de operao e manuteno.Ocustodecapitaldeve-seaofatodovalorderevenda,emtermosgerais,sempreinferiorao preo do equipamento novo. Representando-se por P o preo e por L o valor de revenda aps n anos. RC = a custo de capital; RO = custo de operao. A vida econmica corresponde ao valor de n para o qual a soma de RC + RO mnima. Exemplo: Uma empresatransportadorautilizacaminhesdedeterminado tipo, cujo preode aquisio foi deR$24.000,00.Soconhecidososelementosdecustooperacionaiseovalorderevenda estimado por ano expressos em R$ a valores constantes conforme tabela abaixo: [ 65] Comentrio: Trecho encontrado no seguinte link: http://www.eee.ufg.br/~meof/documentos/UNIDADE04.docNecessrio reescrever. 57 Tabela 06 Custos Operacionais e Valor de Revenda: Anos12345678 Desp.Operac.400056007200880010400120001360015200 Valor de Rev. 12000600030002500800800800800 Considerando que o custo dos recursos representam juros reais de 10% ao ano, vamos avaliar a vida econmica dos caminhes e o respectivo custo anual equivalente. Para resolver esteproblema devemos trabalharcom tentativas,isto, arbitrandovalores para a vida e calculando o custo anual correspondente at que o valor mnimo seja encontrado. Etapas: a)Custo de Capital: Se elabora o fluxo de caixa, considerando o valor deinvestimento inicial, e o valor de revenda para o perodo calculado. Se se calcular para 6 anos por exemplo, o valor doinvestimentoinicialR$24.000,00enos5perodossubseqentes,ofluxozero,por perodo,enosextoano,inseridoovalorderevendadoequipamento.Calcula-seovalor presente e aps o CAUE, que representa o custo de capital equivalente.b)CustodeOperao:Seelaboraofluxodecaixadoscustosdemanutenoconsiderando todos o perodo de anlise. Calcula-se o valor presente do fluxo e o CAUE do perodo. c)Deciso:Avidaeconmica,correspondeaovalordenparaoqualasomadeRc+Ro mnima. Tabela 6 Analise do custo de reposio e substituio do equipamento: Taxa 10%Ano B C.Manut Custo Anual CAUE RC RO Custo Cap CRc C.Anual VP Manut Anual M Custo Cap CC Anual0 24000,00 -0- Anualizado Anualizado VP1 12000,00 4000,00 18400,00 18400,00 14400,00 4000,00 26400,00 14400,00 18400,00 4000,002 6000,00 5600,00 12800,00 15733,33 10971,43 4761,90 13200,00 7200,00 12800,00 8264,46 -4761,90 19041,32 -10971,433 3000,00 7200,00 10800,00 14242,90 8744,41 5498,49 6600,00 3600,00 10800,00 13673,93 -5498,49 21746,06 -8744,414 2500,00 8800,00 9600,00 13242,49 7032,62 6209,87 3300,00 800,00 9600,00 19684,45 -6209,87 22292,47 -7032,625 800,00 10400,00 12350,00 13096,30 6200,10 6896,20 2750,00 1950,00 12350,00 26142,03 -6896,20 23503,26 -6200,106 800,00 12000,00 12080,00 12964,58 5406,89 7557,69 880,00 80,00 12080,00 32915,72 -7557,69 23548,42 -5406,897 800,00 13600,00 13680,00 13039,99 4845,41 8194,58 880,00 80,00 13680,00 39894,67 -8194,58 23589,47 -4845,418 800,00 15200,00 15280,00 13235,87 4428,70 8807,17 880,00 80,00 15280,00 46985,58 -8807,17 23626,79 -4428,709 0,00 0,00 0,00 12325,97 4167,37 8158,60 880,00 880,00 880,00 46985,58 -8158,60 24000,00 -4167,3710 0,00 0,00 0,00 11552,58 3905,89 7646,69 0,00 0,00 0,00 46985,58 -7646,69 24000,00 -3905,89 Legendas: CAUE = Custo de recuperao (RC) anualizado + Custo de Manuteno (RO) anualizado; 58VP Manuteno = valor presente do custo de manuteno anual. Custo de manuteno do ano 1 R$ 4.000,00 + custo de Manuteno do Ano dois equivale ao custo total do ano dois: Calculo: 0 Cf0; 4000,00 Cfj; 5600,00 CFj; 10 i ; FNPV R$ 8.264,46; C.Anual de Manuteno (RO) = 8.264,46 chs PV; 10 i; 2 N; PMT = 4.761,90 = custo anual por 2 anos; Custo de Capital VP = RC : 0cfo; 12000,00 cfj; 6000,00 cfj; 10 i; FNPV R$ 19.041,32. Custo Anual RC= CC Anual: 19.041,32 chs PV; 2 n; 10 i; PMT = 10.971,43. As demais operaes obedecem o mesmo processo. 6.4.4 Baixa sem Reposio Seconsideraotempomaisadequadodereposiodoativoemfunodesuautilizao tomando como base a anlise do fluxo de caixagerado poreste ativo.Seomesmoatravs da analise do VPL ficar positivo se mantm o ativo, se negativo se substitiui.Supondo que oAtivoretiradonoser substitudoa regra apropriada de deciso imediata: O ativono deve ser retirado se o valor presente de todas as conseqncias prospectivas durante a vida restante for maior que zero. Exemplo:Vamos considerar um ativo com 3 anos de uso, com uma vida til de mais 2 anos: Tabela 16 Tabela de valores AnoReceitaCustosV. Residual 4Us$ 1200,00Us$ 800.00Us$ 300,00 5Us$ 1000,00Us$ 900,00 Us$ zero Suponha que o ativo pode ser vendido hoje por Us$ 600,00 e que o custo de oportunidade de 10% ao ano. ? Por quanto tempo deveremos manter este ativo? Se o ativo for mantido por mais 1 ano, as conseqncias relevantes sero as seguintes: a)Uma oportunidade recusada de se receber Us$ 600,00 hoje; b)Uma receita lquida de Us$ 400,00; c)Um valor residual de Us$ 300,00 no final do ano. Vp = -600 + 700 x 0,9091 Us$ 36,00. Como o valor presente positivo, devemos manter o ativo por mais um ano. 59Emboranestemomento,aquestodebaixapossaserrespondida,podeserinteressante determinar,baseado nasestimativasatuais se oativo deve sermantido por dois anos,ou seja, at o final de sua vida til. As conseqncias esperadas so: 1. Uma oportunidade recusada de receber Us$ 600,00 hoje; 2. Uma receita lquida de Us$ 400,00 no primeiro ano e Us$ 100,00 no segundo ano. O valor presente desta alternativa de Us$ -153,00, ou seja, Vp negativo, portanto o ativo deve ser retirado no quarto ano. 6.4.5 Baixa com Reposio Idntica: Significa o tempo de substituio de um ativoidntico tambm se tomando como base a anlise do custo anual.Questo Base: Baixa de um ativo cuja reposio idntica com respeito ao custo inicial, receitas e despesas anuais, vida til e valor de mercado ano por ano na ocasio da venda. Procedimento a ser adotado: Sedeterminaavidaeconmicadoativopotencialdereposio,ondeavidaeconmica definida como a vida de servio, igual ou menor do que a vida fsica mxima, que fornece o custo anual mnimo.Exemplo:Considerando um ativocom o custoinicial de Us$10.000,00,com uma vidafsica mximade 6 anos e com os seguintes custos e valores de mercado: Tabela 17 Custos e valores de mercado AnoCustosValor Residual 01Us$ 5.000,00Us$ 7.000,00 02Us$ 5.600,00Us$ 4.500,00 03Us$ 6.300,00Us$ 2.500 00 04Us$ 7.000,00Us$ 1.000,00 05Us$ 9.000,00 - x - 06Us$ 9.000,00 - x - Supondo uma taxa de mnima atratividade de 10%. 60Parasedeterminaravidaeconmicadoativo,necessriocomputaroscustosanuaispara todas as vidas teis possveis. O Resultado seria o seguinte: AnoCusto Anual: 1Us$ 9.000,00 2Us$ 8.905,00 3Us$ 8.858,00 4Us$ 8.835,00 5Us$ 8.878,00 6Us$ 8.894,00 O custo anual mnimo ocorre em 4 anos e por conseguinte, no dever haver substituio at a data em que sua vida econmica tenha igualada ou excedida. (.) Ponto Final Aanlisedotempodesubstituiodeequipamentosmuitointeressantepoisapresentauma metodologia que permite se avaliar atravs do CAUE permite uma viso mais real para a vida til, em termos financeiros, do equipamento.Esta uma analise financeira que no substitui a analise tcnica em termos de uso do equipamento edesgaste,poismuitasvezesemfunodautilizaooequipamentodevesersubstitudo independentementedaavaliaoeconmica.Contudoaanaliseeconmicaumbalizamentopara tomada de deciso. Atividades:a)Paraadecisodemanterdeterminadoequipamentonosprximos4anos,levantaram-seos seguintes custos e receitas: Ano Revenda Custos Operaci onais Receita0 8501 750 240 6002 650 280 5503 550 320 5004 450 360 450 ConsiderandoumaTMAde10%a.a.,determinequandooequipamentodeverservendido? Justifique. 61b) Uma fbrica de pneus possui um determinado equipamento h 7 anos e, utiliza como combustvel ummaterialmuitocaroatualmente,adiretoriaestudaocasodevend-loeaplicarodinheirono mercado financeiro a uma taxa de 12% a.a., ou continuar com ele caso seja mais vantajoso.Parafazerumestudodamelhordecisoasertomada,formalevantadososseguintesdadosdo equipamento: Valor atual de revenda R$ 100.000,00; Valor residual ao final do primeiro ano: R$ 75.000,00; Valor residual ao final do segundo ano: R$ 30.000,00; Valor residual ao final do terceiro ano: R$ 10.000,00; Despesas anuais de operao: R$ 25.000,00; Receitas no primeiro ano R$ 72.000,00; Receitas no segundo ano R$ 54.000,00; Receitas no te