anestesia no paciente doador - sargs.org.br · monitorização e suporte hemodinâmico...
TRANSCRIPT
Dr. Daniel Volquind, TSA/SBA
Anestesia no paciente doador com morte encefálica
Can Clínica de Anestesiologia
Caxias do Sul - RS
O paciente...
Jovem
ASA I / II
Morte EncefálicaASA VI
O Paciente…
A potential donor is any previously healthy individual who has suffered an irreversible catastrophic brain injury of known aetiology.
CAN J ANAESTH 1990; 37:806-812
Um Desafio...
“The intraoperative management of the brain-dead organ donor provides the anaesthetist with the
challenge of a major surgical procedure in a subject with significant physiological derangements.”
CAN J ANAESTH 1990; 37:806-812
Ao Anestesiologista…
- Manter as funcoes basicas do organismo por um periodo determinado a despeito de um encefalo nao funcionante.
Rev. Bras. Ter. Intensiva 2007:19(1):74-84
Fisiopatologia da Morte Encefálica
Hipertensão!Intracraniana!
PIC
FSC
Fisiopatologia da Morte Encefálica
Fisiopatologia da Morte Encefálica
Fisiopatologia da Morte Encefálica
Fisiopatologia da Morte Encefálica
Conceituada como o déficit estrutural e/ou funcional do encéfalo como órgão de função inte- gradora e crítica ao organismo humano. (Harvard, 1969)
Morte Encefálica
Click to edit Master text stylesSecond level
Third levelFourth level
Fifth level
Click to edit Master text stylesSecond level
Third levelFourth level
Fifth level
Rev. Bras. Ter. Intensiva 2007:19(1):74-84
Manejo Anestésico
Débito Cardíac
oVolemia
Perfusão Tissular
Oxigenação Tissular
Proteção aos Órgãos que serão captados
Monitorização e Suporte Hemodinâmico
Monitorização padrão (ECG, SpO2,EtCO2)
Pressão Arterial Invasiva (PAM)
Pressão Venosa Central (PVC)
Alvos Hemodinâmicos
PAM > 70 mmHg
PAS > 100 mm Hg
FC > 60 e < 120 bpm
PVC 6 – 10 mmHg
Alvos Ventilatórios
SPaO2 > 90%
PaO2 > 60 mmHg
FiO2 0,40
Volume Corrente 6-8 ml/Kg
PEEP < 7 cmH2O
Fármacos
Vasopressores:- dopamina
- vasopressina- noradrenalina
Vasodilatadores:- nitroglicerina
Protocolo UNOS - United Network for Organ Sharing
Captação de coração / pulmão
http://www.unos.org
Hemodinâmicaa. Ecocardiograma para todos;
b. Cateter de arteria pulmonar para os dependentes de aminas ou fracao de ejecao (EF) < 45%:
- Pressao venosa central (PVC) < 12 mmHg;
- Pressao capilar pulmonar encunhada (PCWP) < 12 mmHg.
- Resistencia vascular sistemica (SVR) 800-1200 dybe/ sec/cm5.
- Índice cardiaco > 2,5 L/min/m2.
- Índice LVSVI > 15;
- Dopamina < 10 μg/kg/min.
Balanço hidroeletrolitico
a) Na < 150 mEq/dL
b) K > 4 mEq/dL
c) Leve hiperventilaçao (pCO2 30 a 35mmH)
d) Reanimaçao Volemica;
e) Preferencia aos coloides:
-Albumina, se PT e PTT estiverem normais;
-Plasma fresco, se alterados;
-Concentrado de hemacias, mantendo a PCWP 8 a 12 mmHg e Hb > 10 g/dL.
Ventilaçao
a) Volume corrente de 10 a 15 ml/Kg;
b) Pressao maxima da via aerea < 30 mmHg;
c) PaCO2 30 a 35 mmHg.
Reposiçao Hormonal
a) Triiodotironina (T3): 4 μg em bolus, 3 μg/h em infusao continua ou tetra-iodotironina (20 μg) seguido de 10 μg/h, ambos por via venosa;
b) Vasopressina: 1U em bolus; 0,5 a 4 μg/h, por via venosa (manter SVR 800-1200);
c) Metilprednisolona: 15 mg/kg em bolus (repetir a cada 24 h);
d) Insulina: infusao continua com no minimo 1 U/h, mantendo a glicose de 120 a 180 mg/dL.
Questões a serem respondidas:
Devemos utilizar anestésicos inalatórios durante a captação de órgãos (coração) baseado nos mecanismos de proteção miocárdica apresentados pelos mesmos?
Devemos orientar o cirurgião para fazer pequenos períodos de isquemia e reperfusão baseado nos mecanismos de pré-condicionamento isquêmico miocárdico?