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SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO EXERCÍCIO E DO ESPORTE S I M B R A C E S I M B R A C E 07 a 09 de Setembro de 2017 Centro de Convenções de Pernambuco Olinda-PE www.simbrace.com.br UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO A MARCA DO UNIVERSITÁRIO META FORMATURAS Realização Apoio: Patrocínio: ANAIS 2017

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SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CIÊNCIASDO EXERCÍCIO E DO ESPORTE

SIMBRACESIMBRACE

07 a 09 de Setembro de 2017Centro de Convenções de Pernambuco Olinda-PE

www.simbrace.com.br

UNIVERSIDADE

FEDERAL

DE PERNAMBUCO

A MARCA DO UNIVERSITÁRIO

META FORMATURAS

Realização Apoio: Patrocínio:

ANAIS 2017

Copyright © 2017 - Simpósio Brasileiro de Ciências do Exercício e do Esporte (SIMBRACE)

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida, em qualquer forma ou por qualquer meio, sem permissão escrita do Presidente do Evento.

Todos os resumos neste livro foram reproduzidos de cópias fornecidas pelos autores e o conteúdo dos tex-tos é de exclusiva responsabilidade dos mesmos. A Coordenação do Simpósio Brasileiro de Ciências do Exercício e do Esporte não se responsabiliza por consequências decorrentes do uso de quaisquer dados,

afirmações e/ou opiniões inexatas ou que conduzam a erros publicados neste livro de trabalhos.

Coordenação do SIMBRACE 2017

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO EXERCÍCIO E DO ESPORTE - SIMBRACE 2017

Olinda - PE | 07 a 09 de Setembro de 2017

Editores TécnicoLeonardo de Sousa Fortes | Pedro Pinheiro Paes

Editoração EletrônicaAlisson Amorim Siqueira

ANAIS 2017

C999

Ficha catalográfica elaborada pelo Sistema Integrado de Bibliotecas da UFPEBibliotecária:

1

PREFÁCIO Em um momento político extremamente conturbado no Brasil e, em particular, para a Ciência e Tecnologia, a comunidade acadêmica busca aproximação para superar os desafios de uma crise instalada nos diferentes setores da sociedade, incluindo a educação e pesquisa. Diante deste cenário, a Universidade Federal de Pernambuco, por meio de uma parceria entre o Programa de Pós-graduação em Educação Física, recém-criado, e o Departamento de Educação Física, assume papel protagonista ao organizar o I Simpósio Brasileiro de Ciências do Exercício e do Esporte (SIMBRACE), um evento que busca agregar pesquisadores, profissionais, estudantes de pós-graduação e graduação para discutir um conjunto de temáticas relevantes associadas ao exercício físico e o esporte, tanto na perspectiva da saúde quanto do desempenho atlético.

Para tanto, em sua primeira edição o evento reunirá renomados convidados, das diferentes regiões do Brasil, para debaterem o atual estado da arte e fazerem projeções futuras para as Ciências do Exercício e do Esporte em nosso país.

Iniciativas como essa são necessárias, em especial, para regiões mais afastadas do eixo sul-sudeste, cujo potencial de crescimento, apesar de ser evidente, ainda, carece de apoio das principais agências de fomento à pesquisa no país, da iniciativa privada e de pesquisadores abnegados em produzir e disseminar conhecimentos sem limites, mas, sobretudo, com compromisso e responsabilidade em aproximá-los das novas gerações.

Sem dúvida, surge aqui no I SIMBRACE um valioso canal para profícuas discussões que certamente contribuirão para o desenvolvimento e consolidação da Educação Física na região nordeste e porque não falar no Brasil, uma vez que o conhecimento é um legado que nos permite sonhar com dias melhores.

Portanto, trata-se de um momento ímpar para reunir doutores, mestres, graduados, doutorandos, mestrandos, graduandos e profissionais de diferentes municípios, Estados e regiões que durante três dias desfrutarão da oportunidade de discussões baseadas em abordagens multidisciplinares para tratar da avaliação, prescrição e orientação de programas de exercícios físicos/esportes em diferentes populações.

Por fim, expresso aqui o meu profundo reconhecimento ao trabalho da Comissão Organizadora e desejo um ótimo CONGRESSO a todos os participantes do I SIMBRACE.

Prof. Dr. Edilson Serpeloni Cyrino

2

Período de realizaçãoŸ 07 a 09 de Setembro de 2017

Local do eventoŸ Auditório Tabocas do Centro de Convenções de Pernambuco, Olinda-PE

RealizaçãoŸ Universidade Federal de PernambucoŸ Grupo de Pesquisa ‘Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício’Ÿ GEPARE

ApoioŸ FACEPEŸ CNPqŸ Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer - Governo de PernambucoŸ Prefeitura do Recife

Tema centralŸ Exercício Físico, Saúde e Esporte

SubtemasŸ 1. Aprendizagem e Controle Motor;Ÿ 2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde;Ÿ 3. Atividade Física e Escola;Ÿ 4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas;Ÿ 5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-Transmissíveis;Ÿ 6. Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício;Ÿ 7. Treinamento, Controle da Carga e Desempenho Esportivo;Ÿ 8. Treinamento de Força, Morfologia Corporal e Respostas Neuromusculares;

INFORMAÇÕES GERAIS

3

O Simpósio Brasileiro de Ciências do Exercício e do Esporte (SIMBRACE) tem a premissa de realizar ciclos de palestras, mesas temáticas e apresentação de trabalhos científicos. Dentre os temas que serão desenvolvidos, constam os efeitos do exercício físico, os métodos de avaliação morfofuncional, a epidemiologia da atividade física, a periodização do treinamento esportivo, o controle de carga do treinamento físico, as estratégias psicológicas para a excelência esportiva, as orientações nutricionais de atletas e as estratégias para avaliação e prescrição do treinamento nas suas mais diversas dimensões.

Para o I SIMBRACE estão previstas 11 mesas temáticas, 3 sessões de temas livres (comunicação oral) e 3 sessões e-poster , atendendo a necessidade de ampliação das discussões baseadas em abordagens multidisciplinares para tratar da avaliação, prescrição e orientação de programas de exercícios físicos/esportes direcionados para diferentes populações.

O Tema Central "Exercício, Saúde e Esporte" foi escolhido com a premissa de abarcar diversos temas de áreas emergente. Ademais, em razão da demanda profissional para os que atuam na área de Educação Física e Esporte, o Simpósio Brasileiro de Ciências do Exercício e do Esporte tem como propósito reunir pesquisadores renomados nacionalmente, profissionais que atuam no âmbito prático e discentes em formação, na tentativa de angariar discussões teórico-prático-científicas que possam potencializar a qualidade das intervenções e avaliações na Educação Física, Esporte e áreas afins.

Embora seja a primeira edição, acreditamos que o SIMBRACE possa ser considerado como um dos principais eventos do Brasil na grande área de Ciências da Saúde, sendo uma referência para o desenvolvimento e consolidação da Educação Física como área de conhecimento, fortalecendo a parceria acadêmica estabelecida entre o Programa de Pós-Graduação em Educação Física da UFPE e o Departamento de Educação Física da UFPE. Vale destacar que o evento busca priorizar os aspectos qualitativos, com a presença de 4 bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq, além de pesquisadores emergentes na área da Educação Física, vinculados a Programas de Pós-Graduação na área 21 da CAPES.

Dr. Leonardo de Sousa Fortes Presidente do SIMBRACE

APRESENTAÇÃO

4

Comissão Organizadora Dr. Leonardo de Sousa Fortes UFPE/PE (Coordenador) Dr. André dos Santos Costa - UFPE/PE Dra. Carla Menêses Hardman – UFPE/PE Dr. Pedro Pinheiro Paes UFPE/PE Dr. Tony Meireles dos Santos UFPE/PE Dr. Vinícius de Oliveira Damasceno - UFPE/PE

Comissão OrganizadoraDr. Pedro Pinheiro Paes – UFPE/PE (coordenador)Dr. Arnaldo Mortatti – UFRN/RNDra. Christianne de Faria Coelho Ravagnani – UFMS/MSDra. Denise Maria Martins Vancea – UPE/PEDr. Edilson Serpeloni Cyrino – UEL/PRDr. Eduardo Zapaterra Campos – UFPE/PEDr. Ferdinando Oliveira Carvalho – UNIVASF/PEDr. Igor Conterato - Maurício de Nassau - Natal/RNDr. José Roberto Nascimento-Júnior – UNIVASF/PEDra Lenamar Fiorese Vieira – UEM/PRDra Maria Elisa Caputo Ferreira – UFJF/MGDr. Raphael Mendes Ritti Dias – IIEPAE/SP

Comissão de SecretariaMarisa Moreira BragaRaphaella Christine Ribeiro de LimaMayllane Pereira da Silva Sousa

Comissão de Transporte, Hospedagem e AlimentaçãoEduardo Victor Ramalho LucenaMatheus de Almeida Bezerra da SilvaGeraldo José Santos Oliveira

Comissão de PublicaçãoRodolfo Rodrigues dos SantosLilyan Carla Vaz Mendonça

Comissão de Finanças e TesourariaCamilla Karen de Farias Bezerra da SilvaBruna Giovana Correia de SouzaBruna Daniella Vasconcelos Costa

ORGANIZAÇÃO

5

ORGANIZAÇÃOComissão de Divulgação e ImprensaGustavo Augusto Fernandes CorreiaDanielly Marques FerreiraFelipe Izidio Pereira

Comissão Planejamento de Apresentação dos TrabalhosCarlos Gilberto de Freitas JuniorMarisa Moreira BragaGustavo César de Vasconcelos

Comissão de CerimonialGabriel Lucas Morais FreireRhayanne Beatriz dos Santos Félix Cruz

Comissão de Avaliação do EventoHugo Augusto Alvares da Silva LiraIgor Nunes Miranda

Comissão de AlojamentoLuanna Pereira

6

Olinda - PE

Olinda é um município brasileiro do estado de Pernambuco, situado na mesorregião Metropolitana do Recife e na Microrregião do Recife, Região Nordeste do país. Pertence à Região Metropolitana do Recife, distando sete quilômetros da capital pernambucana.

Olinda era o local mais rico do Brasil Colônia segundo Pero de Magalhães Gândavo, posto que manteria até a invasão holandesa — pouco antes, em 1618, Olinda foi referida como uma "Lisboa pequena" —, quando os neerlandeses a incendiaram, escolhendo o Recife como a capital do Brasil Holandês. Após a Insurreição Pernambucana, Olinda voltou a ser a sede da Capitania de Pernambuco, porém sem a influência de outrora, o que ocasionou conflitos como a Guerra dos Mascates. Em meados do século XIX, Olinda deixou de ser a capital de Pernambuco.

Mais antiga entre as cidades brasileiras declaradas Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, Olinda foi o segundo centro histórico do país a receber tal título, em 1982, após Ouro Preto. Em que pesem a descaracterização de parte do seu casario histórico e a perda de diversos exemplares da arquitetura quinhentista com o ataque holandês, Olinda é uma localidade de grande relevo na história do Brasil, abrigando dezenas de igrejas e conventos barrocos de inestimável valor histórico e preservando o seu traçado urbano colonial.

Olinda foi eleita a primeira Capital Brasileira da Cultura, após concorrer com as cidades de Salvador e João Pessoa.

Centro de convenções de Pernambuco

O Centro de Convenções de Pernambuco é a melhor opção para a realização de eventos, tendo recebido inúmeros congressos de grande porte. Com capacidade para receber mais de seis mil pessoas sentadas em um teatro, três auditórios e dez salas de convenções, é o local certo para workshops, seminários e espetáculos culturais.

LOCAL DO EVENTO

7

PROGRAMAÇÃO 07/09

8

PROGRAMAÇÃO 08/09

9

PROGRAMAÇÃO 09/09

10

Número do EventoResumo das Inscrições O evento teve 511 inscritos de todas as regiões do país, totalizado 357 Estudantes de Graduação e Pós-graduação, 111 profissionais e 26 pessoas ligadas à organização do evento e 17 como palestrantes.

Pernambuco: 346 inscritosParaíba: 29 inscritosAlagoas: 29 inscritosCeará: 26 inscritosRio Grande do Sul: 22 inscritosDistrito Federal: 10 inscritosMinas Gerais: 9 inscritosRio Grande do Norte: 7 inscritos

Tocantins: 6 inscritosBahia: 6 inscritosSão Paulo: 6 inscritosSergipe: 5 inscritosParaná: 4 inscritosPiauí: 3 inscritosGoiás: 2 inscritosMato Grosso: 1 inscritos

Inscritos por estado:

11

Resumo das submissões Foram submetidos 144 trabalhos ao evento, dos quais 130 foram aprovados para apresentação.

Número do Evento

12

Acessos ao site do evento Até o início do mês de Setembro de 2017 o site recebeu 12.592 visitas únicas de 27 países e 40.896 visualizações de página. O Brasil foi responsável por 10.580 visitas, com o estado de Pernambuco alcançando 5.454 visitas.

Visitas em escala mundial

Visitas do Brasil

Número do Evento

15

TÍTULO / AUTORES PÁGINA

TREINAMENTO NEUROMUSCULAR INTEGRATIVO E SEU EFEITO NO DESEMPENHO NEUROMUSCULAR EM

JOVENS PRATICANTES DE VOLEIBOL

Ana Camila Campelo de Albuquerque; Júlio Duarte de Oliveira Júnior; Arnaldo Luis Mortatti;

23

O EFEITO DO TREINAMENTO NEUROMUSCULAR INTEGRATIVO NA POTÊNCIA DE MEMBROS INFERIORES DE

CRIANÇAS PRATICANTES DE FUTEBOL.

Bruno Laerte Lopes Ribeiro; Diego Rafael de Oliveira Alexandre; Júlio Duarte de Oliveira Júnior; Elias dos Santos Batista; Arnaldo Luis

Mortatti;

24

PERFIL SOMATOTIPOLÓGICO DE DISCENTES DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA ALAGOANA

Laís Lima Veras,; Louise de Oliveira Ferreira Malta,; Amandio Aristides Rihan Geraldes,; 25

PERCEPÇÃO, TOMADA DE DECISÃO E APRENDIZAGEM.

Roberto Santiago Barbosa; Anny Caroline Messias do Nascimento; Luvanor Santana da Silva; Iberê Caldas Souza Leão; 26

PERCEPÇÃO DO NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO MOTOR DE ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO

CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA.

Soraya de Almeida Wasconcelos; Débora Pontes do Nascimento; Iberê Caldas Souza Leão;

27

O FUTEBOL E SUA IMPORTÃNCIA NA VIDA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARTICIPANTES DO PROJETO

SOCIAL "SALVANDO VIDAS"

Caio Fernandes Bento de Alencar; André Luis Andrade de Paula; Silvia Claudia Ferreira de Andrade; Ellen Correia Fonseca de Oliveira ;

Alcidemar Lisboa de Carvalho Junior; Filipe da Silva Andrade;

28

POLÍTICAS, PROGRAMAS E AÇÕES DE FOMENTO A PRÁTICAS CORPORAIS/ ATIVIDADES FÍSICAS: ANÁLISE DE

DOCUMENTOS NACIONAIS.

Andréia Fontenele Sampaio,; Alex Soares Marreiros Ferraz; Léo Barbosa Nepomuceno; Ricardo José Soares Pontes;

29

NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES ATENDIDOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA CIDADE

DE MACEIÓ/AL: UM ESTUDO PRELIMINAR

Antonio Filipe Pereira Caetano; Rosa Elisa Pasciucco da Costa; Mércia Lamenha;

30

ESTILO DE VIDA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE UMA FACULDADE DO SUL DO BRASIL

Débora Rios Garcia; Elisangela Torrilla Zanette; 31

PERFIL DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E SOCIOCONÔMICO, DOENÇAS E ANTROPOMETRIA DE MULHERES

PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA

Eduardo Fernandes de Miranda; Adrielli Marques Martins Reis; Ramirez Gomes Pereira da Silva ; Thaynara Rodrigues Ferreira Lima;

32

POLÍTICAS PÚBLICAS DE ATIVIDADE FÍSICA E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA

DO RECIFE-PERNAMBUCO, BRASIL

Esdras Henrique Rangel de Melo ; Cristianne Roberta Machado Cavalcante Tomasi; Érica Maria do Nascimento; Priscila Lacerda

Cavalcanti; Vilde Gomes de Menezes; Wallacy Milton do Nascimento Feitosa;

33

CORRELAÇÃO ENTRE RAZÃO CINTURA-ESTATURA E PRESSÃO ARTERIAL EM ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE

PETROLINA - PE

Francinete Deyse dos Santos,; Daysianne de Souza Marques ; Mateus de Carvalho Ferreira; Eguinaldo Vinícius de Carvalho Lima; Jéssica

Thayani Santos Brandão; Layane Costa Saraiva;

34

TENDÊNCIAS DA MORTALIDADE HOSPITALAR POR DOENÇAS RELACIONADAS À INATIVIDADE FÍSICA NO

ESTADO DE PERNAMBUCO NO PERÍODO DE 2008 A 2016

Flávio Renato Barros da Guarda; Rafaela Niels da Silva; Antony Eliel Andrade da Silva; Kênya Larissa Evangelista de Vasconcelos; Luiz

Antônio Nunes de Assis; Juliana D?fátima Lira Lucena;

35

PROCEDIMENTOS DEAVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM HOSPITAIS DE

MACEIÓ - AL

Ivana Beatriz da Silva Farias; Edcleide Maria da Silva; José Jean de Oliveira Toscano;

36

RISCO METABÓLICO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: ASSOCIAÇÃO COM O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E

DOBRAS CUTÂNEAS

Juliana Correia Gonçalves; Anelise Reis Gaya; Caroline Brand; Vanilson Batista Lemes; Arieli Fernandes Dias; Jorge Mota;

37

ANÁLISE DA PRESSÃO ARTERIAL DE INDIVÍDUOS SEDENTÁRIOS DA CIDADE DE PETROLINA-PE

Kácia Valéria Miranda Oliveira Nascimento; Reginaldo Luiz do Nascimento; Ferdinando Oliveira Carvalho; Daniel Vicentini de Oliveira;

José Roberto Andrade do Nascimento Junior;

38

APTIDÃO FÍSICA EM FUNÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR POR MEIO DA RELAÇÃO CINTURA ESTATURA EM

INDIVÍDUOS SEDENTÁRIOS

Layane Costa Saraiva; José Roberto Andrade do Nascimento Junior; Reginaldo Luiz do Nascimento; José Fernando Vila Nova de Moraes;

Priscila Leopoldina Oliveira Batista; Jéssica Thayani Santos Brandão;

39

16

TÍTULO / AUTORES PÁGINA

ASSOCIAÇÃO ENTRE INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS E PRESSÃO ARTERIAL ELEVADOS DE CRIANÇAS E

ADOLESCENTES FISICAMENTE ATIVOS DO SEXO MASCULINO

Leonardo dos Santos Oliveira; Matheus Patriota Felix; Diglielmo Antônio Nogueira Souza; Jarbas Rállison Domingos-gomes; Nayara Elis

Cabral Pontes; Gerfeson Mendonça dos Santos;

40

PREVALÊNCIA DE MÚLTIPLOS COMPORTAMENTOS DE RISCO À SAÚDE ENTRE ADOLESCENTES DE UM ESTADO

DO NORDESTE DO BRASIL

Lucas Souza Santos; Davi Soares Santos Ribeiro; João Paulo da Silva; Aldemir Smith Menezes;

41

CAPOEIRA: PRÁTICA INTEGRATIVA CORPORAL E MUSICAL NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DO IDOSO

Manoel Raymundo de Carvalho Neto; Henrique Gerson Kohl; Davidson Oliveira da Silva; Breno Henrique de Castro; 42

GASTOS COM INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR DOENÇAS RELACIONADAS À INATIVIDADE FÍSICA NO ESTADO

DE PERNAMBUCO NO ANO DE 2016

Priscila Lacerda Cavalcanti; Rafaela Niels da Silva; Joseane da Silva Ferreira; Shirlley Jackllanny Martins de Farias; Flávia Cristina

Morone Pinto; Juliana D?fátima Lira Lucena;

43

RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DE VIDA E ÍNDICE MASSA CORPORAL DE CRIANÇAS DO PROGRAMA DE

EXERCÍCIO FÍSICO INTERGERACIONAL NO PORTO

Talita Brainer Vieira da Cunha; Raquel Ester Lima da Silva; Mariana Martins Rosa;

44

A INSUSTENTABILIDADE DA BOLSA ATLETA ANTE A INCOMPATIBILIDADE COM A APOSENTADORIA POR

INVALIDEZ DOS ATLETAS PARALÍMPICOS

Valéria Gentil Almeida; Wandercairo Elias Junior;

45

PRÁTICAS CORPORAIS E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE INGRESSANTES E CONCLUINTES DO CURSO DE

EDUCAÇÃO FÍSICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRG

Gabriel Costa Brito; Wylker Souza Saraiva,; Laís Tonello; Eduardo Fernandes de Miranda;

46

GASTOS COM INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR DOENÇAS RELACIONADAS À INATIVIDADE FÍSICA NO ESTADO

DE PERNAMBUCO NO ANO DE 2016

Wallacy Milton do Nascimento Feitosa; Rafaela Niels da Silva; Joseane da Silva Ferreira; Shirlley Jackllanny Martins de Farias; Flávia

Cristina Morone Pinto; Juliana D?fátima Lira Lucena;

47

MOTIVAÇÃO E PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DOS PRATICANTES DE TREKKING EM ALAGOAS: UM ESTUDO

EXPLORATÓRIO

Christianne Tenório dos Santos; Amandio Aristides Rihan Geraldes; Adams de Almeida Lopes;

48

DISCIPLINAS RELACIONADAS À SAÚDE NOS CURRICULOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

NO ESTADO DE PERNAMBUCO

Érica Maria do Nascimento; Leonardo Rodrigo de Luna Saturnino; Esdras Henrique Rangel de Melo; Ana Beatriz Januário da Silva;

Larissa Evangelista de Vasconcelos; Rita de Cássia Franciele Lima;

49

RISCO PRECOCE À SAÚDE EM CRIANÇAS OBESAS É SUPERIOR ÀS CRIANÇAS COM SOBREPESO. ANÁLISE

PRELIMINAR DE UMA INTERVENÇÃO NA ESCOLA

Anelise Reis Gaya ; Caroline Brand ; Arieli Dias ; Camila Fochesatto; Augusto Pedretti ; Naildo Santos ;

50

A PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO EM ESCOLA ESTADUAL DE

PORTO ALEGRE

Bianca Maris Fernandes de Avila ; Débora Rios Garcia; Elisangela Torrilla Zanette;

51

NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA DE ADOLESCENTES NO DESLOCAMENTO PARA A ESCOLA, AULA DE EDUCAÇÃO

FÍSICA E RECREIO

Camila Felin Fochesatto; Arieli Fernandes Dias; Caroline Brand; Vanilson Batista Lemes; Bárbara Schoenardie de Souza; Jorge Mota;

52

EFEITOS DE UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR SOBRE A FREQUÊNCIA SEMANAL DE ATIVIDADE

FÍSICA EM JOVENS E ADULTOS

Caroline Brand; Vanilson Batista Lemes; Camila Felin Fochesatto; João Plóia Mello; Arieli Fernandes Dias; Adroaldo Cezar Araujo Gaya;

53

ALTERAÇÕES NA ATIVIDADE FISICA, COMPORTAMENTO SEDENTARIO E HÁBITOS ALIMENTARES EM

ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO

Clessio de Freitas Silva; David da Silva; Andersen José Gonçalves Gama Filho; Thayná Cavalcante Ferreira; Karlos Ewllington Farias de

Araújo; Cyro Rego Cabral Junior;

54

DESPERFIL DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO PRATICANTE DE ESPORTE

Daianne Cardinalli Rêgo; Deborah Lima Ramos de Melo; Gracielle Costa Reis; Hortência Maria Santos de Melo; Afrânio de Andrade

Bastos;

55

NÍVEL INSUFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA, AUTO AVALIAÇÃO DO SONO E FATORES ASSOCIADOS EM

ADOLESCENTES DE SERGIPE 56

17

TÍTULO / AUTORES PÁGINA

Davi Soares Santos Ribeiro,; Lucas Souza Santos,; João Paulo da Silva,; Aldemir Smith Menezes,,;

CRESCIMENTO CORPORAL E APTIDÃO FÍSICA DE ESCOLARES DA CIDADE DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON-PR

Denise da Silva Bomfim; Regina Alves Thon; Pedro Paulo Deprá; Daniel Vicentini de Oliveira; Kacia Valéria Miranda Oliveira

Nascimento;

57

ASSOCIAÇÃO ENTRE AS VARIÁVEIS INDIVIDUAIS E AMBIENTAIS DO CONTEXTO ESCOLAR COM A APTIDÃO

CARDIORRESPIRATÓRIA DE ADOLESCENTES

Fernando Vian; Julio Brugnara Mello ; Augusto Pedretti; Guilherme Cortoni Caporal; Naildo Santos Silva; Arieli Fernandes Dias;

58

BULLYING NAS ESCOLAS DE FUTEBOL

Guilherme de Oliveira Gonçalves; Débora Garcia; Everton Deiques; André Luis Xavier Peres; 59

APTIDÃO AERÓBIA E DESEMPENHO ESCOLAR: EXISTE RELAÇÃO?

Iana Guimarães Alexandre; Tárcio Amancio do Nascimento; Harrisson Vinicius de Amaral; André dos Santos Costa; 60

CONHECIMENTO SOBRE AS RECOMENDAÇÕES INTERNACIONAIS DE ATIVIDADE FÍSICA POR SEXO

João Paulo da Silva ; Lucas Souza Santos,; Davi Soares Santos Ribeiro,; Aldemir Smith Menezes ,,; 61

FUTSAL SOB A PERSPECTIVA DA ABORDAGEM DE SAÚDE RENOVADA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO

ENSINO MÉDIO

Jefferson Fernando Coelho Rodrigues Júnior; Marcos Antônio Pereira dos Santos; Jeremias Pereira da Silva; Alisson Alves Silva; Igor

Ferreira Nunes; Kaline Gabriele dos Santos;

62

ALTERAÇÕES NA APTIDÃO FISICA DE ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO NO INTERVALO DE UM ANO

Matheus André Costa Santiago; Reginaldo de Lima Santos; Carlos Antonio Inacio Junior; Thiago Henrique Azevedo Lyra; Jaqueline

Ferreira da Silva; Karollayne de Aquino Alves;

63

ASSOCIAÇÃO ENTRE O SUPORTE PARENTAL PERCEBIDO E ATIVIDADE FÍSICA DE ESCOLARES

Naildo Santos Silva; Júlio Brugnara Mello; Fernando Vian; Guilherme Cortoni Caporal; Camila Fochesatto; Augusto Pedretti; 64

CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E TEMPO SENTADO EM ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE

PETROLINA - PE

Priscila Leopoldina Oliveira Batista; Layane Costa Saraiva; Jéssica Thayani Santos Brandão; Francinete Deyse dos Santos; Ferdinando

Oliveira Carvalho; José Fernando Vila Nova de Moraes;

65

PREVALÊNCIA DE ADOLESCENTES INATIVOS NA CIDADE DE TERESINA- PI

Simone Silva Santos Nery; Agda Pereira Nunes; Jose Carlos dos Santos; Silvana Santos Freitas; Ronyele Mesquita Rodrigues; Aline de

Freitas Brito;

66

ASSOCIAÇÃO ENTRE NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO COM A PERCEPÇÃO DE

ESTRESSE EM ADOLESCENTES

Rafael Diniz Fernandes; Brunno Phellype Silveira Valença Sobral; Igor Marcelino da Silva; Érica Jacira de Araújo Silva; Luciano Machado

Ferreira Tenório de Oliveira; Breno Quintella Farah;

67

RESPOSTAS CARDIOVASCULARES AO TESTE DE DEGRAU DE SEIS MINUTOS EM PACIENTES COM APNEIA

OBSTRUTIVA DO SONO

Alice Santana Valadares Ribeiro; Aurea Letícia Gomes da Silva; Renata Soares Siqueira; José Carlos Nogueira Nóbrega Júnior; Romero

Souza Leão de Albergaria Crasto; Danielle Cristina Silva Climaco;

68

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA NO AUMENTO DAS CÉLULAS DENDRÍTICAS, CD4+ E CD8+ DE

INDIVÍDUOS COM HIV.

Afonso Vinícius Clementino da Silva; Paulo Roberto Cavalcanti Carvalho; José Luiz da Silva Moura ;

69

DISTÂNCIA PERCORRIDA E RESPOSTAS FISIOLÓGICAS AO TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS NA APNEIA

OBSTRUTIVA DO SONO

Aurea Letícia Gomes da Silva; Alice Santana Valadares Ribeiro; José Carlos Nogueira Nóbrega Júnior; Renata Soares de Siqueira; Danielle

Cristina Silva Climaco; Maria do Socorro Brasileiro-santos;

70

ANÁLISE DA INTENSIDADE DE UMA AULA DE GINÁSTICA COM EQUIPAMENTO KANGOO JUMP

Camilla Padilha da Silva; Graziela Fanti da Silva; Alexandre Lehnen; Jocelito Bijoldo Martins; 71

TREINAMENTO RESISTIDO DIÁRIO DIMINUI A MEMÓRIA ESPACIAL E PRESERVA O RECONHECIMENTO DE

OBJETOS EM RATOS ADULTOS

Débora Priscila Lima de Oliveira; Claudivan da Silva Azevedo; Gabriel Martins de Oliveira; Kecli Marli Vieira da Silva; Raquel da Silva

Aragão; José Antônio-santos ([email protected]);

72

EFEITOS DO AERÓBIO EM JEJUM SOBRE A REATIVAÇÃO VAGAL PÓS-EXERCÍCIO

Enoque Barbosa Junior; Weslayne Lima Guaraná; Caio Gabriel de Jesus Rocha; Pedro Henrique Lobato de Oliveira; Pedro Henrique

Fernandes; Guilherme Eckhardt Molina ,;

73

COMPARAÇÃO DO NÍVEL DE HIDRATAÇÃO E DESEMPENHO ATRAVÉS DA REIDRATAÇÃO COM BEBIDA 74

18

TÍTULO / AUTORES PÁGINA

ESPORTIVA E ÁGUA DURANTE AULA DE KANGOO JUMP

Graziela Fanti da Silva; Camilla Padilha da Silva; Jocelito Bijoldo Martins;

EFEITOS AGUDOS DOS DIFERENTES PROTOCOLOS DO EXERCÍCIO ISOMÉTRICO DE HANDGRIP NA PRESSÃO

ARTERIAL E MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM JOVENS SAUDÁVEIS

Igor Marcelino da Silva ; Matheus Ferreira Leonardo Sobrinho; Brunno Phellype Silveira Valença Sobral; Rafarel Diniz Fernandes ;

Luciano Machado Ferreira Tenório de Oliveira; Breno Quintella Farah;

75

A SENSAÇÃO DE APETITE EM OBESOS É INFLUENCIADA PELO PROTOCOLO DE EXERCÍCIO NO

CICLOERGÔMETRO?

Jarbas Rállison Domingos-gomes; Francisco Valério Medeiros-batista; Leonardo da Silva Leandro; Vitor Bruno Cavalcanti Torres; Piettra

Moura Galvão Pereira; Alesandra Araújo de Souza;

76

EFEITO AGUDO DO USO PROFILÁTICO DE SULFONILUREIA SOBRE O DESEMPENHO E DANO MUSCULAR NA

SESSÃO DE TREINAMENTO RESISTIDO

Jocelito Bijoldo Martins,; Diego Zanella;

77

QUALIDADE DO SONO E SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS SUBMETIDOS AO

TREINAMENTO AERÓBIO MODERADO.

Thúlio Nilson do Nascimento Pereira; Jéssica do Carmo Anjos do Monte ; Anna Myrna Jaguaribe de Lima;

78

COMPARAÇÃO DO PERFIL SANGUÍNEO DE INDIVÍDUOS FISICAMENTE ATIVOS E INATIVOS DE UMA USINA

TERMOELÉTRICA DO COMPLEXO PORTUÁRIO DO PECÉM - CE

Lissiane Almeida Cabral; Paula Matias Soares; Carla Joyce Castro Sabino; Jéssica Araújo de Souza;

79

EXERCÍCIO AERÓBIO COM INTENSIDADE AUTOSSELECIONADA: CONFIABILIDADE TESTE-RETESTE DAS

RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E PERCEPTIVAS DE IDOSAS.

Ozeas de Lima Lins Filho; Tony Meireles dos Santos; Daniela Karina da Silva Ferreira;

80

ANÁLISE DA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO NA HIDROGINÁSTICA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO

SANGUÍNEO

Joamira Pereira de Araújo; Patrícia Geovanna Rocha Silveira; Hidayane Gonçalves da Silva; Júlio César Gomes da Silva; Francisco

Rômulo de Souza Filho; Maria do Socorro Cirilo de Sousa;

81

CINÉTICA VAGAL DURANTE O EXERCÍCIO CARDIORRESPIRATÓRIO EM CONDIÇÃO DE JEJUM E ESTADO

ALIMENTADO

Pedro Henrique Lobato de Oliveira; Enoque Barbosa Junior; Caio Gabriel de Jesus Rocha; Weslayne Lima Guaraná; Pedro Henrique

Fernandes; Guilherme Eckhardt Molina;

82

RESPOSTAS HEMODINÂMICAS A UMA SESSÃO DE TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO EM INDIVÍDUOS

SAUDÁVEIS

Renata Soares de Siqueira; José Carlos Nogueira Nóbrega Júnior ; Alice Santana Valadares Ribeiro; Aurea Letícia Gomes da Silva; Anna

Myrna Jaguaribe de Lima;

83

EFEITOS AGUDOS DA RESTRIÇÃO DIETÉTICA SOBRE O GRAU DA MODULAÇÃO VAGAL NA POSIÇÃO SUPINA

Weslayne Lima Guaraná; Enoque Barbosa Junior; Pedro Henrique Lobato de Oliveira; Caio Gabriel de Jesus Rocha; Pedro Henrique

Fernandes; Guilherme Eckhardt Molina,;

84

PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS A PERCEPÇÃO NEGATIVA DE ESTRESSE EM ADOLESCENTES

Brunno Phellype Silveira Valença Sobral; Rafael Diniz Fernandes; Igor Marcelino da Silva; Luciano Machado Ferreira Tenório de

Oliveira; Breno Quintella Farah;

85

OS EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM MULHERES COM SÍNDROME METABÓLICA NA PÓS-MENOPAUSA

Ewellyn Samantha da Silva Oliveira; 86

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO FÍSICO EM DIFERENTES PROTOCOLOS DE ESFORÇO MÁXIMO DE ANIMAIS

EUTRÓFICOS E OBESOS

Gabriella Caminha Bret de Aragão; Franciele Cristina Pereira de Oliveira; Rodrigo Leite Furtado; Alex Soares Marreiros Ferraz; José

Vilson Borges do Vale; Vânia Marilande Ceccato;

87

RESPOSTA AFETIVA AO TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO NA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO

José Carlos Nogueira Nóbrega Júnior; Armèle de Fátima Dornelas de Andrade; Renata Soares de Siqueira; Alice Santana Valadares

Ribeiro; Rodrigo Viana Correia de Souza; Aurea Letícia Gomes da Silva;

88

EXERCÍCIO FÍSICO E OS NÍVEIS PLASMÁTICOS DE DIMETILARGININA ASSIMÉTRICA (ADMA) E SUAS

CONSEQUÊNCIAS NA DISFUNÇÃO ENDOTELIAL

José Morais Souto Filho; Samuel das Silva Aguiar; Caio Victor da Silvas; Marcelo Magalhaes Sales; Thiago dos Santos Rosa; Herbert

Gustavo Simões;

89

COMPARAÇÃO DA CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA DE MULHERES HIPERTENSAS E NORMOTENSAS 90

19

TÍTULO / AUTORES PÁGINA

Jefferson Campos da Rocha; Gabrielle Pucci; Dhianey de Almeida Neves; Marisete Peralta Safons; Leonardo Costa Pereira; Frederico

Santos de Santana;

CARACTERÍSTICAS DE DIABÉTICOS TIPO 2 DO MUNICÍPIO DE TOCANTINÓPOLIS/TO.

Helizângela Morais Milhomem; Raylane Carneiro de Souza; Kelly Quinto; Idelvan da Silva Ferreira; Alesandra Araújo de Souza; Leone

Severino do Nascimento;

91

ESTÁGIOS DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO E A PERCEPÇÃO DE BARREIRAS PARA A PRÁTICA DE

EXERCÍCIOS FÍSICOS EM PACIENTES BARIÁTRICOS.

Marcos Paulo Alves de Santana; Edson Silva Soares; Luciana Catunda Brito;

92

OS BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS AERÓBIOS DE INTENSIDADEMODERADA NO TRATAMENTO DA

DEPRESSÃO.

Maria Deisyelle Sibaldina da Silva Almeida; Rhayanne Beatriz dos Santos Félix Cruz; Rayanny Rafaella de Andrade Lima; Izabel Maria de

Sales; Erica Priscila da Silva Santana; Solange Maria Magalhães da Silva Porto;

93

COMPARAÇÃO DA FLEXIBILIDADE EM MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES EM INDIVÍDUOS DIABÉTICOS E

NÃO DIABÉTICOS

Matheus Santos Pereira; Gabrielle Pucci; Dhianey de Almeida Neves; Leonardo Costa Pereira,; Marisete Peralta Safons; Frederico Santos

de Santana,;

94

ANÁLISE DA RELAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE IDOSOS PARTICIPANTES

DO PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO INTERGERACIONAL NO PORTO

Raysa Catarina Cavalcante Figueredo do Monte; Raquel Ester de Lima Silva,,; Adriele Evelyn Ferreira da Silva;

95

COMPARAÇÃO DO TREINAMENTO COMBINADO COM O TREINAMENTO AERÓBIO AQUÁTICO SOBRE O

CONTROLE HEMODINÂMICO DE INDIVÍDUOS COM DM2

Renan Laurindo Bezerra; Erik Pinheiro de Belém Carvalho; Cláudio Barnabé dos Santos Cavalcanti; Denise Maria Martins Vancea,;

96

A PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DE IDOSOS COM DIABETES TIPO 2: ANÁLISE DOS FATORES

DE ADESÃO

Ricardo Azevedo Cavalcanti Aragão; Gabriela do Nascimento Lima; Cláudio Barnabé dos Santos Cavalcanti; Denise Maria Martins

Vancea,;

97

EFETIVIDADE DO EXERCÍCIO FÍSICO SUPERVISIONADO NO RISCO CARDIOVASCULAR DE PACIENTES

PORTADORES DE DIABETES TIPO 2

Rodrigo dos Santos Rodrigues Alves; Yrwing Henrique Gomes de Souza Santos; Cláudio Barnabé dos Santos Cavalcanti; Denise Maria

Martins Vancea,;

98

AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE IDOSOS PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 SUBMETIDOS AO

TREINAMENTO FÍSICO

Stefhany Rodrigues da Silva; José Lucas Batista Calado Costa; Cláudio Barnabé dos Santos Cavalcanti; Denise Maria Martins Vancea;

99

O VIDEOGAME ATIVO NO AMBIENTE HOSPITALAR PARA AUXILIAR NO TRATAMENTO DO CÂNCER

INFANTOJUVENIL

Talita Grazielle Pires de Carvalho; Ana Raquel Mendes dos Santos; Maritza Lordsllen Silva; Diogo Barbosa de Albuquerque; Giselly dos

Santos Holanda ; Clara Maria Silvestre Monteiro de Freitas;

100

EFEITO DE DIFERENTES INTENSIDADES DO EXERCÍCIO AERÓBIO SOBRE VO2MÁX E % DE GORDURA DE

ADOLESCENTES OBESOS SUBMETIDOS A UMA INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR.

Tércio Araújo do Rêgo Barros,; Thiago Ricardo dos Santos Tenório,,; Priscyla Praxedes Gomes ; Ricardo de Freitas Dias,; Wagner Luiz do

Prado;

101

CARACTERIZAÇÃO DA FUNÇÃO COGNITIVA DE IDOSOS DIABÉTICOS TIPO 2 PRATICANTES DE EXERCÍCIO

FÍSICO

Vitor Mateus Pereira Torres; Liliane Caroline Ramos de Gusmão; Cláudio Barnabé dos Santos Cavalcanti; Denise Maria Martins Vancea,;

102

ASPECTOS MOTIVACIONAIS E SATISFAÇÃO EM ATLETAS BRASILEIROS: UMA ANÁLISE EM FUNÇÃO DAS

MODALIDADES ESPORTIVAS

Aline Mendes de Lima; Andressa Ribeiro Contreira; Nayara Malheiros Caruzzo; Patricia Carolina Borsato Passos; Marcelen Lopes Ribas

de Assis; Aryellle Malheiros Caruzzo;

103

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO TÁTICO DECLARATIVO DE ATLETAS DE HANDEBOL DOS JOGOS ESCOLARES

DE LIMOEIRO 2016.

Anny Caroline Messias do Nascimento; Iberê Caldas Souza Leão;

104

O RELACIONAMENTO COM O TREINADOR É UM FATOR DETERMINANTE PARA A RESILIÊNCIA DE PARATLETAS?

Carla Thamires Laranjeira Granja; Eliakim Cerqueira da Silva; Deborah Silva de Menezes; Natanael Pereira Barros; Leonardo Gasques

Trevisan Costa; Elaine Gasques Rodrigues;

105

20

TÍTULO / AUTORES PÁGINA

COMPARAÇÃO DA MEMÓRIA DE TRABALHO DE JOVENS JOGADORES DE FUTEBOL DA CATEGORIA SUB15 E

SUB17

Elaine Rufino Barbosa da Silva; Marcela Larissa Pereira Ferraz; Gilson Pedrosa da Silva Filho; Pedro Henrique Cavalcanti Bezerra;

Laryssa Gabryelle Batista Ferreira da Silva; Guilherme Henrique de Lima Matias;

106

EFEITO DE JOGOS SUCESSIVOS EM UM CALENDÁRIO DE JOGOS CONGESTIONADOS NO ESTADO DE HUMOR DE

JOVENS ATLETAS FUTEBOLISTAS

Elias dos Santos Batista; Romerito Sóstenes Canuto de Oliveira; Julio Cesar Barbosa de Lima Pinto; Bruno Laerte Lopes Ribeiro; Júlio

Duarte de Oliveira Junior; Arnaldo Luis Mortatti;

107

AVALIAÇÃO DA ARAPTAÇÃO EM ATLETAS: CONTRUIBUIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DE INSTRUMENTO

DE MEDIDA

Evandro Morais Peixoto; Tatiana de Cássia Nakano,;

108

REDUÇÃO DOS COMPORTAMENTOS RELACIONADOS À ANSIEDADE EM RATOS SUBMETIDOS A TREINAMENTO

RESISTIDO DIÁRIO

Gabriel Martins de Oliveira; Kecli Marli Vieira da Silva; Débora Priscila Lima de Oliveira; Claudivan da Silva Azevedo; Raquel da Silva

Aragão; José Antônio-santos;

109

ANÁLISE DA AUTOPERCEPÇÃO DO TÉCNICO E PERFIL IDEAL DE LIDERANÇA PARA ATLETAS DE UMA EQUIPE

DE HANDEBOL FEMININO UNIVERSITÁRIO.

Gisele Aparecida Duarte Roth; Marisa Sallaberry Mendes;

110

MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR ENTRE ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

Jéssica Gomes Gonçalves; Maria Helena Spinelli Montenegro; Hélcio Maciel de Moura; Ana Raquel Mendes dos Santos;

111

ASSOCIAÇÃO ENTRE ESTADOS DE HUMOR E RESPOSTAS NEUROMUSCULARES EM ATLETAS DO ALTO

RENDIMENTO DE VOLEIBOL DE PRAIA

Leopoldo Sindice-silva; Jarbas Rállison Domingos-gomes; Vitor Bruno Cavalcanti Torres; Riceler Waske dos Santos; Leonardo da Silva

Leandro; Júlio César Gomes da Silva;

112

COMPARAÇÃO DA FLEXIBILIDADE COGNITIVA ENTRE AS CATEGORIAS SUB15 E SUB17 EM JOVENS ATLETAS DE

FUTEBOL.

Luana Nascimento Ramos de Azevedo; Jéssica Gomes Gonçalves; Enézio Heleno Duarte Neto; Victor Ferreira Lima; Arthur Armando

Gomes Pereira Alves; Rodrigo Mariano Cruz de Santana;

113

VIGOREXIA E AUTOIMAGEM CORPORAL EM ATLETAS FITNESS E MULHERES NÃO ATLETAS PRATICANTES DE

MUSCULAÇÃO NO ESTADO DO PARANÁ

Luiz Martins Alves, ; Caio Rosas Moreira; Andressa Ribeiro Contreira; Ana Maria Gumieri; Paulo Vitor Suto Aizava; Aline Mendes de

Lima;

114

ESTUDO DAS HABILIDADES PARA VIDA APRENDIDAS NO CONTEXTO ESPORTIVO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Marcus Vinícius Mizoguchi; Caio Rosas Moreira; Patrik Felipe Nazário; Renan Codonhado; João Ricardo Nickenig Vissoci; Lenamar

Fiorese Vieira;

115

FATORES MOTIVACIONAIS ENTRE CORREDORES DE RUA DE EQUIPES E INDIVIDUAIS

Marisa Sallaberry Mendes; Bruno Petrini; 116

LESÕES NO JOELHO EM ATLETAS: ESTUDO DE CASO DOS PARTICIPANTES DA 19° EDIÇÃO DA TAÇA DE

HANDEBOL

Ana Cristina Sousa Guimarães; Andréa Targino da Soledade;

117

A DINÂMICA DAS CARGAS E DE RESPOSTAS DE PARÂMETROS DE DESEMPENHO FISICO E RECUPERAÇÃO EM

JOVENS JOGADORES DE BASQUETEBOL

Amanda Corrêa Wirgues; Alexandre Moreira;

118

VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS DE VOLEIBOL DE PRAIA: UM ESTUDO DE CASO

Ana Denise de Souza Andrade; Witalo Kassiano Ferreira de Oliveira; Karla de Jesus,; Cláudio de Oliveira Assumpção; Fabio Yuzo

Nakamura; Gilmário Ricarte Batista;

119

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO RESISTIDO NO DESEMPENHO DE CORREDORES DE RUA: ESTUDO DE

REVISÃO

Daniel Felipe Ferreira dos Anjos; Jones Henrique dos Santos; Diogo Barbosa de Albuquerque;

120

PREDIÇÃO DA FORÇA PROPULSIVA DA BRAÇADA EM JOVENS NADADORAS

Daniel da Rocha Queiroz,; Arthur Henrique Oliveira da Silva; Marlene Salvina Fernandes da Costa; Mayara Colonisio da Silva; Raquel de

Melo Vasconcelos Silva; Antônio Henrique Germano Soares;

121

CORRIDA COM BARREIRAS: UM ESTUDO DE CASO 122

21

TÍTULO / AUTORES PÁGINA

Gabriela Teixeira Paula; Camila Paulino de Paiva; Selva Maria Guimarães Barreto;

ANÁLISE DA RELAÇÃO DO CORTISOL SALIVAR E DA CARGA INTERNA DURANTE JOGOS SUCESSIVOS EM

CALENDÁRIO CONGESTIONADO.

Júlio Duarte de Oliveira Júnior ; Romerito Sóstenes Canuto de Oliveira; Julio Cesar Barbosa de Lima Pinto; Elias dos Santos Batista;

Bruno Laerte Lopes Ribeiro; Arnaldo Luis Mortatti;

123

REPERCUSSÕES DE QUATRO DIAS CONSECUTIVOS DE CROSSFIT® NA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA

CARDÍACA: UM ESTUDO DE CASO

Nycaelle Medeiros Maia,,; Witalo Kassiano Ferreira de Oliveira,,; Ana Denise de Souza Andrade,,; Karla de Jesus,,; Cláudio de Oliveira

Assumpção,,; Alexandre Igor Araripe Medeiros,,;

124

TREINAMENTO DE SPRINT REPETIDO: EFEITO SOBRE O DESEMPENHO ANAERÓBICO E AERÓBICO DE ATLETAS

DE BASQUETEBOL

Petrus Gantois Massa Dias dos Santos; Matheus Pexoto Dantas; Leandro Medeiros da Silva; Thaisys Blanc dos Santos Simões; Tatianny de

Macedo Cesario; Breno Guilherme de Araújo Tinoco Cabral;

125

EFEITOS DOS VALORES MÉDIOS E TERMINAIS SOBRE PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO GERAL E

DIFERENCIADA DA SESSÃO

Rebecca Évelyn Santos Batista; Raille Silva de Jesus; Larissa Lemos Morais; Vinícius Moura Eça Santos; Luiz Fernando Paulino Ribeiro;

126

CORRELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS DE CONTROLE DA CARGA DE TREINAMENTO DURANTE PERÍODO PRÉ-

COMPETIVIVO EM EQUIPE DE FUTEBOL PROFISSIONAL.

Lucas Henrique Martins Oaks; Felipe Garcia Celia; Carlos Eduardo Sydnei Ballalai; Renêe de Caldas Honorato;

127

EFEITO DA APLICAÇÃO DE VIBRAÇÃO MECÂNICA LOCALIZADA SOBRE O VOLUME TOTAL DO TREINAMENTO

DE FORÇA

Marcos Daniel Motta Drummond; Ronaldo Angelo Dias da Silva ; Bruno Pena Couto; Leszek Antoni Szmuchrowski;

128

POTÊNCIA MÉDIA E ÍNDICE DE FADIGA EM ATLETAS DE DIFERENTES CATEGORIAS NO VOLEIBOL DE PRAIA

Vitor Bruno Cavalcanti Torres; Jarbas Rallison Domingos Gomes; Leopoldo Sindice da Silva; Júlio Cesar Gomes da Silva; Juliana Larissa

de Oliveira Cruz; Riceler Waske dos Santos;

129

CAPACIDADE FÍSICA DE JOGADORES UNIVERSITÁRIOS DE FUTSAL EM FUNÇÃO DA POSIÇÃO NO JOGO

Witalo Kassiano Ferreira de Oliveira; Alexandre Igor Araripe Medeiros; Karla de Jesus,; Ana Denise de Souza Andrade; Cláudio de

Oliveira Assumpção ;

130

SPIRULINA PROMOVE MELHORIA NO DESEMPENHO FÍSICO DE RATOS SUBMETIDOS AO TREINAMENTO DE

FORÇA E REDUZ MARCADORES INFLAMATÓRIOS

Aline de Freitas Brito; Alexandre Sérgio Silva ; Alesandra Araújo de Souza; Paula Benvindo Ferreira; Gustavo Santos Félix; Caio Victor

Coutinho de Oliveira;

131

EFEITO DA VELOCIDADE DE MOVIMENTO NA FORÇA E ATIVAÇÃO MUSCULAR DE MULHERES JOVENS

Antonio Gonçalves dos Santos Neto; José Hildemar Teles Gadelha; Sebastião da Silva Costa; Narcélio Pinheiro Victor,; Jamile Drubi de

Souza; Gelbia Cruz Flavio;

132

AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DA COMPOSIÇÃO CORPORAL POR IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA EM FUNÇÃO DE

UMA DIETA HIPERLIPÍDICA

Franciele Cristina Pereira de Oliveira; Gabriella Caminha Bret de Aragão; Rodrigo Leite Furtado; José Vilson Borges do Vale; Vânia

Marilande Cecatto; Alex Marreiros Soares Ferraz,;

133

EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO SOBRE A PERCEPÇÃO

SUBJETIVA DE ESFORÇO EM IDOSOS

Danilo Ferreira de Sousa; Francisco Rômulo de Souza Filho; Patrícia Geovanna Rocha Silveira; Isabelle Quirino Barbosa; Paulo Alberto de

Sousa Lima; Ialuska Guerra;

134

FORÇA E ATIVAÇÃO MUSCULAR EM DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS DURANTE ESFORÇO ISOMÉTRICO

MULTIARTICULAR

José Hildemar Teles Gadelha; Antonio Gonçalves dos Santos Neto; Sebastião da Silva Costa; Sandra Leite de Oliveira,; Narcélio Pinheiro

Victor,; Amanda Virgínia de Souza Lima;

135

RESPOSTAS INDIVIDUAIS E MÉDIAS DE QUALIDADE DO SONO E SONOLÊNCIA DIURNA APÓS QUATRO SEMANAS

DE TREINAMENTO DE FORÇA EM ADOLESCENTES

Maria Julia Lyra da Silva; Antônio Henrique Germano-soares; Ladyodeyse da Cunha Silva Santiago; Daniel da Rocha Queiroz; Rafael

Miranda Tassitano; Ana Patrícia Siqueira Tavares Falcão;

136

EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE CAFEÍNA SOBRE O DESEMPENHO DA FORÇA NO TESTE DE UMA REPETIÇÃO

MÁXIMA: UM ESTUDO PILOTO

Thâmara Rodrigues de Melo Mathias; Leylanne Suellen Rodrigues de Melo; Heber Alexsander Alves de Lira; André Luiz Torres Pirauá;

137

22

TÍTULO / AUTORES PÁGINA

Breno Quintella Farah;

ADESÃO E ADERÊNCIA DE MULHERES ADULTAS NA PRÁTICA DA NATAÇÃO: UM ESTUDO NA CIDADE DE JUIZ DE

FORA

Ana Clara de Melo Villaça; Selva Maria Guimarães Barreto;

138

SIGNIFICADO DO FUTEBOL NA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO: DISCURSO DOS TORCEDORES QUE FREQUENTAM

OS ESTÁDIOS DE PERNAMBUCO

Ana Raquel Mendes dos Santos; Priscilla Pinto Costa da Silva; Diogo Barbosa de Albuquerque; Talita Grazielle Pires de Carvalho; Maritza

Lordsleem Silva; Giselly dos Santos Holanda;

139

O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA COMO MEDIADOR DE CONFLITOS NO BULLYING ESCOLAR

Carla Joyce Castro Sabino; Jéssica Araujo de Souza; Lissiane Almeida Cabral; 140

SENSAÇÕES DE MARATONISTAS AMADORES DA CIDADE DO RECIFE/PE: UM ESTUDO PILOTO

Diogo Barbosa de Albuquerque; Maritza Lordsleem Silva; Ana Carolina Marques da Silva; Ana Raquel Mendes dos Santos; Talita

Grazielle Pires de Carvalho; Clara Maria Silvestre Monteiro de Freitas;

141

EFEITOS DO DESTREINAMENTO FÍSICO NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS - REVISÃO DE LITERATURA

Frederico Santos de Santana,; Raphaela Franco Miranda,; Gisele Rodrigues; Marisete Peralta Safons; 142

RECOMENDAÇÕES DA ATIVIDADE FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE: O QUE O JOVEM UNIVERSITÁRIO SABE E O

QUE ELE FAZ?

José Jean de Oliveira Toscano;

143

PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ESPORTE E LAZER NA REGIÃO

METROPOLITANA DO RECIFE/PE - BRASIL

Jefferson Phellippe Wanderley Florencio; Vilde Gomes de Menezes; Ewerton Thiago Pereira de Lima;

144

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA E OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA REDE

MUNICIPAL DE ENSINO DE FORTALEZA

Jéssica Araújo de Souza; Carla Joyce Castro Sabino; Lissiane Almeida Cabral;

145

COMPARAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL DE ESCOLARES DE PETROLINA - PE DE ACORDO COM O ÍNDICE DE

MASSA CORPORAL

Jéssica Thayani Santos Brandão; Daysianne de Souza Marques; Eguinaldo Vinícius de Carvalho Lima; Francinete Deyse dos Santos;

Layane Costa Saraiva; Mateus de Carvalho Ferreira;

146

COMPARAÇÃO DA CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA EM IDOSOS COM E SEM HIPERLIPIDEMIA

Letícia Nízio de Morais; Gabrielle Pucci; Dhianey de Almeida Neves; Dra. Marisete Peralta Safons; Leonardo Costa Pereira; Frederico

Santos de Santana,;

147

EXERCÍCIOS FÍSICOS, PRÁTICAS CORPORAIS E A IMAGEM CORPORAL: A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO A

LUZ DE UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO

Maritza Lordsleem Silva; Ana Raquel Mendes dos Santos; Diogo Barbosa de Albuquerque; Talita Grazielle Pires de Carvalho; Mario

Eduardo Duarte Ramires; Giselly dos Santos Holanda;

148

RELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DO SONO, SONOLÊNCIA NOTURNA E PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE

ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DA UFRPE

Maria Gabriela Silva Carneiro Monteiro; Nathalia Fernanda de Morais Melo; Aurea Letícia Gomes da Silva; Thúlio Nilson do Nascimento

Pereira; Anna Myrna Jaguaribe; Rosangela Vidal de Souza Araújo;

149

INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO MOVIMENTO EMPRESA JÚNIOR DO BRASIL

Monaliza Barroso dos Reis; Marcos Paulo Alves de Santana; José Jardier Teixeira de Oliveira; Alex Soares Marreiros Ferraz; 150

COMPARAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR ENTRE IDOSOS HIPERTENSOS E IDOSOS NÃO HIPERTENSOS

Pâmela dos Santos Vieira; Dhianey de Almeida Neves; Gabrielle Pucci; Marisete Peralta Safons; Leonardo Costa Pereira,; Frederico Santos

de Santana,;

151

ARTES MARCIAIS E LAZER: UM RESUMO SOBRE A MOTIVAÇÃO PARA O TREINAMENTO.

Samara Maia Andrade; Luciana Maria Fernandes Silva; 152

RESISTÊNCIA MUSCULAR ABDOMINAL DE UNIVERSITÁRIOS EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA CIDADE DE MACEIÓ-AL

Viviane de Andrade Simões; Alisson Henrique Marinho de Lima; Higor Vinicius Rodrigues Spineli Silva; Victor José Bastos Silva; 153

23

1. Aprendizagem e Controle Motor

TREINAMENTO NEUROMUSCULAR INTEGRATIVO E SEU EFEITO NO DESEMPENHO

NEUROMUSCULAR EM JOVENS PRATICANTES DE VOLEIBOL

Autores:Ana Camila Campelo de Albuquerque1; Júlio Duarte de Oliveira Júnior

1; Arnaldo Luis Mortatti

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, Brasil;

Palavras-chave: Treinamento; Adolescente; Força Muscular

Introdução: O treinamento neuromuscular integrativo (TNI), que inclui atividades físicas gerais (como as habilidades

motoras fundamentais) e específicas (exercícios prescritos para déficits motores), que são intencionalmente concebidas

para melhorar a saúde, a aptidão física e a competência motora, parece ser uma estratégia adequada para ser incorporada

no treinamento de jovens que precisa ser melhor investigado, especialmente naqueles praticantes de alguma modalidade

esportiva. Objetivo: Analisar o efeito do TNI no desempenho neuromuscular em jovens praticantes de voleibol.

Métodos: 32 indivíduos, 19 do sexo masculino (13,1±0,5 anos; 54,3±12,8kg; 20,5±4,5kg/m2) e 13 do sexo feminino

(13,3±0,6 anos; 52,6±12,3kg, 20,4±3,9 kg/m2), foram divididos em 2 grupos (GTNI) – grupo submetido ao TNI e grupo

controle (GC). O GTNI realizou a cada sessão com duração de 60 minutos, distribuídos em: a) 7 minutos de

aquecimento/explicação dos objetivos da aula; 15 minutos de INT; 35 minutos de atividades específicas da modalidade

treinada; 3 minutos de volta à calma. O GC realizou 60 minutos do treinamento convencional da modalidade. A

intervenção ocorreu durante 12 semanas com duas sessões por semana. O desempenho neuromuscular foi avaliado pela

potência anaeróbia de membros inferiores através do teste de salto vertical com contramovimento (SVCC). As

avaliações ocorreram em 4 momentos distintos: antes de iniciar o TNI (Pré), após 6 e 12 semanas de TNI e após um

período de 8 semanas de destreino. Utilizou-se a ANOVA de medidas repetidas e o teste de Bonferroni. Para verificar

possíveis diferenças dos percentuais de alteração (D%) nos momentos avaliados no GC e no GTNI foi utilizado o

Mann-Whitney U Test. Resultados: no GTNI, houve diferença significativa do momento Pré para os momentos 12

semanas e destreino. Porém, não houve diferença significativa entre os grupos (F=1,80; p=0,19) e entre os valores do

SVCC (F=1,99; p=0,12). Quando analisada a diferença percentual (D%) verificou-se diferença significativa do

momento Pré para os momentos 6 semanas (c2=-2.77; p<0.005), 12 semanas (c

2=-4.36; p<0.001) e destreino (c

2=-3.20;

p<0.001). Conclusão: Os achados do presente estudo apontam que a intervenção com TNI realizado em adolescentes

praticantes de voleibol geraram uma melhora do desempenho neuromuscular. Assim, esses dados indicam que o TNI

pode contribuir com o desempenho neuromuscular em jovens praticantes de atividades esportivas.

24

1. Aprendizagem e Controle Motor

O EFEITO DO TREINAMENTO NEUROMUSCULAR INTEGRATIVO NA POTÊNCIA DE MEMBROS

INFERIORES DE CRIANÇAS PRATICANTES DE FUTEBOL.

Autores:Bruno Laerte Lopes Ribeiro1; Diego Rafael de Oliveira Alexandre

1; Júlio Duarte de Oliveira Júnior

1; Elias dos

Santos Batista1; Arnaldo Luis Mortatti

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte;

Palavras-chave: Desempenho motor; Salto Vertical; Aptidão física

INTRODUÇÃO: O Treinamento Neuromuscular Integrativo (TNI) é um programa de treinamento que envolve

atividades físicas gerais e específicas que objetivam aprimorar componentes da aptidão física relacionados à saúde e ao

desempenho motor. A potência é uma capacidade física importante para a performance em diversos esportes tais como

o futebol. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi verificar o efeito do TNI na potência de membros inferiores de

crianças praticantes de futebol. METODOLOGIA: 38 crianças do sexo masculino praticantes de futebol foram

divididas em dois grupos: Grupo do TNI (n=20; 8,2 (±1,2) anos; 1,3 (±0,1) m; 28,4 (±6,4) kg; 6,8 (±1,3) idade óssea) e

Grupo Controle (n=18; 8,5 (±1,3) anos; 1,3 (±0,1) m; 32,8 (±8,9) kg; 7,1 (±1,4) idade óssea). As crianças do GTNI

realizaram 20 minutos de TNI + 60 minutos do treinamento convencional da modalidade do futebol e as crianças do GC

realizaram 80 minutos do treinamento convencional da modalidade. As sessões de treino ocorreram duas vezes por

semana ao longo de 12 semanas. A potência de membros inferiores foi analisada pela altura do salto vertical, na qual foi

utilizando um tapete de contato para sua mensuração. RESULTADOS: Houve interação entre os grupos F(1,2;44,8)=

6.644, p= 0.009, η²= 0.15, Power: 0.90. Além disso, foi encontrada alteração percentual (∆%) dos valores do teste de

potência em relação ao momento pré intervenção e seis (p=0,103) e 12 semanas (p=0,012) pós-intervenção.

CONCLUSÃO: O TNI melhorou a potência de membros inferiores de crianças praticantes de futebol comparado

àqueles que só realizaram o treinamento convencional da modalidade, mostrando que a inclusão do TNI na rotina de

treinamento foi efetiva para a melhora da capacidade motora analisada e que pode ser benéfica para o desempenho de

crianças praticantes de futebol.

25

1. Aprendizagem e Controle Motor

PERFIL SOMATOTIPOLÓGICO DE DISCENTES DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA ALAGOANA

Autores:Laís Lima Veras1,2

; Louise de Oliveira Ferreira Malta1,2

; Amandio Aristides Rihan Geraldes1,2

;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Curso de Educação Física/Bacharelado da Universidade Federal de Alagoas, Maceío/AL;

2Núcleo de

Extensão e Pesquisa em Aptidão Física, Desempenho e Saúde (NEPAFIDES/UFAL);

Palavras-chave: Antropometria; Somatotipo; Caracterização

INTRODUÇÃO: O somatotipo é o parâmetro que melhor expressa a constituição física de um indivíduo, pois

determina em seus componentes, as variáveis: adiposidade, estrutura óssea e muscular, bem como, a linearidade

corporal. Embora, existam muitos estudos sobre as características biotipológicas no Brasil, devido a grande extensão

territorial e a diferença de hábitos nutricionais e culturais regionais do país, a generalização dos resultados de tais

estudos parece não ser indicada. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo caracterizar o perfil

somatotipológico de discentes de uma Universidade Pública do estado de Alagoas. MÉTODOS: Para compor a

amostra deste estudo descritivo, de caráter exploratório, selecionou-se de maneira randomizada com auxílio do software

Excel, 392 alunos (174 homens e 218 mulheres) aparentemente saudáveis participantes de um projeto de extensão. Para

a realização do estudo, utilizou-se o método antropométrico proposto por Heath-Carter. Para tal fim, realizaram-se as

seguintes medidas antropométricas: estatura, massa corporal, diâmetro ósseo de úmero e fêmur, circunferência de braço

tenso e perna, e as dobras cutâneas de tríceps, subescapular, suprailíaca e perna. Como proposto pelo método, os

sujeitos foram distribuídos nos seguintes grupos: Endomorfo equilibrado, meso-endomorfo, endomorfo-mesomorfo,

endo-mesomorfo, mesomorfo equilibrado, ecto-mesomorfo, mesomorffo-ectomorfo, meso-ectomorfo, ecto-endomorfo

e central. RESULTADOS: Verificou-se uma maior predominância da categoria meso-endomorfo em 241 dos casos

(62%), divididos da seguinte maneira: 88 homens (49%) e 152 mulheres (72%). CONCLUSÃO: Conclui-se que,

embora em ambos os sexos tenha havido predominância da massa gordurosa e muscular, respectivamente, as mulheres

apresentaram maiores prevalência quando comparadas com os homens. Tais resultados evidenciam semelhanças com

estudos realizados em outras regiões do país, com populações de não atletas.

26

1. Aprendizagem e Controle Motor

PERCEPÇÃO, TOMADA DE DECISÃO E APRENDIZAGEM.

Autores:Roberto Santiago Barbosa1; Anny Caroline Messias do Nascimento

1; Luvanor Santana da Silva

1; Iberê Caldas

Souza Leão1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco;

Palavras-chave: Esporte Coletivo; Cognição; Neurociência

É importante ter o entendimento de alguns processos cognitivos presentes nos esportes coletivos, como a percepção,

tomada de decisão e aprendizagem. Por meio deles o atleta consegue entender melhor o jogo e sempre procura tomar a

melhor decisão diante de várias possibilidades que surgem durante o mesmo. O objetivo do trabalho é analisar e discutir

o processo de ensino-aprendizagem no esporte relacionando alguns processos cognitivos inerentes a esta prática. Foi

realizada uma busca organizada nas bases de dados Google acadêmico, Pubmed e Periódicos CAPES (artigos indexados

e livros), a partir do ano de 2006 a 2016. Temas que dizem respeito ao título. O processo de aprendizagem está

fortemente ligado a parâmetros cognitivos como percepção, atenção, memória e concentração, fazendo com que o atleta

realize a melhor escolha para realizar a tomada decisão. A importância da planificação das atividades/ações, os métodos

de ensino e o conhecimento prévio que o aluno/atleta já obtém somam-se para que haja uma solidificação desse

conhecimento e acarrete numa aprendizagem efetiva. Os jogos desportivos coletivos, Teaching Games for

Understanding ou aprendizado através da compreensão do jogo, a iniciação esportiva universal e o método situacional

são os principais métodos de ensino aprendizagem sugeridos como mais eficientes. Conclui-se que esses processos

cognitivos como percepção, tomada de decisão e aprendizagem se apresentam como importantes fatores no processo de

ensino aprendizagem, que podem estar ligados aos métodos utilizados pelo professor/treinador e aos arcabouços de

informações intrínsecos do aluno/atleta, pois desta forma, o atleta poderá ter uma aprendizagem mais efetiva.

27

1. Aprendizagem e Controle Motor

PERCEPÇÃO DO NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO MOTOR DE ACADÊMICOS DO CURSO DE

EDUCAÇÃO FÍSICA DO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA.

Autores:Soraya de Almeida Wasconcelos1; Débora Pontes do Nascimento

2; Iberê Caldas Souza Leão;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Discente da Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico - Centro Universitário Tabosa de

Almeida ; 2Discente da Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico - Centro Universitário Tabosa de

Almeida ; 3Docente da Universidade Federal de Pernambuco - Centro Acadêmico de Vitória ;

Palavras-chave: Desenvolvimento motor; Discentes ; Educação Física

As aulas de Educação Física compõem-se de conteúdos teóricos e práticos que proporcionam aos indivíduos avanços

em relação ao Desenvolvimento Motor. Objetivo: Analisar a percepção do desenvolvimento motor de acadêmicos do

curso de Educação Física do Centro Acadêmico de Vitória. Metodologia: Trata-se de um estudo de campo, explicativo,

descritivo e comparativo. Utilizou-se de uma entrevista direta (questionário/análise de conteúdo) com os alunos do

curso de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco - Centro Acadêmico de Vitória. O instrumento

utilizado para pesquisa foi um questionário com perguntas direcionadas a percepção dos discentes em relação ao nível

de desenvolvimento motor com as aulas de Educação Física na idade escolar e práticas motoras em outros ambientes.

Amostra - Foi composta por 93 indivíduos do curso de Educação Física, escolhida por conveniência. Resultados: Foi

encontrado no estudo por meio das respostas dos discentes, que nas aulas de Educação Física deve ser explorado os

aspectos motores, onde os professores são os grandes responsáveis por esse papel. Também foi relatado pelos

participantes que as aulas (de duas a três vezes por semana) não foi suficiente para o aprimoramento do

Desenvolvimento Motor. Conclusão: O referido estudo mostra a percepção dos acadêmicos do curso de Educação

Física do Centro Acadêmico de Vitoria em relação ao Desenvolvimento Motor. Contudo, foi observado que há um

baixo índice de aprimoramento do Desenvolvimento Motor na idade escolar, onde precisa ser mais estudada e discutida

para melhoria dos aspectos motores de alunos na idade escolar com intuito de envelhecer com qualidade de vida.

28

2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

O FUTEBOL E SUA IMPORTÃNCIA NA VIDA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARTICIPANTES DO

PROJETO SOCIAL &LDQUO;SALVANDO VIDAS&RDQUO;

Autores:Caio Fernandes Bento de Alencar1; André Luis Andrade de Paula

1; Silvia Claudia Ferreira de Andrade

2; Ellen

Correia Fonseca de Oliveira 2; Alcidemar Lisboa de Carvalho Junior

1; Filipe da Silva Andrade

3;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Faculdade Mauricio de Nassau de João Pessoa;

2Instituto Federal da Paraíba;

3Faculdade Internacional da

Paraíba; 4Faculdade Mauricio de Nassau de Campina Grande;

5Universidade Federal da Paraíba;

Palavras-chave: Futebol; Crianças e Adolescentes; Projeto Social

A desigualdade social é um assunto cada vez mais presente em nossos dias, abrangendo vários públicos e dividindo

opiniões. Nesse contexto quem continua a sofrer são as classes desfavorecidas, pois ficam esquecidas e sofrem em

silêncio em meio a tantas armadilhas que a vida lhes proporciona. Dificuldades financeiras, ambiente conturbado por

drogas e marginalidade são cada vez mais reais na vida de crianças e adolescentes, onde algumas já nascem com

dependência química por uso da mãe durante a gestação e, na maioria das vezes, é um caminho sem volta. Uma

ferramenta poderosa que temos para combater a marginalidade e trazer a perspectiva de um futuro melhor é o futebol

por ser mundialmente conhecido e incontestavelmente o esporte mais popular do mundo e ainda mais pesando que

nosso país seja reconhecido como o país do futebol, pelas glórias já alcançadas e pela forma irreverente de se jogar. O

mesmo se torna um mecanismo fundamental para essas crianças e adolescentes, alimentando sonhos, esperanças e

trazendo uma inclusão social significativa e positiva, levando a este público uma melhoria na qualidade de vida. O

objetivo geral deste projeto é proporcionar para crianças e adolescentes, através do futebol, a melhoria da sua qualidade

de vida e suas perspectivas de um futuro melhor, fazendo parte de um projeto social. Este estudo é de caráter social,

quantitativo, onde foram aplicados, às crianças envolvidas nesta pesquisa, questionários avaliando a melhoria da

qualidade de vida, em cada um dos participantes, sem nenhuma interferência, utilizando apenas a sua vivência no

projeto. Os resultados obtidos neste estudo apontam que o projeto social ligado ao futebol tem uma grande relevância na

vida de crianças e adolescentes acarretando ensinamentos como ética, moral, conduta e também uma melhoria física

como coordenação motora e fortalecimento muscular. Concluímos que as crianças e adolescentes participantes da

pesquisa tiveram uma significante melhoria em meio a sua qualidade de vida ao participar do Projeto Social Salvando

Vidas.

Palavras Chaves: Futebol. Crianças e Adolescentes. Projeto Social.

29

2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

POLÍTICAS, PROGRAMAS E AÇÕES DE FOMENTO A PRÁTICAS CORPORAIS/ ATIVIDADES FÍSICAS:

ANÁLISE DE DOCUMENTOS NACIONAIS.

Autores:Andréia Fontenele Sampaio1,2

; Alex Soares Marreiros Ferraz1; Léo Barbosa Nepomuceno

1; Ricardo José

Soares Pontes1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE, Brasil;

2Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento

Científico e Tecnológico (FUNCAP), Fortaleza/CE, Brasil;

Palavras-chave: Políticas Públicas; Atividade Física; Saúde

INTRODUÇÃO: Presenciamos uma transição epidemiológica onde a principal causa da morbimortalidade da

população mundial e nacional tem mudado das Doenças Infectocontagiosas para as Doenças Crônicas Não

Transmissíveis, as quais podem ser prevenidas, controladas e tratadas através das Práticas Corporais/ Atividades

Físicas. Diante disso, ações populacionais de nível governamental são necessárias, tais como políticas, programas e

ações de incentivo à realização de atividades físicas. OBJETIVO: Identificar os principais documentos nacionais que

subsidiam a implantação destas políticas, programas e ações de incentivo à adoção das Práticas Corporais/ Atividades

Físicas, e investigar seu suporte conceitual como ferramentas de prevenção e promoção da saúde. MÉTODOS:

Levantamento de documentos oficiais de domínio público, editados por instituições governamentais disponíveis no sítio

eletrônico do Ministério da Saúde. Foram realizadas buscas por: leis, planos, programas, pactos, etc. que abordassem a

realização de Práticas Corporais/ Atividades Físicas voltadas para a saúde e a implementação de políticas, programas e

ações que fomentassem e possibilitassem tal prática. A investigação se deu com base na análise de conteúdo de Bardin,

sendo realizada uma descrição objetiva e sistemática dos dados em três fases: Pré-analise; Exploração do material;

Tratamento dos dados, inferência e interpretação. RESULTADOS: Nos últimos anos publicaram-se no Sítio Eletrônico

do Ministério da Saúde diversos documentos a cerca da realização de Práticas Corporais/ Atividades Físicas como

ferramentas de prevenção e promoção da saúde: Pacto pela Vida; Política Nacional de Promoção da Saúde; Plano

Nacional de Atividades Físicas; Programa Academia da Saúde; etc. Nestes documentos evidencia-se a associação entre

DCNTs e nível insuficiente de atividades físicas, são abordadas questões de incentivo à uma vida ativa e a busca por

estruturações urbanas e institucionais que possibilitem a prática destas atividades. Entretanto, não são encontrados em

tais documentos elementos que avancem para além da valorização conceitual do tema, no sentido de direcionar ações de

implantação e manutenção e financiamento de ações de promoção de Práticas Corporais/ Atividades Físicas e inserção

do profissional dessa área no Sistema de Saúde. CONCLUSÃO: Existe uma preocupação com a epidemiologização das

DCNTs no cenário nacional, sendo utilizada pelo Ministério da Saúde em seus documentos a adoção de um estilo de

vida mais saudável e ativo como ferramenta para se modificar este quadro epidemiológico, sem contudo uma expressa

vinculação dessa importância a necessidade de financiamento de ações e contratação de pessoal específico para essa

área.

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2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES ATENDIDOS EM UM HOSPITAL

UNIVERSITÁRIO DA CIDADE DE MACEIÓ/AL: UM ESTUDO PRELIMINAR

Autores:Antonio Filipe Pereira Caetano1; Rosa Elisa Pasciucco da Costa

2; Mércia Lamenha

3;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas;

2Hospital Universitário Professor Alberto Antunes;

3Universidade

Federal de Alagoas;

Palavras-chave: Atividade Fisica; Hebiatria; Hospital Universitário

INTRODUÇÃO: O Projeto de Extensão da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas na atenção

interdisciplinar da hebiatra, contempla a Educação Física estabelecendo interface com a Nutrição, Ortopedia e

Endocrinologia onde adolescentes são encaminhados para atendimento clínico com o profissional de Educação Física

no intuito de promover a saúde e alterar possíveis comportamentos de risco à saúde. Estudos recentes apontam que os

níveis de atividade física entre adolescentes vêm diminuindo demasiadamente, em consonância com o tempo de tela,

independentemente do nível socioeconômico, como a baixa adesão em aulas de Educação Física Escolar, além de

barreiras reais relacionadas à prática da atividade física. OBJETIVO: Apresentar resultados preliminares do nível de

atividade física e possíveis ações de intervenção aos adolescentes atendidos pela Educação Física num Hospital

Universitário da cidade de Maceió/AL. METODOLOGIA: Foram avaliados num período de 10 meses, 56 pacientes

adolescentes, ambos os sexos, com idades entre 11 a 18 anos, residentes da periferia de Maceió. Foram identificados

níveis de prática da atividade física a partir do questionário de Baeck et al com ações associadas a três dimensões da

atividade física. A primeira parte refere à prática de atividade física no trabalho e/ou na escola; a segunda às atividades

esportivas, aos programas de exercícios físicos e ao lazer ativo; e a terceira, oferece indicações quanto às atividades de

ocupação do tempo livre. As perguntas foram dialogadas e explicativas para promover uma reflexão crítica pelo

adolescente, individualizar a prescrição de exercícios e intervir. RESULTADOS: Referido à primeira dimensão da

atividade física, 90% dos adolescentes não realizam as atividades físicas nas aulas de Educação Física por opção, por

não gostar das atividades propostas ou por justificarem a sua ausência com atestados médicos; à segunda dimensão,

mais de 70% não praticam esporte, e para os níveis informais de atividade física, apenas 10% dos adolescentes

costumam subir e descer escadas no cotidiano; mais de 90% realizam atividades sedentárias na hora do recreio como

conversar, usar celular e comer, e 80% realizam deslocamentos diários por menos de 20 minutos. CONCLUSÃO: Os

adolescentes atendidos no Hospital Universitário apresentaram comportamento sedentário, confirmado pelo tempo de

permanência na TV, smartphones e computadores, em detrimento à quantidade de tempo de atividade física informal

associado às condições deletérias à saúde. Propostas de intervenção com ações direcionadas à atividade física no

hospital, discussões e debates entre os adolescentes e registros nos “cadernos da educação física “propiciarão mudança

de comportamento.

31

2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

ESTILO DE VIDA DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE UMA FACULDADE DO SUL DO BRASIL

Autores:Débora Rios Garcia1; Elisangela Torrilla Zanette

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Centro Universitário Fadergs;

Palavras-chave: Estilo de vida; Universitários; Educação Física

O estilo de vida tem se constituído como fator de constante preocupação na sociedade atual, uma vez que baixos níveis

de saúde e bem-estar podem provocar consequências negativas, ainda mais em grupos vulneráveis, como estudantes

universitários, cujas condutas adquiridas nesta fase podem se estender para outras etapas da vida. O objetivo deste

estudo foi analisar o estilo de vida de estudantes universitários recém ingressados no Curso de Educação Física de uma

Faculdade do Sul do Brasil. A amostra foi composta por 67 estudantes de ambos os sexos, com idade entre 17 e 30

anos. O instrumento de pesquisa utilizado foi o questionário Perfil do Estilo de Vida Individual Nahas (2000). Os

hábitos de vida adotados por estes acadêmicos foram considerados satisfatórios dentre os cinco componentes do estilo

de vida analisados. Resultado pouco satisfatório no componente nutrição pois 40,3% dos entrevistados afirmaram evitar

as vezes ingestão de gorduras e doces. Referente a atividade física 64,2% afirmam que sempre praticam atividades

moderadas. No comportamento preventivo o resultado foi negativo, pois só 6,4% dos entrevistados afirmam sempre

controlar sua pressão arterial e os níveis de colesterol. No relacionamento social 77,3% dos acadêmicos estão satisfeitos

com seus relacionamentos sociais e 49,3% afirmam incluir no seu lazer atividades diversificadas com amigos. Porém

31,3% afirmam sempre terem vida social ativa. Resultado positivo no controle de stress, pois 49,3% dos entrevistados

reservam diariamente tempo para descanso, Desta forma, é importante destacar a importância de bons hábitos

alimentares, procurar fazer atividades físicas moderadas para manter aptidões físicas, procurar fazer a manutenção da

saúde a fim de prevenir doenças, manter um relacionamento social ativo e sempre reservar um tempo para descanso.

Desenvolvendo assim uma melhor qualidade de vida dos acadêmicos de Educação Física.

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2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

PERFIL DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E SOCIOCONÔMICO, DOENÇAS E ANTROPOMETRIA DE

MULHERES PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA

Autores:Eduardo Fernandes de Miranda1; Adrielli Marques Martins Reis

2; Ramirez Gomes Pereira da Silva

2; Thaynara

Rodrigues Ferreira Lima2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Professor Adjunto do curso de Educação Física do Centro Universitário UnirG;

2Estudante de Medicina

do Centro Universitário UnirG;

Palavras-chave: Atividade física; Saúde; Mulher

Pessoas sedentárias e de baixa renda e escolaridade apresentam maiores indicadores de obesidade e consequentemente

maiores chances de desenvolverem doenças, ou seja, os níveis de atividade física e socioeconômico influenciam na

saúde das pessoas. Por isso, torna-se fundamental conhecer essas características para fomentar elementos e informações

a serem inseridos nas políticas públicas para melhorias da saúde da população. Mediante ao exposto, o objetivo desse

estudo foi analisar o nível de atividade física e socioeconômico, doenças e antropometria de mulheres praticantes de

hidroginástica no Programa de Atividades Físicas e Esportivas do curso de Educação Física do Centro Universitário

UnirG. Participaram 38 mulheres com idade média de 59±15 anos. Por intermédio de questionário, foram coletados

dados socioeconômicos, sinais e sintomas de doenças e nível de atividade física. As variáveis antropométricas coletadas

foram o índice de massa corpórea (IMC), circunferência da cintura e flexibilidade por meio do teste sentar e alcançar.

Além disso, foi mensurado também a pressão arterial de repouso. Empregou-se estatística descritiva para análise dos

dados. Observou-se que 94,4% das pessoas que frequentam o programa tem idade acima de 40 anos, 73.3% das

participantes pertencem a classe socioeconômica “C”, a qual a renda familiar ficar entre R$ 1.446,24 à R$ 2.409,01.

Essas mulheres estão praticando hidroginástica por saúde (45,1%), recomendação médica (35,3%), emagrecimento

(9,8%) e bem-estar (7,8%). Apesar das voluntárias praticarem hidroginástica duas vezes por semana, apenas 58,3% são

consideradas ativas, pois essas atingem a recomendação de pelo menos 150 minutos por semana. Das entrevistadas,

57.9% apresentam hipertensão, 26,3% lombalgias, 10,5% hipercolesterolemia, 10,5% hipotireoidismo, 7,9% diabetes,

7,9% artrose de membro inferiores e 5,3% osteoporose. Apenas 5,3% são fumantes. Em relação ao IMC, 55,5% são

obesas, 27,8% estão com sobrepeso e 16,7% são consideradas normais. Já a circunferência abdominal, 68,4% são

consideradas de risco aumentado substancialmente para desenvolver doenças metabólicas, 13,2% risco aumentado e

apenas 18,4% estão com a circunferência dentro do ideal. As flexibilidades das mulheres estão 39,3% muito fraco,

35,7% fraco, 10,7% regular e apenas 14,3% alta flexibilidade. Por fim, conclui-se que o programa atende mulheres de

classe social “C”, que buscam por melhoria na sua qualidade de vida e por consequência de suas morbidades, e mesmo

praticando a hidroginástica ainda não são consideradas ativa, o que pode ser insuficiente para melhorar os quadros de

hipertensão, de lombalgia e de perda de peso, os quais são os mais prevalentes.

33

2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

POLÍTICAS PÚBLICAS DE ATIVIDADE FÍSICA E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO NA REGIÃO

METROPOLITANA DO RECIFE-PERNAMBUCO, BRASIL

Autores:Esdras Henrique Rangel de Melo 1; Cristianne Roberta Machado Cavalcante Tomasi

1; Érica Maria do

Nascimento1; Priscila Lacerda Cavalcanti

1; Vilde Gomes de Menezes

2; Wallacy Milton do Nascimento Feitosa

2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Discentes do Programa de Pós-graduação em Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco;

2Docentes do Programa de Pós-graduação em Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco;

Palavras-chave: Políticas Públicas; Atividade Física; Procedimentos de avaliação

A avaliação é a última fase importante do Policy Cycle proposto por Frey, cujo ciclo possui as seguintes fases: definição

dos problemas, definição de agenda, formulação das decisões, desenvolvimento das políticas e avaliação das políticas.

A avaliação em políticas públicas materializa-se pela utilização de métodos capazes de estabelecer uma relação de

causalidade entre um programa e um determinado resultado, subsidiando o desenvolvimento de uma agenda de

intervenções governamentais. A investigação em tela teve como objetivo analisar os procedimentos de avaliação

utilizados nas políticas públicas de atividade física na região metropolitana do Recife. Trata-se de uma pesquisa

qualitativo-descritiva, tendo como proposta descrever e comparar tendências, distinções e demais características. Para

coleta de dados foi utilizada a entrevista semiestruturada, onde os dados foram tratados pelo processo de análise de

conteúdo proposto por Bardin. As categorias de análise (ex-ante) foram: avaliação de eficiência e eficácia, avaliação de

impactos e instrumentos de avaliação da própria gestão. O universo do estudo foi de 14 gestores responsáveis pelas

secretarias de esporte das cidades da região metropolitana do Recife. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em

Pesquisa da UFPE com parecer consubstanciado de número 945.112. O estudo identificou que em nove cidades (64,2%)

realiza-se avaliação de processo com ênfase nas metas alcançadas pelas políticas de atividade física; uma cidade (7%)

realiza avaliação de impactos, com ênfase no grau de inserção dos programas de atividade física na cidade; em três

cidades (21,4%) se realiza um tipo de avaliação que não se enquadra na tipologia apontada pela literatura e uma cidade

(7%) não utiliza procedimentos de avaliação. Conclui-se que as cidades da RMR necessitam aprimorar o processo de

avaliação das políticas de atividade física, onde os gestores compreendam que a avaliação dessas políticas deve analisar

a relação custo-benefício-resultado-impactos, o que pressupõe o uso de vários métodos e ferramentas de

avaliação. Destaca-se o fato de que em nenhuma cidade a ênfase é a avaliação de meios e que em apenas uma cidade há

controle social no processo de avaliação das políticas de atividade física na RMR, evidenciando uma fragilidade no

quesito representação social na avaliação dessas políticas públicas, uma vez que é imprescindível a participação direta

da sociedade no controle e fiscalização dos programas desenvolvidos pelos governos locais

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2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

CORRELAÇÃO ENTRE RAZÃO CINTURA-ESTATURA E PRESSÃO ARTERIAL EM ESCOLARES DO

MUNICÍPIO DE PETROLINA &NDASH; PE

Autores:Francinete Deyse dos Santos1,2

; Daysianne de Souza Marques 1; Mateus de Carvalho Ferreira

1; Eguinaldo

Vinícius de Carvalho Lima1; Jéssica Thayani Santos Brandão

1; Layane Costa Saraiva

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO;

2FACULDADE DE FORMAÇÃO

DE PROFESSORES DE SERRA TALHADA;

Palavras-chave: CINTURA-ESTATURA; PRESSÃO ARTERIAL; ESCOLARES

Introdução: Altos níveis de pressão arterial (PA) na infância estão associados a um alto risco de hipertensão na idade

adulta. Estudos recentes têm revelado que o excesso de peso e adiposidade excessiva em crianças e adolescentes estão

associados ao risco de doença coronariana e à mortalidade prematura na idade adulta. Objetivo: associar a razão

cintura-estatura (RCE) e pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) de escolares do município de Petrolina –

PE. Métodos: participaram do estudo 276 escolares de ambos os sexos, com idades entre 10 e 19 anos, de uma escola

estadual do município de Petrolina – PE. Os participantes tiveram sua circunferência da cintura e estatura medidas para

posterior cálculo da RCE. A circunferência da cintura foi medida com uma fita métrica (Cescorf®), com precisão de 0,1

cm, no ponto médio entre a crista ilíaca e a última costela. A estatura, por sua vez, foi medida por meio de um

estadiômetro portátil (Wiso®), com precisão de 1,0 cm, acoplado à parede, com os voluntários descalços. Além disso,

os participantes também tiveram sua pressão arterial mensurada, após 10 minutos sentados em repouso, por meio de um

aparelho oscilométrico automático (Microlife BPA100). A normalidade dos dados foi confirmada por meio do Teste de

Kolmogorov-Smirnov. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva (média e desvio padrão) e

Correlação de Pearson entre as variáveis RCE, PAS e PAD. O nível de significância adotado foi p<0,05 e o software

utilizado para a realização das análises foi o SPSS versão 22.0. Resultados: os participantes apresentaram idade média

de 13,94 ± 1,88 anos, RCE de 0,42 ± 0,04, PAS de 106,65 ± 12,24 mmHg e PAD de 65,58 ± 7,38 mmHg. A Correlação

de Pearson revelou associações positivas significativas entre a RCE e PAS (r=0,268; p<0,001) e entre a RCE e PAD

(r=0,195; p=0,001). Conclusão: foram observadas associações estatisticamente significativas entre a RCE e a PAS e

PAD de escolares com idades entre 10 e 19 anos do município de Petrolina – PE.

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2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

TENDÊNCIAS DA MORTALIDADE HOSPITALAR POR DOENÇAS RELACIONADAS À INATIVIDADE

FÍSICA NO ESTADO DE PERNAMBUCO NO PERÍODO DE 2008 A 2016

Autores:Flávio Renato Barros da Guarda1; Rafaela Niels da Silva

2; Antony Eliel Andrade da Silva

1; Kênya Larissa

Evangelista de Vasconcelos1; Luiz Antônio Nunes de Assis

1; Juliana D?fátima Lira Lucena

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco - Centro Acadêmico de Vitória;

2Faculdade ASCES;

3Universidade

Federal de Pernambuco - Centro Acadêmico do Agreste; 4Colégio Militar do Recife;

Palavras-chave: Avaliação em Saúde; Atividade Física; Políticas de Saúde

INTRODUÇÃO: O estado de Pernambuco destaca-se no cenário nacional de enfrentamento à epidemia de inatividade

física, sobretudo pela criação dos Programas Academia da Saúde em Recife (2002), Academia das Cidades em 2007 e

por ser um dos primeiros entes federativos a implantar o Programa Academia da Saúde a partir de 2011. Esses

programas desempenham um importante papel no contexto da prevenção e controle das doenças crônicas não-

transmissíveis e nesse sentido, espera-se que a sua implementação produza, no médio prazo, uma redução na taxa

mortalidade por essas doenças. OBJETIVO: Descrever o comportamento da taxa mortalidade hospitalar por doenças

crônicas associadas à inatividade física em Pernambuco, no período de 2008 a 2016. MÉTODOS: estudo ecológico de

série temporal, o qual utilizou dados do Sistema de Informações Hospitalares (SAI-SUS) para avaliar o comportamento

da curva de taxa de mortalidade hospitalar por insuficiência cardíaca, hipertensão arterial (HAS) e diabetes em

Pernambuco, no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2016. A escolha desses desfechos deveu-se ao fato de que

evidências apontam da efetividade da atividade física para a prevenção e controle dessas

doenças. RESULTADOS: Nenhuma das doenças avaliadas registrou diminuição na mortalidade hospitalar durante o

período, sendo a insuficiência cardíaca a que apresentou as maiores taxas para ambos os sexos (14,15%). A mortalidade

por complicações relacionadas à HAS foi menor entre as mulheres (1,58%) que entre os homens (2,25%), e o inverso

foi observado para o diabetes (6,43% mulheres; 5,18% para os homens). CONCLUSÃO: O comportamento da curva

de mortalidade por a hipertensão para as mulheres sugere um tendência à diminuição desse percentual para os próximos

anos. Outros estudos são necessários para investigar a associação entre a participação nos programas e outras variáveis

do estilo de vida, de modo a identificar de forma mais precisa o efeitos desses programas sobre a morbidade e

mortalidade por doenças crônicas não-transmissíveis.

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2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

PROCEDIMENTOS DEAVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

EM HOSPITAIS DE MACEIÓ &NDASH; AL

Autores:Ivana Beatriz da Silva Farias1; Edcleide Maria da Silva

1; José Jean de Oliveira Toscano

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas - UFAL;

Palavras-chave: Serviços de saúde; Promoção da atividade física; Saúde pública

Objetivo: O principal objetivo desse estudo foi identificar os programas de avaliação e intervenção usados pelos

profissionais de Educação Física que atuam na rede hospitalar de Maceió-AL. Método: O estudo foi do tipo transversal;

a população foi composta por profissionais de Educação Física que trabalham em hospitais de Maceió-AL, das 16

unidades listadas no cadastrado nacional de estabelecimentos de saúde, apenas em três foi encontrado profissional de

Educação Física, sendo um profissional em cada instituição; para a coleta dos dados foi elaborado um formulário

contendo tópicos das diretrizes do American College of Sports Medicine (ACSM) para avaliação e prescrição de

exercícios; a ser aplicado com os referidos profissionais sobre a presença ou não dos componentes listados; a análise

dos dados foi através de estatística descritiva: frequência absoluta. Resultados: No processo de avaliação foi verificado

que a triagem pré-exercicio e/ou anamnese foi realizada por todos, só que um deles não apresentou nenhum tipo de

procedimento documental para registro das questões relativas a esses tópicos, sendo feito através de uma entrevista sem

recurso material para registro, quanto aos testes físicos e solicitação de exames laboratoriais, apenas um deles fez esse

procedimento, sendo o teste físico a aferição da pressão arterial; nos componentes da aptidão física relacionada à saúde,

dois deles realizam medidas de composição corporal, apenas um deles realiza teste de flexibilidade e resistência

cardiorrespiratória, a força/resistência muscular não é avaliada pelos profissionais. Quanto aos componentes da

prescrição, dois deles faz intervenção dois dias na semana e um deles utiliza três dias, a intensidade moderada é

empregada por dois deles e um dos profissionais não monitora a intensidade, a duração das sessões em sua maioria é

entre 30 e 60 minutos, um deles realiza a sessão em 90 minutos, em relação ao tipo de atividade dois deles usam na

sessão ações motoras aeróbias e resistidas, um deles usa apenas resistida. Conclusão: Diante do que foi observado

acreditamos que os profissionais atendem em parte as recomendações presentes nas diretrizes do ACSM na avaliação e

prescrição de exercícios físicos.

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2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

RISCO METABÓLICO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: ASSOCIAÇÃO COM O ÍNDICE DE MASSA

CORPORAL E DOBRAS CUTÂNEAS

Autores:Juliana Correia Gonçalves1; Anelise Reis Gaya

1; Caroline Brand

1; Vanilson Batista Lemes

1; Arieli Fernandes

Dias1; Jorge Mota

2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1UFRGS;

2FADEUP;

Palavras-chave: Composição corporal ; Fatores de risco; Crianças e adolescentes

Objetivo: Determinar a relação de diferentes medidas de composição corporal com um índice de risco metabólico em

crianças e adolescentes estratificados por sexo.Método: Trata-se de um estudo transversal, com uma abordagem

quantitativa e uma amostra conveniente de 450 sujeitos, sendo 255 do sexo feminino. A idade desses sujeitos era de 10

até 18 anos. A composição corporal foi avaliada pelo índice de massa corporal (IMC) e dobras cutâneas (DC). O risco

metabólico foi determinado a partir das seguintes variáveis: perímetro da cintura (PC), pressão arterial sistólica e

diastólica (PAS/PAD), triglicerídeos (TG) e lipoproteína de alta densidade (HDL). A análise estatística utilizada para

determinar a influência da composição corporal (ocorrência de risco categórico para IMC ou DC ou IMC + DC) no

escore de risco metabólico (escores Z somados das medidas de TG/HDL, PC e média da PAS e PAD), foi realizada

através de modelos de regressão linear generalizados. A classificação categórica “saudável” foi a referência para

determinar a variação da variável dependente, coeficiente β do Z escore de risco metabólico. Resultados: As análises

mostraram um β (ajustado para idade) de 2,60 (IC95% 2,25 – 3,0) para o escore de risco metabólico quando os sujeitos

foram classificados em risco para o IMC e DC, quando apenas para DC o β foi de 0,78 (IC95% 0,27 - 1,29), já o β para

IMC foi de 1,78 (IC95% 1,30; 2,20) e a influência da idade teve um β de 0,41 (IC95% 0,34 – 0,49).Conclusão: os

indicadores de composição corporal agregados (IMC + DC) apresentaram um escore de risco metabólico mais elevado.

Além disso, o IMC parece ser um indicador de risco mais efetivo em relação as DC.

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2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

ANÁLISE DA PRESSÃO ARTERIAL DE INDIVÍDUOS SEDENTÁRIOS DA CIDADE DE PETROLINA-PE

Autores:Kácia Valéria Miranda Oliveira Nascimento; Reginaldo Luiz do Nascimento1; Ferdinando Oliveira Carvalho

2;

Daniel Vicentini de Oliveira2; José Roberto Andrade do Nascimento Junior

3;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO;

2Universidade Federal do Vale do São Francisco ;

3Universidade de Campinas;

Palavras-chave: sedentarismo ; hipertenção; saúde

INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, sendo uma das

principais causas de óbito em todo o mundo. A alta prevalência mundial e o aumento da probabilidade de desfechos

circulatórios fatais ou não-fatais associados a hipertensão arterial evidenciam a relevância de estudos acerca desta

variável. Pesquisas apontam que medidas de pressão arterial podem identificar adultos com maior risco para o

desenvolvimento de doenças cardiovasculares, em razão da hipertensão. OBJETIVO: Comparar a pressão arterial

sistólica e diastólica de iniciantes à prática de atividade física da cidade de Petrolina-PE em função da faixa etária.

MÉTODOS: Fizeram parte da pesquisa 3.173 indivíduos sedentários de ambos os sexos (1984 mulheres e 1189

homens), com faixa etária entre 18 a 65 anos (média de 30,01 ±9,15 anos) que estavam iniciando a prática de atividade

física em academias de ginástica da cidade de Petrolina-PE, entre os anos de 2010 e 2016. O esfigmomanômetro foi

utilizado para mensurar a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) de repouso, e depois foi calculada a pressão

arterial média (PAM). Para análise dos dados, foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis seguido de teste “U” de Mann-

Whitney para pares de grupos, com nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram

maior prevalência de indivíduos normotensos (86,7 % e 89,7%) tanto na PAS quanto na PAD. Ao comparar a PAS,

PAD e PAM em função da faixa etária (18 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 50 anos ou mais), verificou-se

diferença significativa (p < 0,05) entre os grupos em todas as variáveis. Ressalta-se que a PAD, PAS e PAM

aumentaram gradativamente conforme o aumento da idade, visto que os maiores valores foram encontrados nos

indivíduos mais velhos. Conclusão: Concluiu-se que a faixa etária pode ser considerada um fator interveniente na

pressão arterial de indivíduos sedentários, evidenciando que com o passar da idade o sujeito tende a apresentar maior

risco de hipertensão arterial. Tais achados refletem a importância da atividade física regular para o controle da pressão

arterial e do risco cardiovascular.

39

2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

APTIDÃO FÍSICA EM FUNÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR POR MEIO DA RELAÇÃO CINTURA

ESTATURA EM INDIVÍDUOS SEDENTÁRIOS

Autores:Layane Costa Saraiva1; José Roberto Andrade do Nascimento Junior

1; Reginaldo Luiz do Nascimento

1; José

Fernando Vila Nova de Moraes1; Priscila Leopoldina Oliveira Batista

1; Jéssica Thayani Santos Brandão

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina/PE, Brasil;

Palavras-chave: Aptidão física; Risco; Antropometria

INTRODUÇÃO: A aptidão física tem sido atribuída a um conjunto de características biológicas de cada indivíduo, que

pode ser melhorada de acordo com o estilo de vida e condições gerais de saúde, existindo uma relação causal entre o

baixo nível de aptidão física com o risco de incidência de doenças crônico-degenerativas, incluindo as doenças

cardiovasculares. OBJETIVO: avaliar a aptidão física de indivíduos sedentários, comparando-a em função do sexo,

faixa etária e risco cardiovascular por meio da relação cintura estatura. MÉTODOS: A amostra foi composta por 3.173

indivíduos sedentários de ambos os sexos, com faixa etária entre 18 a 64 anos, foram aferidas massa corporal, estatura,

circunferência da cintura (CC) e do quadril, dobras cutâneas, testes motores, pressão arterial sistólica e diastólica e

frequência cardíaca de repouso e estimado o volume máximo de oxigênio (VO2máx). Para a análise dos dados, foi

realizado o teste de normalidade Kolmogorov Smirnov, utilizados Mediana e Quartis para os dados com distribuição não

normal, testes “U” de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Foi utilizado o software SPSS versão 22.0 e adotada a

significância de p<0,05. RESULTADOS: Houve diferenças significativas (p=0,001) em todas as medidas avaliadas em

relação ao sexo de indivíduos sedentários, em que os homens apresentaram maior CC, RCest, peso magro e melhores

resultados na flexão de cotovelo e do tronco e VO2máx, comparado as mulheres que demonstraram maior percentual de

gordura, peso gordo e flexibilidade. Os resultados também foram diferentes estatisticamente (p<0,05 e p<0,01) para as

variáveis quando comparado as faixas etárias de ambos os sexos para RCest, % de gordura e peso gordo que

aumentaram com o avanço da idade e, para o VO2máx e força que reduziram progressivamente. E os indivíduos com

maior risco cardiovascular de ambos os sexos demostraram maior CC [mulheres 107,0 (103,0-111,0) e homens 97,0

(93,0-102,0)], % gordura [mulheres 38,8 (35,2-42,3) e homens 26,6 (23-29,9)], peso gordo [mulheres 28,6 (24,5-33,1) e

homens 23,5 (19,5–28,0)] e peso magro [mulheres 45,5 (41,5-49) e homens 65,2 (60,9-70,2)], e menor VO2máx

[mulheres 31,7 (29,2-34,3) e homens 37,5 (34,8-39,5)] em valores significativos (p<0,001). CONCLUSÃO: Os

participantes do sexo masculino possuem melhor aptidão física que as mulheres, sendo que esta tende a piorar com o

avançar da idade para ambos os sexos e, ambos os sexos classificados com maior risco cardiovascular apresentaram

pior aptidão física.

40

2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

ASSOCIAÇÃO ENTRE INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS E PRESSÃO ARTERIAL ELEVADOS DE

CRIANÇAS E ADOLESCENTES FISICAMENTE ATIVOS DO SEXO MASCULINO

Autores:Leonardo dos Santos Oliveira1; Matheus Patriota Felix

2; Diglielmo Antônio Nogueira Souza

2; Jarbas Rállison

Domingos-gomes3; Nayara Elis Cabral Pontes

3; Gerfeson Mendonça dos Santos

3;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Estadual de Londrina, Londrina-PR, Brasil;

2Faculdades Integradas de Patos, Patos-PB,

Brasil; 3Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa-PB, Brasil;

4Centro Universitário de João Pessoa, João Pessoa-

PB, Brasil;

Palavras-chave: Antropometria; Hipertensão; Atividade física

INTRODUÇÃO: Indicadores antropométricos, como o índice de massa corporal (IMC) e a circunferência da cintura

(CC), estão relacionados à pressão arterial (PA) elevada, auxiliando, também, no diagnóstico precoce dos fatores de

risco para a hipertensão. Contudo, existem poucas evidências sobre a associação entre IMC/CC e elevação da pressão

em crianças e adolescentes fisicamente ativos. OBJETIVO: Verificar associações entre IMC/CC e PA elevada em

crianças (C) e adolescentes (A) do sexo masculino fisicamente ativos. MÉTODO: Um estudo transversal com

avaliação antropométrica (massa corporal, estatura e circunferência da cintura) e da pressão arterial de 74 crianças

[idade: 12 (1) anos] e 66 adolescentes [idade: 13 (1) anos], fisicamente ativos do sexo masculino, foi conduzido. Foram

considerados fisicamente ativos, pelo Questionário de Atividade Física para Adolescentes, os participantes que

realizaram ≥300 minutos em atividades físicas por semana. Conforme idade, massa corporal, estatura e CC,

classificaram-se IMC ≥ P85 (sobrepeso e obesidade), CC ≥ P80 (obesidade abdominal) e PA ≥ P95 como elevados.

Variáveis escalares foram reportadas por mediana e intervalo interquartil, e as categóricas por frequência relativa.

Associações foram verificadas pelo teste exato de Fisher e o tamanho do efeito (TE) foi reportado pelo V de Cramer. As

análises foram realizadas com 95% de confiança (P≤0,05). RESULTADOS: Crianças [IMC: 18,2 (3,1) kg/m2; CC:

64,7 (6,9) cm; PA: 117 (11)/ 75 (9) mmHg ] e adolescentes [IMC: 18,9 (3,1) kg/m2; CC: 67,6 (7,3) cm; PA: 120 (12)/

76 (10) mmHg] apresentaram prevalência de IMC elevado em 17,9% (C=16,7% vs. A=18,2%), obesidade abdominal

pela CC em 6,4% (C=5,4% vs. A=7,6%) e de PA elevada em 32,9% (C=32,4% vs. A=33,3%) dos casos. Apenas a CC

dos adolescentes se associou à PA elevada (P=0,039; TE=0,283). CONCLUSÃO: As evidências são limitadas para

sugerir uma associação entre indicadores antropométricos e a elevação da PA em crianças e adolescentes fisicamente

ativos. Todavia, a alta prevalência de IMC e PA elevados reitera a necessidade de avaliação periódica de indicadores

antropométricos e da PA para prevenir a hipertensão, especialmente, na população investigada.

41

2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

PREVALÊNCIA DE MÚLTIPLOS COMPORTAMENTOS DE RISCO À SAÚDE ENTRE ADOLESCENTES

DE UM ESTADO DO NORDESTE DO BRASIL

Autores:Lucas Souza Santos1; Davi Soares Santos Ribeiro

2; João Paulo da Silva

3; Aldemir Smith Menezes

4;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Sergipe- UFS / Grupo de Pesquisa em Educação Física e Saúde- GEPEFiS;

2Universidade Federal de Sergipe - UFS/ Grupo de Pesquisa em Educação Física e Saúde- GEPEFiS;

3Grupo de

Pesquisa em Educação Física e Saúde- GEPEFiS; 4Instituto Federal de Ciências e Tecnologia de Sergipe- IFS /

Universidade Federal de Sergipe - UFS / Grupo de Pesquisa em Educação Física e Saúde- GEPEFiS;

Palavras-chave: Comportamentos de risco ; Adolescentes ; saúde

Introdução: A adolescência é uma fase da vida marcada por novas vivências, experimentações que, sendo mal

concebidas, podem provocar no futuro danos à saúde cada vez mais severos. Com isso, a presença de múltiplos

comportamentos de risco à saúde CRS neste grupo etário, pode contribuir diretamente para a morbimortalidade cada

vez mais precoce. Objetivo: Verificar a prevalência dos múltipos CRS e seus fatores associados em adolescentes de um

estado do Nordeste do Brasil. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico com delineamento transversal com

amostra representativa de estudantes do ensino médio da Rede Pública Estadual de Sergipe, composta por 4121

escolares, com idade de 14 a 19 anos. Os dados foram coletados mediante questionário auto administrado, proposto pela

OMS (Global Student Health Survey. GSHS/OMS). O desfecho consistiu da exposição ≥3 CRS em adolescentes

(Tabagismo, Alcoolismo, Comportamento sedentário no Lazer e Consumo de frutas). Foram analisados idade, sexo,

turno de estudo, cor da pele e escolaridade materna. Recorreu-se à regressão de Cox bruta e ajustada com variância

robusta. Após a análise bruta, as variáveis com o valor p< 0,20 foram incluídas no modelo, assim como, foi considerado

o valor p = 0,05 para todo o procedimento estatístico. Resultados: A prevalência de adolescentes expostos a 3 ou mais

CRS foi 17,5%. Os fatores diretamente associados ao desfecho foram; sexo feminino (RP 1,87; IC 95% 159 – 2,20),

faixa etária de 18-19 anos (RP: 1,83; IC 95% 1,41 – 2,38) e série 1º ano do ensino médio (RP: 1,42; IC 95% 1,16 -175).

Conclusão: Conclui-se que os adolescentes do sexo feminino com idades mais avancadas e que apresentam elevados

indices de reprovação estão mais propensos à múltiplos CRS. Sugerem-se ações que visem minimizar a distorção

idade-série, para promover melhorias na educação e saúde dos adolescentes.

42

2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

CAPOEIRA: PRÁTICA INTEGRATIVA CORPORAL E MUSICAL NA PROMOÇÃO DA SAÚDE DO

IDOSO

Autores:Manoel Raymundo de Carvalho Neto1; Henrique Gerson Kohl

1; Davidson Oliveira da Silva

2; Breno Henrique

de Castro3;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco ? UFPE;

2Faculdade dos Guararapes ? FG;

3Universidade de

Pernambuco ? UPE;

Palavras-chave: Capoeira; Idoso; Praticas Integrativas

Introdução: Em termos culturais, o ocidente tem buscado se reencontrar, no que se refere à integração do indivíduo na

relação homem-natureza, promovendo a ascensão de sua percepção e consciência. É neste cenário que as Práticas

Integrativas e Complementares (PICs), com sua amplitude de terapias e diferentes abordagens, podem contribuir para a

integração disciplinar, devido à sua origem em tradições milenares de uso continuado e de pouca mudança. Tais práticas

enfatizam um projeto terapêutico singular, cujo enfoque principal não é a doença e sim o indivíduo, promovendo a

saúde de maneira mais simples que os tratamentos usuais. Neste seguimento, a ancestral arte de matriz africana e

genuinamente brasileira, a capoeira, tem sido reconhecida mundialmente como prática corporal, musical e marcial, que

traz benefícios para saúde por sua educação física, musicalidade e ritualísticas, através do dialogo completo dos

corpos. Objetivo: Desenvolver um ambiente de prática corporal, coletivo e integrativo, através da capoeira, com seus

aspectos físicos, musicais e ritualísticos, voltados para a promoção da saúde do idoso. Método: Pesquisa exploratória de

caráter analítico sobre construção dos conhecimentos da capoeira destinada a promoção da saúde do idoso(a). Além da

revisão de literatura, foi feito um estudo de caso sobre um projeto piloto em andamento, no qual são ofertadas aulas

regulares de capoeira para idosos(as) através de facilitador/professor de capoeira, no serviço de assistência ambulatorial

geronto-geriátrico – Núcleo de Atenção ao Idoso – NAI/UFPE, com a participação de discentes, professores(as) e

técnicos(as), 02 vezes por semana, com duração de 1h e 30 minutos, em módulos programados para um período de 06

meses. Resultados: Fortalecimento do corpo de maneira holística, através da capoeira; prevenção de patologias, através

do bem-estar psicológico e corpóreo de seus praticantes, desenvolvimento da percepção de defesa física, inclusão social

do idoso(a) e o reconhecimento desta prática integrativa e coletiva brasileira como ferramenta no auxilio a promoção da

saúde. Conclusão: O uso desta ancestral prática integrativa coletiva brasileira, como possibilidade de exercício para a

promoção da saúde, se mostra bem aceita e efetiva no que é proposto para os idosos(as), além de trazer a

conscientização sobre a necessidade de preservação da identidade sociocultural negra e a inclusão social deste no meio

de suas práticas, fortalecendo as ações de promoção da saúde e o cenário das práticas integrativas e complementares

(PICs) por sua efetividade e representação histórico-cultural, mesmo ainda não estando institucionalizada.

43

2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

GASTOS COM INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR DOENÇAS RELACIONADAS À INATIVIDADE

FÍSICA NO ESTADO DE PERNAMBUCO NO ANO DE 2016

Autores:Priscila Lacerda Cavalcanti1; Rafaela Niels da Silva

1; Joseane da Silva Ferreira

1; Shirlley Jackllanny Martins

de Farias1; Flávia Cristina Morone Pinto

1; Juliana D?fátima Lira Lucena

2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco ;

2Universidade de Pernambuco;

3Universidade Federal de

Pernambuco - Campus Vitória de Santo Antão;

Palavras-chave: avaliação de tecnologia em saúde; avaliação em saúde; polítcas de saúde

INTRODUÇÃO: Os custos socioeconômicos associados com doenças crônicas têm repercussão na economia mundial.

Nesse sentido, a diminuição nas prevalências de inatividade física em todo mundo resultariam diretamente em redução

nos custos com saúde, sobretudo os relacionadosàs doenças associadas à inatividade física, que representam 2,5% dos

recursos gastos no Canadá e 46% na Inglaterra. No Brasil, ocorrendo uma redução atual de 50% da prevalência do

sedentarismo, haveria uma economia de USD$ 1,14 bilhões dos recursos em saúde devido ao menor número de

internações e pelo menor uso de medicamentos para diabetes (DM) e hipertensão (HAS). OBJETIVO: Descrever o

perfil dos gastos com internações hospitalares por doenças relacionadas a inatividade física no estado de Pernambuco

no ano de 2016. MÉTODOS: estudo descritivo de corte transversal, o qual utilizou dados do Sistema de Informações

Hospitalares (SAI-SUS) para identificar o total de internações por hipertensão e diabetes em Pernambuco no ano de

2016, além de identificar o tempo médio, valor e gasto médio por internação. A escolha pelos desfechos hipertensão e

diabetes deveu-se ao fato de que essas duas doenças apresentam relação direta com a inatividade física.

RESULTADOS: Foram realizadas 11.103 internações, sendo 8.928 por diabetes e 2.175 por hipertensão. O percentual

de mulheres internadas foi maior que o dos homens para ambas as causas (44,28% para DM e 11,97% para HAS). Essas

internações tiveram um tempo médio de permanência de 111,8 dias e custaram R$ 9.505.086,07 ao Sistema Único de

Saúde. CONCLUSÃO: A hipertensão arterial e o diabetes são responsáveis por um grande gasto com internações

hospitalares no estado de Pernambuco. Por outro lado, políticas públicas de incentivo à prática de atividades físicas

configuram-se como uma importante estratégia de prevenção e controle dessas doenças, minimizando os custos e

oportunizando a utilização desses recursos com outras ações e serviços. A descrição dos custos de doenças relacionadas

à inatividade física possibilita aos gestores identificar a proporção do investimento público demandado para o

tratamento das consequências desses eventos e permite verificar o quão custo-efetivas podem ser as atividades de

promoção da saúde e as ações preventivas, quando comparadas com o custo das internações.

44

2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DE VIDA E ÍNDICE MASSA CORPORAL DE CRIANÇAS DO

PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO INTERGERACIONAL NO PORTO

Autores:Talita Brainer Vieira da Cunha1; Raquel Ester Lima da Silva

1; Mariana Martins Rosa

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Faculdade de Desporto da Universidade do Porto- FADEUP;

Palavras-chave: Qualidade de vida; Exercício Físico; Intergeraional

INTRODUÇÃO: A obesidade e o excesso de peso em crianças pré-escolares aumentaram nos últimos anos e

consequentemente um maior índice de doenças crônicas na primeira infância podendo interferir na qualidade de vida.

Um programa de exercício físico pode atenuar esses índices e mudar esta realidade. OBJETIVO: Analisar a relação da

Qualidade de Vida(QV) e Índice de Massa Corporal(IMC) de crianças participantes do programa de exercício físico

intergeracional. MÉTODOS: A amostra é composta por 69 crianças, sendo 36 meninos e 33 meninas, com idades entre

4 e 6 anos, apresentaram idade média de 4,97 (DP=0,24),pertencentes à 4 escolas do Porto. A avaliação foi realizada

com estadiômetro e TANITA para medição do índice de massa corporal (IMC), a qualidade de vida foi avaliada pelo

Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé (AUQEI). O questionário é composto por 26 questões, avaliado pelo

escore geral, ponto de corte 48, ou por escala de fatores: Função (questões ligadas a atividades na escola, às refeições,

ao ir dormir); Família (questões quanto a opinião da criança em relação aos pais e a si); Lazer (questões relativas a

férias, aniversário e relação com os avós); Autonomia (questões relacionadas a independência, relação com os amigos).

As crianças foram classificadas de acordo com o percentil para IMC. Excesso de peso- IMC percentil entre ≥ 85 e < 95,

Obeso – IMC acima do percentil > 95. Foi utilizado software SPSS 2.3 para análise estatística - correlação de

Pearson. RESULTADOS: A média geral obtida pelas crianças no questionário foi de 50,83 (DP=8,20),

considerado qualidade de vida satisfatória. Quando comparado com o IMC, as crianças eutróficas apresentaram

média 52,06 (DP=7,01), as crianças com sobrepeso obtiveram média 50,29 (DP=10,17) e as crianças obesas obtiveram

média 49,30 (DP=8,26). A correlação dos fatores apresentou diferença significativa nas crianças eutróficas nas

categorias Função e Autonomia (r=0,03/p<0,05), crianças com excesso de peso entre Função e Família

(r=0,000/p<0.05), Função e Lazer (r=0,001/p<0.05) e Função e Autonomia (r=0,025/p<0.05) e as crianças obesas

apresentaram correlação significativa entre Função e Autonomia (r=0,46/p<0.05).Conclusão: Na nossa amostra as

crianças com sobrepeso e obesas apresentaram uma pior percepção de qualidade de vida comparada às crianças

eutróficas, obtendo uma maior correlação nas questões relacionadas a Função.

45

2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

A INSUSTENTABILIDADE DA BOLSA ATLETA ANTE A INCOMPATIBILIDADE COM A

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ DOS ATLETAS PARALÍMPICOS

Autores:Valéria Gentil Almeida1; Wandercairo Elias Junior

2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade de Brasilia (UnB), Brasilia/DF, Brasil;

2Universidade de Rio Verde, Rio Verde/GO, Brasil;

Palavras-chave: Insustentabilidade das Políticas Públicas; Paralimpíadas; Aposentadoria; Bolsa Atleta.

INTRODUÇÃO: As Paralimpíadas constituem um momento muito importante para o esporte nacional e mundial,

tendo como norte a coragem, a determinação, a inspiração e a igualdade. Os Jogos Paralímpicos são considerados o

maior evento esportivo do mundo que envolve pessoas com deficiência física ou mental. O Brasil vem se destacando

cada vez mais a cada edição das Paralimpíadas. OBJETIVO: Analisar o cenário atual da aposentadoria e da bolsa atleta

dos paralímpicos no Brasil, bem como suas reais opções de emprego. MÉTODOS: Este artigo foi embasado nos

procedimentos metodológicos de pesquisa bibliográfica e documental. RESULTADOS: os atletas paralímpicos

brasileiros de ponta, acometidos pelas mais diversas deficiências adquiridas ou congênitas, recebem aposentadoria por

invalidez. Como uma pessoa que recolhe a alíquota do INSS é considerada uma pessoa produtiva, entenda-se em

atividade de trabalho remunerado, estes atletas passam a não receber mais o beneficio ao qual se dedicaram para

pleitear, e, fatalmente, a falta deste pode resultar na desistência da pratica desportiva por parte de muitos deles,

acarretando, inclusive, um êxodo em massa dos atletas paralímpicos do desporto nacional e comprometendo seriamente

todo o trabalho feito para as Paralimpíadas de 2016. Ainda há muitos atletas paralímpicos que não recebem nenhum

benefício previdenciário e, mesmo possuindo incapacitações físicas, não são aposentados, estes não se enquadram no

problema descrito. Contudo, existem vários atletas que necessitam para sua sobrevivência de recursos oriundos da Bolsa

Atleta, e não podem ter o direito ao acesso aesta remuneração desde o advento da nova norma após os Jogos do Rio

2016, pois em consequência acarretaria a perda da aposentadoria pelo pagamento da contribuição previdenciária.

Assim, pela falta de acesso ou à bolsa, ou à aposentadoria conjuntamente, a necessidade da opçãoimpactadiretamente na

rotina de treinos e na permanência dos atletas no esporte de alto nível, influindo negativamente em questões sociais e

emocionais, razão pela qual vários atletas, antes dedicados, que figuram em diversas modalidades esportivas nas

primeiras posições de rankings internacionais precisam diante da nova regra a recorrer a trabalhos informais para

sobreviver ao invés de dedicarem-se aos treinamentos. CONCLUSÃO: Conclui-se que há urgência na reanálise deste

tema, uma vez que a lei previdenciária mal elaborada ou aplicada pode gerar a evasão de toda uma categoria de atletas

de um país que já não apresenta um quadro expressivo de competidores na ampla maioria das modalidades esportivas.

46

2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

PRÁTICAS CORPORAIS E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE INGRESSANTES E CONCLUINTES DO

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRG

Autores:Gabriel Costa Brito1; Wylker Souza Saraiva

1,2; Laís Tonello

1; Eduardo Fernandes de Miranda

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Centro Universitário Unirg;

2Programa de Pós-Graduação Stricto Senso Universidade Católica de

Brasília;

Palavras-chave: Práticas Corporais ; Atividade Física ; Acadêmicos do Curso de Educação Física

PRÁTICAS CORPORAIS E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DOS ACADÊMICOS INGRESSANTES E

CONCLUINTES DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIRG

Autores: Gabriel Costa Brito¹, Wylker Souza Saraiva1, Laís Tonello

1,2,3, Eduardo Fernandes de Miranda

1. E-mail:

[email protected]

Instituições: 1Centro Universitário Unirg, Gurupi/TO;

2 Programa de Pós-Graduação Stricto Senso Universidade

Católica de Brasília; 3Bolsista CAPES Doutorado.

INTRODUÇÃO: As atividades físicas como as práticas corporais, têm inúmeros benefícios para a saúde e para a

prevenção de doenças hereditárias. Elas podem ser atividades coletivas ou individuais, realizadas de varias formas, por

meio de jogos, brincadeiras, lutas, dança e atividades em geral. Podem ser alteradas de acordo com a região, pois cada

lugar possui sua própria cultura. OBJETIVO: Analisar o nível de atividade física e práticas corporais dos acadêmicos

ingressantes e concluintes do curso de Educação Física do Centro Universitário UnirG. MÉTODOS: Esta pesquisa foi

realizada com acadêmicos regularmente matriculados em Educação Física no primeiro semestre de 2015 no 1º e 6º

período de licenciatura e no 1º e 8º período de bacharelado. Foram utilizados dois questionários para coleta de dados,

um questionário fechado (IPAQ-versão curta), para o nível de atividade física e outro aberto que foi criado pelos

pesquisadores para identificas as práticas corporais. Os dados foram analisados por meio de método estatístico de

prevalência, utilizando as diferentes práticas corporais e níveis de atividade física dos ingressantes e concluintes.

RESULTADOS: Ambos apresentam maior quantitativo de práticas corporais entre os jogos, exercícios em academias,

esportes, exercícios em locais públicos e dança, o que chamou atenção foi o grande número de ingressantes que jogaram

garrafão. Enquanto ao nível de atividade física percebe-se que os concluintes são mais ativos que os ingressantes.

CONCLUSÃO: Mediante o contexto desta pesquisa, concluiu-se que os acadêmicos concluintes têm uma tendência a

serem mais ativos e terem uma diversidade menor de práticas corporais e os ingressantes a serem menos ativos, porém

realizam uma maior variedade de práticas corporais.

47

48

2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

GASTOS COM INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR DOENÇAS RELACIONADAS À INATIVIDADE

FÍSICA NO ESTADO DE PERNAMBUCO NO ANO DE 2016

Autores:Wallacy Milton do Nascimento Feitosa2; Rafaela Niels da Silva

4; Joseane da Silva Ferreira

1; Shirlley

Jackllanny Martins de Farias1; Flávia Cristina Morone Pinto

1; Juliana D?fátima Lira Lucena

3;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE, Brasil;

2Colégio Militar do Recife;

3Universidade de

Pernambuco; 4Centro Universitário Tabosa de Almeida (ASCES);

Palavras-chave: Inatividade física; Gastos com Internações; Pernambuco

INTRODUÇÃO: Os custos socioeconômicos associados com doenças crônicas têm repercussão na economia mundial.

Nesse sentido, a diminuição nas prevalências de inatividade física em todo mundo resultariam diretamente em redução

nos custos com saúde, sobretudo os relacionados às doenças associadas à inatividade física, que representam 2,5% dos

recursos gastos no Canadá e 46% na Inglaterra. No Brasil, ocorrendo uma redução atual de 50% da prevalência do

sedentarismo, haveria uma economia de USD$ 1,14 bilhões dos recursos em saúde devido ao menor número de

internações e pelo menor uso de medicamentos para diabetes (DM) e hipertensão (HAS). OBJETIVO: Descrever o

perfil dos gastos com internações hospitalares por doenças relacionadas a inatividade física no estado de Pernambuco

no ano de 2016. MÉTODOS: estudo descritivo de corte transversal, o qual utilizou dados do Sistema de Informações

Hospitalares (SAI-SUS) para identificar o total de internações por hipertensão e diabetes em Pernambuco no ano de

2016, além de identificar o tempo médio, valor e gasto médio por internação. A escolha pelos desfechos hipertensão e

diabetes deveu-se ao fato de que essas duas doenças apresentam relação direta com a inatividade física.

RESULTADOS: Foram realizadas 11.103 internações, sendo 8.928 por diabetes e 2.175 por hipertensão. O percentual

de mulheres internadas foi maior que o dos homens para ambas as causas (44,28% para DM e 11,97% para HAS). Essas

internações tiveram um tempo médio de permanência de 111,8 dias e custaram R$ 9.505.086,07 ao Sistema Único de

Saúde. CONCLUSÃO: A hipertensão arterial e o diabetes são responsáveis por um grande gasto com internações

hospitalares no estado de Pernambuco. Por outro lado, políticas públicas de incentivo à prática de atividades físicas

configuram-se como uma importante estratégia de prevenção e controle dessas doenças, minimizando os custos e

oportunizando a utilização desses recursos com outras ações e serviços. A descrição dos custos de doenças relacionadas

à inatividade física possibilita aos gestores identificar a proporção do investimento público demandado para o

tratamento das consequências desses eventos e permite verificar o quão custo-efetivas podem ser as atividades de

promoção da saúde e as ações preventivas, quando comparadas com o custo das internações.

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2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

MOTIVAÇÃO E PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DOS PRATICANTES DE TREKKING EM ALAGOAS:

UM ESTUDO EXPLORATÓRIO

Autores:Christianne Tenório dos Santos1; Amandio Aristides Rihan Geraldes

1; Adams de Almeida Lopes

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas ;

Palavras-chave: Esporte de aventura; Motivação; Trekking

INTRODUÇÃO: A corrida de aventura é uma modalidade que reúne vários esportes, um deles é o trekking:

caminhada/corrida realizada com auxílio de mapas com o objetivo de encontrar pontos de controle. Tal esporte,

relativamente recente, difere de outros mais tradicionais, praticados ao ar livre, pelo fato de exigir força, velocidade,

conhecimento topográfico, entre outras variáveis. Entretanto, pouco se sabe sobre a motivação e as características dos

praticantes dessa modalidade esportiva. OBJETIVO: Conhecer as motivações, interesses e perfil sociodemográfico

dos atletas de Trekking em Alagoas. MÉTODOS: A amostra foi composta por 132 (64,4% homens e 35,6% mulheres)

atletas de Trekking do estado de Alagoas, com idade média de 33,4 ± 7,1 anos. Para a avaliação das variáveis

observadas, utilizou-se um questionário estruturado, especificamente construído para o estudo. RESULTADOS: Cerca

de 46,2% dos praticantes declaram-se solteiros, possuem nível superior completo (31,8%), conheceram o esporte

através de amigos (86,4%) e tem a competição como o principal item motivador para a prática da atividade (37,1%).

Quase 60% dos atletas praticam o esporte há mais de um ano, entretanto, apenas 20% saíram do estado para competir.

Antes de participar das competições 58% dos sujeitos sentiram a necessidade de fazer uma avaliação física, bem como,

buscaram treinamento específico para a modalidade (82%). Entretanto, 16% da amostra declararam ser o Trekking a

única modalidade esportiva praticada. Analisando as respostas direcionadas ao esporte, observou-se que 52% fizeram

algum curso para aprender técnicas de navegação e responderam que o mais importante em uma competição é ter um

bom navegador na equipe (54%). Quando perguntados sobre o desempenho nas provas, os sujeitos responderam que o

ponto de maior dificuldade são os aclives (55%) e devido a isso, a principal estratégia utilizada é caminhar durante a

subida para evitar desgaste físico (47%). Metade dos participantes (50%) já sofreu episódios de câimbras e 36%

relataram que nunca sentiram sintomas aparentes de desidratação. Por fim, os atletas responderam que o Trekking

consegue conciliar, competição, prazer, lazer, socialização e muita adrenalina. CONCLUSÃO: Constatou-se que a

prática do Trekking é motivada pela competição e devido a esse fato, os atletas buscam treinamentos específicos para

melhorar o condicionamento físico.

50

2. Atividade Física, Políticas Públicas e Saúde

DISCIPLINAS RELACIONADAS À SAÚDE NOS CURRICULOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM

EDUCAÇÃO FÍSICA NO ESTADO DE PERNAMBUCO

Autores:Érica Maria do Nascimento1; Leonardo Rodrigo de Luna Saturnino

4; Esdras Henrique Rangel de Melo

1; Ana

Beatriz Januário da Silva2; Larissa Evangelista de Vasconcelos

2; Rita de Cássia Franciele Lima

2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Programa de Pós-graduação em Educação Física UFPE;

2Centro Acadêmico de Vitória CAV/UFPE;

3Universidade Salgado de Oliveira;

4Colégio Militar do Recife;

Palavras-chave: Disciplina; Saúde; Educação Física

INTRODUÇÃO: A prática de atividades físicas é uma importante estratégia de promoção da saúde. Diante da

demanda para garantir melhores condições de saúde e promover a prática de atividades físicas à população, o

profissional de educação física passou a integrar e atuar em diversos contextos relacionados à saúde. Diante dessa

crescente inserção do profissional de educação física, em especial na saúde pública, espera-se que a formação inicial

atenda as novas demandas e preparem seus alunos para atuação de forma integral, com saberes necessários à pratica.

OBJETIVO: Descrever as disciplinas relacionadas à saúde presentes nos currículos dos cursos de Graduação em

Educação Física existentes no Estado de Pernambuco. MÉTODOS: O estudo se caracteriza como pesquisa descritiva,

do tipo documental. Para a análise dos dados foi utilizada à análise de conteúdo. O levantamento das grades foi

realizado no mês de março do corrente ano, foram coletadas grades curriculares de graduação em Educação Física no

Estado de Pernambuco, onde, de acordo com o site do sistema eletrônico de acompanhamento dos processos que

regulam a educação superior no Brasil (e-MEC), existem em funcionamento 36 cursos, dos quais, 22 são de

bacharelado e quatorze 14 de Licenciatura. Vale salientar que dos 36 cursos, cinco são na modalidade à distância. Como

critério de inclusão adotou-se a presença das grades disponibilizadas em site de domínio público. Dos 36 cursos

existentes, apenas 19 foram analisados, tendo em vista a disponibilização das matrizes. Para a análise foram

identificadas disciplinas que, em seu título ou ementa, contivessem as palavras: “saúde”, “saúde coletiva” e ações que

envolvem a saúde relacionada à Saúde Pública. RESULTADOS: Todos os cursos de bacharelado analisados ofertam

disciplinas relacionadas à saúde, dos quais, quatro ofertam disciplinas específicas de “saúde pública” e cinco de “saúde

coletiva”. Identificamos uma média de três disciplinas obrigatórias relacionadas à saúde nos cursos de bacharelado e

uma nos cursos de licenciatura. Das instituições analisadas nesse estudo, apenas quatro cursos de bacharelado

apresentaram disciplinas de estágio obrigatório no âmbito da saúde. CONCLUSÃO: A partir da análise realizada

podemos afirmar que a formação em Educação Física dos cursos analisados, ainda não abrangem de forma

contextualizada e satisfatória, práticas e ações fundamentais para formação integral desse profissional nos novos

campos de atuação na saúde.

51

3. Atividade Física e Escola

RISCO PRECOCE À SAÚDE EM CRIANÇAS OBESAS É SUPERIOR ÀS CRIANÇAS COM SOBREPESO.

ANÁLISE PRELIMINAR DE UMA INTERVENÇÃO NA ESCOLA

Autores:Anelise Reis Gaya 1; Caroline Brand

1; Arieli Dias

1; Camila Fochesatto

1; Augusto Pedretti

1; Naildo Santos

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul ;

Palavras-chave: escolares ; atividade física ; promoção da saúde

Introdução: O sobrepeso e a obesidade encontram-se entre um dos principais fatores de risco ao desenvolvimento de

doenças cardiovasculares e osteomusculares. Nesse sentindo, justificam-se os estudos que pretendem evidenciar a

ocorrência e as relações entre obesidade e sobrepeso com a saúde desde a infância. Objetivo: Comparar o risco à saúde

cardiometabólica e musculoesquelética de crianças com obesidade, sobrepeso e normoponderais. Métodos: Estudo

transversal composto por 320 crianças (168 meninas) com idade média de 8,16 (dp:1,92) anos, selecionadas por

conveniência em uma escola de Porto Alegre. Para este estudo foram avaliadas: estatura, massa corporal, e os testes de

aptidão física (aptidão cardiorrespiratória, flexibilidade, força/resistência abdominal e força de membros inferior). Os

testes de aptidão física foram classificados quanto a saúde cardiometabólica (APCR) e musculoesquelética (demais

variáveis) de acordo com o manual do Proesp-Br. O IMC foi categorizado em normoponderal, sobrepeso e obeso de

acordo com os pontos de corte de Conde e Monteiro. Crianças com valores abaixo do percentil 25 para a força de

membro inferior foram consideradas com baixa saúde musculoesquelética. A razão de prevalência do estado nutricional

e risco à saúde foi calculada considerando diferentes modelos de regressão generalizadas, sendo significativos os

valores inferiores a 0,05.Resultados: 15,8% das meninas e 11,8% dos meninos foram classificados como obesos. Já o

sobrepeso foi identificado em 22,2% e 27,0%, respectivamente. Observa-se que no risco a saúde cardiometabólica,

crianças obesas e com sobrepeso têm 2,62 e 1,77 vezes mais chance de estarem com a APCR em risco comparadas aos

seus pares, respectivamente. Com relação ao risco da saúde musculoesquelética, crianças obesas e com sobrepeso têm

1,94 e 1,83 vezes mais chance de estarem com a força/resistência abdominal na zona de risco. Para a força explosiva de

membros inferiores, crianças obesas e com sobrepeso têm 1,28 e 1,17 vezes mais chance de terem baixos níveis para

esta variável, respectivamente. Conclusão: Há uma ocorrência elevada de crianças com obesidade. Crianças obesas

apresentam um risco à saúde muito elevado comparativamente aos seus pares com sobrepeso e normoponderais.

Programas de intervenção à promoção da saúde, e as aulas de educação física escolar devem ter um foco especial a essa

população. Assim como os resultados do presente estudo mostram que os escolares encontram-se com baixos níveis de

saúde cardiometabólica e musculoesquelética.

52

3. Atividade Física e Escola

A PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO EM ESCOLA

ESTADUAL DE PORTO ALEGRE

Autores:Bianca Maris Fernandes de Avila 1; Débora Rios Garcia

1; Elisangela Torrilla Zanette

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Centro Universitário FADERGS;

Palavras-chave: Educação Física Escolar; Ensino Médio; Participação e Motivação

Muitos são os motivos responsáveis pelo bom desenvolvimento e desempenho na aquisição e manutenção das

habilidades em aulas de Educação Física na escola. Contudo a desvalorização da Educação Física no âmbito escolar

vem tomando boa parte das discussões e reflexões para os autores da área. Fica evidente que a participação e opinião

dos alunos na escolha das atividades ajudam para o desenvolvimento e planejamento da aula. Por esse motivo o objetivo

deste estudo foi identificar a participação dos alunos nas aulas de Educação Física no Ensino Médio em uma Escola

Estadual de Porto Alegre – Rio Grande do Sul. Foi uma pesquisa descritiva e qualitativa, na qual foi aplicada uma

entrevista com 10 questões de perguntas abertas, para serem respondidas por adolescentes do 1º, 2º e 3º anos do Ensino

Médio e, como amostra, foram entrevistados 128 alunos de 15 a 30 anos de idade, de ambos os sexos, do turno diurno e

noturno de uma escola estadual, na zona norte de Porto Alegre-RS. O Instrumento utilizado na entrevista foi adaptado

do Questionário IADOV (LÓPEZ & GONZÁLES, 2002). Os participantes foram informados sobre os objetivos da

pesquisa, leram e assinaram um Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Verificou-se que de todas as matérias

desenvolvidas na escola, a Educação Física surge em primeiro lugar de preferência dos alunos (17,7%) alunos diurno e

(12,2%) alunos noturno. Em relação à atividade que mais agrada nas aulas de Educação Física surge o Futebol (36,7%

diurno) e os Vôlei (17,1% noturno), sendo portando a prática de jogos esportivos sua preferência e quando perguntados

sobre a possibilidade de participar ou não das aulas de Educação Física 78,5% dos alunos diurnos e 67,3% dos alunos

noturnos responderam positivamente a esta questão afirmando não trocar esta disciplina por nenhuma outra. Foi

possível observar que, na realidade escolar, os conteúdos ministrados nas aulas de Educação Física no Ensino Médio

nem sempre são o que sugerem os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, demonstrando que, na maioria das vezes, os professores utilizam mais os conteúdos esportivos do que as

atividades corporais, como os jogos, lutas e danças.

53

3. Atividade Física e Escola

NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA DE ADOLESCENTES NO DESLOCAMENTO PARA A ESCOLA, AULA

DE EDUCAÇÃO FÍSICA E RECREIO

Autores:Camila Felin Fochesatto1; Arieli Fernandes Dias

1; Caroline Brand

1; Vanilson Batista Lemes

1; Bárbara

Schoenardie de Souza1; Jorge Mota

2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS ? Brasil;

2Universidade do Porto, Porto ?

Portugal;

Palavras-chave: Escolares; Atividade motora; Saúde escolar

INTRODUÇÃO: A adolescência é um período que envolve várias mudanças físicas e fisiológicas que incluem

composição corporal, hormônios sexuais, padrões de sono, entre outros. Além disso, muitos jovens não atingem níveis

suficientes de atividade física para manter uma boa saúde. Destaca-se ainda, que níveis insuficientes de atividade física

estão associados com alguns problemas de saúde, tais como: síndrome metabólica, diabetes, obesidade, entre outros.

Portanto, compreender alguns determinantes do comportamento ativo, bem como, o contexto em que eles ocorrem, é

essencial para o desenvolvimento e melhoria de intervenções de saúde pública. OBJETIVO: Comparar os valores

médios de atividade física no contexto do deslocamento para a escola, na aula de educação física e no recreio entre

adolescentes ativos e menos ativos. MÉTODO: Trata-se de um estudo de corte transversal, com abordagem

quantitativa e amostra aleatória de 176 adolescentes (105 meninas de 14 a 18 anos) de 10 escolas estaduais de ensino

médio da cidade de Passo Fundo-RS. Os níveis de atividade física foram avaliados através do pedômetro, verificando a

média do número de passos: no deslocamento para a escola, na aula de educação física e no recreio. Os adolescentes

foram classificados em ativos e menos ativos através dos pontos de corte de Tudor-Locke. Para análise dos dados,

utilizou-se estatística descritiva e Anova, separado por sexo. RESULTADOS: Há diferença entre os valores médios de

atividade física no deslocamento para a escola para as meninas (menos ativas: 1057,60; ativas: 1624,54; eta²:0,19,

p<0.001). Na educação física escolar há diferença nas meninas (menos ativas: 1401,75, ativas: 1701,10; eta²:0,06,

p<0.05) e nos meninos (menos ativos: 1787,91, ativos: 2511,20; eta²:0,11, p<0.01). No recreio há diferença significativa

somente nas meninas (menos ativas: 443,09, ativas: 611,98; eta²:0,09, p=0,001). CONCLUSÃO: A condição de ser

ativo nas meninas teve um efeito em todos os contextos da atividade física estudados, sendo o deslocamento aquele que

apresentou maior diferença entre os valores médios. No entanto, nos meninos as diferenças entre ativos e menos ativos

foram observadas apenas nas aulas de educação física, apresentando um efeito de 11%. Enquanto as meninas ativas

parecem ser mais ativas em todos os contextos, os meninos são mais ativos apenas nas aulas de educação física.

54

3. Atividade Física e Escola

EFEITOS DE UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR SOBRE A FREQUÊNCIA SEMANAL

DE ATIVIDADE FÍSICA EM JOVENS E ADULTOS

Autores:Caroline Brand1; Vanilson Batista Lemes

1; Camila Felin Fochesatto

1; João Plóia Mello

1; Arieli Fernandes

Dias1; Adroaldo Cezar Araujo Gaya

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS ? Brasil;

Palavras-chave: atividade física; promoção da saúde; educação de jovens e adultos

Introdução: A redução da prática de atividade física (AF) em crianças, jovens e adultos associa-se com riscos à saúde

cardiometabólica. Assim, ressalta-se a importância do incentivo à prática de AF. Entretanto, ainda pouco se sabe sobre

as intervenções da educação física (EF) para a educação de jovens e adultos (EJA). OBJETIVO: verificar o efeito de

uma proposta de EF voltada a promoção da saúde sobre a frequência de AF semanal fora da escola, considerando sexo,

idade, massa corporal, estatura e as modalidades de AF como fatores moderadores. Métodos: Estudo pré-experimental,

com grupo único e abordagem quantitativa. Foram avaliados 39 sujeitos (19 do sexo masculino), de 15 a 61 anos da

EJA de um município do interior do estado do Rio Grande do Sul. A intervenção consistiu em 60 aulas, durante 20

semanas. As aulas consistiam em ginástica de mini trampolim (jump), exercícios físicos localizados e orientação sobre

hábitos de vida saudáveis. A AF foi avaliada com a seguinte pergunta: quantas vezes por semana você faz AF

organizada fora das aulas de EF escolar? Possíveis respostas: não faço, 1 vez, 2 vezes, 3 vezes, 4 vezes e 5 vezes ou

mais, marcando as modalidades realizadas. Foi realizada análise descritiva dos efeitos em ocorrência e teste estatístico

de equações de estimativa generalizadas (GEE) com distribuição de Poisson, razão de chance (RC) e intervalo de

confiança de 90%. Resultados: No sexo feminino houve redução no número de sujeitos que não realizavam AF fora da

escola, 75% para 60%. A AF duas vezes por semana aumentou, 5% para 15%, bem como três e cinco vezes por semana

teve efeito de aumento em 5%. Já no sexo masculino houve grande efeito na AF três vezes, 0% para 21,1% e cinco

vezes semanais, 15,8% para 26,3%. O melhor modelo de GEE demonstrou que o efeito geral de aumento na frequência

de um dia na prática de AF semanal para ambos os sexos foi de 1,21 vezes (IC: 1,01% a 1,44%). Os principais

moderadores associados a esse efeito foram: futsal (RC: 146%; IC: 59% a 281%), dança (RC: 101%; IC:29% a 214%),

caminhada (RC: 76%; IC: 23% a 151%) e musculação (RC: 36%; IC: 1% a 82%). Conclusão: A intervenção em EF

causou efeitos de 21% na prática de AF fora do ambiente escolar para ambos os sexos por intermédio do futsal, da

dança, da caminhada e da musculação, independentemente da idade.

55

3. Atividade Física e Escola

ALTERAÇÕES NA ATIVIDADE FISICA, COMPORTAMENTO SEDENTARIO E HÁBITOS

ALIMENTARES EM ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO

Autores:Clessio de Freitas Silva1; David da Silva

1; Andersen José Gonçalves Gama Filho

1; Thayná Cavalcante

Ferreira1; Karlos Ewllington Farias de Araújo

1; Cyro Rego Cabral Junior

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Algoas -UFAL;

Palavras-chave: Adolescente; Comportamentos de risco; Promoção da Saúde

Introdução: A escola é um ambiente de grande influência na formação do indivíduo, constituindo em local privilegiado

para o monitoramento de fatores de risco e proteção dos escolares. Objetivo: Comparar o nível de atividade física, o

tempo de tela e o consumo alimentar em adolescentes do ensino médio no intervalo de um ano. Método: Estudo

longitudinal conduzido, em 2016 e 2017, com 280 adolescentes (16,9 ±1,2 anos) matriculados no ensino médio de uma

escola da rede pública de ensino de Maceió-AL. As perguntas sobre atividade física global, tempo de tela, consumo

alimentar foram adaptadas do questionário usado na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), a analise

estatistica foi realizada através do teste de Mann-Whitney com nível de significância de 0,05%. Resultados: Na

atividade física global houve redução no número de alunos fisicamente ativos (300 min/sem) de um ano para o outro,

porém essa diferença não foi significativa (p=0,06); no tempo de tela houve um aumento significativo (p=0,01) no

tempo assistindo TV do ano de 2016 para 2017 entre os jovens escolares; no consumo alimentar, os considerados

saudáveis (feijão, hortaliças e frutas) apenas as frutas obtiveram um aumento significativo (p=0,01) no consumo no

intervalo investigado; enquanto no consumo de alimentos considerados não saudáveis (guloseimas, salgados,

refrigerantes e ultra processados salgados) foi observado que de um ano para o outro houve uma redução no consumo

de cinco ou mais dias desses alimentos, de modo significativo para ultra processados (p=0,03). Conclusão: Diante dos

resultados foi observado aumento no tempo de tela de um ano para o outro entre os escolares, bem como aumento no

consumo alimentar de frutas e redução no consumo de ultra processados salgados.

56

3. Atividade Física e Escola

DESPERFIL DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO PRATICANTE DE ESPORTE

Autores:Daianne Cardinalli Rêgo1; Deborah Lima Ramos de Melo

1; Gracielle Costa Reis

1; Hortência Maria Santos de

Melo1; Afrânio de Andrade Bastos

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Sergipe;

Palavras-chave: Atividade motora; Adulto Jovem; Estudante

INTRODUÇÃO: O exercício físico é capaz de promover bem-estar1 e seus benefícios são bastante conhecidos. A

prática regular de atividades físicas é fundamental para manter corpo e mente saudáveis2. Por conta disso, os ambientes

acadêmicos têm investido em projetos de extensão voltados à promoção de hábitos saudáveis3. Um dos benefícios dessa

atividade é a diminuição da ansiedade4. Sabendo que estudantes universitários são um público de risco a

psicopatologias5 conhecer o perfil dos aderentes à pratica esportiva pode melhorar a acessibilidade por parte dos não

praticantes, consequentemente melhorar a qualidade de vida dessa população. OBJETIVO: Dessa forma, este trabalho

descreve o perfil do estudante universitário que pratica esporte. MÉTODO: Participaram do estudo 58 estudantes de

exatas, saúde e biológicas, sociais e humanas. Foi aplicado um instrumento para caracterização da amostra produzido

pelo autor. Para análise, foi utilizado o software SPSS 23 para promover a estatística descritiva e o teste T de Student,

considerando p≤0,05. RESULTADOS: A amostra foi composta em 79% por homens, com média de idade de 24,4 anos

(desvio 6,59 anos), 45% se autodeclararam pardos, 29% brancos e 17% negros. 81% declararam-se solteiros; 41%

cursavam exatas, 22% saúde/biológicas, 10% humanas, 10% sociais e 16% não respondeu. 60% já competiram em

campeonatos de diversos níveis (28% regional, 14% local, 5% nacional e 2% internacional). A grande maioria mora

com a família, 55% tendo 4 ou mais membros, renda familiar maior que R$4.000. Dos participantes, 36% exerce

atividade remunerada, com renda individual entre R$1.000 e R$2.000, atuando como bolsista e autônomo (29% cada),

24% com vínculo privado e 19% público. Metade dos participantes usam transporte próprio para chegar aos treinos.

Apenas 43% possuem plano de assistência à saúde privado. CONCLUSÃO: Estudantes universitários que praticam

esporte são jovens adultos, pardos, solteiros, cursam exatas e praticam o esporte por lazer e para competição. Possuem

renda familiar acima de R$4 mil, exercem atividade remunerada, utilizam transporte próprio para frequentar os treinos

bem como não possuem plano de saúde. A universidade conhecendo o perfil dos estudantes praticantes pode instituir

estratégias que incentivem a participação em atividades físicas e esportivas para melhora da qualidade de vida desses

estudantes.

57

3. Atividade Física e Escola

NÍVEL INSUFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA, AUTO AVALIAÇÃO DO SONO E FATORES

ASSOCIADOS EM ADOLESCENTES DE SERGIPE

Autores:Davi Soares Santos Ribeiro1,2

; Lucas Souza Santos1,2

; João Paulo da Silva1,2

; Aldemir Smith Menezes1,2,3

;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - UFS;

2GRUPO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO

FÍSICA E SAÚDE - GPEFiS; 3INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE - IFS;

Palavras-chave: Atividade Física; Avaliação do Sono; Adolescentes

INTRODUÇÃO: O nível insuficiente de atividade física e os transtornos do sono podem gerar prejuízos educacionais,

sociais, familiares e consequentemente expor adolescentes à comportamentos de riscos à saúde. OBJETIVO: Verificar

se o nível de atividade física está associado à qualidade do sono em adolescentes. MÉTODO: Trata-se de uma análise

secundária de um estudo transversal com amostra representativa de estudantes do ensino médio da Rede Pública

Estadual de Sergipe, composta por 4.151 escolares, com idade de 14 a 19 anos. Os dados foram coletados mediante

questionário auto administrado (Global Student Health Survey). A variável independente foi o nível de atividade física

obtida por meio de uma pergunta: “Durante os últimos 7 dias, quantos dias você foi fisicamente ativo por um total de 60

min por dia?”. A variável dependente foi à qualidade do sono autorreferida pelo adolescente. As covariáveis foram

idade, sexo, série, cor da pele. Recorreu-se à regressão logística binária bruta e ajustada para análise de associação entre

as variáveis. RESULTADOS: O nível insuficiente de atividade física associou-se com a avaliação negativa do sono

(OR: 2,09; IC 95%: 1,34-3,26) CONCLUSÃO: Conclui-se que os adolescentes com níveis insuficientes de atividade

física apresentaram avaliação negativa do sono.

58

3. Atividade Física e Escola

CRESCIMENTO CORPORAL E APTIDÃO FÍSICA DE ESCOLARES DA CIDADE DE MARECHAL

CÂNDIDO RONDON-PR

Autores:Denise da Silva Bomfim1; Regina Alves Thon

2; Pedro Paulo Deprá

3; Daniel Vicentini de Oliveira

4; Kacia

Valéria Miranda Oliveira Nascimento5;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE,Brasil;

2Universidade

Paranaense (UNIPAR), Toledo/PR, Brasil; 3Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá-PR, Brasil;

4Universidade de Campinas, Campinas/SP, Brasil;

5Universidade de Pernambuco (UPE), Pètrolina/PE, Brasil;

Palavras-chave: Aptidão física em escolares; Crescimento corporal; avaliação física

INTRODUÇÃO: A aptidão física relacionada a saúde pode exercer influência sobre a qualidade de vida e o

crescimento corporal de crianças e adolescentes. Este crescimento corporal ocorre de uma forma individual e sofre

interferências da carga genética de cada indivíduo, do estado maturacional, bem como do meio no qual está inserido.

Neste sentido, a avaliação do crescimento corporal de escolares deve ser encarada como estratégia para identificar

possíveis alterações no desenvolvimento humano, e assim, apontar políticas públicas para a promoção da saúde dentro

das escolas. OBJETIVO: Comparar os indicadores de aptidão física relacionada à saúde e crescimento corporal de

escolares da cidade de Marechal Cândido Rondon-PR em função da idade e sexo. MÉTODOS: Participaram da

pesquisa 156 crianças e adolescentes, com idade entre 10 e 17 anos (13,88 ± 2,07 anos de idade), de ambos os sexos (37

meninos e 119 meninas), do município de Marechal Cândido Rondon-PR. Como instrumentos para a avaliação do

crescimento corporal e aptidão física foi utilizada a Bateria de Testes da PROESP – BR 2012. As medidas de

crescimento corporal (MCC) avaliadas foram as seguintes: Massa corporal (Kg); Estatura (m); e Envergadura (cm).

Foram avaliados os seguintes componentes da aptidão física: Índice de Massa Corporal (IMC), Teste da

corrida/caminhada dos 6 minutos; Teste de sentar e alcançar; e Número de abdominais em 1 minuto – Sit-Up. Para a

análise dos dados foram utilizados os testes de Kolmogorov-Smirnov e ”U” de Mann-Whitney (p < 0,05).

RESULTADOS: Os resultados evidenciaram que os meninos apresentaram maior massa corporal e estatura em

comparação às meninas (p < 0,05). Em relação à aptidão física, foi encontrada diferença significativa no teste de 6

minutos (p = 0,001), no teste de sentar e alcançar (p = 0,034) e na resistência abdominal (p = 0,001), evidenciando que

os meninos apresentaram melhor aptidão cardiorrespiratória e resistência abdominal, enquanto as meninas se mostraram

mais flexíveis. CONCLUSÃO: Concluiu-se que o sexo é um fator interveniente no crescimento corporal e aptidão

física durante a infância e adolescência. Ressalta-se que nessa faixa etária os meninos apresentam maior crescimento

físico, aptidão cardiorrespiratória e resistência abdominal e as meninas apresentam maior flexibilidade.

59

3. Atividade Física e Escola

ASSOCIAÇÃO ENTRE AS VARIÁVEIS INDIVIDUAIS E AMBIENTAIS DO CONTEXTO ESCOLAR COM

A APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA DE ADOLESCENTES

Autores:Fernando Vian1; Julio Brugnara Mello

1; Augusto Pedretti

1; Guilherme Cortoni Caporal

1; Naildo Santos

Silva1; Arieli Fernandes Dias

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS ;

Palavras-chave: Educação Física ; Aptidão física; Adolescentes

Introdução: A aptidão cardiorrespiratória está relacionada ao envolvimento em esportes e atividades físicas habituais.

Este envolvimento pode ser influenciado por diferentes fatores de forma isolada ou combinada. Atualmente fatores

biológicos e sociodemográficos têm ganhado destaque na literatura, todavia, a literatura internacional tem apontado o

caminho para os fatores estruturais da escola (ambientais), como parte importante nesta relação. Deste modo, faz-se

necessário compreender essas relações no contexto brasileiro. Objetivo: Identificar as possíveis associações das

variáveis individuais e ambientais do contexto escolar com a aptidão cardiorrespiratória de adolescentes. Métodos:

Trata-se de um estudo associativo, com abordagem quantitativa e corte transversal. Foi estudada a população de

escolares do ensino médio da zona sul de Porto Alegre, RS através de uma amostra do tipo aleatória. Foram avaliadas a

aptidão cardiorrespiratória (ApC) através do teste de corrida/caminhada de seis minutos de acordo com as normas do

PROESP-Br, um conjunto de variáveis sobre o comportamento ativo e práticas esportivas (variáveis individuais) através

de um questionário semiestruturado desenvolvido especificamente para esta pesquisa e a quantidade e qualidade da

estrutura física das escolas através de um instrumento de auditoria na escola validado para o Brasil. Foram realizadas

estatísticas descritivas (médias e desvios padrão), de variância (teste t para amostras independentes) e de associação

(modelo linear generalizado). Para todas as análises foi definido a priori um alfa de 0,05. Resultados: Fizeram parte da

amostra 236 adolescentes (38,1 % meninas) de três escolas. Os resultados indicaram um baixo desempenho no teste de

corrida/caminhada de seis minutos nas meninas (ẋ: 757,2m; DP: 124,7m) e nos meninos (ẋ: 976,8m; DP: 167,3m)

com significativa diferença entre ambos os sexos (t: -9,99, gl(176); p:0,0001). A análise de associação mostrou que as

variáveis categóricas sexo (β: 0,784), participação na educação física (β: 0,931), atividade física fora da escola (β:

1,068) e ter quadra poliesportiva na escola (β: 0,884) se associaram com a ApC. Conclusão: Verificou-se que os

adolescentes apresentaram baixos níveis de ApC. Além disso, foi identificada uma significativa associação entre a ApC

e três das variáveis individuais estudadas (sexo, participação na educação física escolar e atividade física fora da escola)

e uma das variáveis ambientais (ter quadra poliesportiva na escola). A partir destes resultados salientamos que as aulas

educação física, a estrutura das escolas e a prática regular de atividade física nos tempos livres são fatores relacionados

a este importante indicador de saúde que é a ApC.

60

3. Atividade Física e Escola

BULLYING NAS ESCOLAS DE FUTEBOL

Autores:Guilherme de Oliveira Gonçalves1; Débora Garcia

1; Everton Deiques; André Luis Xavier Peres;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul;

Palavras-chave: Bullying; Futebol; escolas

Introdução

O bullying é um fenômeno com diversas causas, podendo, conforme afirma Furtado e Moraes (2010) gerar muitas

consequências nocivas como a estigmatização de alunos, que arcam com estigmas sociais que podem marcar tanto sua

infância, adolescência e até mesmo a vida adulta.

Objetivou-se neste trabalho verificar quais os tipos de manifestações de bullying e com quem elas ocorrem dentro de

escolas de futebol.

Método

A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica, utilizando livros com o tema bullying, e periódicos online utilizando

como pesquisa a palavra bullying e futebol.

Desenvolvimento

Conforme Silva et al. (2014) o bullying pode ser definido como qualquer comportamento ou atitude agressiva

intencional, repetitiva e realizada dentro de uma relação desigual, em termos de poder, entre vítima e agressores.

Stevaux e Rodrigues (2008) apontam que o futebol é uma modalidade historicamente e culturalmente masculina na

sociedade brasileira, e ele carrega o estigma da masculinidade, que fica evidente em brincadeiras pejorativas e

comentários sobre a questão da homossexualidade das meninas que praticam o futsal, evidentemente recebido com

bastante desagrado.

Martines (2012) afirma que a maioria dos meninos que têm obesidade e procuram o futebol, sofrem nas aulas com

manifestações negativas de alguns colegas, quando eles colocam apelidos pejorativos devido ao fato dos colegas novos

terem sobrepeso ou obesidade. Para Montoan et al. (2006) é necessário incluir este aluno, mostrando aos colegas a

importância de todos participarem juntos respeitando os colegas e valorizando a equipe.

Outro fato encontrado, devido ao nível de competitividade, é em relação aos alunos que não possuem a técnica similar

aos demais, sejam chamados de “ruins”, “perna de pau” e etc. Neste sentido Guimarães (2013) afirma que deve-se tirar

o caráter competitivo na iniciação esportiva. Percebe-se então a necessidade de ter uma alternativa, para que esses

alunos participem de atividades competitivas, como os colegas mais habilidosos, para que esses possam também

desenvolver-se.

Conclusão

61

Pode-se concluir que os tipos de manifestações bullying mais recorrentes nas escolas de futebol, são os apelidos

pejorativos. Os alunos(as) que sofrem com isso são as meninas, os meninos com sobrepeso ou obesidade e os alunos

menos habilidosos. É importante refletir sobre este fenômeno para que possamos pensar estratégias de inclusão e

integração diminuindo a exclusão dos alunos devido ao bullying.

62

3. Atividade Física e Escola

APTIDÃO AERÓBIA E DESEMPENHO ESCOLAR: EXISTE RELAÇÃO?

Autores:Iana Guimarães Alexandre1; Tárcio Amancio do Nascimento

1; Harrisson Vinicius de Amaral

1; André dos

Santos Costa1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco;

Palavras-chave: Aptidão Aeróbia; Desempenho Escolar; Crianças

Objetivo: Avaliar a associação entre a aptidão cardiorrespiratória e o desempenho acadêmico em crianças. Métodos:

Trata-se de um estudo transversal com amostra de 51 crianças, estudantes de uma escola municipal da Zona

Metropolitana do Recife. As crianças foram categorizadas em dois grupos [P<75, 9,35(1,21) anos e P≥75, 9,43(1,34)

anos] através do seu desempenho referente à aptidão cardiorrespiratória. Esta variável foi avaliada a partir do teste de 6

minutos da Bateria de Teste PROESP-BR. O desempenho escolar foi obtido através do teste de desempenho escolar

(TDE) que avalia escrita, aritmética e leitura, bem como score geral dos escolares. Além disto, foram coletados os

dados demográficos das crianças sendo eles idade, peso, altura e sexo. Para a análise dos dados foi utilizada a estatística

descritiva e inferencial. Para verificar a diferença entre os grupos foi utilizado o teste t para grupos independentes. Em

todos os testes foi adotado nível de significância p<0,05 e utilizado o software Statistica 10.0 for Windows.

Resultados: Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos P<75 e P≥75 tanto para as

variáveis demográficas como para os escores gerados pelo teste de desempenho escolar (escrita, aritmética, leitura e

escore geral). A exceção foi em relação ao desempenho aeróbio (p=0,000), variável utilizada para categorizar os grupos.

Conclusão: A aptidão aeróbia não apresentou relação com o desempenho escolar em nosso estudo, entretanto é

fundamental promover prática regular de atividades físicas dentro e fora do ambiente a fim de melhorar a saúde física e

cognitiva de crianças em desenvolvimento.

63

3. Atividade Física e Escola

CONHECIMENTO SOBRE AS RECOMENDAÇÕES INTERNACIONAIS DE ATIVIDADE FÍSICA POR

SEXO

Autores:João Paulo da Silva 2; Lucas Souza Santos

1,2; Davi Soares Santos Ribeiro

1,2; Aldemir Smith Menezes

1,2,3;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Sergipe, Programa de Pós ? Graduação em Educação Física - PPGEF. Aracaju,

Sergipe; 2Grupo de Pesquisa em Educação Física e Saúde (GPEFiS), Aracaju, Sergipe. ;

3Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia de Sergipe.;

Palavras-chave: Adolescentes; Atividade Física; Conhecimento

Introdução: A magnitude da mudança no mundo em direção à inatividade física é apresentada em varios paises, tendo

a maioria dos adolescentes desinformados sobre as diretrizes internacionais de atividade física. Objetivo: Verificar o

conhecimento sobre as recomendações internacionais de atividade física estratificado por sexo em adolescentes do

ensino médio do Estado de Sergipe. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico com delineamento transversal com

amostra composta por 3992 (2448 feminino e 1544 masculino) escolares, distribuídos em 39 Unidades de Ensino, dos

oito territórios do Estado, com idade entre 14 a 19 anos. As variáveis do estudo foram verificadas através de um

questionário auto-administrado, proposto pela Organiação Mundial da Saúde (GSHS/OMS). A análise estatística foi

realizada em duas etapas: análise descritiva (frequência, Qui-Quadrado) e multivariável (regressão logística binária

bruta e ajustada). Foram incluídas no modelo ajustado, somente as variáveis com p≤0,20 na análise bruta. O nível de

significância adotado foi de p<0,05. Resultados: A prevalência de adolescentes que não conhecem as recomendações

internacionais de atividade física foi elevada em todos os contextos: frequência ( masc 83,5% – fem 86,3% ) , duração (

masc 73,9% – fem 66,6%) , sessão ( masc 69,2% – fem 73,7%) e intensidade da atividade física ( masc 75,6% – fem

85,2%). A análise multivariada evidenciou que os adolescentes do sexo feminino apresentaram mais chance de

desconhecimento sobre as recomendações internacionais de atividade física em relação ao sexo masculino nos

componentes: frequência (OR: 1,23; IC 95% 1,03 – 1,47), sessão (OR: 1,25; IC 95% 1,08 – 1,44) e intensidade (OR:

1,85; IC 95% 1,58 – 2,18). Conclusão: Conclui-se que os adolescentes tanto do sexo masculino quanto feminino

tiveram alta prevalência em relação ao desconhecimento das recomendações internacionais à atividade física, tendo as

meninas com uma maior chance em desconhecer as recomendações.

64

3. Atividade Física e Escola

FUTSAL SOB A PERSPECTIVA DA ABORDAGEM DE SAÚDE RENOVADA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO

FÍSICA DO ENSINO MÉDIO

Autores:Jefferson Fernando Coelho Rodrigues Júnior3; Marcos Antônio Pereira dos Santos

2; Jeremias Pereira da

Silva4; Alisson Alves Silva

5; Igor Ferreira Nunes

6; Kaline Gabriele dos Santos

6;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Escola Superior de Educação Física/ Universidade de Pernambuco/Recife-PE, Brasil;

2Departamento de

Fisiologia e Biofísica/ Centro de Ciências da Saúde/ Universidade Federal do Piauí; Teresina-PI, Brasil. ; 3Programa de

Pós graduação em Educação Física/ Centro de Ciências da Saúde/ Universidade Federal do Maranhão; São Luis-MA; 4Curso de Especialização em Atividade Física e Saúde/ Departamento de Educação Física/ Centro de Ciências da

Saúde/ Universidade Federal do Piauí; Teresina-PI, Brasil. ; 5Programa de Pós Graduação em Gerontologia/ Centro de

Ciências da Saúde/ Universidade Católica de Brasília; Brasília-DF, Brasil.; 6Departamento de Educação Física/ Centro

de Ciências da Saúde/ Universidade Federal do Piauí; Teresina-PI, Brasil. ;

Palavras-chave: Esporte; Hábitos saudáveis; Atividade física

Objetivo: apresentar aos alunos do ensino médio a modalidade esportiva futsal, através, da abordagem Saúde

Renovada, como alternativa para conscientizá-los sobre a importância do esporte na aquisição de hábitos saudáveis.

Método: utilizou-se a metodologia da pesquisa-ação, compreendida por quatro fases: a exploratória, a principal

(planejamento), a de ação e a de avaliação, que tem como objetivo solucionar problemas por meio de ações definidas

por pesquisadores e sujeitos envolvidos com a situação sob investigação. A população da pesquisa constituiu-se de 280

estudantes do Ensino Médio de uma Escola Estadual de Teresina-PI, com idade entre 14 a 18 anos de ambos os sexos,

sendo 45,2% meninos e 54,8% meninas. Resultados: durante a fase exploratória identificou-se através da aplicação de

um questionário que a maior parte dos alunos não compreendiam os benefícios e a importância da Educação Física para

o seu dia a dia, de acordo com algumas falas: “Vou aprender futebol pra quê?”; “Tia, futebol num serve pra nada!”,

vendo a aula apenas como um momento para “jogar bola” ou ficar fora da sala de aula conversando. Verificou-se que

havia alguns fatores que pareciam desmotivar os alunos a participar das aulas práticas, como: tempo insuficiente para

realizar uma higiene adequada antes de retornar para a sala de aula, preguiça falta de material, desinteresse pelo

conteúdo prático. Baseado nisto se elaborou um plano de ação para cinco semanas com aulas teóricas e práticas. Na

fase da ação a teoria objetivou uma apresentação do conteúdo voltado para saúde como IMC, hábitos posturais,

sedentarismo e futsal (regras, fundamentos e importância para a saúde). As aulas práticas constituíram-se de aulas de

futsal onde os alunos foram convidados a refletir sobre esta modalidade esportiva como alternativa para a prática de

atividades físicas e manutenção da qualidade de vida. Na avaliação final com reaplicação do questionário da fase de

planejamento se passou a identificar que os discursos da maioria dos alunos foram modificados: “Praticando alguns

esportes, como jogar bola, correr se alongar, faz bem para a saúde e para o corpo”, “Podemos melhorar a nossa

postura e até mesmo nosso corpo que pode ser além de mais saudável mais bonito”. Conclusão: portanto conclui-se

que a utilização da abordagem Saúde Renovada se apresentou como uma possibilidade pertinente para os alunos

entenderem a importância da prática do futsal no dia a dia.

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3. Atividade Física e Escola

ALTERAÇÕES NA APTIDÃO FISICA DE ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO NO INTERVALO DE UM

ANO

Autores:Matheus André Costa Santiago1; Reginaldo de Lima Santos

1; Carlos Antonio Inacio Junior

1; Thiago Henrique

Azevedo Lyra1; Jaqueline Ferreira da Silva

1; Karollayne de Aquino Alves

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas - UFAL;

Palavras-chave: Adolescência; Aptidão Física; Promoção da Saúde

Introdução: Os componentes da aptidão física de adolescentes podem estar associados com o estado geral de saúde,

podendo a escola monitorar essas variáveis durante o ciclo do ensino médio. Objetivo: O principal objetivo desse

trabalho foi verificar alterações nos componentes da aptidão física no intervalo de um ano. Método: Estudo do tipo

longitudinal; a amostra foi composta por 328 adolescentes, ambos os sexos, com idade media de 16,9 (±1,2) anos,

matriculados no turno vespertino de uma escola pública de Maceió-AL; sendo esses avaliados nos primeiros semestres

dos anos de 2016 e 2017; os componentes da aptidão física foram avaliados através das seguintes medidas/testes:

flexibilidade: teste de sentar alcançar modificado; força: teste de impulsão vertical; resistência muscular: repetições em

1 minuto de flexão de braços; Resistência Cardiorrespiratória: teste de vai e vem 20 metros; consideramos o índice de

massa corporal como sendo o componente da composição corporal; os dados foram inseridos no pacote estatístico

SPSS – 21 e analisados através da estatística descritiva: media, desvio padrão, frequência relativa e também o teste não-

paramétrico de Mann-Whitney para amostras independentes com nível de significância de de p≤0,05. Resultados: na

composição corporal foi verificado que de um ano para o outro o IMC da maioria manteve-se normal (52%), havendo

ligeira redução na prevalência de obesos (9,6% para 7,3%); na flexibilidade a media permaneceu a mesma entre os

grupos em 2016 e 2017 (33 cm ±10,6); na força, a impulsão vertical melhorou discretamente de um ano para outro

(28,3cm para 29,5cm); na resistência muscular, a flexão de braços apresentou diferença significativa (p=0,00), havendo

uma redução média de 21,2 rep. (2016) para 16,7 rep. (2017); a diferença na resistência cardiorrespiratória também foi

significativa (p=0,02), sendo a media dos estágios atingido na corrida pelos adolescentes aumentando de 4,9 para 5,7.

Conclusão: Os resultados obtidos mostraram redução no componente da aptidão física da resistência muscular dos

membros superiores; na resistência cardiorrespiratória houve uma melhora nos resultados obtidos de um ano para o

outro.

66

3. Atividade Física e Escola

ASSOCIAÇÃO ENTRE O SUPORTE PARENTAL PERCEBIDO E ATIVIDADE FÍSICA DE ESCOLARES

Autores:Naildo Santos Silva1; Júlio Brugnara Mello

1; Fernando Vian

1; Guilherme Cortoni Caporal

1; Camila

Fochesatto1; Augusto Pedretti

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS;

Palavras-chave: Suporte Familiar; Atividade Física; Escolares

O objetivo deste estudo foi identificar possíveis associações entre o suporte familiar percebido e a atividade física (AF)

diária de escolares. Métodos: Estudo correlacional, quantitativo e de corte transversal. O estudo foi um piloto do

projeto “Esporte e Saúde na Escola”. Participaram 49 estudantes (25 meninas) do 5º ano de uma escola estadual de

Porto Alegre, com idades entre 10 e 13 anos. Para avaliação do suporte familiar foi considerado o auto relato dos

escolares a partir das seguintes questões: Seus pais levam você para praticar AF?; Seus pais praticam AF com você?;

Seu pai/mãe estimula você a ser ativo? As questões apresentavam duas opções de resposta (sim e não). A AF foi

avaliada por pedômetro (CW-701 Digiwalker) e classificada em zona saudável (ZS) e zona de risco (ZR) à saúde

(pontos de corte: 12.000 para meninas e 15.000 para meninos). Os escolares utilizaram o aparelho três dias na semana,

sendo considerada a média de passos dos três dias. Foram utilizadas estatísticas descritivas e teste qui-quadrado. O nível

de significância adotado foi de 5%. Resultados: Quando perguntados se pai/mãe leva para praticar AF, 77,3% dos

meninos e 76,2% das meninas afirmaram que sim. Semelhante a isso, 77,3% dos meninos e 50% das meninas

afirmaram praticar AF junto com os pais. Em relação ao incentivo à pratica de AF 72,7% dos meninos e 68,4% das

meninas receberam incentivo à AF advindo das mães. Este incentivo advindo dos pais foi menor (27,3% meninos e

63,2% meninas). Com relação ao número de passos por dia, 70,8% dos meninos e 88,0% das meninas encontram-se na

ZR à saúde. A regressão de Poisson mostrou que a variável “seus pais levam você para praticar AF?” se associou (RP:

1,30; IC95%: 1,15-1,47) com o número de passos/dia independente do sexo e idade. Conclusões: Apesar da maioria das

crianças perceber mais de um tipo de suporte para praticar AF um grande número encontra-se na ZR. Crianças que os

pais levam para fazer AF tem maior chance de estar na ZS para AF que seus pares que os pais não levam para praticar

AF. Portanto pais podem se tornar agentes diretos na promoção da saúde dos filhos proporcionando maiores

possibilidades de engajamento na pratica de AF e um fator importante para isto é levá-los para praticar AF ao invés de

apenas usar incentivo oral.

67

3. Atividade Física e Escola

CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E TEMPO SENTADO EM ESCOLARES DO

MUNICÍPIO DE PETROLINA &NDASH; PE

Autores:Priscila Leopoldina Oliveira Batista1; Layane Costa Saraiva

1; Jéssica Thayani Santos Brandão

1; Francinete

Deyse dos Santos1; Ferdinando Oliveira Carvalho

1; José Fernando Vila Nova de Moraes

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco;

Palavras-chave: IPAQ; tempo sentado; adolescentes

Objetivo: associar o índice de massa corporal (IMC) e o tempo sentado em dias de semana e final de semana em

escolares do município de Petrolina – PE. Métodos: participaram do estudo 182 escolares com idades entre 14 e 19

anos de uma escola estadual do município de Petrolina – PE. Os participantes tiveram sua massa corporal e estatura

medidas para posterior cálculo do IMC. Além disso, também responderam ao Questionário Internacional de Atividade

Física (IPAQ) para avaliação do nível de atividade física habitual e tempo sentado em dias da semana e final de semana.

Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva (média e desvio padrão) e Correlação de Pearson entre as

variáveis IMC e tempo sentado. O nível de significância adotado foi p<0,05 e o software utilizado para a realização das

análises foi o SPSS versão 22.0. Resultados: os participantes apresentaram idade média de 15,17 ± 1,30 anos, massa

corporal de 56,33 ± 11,98 kg, estatura de 1,64 ± 0,08 m e IMC médio de 20,65 ± 3,71 kg/m². No que se refere ao tempo

sentado, os participantes permaneceram nesta posição por 491,25 ± 243,99 min nos dias de semana e 436,08 ± 320,42

min nos dias de final de semana. A Correlação de Pearson entre o IMC e o tempo sentado durante os dias de semana e

final de semana não revelou associações significativas entre as variáveis (IMC x tempo sentado na semana: r=0,129;

p=0,08; IMC x tempo sentado no final de semana: r=0,104; p=0,16). Conclusão: não foram observadas associações

estatisticamente significativas entre o IMC e o tempo sentado durante a semana e final de semana em escolares de 14 a

19 anos do município de Petrolina – PE.

68

3. Atividade Física e Escola

PREVALÊNCIA DE ADOLESCENTES INATIVOS NA CIDADE DE TERESINA- PI

Autores:Simone Silva Santos Nery1; Agda Pereira Nunes

1; Jose Carlos dos Santos

1; Silvana Santos Freitas

2; Ronyele

Mesquita Rodrigues1; Aline de Freitas Brito

3;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ;

2CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI;

3UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO;

Palavras-chave: ADOLESCÊNCIA; ATIVIDADE FÍSICA; ESCOLA

Objetivo: O Objetivo principal desta pesquisa busca identificar o nível de atividade física em adolescentes do ensino

médio de escolas públicas de Teresina/PI. Método: Esse estudo trata-se de uma pesquisa quantitativa, transversal, de

campo e de caráter descritivo, foi realizada em 16 escolas, com amostra constituída por 516 alunos. O instrumento

empregado para o levantamento de dados foi o questionário adaptado do projeto intitulado “Comportamentos de Risco

dos Adolescentes Catarinenses (COMPAC)”, (SILVA, 2012). Os dados foram analisados no programa estatístico,

Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 24.0, todas as variáveis foram reportadas por frequência

relativa (%) e frequência absoluta (n) . Resultados: os resultados demonstraram que os adolescentes investigados a

grande maioria foram inativos por não atingiram o mínimo recomendado que é de 60 minutos diários. Corroborando

com o estudo várias pesquisas vem demonstrando baixos níveis de atividade física tanto em crianças como em

adolescentes tem sido relacionado em todo o mundo com uma proporção de 80,3% que fazem menos de 60 minutos por

dia de atividades físicas de intensidade moderada a vigorosa (HALLAL et al., 2012). Estudo realizado em 32 países

descreve que nível de atividade física em adolescentes não atende o mínimo recomendado (KALMAN et al., 2015). De

fato, no Brasil os estudos encontrados revelaram altos índices de inatividade física em crianças e adolescentes nas

regiões sul (GRECA; SILVA; LOCH, 2016; GUILHERME et al., 2015; BRITO; HARDMAN; BARROS, 2015) e

nordeste (SILVA e SILVA, 2015). Conclusão: O estudo encontrou altos índices de inatividade física entre os

adolescentes, sendo assim é necessário promover estratégias de combate a esse comportamento de risco para a saúde

dos adolescentes, buscando alternativas para informar e conscientizar os adolescentes da importância uma pratica

regular de exercícios físicos, para que se tornem adultos saudáveis, além de diminuir os gastos com a saúde pública.

69

3. Atividade Física e Escola

ASSOCIAÇÃO ENTRE NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO COM A

PERCEPÇÃO DE ESTRESSE EM ADOLESCENTES

Autores:Rafael Diniz Fernandes1; Brunno Phellype Silveira Valença Sobral

1; Igor Marcelino da Silva

1; Érica Jacira de

Araújo Silva1; Luciano Machado Ferreira Tenório de Oliveira

1; Breno Quintella Farah

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Grupo de Pesquisa em Saúde e Esporte do Centro Tabosa de Almeida, Caruaru/PE, Brasil;

Palavras-chave: SEDENTARISMO; ESTRESSE; ADOLESCENTES

INTRODUÇÃO: Estudos anteriores têm demonstrado que a percepção negativa de estresse atinge em torno de um

terço dos adolescentes e o que torna esses dados preocupantes, do ponto de vista da saúde, é a relação direta da

percepção negativa de estresse com hipertensão, consumo de drogas e doenças mentais na vida adulta. Dentre as

alternativas para controle do estresse, a prática de atividade física tem se mostrado efetiva entre os adultos e idosos. Por

outro lado, pouco se conhece a associação entre atividade física e comportamento sedentário com a percepção de

estresse entre os adolescentes. OBJETIVO: Analisar a associação da percepção de estresse com nível de atividade

física e comportamento sedentário em adolescentes. MÉTODO: Participaram deste estudo epidemiológico descritivo

transversal com 481 adolescentes estudantes da rede pública do Ensino Médio de Pernambuco da cidade de Caruaru.

Percepção negativa de estresse, nível de atividade física global (ativo: >300 minutos de atividade física por semana vs.

insuficientemente ativo: <300 minutos), engajamento em programas de exercício físico (sim ou não), tempo usando

computador/vídeogame (≤2h ou >2h) e tempo assistindo televisão (≤2h ou >2h) foram mensurados por questionário. A

análise de regressão logística binária foi utilizada para analisar a associação entre percepção de estresse com nível de

atividade física e o comportamento sedentário, ajustado por fatores de confusão, adotou-se como significante valor de

P<0,05. RESULTADOS: A prevalência de percepção negativa de estresse foi de 36,4%. Para os meninos, o nível de

atividade física global, engajamento em programas de exercício físico, tempo usando computador/vídeo game e tempo

assistindo televisão não foram associados (p>0,05 para todos). As meninas que não praticavam exercício físico

apresentaram maior chance de ter percepção negativa de estresse comparado a aquelas que praticavam (OR: 1,73;

IC95% 1,01–2,98), enquanto que nível de atividade física global, tempo usando computador/ vídeo game e tempo

assistindo televisão não foram associados (p>0,05 para todos). CONCLUSÃO: Meninas que não estão engajadas em

programas de exercício físico apresentam maior chance de ter percepção negativa de estresses, enquanto que nos

meninos a atividade física ou comportamento sedentário não são associados.

70

4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

RESPOSTAS CARDIOVASCULARES AO TESTE DE DEGRAU DE SEIS MINUTOS EM PACIENTES COM

APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO

Autores:Alice Santana Valadares Ribeiro1; Aurea Letícia Gomes da Silva

2; Renata Soares Siqueira

1; José Carlos

Nogueira Nóbrega Júnior1; Romero Souza Leão de Albergaria Crasto

1; Danielle Cristina Silva Climaco

3;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco-UFPE-Brasil;

2Universidade Federal Rural de Pernambuco-

UFRPE- Brasi; 3Hospital Geral Otávio de Freitas- Recife- Brasil;

4Universidade Federal da Paraíba-UFPB- Brasil;

Palavras-chave: Apneia Obstrutiva do sono; variáveis cardiovasculares; teste de degrau de seis minutos

INTRODUÇÃO: Os repetidos quadros de hipóxia/reoxigenação presentes na apneia obstrutiva do sono (AOS) causam

repercussões sistêmicas, entre elas mudanças bioenergéticas e estruturais na musculatura esquelética, fadiga

generalizada e comprometimento da capacidade funcional de exercício. A avaliação clínica de tolerância ao esforço

pode ser realizada de maneira direta, através do teste de esforço cardiopulmonar, contudo, esse é um método de alto

custo e complexidade tornando-o de difícil acessibilidade. Outra forma de avaliar a tolerância ao esforço é utilizando a

medida indireta, através de testes de campo, que são facilmente aplicáveis e de baixo custo, como o teste de degrau de

seis minuto (TD6). OBJETIVO: Assim, objetivou-se avaliar as respostas cardiovasculares de pacientes com AOS

submetidos ao TD6. METODOLOGIA: Foram avaliados 68 pacientes com AOS leve, moderada e grave (índice

apneia hipopneia-IAH ≥5 eventos/h), sendo 25 (33,82%) grau leve, 21 (30,88%) grau moderado e 24 (35,29%) grau

grave. A amostra constituiu-se de 32 (47,05%) mulheres e 36 (52,94%) homens, com idade = 55,2 anos (DP±8,8),

altura=1,64 m (DP± 0,09), peso= 80,5 kg (DP±13,9) e índice de massa corpórea (IMC)= 29,70 kg/m2 (DP±3,65). Os

pacientes foram submetidos ao TD6, no qual foi solicitado que os indivíduos subissem e descessem um degrau de 20

cm de altura, o mais rápido possível durante seis minutos, com a velocidade determinada pelo próprio indivíduo. As

variáveis analisadas foram: frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica

(PAD), em repouso, no 1o e 2

o minuto após o término do teste. RESULTADOS: No que diz respeito aos dados

referentes ao teste de degrau de seis minutos: FCrepouso: 80,8 ±13,6 bpm, FC 1’ após: 127,2 ±20,3 bpm, FC2’após: 93 ±16,6

bpm; PASrepouso.: 126,7 ±10,4mmHg, PAS1’após: 178,2 ±25,3mmHg, PAS2’após: 151,6 ±20mmHg; PADrepouso: 87,0

±8,2mmHg, PAD1’após: 97,2 ±10 mmHg. PAD2’após: 92,2±9,0mmHg, O número de subidas no degrau foi: 131,66±26,1.

CONCLUSÃO: De acordo com as respostas cardiovasculares apresentadas, o TD6 demonstrou ser de fácil aplicação e

bem tolerado pelos voluntários. Para comprovar a acurácia do TD6 na AOS, sugerimos a validação do teste para este

grupo específico, já que, para outras populações, a validação já foi realizada.

71

4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA NO AUMENTO DAS CÉLULAS DENDRÍTICAS, CD4+

E CD8+ DE INDIVÍDUOS COM HIV.

Autores:Afonso Vinícius Clementino da Silva1; Paulo Roberto Cavalcanti Carvalho

1; José Luiz da Silva Moura

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco;

Palavras-chave: Exercício Físico; Treinamento de Força; Sistema imunológico

INTRODUÇÃO: Desde o aparecimento dos primeiros casos e a identificação do vírus da imunodeficiência humana

(HIV), vários estudos tentam entender qual a melhor forma para retardar os efeitos que a doença traz. Porém, alguns

outros problemas estão associados à utilização da terapia, hoje prescrita, tais como: o aumento da quantidade de

colesterol e triglicerídios, a osteopenia, a lipodistrofia e o acúmulo de gordura visceral. A prescrição adequada do

exercício físico pode causar melhoria na sua qualidade de vida, bem como evitar a depressão, ansiedade, redução da

massa gorda e aumento da massa magra. OBJETIVO: Avaliar o efeito de 40 sessões de treinamento de força na

composição corporal e contagem das células CD4+ e CD8+, e das células dendríticas mielóides e plasmocitóides em

indivíduos que portadores do vírus HIV. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa avaliativa, qualitativa e

quantitativa, onde o delineamento a ser utilizado foi o transversal, cuja amostra é composta por 15 indivíduos, todos

com HIV, estes inicialmente responderam um Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), para verificar os

indicadores antropométricos utilizaramse o protocolo antropométrico de Heath e Carter (1990), índice de massa

corporal (IMC), a relação cinturaquadril (RCQ), o índice de conicidade (IC), circunferência da cintura (CC), DEXA e a

função imunológica foi avaliada por contagem absoluta e relativa das células (citometria de fluxo). Todos realizaram 40

sessões de treinamento de força, onde cada sessão teve duração aproximadamente de 45 minutos composto por 6

exercícios realizados em equipamentos de musculação da marca Matrix® com carga progressiva que inicia à 60% de

1RM. O nível de significância considerado foi de p<0,05. As análises estatísticas utilizou-se o programa SPSS for

Windows versão 16.0 e STATISTICA 8.0, para os dados coletados até o momento. RESULTADOS E CONCLUSÃO:

Podemos concluir que o programa de treinamento de força até o momento teve influência na diminuição da composição

corporal, principalmente na circunferência da cintura, verificamos que diminuiu a média de 89,3 para 88,9, dados de

carga viral de CD4+ e CD8+ e as medidas antropométricas que foram coletadas até o momento. Além dos benefícios

que a atividade física obteve, observamos que alguns mantiveram o peso, porém outros diminuíram, melhoraram sua

relação social, qualidade de vida e melhoria da saúde.

72

4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

DISTÂNCIA PERCORRIDA E RESPOSTAS FISIOLÓGICAS AO TESTE DE CAMINHADA DE 6

MINUTOS NA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO

Autores:Aurea Letícia Gomes da Silva1; Alice Santana Valadares Ribeiro

2; José Carlos Nogueira Nóbrega Júnior

2;

Renata Soares de Siqueira3; Danielle Cristina Silva Climaco

4; Maria do Socorro Brasileiro-santos

5;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal Rural de Pernambuco Recife/PE, Brasil;

2Universidade Federal de Pernambuco

Recife/PE, Brasil; 3Faculdade Estácio do Recife Recife/PE, Brasil;

4Hospital Otávio de Freitas Recife/PE, Brasil;

5Universidade Federal da Paraíba João Pessoa/PB,Brasil;

Palavras-chave: Tolerância ao Esforço; Teste de Caminhada de 6 Minutos; Apneia Obstrutiva do Sono

INTRODUÇÃO: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é o principal distúrbio respiratório associado ao sono. A presença

da AOS leva ainda a comorbidades associadas como hipertensão, infarto, arritmias, fatores que podem interferir na

capacidade funcional de exercício dos indivíduos com a doença. Para avaliar a tolerância ao esforço, podem ser

utilizados testes de campo, como o teste de caminhada de 6 minutos (TC6M), que é de baixo custo, fácil execução e

reproduz as atividades de vida diária. OBJETIVO: Avaliar as distâncias percorridas e as respostas fisiológicas

cardiovasculares ao TC6M em pacientes com AOS. MÉTODOS: Foram avaliados 70 pacientes (33 mulheres e 37

homens), no Ginásio de Reabilitação do Hospital Otávio de Freitas (HOF). Para realização do TC6M foi utilizado um

corredor plano de 30 metros, no qual a distância foi demarcada por dois cones, com a velocidade do teste determinada

pelo paciente, durante 6 minutos. Foram monitorados a distância percorrida, pressão arterial sistólica (PAS), pressão

arterial sistólica (PAD), frequência cardíaca (FC), variáveis mensuradas antes do teste e no período de recuperação.

RESULTADOS: Sobre as variáveis antropométricas, os pacientes apresentaram idade: 55,2±8,8anos, peso:

80,5±13,9kg, altura: 1,64±0,09m, índice de massa corpórea (IMC): 29,7±3,6kg/m², circunferência cervical: 39,3±4,7cm

e circunferência abdominal: 101,1±10,2cm. Quanto aos dados espirométricos e de força muscular respiratória:

capacidade vital forçada (CVF) (%previsto): 3,2±0,9%, FEV1(%previsto): 5,1±20,2%, FEV1/CVF (%previsto):

83,8±7,2%, ventilação voluntária máxima (VVM) (%previsto): 111,2±35, pressão inspiratória máxima (PIMáx):

88,6±31,6mmHg e pressão expiratória máxima (PEMáx): 95,3±34,6mmHg. Distância Percorrida: 514±65,9m e variáveis

cardiovasculares: FCRepouso: 81,2±12,4bpm, FCMáx: 118,7±16,4bpm, FC1’Recuperação:86±14bpm;

PASRepouso:126,4±11,4mmHg, PAS1’Recuperação: 141,9±18,8mmHg; PADRepouso:85,8±10,9mmHg,

PAD1’Recuperação:92,8±12,1mmHg. CONCLUSÃO: De acordo com os dados obtidos, o TC6M se caracterizou como um

teste submáximo, sendo viável sua utilização para avaliação da tolerância ao exercício na AOS.

73

4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

ANÁLISE DA INTENSIDADE DE UMA AULA DE GINÁSTICA COM EQUIPAMENTO KANGOO JUMP

Autores:Camilla Padilha da Silva1; Graziela Fanti da Silva

1; Alexandre Lehnen

1; Jocelito Bijoldo Martins

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Faculdade SOGIPA;

Palavras-chave: treinamento; exercício físico; ginástica

INTRODUÇÃO: O Kangoo Jump é um equipamento que promove absorção de impacto sobre as articulações, se

tornando uma nova modalidade de ginástica ritmada nas academias. Por ser uma modalidade nova, pouco se sabe sobre

o real comportamento das variáveis metabólicas e intensidades relacionadas às aulas e nenhum estudo foi encontrado

relacionado a intensidade. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi identificar a intensidade de esforço durante uma aula

contínua de Kangoo Jump. MÉTODOS: Estudo descritivo transversal. Participaram do estudo, 12 voluntárias do sexo

feminino (idade 30,5 ± 6 anos, massa corporal 66,8 ± 6,5 kg, estatura 166,3 ± 0,06 cm) praticantes de aulas de Kangoo

Jump (6 meses). Na primeira visita foram explicados os procedimentos do estudo e as voluntárias assinaram o termo de

consentimento livre e esclarecido. Nesta mesma visita, foi aplicada uma anamnese, realizada a avaliação da composição

corporal (7 dobras) e aplicado um teste de esforço máximo em cicloergometro para determinação do consumo máximo

de oxigênio (VO2máx). Sete dias após a realização da primeira visita, foi realizada uma aula continua de ginástica com

equipamento Kangoo Jump, com duração de 45 minutos e uma cadência musical de 130 bpm. Durante a aula foram

monitoradas a frequência cardíaca (FC) e a percepção subjetiva de esforço (PSE) em repouso e a cada 5 minutos. Os

dados foram analisados no pacote estatístico SPSS 23.0. Os resultados foram apresentados como média ± dp e valores

percentuais relacionados ao valor máximo de cada variável. RESULTADOS: Durante a aula a FC foi de 150 ± 5 bpm

correspondendo a uma intensidade de 82,3% em relação a FCmáx; o VO2 apresentou média de 21 ± 2,6 ml.kg.min-1

,

correspondendo a 62,3% do VO2máx. A PSE durante a aula apresentou média 12,3 ± 2,6 equivalendo a 61,66%; em

relação aos valores de PSE encontrados no teste de esforço máximo. CONCLUSÃO: A aula de ginástica com

equipamento Kangoo Jump apresentou uma intensidade correspondente ao máximo, moderada, onde as variáveis de

VO2máx e PSE refletiram bem tais intensidades. Entretanto a FC se apresentou mais elevada, possivelmente devido a

uma desidratação induzida pela aula. Sugerindo que a PSE seja um instrumento fidedigno para controle da intensidade

dessa modalidade de ginástica. Sugerimos novos estudos com a manipulação das habilidades na construção de

coreografias verificando se gera influência nos resultados em relação a intensidade da aula.

74

4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

TREINAMENTO RESISTIDO DIÁRIO DIMINUI A MEMÓRIA ESPACIAL E PRESERVA O

RECONHECIMENTO DE OBJETOS EM RATOS ADULTOS

Autores:Débora Priscila Lima de Oliveira1; Claudivan da Silva Azevedo

1; Gabriel Martins de Oliveira

1; Kecli Marli

Vieira da Silva1; Raquel da Silva Aragão

1; José Antônio-santos ([email protected])

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco;

Palavras-chave: Treinamento Resistido; Memória Espacial; Reconhecimento de Objetos

Introdução: A capacidade de armazenar, recuperar e associar informações é chamada de memória. Existem, na

literatura, diversos tipos de memória, tais como sensorial, de longa duração, processual, de forma e espacial. O

treinamento de resistência consiste em contrações concêntricas e excêntricas do músculo exercidas de forma contrária a

uma força externa. Este tipo de treinamento pode causar mudanças anatômicas e fisiológicas, incluindo neurogênese,

que podem modificar parâmetros relacionados a diversos tipos de comportamento. Objetivo: Avaliar a influência do

treinamento resistido diário sobre as memórias de reconhecimento de objeto e espacial em ratos adultos. Métodos:

Foram utilizados 18 ratos Wistar machos provenientes da colônia de criação do Departamento de Nutrição da UFPE. A

partir dos 70 dias de vida, foram formados dois grupos: Controle (n=9) e Treinado (n=9). O grupo Controle permaneceu

durante todo o período em suas gaiolas, os animais do grupo Treinado foram submetidos a treinamento resistido (5x por

semana) durante oito semanas. O treino consistia de 10 subidas diárias em escada (angulação 70°) com 80% da

sobrecarga máxima. Esta sobrecarga era avaliada semanalmente por um teste de capacidade de carregamento máximo.

Ao final do período de treinamento, foram avaliadas a memória de reconhecimento de objetos e a memória espacial

durante dois dias consecutivos. A partir da análise dos vídeos dos testes foi calculado o índice de discriminação para

dada tipo de memória avaliada. Os dados foram analisados pelo teste Anova two-way com pós-teste de Tukey e

significância com p<0,05. Todo o protocolo foi aprovado pela Comissão de Ética em Uso de Animais da UFPE

(processo n° 0002/2017). Resultados: Ambos os grupos apresentaram maior índice de discriminação do objeto novo

em relação ao familiar, no teste de reconhecimento de objetos (Controle: Novo 72,83 ± 3,99 e Familiar 27,17 ± 3,99;

Treinado: Novo 72,95 ± 2,83 e Familiar 27,05 ± 2,83, p<0,0001). Os dois grupos também apresentaram maior índice de

discriminação do objeto deslocado, no teste de memória espacial (Controle: Deslocado 61,82 ± 2,47 e Estacionário

48,18 ± 2,47; Treinado: Deslocado 55,86 ± 2,02 e Estacionário 44,14 ± 2,02, p<0,01). Contudo o grupo Treinado não

ultrapassou o índice mínimo de discriminação (60%) necessário para determinar consolidação da memória espacial.

Conclusão: Treinamento resistido diário em escada durante oito semanas preserva o reconhecimento de objetos porém

reduz a discriminação espacial em ratos. Financiamento: UFPE.

75

4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

EFEITOS DO AERÓBIO EM JEJUM SOBRE A REATIVAÇÃO VAGAL PÓS-EXERCÍCIO

Autores:Enoque Barbosa Junior1; Weslayne Lima Guaraná

1; Caio Gabriel de Jesus Rocha

1; Pedro Henrique Lobato de

Oliveira1; Pedro Henrique Fernandes

1; Guilherme Eckhardt Molina

1,2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Centro Universitário Euro Americano -UNIEURO;

2Universidade de Brasília;

Palavras-chave: Aeróbio em jejum; Variabilidade da frequência cardíaca; Sistema nervoso autônomo

Introdução: Estudos crônicos demonstram que restrição de carboidratos pode aumentar o grau de modulação

parassimpática sobre o coração em condição de repouso. Contudo, o efeito agudo no período pós-exercício ainda não é

claro.

Objetivo: Analisar, em homens fisicamente ativos, os efeitos do estado de jejum sobre a modulação parassimpática

cardíaca após a realização de exercício cardiorrespiratório contínuo de intensidade moderada.

Métodos: Amostra foi composta por 21 homens aparentemente saudáveis (22,6 ±5,1 anos; 23,3±3,1 kg/m2). Após 10-

12 horas de jejum(AJ), os voluntários permaneceram na posição supina por um período de15 minutos para a

estabilização das variáveis fisiológicas. Logo após, foram submetidos a 30 minutos de exercício físico em esteira

rolante entre 65 a 70 % da FC máxima predita de acordo com a idade. Na sequência, permaneceram por mais 30

minutos na posição supina para análise da reativação vagal. A análise da reativação vagal foi feita por meio da

variabilidade da frequência cardíaca (VFC), técnica válida e não invasiva para análise da função autonômica cardíaca

No período pós- exercício, a VFC foi investigada apartir de segmentos de intervalos R-R (iRR) obtidos do 5° ao 10°,

15° ao 20° e do 25° ao 30º minuto de recuperação. O mesmo procedimento de coleta de dados foi adotado em estado

alimentado (AL), 2 horas após refeição contendo 20% das calorias diárias recomendadas pela Sociedade Brasileira de

Medicina do Esporte. O registro dos iRR foi realizado por meio de um monitor cardíaco (Polar® V800) a análise da

VFC foi realizada por meio do índice temporal r-MSSD, utilizando software kubios (versão 2.0) para obtenção dos

dados.

Análise estatística: Para comparação entre os protocolos foi utilizado Teste T dependente, assumindo como

estatisticamente significativo valor de p ≤ 0,05.

Resultados: Não foram observadas diferenças no grau de reativação vagal pós exercício do 5° ao 10° (AJ 32,6±15,3 VS

AL 28,3±12,4 onde p=0,12), do 15° ao 20° minuto ( AJ 40,6±19,5 VS 43,7±19,9 AL onde p=0,41) de recuperação.

Porém, nos períodos de 25º ao 30º minuto, foi observada uma maior reativação vagal no protocolo alimentado ( AJ

41,4±19 VS AL 53±28,4 onde p=0,05*.)

Conclusão: Considerando protocolo adotado no presente estudo, concluímos que o estado de jejum pode retardar a

reativação vagal no período pós-exercício.

76

4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

COMPARAÇÃO DO NÍVEL DE HIDRATAÇÃO E DESEMPENHO ATRAVÉS DA REIDRATAÇÃO COM

BEBIDA ESPORTIVA E ÁGUA DURANTE AULA DE KANGOO JUMP

Autores:Graziela Fanti da Silva1; Camilla Padilha da Silva

1; Jocelito Bijoldo Martins

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Faculdade SOGIPA;

Palavras-chave: hidratação; ginástica; termorregulação

Introdução: Kangoo Jump é uma modalidade de ginástica de volume moderado que pode provocar a perda de líquidos e

a necessidade de reposição dos mesmos. Em exercícios físicos, praticados sob estresse térmico, o corpo manterá a

homeostase da temperatura corporal através da regulação hipotalâmica, sendo o principal mecanismo a evaporação do

suor que culmina na desidratação. OBJETIVO: objetivo deste estudo foi comparar parâmetros de hidratação e

desempenho após reidratação com uma bebida esportiva e água saborada durante uma aula de Kangoo Jump.

MÉTODOS: foram recrutadas 12 voluntárias do sexo feminino, praticantes experientes de Kangoo. Foram realizadas

quatro sessões ao longo do estudo. Na 1ª visita foi realizada a avaliação da composição corporal e aplicada a anamnese.

Na 2ª visita, foi realizada uma aula de Kangoo sem hidratação e, nas 3ª e 4ª visitas foram desenvolvidas as aulas

experimentais (uma delas com a reposição de bebida esportiva e outra com água saborada). Foram avaliados os

parâmetros de hidratação (Taxa de sudorese, % hidratação, volume de suor, coloração da urina e gravidade específica,

sensação subjetiva de sede e de calor, temperatura auricular) e parâmetros de desempenho (FC, Borg), antes e após cada

aula experimental. A análise estatística foi realizada no pacote estatístico SPSS 23.0 e considerado um nível de

significância de p< 0,05. Resultados: o nível de desidratação foi menor nas sessões com reidratação (p=0,003), mas não

houve diferença entre os tipos de bebidas (p=0,241). A frequência cardíaca foi maior na sessão de desidratação

comparada com as sessões de reidratação (p=0,030), mas sem diferença entre os tipos de bebidas (p=0,435). A

temperatura auricular não foi diferente entre as sessões (p=0,859), a também não alterou durante as aulas (p=0,201).

Conclusão: uma aula de Kangoo Jump provoca desidratação, sendo necessárias estratégias de reidratação, entretanto

tanto água quanto bebidas esportivas são suficientes para realizar essa reposição de forma eficaz.

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4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

EFEITOS AGUDOS DOS DIFERENTES PROTOCOLOS DO EXERCÍCIO ISOMÉTRICO DE HANDGRIP

NA PRESSÃO ARTERIAL E MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA EM JOVENS SAUDÁVEIS

Autores:Igor Marcelino da Silva 1; Matheus Ferreira Leonardo Sobrinho

1; Brunno Phellype Silveira Valença Sobral

1;

Rafarel Diniz Fernandes 1; Luciano Machado Ferreira Tenório de Oliveira

1; Breno Quintella Farah

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Grupo de Pesquisa em Saúde e Esporte do Centro Tabosa de Almeida, Caruaru/PE, Brasil;

Palavras-chave: Exercício isométrico ; Pressão arterial ; Modulação autonômica cardíaca

INTRODUÇÃO: Estudos anteriores têm demonstrado que o exercício isométrico com handgrip é capaz de promover

redução na pressão arterial (PA), além de melhorias na modulação autonômica cardíaca em normotensos e hipertensos.

Todavia, até o presente momento os estudos têm utilizado o mesmo protocolo de exercício (quatro séries com dois

minutos de contração e intensidade de 30% da capacidade voluntária máxima - CVM), sendo pouco conhecido se a

intensidade ou volume do exercício repercute as respostas cardiovasculares. OBJETIVO: Analisar os efeitos agudos de

diferentes protocolos do exercício isométrico com handgrip na PA e na modulação autonômica cardíaca de jovens

saudáveis. MÉTODOS: Fizeram parte deste estudo cross-over, 16 homens saudáveis (21±2 anos), os quais foram

submetidos, em ordem randomizada, a quatro sessões experimentais: exercício isométrico com handgrip com 4 séries de

2 minutos a 30% da CVM (S30%2min); o mesmo protocolo, 4x2 minutos a 50% CVM (S50%2min); 4x3 minutos a

30% CVM (S30%3min) e sessão controle (SC). A modulação autonômica cardíaca foi analisada pelos parâmetros do

domínio do tempo (SDNN, RMSSD e PNN50) e da frequência (LF, HF e LF/HF) da variabilidade da frequência

cardíaca. Tanto a PA quanto a modulação autonômica cardíaca foram obtidas antes e após 30 minutos das sessões.

RESULTADOS: Nenhuma diferença estatisticamente foi observada em relação a intensidade e volume para a PA

(sistólica - S30%2:∆ = +2,2±6,8; S50%2: ∆ = +2,0±7,8; S30%3: ∆ = +1,7±4,1; SC: ∆ = +2,4±13,6, P=0,696;

diastólica - S30%2:∆ = +2,9±3,6; S50%2: ∆ = +3,2±2,3; SC: ∆ = +4,1±5,7, P=0,641). Foi observado maior

aumento do PNN50 na S30%2 comparado a S50%2 (+7±7 vs.+1±5, P=0,012), enquanto que o LF/HF foi menor (-

0,49±1,84 vs. 0,37±1,49, P=0,045). O volume não alterou a modulação autonômica cardíaca (p>0,05). CONCLUSÃO:

A intensidade e o volume do exercício não apresentaram efeitos na PA de jovens saudáveis. Por outro lado, quando o

exercício é realizado com maior intensidade há redução da modulação parassimpática com aumento do simpático para o

coração. Portanto, o exercício a 30% da CVM demonstrou ser mais indicado para jovens saudáveis.

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4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

A SENSAÇÃO DE APETITE EM OBESOS É INFLUENCIADA PELO PROTOCOLO DE EXERCÍCIO NO

CICLOERGÔMETRO?

Autores:Jarbas Rállison Domingos-gomes1; Francisco Valério Medeiros-batista

2; Leonardo da Silva Leandro

1; Vitor

Bruno Cavalcanti Torres1; Piettra Moura Galvão Pereira

1; Alesandra Araújo de Souza

3;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa/PB, Brasil;

2Faculdades Integradas de Patos, Patos/PB,

Brasil; 3Universidade Federal do Tocantins, Tocantinópolis/TO;

4Universidade Estadual de Londrina, Londrina/PR,

Brasil;

Palavras-chave: Obesidade; Psicofisiologia; Fome

INTRODUÇÃO: A sensação de apetite (SA) tem sido influenciada pelo exercício físico, sendo reportado que, após

uma sessão de exercícios intervalados de alta carga (EIVAC), e exercícios intermitentes de altas cargas (EIMAC), a SA

é suprimida, entretanto, para o exercício continuo com restrição de fluxo sanguíneo (EC+RFS) essas respostas ainda são

desconhecidas. OBJETIVO: Comparar o efeito agudo de protocolos de exercício em cicloergômetro na SA de adultos

obesos. MÉTODOS: Em um estudo quase experimental crossover, dez homens obesos (Idade: 24±6 anos; IMC:

33,5±2,1kg/m2; %G: 26,8±1,1%) realizaram quatro sessões de exercício randomizadas: exercício contínuo (EC) - 45%

da potência do consumo pico de oxigênio (pVO2pico); exercício intermitente de alta carga (EIMAC) - 5 séries a 90% da

pVO2pico com descanso passivo de 90s entre as séries e o mesmo tempo de intervalo entre as séries; exercício

intervalado de alta carga (EIVAC) - 5 séries a 90% da pVO2pico com descanso ativo de 45% da pVO2pico entre as séries

utilizando a mesma relação de série e intervalo do EIMAC; e exercício contínuo com restrição de fluxo sanguíneo

(EC+RFS) - 45% da pVO2pico com pressão de 30% correspondente à circunferência total na região proximal da coxa

utilizando-se um elástico de 76mm de largura. Todas as sessões tiveram duração de 15 minutos. A SA foi analisada em

três domínios (fome, saciação e plenitude), por meio de uma escala analógica visual, antes (repouso), imediatamente

após o exercício, e 60 minutos após o exercício. Um modelo de Equações de Estimação Generalizada (Gamma, Log

link, matriz não-estruturada, post hoc Sidak) foi utilizado para verificar o efeito do protocolo e momento (e interação)

nos domínios da SA. A diferença média (Δ) foi reportada como tamanho do efeito. RESULTADOS: Verificou-se

efeito do momento e interação para a saciação e plenitude (χw2>15,6; P<0,005). A saciação diminuiu após 60 minutos

no EC (Δ= −3,1; P=0,027), EC+RFS (Δ= −3,9; P=0,004) e EIVAC (Δ= −4,2; P=0,001) comparada ao repouso. A

plenitude foi reduzida após 60 minutos no EC+RFS (Δ= −4,1; P=0,001) e EIVAC (Δ= −3,6; P=0,003) comparada ao

repouso. CONCLUSÃO: Os protocolos de exercício no cicloergometro não foram capazes de suprimir a SA de adultos

obesos, bem como produzem adaptações similares quanto à SA.

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4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

EFEITO AGUDO DO USO PROFILÁTICO DE SULFONILUREIA SOBRE O DESEMPENHO E DANO

MUSCULAR NA SESSÃO DE TREINAMENTO RESISTIDO

Autores:Jocelito Bijoldo Martins1,2

; Diego Zanella1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Centro Universitário da Serra Gaúcha;

2Faculdade SOGIPA;

Palavras-chave: hipoglicemiantes; doping; recuperação muscular

Introdução: Sulfolinuréia é um fármaco considerado secretagogo de insulina, agindo nas células β das ilhotas

pancreaticas, estimulando a liberação adicional de insulina na corrente sanguínea, sendo muito utilizado para fins

clínicos no tratamento do diabetes melitus tipo II. É consenso que a insulina potencializa o metabolismo dos

carboidratos e dos aminoácidos determinando um efeito anabólico. Por esse motivo o uso de insulina exógena é

considerado doping no esporte. Entretanto, a resposta aguda em um treinamento de força administrando sulfoniluréia é

desconhecida. Objetivo: Verificar a resposta aguda de indivíduos administrando sulfoniluréia de segunda geração no

desempenho e dano muscular durante uma sessão de treinamento de força. Métodos: O presente estudo é caracterizado

como um ensaio clínico, cruzado, randomizado, duplo-cego e placebo-controlado. Foram selecionados 10 indivíduos

adultos do sexo masculino com idade de 29,3±4,42 anos, massa corporal de 82,1±10,96 kg, estatura de 176±3,68 cm e

percentual de gordura 13,16±3,56 %, fisicamente ativos com um histórico de pelo menos 1 ano em treinamento

resistido e uma rotina de, pelo menos, três vezes por semana e continuo na atividade. O estudo ocorreu 4 visitas. Na

primeira foi assinado o termo de consentimento livre e esclarecido, aplicado a anamnese, realização da avaliação

antropométrica e familiarização do teste de 1-RM. Após 3 dias foi aplicado o teste de 1 RM para supino reto e leg press.

Na terceira e quarta sessões foram realizadas as sessões de força, usando placebo ou fármaco. Foram realizadas 6 séries

de supino e leg press a 65% de 1RM até a falha concêntrica. Foi verificado o volume de treinamento (VT), a frequência

cardíaca (FC), percepção de esforço subjetivo (PSE - BORG), percepção de dor (escala EVA), glicemia pré e pós-

sessão e marcadores indiretos de dano muscular [CK] e [LDH] pré, pós, 24h e 48h pós. Os dados foram analisados no

SPSS 23.0 sendo considerado um nível de significância de 5%. Resultados: Não houve diferença com o uso de

sulfolinuréia no volume de treinamento, glicemia, frequência cardíaca e percepção de esforço. Porém apresentaram

menor sensação de dor (66%), menor [CK] 27,7%, menor [LDH] 21,12% após 48h com a administração da

sulfonilureia. Conclusão: A administração aguda de sulfolinuréia não provoca melhora no desempenho numa sessão de

treinamento de força, porém apresentaram menores [CK] e [LDH] séricas e menor dor muscular após 48 horas,

sugerindo recuperação mais rápida com o uso do fármaco.

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4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

QUALIDADE DO SONO E SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

SUBMETIDOS AO TREINAMENTO AERÓBIO MODERADO.

Autores: Thúlio Nilson do Nascimento Pereira1; Jéssica do Carmo Anjos do Monte

1; Anna Myrna Jaguaribe de Lima

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal Rural de Pernambuco;

Palavras-chave: Treinamento Físico ; Sono ; Estudantes Universitários

INTRODUÇÃO: Os estudantes universitários dividem seu tempo entre atividades sociais e acadêmicas. Muitas vezes,

devido à grande demanda acadêmica e aos compromissos sociais em que estão envolvidos, estes estudantes acabam

negligenciando aspectos como o sono e a prática de exercício físico. O exercício físico praticado de forma regular pode

auxiliar na melhoria do sono. OBJETIVO: Determinar o efeito do treinamento físico aeróbio de intensidade moderada

sobre a qualidade do sono e sonolência diurna excessiva em estudantes universitários. MÉTODOS: Foram avaliados 8

estudantes universitários da UFRPE, de ambos os sexos, sedentários, idade: 21±1,85anos, peso: 74,08±13,65kg, altura:

1,68±0,10m e índice de massa corpórea (IMC): 26,35±3,69kg/m2. Os voluntários foram submetidos a uma avaliação

de qualidade do sono e da sonolência diurna, antes e após as 8 semanas de treinamento, através de questionários: índice

de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI e escala de sonolência de Epworth (ESE). Os voluntários foram submetidos a

um teste de esforço máximo para determinar a capacidade cardiorrespiratória e para prescrição do treinamento. O

treinamento aeróbio submáximo (55-65% da frequência cardíaca de reserva) foi realizado durante 8 semanas, 3 sessões

por semana com duração de 40 minutos cada. Para análise dos dados foi utilizado o teste t Student pareado.

RESULTADOS: Os dados cardiorrespiratórios não apresentaram diferenças quando comparados os valores pré e pós

treinamento: FCrepouso (93,8±10,07 bpm vs. 92,3± 11,71 bpm); FCMáx. (190,0±8,5 bpm vs. 188,0±7,1bpm); VO2Máx

(45,4±6,4 ml/kg/min vs. 47,4± 8,5 ml/kg/min). Os dados referentes à qualidade do sono se mostraram melhores pós

treinamento comparados os valores pré treinamento: (pré:8,6 ± 3,7 vs. pós:3,7 ± 1,9; p<0,05). Porém, os dados

referentes ao nível de sonolência diurna não mostraram alteração (pré:7,6 ± 3,5 vs. pós:6,8 ± 2,2; p>0,05).

CONCLUSÃO: De acordo com os nossos resultados, o treinamento físico aeróbio de intensidade moderada melhora a

qualidade do sono, porém não afeta a sonolência diurna dos estudantes universitários.

APOIO: CNPQ/UFRPE

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4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

COMPARAÇÃO DO PERFIL SANGUÍNEO DE INDIVÍDUOS FISICAMENTE ATIVOS E INATIVOS DE

UMA USINA TERMOELÉTRICA DO COMPLEXO PORTUÁRIO DO PECÉM - CE

Autores:Lissiane Almeida Cabral1; Paula Matias Soares

1; Carla Joyce Castro Sabino

1; Jéssica Araújo de Souza

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Estadual do Ceará;

Palavras-chave: perfil lipídico; sedentarismo; exercícios físicos

Introdução

Já é cientificamente comprovado que a prática de exercícios físicos proporciona ganhos à saúde, visto que há uma

possível relação com os níveis de colesterol, glicemia, composição corporal, pressão arterial, entre outras. Dessa forma,

podemos compreender que o exercício físico pode ser um fator de proteção para as doenças crônicas não degenerativas.

É com base nesses preceitos que este estudo teve como objetivo verificar se há alterações sanguíneas ao comparar um

grupo fisicamente inativo com um grupo sedentário.

Métodos

O estudo foi de caráter quantitativo, pois se baseou nas avaliações físicas e exames laboratoriais realizados no ano de

2013. A amostra foi composta por colaboradores de uma Usina Termoelétrica localizada no Porto do Pecém-Ce. Os

participantes (34) foram divididos em dois grupos independente do sexo, sendo eles: grupo fisicamente ativo (18) e

grupo sedentário (16). Foi considerado como fisicamente ativo todo que relataram praticar exercícios físicos de forma

regular por no mínimo três vezes na semana, independente de qual atividade era praticada com ou sem

acompanhamento profissional. A análise dos dados aconteceu através de estatística descritiva, considerando a média e o

desvio padrão para exposição dos resultados (p<0,05) utilizando o Teste T de Student.

Resultados

Para o colesterol total (CT), ao comparar os dois grupos, verificamos que o grupo que pratica exercícios físicos

regularmente apresenta um resultado menor (173.1 ± 6.450 mg/dl) do que o grupo sedentário (181.8 ± 6.923mg/dl). O

LDL se mostrou maior no grupo que não realiza exercícios físicos (grupo sedentário), apresentando valor médio de

108.1±5.989 mg/dl, enquanto que o grupo fisicamente ativo apresentou valor médio de 96.51±5.254 mg/dl. Com

relação aos valores de HDL, encontramos que o grupo que realiza exercícios físicos apresentou valores maiores de HDL

(48.56±3.208 mg/dl) em comparação com o grupo sedentário (46.38±2.731mg/dl). Com relação aos triglicerídeos (TG),

apresentou-se maior nos indivíduos sedentários, com um valor de 142.9±14.65 mg/dl, em comparação com os

indivíduos ativos 139.0±23.76 mg/dl.

Conclusão

Com base nesse estudo, verificou-se que os elevados níveis séricos de lipídios podem estar associados ao sedentarismo,

no entanto essa elevação não é estatisticamente significante, para o grupo avaliado. Assim, concluímos que há uma

83

tendência do exercício físico estar associado a um melhor perfil sanguíneo, pois, há uma redução, mesmo que não

significante estatisticamente, dos valores do perfil lipídico.

84

4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

EXERCÍCIO AERÓBIO COM INTENSIDADE AUTOSSELECIONADA: CONFIABILIDADE TESTE-

RETESTE DAS RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E PERCEPTIVAS DE IDOSAS.

Autores:Ozeas de Lima Lins Filho1; Tony Meireles dos Santos

1; Daniela Karina da Silva Ferreira

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco;

Palavras-chave: Exercício ; Reprodutibilidade; Respostas perceptivas

INTRODUÇÃO: O exercício aeróbio com intensidade autosselecionada tem sido utilizado como uma ferramenta

alternativa para a prescrição adequada da intensidade do exercício em larga escala. Esta estratégia é capaz de promover

repostas afetivas mais positivas que os modelos com intensidade imposta proporcionando destacada importância para os

idosos. Entretanto, a liberdade para autosselecionar a intensidade pode afetar sua variabilidade. Além disso, sua

confiabilidade não tem sido investigada previamente. OBJETIVO: Analisar a confiabilidade teste-reteste das respostas

afetivas, percepção subjetiva de esforço, frequência cardíaca e consumo máximo de oxigênio durante o exercício

aeróbio com intensidade autosselecionada em idosas. MÉTODOS: 20 mulheres com idade entre 60 e 78 anos

completaram uma sessão de familiarização e três sessões de 20 minutos de exercício aeróbio com intensidade

autosselecionada em esteira em 4 dias separados. Afeto, percepção subjetiva do esforço (PSE), frequência cardíaca (FC)

e VO2 foram coletados durante o teste. O Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI 2, k) e a análise de Bland-Altman

foram empregados para avaliar a confiabilidade teste-reteste e os limites de concordância em todas as sessões,

respectivamente. As análises de confiabilidade foram realizadas no software SPSS versão 20.0 e as análises de

concordância foram realizadas no software GraphPad Prism 6. Foi adotado um valor de p < 0,05 como estatisticamente

significante. RESULTADOS: Os valores de CCI para Afeto, PSE e FC entre as sessões variaram de 0,79 a 0,85, de

0,76 a 0,80 e de 0,58 a 0,90 respectivamente ao passo que os valores de CCI para VO2 foram os mesmos para todas as

sessões (0,78). Os intervalos de concordância variaram de -3,0 a 4,5 ml.kg-1

.min-1

para VO2, de -1,7 a 2,2 u.a. para

Afeto, de -2,1 a 1,8 u.a. para PSE e de -27,9 a 32,1 bpm para FC. CONCLUSÃO: Afeto, percepção subjetiva do

esforço e custo metabólico determinado pelo VO2 apresentam boa confiabilidade durante a realização de um exercício

aeróbio em esteira com intensidade autosselecionada em idosas enquanto que a frequência cardíaca apresenta

confiabilidade de moderada a boa. Assim, os resultados indicam que o exercício aeróbio em esteira com intensidade

autosselecionada apresentam respostas fisiológicas e perceptivas confiáveis para mulheres idosas.

85

4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

ANÁLISE DA PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO NA HIDROGINÁSTICA COM RESTRIÇÃO DE

FLUXO SANGUÍNEO

Autores:Joamira Pereira de Araújo1; Patrícia Geovanna Rocha Silveira

1; Hidayane Gonçalves da Silva

2; Júlio César

Gomes da Silva2; Francisco Rômulo de Souza Filho

1; Maria do Socorro Cirilo de Sousa;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1 1 Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará ? Campus Juazeiro do Norte.;

22

Universidade Federal da Paraíba ;

Palavras-chave: exercício ; esforço físico; mulheres

Introdução: A Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) é um dos indicadores utilizados para obtenção do grau de esforço

físico durante um exercício físico. O treinamento de força (TF) com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) vêm sendo

utilizado em diversas populações, todavia, lacunas do conhecimento ainda são encontradas sobre o efeito do TF com

RFS quanto ao grau de intensidade deste tipo de treino. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a percepção subjetiva

de esforço na hidroginástica com e sem restrição de fluxo sanguíneo. Método: O estudo quase-experimental foi

desenvolvido com vinte e quatro mulheres de meia idade (54 ± 4,14 anos), que foram submetidas a hidroginástica

durante seis semanas. Os grupos foram divididos aleatoriamente em: hidroginástica com restrição de fluxo sanguíneo

(HCRFS) e hidroginástica sem restrição de fluxo sanguíneo (HSRFS). O protocolo de hidroginástica constou de

aquecimento (caminhada auto selecionada), parte principal (exercício de flexão e extensão de joelho – exercício 1,

flexão e extensão de quadril – exercício 2 e abdução e adução de quadril - exercício 3) e alongamento. Os exercícios

foram realizados com 4 séries, sendo 1 série de 30 repetições e 3 séries de 15 repetições. O protocolo de HCRFS foi

realizado com incremento de 80% de pressão de RFS induzida por meio de manguito inflável (largura 18 cm;

comprimento 80 cm) colocado em ambas as coxas (prega inguinal), de acordo com a técnica de Laurentino et al. (2012).

O instrumento utilizado para avaliação da PSE foi a escala de Borg (6-20), mensurada após a última série de cada

exercício. A análise dos dados constou de estatística descritiva de média e desvio padrão e inferencial de teste t de

student para amostra independente, com nível de significância de p < 0,05. Resultados: Verificou-se que após o

exercício 1 não houve diferença significativa intergrupo (HSRFS e HCRFS) (p = 0,074; HSRFS: X = 10,1, HCRFS: X

= 10,5), já nos exercícios 2 e 3 houveram diferença significativa intergrupo (p = 0,004; HSRFS: X = 10,4 e HCRFS: 11)

e (p = 0,007; HSRFS: X = 10,8 e HCRFS: X = 11,3). Conclusão: Conclui-se assim que a hidroginástica associada à

RFS torna-se mais intensa do que a hidroginástica sem RFS após execução do segundo e terceiro exercício, devido ao

acúmulo de esforço do músculo exercitado e metabólitos decorrentes da técnica de RFS.

86

4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

CINÉTICA VAGAL DURANTE O EXERCÍCIO CARDIORRESPIRATÓRIO EM CONDIÇÃO DE JEJUM E

ESTADO ALIMENTADO

Autores:Pedro Henrique Lobato de Oliveira1; Enoque Barbosa Junior

1; Caio Gabriel de Jesus Rocha

1; Weslayne Lima

Guaraná1; Pedro Henrique Fernandes

1; Guilherme Eckhardt Molina;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Centro Universitário Euro Americano- UNIEURO;

Palavras-chave: Aeróbio em jejum; sistema nervoso parassimpático; sistema nervoso autônomo

CINÉTICA VAGAL DURANTE O EXERCÍCIO CARDIORRESPIRATÓRIO EM CONDIÇÕES DE JEJUM E

ESTADO ALIMENTADO

Forma de apresentação pretendida: Oral

Autores: Pedro Henrique Lobato de Oliveira, Enoque Barbosa Junior, Caio Gabriel de Jesus Rocha, Weslayne Lima

Guaraná, Pedro Henrique Fernandes, Guilherme Eckhardt Molina e Carlos Janssen Gomes da Cruz.

instituição: Centro Universitário Euro-americano- UNIEURO, Brasília, Brasil

Email: [email protected]

Introdução: A realização de exercícios cardiorrespiratórios em condição de jejum aumenta a taxa de oxidação de

lipídios e a glicogenólise hepática durante a sessão. Contudo, os efeitos dessa manobra nutricional sobre o grau de

modulação parassimpática sobre o coração durante o exercício ainda não está bem estabelecida.Objetivo: Analisar os

efeitos do estado de jejum sobre a modulação parassimpática cardíaca durante o exercício cardiorrespiratório de

intensidade moderada.Métodos: A amostra foi composta por 21 homens aparentemente saudáveis(22,6 ±5,1 anos;

23,3±3,1 kg/m²). Após 10-12 horas de jejum, os avaliados eram submetidos a um exercício cardiorrespiratório durante

30 minutos em esteira ergométrica, com intensidade correspondente a 65~70% da frequência cardíaca máxima predita

pela idade.O registro dos iRR foi realizado durante toda a sessão por meio de um monitor cardíaco (Polar® V800).A

análise da cinética vagal foi observada, a cada 10 minutos de exercício(do 5º ao 10º minuto, do 15º ao 20º minuto e do

25º ao 30º minuto), por meio do índice SD1 da Plotagem de Poincaré, que foi obtido por meio do software kubios

(versão 2.0).O mesmo procedimento de coleta de dados foi adotado em estado alimentado, 2 horas após refeição

contendo 20% das calorias diárias recomendadas pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte.Análise

estatística:Para a comparação entre os protocolos foi utilizado o test t dependente, assumindo como estatisticamente

significativo um valor de p ≤ 0,05.

Resultados: Não foram observadas diferenças nos valores de SD1 em condição de jejum do 5º ao 10° minuto de

exercício (5,8vs5,0; p=0,25) do 15° ao 20° minuto de exercício(4,9vs3,4; p=0,07) ou do 25° ao 30º minuto (3,9vs3,5;

p=0,69). Conclusão: Considerando o protocolo adotado no presente estudo, concluímos que o estado de jejum não

altera a cinética vagal durante exercício de intensidade moderadaPalavras chave: Aeróbio em jejum, sistema

parassimpático, sistema nervoso autônomo

87

4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

RESPOSTAS HEMODINÂMICAS A UMA SESSÃO DE TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO EM

INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS

Autores:Renata Soares de Siqueira1; José Carlos Nogueira Nóbrega Júnior

2; Alice Santana Valadares Ribeiro

2; Aurea

Letícia Gomes da Silva3; Anna Myrna Jaguaribe de Lima

2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1ESTÁCIO DE SÁ;

2UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO;

3UNIVERSIDADE FEDERAL

RURAL DE PERNAMBUCO;

Palavras-chave: Treino muscular respiratório; Pressão sanguínea; força muscular respiratória

INTRODUÇÃO: Exercícios respiratórios melhoram a expansão pulmonar e a mobilidade torácica, fortalecendo os

músculos respiratórios e otimizando a troca de gases alveolares. Dentre eles, o treinamento muscular inspiratório (TMI)

vem sendo usado em diversas populações, como em indivíduos fisicamente ativos e em atletas saudáveis para melhora

do desempenho e no tratamento de doenças cardiorrespiratórias. No entanto, há poucos estudos relatando o

comportamento agudo das variáveis cardiovasculares decorrentes da sessão de TMI. OBJETIVO: Analisar as respostas

hemodinâmicas em indivíduos saudáveis submetidos a uma sessão de TMI. MÉTODOS: Foram avaliados 15 adultos

saudáveis, com idade=24,9±5,5 anos, peso=71,6±19,1kg, altura=1,70±0,10m, índice de massa corporal(IMC)=

24,3±4,6kg/m², pressão inspiratória máxima (PImáx)= 82,6±29,1cmH2O, pressão expiratória máxima (PEmáx)=

105,3±35,0cmH2O. Os voluntários realizaram uma sessão de TMI com o powerbreathe® (classic Light Resistance),

utilizando 75% da PImáx, com 3 séries de 30 repetições. As variáveis analisadas foram: pressão arterial sistólica

(PAS), pressão arterial diastólica (PAD), frequência cárdica (FC) avaliadas em repouso, durante a 1º, 2o

e 3o série do

TMI, no 1o e no 5

o minuto após o TMI. RESULTADOS: Quanto às variáveis cardiovasculares analisadas, a FC durante

a primeira (83,7± 3,5 bpm) e segunda série de TMI (92,2± 3,9 bpm) foram maiores do que a FC de repouso (79,3 ± 3,6

bpm) e ainda a FC durante a segunda (92,2± 3,9 bpm) e a terceira série (89,1± 3,9) de TMI e no 1º minuto de

recuperação (93,1± 5,4 bpm) foram maiores do que a FC do 5º minuto de recuperação (80,4± 4,0 bpm) (p=0,002). Já a

PAS da segunda (123,3± 2,8 mmHg), da terceira série (122,0± 3,2 mmHg) e do 1º minuto de recuperação (122,0± 3,6

mmHg) foram maiores do que a PAS do 5º minuto de recuperação (114,0± 3,0 mmHg) (p=0,008). Quanto à PAD, não

houve diferença entre os momentos avaliados (p=0,669). CONCLUSÃO: De acordo com nossos resultados, o TMI

utilizando 75% da PImáx proporciona repercussões mínimas nas variáveis hemodinâmicas, com rápido retorno aos

níveis basais, sendo bem tolerado e seguro para indivíduos saudáveis.

88

4. Exercício Físico e Respostas Fisiológicas

EFEITOS AGUDOS DA RESTRIÇÃO DIETÉTICA SOBRE O GRAU DA MODULAÇÃO VAGAL NA

POSIÇÃO SUPINA

Autores:Weslayne Lima Guaraná1; Enoque Barbosa Junior

1; Pedro Henrique Lobato de Oliveira

1; Caio Gabriel de

Jesus Rocha1; Pedro Henrique Fernandes

1; Guilherme Eckhardt Molina

1,2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Centro Universitário Euro-Americano UNIEURO;

2Universidade de Brasília UNB;

Palavras-chave: Aeróbio em jejum; Variabilidade da frequência cardíaca; Vistema nervoso autônomo

Introdução: Embora a restrição de carboidratos possa aumentar o grau de modulação vagal sobre o coração a longo

prazo, o efeito agudo dessa manobra nutricional sobre a modulação parassimpática em repouso ainda não está bem

estabelecida. Objetivo: Analisar os efeitos do estado de jejum sobre a modulação vagal e glicemia em condição de

repouso. Métodos: A amostra foi composta por 21 homens aparentemente saudáveis (22,6 ±5,1 anos; 23,3±3,1 kg/m2).

Após 10-12 horas de jejum, na posição supina, foi realizado um registro de intervalos R-R (iRR) com duração de 5

minutos por meio de um frequencímetro modelo v800 da marca Polar®. Posteriormente, a análise da variabilidade da

frequência cardíaca (VFC), técnica válida e não invasiva para análise da função autonômica cardíaca, foi realizada por

meio dos índices r-MSSD e SD1 (marcadores parassimpáticos) acessados por meio do software Kubios®. A análise da

glicemia foi realizada após 15 minutos de repouso por meio de um glicosímetro da marca Accu-Chek Performa®. O

mesmo procedimento de coleta de dados foi adotado em estado alimentado, 2 horas após refeição contendo 20% das

calorias diárias recomendadas pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte Análise estatística: Para a

comparação entre as condições foi utilizado um teste T dependente, assumindo como estatisticamente significativo um

valor de p ≤ 0,05.

Resultados: Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre as condições sobre a glicemia Jejum:

93,2 ± 8,6; Alimentado: 97,7 ± 10,9 (p 0,14), r-MSSD Jejum: 61,5 ± 20,4; Alimentado: 51,2 ± 21,5 (p 0,10) ou SD1

Jejum: 43,5 ± 14,4; Alimentado: 36,3 ± 15,25 (p 0,10).

Conclusão: Concluímos que 10-12 horas de jejum não alteram o grau de modulação vagal e a glicemia de repouso de

jovens saudáveis e fisicamente ativos.

89

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS A PERCEPÇÃO NEGATIVA DE ESTRESSE EM

ADOLESCENTES

Autores:Brunno Phellype Silveira Valença Sobral1; Rafael Diniz Fernandes

1; Igor Marcelino da Silva

1; Luciano

Machado Ferreira Tenório de Oliveira1; Breno Quintella Farah

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Centro universitário Tabosa de Almeida;

Palavras-chave: Percepção do estresse; Fatores de risco; Adolescentes

INTRODUÇÃO: A percepção negativa de estresse é uma condição comum entre os adolescentes. Estudos têm

demonstrado que níveis elevados de estresse repercutir diretamente na saúde de pessoas nesta faixa etária, além de

trazer prejuízos cognitivos e está diretamente associado a problemas mentais na vida adulta. Portanto, identificar os

fatores associados à percepção negativa de estresse são necessários nos adolescentes, o que vem sendo pouco

investigado. OBJETIVO: Analisar a prevalência e os fatores associados a percepção negativa de estresse em

adolescentes. MÉTODOS: Participaram deste estudo epidemiológico descritivo transversal, 481 adolescentes com idade

14 – 19 anos (45,9% masculino) estudantes da rede pública do Ensino Médio de Pernambuco da cidade de Caruaru. As

variáveis analisadas foram: percepção negativa de estresse (dependente), dados demográficos (sexo, idade, local de

moradia e escolaridade materna) e comportamentais (percepção de saúde, nível de atividade física, tempo de televisão,

consumo de álcool, uso de drogas, percepção na qualidade do sono, obesidade e tabagismo). A análise de regressão

logística binária foi utilizada para analisar os fatores associados a percepção negativa de estresse entre os adolescentes,

adotou-se como significante valor de P<0,05. Resultados: A prevalência de percepção negativa de estresse foi de

36,4% (IC95% 32,1 a 40,1%). As análises de regressão demonstraram que meninas (OR: 2,30 IC95%: 1,54 a 3,43),

obesos (OR=1,79; IC95%: 1,10 a 2,91), adolescentes com baixa qualidade do sono (OR:1,75; IC95%: 1,15 a 2,66) e que

consumissem álcool (OR: 2,01; IC95%: 1,26 a 3,21) apresentavam maiores chances de ter percepção negativa de

estresse comparado aos seus pares. Conclusão: Em torno de 1/3 dos adolescentes apresentaram percepção negativa do

estresse, sendo mais comum nas mulheres, obesos, com baixa qualidade do sono e que consumissem álcool. Os achados

deste estudo podem contribuir em ações que combatam tais indicadores de percepção negativa do estresse.

90

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

OS EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM MULHERES COM SÍNDROME METABÓLICA NA PÓS-

MENOPAUSA

Autores:Ewellyn Samantha da Silva Oliveira1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1UNINASSAU;

Palavras-chave: Exercício; Síndrome X Metabólica; Pós-menopausa

INTRODUÇÃO: A síndrome metabólica, também conhecida como resistência à insulina ou Síndrome X Metabólica, é

caracterizada pelos fatores de risco estarem ligados ao sistema cardiovascular, como hipertensão arterial, resistência

insulínica, hiperinsulinemia, intolerância à glicose ou diabetes mellitus tipo 2, obesidade central e dislipidemia. As

diretrizes atuais recomendam a prática de atividade física moderada de 30 a 60 minutos de exercício de intensidade

moderada diariamente. Através do exercício podemos diminuir os fatores de risco incluindo gordura abdominal,

melhora na concentração de triglicérides no plasma, aumento do HDL-C e controle glicêmico. O exercício físico

estimula a secreção de endorfinas hipotalâmicas, substâncias estas envolvidas na termorregulação hipotalâmica,

reduzindo os sintomas vasomotores. Promove o fortalecimento muscular, a manutenção da mobilidade articular e da

capacidade respiratória, além de menor acúmulo de gordura. OBJETIVO: Revisar na base de dados os efeitos dos

exercícios aeróbicos e resistidos em mulheres pós menopáusicas com síndrome metabólica. MÉTODOS: O presente

estudo foi retirado da base de dados BIREME entre os anos 2007 a 2017, sendo encontrados 47 artigos (17 na língua

portuguesa e 30 na língua inglesa), onde foram usados os seguintes descritores, tanto na língua portuguesa como inglesa

respectivamente: Exercício/ Exercise; Síndrome X Metabólica/ Metabolic Syndrome X; Pós-menopausa/

Postmenopause; Treinamento de Resistência/ Resistance Training. Serão utilizados como amostra nos critérios de

inclusão: mulheres pós-menopausa de 40-75 anos de idade com síndrome metabólica, comparando o efeito do exercício

aeróbico e resistido. Sendo descartados estudos cuja amostra tivessem outras patologias que não tivessem relacionadas

com a síndrome; indivíduos com câncer; ou estudos com artigos que não estavam disponíveis. RESULTADOS: O

exercício físico diminuirá a gordura abdominal central, os níveis pressóricos, aumentará os níveis de HDL e etc.,

diminuindo os riscos de desenvolver patologias cardiovasculares como exemplo arteriosclerose, já bastante comum em

indivíduos com Síndrome Metabólica. Aumentando o cálcio sanguíneo, pois devido ao envelhecimento ósseo nas

mulheres, no período pós-menopausa, há riscos de desenvolver osteoporose pela remodelação

óssea. CONCLUSÃO: Alterações hormonais associadas à menopausa, envelhecimento cronológico, e o estilo de vida, e

atividade física, podem influenciar em alterações na composição corporal e distribuição de gordura em mulheres de

meia idade. Existe uma maior perda de gordura abdominal e visceral com exercício aeróbico, os adipócitos parecem

responder mais rapidamente a perda de peso induzida pelo exercício. Exercício de força regular pode melhorar a

sensibilidade à insulina independente da perda de peso total.

91

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO FÍSICO EM DIFERENTES PROTOCOLOS DE ESFORÇO MÁXIMO DE

ANIMAIS EUTRÓFICOS E OBESOS

Autores:Gabriella Caminha Bret de Aragão1; Franciele Cristina Pereira de Oliveira

1; Rodrigo Leite Furtado

1; Alex

Soares Marreiros Ferraz1; José Vilson Borges do Vale

2; Vânia Marilande Ceccato

3;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal Do Ceará;

2Universidade de Fortaleza;

3Universidade Federal do Ceará;

Palavras-chave: TESTE DE ESFORÇO MÁXIMO; RATOS; OBESIDADE

INTRODUÇÃO: Devido a popularidade de experimentos em modelos animais que avaliam o efeito de exercícios de

endurance surgiram diferentes protocolos incrementais de esforço máximo como forma de obter parâmetros para a

devida prescrição e controle do exercício. Animais obesos possivelmente apresentam um desempenho diferente ao de

eutróficos devido a uma maior sobrecarga ocasionada pelo maior volume de tecido adiposo. O objetivo do estudo

foi comparar o desempenho de ratos eutróficos e obesos em diferentes protocolos de esforço máximo. MÉTODO:

Foram utilizados 13 ratos wistar, sendo 7 do grupo obesos e 6 do grupo eutróficos. Foram escolhidos 3 protocolos: (A)

incremento de 0,2 km/h a cada 3 min (B) incremento de 0,1 km/h a cada 3 min (C) incremento de 0,2 km/h a cada 5

min. Todos os testes foram realizados até a exaustão, foram coletados o tempo (min), velocidade (Km/h) e

posteriormente calculada a potência (J). RESULTADOS: Os resultados dos protocolos foram similares para ratos

eutróficos em relação à velocidade (A: 1,97±0,37; TesteB: 1,72±0,34; TesteC: 1,94±0,43), e potência (A: 0,986±0,235;

B: 0,851±0,161; C: 0,958±0,206), mas os animais que foram submetidos ao teste A atingiram a exaustão mais rápido

(A: 26,32±5,69; B: 42,26±19,27; C: 41,36±10,18). Os testes B e C apresentaram resultados similares em relação ao

tempo. Os animais obesos apresentaram esse mesmo padrão de resultados na comparação intragrupo, velocidade (A:

1,70±0,14; B: 1,44±0,34; C: 1,58±0,52) e tempo (A: 22,32±2,63; B: 35,06±9,90; C: 34,67±12,39). Porém os valores

foram valores inferiores quando comparados aos eutróficos, à exceção dos valores da potência (A: 1,140±0,195; B:

0,977±0,330; C: 1,082±0,485), que foram superiores quando realizada a comparação intergrupos. CONCLUSÃO: O

maior valor da potência para o grupo obeso indica que provavelmente, apesar dos valores inferiores de tempo e

velocidade, os animais estavam sendo submetidos a uma sobrecarga de trabalho superior no momento da exaustão, pois

o cálculo da potência leva em consideração também a massa corporal do animal. Portando, os animais obesos

possivelmente tem uma capacidade aeróbica superior aos eutróficos. A diferença na velocidade de exaustão indica a

necessidade de padronização dos testes incrementais de exaustão.

92

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

RESPOSTA AFETIVA AO TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO NA APNEIA OBSTRUTIVA DO

SONO

Autores:José Carlos Nogueira Nóbrega Júnior1; Armèle de Fátima Dornelas de Andrade

1; Renata Soares de Siqueira

1;

Alice Santana Valadares Ribeiro1; Rodrigo Viana Correia de Souza

1; Aurea Letícia Gomes da Silva

2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO;

2UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE

PERNAMBUCO; 3UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO;

Palavras-chave: TMI; RESPOSTA AFETIVA; APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO

INTRODUÇÃO: A resposta afetiva ao exercício está relacionada aos relatos subjetivos de prazer/desprazer antes,

durante e após o exercício físico. É importante avaliar o impacto dessa resposta, pois exercícios prazerosos causam

maior adesão e potencial de continuidade em longo prazo. A resposta afetiva já é avaliada em várias modalidades de

exercício, no entanto, não há estudos sobre valência afetiva (VA) no treinamento muscular inspiratório

(TMI). OBJETIVO: Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar as respostas afetivas ao TMI em

indivíduos com apneia obstrutiva do sono (AOS). MÉTODOS: 05 indivíduos com AOS moderada e grave (índice

apneia hipopneia-IAH > 15 eventos/h). Os voluntários realizaram um protocolo de TMI de oito semanas com o

powerbreathe® (classic Light Resistance), utilizando 75% da pressão inspiratória máxima (PImáx), com 3 séries de 30

repetições em cada sessão. Na primeira e na última semana de treinamento, os pacientes responderam sobre a sensação

de prazer/desprazer em uma sessão de TMI utilizando a escala de valência afetiva. RESULTADOS: Participaram do

estudo 5 pacientes, destes 3 (60%) eram mulheres, com idade: 60,8±3,56 anos, peso: 82,6±18kg, altura: 63±0,08m e

índice de massa corporal (IMC): 30,9±5,13 kg/m². A afetividade foi avaliada na 1o e 8

o semana do TMI, e observamos

os seguintes valores: paciente 1 (1o semana=3; 8

o semana= 5), paciente 2 (1

o semana= 5; 8

o semana= 1), paciente 3

(1o semana= 3; 8

o semana= 3), paciente 4 (1

o semana= 0; 8

o semana= 3), paciente 5 (1

o semana= -5; 8

o semana= 3).

Apenas o participante 2 não melhorou o escore da escala de afetividade e o paciente 3 manteve o mesmo escore. Ao

compararmos todo o grupo (n=5), não foi detectada diferença significativa na resposta da afetividade entre a primeira e

a oitava semana (teste de Wilcoxon, p=0,465). CONCLUSÃO: Apesar da análise em grupo não ter mostrado diferença

com relação à afetividade entre a primeira e oitava semana de treinamento (provavelmente pelo n reduzido), o TMI se

mostrou prazeroso para a maior parte dos sujeitos. A realização de uma modalidade de treinamento mais prazerosa,

torna-a mais aceitável, proporcionando maior adesão ao treinamento. Nesta população, é importante considerar a

adesão, já que o treinamento físico é uma estratégia coadjuvante no tratamento da AOS.

93

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

EXERCÍCIO FÍSICO E OS NÍVEIS PLASMÁTICOS DE DIMETILARGININA ASSIMÉTRICA (ADMA) E

SUAS CONSEQUÊNCIAS NA DISFUNÇÃO ENDOTELIAL

Autores:José Morais Souto Filho1; Samuel das Silva Aguiar

1; Caio Victor da Silvas

1; Marcelo Magalhaes Sales

1;

Thiago dos Santos Rosa1; Herbert Gustavo Simões

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Católica de Brasília;

Palavras-chave: Estresse oxidativo; Oxido nítrico; Doenças cardiovasculares

Introdução: O endotélio contribui com a homeostase vascular por promover alterações funcionais adaptativas por meio

da liberação de substâncias autócrinas e parácrinas com ações vasoativas. Dentre as principais substâncias produzidas e

liberadas pelo endotélio estão o ativador de plasminigenio (t-PA), postaciclina (PGI2) e o óxido nítrico (NO). A perda

da atividade biológica do NO é denominada de disfunção endotelial e vem sendo apontado como evento desencadeador

de doenças cardiovasculares. Dentre os fatores que podem provocar a disfunção endotelial estão o estresse oxidativo e

processos inflamatórios que produzem espécies reativas de oxigênio como o ânion superóxido (O2-) que quando

interage com NO produz o peroxidonitrito um potente oxidante que pode contribuir com a disfunção endotelial. Outro

fator que vem sendo apontado pela literatura como influenciador na disfunção endotelial é a atuação da dimetilarginina

assimétrica (ADMA) que é um competidor endógeno do óxido nítrico sintase (eNOS). Objetivo: identificar na

literatura atual estudos que avaliaram o efeito de um programa de exercício físico na concentração plasmática de

ADMA. Metodologia: Foi feita uma busca nos bancos de dados PubMed, Lilacs e Scielo. Como descritores foram

utilizados os termos “dimetilarginina assimétrica” associado com exercício físico. Resultados: Os artigos selecionados

foram obtidos na íntegra e incluídos na amostra. Cinco tiveram como intervenção exercício aeróbios e dois exercício de

força e um que utilizou a metodologia mista tanto o treinamento aeróbio como de força fizeram parte da intervenção. Os

níveis plasmáticos de ADMA foram avaliados em todos os estudos. Os resultados dessa revisão sistemática indica que

indivíduos que praticam exercícios físicos aeróbios regularmente com intensidade moderada parecem ter seus níveis

plasmáticos de ADMA reduzidos significativamente. Dessa forma a prática de exercício físico poderia contribuir para

uma redução da concentração de ADMA influenciando os níveis de NO e redução da incidência da disfunção

endotelial. Um dos mecanismos que contribui com o aumento dos níveis de ADMA é a concentração de homocisteina

(Hci) circulante que por sua vez inibe a ADMA-degradante responsável por degradar a ADMA. De modo que um dos

efeitos do exercício físico é a redução dos níveis de Hci interferindo na produção da ADMA. Conclusão: Foi possível

evidenciar que o exercício físico aeróbio pode ter um importante papel na redução dos níveis plasmáticos de ADMA

nos indivíduos submetidos a um programa regular de exercício aeróbio moderado, apesar dos mecanismos pelos quais

ocorra esta redução não está totalmente claro.

94

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

COMPARAÇÃO DA CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA DE MULHERES HIPERTENSAS E

NORMOTENSAS

Autores:Jefferson Campos da Rocha1; Gabrielle Pucci

1; Dhianey de Almeida Neves

1; Marisete Peralta Safons

2;

Leonardo Costa Pereira2; Frederico Santos de Santana

2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Centro Universitário Euro-Americano ? UNIEURO;

2Universidade de Brasília ? UnB;

Palavras-chave: Hipertensão; Envelhecimento; Resistência Cardiorrespiratória

INTRODUÇÃO: O processo de senescência produz redução nas funções de vários sistemas do corpo humano, com

isso começam a surgir algumas doenças como a hipertensão, que pode trazer riscos cardiovasculares. OBJETIVO:

Comparar a resistência cardiorrespiratória de mulheres hipertensas e normotensas. MÉTODOS: 35 idosos divididos em

dois grupos: grupo 1 mulheres hipertensas (n = 24; 67,292 ± 5,9159 anos de idade) e grupo 2 mulheres normotensas (n

= 11; 64,273 ± 3,2891 anos de idade), inativas e livres de males mioarticulares que impedissem a realização do teste

funcional. A análise da resistência cardiorrespiratória foi realizada por meio do teste de caminhada de 6 minutos. Os

dados descritivos foram mostrados por meio da média e desvio padrão, como medidas de tendência central e dispersão,

respectivamente (com intervalo de 95% de confiança). A normalidade do conjunto de dados coletados foi avaliada pelo

teste Shapiro-Wilk. Foi executado o teste de Levene para avaliação da homogeneidade dos grupos. Para a comparação

foi utilizado o teste T de Student para amostras independentes com nível de significância de p ≤ 0,05. RESULTADOS:

as normotensas apresentaram desempenho de 472,73 ± 96,679 m, assim como, as hipertensas obtiveram 441,04 ±

70,201 m percorridos no teste de caminhada. Por fim, os resultados da comparação mostrou valor de p = 0,280.

CONCLUSÃO: Não houve diferença significativa entre os grupos, isto é, as normotensas e as hipertensas são

semelhantes em termos de resistência cardiorrespiratória.

95

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

CARACTERÍSTICAS DE DIABÉTICOS TIPO 2 DO MUNICÍPIO DE TOCANTINÓPOLIS/TO.

Autores:Helizângela Morais Milhomem1; Raylane Carneiro de Souza

1; Kelly Quinto

1; Idelvan da Silva Ferreira

1;

Alesandra Araújo de Souza1; Leone Severino do Nascimento

3;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Tocantins - UFT, Campus Tocantinópolis;

2Universidade Federal do Tocantins -

UFT, Campus Miracema; 3Instituto Federal de Pernambuco - IFPE, Campus Caruaru;

Palavras-chave: Diabetes Mellitus; Atividade Física; Comportamento sedentário

Introdução: Alterações no estilo de vida associado ao aumento na expectativa de vida são determinantes para

prevalência de diabetes mellitus tipo 2 (DM2) no Brasil, entretanto existem poucas informações coletadas na região

Norte do país. Objetivo: Descrever características sociodemográficas, de estilo de vida (atividade física e

comportamentos sedentários) e hemodinâmicas de pessoas com DM2 atendidas em Unidades Básicas de Saúde (UBS)

de Tocantinópolis/Tocantins/Brasil. Métodos: O presente estudo corresponde aos resultados da primeira etapa da

pesquisa “Prática de Exercício Físico e Diabetes Mellitus” que objetiva avaliar a relação entre atividade física,

comportamentos sedentários, qualidade de vida relacionada à saúde e um programa de exercícios físicos padronizado

para DM2. Os indivíduos responderam um questionário estruturado, aplicado como entrevista, contendo informações

sociodemográficas, sobre o diabetes, prática de atividade física (versão curta do Questionário Internacional de

Atividade Física – IPAQ) e tempo em comportamentos sedentários. Adicionalmente, foram realizadas medidas

antropométricas, hemodinâmicas e glicemia capilar. Resultados: Participaram do estudo 37 pessoas com DM2, das

quais 67,6% do sexo feminino, 71,4% tinha cor de pele não branca e idade média de 61,1 ±2,3 anos de idade. Em

relação às características do DM2, 72,5% fazia uso de apenas um medicamento e 51,4% apresentou duas ou mais

complicações crônicas. O tempo médio de prática de atividade física no deslocamento foi de 153,9 ± 52,7

minutos/semana, e o tempo de prática de atividade física moderada a vigorosa no lazer foi de 126,3 ± 55,7

minutos/semana. Foram classificados como insuficientemente ativos 73% dos participantes. A média do tempo em

comportamentos sedentários foi de 157,9 ± 33,7 e de 75,3 ± 19,2 minutos/semana, respectivamente. A pressão arterial

sistólica foi de 136,8 ± 5,4 mmhg, a diastólica de 80,3± 2,6 mmHg e a frequência cardíaca foi 78,1 ± 3,5 bpm. A

glicemia capilar dos participantes foi 254,0 ± 24,9 mg/dcl. O IMC médio foi de 28,4 ± 0,9 kg/m2, dentre os participantes

43,3% apresentaram sobrepeso. Conclusão: Esse foi o primeiro levantamento sobre informações do estilo de vida e

características biológicas de pacientes com DM2 no Norte do Tocantins/TO. O tempo de prática de atividade física

moderada a vigorosa por semana foi inferior às recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), enquanto o

tempo em comportamentos sedentários (assistindo televisão) foi considerado alto. Essas informações são fundamentais

para estudos intervencionais, pois, adicionado ao fator envelhecimento, são os principais determinantes do incremento

na frequência de DM2.

96

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

ESTÁGIOS DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO E A PERCEPÇÃO DE BARREIRAS PARA A

PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM PACIENTES BARIÁTRICOS.

Autores:Marcos Paulo Alves de Santana1; Edson Silva Soares

1; Luciana Catunda Brito

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC;

Palavras-chave: COMPORTAMENTO; BARIÁTRICOS; EXERCÍCIOS FÍSICOS

A obesidade se configura como um importante problema de saúde pública, uma vez que tem alta prevalência. A cirurgia

bariátrica tem se mostrado um método eficaz para o tratamento da obesidade, sendo uma forma de controle, e não uma

cura para a doença, pois o procedimento não elimina a necessidade de mudança de comportamento. Portanto, o

tratamento por meio da cirurgia também requer um consumo alimentar saudável além da prática regular de exercícios.

O objetivo desse trabalho foi analisar os estágios de mudança de comportamento e a percepção de barreiras para a

prática de exercícios físicos em pacientes bariátricos. Para esse estudo foi elaborado um questionário que constava de

informações sociodemográficas para caracterização da amostra, um algoritmo para classificação dos estágios de

mudança de comportamento relacionado à atividade física e um instrumento para avaliar a percepção de barreiras para a

prática de atividade física. O questionário foi aplicado por meio digital e os avaliados tinham que preencher um termo

que confirmava o aceite para que os dados fossem usados para fins científicos. A análise dos dados foi feita pelo

Software SPSS versão 20. A amostra constitui-se de 259 pacientes bariátricos, cuja maioria era do sexo feminino

(86,9%), com média de idade de 37,7±9,14 anos, de tempo de cirurgia de 25,9±31,4 meses e de percentual de perda de

excesso de peso de 80,6±29,9. Ao analisarmos os estágios de mudança de comportamento, podemos observar que

23,9% dos indivíduos encontravam-se em pré-contemplação/contemplação/preparação (fisicamente inativos) e 76,1%

em estágios de ação/manutenção (fisicamente ativos). Com relação às barreiras impostas para a prática de exercício, as

mais apontadas foram jornada de trabalho (76%), compromissos familiares (72,9%), cansaço físico (64,3%) e tarefas

domésticas (62,4%). Também foi possível observar associação significativa entre estágios de mudança de

comportamento e gênero, de forma que quase 100% dos homens são fisicamente ativos. Dessa forma, conclui-se que

indivíduos que realizaram a cirurgia bariátrica obtiveram sucesso terapêutico, pois apresentaram importante redução de

peso corporal e que a maioria encontrava-se fisicamente ativa de acordo com os estágios de mudança de comportamento

relacionado ao exercício. A proporção de homens em estágios de ação e manutenção, ou seja, fisicamente ativos, é

maior que de mulheres e a jornada de trabalho, compromissos familiares, cansaço físico e as tarefas domésticas se

configuraram como as mais importantes barreiras para a prática de atividade física.

97

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

OS BENEFÍCIOS DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS AERÓBIOS DE INTENSIDADEMODERADA NO

TRATAMENTO DA DEPRESSÃO.

Autores:Maria Deisyelle Sibaldina da Silva Almeida1; Rhayanne Beatriz dos Santos Félix Cruz

1; Rayanny Rafaella de

Andrade Lima1; Izabel Maria de Sales

1; Erica Priscila da Silva Santana

1; Solange Maria Magalhães da Silva Porto

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco, Vitoria de Santo Antão /PE, Brasil.;

Palavras-chave: Depressão; Exercícios Aeróbios ; Tratamento

INTRODUÇÃO:Depressão é uma doença que afeta o sistema nervoso central, interferindo na emoção, percepção,

pensamento e comportamento do indivíduo. Há evidencias que mostram alterações químicas no cérebro do individuo

depressivo, principalmente com relação aos neurotransmissores “Serotonina, Noradrenalina e em pequena quantidade

da Dopamina. A noradrenalina é responsável pela ação de “luta e fuga”, preparando o músculo para agir rapidamente

aumentando a sua contratilidade.A serotonina é responsável pelo sono, dor e felicidade. E a dopamina pelo prazer,

aprendizado e humor.OBJETIVO: Apresentar através de revisão bibliográfica os efeitos da prática do exercício físico

aeróbio no tratamento da depressão.MÉTODOS:Analisou-se em bancos de dados eletrônicos e em sites científicos de

acesso livre,os efeitos do exercício físico aeróbio, ou seja, de baixa intensidade e de longa duração, no tratamento da

depressão. Como critérios de inclusão foram utilizados artigos publicados entre 2010 e 2017,disponíveis na língua

portuguesa. Como critérios de exclusão foram utilizados os artigos publicados em língua estrangeira. Estes disponíveis

em site como Scielo e Pubmed. RESULTADOS: No total de 201 artigos inicialmente identificados, relacionados ao

tema exercício físico e depressão, foram utilizados após análise dos critérios de inclusão e exclusão, apenas 12

publicações. Para facilitar a análise dos resultados, estas publicações foram classificadas em categorias: Os estágios da

depressão (inicial, avançada e grave) e o tipo de exercício físico aeróbio. CONCLUSÃO:O exercício aeróbio mostrou-

se mais eficaz no estagio inicial da depressão, levando a estimulação dos neurotransmissores proporcionando a cura da

mesma. No estágio avançado e grave da doença, a utilização de antidepressivos e da psicoterapia resulta no tratamento.

Neste caso, o exercício físico aeróbios atuam como coadjuvante no processo de cura. A atividade física age de uma

maneira indireta, sendo que os fatores ambientais podem influenciar ou alterar o quadro de recuperação.

98

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

COMPARAÇÃO DA FLEXIBILIDADE EM MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES EM INDIVÍDUOS

DIABÉTICOS E NÃO DIABÉTICOS

Autores:Matheus Santos Pereira1; Gabrielle Pucci

1; Dhianey de Almeida Neves

1; Leonardo Costa Pereira

1,2; Marisete

Peralta Safons2; Frederico Santos de Santana

1,2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Centro Universitário Euro-Americano UNIEURO;

2Universidade de Brasília - UnB;

Palavras-chave: Diabetes Mellitus; Envelhecimento; Flexibilidade

INTRODUÇÃO: É notória a importância da flexibilidade para o bom funcionamento do corpo, assim como para as

atividades cotidianas. Sabe-se também que os portadores de Diabetes Mellittus possuem diversas limitações no corpo,

por isso a flexibilidade nos mesmos também é atingida. OBJETIVO: Comparar a flexibilidade dos membros inferiores

e superiores de indivíduos diabéticos com aqueles que não são diabéticos. MÉTODOS: 36 indivíduos idosos, sendo 27

do sexo feminino e 9 do sexo masculino, com idades entre 60 e 84 anos realizaram dois testes de flexibilidade: sentar e

alcançar (para membros inferiores) e alcançar as costas (para membros superiores). A amostra foi composta por 12

diabéticos e 24 não diabéticos, dos quais 8 mulheres são diabéticas e apenas 4 são homens. Os dados descritivos foram

mostrados por meio da média e desvio padrão, como medidas de tendência central e dispersão, respectivamente (com

intervalo de 95% de confiança). A normalidade do conjunto de dados coletados foi avaliada pelo teste Shapiro-Wilk.

Foi executado o teste de Levene para avaliação da homogeneidade dos grupos. Para a comparação foi utilizado o teste T

de Student para amostras independentes com nível de significância de p ≤ 0,05. RESULTADOS: o grupo de indivíduos

não-diabéticos apresentou 67 ± 5,77 anos de idade e desempenho de 1,17 ± 10,832 cm e 2,13 ± 9,112 cm,

respectivamente, nos testes de sentar e alcançar e alcançar as costas. O grupo de diabéticos apresentou 67 ± 4,16 anos

de idade e desempenho de 4,75 ± 16,669 cm e -8,75 ± 12,821 cm, respectivamente, nos testes de sentar e alcançar e

alcançar as costas. Por fim, os resultados das comparações mostraram um valor de p = 0,282 e p = 0,130,

respectivamente nos testes de sentar e alcançar e alcançar as costas. CONCLUSÃO: Não houve diferença significativa

entre os grupos, isto é, o grupo de diabéticos e não diabéticos são semelhantes em termos de flexibilidade articular.

99

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

ANÁLISE DA RELAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE IDOSOS

PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO INTERGERACIONAL NO PORTO

Autores:Raysa Catarina Cavalcante Figueredo do Monte1; Raquel Ester de Lima Silva

2,3,4; Adriele Evelyn Ferreira da

Silva5;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Escola Superior de Educação Física da Universidade de Pernambuco, Recife/PE, Brasil;

2Conselho de

Nacional de Desenvolvimento Tecnológico CNPq 201350/2015-7; 3Centro de Investigação em Atividade física, saúde e

lazer ? CIAFEL, Porto, Portugal; ; 4Faculdade de Desporto da Universidade do Porto-FADEUP, Porto, Portugal; ;

5Universidade Federal de São Carlos UFSCar, São Carlos/SP, Brasil;

Palavras-chave: idosos; intergeracional; composição corporal

INTRODUÇÃO: No âmbito da saúde pública, promover programas de exercício físico traz grandes benefícios à saúde

dos idosos, aumentando os níveis de comportamento não sedentário e assim reduzindo os riscos cardiovasculares e as

doenças metabólicas. Neste contexto, as atividades intergeracionais auxiliam no processo de diminuição das lacunas

entre a não prática e a prática de exercício físico, de forma lúdica e satisfatória, os objetivos para os grupos

envolvidos. OBJETIVO: Analisar a capacidade funcional e a composição corporal inicial de idosos ingressantes em

um programa intergeracional de exercício físico. MÉTODOS: A amostra foi composta por 32 idosos (7 homens e 25

mulheres) com idade média de 78,3±8,97 anos que frequentam quatro “centro de dia” do Concelho do Porto e que

participam do projeto intergeracional Mais Ativos Mais Vividos. Foram realizados os seguintes testes: Antropometria,

avaliada pela estatura e a massa corporal com estadiômetro na balança (Seca 169®); a massa gorda, avaliada por

densitometria óssea de dupla energia (Dual Energy X-ray Absometry, DEXA); e a capacidade funcional, avaliada pela

bateria SFT (Sênior Fitness Test) de Rikili & Jones (2001), que avalia força e flexibilidade dos membros superiores e

inferiores, resistência cardiorrespiratória e velocidade/agilidade/equilíbrio dinâmico de idosos. RESULTADOS: Os

resultados para as variáveis utilizadas foram: sentar e alcançar para homens 13,75±9,79 cm e 8,1±12,4 cm para

mulheres; flexão de antebraço para homens 13,28±3,09 rep e 12,28±4,83 rep para as mulheres; levantar e sentar para

homens 11±4 rep e 9,48±3,54 rep para as mulheres; ir e vir para homens 9±3,02 seg e 11,99±4,87 seg para mulheres;

marcha de 6 minutos para homens 253±191,71 m e 293,4±148,17 m para mulheres; massa gorda para os homens

23,5±7,09 kg e 27,33±8,44 kg para as mulheres. Os piores resultados foram no percentual de gordura, no qual a média

para homens foi de 31,1±5,57% e as mulheres 41,04±6,37%, e a flexibilidade dos braços, sendo que os homens foi de -

28,5±14,5cm, enquanto que para as mulheres foi de -15±21,20cm. CONCLUSÃO: Os sujeitos avaliados apresentam

um alto nível de gordura corporal e baixos valores de flexibilidade de membros superiores. Diante desses resultados, e

da atual literatura, sugere-se iniciar um programa de exercício físico monitorizado a essa população.

100

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

COMPARAÇÃO DO TREINAMENTO COMBINADO COM O TREINAMENTO AERÓBIO AQUÁTICO

SOBRE O CONTROLE HEMODINÂMICO DE INDIVÍDUOS COM DM2

Autores:Renan Laurindo Bezerra1; Erik Pinheiro de Belém Carvalho

1; Cláudio Barnabé dos Santos Cavalcanti

1; Denise

Maria Martins Vancea1,2

;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade de Pernambuco, Recife/PE, Brasil;

2Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE,

Brasil.;

Palavras-chave: Treinamento combinado; Treinamento aquático; Diabetes

INTRODUÇÃO: Apesar dos efeitos positivos apresentados do treinamento aeróbio em esteira ou aquático e do

treinamento resistido, não está claro na literatura quais desses treinamentos pode ser mais eficiente no controle da

pressão arterial de diabéticos tipo 2. OBJETIVO: Comparar os efeitos do treinamento combinado com o treinamento

aeróbio aquático sobre o controle hemodinâmico de indivíduos com DM2. METODOLOGIA: Quanto aos

procedimentos foi um Estudo de Caso. Faz parte de um estudo maior que pertence ao Grupo de Pesquisa Exercício

Físico e Doenças Crônicas Não Transmissíveis do CNPq sob o nº do Comitê Ética, CEP/UPE 007/09. Foram avaliadas

quatro mulheres do Programa Master Vida/ESEF/UPE que praticaram hidroginástica; e quatro mulheres do Programa

DOCE VIDA/ESEF/UPE que praticaram o treinamento combinado. Todas com idade entre 62 a 77 anos, treinadas, com

IMC entre 22 a 35, com o tempo de diagnóstico de diabetes e hipertensão maior que cinco anos. Os dois treinamentos

foram realizados com duração de 45 minutos, duas vezes por semana no período de um mês. A medida da Frequência

Cardíaca foi coletada antes da Pressão Arterial. A pressão arterial foi realizada antes e após cada sessão dos

treinamentos utilizando o protocolo da VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. A comparação intergrupos das médias

das variáveis foi realizada pelo teste de Wilcoxon e para a avaliação intragrupos, foi utilizado o teste não paramétrico de

Kruskal-Wallis. Para todos os testes, foi adotado um nível de significância p≤ 0,05. RESULTADOS: Observou-se, na

PAS do Programa Doce Vida, uma diminuição significativa (128 mmHg ± 11,6 mmHg versus 119,3 mmHg ± 13,1

mmHg p ≤ 0,00), porém a PAS do Programa Master Vida apresentou um aumento significativo (125,2 mmHg ± 20,9

mmHg versus 137 mmHg ± 20,1 mmHg p ≤ 0,00); o mesmo ocorreu com a PAD. A frequência cardíaca não

apresentou diferença significativa entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: O treinamento combinado foi mais eficaz

na redução da pressão arterial sistólica de indivíduos diabéticos tipo 2 hipertensos, desta amostra.

101

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

A PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DE IDOSOS COM DIABETES TIPO 2:

ANÁLISE DOS FATORES DE ADESÃO

Autores: Ricardo Azevedo Cavalcanti Aragão1; Gabriela do Nascimento Lima

1; Cláudio Barnabé dos Santos

Cavalcanti1; Denise Maria Martins Vancea

1,2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade de Pernambuco, Recife/PE, Brasil;

2Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE,

Brasil. ;

Palavras-chave: Exercício Físico; Diabetes ; Adesão

INTRODUÇÃO: Apesar dos conhecimentos sobre os benefícios do exercício físico no controle do diabetes mellitus

tipo 2 (DM2), boa parte dos idosos com diabetes não pratica regularmente. Sabendo-se da importância da prática do

exercício físico para idosos com DM2 e da pouca adesão dessa população, torna-se importante conhecer as barreiras e

entender os motivos relacionados a práticas do exercício físico por idosos com DM2. OBJETIVO: Identificar os fatores

que influenciam idosos com DM2 a praticar exercícios físicos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo e

analítico, transversal quantitativo. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres

Humanos do HUOC/PROCAPE/UPE. O estudo foi realizado na Escola Superior de Educação Física/UPE no Doce

Vida - Programa de Exercícios Físicos Supervisionados para Diabéticos, três vezes por semana com a prática de

exercícios físicos de alongamentos, treinamento aeróbio, treinamento resistido e treinamento combinado. A seleção da

amostra foi realizada por conveniência. Em relação aos indivíduos egressos, foram realizadas ligações telefônicas para

convidá-los a participar do estudo. Foi aplicado um questionário sobre dados pessoais e socioeconômicos juntamente

com o questionário sobre os motivos de adesão à prática do exercício físico. Para os integrantes que frequentaram o

programa, por no mínimo três meses, foi aplicado o questionário sobre Motivos para o Exercício. Já com os egressos foi

aplicado o questionário sobre os motivos que influenciaram a desistência do programa, sendo considerada a desistência

do programa ausência de três meses. Foi aplicada também a Escala de Depressão de Beck II (BDI-II). Para análise dos

dados foi calculado o Alpha de Cronbach, e foi realizada Análise Fatorial e Correlação dos dados. Os dados foram

analisados no Programa SPSS versão 10.0. RESULTADOS: A análise dos dados identificou que os motivos para

aderir a um programa de exercício físico foram indicação de amigos e familiares, melhorar a auto-estima, indicação

médica e melhorar a auto-imagem; e os motivos para permanecer ativo foram aliviar a tensão, fazer novos amigos,

desenvolver competências pessoais, ser gratificante para si, queimar calorias, manter a flexibilidade dos músculos,

conseguir coisas que os outros não são capazes e ter objetivos para atingir. Observou-se também que 20% da amostra

possuem sintomas depressivos. CONCLUSÃO: Os fatores extrínsecos são os que mais influenciam idosos com DM2 a

praticar exercícios físicos.

102

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

EFETIVIDADE DO EXERCÍCIO FÍSICO SUPERVISIONADO NO RISCO CARDIOVASCULAR DE

PACIENTES PORTADORES DE DIABETES TIPO 2

Autores:Rodrigo dos Santos Rodrigues Alves1; Yrwing Henrique Gomes de Souza Santos

1; Cláudio Barnabé dos

Santos Cavalcanti1; Denise Maria Martins Vancea

1,2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade de Pernambuco, Recife/PE, Brasil;

2Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE,

Brasil;

Palavras-chave: Exercício Físico; Diabetes; Risco Cardiovascular

INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus vem se tornando uma doença cada vez mais importante no mundo, sendo vista

como um problema de saúde pública e alcançando proporções crescentes. OBJETIVO: Avaliar a efetividade do

exercício físico supervisionado no risco cardiovascular de pacientes portadores de diabetes tipo 2. METODOLOGIA:

Quanto à natureza foi uma pesquisa aplicada, quanto aos objetivos foi descritiva, quanto a abordagem foi quantitativa,

quanto aos procedimentos foi pré-experimental. Esta pesquisa faz parte de um projeto maior intitulado “Efeito do

treinamento aeróbio, treinamento resistido e treinamento combinado sobre a composição corporal e o controle

metabólico de diabéticos tipo 2”. Participaram do estudo 24 diabéticas do tipo 2, integrantes do Doce Vida - Programa

de Exercício Físico Supervisionado para Diabéticos, da Escola Superior de Educação Física/UPE, sexo feminino que

participam, pelo menos, há seis meses do programa. As diabéticas têm idade entre 50 e 80 anos, treinadas, tempo de

diagnóstico ≥ 10 anos, média do IMC de 29 (±3). O programa de treinamento teve a duração 12 meses, com frequência

de três vezes por semana em dias alternados. Ocorreu nas dependências da Escola Superior de Educação Física/UPE,

sob a supervisão de Professores e acadêmicos de Educação Física. As sessões foram realizadas no período matutino,

após a refeição de rotina, no ginásio de esportes e no Laboratório de Biodinâmica. A coleta foi realizada entre os

semestres de 2016.1 e 2016.2. Os dados coletados foram registrados no protocolo diário e em seguida armazenados no

Microsoft Excel 2007, onde foram exportados para o programa estatístico SPSS 10.0. A medida da cintura foi aferida

em centímetros, sendo a média entre a crista ilíaca e a última costela flutuante (na altura da cicatriz umbilical). A

medida do quadril foi aferida em centímetros, na porção maior do glúteo com fita métrica do tipo trena, com 2m de

comprimento. Foi realizado o teste não paramétrico ANOVA para medidas repetidas. O programa utilizado foi o SPSS

17.0. Para esta amostra, foi utilizado um nível de significância de p≤0,05. RESULTADOS: Os resultados apresentaram

uma redução significativa da relação cintura-quadril das diabéticas tipo 2 no momento pré (2016.1 - 0,9614 cm) para o

momento pós (2016.2 – 0,8780 cm) p ≤ 0,014. CONCLUSÃO: O protocolo de exercício físico aplicado no Programa

Doce Vida, mostrou-se efetivo na diminuição do risco cardiovascular, por meio da diminuição da relação cintura-

quadril em pacientes portadores de diabetes tipo 2, deste estudo.

103

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE IDOSOS PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2

SUBMETIDOS AO TREINAMENTO FÍSICO

Autores:Stefhany Rodrigues da Silva1; José Lucas Batista Calado Costa

1; Cláudio Barnabé dos Santos Cavalcanti

1;

Denise Maria Martins Vancea2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade de Pernambuco, Recife/PE, Brasil;

2Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE,

Brasil;

Palavras-chave: Equilíbrio; Diabetes; Exercício combinado

INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é caracterizada por hiperglicemia crônica, frequentemente

acompanhado de hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia e disfunção endotelial, que a longo prazo, influencia as

alterações micro e macro vasculares, que levam a disfunção, dano ou falência de vários órgãos, caracterizando as

complicações crônicas da diabetes, como a neuropatia periférica, que leva ao desequilíbrio da marcha. OBJETIVO:

Avaliar o equilíbrio de idosos portadores de diabetes mellitus tipo 2 no período de 12 meses. METODOLOGIA:

Quanto aos procedimentos foi uma pesquisa pré-experimental. Faz parte de um estudo maior que pertence ao Grupo de

Pesquisa Exercício Físico e Doenças Crônicas Não Transmissíveis do CNPq sob o nº do Comitê Ética, CEP/UPE

007/09. Participaram do estudo 20 diabéticos do tipo 2, de ambos gêneros. O programa de treinamento teve a duração

de 12 meses, com frequência de três vezes por semana em dias alternados, no período matutino, após refeição de rotina.

Foi realizado nas dependências da Escola Superior de Educação Física/UPE, sob a supervisão de Professores e

acadêmicos de Educação Física. O treinamento físico específico utilizado foi o treinamento combinado que constitui de

treinamento aeróbio e resistido com a duração de cada sessão de 40 minutos. Foi realizado no início do estudo e

repetido após 12 meses de intervenção, o Teste Ir e Vir com objetivo de avaliar o equilíbrio dinâmico. A análise

estatística foi realizada por meio de uma análise de variância com medidas repetidas. Também foi efetuado o teste não

paramétrico de Wilcoxon. Para todos os testes, foram adotados um nível de significância p≤0,05. RESULTADOS: Os

resultados do Teste de Ir e Vir apresentaram uma diferença significativa do momento pré para o momento pós (6,14 seg.

± 1,03 vs 5, 59 seg. ± 1,06) com um p=0,003, após intervenção de 12 meses do treinamento físico. CONCLUSÃO:

Após a intervenção de 12 meses de um protocolo de treinamento combinado, o equilíbrio de idosos portadores de

diabetes mellitus tipo 2 desta amostra, apresentou uma melhora significativa, colaborando para uma melhor postura, o

que pode evitar futuras quedas, comuns em idosos com tempo maior de diagnóstico de diabetes.

104

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

O VIDEOGAME ATIVO NO AMBIENTE HOSPITALAR PARA AUXILIAR NO TRATAMENTO DO

CÂNCER INFANTOJUVENIL

Autores:Talita Grazielle Pires de Carvalho1; Ana Raquel Mendes dos Santos

1; Maritza Lordsllen Silva

1; Diogo Barbosa

de Albuquerque1; Giselly dos Santos Holanda

1; Clara Maria Silvestre Monteiro de Freitas

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade de Pernambuco, Recife/PE, Brasil;

Palavras-chave: Jogos de vídeo ; Câncer; Hospitalização

INTRODUÇÃO: Diante das dificuldades enfrentadas pelos pacientes durante o período de tratamento do câncer, surge

a possibilidade de associar os avanços tecnológicos de jogos de videogame ao tratamento, no intuito de torna-lo mais

humanizado OBJETIVO: Buscou-se investigar a utilização do videogame ativo como estratégia do profissional de

Educação Física para auxiliar no enfrentamento do período de hospitalização para tratamento de crianças e adolescentes

com câncer. MÉTODOS: Trata-se de um estudo qualitativo do tipo pesquisa-ação que envolveu 14 pacientes com

média de idade de 11,21 anos, internados no Centro Hospitalar de Oncohematologia Pediátrica do Hospital

Universitário Oswaldo Cruz em Recife, Pernambuco. A coleta ocorreu entre Maio a Junho de 2015. Para as sessões de

videogame foram utilizados o X-Box 360 com Kineckt e jogos de esporte e dança. Como instrumentos para coleta de

dados foram utilizadas a entrevista semiestruturada, a observação participante e o diário de campo. Para a análise dos

dados obtidos a partir das transcrições dos instrumentos utilizou-se a análise de conteúdo de Bardin. A pesquisa foi

aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com número do CAAE 42625315.5.0000.5207. RESULTADOS: Os

resultados aqui encontrados apontaram boa aceitação do videogame ativo no ambiente hospitalar por parte de crianças e

adolescentes. Para os pacientes da enfermaria, o videogame ativo surgiu como uma oportunidade de diversão, de

interação social com os demais colegas, também em tratamento, como uma oportunidade de fuga do ambiente

hospitalar, sem que fosse necessário sair do hospital. Essa fuga se dava através da “absorção” deste paciente para dentro

da realidade do jogo, estimulando sentimentos de felicidade, alegria e diversão, além de proporcionar o surgimento de

novos laços de amizades em meio a uma situação em que predominam a dor, o sofrimento físico e o medo da morte.

CONCLUSÃO: os achados sugerem o jogo do videogame ativo como uma possível estratégia que pode ser utilizada

pelo profissional de Educação Física na busca da saúde, uma vez que esta pode ser entendida como ter meios para traçar

um caminho pessoal e original em direção ao bem-estar físico, psíquico e social.

105

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

EFEITO DE DIFERENTES INTENSIDADES DO EXERCÍCIO AERÓBIO SOBRE VO2MÁX E %

DE GORDURA DE ADOLESCENTES OBESOS SUBMETIDOS A UMA

INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR.

Autores:Tércio Araújo do Rêgo Barros1,3

; Thiago Ricardo dos Santos Tenório2,3,4

; Priscyla Praxedes Gomes 3; Ricardo

de Freitas Dias1,3

; Wagner Luiz do Prado5;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Faculdade de Odontologia de Pernambuco;

2Instituto Federal do Sertão Pernambucano;

3Universidade de

Pernambuco; 4Escola Superior de Educação Física;

5Universidade Federal de São Paulo;

Palavras-chave: Obesidade; Exercício; Intensidade

Objetivo: analisar o efeito de diferentes intensidades de exercício aeróbio sobre o consumo máximo de oxigênio

(VO2máx) e % de gordura (%G) de adolescentes obesos submetidos a uma intervenção multidisplinar de 12 semanas.

Métodos: foram incluídos adolescentes obesos com IMC>95th, classificados de acordo com os critérios do Center of

Disease Control, de ambos os sexos, com idade de 13 a 17 anos e estágio maturacional púbere de acordo com Tanner. A

intervenção multidisciplinar foi composta por acompanhamento clínico, psicológico, nutricional 1 vez por semana e

exercício físico 3 vezes por semana durante 12 semanas. Durante as sessões com a psicóloga eram abordados temas que

estão relacionado com a obesidade como ansiedade e depressão, no acompanhamento nutricional as sessões abordavam

temas relacionados a uma alimentação saudável porém sem prescrições de dieta aos adolescentes. A intensidade do

exercício foi determinada por teste incremental realizado em esteira. Em seguida, os adolescentes foram distribuídos de

forma randômica em grupos de alta (no limiar ventilatório) (GAI) ou baixa (20% abaixo do limiar ventilatório)

intensidade (GBI), sendo as sessões de treinamento isocalóricas (350kcal), realizadas em esteira e sempre acompanhada

por um profissional de educação física. Inicialmente foram mensuradas a massa corporal, estatura e o índice de massa

corporal. Posteriormente, foi mensurado o VO2máx por meio de teste ergoespirométrico utilizando protocolo de Balke

modificado, os 3 minutos iniciais do teste eram realizados com velocidade de 4 km/h, com incremento de 1 km/h a cada

minuto seguinte, o VO2máx foi obtido como maior valor antes da interrupção do teste, que se deu por fadiga volitiva. O

%G foi mensurado por absortometria de duplo feixe de energia (DEXA). Resultados: as análises basais não mostraram

diferenças estatísticas entre grupo, após 12 semanas de intervenção multidisciplinar ambos os grupos (GAI e GBI)

apresentaram aumentos no VO2máx e redução no %G, porém sem diferenças entre os grupos. Conclusão: após 12

semanas de intervenção multidisciplinar foram encontradas melhoras nos parâmetros de aptidão cardiorrespiratória

VO2máx e composição corporal, % de gordura, os quais são fatores de proteção contra doenças metabólicas e

cardiovasculares.

106

5. Exercício Físico e Doenças Crônicas Não-

Transmissíveis

CARACTERIZAÇÃO DA FUNÇÃO COGNITIVA DE IDOSOS DIABÉTICOS TIPO 2 PRATICANTES DE

EXERCÍCIO FÍSICO

Autores:Vitor Mateus Pereira Torres1; Liliane Caroline Ramos de Gusmão

1; Cláudio Barnabé dos Santos Cavalcanti

1;

Denise Maria Martins Vancea1,2

;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade de Pernambuco, Recife/PE, Brasil;

2Universidade Federal de Pernambuco, Recife/PE,

Brasil;

Palavras-chave: Cognição; Diabetes Mellitus Tipo 2; Exercício Físico

INTRODUÇÃO: A idade avançada e outros fatores de risco como traumas cranianos, o grau de escolaridade,

tabagismo, etilismo, sedentarismo e doenças crônico-degenerativas, podem acarretar numa diminuição da capacidade

cognitiva. Considerando o aumento da expectativa de vida da população mundial, em especial a brasileira, e

considerando os altos índices de sedentarismo, a probabilidade dessa população idosa ser acometida por problemas de

saúde como a diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e perdas na função cognitiva se torna bem maior. OBJETIVO: Analisar a

influência da prática de exercício resistido e aeróbio na função cognitiva de idosos

diabéticos. METODOLOGIA: Caracterizou-se como um estudo quase-experimental transversal. Participaram deste

estudo 14 idosos com diabetes tipo 2, sendo 28,57% homens e 71,43% mulheres, que frequentaram no mínimo seis

meses de um Programa de Exercício Físico Supervisionado para Diabéticos. Foram excluídos idosos com alterações

cognitivas, avaliados pelo Mini-Exame do Estado Mental com doenças neurológicas. O estudo foi desenvolvido no

período matutino. Foi aplicado o Teste Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) nos diabéticos que participaram do

treinamento, resistido, aeróbio e combinado. O treinamento resistido consistiu em 08 exercícios, sendo eles: crucifixo

deitado, agachamento na cadeira, pulôver em pé, flexora sentada, elevação lateral, abdominal sentado no pullley,

extensão do quadril no pulley baixo, com 12 á 16 repetições, duração de 40 minutos. O treinamento aeróbio consistiu de

40 minutos de exercício na bicicleta e esteira ergométrica, sendo 20 minutos em cada um deles ou 40 minutos em um

dos dois. O treinamento combinado consistiu em 04 exercícios resistido no treino A: crucifixo deitado, agachamento na

cadeira, pulôver em pé, flexora sentada e 20 minutos de treinamento aeróbio. No treino B consistiu em 04 exercícios:

elevação lateral, abdominal sentado no pullley, extensão do quadril no pulley baixo e sentadilha, com 12 á 16

repetições, duração de 40 minutos. Foi utilizada a análise descritiva com média e percentual. RESULTADOS: A média

de pontos obtidos pelos homens foi de 28,25, sendo superior ao obtido pelas mulheres, 25,8. Também foi possível

observar que além de uma média de acertos alta dos homens, a variação na pontuação dos mesmos foi baixa (DP =

0,957427108). CONCLUSÃO: Os idosos diabéticos, desta pesquisa, não apresentaram déficit cognitivo moderado ou

grave, indicando que o exercício físico pode preservar o desenvolvimento cognitivo de idosos diabéticos tipo 2.

107

6. Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício

ASPECTOS MOTIVACIONAIS E SATISFAÇÃO EM ATLETAS BRASILEIROS: UMA ANÁLISE EM

FUNÇÃO DAS MODALIDADES ESPORTIVAS

Autores:Aline Mendes de Lima1; Andressa Ribeiro Contreira

1; Nayara Malheiros Caruzzo

1; Patricia Carolina Borsato

Passos1; Marcelen Lopes Ribas de Assis

1; Aryellle Malheiros Caruzzo

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Estadual de Maringá;

2Universidade Federal do Mato Grosso;

Palavras-chave: motivação; satisfação atlética; modalidades esportivas

OBJETIVO: Este estudo objetivou analisar os aspectos motivacionais e satisfação em atletas brasileiros em função das

modalidades esportivas. MÉTODOS: Foram sujeitos 182 atletas (16,24 ± 0,81 anos), de ambos os sexos, de

modalidades coletivas (n=98) e individuais (n=84), participantes dos Jogos Escolares da Juventude 2015 (fase

nacional). Como instrumentos, foram utilizadas a Escala de Satisfação Atlética (ASQ) e a Escala de Necessidades

Básicas no Esporte (BNSSS). Para a análise dos dados, foram utilizados o Teste U de Mann Whitney e Coeficiente de

Correlação de Spearman (p<0,05). RESULTADOS: Os resultados, no geral, revelaram que os atletas brasileiros são

motivados e satisfeitos com sua experiência esportiva. As comparações em função da modalidade apontaram diferenças

estatisticamente significativas para a dimensão motivacional de competência (p=0,004), com atletas de modalidades

individuais (Md=6,35) apresentando resultados superiores aos atletas de modalidades coletivas (Md=5,87). Em se

tratando da satisfação atlética, os atletas de modalidades individuais (Md=6,80) também se apresentaram mais

satisfeitos na dimensão tratamento pessoal (p=0,038). A análise da correlação entre as variáveis apontou correlações

positivas e significativas (p<0,05) entre todas as dimensões de motivação (autonomia, competência e relacionamento)

com as dimensões da satisfação atlética (treino-instrução, desempenho individual e tratamento pessoal), com destaque

para as dimensões treino-instrução e relacionamento (r=0,318); competência e desempenho individual (r=0,350);

competência e tratamento pessoal (r=0,365). CONCLUSÃO: Atletas de modalidades individuais percebem-se mais

competentes para as suas práticas esportivas e satisfeitos com tratamento adotado pelo treinador, o qual afeta

diretamente o desenvolvimento da equipe.

108

6. Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO TÁTICO DECLARATIVO DE ATLETAS DE HANDEBOL DOS

JOGOS ESCOLARES DE LIMOEIRO 2016.

Autores:Anny Caroline Messias do Nascimento; Iberê Caldas Souza Leão1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco;

Palavras-chave: Cognição; Handebol; Conhecimento tático declarativo

O handebol é uma modalidade esportiva coletiva de cooperação, oposição e invasão do campo adversário, onde os

jogadores fazem constantemente uso de processos cognitivos como a tomada de decisão, percepção, atenção e outros. O

objetivo desse estudo foi analisar o nível de conhecimento tático declarativo em atletas escolares de handebol da cidade

de Limoeiro e compara-los com a idade, sexo, posição de jogo, tempo de reação e anos de pratica. O estudo foi do tipo

transversal, descritivo e comparativo, com amostra por conveniência (n=106), aprovado pelo comitê de ética do Centro

de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco sob o protocolo Nº 94.896 de 14/08/2012. O protocolo

utilizado foi o de Caldas et al., (2013), já validado e possui 11 cenas de vídeo (situações ofensivas) do jogo de handebol.

Para as análises descritivas, foram utilizadas as medidas de média e desvio padrão e a distribuição de probabilidades. A

média e desvio padrão de idade foi de 15,6±1,5; peso de 61,9± 12,6; estatura 171,1±9,1.

Os dados foram submetidos ao tratamento de distribuição normal (Komogorov Smirnov) e

homogeneidade de variância (Bartlet), após isso foi utilizado o teste do qui-quadrado para

verificação de associação entre as variáveis. Nos resultados , encontramos com o potencial fraco,

11 sujeitos do sexo masculino (32,4%), e 33 do sexo feminino (45,8%) se apresentaram com esse

nível, com o potencial em evolução, 18 indivíduos do sexo masculino (52,9%) e 29 (40,3%) do

sexo feminino; 05 indivíduos do sexo masculino alcançaram o potencial médio (14,7%) e 10

atletas do sexo feminino alcançaram este último potencial (13,9%). Os armadores centrais

obtiveram os melhores resultados e os armadores esquerdos com media próxima aos centrais, por

outro lado, jogadores das posições de ponta direita e pivô se aproximaram também dos melhores,

e os goleiros apresentaram os piores resultados para o nível de conhecimento tático declarativo.

Conclui-se que, os atletas entrevistados nesse estudo estão em fase de aprendizagem, onde em

sua maioria foram classificados com o potencial em evolução para o handebol.

109

6. Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício

O RELACIONAMENTO COM O TREINADOR É UM FATOR DETERMINANTE PARA A RESILIÊNCIA

DE PARATLETAS?

Autores:Carla Thamires Laranjeira Granja1; Eliakim Cerqueira da Silva

1; Deborah Silva de Menezes

1; Natanael Pereira

Barros1; Leonardo Gasques Trevisan Costa

1; Elaine Gasques Rodrigues

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE, Brasil;

2Faculdade

Metropolitana de Maringá (UNIFAMMA), Maringá/PR, Brasil;

Palavras-chave: Esportes ; Pessoas com Deficiência ; Relações Interpessoais

INTRODUÇÃO: A qualidade do relacionamento treinador-atleta (RTA) tem sido apontada na literatura como um fator

chave para o desempenho e sucesso esportivo de atletas. O RTA é a situação na qual as emoções, pensamentos e

comportamentos dos treinadores e atletas estão mutuamente e causalmente interligados. Um bom relacionamento

afetivo (confiar, respeitar, gostar), cognitivo (esperar que o relacionamento dure ao longo do tempo) e comportamental

(ser amigável) com o treinador promove aos atletas sentimentos de segurança e apoio em situações difíceis. Assim, o

RTA pode ser considerado um fator preditor da resiliência, que é a capacidade de os indivíduos apresentarem

desenvolvimento saudável mesmo após vivenciarem situações de risco. Especialmente para os atletas com deficiência, o

esporte pode ser um potente promotor de resiliência, por expor seus praticantes a situações de estresse como as

demandas de treinamento, cobranças por resultados, mas também oferecer um ambiente com apoio social para

superação, como os companheiros de equipe e o técnico, proporcionando vitórias e conquistas importantes para a

realização pessoal. OBJETIVO: Investigar o impacto da qualidade do RTA sobre a resiliência de atletas paralímpicos

da região Nordeste. MÉTODOS: Participaram da pesquisa 64 atletas (28,42±11,32 anos de idade), de ambos os sexos

(41 homens e 23 mulheres), com deficiência física (75,0%), cognitiva (21,9%) e visual (3,1%), que competiram nas

modalidades de atletismo (69,5%) e natação (30,5%) na etapa Norte-Nordeste do Circuito Loterias Caixa 2017. Os

instrumentos foram o Questionário de Relacionamento Treinador-Atleta (CART-Q) e a Escala de Resiliência de

Connor-Davidson (RISC-10). Para análise dos dados utilizou-se a Correlação de Spearman e a Análise de Equações

Estruturais (AEE). RESULTADOS: Os resultados evidenciaram que as dimensões do RTA (comprometimento,

proximidade e complementariedade) apresentaram correlação significativa (p<0,05) com a resiliência. A AEE revelou

que as dimensões do RTA explicaram 14% da variabilidade da resiliência dos atletas. No entanto, apenas o coeficiente

de regressão da dimensão de comprometimento para a resiliência foi significativo (p=0,020), sendo tal efeito

considerado forte (β=0,40). CONCLUSÃO: O RTA pode ser considerado um fator determinante para a resiliência no

esporte paralímpico, destacando que o apego cognitivo e a orientação de longo prazo entre treinador e atleta são

fundamentais para o atleta desenvolver sua capacidade de adaptação à mudança, de superar obstáculo e de dar a volta

por cima depois de doenças, lesões ou outras dificuldades.

110

6. Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício

COMPARAÇÃO DA MEMÓRIA DE TRABALHO DE JOVENS JOGADORES DE FUTEBOL DA

CATEGORIA SUB15 E SUB17

Autores:Elaine Rufino Barbosa da Silva1; Marcela Larissa Pereira Ferraz

1; Gilson Pedrosa da Silva Filho

1; Pedro

Henrique Cavalcanti Bezerra1; Laryssa Gabryelle Batista Ferreira da Silva

1; Guilherme Henrique de Lima Matias

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Grupo de Estudos em Atividade Física, Saúde e Desempenho ? GEAFiSD, Universidade Federal de

Pernambuco, Recife/PE, Brasil.;

Palavras-chave: Memória de trabalho; Jovens ; Futebol

INTRODUÇÃO: A memória de trabalho é um sistema que armazena as informações somente enquanto uma

determinada tarefa (trabalho) está sendo realizada, sendo um esquema de armazenamento lábil e ultrarrápido de

informações (Mourão Junior e Melo, 2011) um fator importante para a performance do atleta, levando em consideração

seu desempenho esportivo. Tendo em vista que o futebol é feito de ações imprevisíveis, para lidar com a complexidade

do jogo e obter êxito, os jogadores devem apresentar processos cognitivos bem desenvolvidos que os tornem aptos para

identificar e selecionar os estímulos relevantes no ambiente de jogo. OBJETIVO: Comparar a memória de trabalho

entre jovens atletas de futebol das categorias sub 15 e 17. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 27 jogadores

da categoria sub 15 (idade:14,3±0,5 anos) e 32 jogadores da categoria sub 17 (idade:15,9±0,7* anos) de um time

profissional do estado de Pernambuco. A memória de trabalho foi avaliada pelo teste Corsi Block. No teste, o

participante deve indicar a ordem correta de uma sequência de blocos apontadas pelo programa, sendo contabilizado o

escore total de acertos. Foi utilizado o teste t para amostras independentes (p≤0,05). RESULTADOS: Não foi

encontrada nenhuma diferença significativa na pontuação do teste de memória de trabalho entre as categorias sub 15

(Escore=48,4±16,8) e sub 17 (Escore=49,4±15,2). CONCLUSÃO: Os resultados encontrados demonstraram que não

há diferença na memória de trabalho entre os atletas das categorias sub 15 e sub 17. Com isso, quantidade de anos de

treinamento ou a idade cronológica não sejam bons parâmetros para avaliação desse aspecto cognitivo em jovens atletas

de futebol.

111

6. Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício

EFEITO DE JOGOS SUCESSIVOS EM UM CALENDÁRIO DE JOGOS CONGESTIONADOS NO ESTADO

DE HUMOR DE JOVENS ATLETAS FUTEBOLISTAS

Autores:Elias dos Santos Batista1; Romerito Sóstenes Canuto de Oliveira

1; Julio Cesar Barbosa de Lima Pinto

1; Bruno

Laerte Lopes Ribeiro1; Júlio Duarte de Oliveira Junior

1; Arnaldo Luis Mortatti

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte;

Palavras-chave: Futebol; Estado de humor; Adolescentes

INTRODUÇÃO:A capacidade de controle sobre os parâmetros psicológicos de atletas já é bastante investigada, a fim

de melhorar controle da carga e prevenir treinamento excessivo. A compreensão sobre os efeitos dos estados

emocionais no desempenho de atletas é evidenciada através de fatores psicológicos que podem influenciar a

performance esportiva. Em atletas, a alteração do humor pode variar em duração e intensidade, sendo desencadeada por

fatores físicos e/ou psicológicos como treinamentos excessivos, calendário de jogos congestionados com intervalos

insuficientes de recuperação e exigência de resultado.OBJETIVO:Verificar possíveis modificações no estado de humor

em adolescentes, atletas de futebol, submetidos a uma competição com jogos congestionados (5 jogos consecutivos com

24h de recuperação), observando um possível efeito cumulativo devido, ao caráter do contexto competitivo, que tende a

aumentar a demanda psicológica e fisiológica.MÉTODOS:12 adolescentes do gênero masculino, atletas de futebol

(16.6±0.51anos; 175±8cm; 65±7.9kg) que treinavam 5 vezes por semana, 2 horas de treino por sessão que atuavam nas

diferentes posições participaram deste estudo que ocorreu durante um torneio oficial. As partidas duraram 80 minutos e

ocorreram no mesmo local e horário do dia (às15h). A avaliação do perfil de estados de humor foi medida através do

instrumento BRUMS, validado no Brasil.RESULTADOS:Ao se comparar os resultados de estado total de humor

observa-se diferenças significativas entre o perfil pré e o pós cada jogo (jogo1: Z=-2.67 p=0.008; jogo2: Z=-

2.98 p=0.003; jogo3: Z=-2.75 p=0.006; jogo4: Z= -2.76 p=0.006; jogo5: Z= -2.63 p= 0.009), porém não foram

observadas diferenças deste perfil entre partidas nem tão pouco entre o início e término do torneio (Z=-0.22 p=0.824),

assim como não se observou diferenças estatísticas na variação de resultados entre as variáveis componentes do

BRUMS entre jogos ou entre o início e término do torneio (p>0,05).CONCLUSÃO:Neste cenário, observamos que a

realização de jogos sucessivos em um calendário congestionado e curto intervalo de recuperação (24h), embora afetasse

negativamente o estado de humor em cada partida realizada, não foi suficiente para gerar um efeito cumulativo que

levasse a um incremento do distúrbio total de humor nos atletas com este nível de treinamento. Isso sugere que o tempo

de recuperação, o encurtamento da duração da partida pode ter sido suficiente para a recuperação do atleta não

interferindo, portanto, nas variáveis analisadas.

112

6. Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício

AVALIAÇÃO DA ARAPTAÇÃO EM ATLETAS: CONTRUIBUIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DE

INSTRUMENTO DE MEDIDA

Autores:Evandro Morais Peixoto; Tatiana de Cássia Nakano1,2

;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade de Pernambuco UPE;

2Universidade Católica de Campinas PUCC;

Palavras-chave: Adaptação; Validade ; Psicologia do Eporte

Introdução: atualmente observa-se um crescente interesse por parte dos pesquisadores e profissionais práticos da

psicologia do esporte em relação aos processos adaptativos apresentados pelos atletas. A adaptação pode ser definida

como a capacidade de restauração do equilíbrio emocional e psicológico através da utilização de estratégias que

possibilitem dos desafios enfrentados no esporte, tais como uma promoção, transferência de equipe, não convocações,

derrotas/conquistas em competições muito valorizadas pela modalidade, jogos decisivos, altas expectativas internas e

externas e más condições organizacionais. Objetivo: avaliar novas evidências de validade da Escala Diagnóstica

Adaptativa para Atletas (EDAO-AR-A), que avalia a eficácia da adaptação de atletas frente aos diferentes setores da

personalidade: Afetivo-Relacional (A-R) e Produtividade (Pr) através de três fatores: foco no eu, no outro e nas

situações problemas, baseadas nas relações com outras variáveis: Coping e percepção do Ambiente de grupo. Método:

Participaram desta pesquisa 223 atletas de ambos os sexos (56% mulheres) e diferentes modalidades responderam a

EDAO-AR-A, Inventário de Coping para Atletas em Situação de Competição (ICASC–40), Questionário de Ambiente

de Grupo (GEQ). Correlação de Pearson foram estimadas para avaliação de evidências de validade convergente. Para

tanto, baseou-se na hipótese de que haveria associação baixa/moderada, significativas, entre o construto subjacente a

subescala A-R e Pr com coping e percepção do ambiente de grupo. Resultados: observaram-se índices de correlações

positivas e significativas entre os fatores que compuseram a subescala Ar e a dimensão Orientação ao Enfrentamento do

ICASC-40: 0,216, 0,258 e 0,238, respectivamente. Em relação ao setor Pr correlações negativas significativas entre o

fator Foco na situação problema e a dimensão Orientação ao afastamento -0,249. Quanto a associação entre EDAO-AR-

A e GEQ observou-se índices de correlações positivas significativas entre o Foco no eu, Foco no outro, Foco na

situação problema com o fator Motivação intrínseca para experiências estimulantes (0,172, 0,256, 0265,

respectivamente), e correlações negativas significativas, entre os fatores da subescala A-R: a motivação da SMS-28: -

0,312,-0,322, -192 e 0,372, respectivamente. Para a escala Pr, positivas entre os fatores: Integração no grupo-tarefa,

Integração no grupo-social, Atração Individual para o grupo-tarefa, Atração individual para o grupo-social e o Fator no

outro e Pr total: 0,321, 0,258, 0,362 e 0,228, respectivamente. Conclusão: resultados que indicaram que a EDAO-AR-A

é uma medida adequada da eficácia adaptativa em atletas.

113

6. Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício

REDUÇÃO DOS COMPORTAMENTOS RELACIONADOS À ANSIEDADE EM RATOS SUBMETIDOS A

TREINAMENTO RESISTIDO DIÁRIO

Autores:Gabriel Martins de Oliveira1; Kecli Marli Vieira da Silva

1; Débora Priscila Lima de Oliveira

1; Claudivan da

Silva Azevedo1; Raquel da Silva Aragão

1; José Antônio-santos

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Núcleo de Educação Física e Ciências do Esporte, Centro Acadêmico de Vitória, Universidade Federal de

Pernambuco ? Vitória de Santo Antão/PE;

Palavras-chave: Treinamento resistido; Ansiedade; Comportamento

Introdução: Diversos fatores podem provocar ansiedade ou comportamentos sugestivos de \"medo\" ou \"reatividade

emocional\" em roedores. O treinamento físico pode promover várias modificações comportamentais, entretanto pouco

se sabe a respeito dos efeitos do treinamento de resistência diário sobre a ansiedade. Objetivo: Avaliar a influência do

treinamento resistido diário sobre comportamentos relacionados à ansiedade em ratos adultos. Métodos: Foram

utilizados 26 ratos Wistar machos provenientes da colônia de criação do Departamento de Nutrição da UFPE. A partir

dos 70 dias de vida, esses animais foram divididos em dois grupo: Controle (n=12) e Treinado (n=14). O grupo

Controle permaneceu sempre em sua gaiola original. Os animais do grupo Treinado foram submetidos a treinamento

resistido (5x por semana) durante quatro semanas. O treino consistia de 10 subidas diárias em escada (angulação 70°)

com 80% da sobrecarga máxima. Esta carga era avaliada semanalmente por um teste de capacidade de carregamento

máximo. Ao final das quatros semanas, todos os animais foram filmados durante cinco minutos enquanto se

locomoviam livremente num labirinto elevado em cruz. Posteriormente, esses vídeos foram analisados para extração de

dados relacionados ao comportamento de ansiedade. Todos os dados foram analisados pelo teste T de Student, com

significância em p <0,05. Todo o protocolo foi aprovado pela Comissão de Ética em Uso de Animais da UFPE

(processo n° 0002/2017). Resultados: Os animais do grupo Treinado apresentaram maior tempo de permanência nos

braços abertos (Controle 26,33 ± 4,50, Treinado 51,10 ± 4,19, em segundos p=0,0009) e menor tempo de permanência

nos braços fechados (Controle 206,6 ± 7,93, Treinado 169,9 ± 7,48, em segundos, p=0,036). O grupo Treinado também

apresentou menor tempo por entrada nos braços fechados (Controle 16,16 ± 2,11, Treinado 10,67 ± 0,53, em segundos,

p=0,013). Não foram observadas diferenças nas porcentagens de entradas em ambos os braços (Aberto: Controle 35,25

± 2,15, Treinado 38,54 ± 2,88; Fechado: 64,83 ± 2,14, Treinado 61,46 ± 2,88, em %), no tempo de permanência na área

central (Controle 67,60 ± 4,01, Treinado 72,00 ± 4,26, em segundos), nem no tempo por entrada no braço aberto

(Controle 4,46 ± 0,63, Treinado 4,62 ± 0,31, em segundos). Conclusão: Treinamento resistido diário em escada durante

quatro semanasreduziu os comportamentos relacionados a ansiedades no teste de labirinto elevado em cruz. Estes

resultados mostram um efeito ansiolítico do treinamento resistido em ratos. Financiamento: UFPE.

114

6. Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício

ANÁLISE DA AUTOPERCEPÇÃO DO TÉCNICO E PERFIL IDEAL DE LIDERANÇA PARA ATLETAS DE

UMA EQUIPE DE HANDEBOL FEMININO UNIVERSITÁRIO.

Autores:Gisele Aparecida Duarte Roth1; Marisa Sallaberry Mendes

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Luterana do Brasil - ULBRA;

Palavras-chave: estilos de liderança; treinador; handebol

INTRODUÇÃO: O perfil de liderança de um treinador diz muito sobre a sua equipe, podendo influenciar seus atletas

não só em treinamentos e competições, mas ter relevância de forma positiva e/ou negativa para situações do cotidiano,

inclusive fora do contexto esportivo, como na escola, na universidade, na família, no trabalho, etc. OBJETIVO: Este

estudo teve o objetivo de identificar a auto percepção do técnico e o perfil ideal de liderança para as atletas de uma

equipe de handebol feminino universitário. MÉTODO: O estudo caracteriza-se por uma pesquisa descritiva. Para a

coleta de dados, utilizou-se um questionário de identificação da amostra e dois questionários que correspondem a Escala

de Liderança Revisada para o Esporte (ERLE), (COSTA, 2009) versão auto percepção e versão perfil ideal.

Participaram deste estudo um treinador com a idade de 52 anos e tempo de envolvimento na função de treinador de

handebol de 27 anos e, 22 atletas com média de idade de 25,1 anos e, uma média de envolvimento direto com o

handebol de 9,8 anos. A análise dos resultados foi obtida por frequência e percentual das respostas predominantes nas

dimensões. RESULTADOS: Os resultados mostraram que o perfil de liderança predominante do treinador de acordo

com o questionário de auto percepção foi o da dimensão situacional e, o questionário de perfil ideal de liderança do

treinador, respondido pelas atletas, predominou o perfil de liderança da dimensão treino-instrução. CONCLUSÃO: Na

amostra pesquisada, observou-se a diferença entre auto percepção do treinador e o perfil ideal de liderança desejado

pelas atletas. O estilo de liderança preferido pelas atletas requer uma postura diferente daquela apresentada pelo

treinador. Dados desta pesquisa apontaram uma provável deficiência de treinamento nas categorias de base da maioria

das atletas desta equipe, o que pode ser relevante na escolha do perfil ideal de treinador pelas atletas e a necessidade de

serem instruídas ao que fazer em determinadas fases do treinamento, jogo e competição, podendo esse fato interferir

diretamente nos resultados das competições. Os resultados deste estudo levam em consideração a importância de

pesquisas sobre o perfil de liderança de treinadores e o perfil ideal desejado por atletas, e o quanto esses fatores podem

influenciar nos resultados das esquipes.

115

6. Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício

MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR ENTRE ESTUDANTES DO ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

Autores:Jéssica Gomes Gonçalves1; Maria Helena Spinelli Montenegro

1; Hélcio Maciel de Moura

1; Ana Raquel

Mendes dos Santos1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco;

Palavras-chave: Motivação; Fatores Motivacionais; Educação

Fatores motivacionais são aspectos subjetivos e de conceito deveras abrangente. Tais fatores caracterizam-se como a

intensidade de esforços aplicados por um indivíduo em determinada situação. No que se refere à motivação em

ambiente escolar, esta se caracteriza como um dos fatores favoráveis no auxílio de aquisição de novos conhecimentos.

OBJETIVO: Analisar o nível de motivação de 10 alunos do Ensino Fundamental e 10 alunos do Ensino Médio que

frequentavam as aulas de Educação Física de uma escola Estadual, situada na zona Oeste da Cidade do Recife.

MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa que utilizou um roteiro de entrevista

estruturado, contendo questões acerca da motivação durante as aulas de educação física escolar. As entrevistas foram

registradas com o auxílio de um aparelho gravador, transcritas e em seguida, analisadas. Os indivíduos foram

questionados sobre sua motivação para frequentar as aulas de educação física e quais fatores os deixavam desmotivados

para a prática. RESULTADOS: Com base na análise dos dados coletados durante as entrevistas, pode-se perceber que a

maioria dos alunos do ensino médio mostrou-se motivado para a prática de educação física escolar, enquanto uma

pequena parcela dos alunos do ensino fundamental indicou se sentir desmotivado, sendo apontados como fatores

desmotivadores a falta de estrutura e materiais para realização das atividades. CONCLUSÃO: Pode-se inferir que os

alunos do ensino médio, por estarem em fase de preparação para o vestibular e por receberem grande cobrança por

resultados nas demais disciplinas, as aulas de educação física apareceram, para a grande maioria, como uma alternativa

para abstrair da cobrança excessiva do rendimento para os exames vestibulares. Os alunos do ensino fundamental, por

sua vez, alegaram que gostam realizar as aulas, por terem a oportunidade de aprender experiências novas. Pode-se ainda

constatar a importância do fornecimento de fatores motivacionais por parte dos professores durante as aulas de

educação física escolar, uma vez que estes asseguram maiores índices na aderência dos alunos às aulas e também

auxiliam no aprendizado de novas habilidades, melhoram a sociabilidade entre os alunos e sua autoconfiança.

116

6. Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício

ASSOCIAÇÃO ENTRE ESTADOS DE HUMOR E RESPOSTAS NEUROMUSCULARES EM ATLETAS DO

ALTO RENDIMENTO DE VOLEIBOL DE PRAIA

Autores:Leopoldo Sindice-silva1; Jarbas Rállison Domingos-gomes

1; Vitor Bruno Cavalcanti Torres

1; Riceler Waske

dos Santos1; Leonardo da Silva Leandro

1; Júlio César Gomes da Silva

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa/PB, Brasil;

Palavras-chave: Força muscular; Desempenho; Psicofisiologia

OBJETIVO: Associar o perfil de estados de humor com força e a potência em atletas de voleibol de praia do alto

rendimento. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo com delineamento transversal, cuja a amostra foi

constituída de oito atletas de voleibol de praia do alto rendimento com idade de 26 ± 6,25 anos, massa corporal 88 ±

12,07 e estatura 192 ± 9,63, todos ranqueados na Confederação Brasileira de Voleibol. Para analisar o perfil de estados

de humor, foi utilizado o Profile of Mood States (POMS) composto por 65 adjetivos relacionados a seis fatores do

humor, são eles: tensão-ansiedade, depressão-desânimo, raiva-hostilidade, vigor-atividade, fadiga-inércia e confusão-

perplexidade, a soma de todos os fatores foi definida como a Pertubação Total de Humor (PTH) elemento este que

determina o perfil dos estados de humor no determinado momento. A força foi analisada através de um dinamômetro

isométrico escapular e dorsal, ambos da marca Crown com precisão de 0,01, e a potência através de um salto vertical

empregando a técnica contramovimento, sem auxílio dos braços, na plataforma de salto Jump Test da marca Hidrofit.

Os testes foram realizados todos nos mesmo dia conforme a ordem descrita acima. Os atletas seguiram os protocolos,

realizando três séries com intervalos de cinco minutos de descanso, para melhor recuperação muscular e recomposição

do sistema energético envolvido, desprezando as duas menores parciais, adotando apenas o maior valor. Para análise

estatística foi utilizado a Correlação de Spearman para associar as variáveis, com o nível de significância adotado de p <

0,05. RESULTADOS: Não foi encontrado associação significativa entre a PTH e a forca escapular (p = 0,20), PTH e

força dorsal (p = 0,88) e PTH e potência (p = 0,93). CONCLUSÃO: A partir dos resultados, podemos concluir que, o

desempenho em testes neuromusculares não está associado com o perfil dos estados de humor.

117

6. Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício

COMPARAÇÃO DA FLEXIBILIDADE COGNITIVA ENTRE AS CATEGORIAS SUB15 E SUB17 EM

JOVENS ATLETAS DE FUTEBOL.

Autores:Luana Nascimento Ramos de Azevedo1; Jéssica Gomes Gonçalves

1; Enézio Heleno Duarte Neto

1; Victor

Ferreira Lima1; Arthur Armando Gomes Pereira Alves

1; Rodrigo Mariano Cruz de Santana

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco;

Palavras-chave: Flexibilidade cognitiva; Categoria; Futebol

Introdução: Flexibilidade cognitiva é a capacidade de selecionar as melhores ações para solucionar os mais diversos

impasses em uma determinada situação, tornando-se de extrema importância em esportes coletivos. Acredita-se que no

futebol esta capacidade é imprescindível, levando em consideração o caráter dinâmico da modalidade e da recorrente

necessidade de adaptações as mais variadas situações de jogo, principalmente, no que se refere às tarefas realizadas em

diferentes posições. Objetivo: Comparar a flexibilidade cognitiva entre as categorias sub15 e sub17 em jovens atletas

de futebol. Método: A amostra foi composta por 26 atletas da categoria sub15 (idade:14,2±0,6 anos) e 38 atletas na

categoria sub 17 (idade:15,8±0,7* anos) de um clube profissional de futebol da cidade de Recife, no início da pré-

temporada competitiva da categoria. A Flexibilidade cognitiva dos participantes foi avaliada pelo Teste de trilhas A e B,

nas quais o avaliado traçou linhas para ligar os números (condição A) e números e letras (condição B) numa sequência

numérica e alfanumérica, de forma crescente (ex. A: 1 – 2 – 3; ex. B: 1-A, 2-B, 3-C) o mais rápido possível. Para

analisar a flexibilidade cognitiva foi calculada a diferença entre as condições B e A, em segundos. Foi utilizado o teste t

para amostras independentes (p≤0,05). Resultados: As idades foram significativamente diferentes. Para o teste de

trilhas não foi encontrada nenhuma diferença estatística as categorias Sub-15 (26,8±40s; IC 95% Limite inferior: 10,6s

e limite superior: 42,95s) e Sub-17 (35,0±35,08s; IC95% Limite inferior: 17,6s e limite superior: 40,66s). Conclusão:

Os resultados encontrados demonstraram que não há diferenças significativas na flexibilidade cognitiva entre os atletas

das categorias sub15 e sub17. Portanto, sugere-se que a quantidade de anos de treinamento ou a idade cronológica não

sejam bons parâmetros para avaliação da flexibilidade cognitiva em jovens atletas de futebol.

118

6. Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício

VIGOREXIA E AUTOIMAGEM CORPORAL EM ATLETAS FITNESS E MULHERES NÃO ATLETAS

PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO NO ESTADO DO PARANÁ

Autores:Luiz Martins Alves, 1; Caio Rosas Moreira

2; Andressa Ribeiro Contreira

2; Ana Maria Gumieri

2; Paulo Vitor

Suto Aizava2; Aline Mendes de Lima

2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco - Univasf - Petrolina PE;

2Universidade Estadual de

Maringá, Maringá/PR, Brasil.;

Palavras-chave: Distorção corporal; Distúrbio dismórfico; Complexo de Adônis

INTRODUÇÃO: A vigorexia, transtorno dismórfico corporal (TDC) ou Dismorfia muscular, é caracterizada como

uma busca excessiva pelo corpo definido, musculoso e com um baixo percentual de gordura, no qual o sujeito faz uso

de dietas, treinos intensos, recursos ergogênicos e outros artifícios para atingir o padrão desejado. A autoimagem

corporal é definida como uma figuração do nosso próprio corpo, no qual criamos em nossa mente. OBJETIVO:

Investigar o nível de vigorexia e as percepções de autoimagem corporal em atletas fitness e mulheres não atletas

praticantes de musculação no estado do Paraná. MÉTODOS: Participaram da pesquisa 22 mulheres, sendo 11

competidoras de fisiculturismo e 11 não competidoras praticantes de musculação. Os instrumentos utilizados foram:

ficha de identificação dos sujeitos, o Questionário Complexo de Adônis (QCA) e o Body Shape Questionnaire (BSQ).

A análise estatística foi conduzida por meio dos testes de Shapiro-Wilk, “U‟ de Mann-Whitney, correlação de

Spearman e alfa de Cronbach (p < 0,05). RESULTADOS: O grupo das atletas fitness obteve moderada insatisfação

(45,5%) com sua autoimagem corporal. Por outro lado, o grupo das mulheres não atletas tiveram um predomínio de

ausência de insatisfação corporal (54,5%), demonstrando algumas preocupações consideradas rotineiras com seu

próprio corpo. Quanto ao nível de vigorexia, 54,5% das atletas fitness demonstraram níveis moderados a grave

preocupação, enquanto que houve prevalência de 63,6% de ausência de preocupações para as não atletas. Observou-se

que, quanto maior a possibilidade de se desenvolver a vigorexia, maior também é a distorção de sua imagem corporal

(r=0,843**), entretanto, a distorção de imagem corporal diminui com o aumento da idade das atletas (r=-0,843**),

assim como na vigorexia (r=-0,772**) CONCLUSÃO: Conclui-se que o grupo das atletas podem apresentar maiores

níveis de insatisfação com sua imagem corporal, assim como desenvolver comportamentos de vigorexia, enquanto que

para as não atletas essas variáveis não demonstraram níveis elevados. Não obstante, percebeu-se uma forte correlação

entre distorção de autoimagem e vigorexia, ao mesmo tempo em que essas preocupações diminuem com o passar do

tempo.

119

6. Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício

ESTUDO DAS HABILIDADES PARA VIDA APRENDIDAS NO CONTEXTO ESPORTIVO: UMA REVISÃO

SISTEMÁTICA

Autores:Marcus Vinícius Mizoguchi1; Caio Rosas Moreira

2; Patrik Felipe Nazário

2; Renan Codonhado

2; João Ricardo

Nickenig Vissoci3; Lenamar Fiorese Vieira

2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Mato Grosso;

2Universidade Estadual de Maringá;

3Duke University;

Palavras-chave: Habilidades para vida; Atleta; Esporte

INTRODUÇÃO: A participação de jovens em contextos esportivos pode influenciar no desenvolvimento de

habilidades para sua vida. Pesquisas recentes têm procurado identificar mecanismos de transferência de habilidades

aprendidas no contexto esportivo para outras áreas da vida do jovem. Contudo, esse tema é recente e carece de

sistematização das evidencias geradas. OBJETIVO: Revisar sistematicamente a literatura para sumarizar as

características da amostra, as abordagens teóricas e evidências de transferências de habilidades para vida em atletas.

MÉTODOS: A revisão sistemática partiu das diretrizes PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Review

and Meta-Analyses). As buscas por documentos foram conduzidas pela: Pubmed, Web of Science, PsycINFO,

SportDiscus, Science Direct, e Scielo no período entre 2000 e 2015 em inglês, espanhol e português. Como estratégia de

busca, utilizou-se as palavras-chave: “habilidades para vida” (life skills), “experiência esportiva” (sport experience),

“desenvolvimento pessoal” (personal development), “transferibilidade” (transferibility), “transferabilidade”

(transferability); juntamente pela palavra-chave “esportes” (sports). Após as buscas, foram encontradas 5.649 artigos

(Pubmed=705; Sciencedirect=1960; webofscience=210; psychnet=196; Sportdiscus= 2578; Scielo=0), de acordo com

as buscas realizadas. Ao final do processo de revisão, foram incluídos 31 artigos que cumpriram os critérios de

elegibilidade a) Estudos que buscam avaliar aspectos psicológicos de atletas de modalidades esportivas; b) Estudos que

buscam avaliar as habilidades adquiridas no esporte e transferidas para outros contextos da vida; c) Pesquisas que foram

publicadas nos últimos 15 anos; d) Amostra somente com seres humanos, sem limitações físicas ou mentais; e) Somente

artigos originais. RESULTADOS: Dentro dos trabalhos identificados, observou-se uma prevalência de estudos na

América do Norte (n=19), Austrália (n=3), Reino Unido (n=3) e Japão (n=2), utilizando instrumentos qualitativos

(entrevistas semi-estruturadas) e quantitativos (questionários). Além disso, evidenciaram diversas variáveis

psicológicas, como bons relacionamentos, respeito, trabalho em equipe, busca por metas e atingir objetivos,

enculturamento e identidade, que buscaram encontrar sua transferência entre contextos. Em relação às abordagens

teóricas, houve uma diversificação de modelos de acordo com a variável em estudo, prevalecendo o Desenvolvimento

Positivo de Jovens (n=07). CONCLUSÃO: É possível verificar estudos envolvendo as habilidades para vida nas quais

diversos programas voltados para a área educacional e de rendimento tem como objetivo o desenvolvimento do

indivíduo. Dentro desse desenvolvimento, busca-se avaliar diversas variáveis (interpessoais e intrapessoais) específicas

positivas e como elas podem ser realizadas em outros contextos da vida.

120

6. Psicologia Aplicada ao Esporte e Exercício

FATORES MOTIVACIONAIS ENTRE CORREDORES DE RUA DE EQUIPES E INDIVIDUAIS

Autores:Marisa Sallaberry Mendes1; Bruno Petrini;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Luterana do Brasil (ULBRA/Canoas/RS);

Palavras-chave: Motivação; corredores individuais; corredores em grupo.

A corrida é um esporte individual, porém, não precisa ser uma prática esportiva solitária. É cada vez mais comum

vermos nos locais destinados ao treinamento, pessoas acompanhadas de parentes ou amigos, em busca de melhora no

desempenho. A corrida de rua, ou pedestrianismo, é um esporte mundialmente praticado em grande escala. Devido a

isso, alguns questionamentos sobre como praticar de uma maneira mais adequada e/ou prazerosa aparecem. Sendo

assim, será que há diferença motivacionais que levam a corredor a praticar sozinho ou em grupo? OBJETIVO: O

objetivo desta pesquisa foi verificar e comparar os fatores motivacionais entre corredores de rua que correm em grupo e

individualmente. MÉTODO: O estudo foi de caráter descritivo quantitativo. A amostra composta por 30 corredores de

rua, sendo 15 corredores que treinam individualmente e 15 corredores, componentes de equipes ou grupo de corrida.

Ambos que treinam regularmente. Como instrumento para a coleta de dados utilizou-se o Inventário de Motivação para

a Prática Regular de Atividades Físicas (IMPRAF – 54), que identifica os fatores de motivação em relação ao tempo

presente. (BALBINOTTI E BARBOSA, 2006). RESULTADOS: Os resultados indicaram que as dimensões, com

motivações mais altas, para o grupo de corrida e os praticantes que correm individualmente, consistiram no Controle do

estresse, a Sociabilidade, a Competitividade e o Prazer. As dimensões saúde e estética obtiveram níveis moderados de

motivação, para os dois grupos estudados. Observou-se que para os corredores da amostra investigada não houve

nenhuma dimensão com seu escore bruto e média que se caracteriza em uma motivação baixa. CONCLUSÃO:

Conclui-se que a Sociabilidade obteve destaque nas médias do grupo de corredores estando associada, provavelmente, a

formação de vínculos. Quanto à dimensão prazer, nesta amostra, correr em grupo ou separado é provável que não

tivesse uma influência na motivação dos participantes e sim, o tipo de exercício físico que é realizado, que promove

reações tanto fisiológicas, como psicológicas que podem estar associadas a essa sensação de prazer.

121

7. Treinamento, Controle da Carga e

Desempenho Esportivo

LESÕES NO JOELHO EM ATLETAS: ESTUDO DE CASO DOS PARTICIPANTES DA 19° EDIÇÃO DA

TAÇA DE HANDEBOL

Autores:Ana Cristina Sousa Guimarães1; Andréa Targino da Soledade

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU;

Palavras-chave: Handebol; Índice de lesões; Posição tática

O joelho tem sido apontado como a região que mais sofre lesões entre os atletas de Handebol. Estas lesões estão

relacionadas a fatores como contatos frequentes entre jogadores e a bola, saltos e fortes impactos. Além disso, o

Handebol é um esporte que requer dos praticantes muita agilidade e reflexos aguçados. A pesquisa objetivou analisar a

incidência de lesões no joelho de atletas participantes da 19° edição da Taça de Handebol, realizado no período de 12 a

15 de novembro de 2016, na cidade de Campina Grande-Paraíba. Outros objetivos foram definidos, tais como:

Categorizar o local das lesões advindas da prática de Handebol; Tipificar a posição tática em que joga os atletas que

apresentam maior índice de lesão e; Quantificar a parcela de jogadores do evento que já sofreram lesões.Para tanto,

realizou-se um estudo analitico-descritivo com os atletas por meio da aplicação de questionários. As questões foram

elaboradas no intuito de verificar a incidência de lesões no joelho entre os participantes do Campeonato. Sendo assim,

para análise adotou-se a abordagem descritiva, cujos resultados foram discutidos a partir de estudos publicados que

confirmam a incidência de lesões no joelho em atletas. Os resultados mostram que há maior incidência de lesões em

joelhos, seguidas por tornozelo, ombro e região lombar.

122

7. Treinamento, Controle da Carga e

Desempenho Esportivo

A DINÂMICA DAS CARGAS E DE RESPOSTAS DE PARÂMETROS DE DESEMPENHO FISICO E

RECUPERAÇÃO EM JOVENS JOGADORES DE BASQUETEBOL

Autores:Amanda Corrêa Wirgues1; Alexandre Moreira

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo;

Palavras-chave: Recuperação; Basquetebol; Carga de treinamento

Introdução: A fadiga acumulada ou recuperação incompleta pode ter influência no desempenho fisico e esportivo.

Jovens são submetidos a programas de treinamento muito semelhantes aos adultos, dessa forma é imperativo avanços

acerca da recuperação e de desempenho fisico nesses atletas.

Objetivo: Examinar a dinâmica e a relação entre a carga de treinamento e as alterações no desempenho neuromuscular

e na percepção da recuperação em jovens jogadores de basquetebol, durante três dias consecutivos de treinamento.

Métodos: Doze atletas de uma equipe participante do campeonato paulista da categoria Sub-16 foram monitorados.

Para a determinação da carga externa, o número de acelerações (AC) e impactos (IM) foi determinado a partir da

utilização de dispositivo de GPS com acelerômetro tri-axial de 100 Hz acoplado (SPI Elite, GPSports, Canberra,

Austrália). A carga interna de treinamento (CIT) foi determinada a partir do produto da percepção subjetiva de esforço

da sessão (PSE da sessão) pela duração total da sessão. Antes (PRÉ) e após (PÓS) cada sessão, os jogadores realizaram

o teste de salto vertical com contra movimento (CMJ); antes das sessões, preencheram o questionário de Qualidade

Total de Recuperação (TQR). Para verificar a magnitude de alteração do desempenho neuromuscular (CMJ) e da

recuperação (TQR) entre a 1ª e a 3ª sessão de treinamento, o tamanho do efeito (TE) foi considerado. A diferença entre

CMJ-PRÉ e CMJ-POST foi retida para análise. Adotou-se valores 0,20–0,49, 0,50–0,79 e ≥ 0,80 para representar as

diferenças pequenas, médias, e grandes, respectivamente (Cohen, 1998). A correlação de Spearman (ρ) foi utilizada

para verificar a relação entre CIT acumulada, CET, CMJ e recuperação. Valores de 0,2-0,39, 0,4-0,59 e 0,6 e 0,79

foram utilizados para representar as correlações pequenas, moderadas e grandes

Resultados: Observou-se uma queda de magnitude moderada no CMJ entre as sessões 1 e 3 (36 ± 8 vs 34±7 cm; TE =

0,6) e uma queda de magnitude grande na recuperação (15,8±2,2vs13,7 ±1,7 UA; TE=1,06). Correlações moderadas

foram observadas entre CIT e AC (ρ =0,59), e CIT e TQR (ρ= 0,52). Conclusão: Os resultados sugerem que sessões

consecutivas de treinamento podem afetar o desempenho neuromuscular e a capacidade de recuperação de jovens

jogadores de basquetebol. O monitoramento da CIT em conjunto com AC e recuperação percebida pode auxiliar no

monitoramento da relação dose-resposta nessa população

123

7. Treinamento, Controle da Carga e

Desempenho Esportivo

VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS DE VOLEIBOL DE PRAIA: UM

ESTUDO DE CASO

Autores:Ana Denise de Souza Andrade1; Witalo Kassiano Ferreira de Oliveira

1; Karla de Jesus

2,3; Cláudio de Oliveira

Assumpção1; Fabio Yuzo Nakamura

4; Gilmário Ricarte Batista

5;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Grupo de pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano, Instituto de Educação Física e Esporte,

Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil; 2Laboratório de Estudos do Desempenho Humano, Faculdade

de Educação Física e Fisioterapia, Universidade Federal de Amazonas, Amazonas, Manaus, Brasil. ; 3Laboratório de

Estudos em Comportamento Motor Humano, Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, Universidade Federal de

Amazonas, Amazonas, Manaus, Brasil. ; 4Departamento de Medicina e Ciências do Envelhecimento, Universidade de

Chieti, Pescara, Itália; 5Departamento de Educação Física, Universidade Federal da Paraíba;

Palavras-chave: monitoramento da carga; macth; fadiga

INTRODUÇÃO: A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é uma ferramenta de avaliação não invasiva, utilizada

para inferir sobre a fadiga e possíveis adaptações cardiovasculares, advindas da carga de treinamento e competições.

Entretanto não existem evidências sobre as respostas da VFC em jogadoras de voleibol de praia. OBJETIVO:

Investigar o comportamento da VFC em jogadoras de voleibol de praia durante uma competição internacional.

MÉTODOS: Duas jogadoras profissionais (defensora: 24 anos, 84.0 kg, 1.74 m, 22.7% de gordura; bloqueadora: 19

anos, 87.0 kg, 1.94 m, 22.1% de gordura) participaram do estudo. A coleta de dados foi realizada durante os três dias de

competição da etapa final do Circuito Sul-Americano de 2017, onde se tornaram campeãs (5 jogos vencidos por 2x0

sets). A VFC foi mensurada imediatamente após as jogadoras acordarem, durante 1 minuto sendo calculado o logarithm

of the root mean square of successive R-R interval differences (InRMSSD), através do aplicativo ithlete™

acompanhado de um receptor de frequência cardíaca (ithlete™ ECG) inserido no smartphone (HRV Fit Ltd

Southampton, UK). O delta percentual foi calculado entre os dias de competição. RESULTADO: Foi observada

diminuição de 8% na VFC (InRMSSD: 79-73) para a bloqueadora, e um aumento de 4% na VFC (InRMSSD: 71-74)

para a defensora especialista entre o primeiro e último dia de competição. CONCLUSÃO: Houve modulações

diferentes da VFC para as duas jogadoras, onde a bloqueadora mostrou menor recuperação no decorrer da competição,

evidenciando que informações sobre o controle autonômico cardíaco são relevantes no controle da fadiga durante a

competição.

124

7. Treinamento, Controle da Carga e

Desempenho Esportivo

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO RESISTIDO NO DESEMPENHO DE CORREDORES DE RUA:

ESTUDO DE REVISÃO

Autores:Daniel Felipe Ferreira dos Anjos1; Jones Henrique dos Santos

2; Diogo Barbosa de Albuquerque

3;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU;

2UNIVERSIDADE FEDERAL DE

PERNAMBUCO; 3UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO;

Palavras-chave: CORRIDA; TREINAMENTO RESISTIDO; PERFORMANCE

Introdução: Com o passar dos anos o treinamento de corrida foi evoluindo, e com essa evolução os métodos para

otimizá-la foram sendo mais estudados. O treinamento de força tem sido um método amplamente utilizado pelos

técnicos com o objetivo de economizar energia e como resultado, há uma melhora na performance durante as provas.

Storen e colaboradores (2008) em seu estudo compararam dois grupos, onde àquele que incluiu o treino de força obteve

uma melhora de 5% na economia de corrida, sugerindo que o treinamento de força pode ser uma estratégia eficiente na

melhora da performance. Vale ressaltar que esse tipo de treinamento pode melhorar as adaptações neurais, além de

fortalecer a musculatura, provendo uma maior eficiência mecânica durante a corrida. Objetivo: O objetivo deste estudo

é revelar a importância do treinamento resistido no desempenho de corredores. Método: Este artigo trata-se de uma

Revisão Sistemática. A busca dos artigos foi realizada na base de dados científicos PubMed, empregando os termos

“running”, “resistance training”, “performance”. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados nos últimos dez

anos, idiomas em inglês, espanhol e português, estudos com seres humanos e artigos completos, sendo selecionados

artigos originais, teses e dissertações. Os exclusos foram os artigos de revisão, meta-análise, e aqueles que não

analisaram o tema apresentado, bem como estudos prospectivos. A seleção dos artigos foi segmentada em três etapas. A

primeira correspondeu à leitura dos títulos, usando como critério a afinidade com o tema, na segunda foram realizadas

as leituras dos resumos, sendo usados os estudos que continham protocolos de treinamento resistido em sua intervenção,

e a terceira foram lidos os textos completos para verificar a relevância das informações com a temática apresentada.

Resultados: Foi evidenciada uma relação positiva entre a aplicação do treinamento de força e melhoras no desempenho

de corredores, sendo a força máxima, a força explosiva e a velocidade máxima, as capacidades físicas mais abordadas

nas pesquisas. Os tipos de exercícios de força mais utilizados nas intervenções foram para os membros inferiores, tais

como: agachamentos, leg press, extensora, flexora, panturrilha. Os exercícios para membros superiores foram os

supinos e as puxadas. Conclusão: Os estudos revelaram que o treinamento de força é benéfico para o desempenho de

todo tipo de corredor, seja de velocidade ou fundista, assim afirmando a eficiência da aplicação desse método a curto e

longo prazo para obtenção de uma melhor performance.

125

7. Treinamento, Controle da Carga e

Desempenho Esportivo

PREDIÇÃO DA FORÇA PROPULSIVA DA BRAÇADA EM JOVENS NADADORAS

Autores:Daniel da Rocha Queiroz1,2

; Arthur Henrique Oliveira da Silva1; Marlene Salvina Fernandes da Costa

1;

Mayara Colonisio da Silva2; Raquel de Melo Vasconcelos Silva

2; Antônio Henrique Germano Soares

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade de Pernambuco, Recife / PE, Brasil;

2Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de

Santo Antão / PE, Brasil;

Palavras-chave: Natação; Treinamento esportivo; Força Muscular

Introdução: O desempenho na natação depende da capacidade de propulsão (força) e da resistência exercida pelo meio

aquático. A força propulsiva da braçada (FPB) parece permitir um melhor deslocamento na água, influenciando

diretamente o resultado final das provas. Objetivo: Estimar a força propulsiva da braçada em jovens nadadoras do

estilo livre. Método: Participaram do estudo 65 adolescentes (12,44±1,90) do sexo feminino registradas na

Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. Os sujeitos foram submetidos aos procedimentos: avaliações

antropométrica, composição corporal e força propulsiva da braçada, cálculo do pico de velocidade de crescimento

(Mirwald et al., 2002) e área muscular do braço. Para a avaliação da força propulsiva da braçada foi utilizada a técnica

utilizada no nado crawl, por meio de um dinamômetro (Globus Ergometer, Codigné, Itália) anexado à borda da piscina,

e a cintura do nadador. Uma regressão linear múltipla foi utilizada para desenvolver a equação de predição

considerando como potenciais variáveis de confusão a idade, pico de velocidade de crescimento, peso corporal, estatura,

envergadura, tamanho da perna, circunferência do braço e área muscular do braço. Foi utilizado o método forward para

a seleção das variáveis, as que atingiram um p<0,20 permaneceram no modelo múltiplo. Foram avaliados a normalidade

e a homocedasticidade dos resíduos e a multicolinearidade (VIF>5). O método Bland-Altman foi utilizado para analises

de concordância. Foram utilizados os softwares Stata 13.0 e GraphPad Prism 6 adotando um nível de significância de

p<0,05. Resultado: Foram encontradas relações lineares entre a força propulsiva e a área muscular do braço (r²= 0,67;

p<0,01) e pico de velocidade de crescimento (r²= 0,61; p<0,01). No procedimento de modelagem, permaneceram no

modelo final as variáveis área muscular do braço, pico de velocidade de crescimento e idade (r² = 0,66; p<0,01). Foi

encontrado um nível satisfatório de concordância entre as medidas [(IC95%): -7,594 a 8,465 kgf] e uma correlação

moderada entre a medida real e a predita (r²=0,76; p<0,01) . Conclusão: Para estimar a força propulsiva da braçada em

jovens nadadoras foram utilizadas as medidas da área muscular do braço, pico de velocidade de crescimento e idade.

Sendo assim, está equação pode permitir um acompanhamento do desenvolvimento da força propulsiva da braçada ao

longo do processo de treinamento, pois essas medidas são simples e aplicáveis a este contexto.

126

7. Treinamento, Controle da Carga e

Desempenho Esportivo

CORRIDA COM BARREIRAS: UM ESTUDO DE CASO

Autores:Gabriela Teixeira Paula1; Camila Paulino de Paiva

1; Selva Maria Guimarães Barreto

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Juiz de Fora;

Palavras-chave: Atletismo; Corrida com Barreiras; Biomecânica

INTRODUÇÃO: O atletismo é uma das práticas esportivas mais clássicas e antigas da história do ser humano, sendo

suas provas baseadas em movimentos naturais como corridas, saltos, arremessos e lançamentos, por exemplo,

executados mediante expressão de exigência técnica de modo a alcançar o melhor desempenho. OBJETIVO: Este

trabalho tem como propósito apresentar os resultados de um estudo de caso exploratório referentes à comparação em

nível biomecânico da técnica de transposição de barreira de uma atleta recordista mineira na prova 100 metros com

barreiras com aquela descrita na literatura. MÉTODOS: Pesquisa de caráter descritivo-qualitativo realizada por meio

da análise dos movimentos e segmentos corporais da atleta (cabeça, tronco, braços, pernas e quadril) coletados via

cinemetria. A amostra foi intencional e constituída por uma atleta de 20 anos, especialista na prova 100 metros com

Barreiras, sendo utilizadas filmagens de uma sessão de treinamento da atleta e reproduzidos em velocidade de execução

lenta. Para comparação utilizamos as técnicas descritas na literatura pelos seguintes autores: Ministério do Exército

(1962), Fernandes (1974) e Kring (1979). A coleta de dados foi efetivada mediante consentimento da atleta e constituiu-

se da seguinte forma: partindo do bloco de partida, a atleta realizou a transposição de duas barreiras com 0,838 metros

de altura em sequência sendo que a primeira estava a 13 metros de distância da largada, e a seguinte estava posicionada

a uma distância de 8,50 metros da primeira barreira. A filmagem foi realizada pelo treinador que posicionou a câmera

em dois diferentes planos (frontal anterior e sagital) durante duas diferentes corridas de uma mesma sessão de

treinamento. RESULTADOS: Foi identificada que a técnica executada pela atleta coincidiu parcialmente com a

apresentada na literatura, nas fases de aceleração, impulsão e posicionamento do tronco (inclinado à frente) durante a

transposição, e apresentou discrepâncias com o posicionamento do braço e a altura entre o corpo da atleta e a parte

superior da barreira. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados, podemos inferir a necessidade de revisão e de

novas publicações no tocante à teoria de execução da modalidade, percebendo que a técnica das provas do atletismo

apresenta referências muito antigas e, na maioria das vezes se refere à atletas do sexo masculino. Por isso, concluímos

que mesmo havendo diferenças na execução do gesto descrito na literatura é possível a obtenção de bons desempenhos,

adequados devido às variações individuais tais como sexo, biótipo e época do treinamento.

127

7. Treinamento, Controle da Carga e

Desempenho Esportivo

ANÁLISE DA RELAÇÃO DO CORTISOL SALIVAR E DA CARGA INTERNA DURANTE JOGOS

SUCESSIVOS EM CALENDÁRIO CONGESTIONADO.

Autores:Júlio Duarte de Oliveira Júnior 1; Romerito Sóstenes Canuto de Oliveira

1; Julio Cesar Barbosa de Lima Pinto

1;

Elias dos Santos Batista1; Bruno Laerte Lopes Ribeiro

1; Arnaldo Luis Mortatti

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte ;

Palavras-chave: Monitoramento; Treinamento esportivo; Respostas hormonais

INTRODUÇÃO: O cortisol é um glicocorticoide liberado pelas glândulas adrenais em resposta a situações de estresse

psicofisiológicos, tais como o exercício físico. Esse cenário pode ser agravado por competições esportivas e, em

especial, por jogos sucessivos com curto período de recuperação. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi verificar a

relação entre os valores de carga interna de cada jogo com os valores do delta de cortisol salivar pré e pós jogos,

realizados em um campeonato de jogos com um calendário congestionados com curto período de recuperação (24-h) em

adolescentes atletas de futebol. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal com análise de 5

jogos sucessivos. Participaram deste estudo 12 adolescentes do sexo masculino atletas de futebol da categoria sub-17

(16,6±0,51 anos; 175±8cm; 65±7,9kg). As partidas tiveram 80 minutos de duração e ocorreram no mesmo local e

horário do dia (às 15h). Foram avaliadas a carga interna (Percepção Subjetiva de Esforço da sessão x tempo em jogo)

(FOSTER, 1998) e a concentração de cortisol salivar antes e após cada jogo. Foi calculado o delta absoluto dos valores

de cortisol salivar pré e pós jogos. A correlação linear de Pearson foi utilizada para verificar a associação entre os

valores do delta do cortisol de cada jogo e a carga interna. RESULTADOS: Foram verificados os deltas absolutos do

cortisol em cada um dos jogos (4,9 (jogo 1), 5,27 (jogo 2), 1,81 (jogo 3), 3,18 (jogo 4) e 8,29 (jogo 5)). Os valores

médios da carga interna foram de 403 (jogo 1), 463 (jogo 2), 311 (jogo 3), 495 (jogo 4) e 454 (jogo 5). Não houve

correlação linear significante e positiva entre a CI e os valores do delta do cortisol em cada um dos jogos realizados

(jogo 1, R=-0,19 e p=0,553; jogo 2, R=-0,09 e p=0,757; jogo 3, R=-0,28 e p=0,365; jogo 4, R=-0,05 e p=0,867 e jogo 5,

R=0,13 e p=0,665). CONCLUSÃO: A carga interna de cada jogo não foi estatisticamente relacionada ao delta do

cortisol salivar durante os 5 jogos sucessivos em um campeonato com calendário congestionado, sugerindo que a

secreção de cortisol pós jogo não se relaciona exclusivamente com a carga interna competitiva analisada pela PSE da

sessão.

128

7. Treinamento, Controle da Carga e

Desempenho Esportivo

REPERCUSSÕES DE QUATRO DIAS CONSECUTIVOS DE CROSSFIT® NA VARIABILIDADE DA

FREQUÊNCIA CARDÍACA: UM ESTUDO DE CASO

Autores:Nycaelle Medeiros Maia1,2,3

; Witalo Kassiano Ferreira de Oliveira1,2,3

; Ana Denise de Souza Andrade1,2,3

;

Karla de Jesus4,5,6

; Cláudio de Oliveira Assumpção1,2,3

; Alexandre Igor Araripe Medeiros1,2,3

;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Grupo de pesquisa em biodinâmica do movimento humano;

2Instituto de Educação Física e Esportes;

3Universidade Federal do Ceará;

4Laboratório de Estudo do Desempenho Humano;

5Faculdade de educação física e

fisioterapia; 6Universidade Federal do Amazonas;

Palavras-chave: Desempenho; Frequência cardíaca; Cross training

INTRODUÇÃO: O Crossfit® é uma metodologia de treinamento caracterizado pela realização de movimentos

funcionais, constantemente variados, realizados em alta intensidade. Desta forma, surge a perspectiva do

monitoramento da carga interna de treino como aspecto fundamental na melhora do desempenho e controle da fadiga.

OBJETIVO: Avaliar as repercussões de quatro sessões de Crossfit® na variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e

descrever a carga de treinamento semanal total (CTST). MÉTODOS: Estudo realizado durante uma semana de

treinamento (regenerativo) com atleta amador de Crossfit® do sexo masculino (26 anos; 86 kg; 170 cm; 130 kg de back

squat; 36 meses de experiência). As sessões foram compostas por exercícios de mobilidade, aquecimento, exercícios de

força (LPO e powerlift) e condicionamento metabólico. A VFC foi mensurada imediatamente após o atleta acordar,

através do aplicativo ithlete™ acompanhado de um receptor de frequência cardíaca (ithlete™ ECG) inserido no

smartphone (HRV Fit Ltd Southampton, UK). Valores obtidos após um minuto de registro, sendo calculado o logarithm

of the root mean square of successive R-R interval differences (InRMSSD). A CTST foi calculada a partir da soma da

carga interna diária (PSE-sessão x duração da sessão) dos quatro dias, apresentada em unidades arbitrárias (UA).

RESULTADOS: Houve um decréscimo de 12% (lnRMSSD: 104-93) na VFC após quatro sessões de Crossfit®,

realizadas em dias consecutivos. A CTST foi de 1200 UA. CONCLUSÃO: Os índices diários e semanal calculados por

lnRMSSD podem ser úteis para auxiliar no controle do distúrbio fisiológico causado pelas cargas de treinamento. O

decréscimo da VFC pode ser decorrente da fadiga gerada pelas sessões de treinamento.

129

7. Treinamento, Controle da Carga e

Desempenho Esportivo

TREINAMENTO DE SPRINT REPETIDO: EFEITO SOBRE O DESEMPENHO ANAERÓBICO E

AERÓBICO DE ATLETAS DE BASQUETEBOL

Autores:Petrus Gantois Massa Dias dos Santos1; Matheus Pexoto Dantas

1; Leandro Medeiros da Silva

1; Thaisys Blanc

dos Santos Simões1; Tatianny de Macedo Cesario

1; Breno Guilherme de Araújo Tinoco Cabral

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Rio Grande do Norte;

Palavras-chave: Desempenho atlético; Aptidão física ; Atletas

OBJETIVO: Verificar o efeito do treinamento de sprint repetido (TSR) sobre a aptidão anaeróbica e aeróbica de atletas

de basquetebol. MÉTODOS: Dezessete atletas universitários foram randomizados em dois grupos, controle (GC; n=08)

e treinamento de sprint repetido (TSRG; n=09). O RSTG foi submetido a seis semanas de TSR, duas vezes por

semanas, 2-3 séries de 6x30-m sprints “all-out”. Ambos os grupos realizaram uma avaliação na composição corporal

(DEXA) (Lunar®/G.E PRODIGY – LNR41.990, Estados Unidos), teste de capacidade de sprints repetidos (6x30

metros, com recuperação 20’’ entre os sprints), através de um sistema de fotocélula (Speed Test 6.0 CEFISE®, São

Paulo, Brasil), de salto vertical contramovimento (SVCM) intermitente (SVI) 4x15’’, através de uma plataforma de

salto conectada ao software Jump System 1.0 (CEFISE®, São Paulo, Brasil) e incremental em esteira (1km/h

incrementado a cada 1’ após 3’ a 8km/h) (Inbrasport®, Porto Alegre, Brasil), antes e após seis semanas do protocolo

experimental. O grupo TSR realizou sprints “all-out” em linha reta, sendo realizado na primeira semana 2 séries de

6x30 metros, na segunda a quinta semana, 3 séries 6x30 metros, e na sexta semana, 2 séries de 6x30 metros, com

recuperação de 20’’/5’ entre sprints e séries, respectivamente. O grupo controle seguiu a rotina normal de treinamento, e

durante o protocolo experimental não foi realizado treinamento neuromuscular especifico (resistido e pliométrico).

Anova de medidas repetidas foi utilizada para verificar efeito principal de tempo e de interação entre as condições.

Adicionalmente ao teste de hipótese, inferência baseada na magnitude foi utilizada. RESULTADOS: Efeito de

interação (grupo versus tempo) foi observado no RSAPICO (p=0.033; partial η2=0.268), RSAPIOR (p=0.035; partial

η2=0.263), RSADECRÉSCIMO (p=0.04; partial η2=0.428), SVCM (p=0.037; partial η2= 0.260), vPico (p=0.008; partial

η2=0.386), sendo observado melhorias apenas para o grupo TSRG demais, inferência baseada em magnitude reportou

um likely beneficial para os índices (RSAPICO, RSATEMPO TOTAL, RSATEMPO MÉDIO, SVI15 e VO2pico), very likely beneficial

(RSAPIOR, SVCM, SVI60 e vPico), Almost Certainly (RSADECRÉSCIMO). CONCLUSÃO: O TSR promoveu melhorias em

componentes imprescindíveis para o desempenho no basquetebol, e modalidades com características similares, quando

comparado com a rotina normal dos atletas, podendo ser utilizada como uma estratégia de tempo-eficiência para

melhorar a aptidão anaeróbica e aeróbica de atletas de basquetebol.

130

7. Treinamento, Controle da Carga e

Desempenho Esportivo

EFEITOS DOS VALORES MÉDIOS E TERMINAIS SOBRE PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO

GERAL E DIFERENCIADA DA SESSÃO

Autores:Rebecca Évelyn Santos Batista1; Raille Silva de Jesus

2; Larissa Lemos Morais

1; Vinícius Moura Eça Santos

1;

Luiz Fernando Paulino Ribeiro1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC);

2Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN);

Palavras-chave: Carga de treinamento; Corrida; Exercício

A percepção subjetiva de esforço da sessão (PSES) é utilizada para a quantificação do componente intensidade da carga

interna de treinamento. Entretanto, são escassas na literatura informações acerca da diferenciação da PSES geral (PSES-

G) em seus constituintes central (PSES-C) e periférico (PSES-P), bem como de seus determinantes. Esse estudo teve

como objetivo analisar os efeitos de valores médios e terminais das respostas perceptivas observadas durante o

exercício sobre a PSES geral e diferenciada. Para tanto, 14 homens fisicamente ativos (22,5 ± 2,3 anos; 73,7 ± 6,3 kg,

176 ± 6 cm; 9,5 ± 2,3% gordura) foram submetidos a 3 esforços de 30 min em esteira em velocidades leve, moderada e

vigorosa (8,0 ± 0,8; 9,0 ± 0,8 e 10,3 ± 0,8 km/h), previamente determinadas pelas correspondências aos valores 2, 3 e 5

da escala CR10 de Borg em teste incremental. Com essa mesma escala foram aferidas as percepções subjetivas de

esforço geral (PSE-G), central (PSE-C) e periférica (PSE-P) a cada 3 minutos durante as sessões de velocidade

constante, enquanto as diferentes percepções da sessão foram tomadas nos 30 minutos pós-esforço utilizando a escala

de Foster. Análise de variância para medidas repetidas indicou que não há diferenças significativas (p>0,05) entre PSE

média e PSES. Em relação a PSE terminal (PSE-T) e PSES foram observadas diferenças significativas (p<0,05), entre

os valores correspondentes de PSE-G, PSE-C e PSE-P, respectivamente, ao esforço leve (PSE-T: 3,6 ± 1,3; 3,3 ± 1,0;

3,9 ± 1,3 e PSES: 2,3 ± 0,9; 2,1 ± 0,8; 2,6 ± 0,9), moderado (PSE-T: 5,1 ± 1,5; 5,2 ± 2,2; 5,4 ± 2,2 e PSES: 3,6 ± 1,4;

3,2 ± 1,5; 4,0 ± 1,8) e vigoroso (PSE-T: 8,5 ± 2,4; 8,5 ± 2,4; 8,6 ± 2,4 e PSES: 6,3 ± 2,1; 5,9 ± 2,2; 6,6 ± 2,3). Dessa

forma, os dados indicam que a PSE-T contribui de forma positiva no resultado da PSES em diferentes domínios de

intensidade.

131

7. Treinamento, Controle da Carga e

Desempenho Esportivo

CORRELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS DE CONTROLE DA CARGA DE TREINAMENTO DURANTE

PERÍODO PRÉ-COMPETIVIVO EM EQUIPE DE FUTEBOL PROFISSIONAL.

Autores:Lucas Henrique Martins Oaks1; Felipe Garcia Celia

1; Carlos Eduardo Sydnei Ballalai

1; Renêe de Caldas

Honorato2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Ceará Sporting Club;

2Universidade Federal do Ceará;

Palavras-chave: Carga Interna; Futebol; Psicométricos

INTRODUÇÃO: Como esforço para diminuir a ocorrência de lesões, aumentar saúde e desempenho dos atletas de

futebol profissional, é crescente a importância dada ao controle da carga de treinamento imposta durante as sessões. O

monitoramento das cargas de treinamento tem por objetivo auxiliar a tomada de decisões baseada em análise científica,

sendo realizado por diversos caminhos incluindo frequência cardíaca (FC) e percepção subjetiva de esforço (PSE). A

PSE pode ser utilizada multiplicando o valor dado pelo atleta em uma escala de zero a dez pelo volume, em minutos, da

sessão de treinamento (UA). A frequência cardíaca (FC) tem sido comumente usada para descrever a intensidade da

sessão de treinamento e jogos. OBJETIVO: Verificar a correlação entre UA e FC durante período pré-competitivo

como controle da carga de treinamento. METODOLOGIA: Monitorou-se a FC e UA em todas as sessões de

treinamento do período pré-competitivo, um total de quatro semanas de treinos (S1; S2; S3 e S4), de atletas que

compunham elenco de um time de futebol profissional, integrante da segunda divisão do campeonato brasileiro de

futebol. Para coleta da FC Utilizou-se monitores de frequência cardíaca de marca e modelo Polar H7®, sincronizados

com um dispositivo móvel tendo os resultados em tempo real. Após as sessões de treinamento os atletas preenchiam

uma tabela com sua PSE, escala de 0 – 10, da sessão, RESULTADO: Foram monitoradas 35 sessões de treinamento

sendo um volume médio de 50,4 min ± 4,24 min. A FC média nas sessões foi de 82,4 bpm ± 6,2 bpm e o valor de UA

foi de 311,3 ± 98,2. Tais valores resultaram em uma correlação positiva de r = 0,8798. Os valores da FC e UA

juntamente com a correlação por semana foram: S1 - 83,3 ± 4,4 bpm, 355,6 ± 81,7 UA e r =0.8835; S2 - 82,2 ± 4,3

bpm, 309 ±46,7 UA e r = 0,8083; S3 - 82,4 ± 6,7 bpm, 345,6 ± 69,9 UA e r = 0,9522; S4 -75,8 ± 7,1 bpm, 226,6 ± 90,5

UA e r = 0,8739. CONCLUSÃO: A FC média do treino teve correlação direta e positivamente com as UA média dos

treinamentos, mostrando a validade do uso dessa ferramenta no processo de controle das cargas de treinamento.

132

7. Treinamento, Controle da Carga e

Desempenho Esportivo

EFEITO DA APLICAÇÃO DE VIBRAÇÃO MECÂNICA LOCALIZADA SOBRE O VOLUME TOTAL DO

TREINAMENTO DE FORÇA

Autores:Marcos Daniel Motta Drummond1; Ronaldo Angelo Dias da Silva

1; Bruno Pena Couto

1; Leszek Antoni

Szmuchrowski1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Minas Gerais;

Palavras-chave: Vibração localizada; Treinamento dinâmico da força ; Volume total

INTRODUÇÃO: A aplicação de vibração mecânica localizada (VL) durante o treinamento de força pode potencializar

o aumento da força máxima e a hipertrofia muscular. Tal efeito pode ser justificado pelo aumento do volume total de

treinamento, uma vez que a aplicação de VL pode aumentar a produção de força durante os treinos. OBJETIVO:

Comparar o efeito da aplicação de VL durante o treinamento dinâmico de força máxima, sobre o volume total de

treinamento. Os autores deste estudo agradecem a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

(FAPEMIG - Brasil) e a Pró-Reitoria de Pesquisa (PRPQ) da Universidade Federal de Minas Gerais. MÉTODOS: A

amostra foi composta por 20 indivíduos do sexo masculino, recreacionalmente treinados, com idade média de 22,7 ± 5,2

anos e tempo médio de histórico de treinamento de força de 24,17 ± 11,8 meses. Os indivíduos foram separados em dois

grupos e submetidos ao treinamento dinâmico da força máxima duas vezes por semana por um período de 12 semanas.

Um dos grupos realizou o programa de treinamento de força com aplicação de VL (GV), enquanto o outro grupo

realizou o mesmo programa de treinamento sem adição de vibração (GSV). O programa consistiu na realização dos

exercícios de flexão de cotovelo na posição ortostática e no banco Scott, sendo realizadas 5 séries de 3 a 4 repetições

máximas em cada exercício, com pausa de 120 segundos entre as séries. Os parâmetros da vibração aplicada durante o

treinamento de força do GV foram: frequência de 26 Hz e amplitude de 6 mm. O volume total foi determinado pelo

produto do número total de séries, repetições e pesos deslocados durante o período de treinamento. O teste t não

pareado foi utilizado para comparar o aumento percentual do volume total de treinamento dos grupos. O nível de

significância adotado foi de 0,05. Para a análise estatística dos dados foi utilizado o software GraphPad Prism versão

7.02. RESULTADOS: Os resultados apontaram que a média do aumento percentual do volume total de treinamento foi

semelhante entre os grupos (p=0,194), sendo de 49,6 ± 9,2% no GSV e 54,4 ± 11,6 % no GV. CONCLUSÃO: A

aplicação de VL, com os parâmetros utilizados no presente estudo, não proporciona maior volume total no treinamento

dinâmico de força máxima.

133

7. Treinamento, Controle da Carga e

Desempenho Esportivo

POTÊNCIA MÉDIA E ÍNDICE DE FADIGA EM ATLETAS DE DIFERENTES CATEGORIAS NO

VOLEIBOL DE PRAIA

Autores:Vitor Bruno Cavalcanti Torres1; Jarbas Rallison Domingos Gomes

1; Leopoldo Sindice da Silva

1; Júlio Cesar

Gomes da Silva1; Juliana Larissa de Oliveira Cruz

2; Riceler Waske dos Santos

2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal da Paraíba;

2Centro Universitário de João Pessoa - UNIPE;

Palavras-chave: Voleibol; Desempenho atlético; Fadiga

Objetivo: Comparar a potência média e o índice de fadiga no teste de salto vertical intermitente (TSVI) entre atletas das

categorias adulto e sub-21 de voleibol de praia na fase competitiva. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e

comparativo. A amostra foi composta por 6 atletas adultos de nível nacional e internacional (idade 27 ± 5,40 anos) e 6

atletas da categoria sub-21 (idade 20,66 ± 1,03 anos), todos do sexo masculino. Os sujeitos foram submetidos ao teste

dias próximos a uma das etapas do circuito de cada categoria. Todos os atletas se encontravam no período do

treinamento específico denominado competitivo, caracterizado pelo aumento da intensidade e uma redução no volume

de treino. Antes do teste foi realizado aquecimento leve, o TSVI foi aplicado seguindo o protocolo composto por 4

séries de saltos contínuos com duração de 15 segundos e 10 segundos de intervalo de descanso entre as séries. Todos os

atletas foram orientados a não realizar atividades desgastantes nas últimas 24h. Resultados: Foi aplicado o teste de

normalidade para as variáveis potência média e índice de fadiga com p=0,033 e p=0,510 respectivamente. Para o índice

de fadiga utilizou-se o teste t para amostras independentes e potência média o teste de U de Mann-Whitney. Diferença

significativa entre os dois grupos foi apresentada na variável índice de fadiga (p=0,044), com porcentagem média da

fadiga de 89,03 ± 2% no grupo de atletas da categoria adulto e nos atletas mais jovens com 93,32 ± 4% referente a

potência inicial ao final do teste. Já na potência média, não houve diferença significativa entre os dois grupos (p=0,150).

Conclusão: Para o TSVI, as categorias obtiveram valores da potência média semelhantes, contudo, os atletas da

categoria adulto alcançaram índices de fadigas mais elevados do que os atletas da categoria de base, isto pode estar

ligado ao fato de que há um acúmulo de fadiga maior nos adultos devido a maior quantidade de etapas do campeonato

(12 etapas para o adulto e 4 para o sub-21 no mesmo intervalo de meses), além de uma carga maior de treinamento, uma

vez que, os atletas de jovens treinam de 3 a 4 vezes por semana, já os adultos 5 a 6 vezes.

134

7. Treinamento, Controle da Carga e

Desempenho Esportivo

CAPACIDADE FÍSICA DE JOGADORES UNIVERSITÁRIOS DE FUTSAL EM FUNÇÃO DA POSIÇÃO NO

JOGO

Autores:Witalo Kassiano Ferreira de Oliveira1; Alexandre Igor Araripe Medeiros

1; Karla de Jesus

2,3; Ana Denise de

Souza Andrade1; Cláudio de Oliveira Assumpção

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano, Instituto de Educação Física e Esportes,

Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará, Brasil; 2Laboratório de Estudo do Desempenho Humano, Faculdade

de Educação Física e Fisioterapia, Universidade Federal de Amazonas, Amazonas, Manaus, Brasil; 3Laboratório de

Estudos em Comportamento Humano, Universidade Federal de Amazonas, Amazonas, Manaus, Brasil;

Palavras-chave: Performance; Desempenho esportivo; Aptidão física

INTRODUÇÃO: Evidências recentes apontam haver diferenças antropométricas em jovens atletas de futsal de acordo

com a posição dos jogadores. Entretanto, até o presente momento, há uma escassez de estudos que analisem as

capacidades físicas considerando a posição dos jogadores. OBJETIVO: Comparar as capacidades físicas entre

jogadores de futsal de acordo com a posição no jogo (ala versus fixo). MÉTODOS: Participaram do nosso estudo cinco

alas (19±1,4 anos, 73,7±9,8 kg, 172±8,2 cm, 8±3,5 anos de prática) e cinco fixos (18,5±1,3 anos, 70,8±9,5 kg, 173±7,1

cm, 8±3,4 anos de prática), atletas universitários de futsal da categoria sub-20. Os sujeitos foram submetidos a avaliação

da força explosiva de membros inferiores (salto com contramovimento), potência anaeróbia (teste de Wingate) e força

isométrica de extensão e flexão de joelhos (dinamômetro isométrico). Para comparar as capacidades físicas entre alas e

fixos, as diferenças de média estandardizadas (DME) com os respectivos intervalos de confiança (IC = 90%) foram

utilizadas. Adicionalmente, o tamanho do efeito (TE) foi calculado e interpretado seguindo a escala proposta por

Hopkins (0-0,2 trivial, >0,2-0,6 pequeno, >0,6-1,2 moderado, >1,2-2,0 grande, >2,0 muito grande). RESULTADOS:

Os resultados mostraram não haver diferenças substanciais entre os alas e os fixos para a força explosiva (DME= 0.31;

IC= -0.61, 1.23; TE= pequeno), potência anaeróbia (DME= 0.16; IC = -0.89, 1.21; TE= trivial), força isométrica de

extensão (DME= 0.51; IC= -0.31, 1.34; TE= pequeno; DME= 0.02; IC= -0.86, 0.89; TE= trivial, membro inferior

direito e esquerdo, respectivamente) e flexão de joelhos (DME= 0.23; IC= -0.58, 1.04; TE= pequeno; DME= 0.43; IC=

-0.89, 1.45; TE= pequeno, membro inferior direito e esquerdo, respectivamente). CONCLUSÕES: A posição dos

jogadores (alas e fixos) não interferiu nas capacidades físicas de atletas universitários de futsal sub-20.

135

8. Treinamento de Força, Morfologia Corporal

e Respostas Neuromusculares

SPIRULINA PROMOVE MELHORIA NO DESEMPENHO FÍSICO DE RATOS SUBMETIDOS AO

TREINAMENTO DE FORÇA E REDUZ MARCADORES INFLAMATÓRIOS

Autores:Aline de Freitas Brito1; Alexandre Sérgio Silva

3; Alesandra Araújo de Souza

5; Paula Benvindo Ferreira

2;

Gustavo Santos Félix3; Caio Victor Coutinho de Oliveira;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Escola Superior de Educação Física/ Universidade de Pernambuco/Recife-PE, Brasil.;

2Programa de Pós-

graduação em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos/Centro de Ciências da Saúde/Universidade Federal da Paraíba/

João Pessoa-PB, Brasil.; 3Laboratório de Estudos do Treinamento Físico Aplicado ao Desempenho e à Saúde/ Centro de

Ciências da Saúde/Universidade Federal da Paraíba/ João Pessoa-PB, Brasil.; 4Departamento de Ciências

Farmacêuticas/ Centro de Ciências da Saúde/Universidade Federal da Paraíba/ João Pessoa-PB, Brasil.; 5Departamento

de Educação Física/ Centro de Ciências da Saúde/ Universidade Federal de Tocantins/ Tocantinópilis-TO, Brasil.;

Palavras-chave: Dano Muscular; suplementação; exercício resistido

Introdução: Ainda não sabe se a Spirulina platensis tem capacidade de aumentar o desempenho no treinamento de

força e reduzir a probalidade de dano excessivo. Objetivo: avaliar os efeitos da suplementação de Spirulina platensis

em marcadores sanguíneos de dano muscular, inflamação e desempenho. Métodos: ratos foram submetidos a um

programa de treinamento de força (8 semanas), dividido em controle (GT) (treinado sem suplementação), treinado com

suplementação de 50mg/kg (GT50), 150mg/kg ( GT150) e 500mg/kg (GT500). O treinamento consistiu em um

protocolo de salto em água, com aumento da carga em semanas experimentais. Os marcadores dano muscular (CK e

LDH), inflamação (RCP) e desempenho (tempo de execução) foram avaliados. Os resultados foram expressos como

média e desvio padrão (SD). ANOVA- two-way, seguido do pós-teste de Bonferroni, foi considerado p ≤ 0,05.

Resultados: todos os grupos treinados melhoraram o tempo de execução do exercício na 4ª e 8ª semanas de treinamento

em relação à primeira semana, para GT (24±2 e 24±3 vs. 30±3 seg), GT50 (30±2 vs. 24±3 e 23±2 segundos), GT150

(29±3 vs. 23±3 e 22±5 segundos) e GT500 (28±3 vs. 23±2 e 20±2 segundos). Nas demais semanas o tempo de execução

teve o melhor desempenho apenas em GT500, a partir da 6ª semana (21±3 vs. 28±3 segundos); 7ª semana (21±2 vs.

28±5 segundos) e 8ª semana (19±2 vs. 24±3 segundos). Apenas GT500, apresentou redução significante da

LDH quando comparado a GT (250±24 vs. 338± 0 U/L), GT50 (250±24 vs. 347±36 U/L e GT150 (250±24 vs. 335±30

U/L). Também se observou que a produção de CK foi significantemente menor em GT500, comparado com GT

(2842±273 vs. 3643±561 U/L, respectivamente), GT50 (2842±273 vs. 3718±460 U/L, respectivamente) e GT150

(2842±273 vs. 3658±460 U/L, respectivamente). Entre os grupos submetidos ao treinamento de força, a concentração de

proteína C reativa diminuiu após 8 semanas de intervenção em grupo treinado e GT500. Conclusão: a suplementação

de espirulina por 8 semanas durante o treinamento de resistência aumentou o desempenho do exercício e diminuiu o

dano muscular em ratos.

136

8. Treinamento de Força, Morfologia Corporal

e Respostas Neuromusculares

EFEITO DA VELOCIDADE DE MOVIMENTO NA FORÇA E ATIVAÇÃO MUSCULAR DE MULHERES

JOVENS

Autores:Antonio Gonçalves dos Santos Neto1; José Hildemar Teles Gadelha

1; Sebastião da Silva Costa

1; Narcélio

Pinheiro Victor1,2

; Jamile Drubi de Souza1; Gelbia Cruz Flavio

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE;

2Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará ? Campus Juazeiro do Norte;

Palavras-chave: Sistema neuromuscular; Fadiga; Treinamento de força

INTRODUÇÃO: A velocidade de movimento (VM) é uma variável importante para a prescrição do exercício resistido.

No entanto, investigações a respeito do efeito agudo da manipulação dessa variável sobre respostas neuromusculares

são escassos. OBJETIVO: Comparar a taxa de desenvolvimento de força (TDF) e amplitude eletromiográfica (RMS)

de mulheres jovens após exercício leg-press em diferentes velocidades de movimento. MÉTODOS: 15 mulheres

jovens (25,0 ± 4,0 anos; 58,2 ± 9,4 kg; 1,59 ± 0,06 m) compareceram ao laboratório em seis visitas (intervaladas por no

mínimo 48 horas). A primeira visita foi destinada a avaliação antropométrica, entre a segunda e quarta visita foram

realizadas a familiarização à: curva força-tempo (Cf-t) isométrica; VM e a determinação das 15 repetições máximas

(15RM) sendo utilizado a velocidade de 1 segundo por fase. Nas duas últimas visitas foram realizadas as condições

experimentais, as quais consistiram em realizar três séries até a exaustão no leg-press com a carga de 15RM, com VM

lenta (VML: 1,25 segundos por fase) e VM rápida (VMR: o mais rápido possível). Foi permitido intervalo entre as

séries de dois minutos. O registro da Cf-t isométrica foi realizado antes e após as condições experimentais a partir de

um dinamômetro customizado (Leg-press horizontal equipado com célula de carga) e sincronizado com a atividade

eletromiográfica (EMG) para obtenção da RMS do vasto lateral da perna dominante. Os sinais provenientes do

dinamômetro e EMG foram processados em ambiente Matlab. A normalidade foi verificada pelo teste Shapiro-Wilk, foi

realizada uma análise de variância (ANOVA) two-way de medidas repetidas para condição x momento, seguida de

um post-hoc de Bonferroni, para comparações em pares. O nível-α de significância adotado foi

0,05. RESULTADOS: Após as condições experimentais, foi observado redução na TDF apenas para VML em relação

VMR (pré: 941,3 ± 281,9 vs. pós: 747,6 ± 379,3 N.s-1

; pré: 702,6 ± 349,4 vs. pós: 576,7 ± 309,4 N.s-1

), respectivamente.

Da mesma forma, em relação a RMS houve redução apenas para VML em comparação a VMR (pré: 286,7 ±

140,7 vs. pós: 200,1 ± 110,8 N.s-1

; pré: 232,8 ± 112,75 vs. pós: 181,7 ± 98,4), respectivamente. CONCLUSÃO: A

execução do movimento com menor velocidade afeta a capacidade de produção de força rápida e amplitude

eletromiográfica. Dessa forma a velocidade de movimento deve ser uma variável importante a ser considerada na

prescrição de exercício resistido.

137

8. Treinamento de Força, Morfologia Corporal

e Respostas Neuromusculares

AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DA COMPOSIÇÃO CORPORAL POR IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA

EM FUNÇÃO DE UMA DIETA HIPERLIPÍDICA

Autores:Franciele Cristina Pereira de Oliveira1; Gabriella Caminha Bret de Aragão

1; Rodrigo Leite Furtado

1; José

Vilson Borges do Vale1; Vânia Marilande Cecatto

2; Alex Marreiros Soares Ferraz

1,2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1INSTITUTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTES, UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ ;

2INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIA BIOMÉDICAS, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ;

Palavras-chave: COMPOSIÇÃO CORPORAL; IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA; DIETA HIPERLIPÍDICA

INTRODUÇÃO: Apesar de muitos estudos experimentais investigarem os efeitos fisiológicos, bioquímicos e

moleculares da Obesidade em pesquisas básicas, poucas são as estratégias de avaliação antropométrica em laboratórios

de experimentação animal ligados a Fisiologia do Exercício. OBJETIVO: Esse trabalho buscou analisar alterações na

composição corporal, massa corporal gorda e magra, de ratos induzidos a obesidade por dieta hiperlipídica.

MÉTODOS: 16 ratos da linhagem Wistar a partir dos 21 dias de vida foram randomicamente divididos em dois grupos:

Dieta Padrão (DP) e Dieta Hiperlipídica (DH). Os dois grupos foram mantidos em dieta padrão ad libitum até os 100 de

vida, momento em que os animais do grupo DH passaram a ser alimentados com dieta hiperlipídica, por 4 semanas. Aos

100, 115 e 130 dias de vida os animais foram pesados, e sob anestesia (cetamina 60mg/Kg e xilasina 8mg/Kg),

submetidos a avaliação das composição corporal por técnica de Impedância Bioelétrica (BIA), a coleta dos dados por

BIA foi realizada com eletrodos duplos, tipo agulha subdérmica, introduzidos na região dorsal do animal. Para

estatística inferencial utilizou-se Two-way ANOVA (post hoc Fisher´s LSD) com significância estatística de p<0,05.

RESULTADOS: O ganho de peso corporal do grupo DH foi muito acentuado nos primeiros 15 dias da dieta

hiperlipídica (50,4±2,9g) em comparação aos animais eutroficos (26,1±6,2g) p=0,001, diminuindo (19,6± 6,7g) mais

ainda se mantendo maior que o grupo eutrofico (13,6±6,6) nos 15 dias subsequentes, p=0,004. Esse aumento foi

principalmente determinado pelo ganho de massa gorda (31,3±1,8g e 11,1±4,8), nas avaliações 2 e 3 no grupo DH em

comparação a o grupo DP (15,6±3,8g e 8,3±4,0), p=0,01. CONCLUSÃO: A técnica de impedância biolétrica foi capaz

de avaliar o ganho diferencial na composição corporal de ratos wistar induzidos a obesidade por dieta hiperlipídica.

Sendo essta, uma nova estratégica para caracterização da obesidade em animais de laboratório.

138

8. Treinamento de Força, Morfologia Corporal

e Respostas Neuromusculares

EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO SOBRE A

PERCEPÇÃO SUBJETIVA DE ESFORÇO EM IDOSOS

Autores:Danilo Ferreira de Sousa1; Francisco Rômulo de Souza Filho

1; Patrícia Geovanna Rocha Silveira

1; Isabelle

Quirino Barbosa1; Paulo Alberto de Sousa Lima

1; Ialuska Guerra

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará-Campus Juazeiro do Norte;

2Universidade

Federal da Paraíba. ;

Palavras-chave: Esforço Físico; Idoso; Oclusão Vascular

Introdução: A Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) é uma ferramenta importante utilizada para obtenção do grau de

esforço físico durante um exercício físico. O treinamento de força (TF) com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) vêm

sendo utilizado em diversas populações, principalmente em idosos. Neste sentido, lacunas do conhecimento ainda são

encontradas sobre o efeito agudo do TF com RFS quanto ao grau de intensidade deste tipo de treino. Objetivo: Analisar

a percepção subjetiva de esforço (PSE) após os exercícios de força com e sem restrição de fluxo sanguíneo em

idosos. Método: A amostra foi composta por vinte idosas (64,70 ± 6,91 anos), fisicamente ativas, residentes na cidade

de Juazeiro do Norte. As voluntárias foram divididas aleatoriamente nos seguintes grupos: exercício de força sem

restrição de fluxo sanguíneo (EF, N = 10) e exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo (EFRFS, N = 10). Os

exercícios de força realizados foram: flexão e extensão de joelho, flexão e extensão de quadril, adução e abdução de

quadril e agachamento. O protocolo utilizado para cada exercício foi de 4 séries, sendo 1 série de 30 repetições e 3

séries de 15 repetições. Para o protocolo EFRFS as voluntárias realizaram com o incremento de 50% de RFS induzida

por meio de um manguito inflável colocado em ambas as coxas. O instrumento utilizado para avaliar a PSE foi a escala

de Borg Resistido (6-20). Utilizou-se para análise estatística o teste ANOVA (two way) de medidas repetidas por tempo

(pós 1º x pós 2º x pós 3º x pós 4º exercício) e detectando interações do fator grupo (EF x EFRFS), utilizou-se o teste de

Post Hoc Bonferroni, adotando nível de significância de p < 0,05. Resultados: Não houve diferença significativa na

percepção subjetiva de esforço após os exercícios de força intergrupos (EF e EFRFS) com p > 0,05. Quando analisado

intragrupo, EFRFS apresentou diferença significativa do 1º, 2º e 3º para o 4º exercício (p = 0,001), (p < 0,001) e (p <

0,001) respectivamente. Da mesma forma no grupo EF também foi verificado diferença significativa do 1º, 2º e 3º para

o 4º exercício (p = 0,002), (p = 0,033) e (p = 0,047), respectivamente. Conclui-se que a percepção subjetiva de esforço

não foi alterada com a utilização da técnica da restrição de fluxo sanguíneo em mulheres idosas.

139

8. Treinamento de Força, Morfologia Corporal

e Respostas Neuromusculares

FORÇA E ATIVAÇÃO MUSCULAR EM DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS DURANTE ESFORÇO

ISOMÉTRICO MULTIARTICULAR

Autores:José Hildemar Teles Gadelha1; Antonio Gonçalves dos Santos Neto

1; Sebastião da Silva Costa

1; Sandra Leite

de Oliveira1,3

; Narcélio Pinheiro Victor1,2

; Amanda Virgínia de Souza Lima1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Petrolina/PE;

2Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará ? Campus Juazeiro do Norte; 3Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia do Sertão Pernambucano (IFSERTÃO-PE) ;

Palavras-chave: Sistema neuromuscular; Envelhecimento; Leg-press

INTRODUÇÃO: Alterações no desempenho de força e ativação muscular podem ser influenciadas pelos processos de

maturação e envelhecimento. No entanto, estudos envolvendo crianças, jovens e idosos são

escassos. OBJETIVO: Comparar a taxa de desenvolvimento de força (TDF), impulso contrátil e ativação muscular

durante esforço isométrico entre crianças, jovens e idosas. MÉTODOS: Participaram do estudo 42 mulheres agrupadas

em três faixas etárias: 15 crianças (8,4 ± 0,5 anos), 12 jovens (23,2 ± 5,2 anos) e 15 idosas (66,8 ± 5,5 anos). O registro

da curva força-tempo isométrica foi realizado a partir de um dinamômetro customizado (Leg-press) e sincronizado com

a atividade eletromiográfica (EMG) do vasto medial. Anterior a sessão experimental utilizada para as análises, todas as

participantes foram familiarizadas aos procedimentos de avaliação ao longo de três dias (intervalo de 48h). Em cada dia

foram realizados três esforços isométricos máximos (intervalo de dois minutos) com as participantes orientadas a

realizar uma extensão unilateral de quadril e joelho o mais rápido e forte possível e sustentar por cinco segundos. Os

sinais foram processados no Matlab. A análise de variância (ANOVA) one-way independente, seguida de um post-

hoc de Bonferroni, foi utilizada para comparar diferentes faixas etárias. O nível-α de significância adotado foi

0,05. RESULTADOS: Jovens apresentaram maiores valores de TDF (2368,0 ± 980,2 N.s-1

, p<0,001) quando

comparadas as outras duas faixas etárias, nenhuma diferença foi observada entre crianças e idosas para TDF (873,8 ±

447,1 vs. 1013,6 ± 585,1 N.s-1

, p>0,05). As análises normalizadas pela força máxima mostraram que as idosas

apresentam desvantagens em relação as jovens, mas não em relação as crianças para TDF (1,9 ± 0,9 vs. 3,0 ±

1,0, p<0,05; 2,3 ± 1,1 N.s-1

.N-1

, p>0,05, respectivamente). O impulso contrátil se apresentou maior para jovens vs.

crianças e idosas (4,8 ± 2,2 vs. 1,3 ± 0,6 e 2,6 ± 1,0 N.s, p<0,05, respectivamente). No entanto, a ativação muscular foi

menor para idosas vs. crianças e jovens (208,6 ± 82,1 vs. 556,5 ± 297,5 e 719,3 ± 447,7

µV, p<0,05, respectivamente). CONCLUSÃO: O déficit na TDF vista em idosas não é totalmente explicada pela força

máxima, tendo em vista que a menor ativação muscular pode explicar o menor desempenho de força rápida. Em adição,

o envelhecimento pode levar o sistema neuromuscular de idosas a mostrar desempenho similar ao de crianças.

140

8. Treinamento de Força, Morfologia Corporal

e Respostas Neuromusculares

RESPOSTAS INDIVIDUAIS E MÉDIAS DE QUALIDADE DO SONO E SONOLÊNCIA DIURNA APÓS

QUATRO SEMANAS DE TREINAMENTO DE FORÇA EM ADOLESCENTES

Autores:Maria Julia Lyra da Silva1; Antônio Henrique Germano-soares

2; Ladyodeyse da Cunha Silva Santiago

1; Daniel

da Rocha Queiroz2; Rafael Miranda Tassitano

2; Ana Patrícia Siqueira Tavares Falcão

3;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Programa de Pós-Graduação em Hebiatria , Universidade de Pernambuco, Camaragibe, PE, Brasil.;

2Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Universidade de Pernambuco, Recife / PE, Brasil;

3Universidade de

Pernambuco (UPE) e Instituto Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão / PE, Brasil. Grupo de Pesquisa

Educação, Saúde e Meio Ambiente, Vitória de Santo Antão (IFPE), PE, Brasil.; 4Laboratório de sono e coração, Pronto

Socorro Cardiológico de Pernambuco (PROCAPE), Universidade de Pernambuco, Recife, Brasil. ; 5Hospital

Metropolitano Sul Dom Helder Câmara, IMIP Hospitalar, Cabo de Santo Agostinho, PE, Brasil.;

Palavras-chave: Adolescência; treinamento de força; qualidade do sono

Introdução: O sono desempenha um papel fundamental na promoção da saúde, principalmente durante a adolescência,

que é caracterizado por uma série de mudanças biopsicossociais que podem afetar os padrões de sono, resultando em

uma série de consequências negativas à saúde. Objetivo: analisar as respostas médias e individuais da qualidade do

sono e sonolência diurna em adolescentes após quatro semanas de treinamento de força. Método: Participaram do

presente estudo 19 adolescentes de ambos os sexos, residentes de segunda a sexta-feira do Instituto Federal de

Pernambuco, Vitória de Santo Antão, PE, Brasil. Antes e após quatro semanas de treinamento de força, foram obtidos

escores de sonolência diurna (Escala de Sonolência de Epworth – ESE) e qualidade do sono (Índice de Qualidade de

Sono de Pittsburgh - PSQI) foram obtidos. O protocolo de treino era composto por oito exercícios, realizados numa

ordem alternada por seguimento, duas vezes por semana e intensidade correspondente a 75% de 1RM. As mudanças nos

escores do ESE e PSQI foram comparadas pelo teste de Wilcoxon, enquanto a comparação das características gerais

entre os adolescentes que reduziram ou não ≥3 pontos em pelo menos um dos escores foi realizada pelo teste de Man-

Whitney U (p<0,05). Resultado: Foi observada uma redução no escore do PSQI (10,3 ± 3,3 vs 8,8 ± 4,0; p = 0,006),

mas não no escore do ESE (7,6 ± 3,2 vs 5,8 ± 2,4; p = 0,131) após o treinamento. As análises das respostas individuais

mostraram que 63% dos adolescentes reduziram ≥ 3 pontos no escore do PSQI e 58% no escore da ESE, enquanto as

prevalências de má qualidade do sono e sonolência diurna reduziram de 84,2% para 68,4% e de 52,6% para 31,6%,

respectivamente. Os adolescentes que reduziram ≥ 3 pontos em pelo menos um dos escores apresentou menor peso,

massa gorda e percentual de gordura. Conclusão: O programa de treinamento de força em curto prazo é capaz de

melhorar a qualidade global do sono, mas não a sonolência diurna em adolescentes. Além disso, as respostas após o

treinamento são altamente heterogêneas. São necessários mais estudos para entender melhor os efeitos do treinamento

de força nos parâmetros do sono de adolescentes.

141

8. Treinamento de Força, Morfologia Corporal

e Respostas Neuromusculares

EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE CAFEÍNA SOBRE O DESEMPENHO DA FORÇA NO TESTE DE

UMA REPETIÇÃO MÁXIMA: UM ESTUDO PILOTO

Autores:Thâmara Rodrigues de Melo Mathias1; Leylanne Suellen Rodrigues de Melo

1; Heber Alexsander Alves de

Lira1; André Luiz Torres Pirauá

1; Breno Quintella Farah

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Centro Universitário Tabosa de Almeida - Asces Unita;

Palavras-chave: Cafeína; Desempenho; Força Muscular

Na literatura são escassos estudos que investigaram os efeitos da suplementação de cafeína sobre a força muscular,

durante a execução do teste de uma repetição máxima (1RM). No entanto, observa-se que grande parte dos estudos

recomenda a abstenção da cafeína previamente a aplicação dos testes de 1RM, afim de evitar possíveis interferências

sobre os resultados. O objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos da suplementação de cafeína sobre o

desempenho da força máxima no teste de 1RM. Cinco homens (massa corporal 77,72 ± 6,68 kg; idade 23 ± 3 anos;

estatura 1,77 ± 0,06 cm; IMC 24,77 ± 1,57), experientes no treinamento com pesos, realizaram quatro visitas ao

laboratório; a primeira destinada à avaliação física e familiarização com o teste de 1RM, e as demais para realização das

sessões experimentais (em ordem aleatorizada). Foi estabelecido um intervalo de 72 horas entre as visitas e todos os

sujeitos realizaram o teste de 1RM, no exercício supino reto, nas seguintes condições: com a suplementação de cafeína

(420 mg), com a ingestão de placebo (420 mg de amido de milho) e sem nenhum recurso. Para a análise de dados foi

utilizado o teste de Kruskal-Wallis, com o nível de significância fixado em p≤0,05. De acordo com os resultados,

verificou-se que não houve diferença significativa na força máxima entre as condições (p=0,953) e as médias das cargas

obtidas em cada uma delas foi de 93,6 ± 4,95 kg com a suplementação de cafeína, 94,8 ± 5,00 kg com a ingestão do

placebo e 95,6 ± 4,95 kg sem nenhum recurso utilizado. Em conclusão, uso da suplementação de cafeína, observado

nesse estudo piloto, não afetou o desempenho da força máxima no teste de 1RM. É importante ressaltar que os

resultados observados não podem ser extrapolados para outros exercícios e/ou populações.

142

9. Outros

ADESÃO E ADERÊNCIA DE MULHERES ADULTAS NA PRÁTICA DA NATAÇÃO: UM ESTUDO NA

CIDADE DE JUIZ DE FORA

Autores:Ana Clara de Melo Villaça1; Selva Maria Guimarães Barreto

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Juiz de Fora;

Palavras-chave: Natação Feminina; Adesão e Aderência; Adesão e Evasão

INTRODUÇÃO: A vivência esportiva compõe o cotidiano humano desde que “o mundo é mundo” sendo a

participação masculina permeada por incentivos, apoios e exaltações, ao contrário das experiências esportivas

femininas. Inicialmente voltada à preparação para a reprodução da espécie e à obtenção da beleza estética socialmente

definida como própria à mulher, passou e vivenciou enorme mudança com o surgimento das nadadoras da Alemanha

Oriental, que, ao apresentarem um corpo “masculinizado”, com maior volume muscular promovendo uma “revolução

comportamental, social e esportiva” além de um repensar sobre os padrões corporais femininos, não sem antes gerar

uma evasão da prática esportiva em foco. OBJETIVO: apresentar e analisar os motivos de adesão e aderência

apresentados por mulheres adultas na prática da natação de modo a inferir os possíveis motivos que levam ao abandono

de tal prática. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo exploratório de cunho quali-quantitativo e

que se constituiu mediante aplicação de questionários fechados para adesão, aderência e evasão (16, 25 e 19

respectivamente) acrescido de três questões abertas na evasão à participantes do desporto natação em três circunstâncias

distintas: filiadas a um clube de Juiz de Fora (G1), n: 1, participantes de um projeto de extensão (PE) da UFJF (G2), n:

9 e, alunas do curso de EF/FAEFID e praticantes esporádicas do desporto em foco (G3), n: 4. RESULTADOS: Como

resultados gerais temos que a adesão se deveu à saúde; a aderência foi vinculada à estruturação das atividades, e a

evasão foi motivada pela necessidade de realização de outras atividades. Entretanto, entre os grupos houve disparidades

na adesão onde, G1 está mais relacionado ao ambiente da prática, G2 a questões pessoais e G3 a saúde.

CONCLUSÃO: No presente estudo fica evidente que os motivos relacionados aos aspectos adesão, aderência e

abandono da prática esportiva são diversos, o que nos estimula à realização de novas pesquisas de modo a

aprofundarmos nas possibilidades de atuação do profissional de Educação Física como incentivador na continuidade da

prática da natação por mulheres.

143

9. Outros

SIGNIFICADO DO FUTEBOL NA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO: DISCURSO DOS TORCEDORES QUE

FREQUENTAM OS ESTÁDIOS DE PERNAMBUCO

Autores:Ana Raquel Mendes dos Santos1; Priscilla Pinto Costa da Silva

2; Diogo Barbosa de Albuquerque

1; Talita

Grazielle Pires de Carvalho1; Maritza Lordsleem Silva

1; Giselly dos Santos Holanda

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade de Pernambuco, Recife/PE, Brasil;

2Universidade Federal do Rio Grande do Norte,

Natal/RN, Brasil;

Palavras-chave: Futebol; Espetáculo; Torcedor

INTRODUÇÃO: A importância social que o futebol tem apresentado nos últimos tempos no cenário mundial e, mais

especificamente no Brasil, demonstra o quanto este esporte se tornou um espetáculo capaz de influenciar o estado de

espírito dos indivíduos que o contemplam. O futebol enquanto espetáculo representa um fenômeno de grande aceitação

social capaz de proporcionar as mais diversas emoções aos seus espectadores. OBJETIVO: compreender o significado

do futebol para os torcedores pernambucanos que frequentam os estádios, a fim de conhecer os motivos que levaram

estes sujeitos a torcerem pelos seus times. MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva de campo com abordagem

qualitativa, que entrevistou 142 torcedores de três clubes de futebol do Estado de Pernambuco: Sport Club do Recife,

Santa Cruz Futebol Clube e Clube Náutico Capibaribe. A coleta de dados iniciou-se no segundo semestre de 2015

durante o Campeonato Brasileiro de Futebol. Utilizou-se um Roteiro de Entrevista Semiestruturada. As entrevistas

foram transcritas na íntegra e submetidas à análise de conteúdo. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em

Pesquisa com Seres Humanos da Universidade de Pernambuco sob o CAEE: 9584614.5.0000.5207. RESULTADOS:

Diante dos resultados encontrados a partir das entrevistas, observou-se que os torcedores que frequentam os estádios

percebem o futebol como uma paixão de todo brasileiro e considerado como uma atividade de lazer seja como

espectador ou praticante. Ao mesmo tempo, constatou-se que a família e os amigos foram os principais motivos que

levaram os torcedores a acompanharem seus times. CONCLUSÃO: Conclui-se que o futebol recebeu um significado

relevante na vida dos torcedores pernambucanos, capaz de colocar este esporte como uma das principais atividades de

entretenimento em suas vidas. Além disso, percebeu-se que desde a infância, a cultura brasileira de torcer por algum

clube futebolístico influencia fortemente os pequenos torcedores, principalmente a partir dos pais. Quando crescem e

chegam à adolescência, os grupos de amizade também podem motivar a escolha por um time, uma vez que se

transformam num propósito para encontros e diversões. Mais estudos devem ser realizados a fim de analisar outras

questões ligadas à área sociocultural da Educação Física que não foram apontadas pelos torcedores nesta investigação,

tais como: a influência da mídia, dos ídolos de futebol, da indústria de consumo, entre outros.

144

9. Outros

O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA COMO MEDIADOR DE CONFLITOS NO BULLYING ESCOLAR

Autores:Carla Joyce Castro Sabino1; Jéssica Araujo de Souza

1; Lissiane Almeida Cabral

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ;

Palavras-chave: Bullying; Educação Física; Mediação de conflitos

Introdução: A violência escolar é resultado de fatores internos e externos a escola que provoca situações reais ou

sensações de conflito. No fenômeno bullying, a Mediação de Conflitos (MC) surge como oportunidade de solucionar

conflitos através do diálogo, compreensão e valorização das necessidades dos envolvidos mediado pelo professor. A

Educação Física escolar tem como um dos seus objetivos proteger os alunos de racismo, homofobia, treinamentos

excessivos, intimidações e violência podendo ser uma ferramenta fundamental no combate

ao bullying escolar. Objetivo: Identificar as contribuições da Mediação de conflitos (MC) no combate

ao bullying; Relatar como o professor de Educação Física pode participar do processo de prevenção e enfrentamento ao

fenômeno. Método: Pesquisa bibliográfica com caráter descritivo através de pesquisas das seguintes palavras chaves

relacionadas ao bullying escolar: prevenção, enfrentamento, combate, mediação de conflito, Educação Física e professor

de Educação Física. Não houve período específico para incluir os artigos sobre o tema. Resultados: A MC contribui

para que os conflitos sejam enfrentados como naturais sem o estereótipo de negativo, com escuta ativa e estratégias

conjuntas para solucionar e prevenir conflitos. Estimula o protagonismo, solidariedade, respeito, tolerância e igualdade

através do diálogo transformador; O professor –mediador de Ed. Física deve repensar seu habitus, reconhecer conflitos

e seus aspectos dentro e fora de aula, evitar atividades exclusivamente competitivas e individuais, usar práticas

restaurativas e cooperativas, anotar impressões, observar os aspectos positivos nos conflitos e as necessidades

individuais objetivando a valorização e o bem-estar de todos. Conclusão: A resolução de conflitos como o bullying e a

promoção da paz no ambiente escolar não consiste em eliminar as diferenças naturais, mas ressignificar os envolvidos

direto ou indiretamente através da mediação do professor que deve auxiliá-los a gerenciar os conflitos e os aspectos

envolvidos como uma oportunidade de maturidade, respeito a diversidade, valorização, empatia, aproveitando-se das

características da Educação Física para conquistar mais facilmente a harmonia escolar. Aconselha-se que os professores

mediadores de Educação Física busquem a formação continuada para evitar um habitus automático na prevenção,

enfrentamento e eliminação de conflitos como o bullying escolar.

145

9. Outros

SENSAÇÕES DE MARATONISTAS AMADORES DA CIDADE DO RECIFE/PE: UM ESTUDO PILOTO

Autores:Diogo Barbosa de Albuquerque1; Maritza Lordsleem Silva

1; Ana Carolina Marques da Silva; Ana Raquel

Mendes dos Santos1; Talita Grazielle Pires de Carvalho; Clara Maria Silvestre Monteiro de Freitas

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade de Pernambuco - UPE;

Palavras-chave: Sensações; Corrida de rua; Maratonista

Introdução: Correr é definido como uma das habilidades naturais do ser humano. O marco na história das corridas de

rua foi a prova da maratona dos Jogos Olímpicos de Atenas. Esta prova é caracterizada por exigir um grande esforço

físico e mental por parte dos corredores. É notável a diversidade de sensações sentidas nestas provas, seja positivas ou

negativas. Objetivo: Descrever as sensações sentidas pelos maratonistas amadores da cidade do Recife /PE ao

realizarem uma prova de maratona. Métodos: Trata-se de um estudo piloto. É uma investigação descritiva de campo

com abordagem qualitativa. A amostra foi composta por 09 sujeitos, realizada por conveniência. Foram inclusos:

maratonistas amadores de ambos os sexos com idades a partir dos 18 anos, que treinem corrida de rua na cidade do

Recife e façam parte ou não de grupos de corrida. Foram excluídos da pesquisa os que não completaram a entrevista

semiestruturada e o questionário sociodemográfico. A coleta de dados foi realizada no Parque da Jaqueira, Recife/PE,

utilizando um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada com a utilização de um gravador de voz.

A tabulação do questionário foi realizada pelo programa Microsoft Excel versão 2010, as entrevistas transcritas com

auxilio do Software Express Scribe Transcription e analisadas à luz da análise de conteúdo temática por frequência. Foi

aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade de Pernambuco, sob o CAEE - 61687416.2.0000.5207.

Resultados: As sensações foram classificadas em positivas e negativas, e com isso foram criadas as categorias a partir

dos discursos proferidos pelos sujeitos. As sensações pré-prova, “ansiedade” e “nervosismo” se destacaram como

negativas, enquanto “felicidade” e “confiança” foram mais citados dentre as positivas. Durante a prova, as sensações

negativas foram mínimas, apresentando apenas um (1) relato de “dor física/cansaço”, por outro lado as positivas se

dividiram em “felicidades”, “sensações boas” e “realização”, sendo a “felicidade” a maior relatada. As sensações no

pós-prova, foram exclusivamente positivas e iguais àquelas sentidas durante a prova, porém nesta fase a “realização” foi

mais citada. Vale salientar que nesta fase final houve relatos de choros, movidos por emoções positivas. Conclusão:

Diante do apresentado, é evidente que a prova de maratona possibilita aos indivíduos sentirem uma variedade de

sensações, e que estas podem caminhar pela positividade e pela negatividade. No entanto, as sensações positivas foram

vastamente superiores, fato que pode contribuir para que esses corredores alimentem o desejo de continuar realizando

maratonas.

146

9. Outros

EFEITOS DO DESTREINAMENTO FÍSICO NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS - REVISÃO DE

LITERATURA

Autores:Frederico Santos de Santana1,2

; Raphaela Franco Miranda1,2

; Gisele Rodrigues1; Marisete Peralta Safons

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB;

2CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO-AMERICANO -

UNIEURO;

Palavras-chave: ENVELHECIMENTO; DESTREINAMENTO; EXERCÍCIO FÍSICO

INTRODUÇÃO - A redução ou interrupção de treinamento físico é denominada destreinamento (DT). Alguns trabalhos

analisaram o impacto do DT nas aptidões físicas de idosos, porém poucos estudos investigaram os efeitos do DT na

capacidade funcional de idosos. OBJETIVO - Analisar o comportamento do desempenho funcional em idosos após

períodos de destreinamento. MÉTODO - Foi realizada uma busca de artigos na base de dados PubMed/Medline por

meio da combinação dos seguintes descritores: detraining AND aged. Foram incluídos os trabalhos longitudinais e que

o treinamento fosse precedido por treinamento de força muscular. Além disso, foram excluídos os trabalhos em que não

foram realizados testes funcionais. Dos artigos incluídos, foram extraídas as seguintes informações: sexo da amostra,

período de treinamento e destreinamento, aptidões físicas testadas e resultados. A análise dos dados foi feita por meio

da amplitude, frequência absoluta e relativa dos achados. RESULTADOS - Foram encontrados três estudos (n = 3),

todos com amostras exclusivas de idosos do sexo masculino. Os períodos de treinamento foram de 24 semanas em

100% dos estudos, assim como, os períodos em destreinamento foram compreendidos entre três e 24 semanas. Além

disso, os testes funcionais abrangeram as seguintes aptidões físicas: resistência cardiovascular, força muscular,

flexibilidade articular e equilíbrio dinâmico/agilidade. Por fim, houve queda significativa de desempenho após o

período de destreinamento na resistência cardiovascular (24 semanas), flexibilidade articular (12 semanas) e equilíbrio

dinâmico/agilidade (16 semanas). Apenas na força muscular o desempenho funcional foi mantido sem alterações

estatísticas significativas após o períodos de destreinamento (24 semanas). CONCLUSÃO - É possível que haja relação

direta entre a melhora de desempenho de força muscular por meio do treinamento resistido e a manutenção desta após o

período de destreinamento, isto é, o efeito protetor do treinamento resistido na capacidade funcional de idosos pode

também obedecer ao princípio da especificidade.

147

9. Outros

RECOMENDAÇÕES DA ATIVIDADE FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE: O QUE O JOVEM

UNIVERSITÁRIO SABE E O QUE ELE FAZ?

Autores:José Jean de Oliveira Toscano1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas;

Palavras-chave: Atividade física; Promoção da saúde; Adulto jovem

Objetivo: O principal objetivo desse estudo foi associar o conhecimento das diretrizes da atividade física relacionada à

saúde com o nível de atividade física e comportamento sedentário em estudantes universitários. Métodos: O estudo

foi do tipo transversal. A amostra foi composta por 205 acadêmicos da Universidade Federal de Alagoas, Campus

Maceió-AL, de ambos os sexos com idade média de 23,3 (±6,1) anos, distribuídos em diversos cursos nas áreas de

exata, humanas e saúde. As variáveis dependentes foram: nível de atividade física (ativo e inativo fisicamente) e os

tipos de comportamentos sedentários (TV e computador/videogame). As variáveis independentes foram o conhecimento

a respeito da: frequência (dias/semana), intensidade (leve, moderada, vigorosa), duração (minutos/dia) em separado bem

como na recomendação com todos os elementos presentes. A análise estatística empregada foi a regressão logística com

estimativas de odds ratio e intervalos de confiança de 95%. Resultados: Os resultados indicaram que os universitários

que relataram que o recomendado para os adultos é uma frequência de atividade física de 1 a 2 dias na semana

apresentaram 6,7 vezes mais chances de passarem duas ou mais horas sentados à frente do computador/game (p=0,01).

Os jovens que relataram que o recomendado de duração para atividade física em adultos seria menos de 30 minutos

apresentaram 2,6 vezes mais chances de serem pouco ativos fisicamente (p=0,04). Houve associação entre tempo

sentado à frente da TV e conhecimento a respeito do nível de atividade física ideal, indicando que os universitários que

não souberam descrever corretamente a recomendação da atividade física relacionada à saúde apresentaram 60% a

menos de chances de passarem duas horas ou mais à frente da TV (p=0,02). Conclusão: A disseminação das diretrizes

da atividade física relacionada à saúde é um compromisso básico e importante dos profissionais de saúde para aumentar

as chances de mudanças de comportamento dentro do seu contexto de atuação, particularmente entre os jovens.

148

9. Outros

PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ESPORTE E

LAZER NA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE/PE - BRASIL

Autores:Jefferson Phellippe Wanderley Florencio1; Vilde Gomes de Menezes

1; Ewerton Thiago Pereira de Lima

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Pernambuco;

Palavras-chave: Políticas públicas; Controle social; Esporte e lazer

INTRODUÇÃO: A Constituição da República Federativa do Brasil garantiu, em 1988, a criação de mecanismos de

participação da sociedade civil nos processos decisórios das políticas públicas. Essa conquista foi alcançada mediante a

organização e manifestação de diversos movimentos sociais. No campo do esporte, as Conferências Nacionais do

Esporte representaram considerável avanço na agenda nacional do setor. Contudo, esse cenário é divergente quando

analisado o cotidiano, principalmente, das gestões municipais. OBJETIVOS: Neste sentido, o estudo objetiva,

identificar processos participativos das políticas públicas das gestões de esporte e lazer nos municípios que compõem a

Região Metropolitana do Recife, composta por 14 cidades. MÉTODOS: Considerando o objeto, optamos pela escolha

de método comum às ciências sociais e humanas, onde processualmente foram combinados a realização de entrevistas

semiestruturadas. Durante a interlocução utilizou-se gravador de voz portátil para captação de informações

posteriormente transformadas em dados. As entrevistas foram transcritas em um software de processamento de textos

(Microsoft Office Word®). Utilizou-se o método de análise de conteúdo através da categorização temática. O universo

investigado, foram os gestores de esporte e lazer das gestões públicas municipais de esporte e lazer das cidades de

Abreu e Lima, Araiçoaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Igarassu, Ipojuca, Itamaracá, Itapissuma, Jaboatão,

Moreno, Olinda, Paulista, Recife e São Lourenço da Mata; componentes da RMR. RESULTADOS: Os resultados

apontam que, na maioria das gestões, não fora identificado nenhum tipo de mecanismo ou processo de participação

democrática da população. Ainda mais, os dados revelam que a maioria (64,3% e 71,4%, respectivamente) das

secretarias municipais de esporte e lazer não se enquadram em nenhum nível ou grau de participação. Portanto, o

panorama geral é de amplo distanciamento de processos participativos nas políticas municipais. Observa-se que há

algumas experiências positivas, porém pontuais e dependentes de agenda político-partidária; as ações, em sua maioria,

são realizadas sem a participação de forma representativa da população; há escassez de recursos para melhor

performance da estrutura gerencial e aporte de recursos humanos nas gestões. CONCLUSÃO: Para tal, a consequência

disso são políticas públicas com baixa efetividade, desvalorização das experiências e interesses dos beneficiários,

desperdício de recursos públicos. A guisa de conclusão provisória: A baixa participação da sociedade nos processos das

políticas públicas é uma realidade presente nas gestões de esporte e lazer da RMR. Esse cenário parece contribuir para a

ineficiência das políticas de esporte e lazer quanto seus objetivos republicanos.

149

9. Outros

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA E OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA

REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE FORTALEZA

Autores:Jéssica Araújo de Souza1; Carla Joyce Castro Sabino

1; Lissiane Almeida Cabral

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Estadual do Ceará;

Palavras-chave: Formação Continuada; Educação Física; Qualidade do Ensino

A formação continuada complementa os aspectos conceituais, atitudinais e procedimentais. Esse aperfeiçoamento é

exigido para formação de profissionais competentes quando o objetivo é prestar um ensino de qualidade. Sabendo da

importância que a continuidade dos estudos tem para uma crescente melhora na prática pedagógica do professor o

presente trabalho objetivou investigar se os profissionais de Educação Física no Distrito III da rede municipal de ensino

de Fortaleza-CE, Brasil, estão atualizando-se após a graduação. Este estudo oferece elementos em uma perspectiva

quantitativa, mesmo sendo intencional uma abordagem qualitativa a posteriore no texto final. Para esta dissertação,

trabalharam-se com 40 professores educadores físicos pertencentes a regional III do município de Fortaleza/Ceará -

Brasil. A coleta de dados ocorreu por meio de questionário contendo perguntas objetivas e subjetivas, no período de

setembro a outubro de 2015. Alguns dos resultados constatados denotam que 82,5% dos sujeitos participantes possuem

especialização e que 80% participam das formações continuadas como meio para atualizar-se e aprender novas

atividades, o que demonstrou preocupação com o aperfeiçoamento da prática pedagógica. Por fim, 55% dos educadores

físicos consideraram a prática diária influenciada pelas formações continuadas ofertadas pela Secretaria Municipal de

Educação. Assim, conclui-se que boa parte dos professores possui especialização e procura reciclar-se participando das

formações continuadas porém, observa-se que ainda é mínimo (10%) o número de educadores da rede municipal de

ensino de Fortaleza que possuem mestrado e dentre o grupo pesquisado nenhum possui doutorado. Estudos na área da

psicologia têm mostrado que concepções não mudam da noite para o dia e para que mudanças ocorram, é necessário um

processo de formação continuada reflexiva com os sujeitos participantes trabalhando de forma atuante. É por meio da

formação continuada que o professor irá estudar, pesquisar, refletir, conhecerá novas concepções. A falta de um vínculo

entre os profissionais da área, além de uma prática repetitiva e obsoleta, dificultará o processo de mudança e abertura às

novas perspectivas. Na formação, o educador experimenta novas vivências, pesquisas e maneiras de ver e pensar sua

prática pedagógica. Sugere-se que haja um maior incentivo por parte da Secretaria Municipal de Ensino para que o

professor continue a atualizar-se após a graduação de forma a permanecer na rede municipal e contribuir para uma

melhoria na qualidade de ensino.

150

9. Outros

COMPARAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL DE ESCOLARES DE PETROLINA &NDASH; PE DE ACORDO

COM O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL

Autores:Jéssica Thayani Santos Brandão1; Daysianne de Souza Marques

1; Eguinaldo Vinícius de Carvalho Lima

1;

Francinete Deyse dos Santos1; Layane Costa Saraiva

1; Mateus de Carvalho Ferreira

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF;

Palavras-chave: Pressão arterial; IMC; Escolares

Introdução: Adolescentes e crianças com altos índices de massa corporal (IMC) tem maiores propensões a terem

hipertensão arterial do que seus pares eutróficos, e isso independe de onde esta adiposidade se encontra no corpo deste

indivíduo, mas está significativamente associado ao IMC. Objetivo: Comparar a pressão arterial sistólica (PAS) e

diastólica (PAD) de escolares do município de Petrolina – PE de acordo com o IMC. Métodos: Participaram do estudo

269 escolares de ambos os sexos, com idades entre 10 e 19 anos (13,94 ± 1,89 anos), de uma escola estadual do

município de Petrolina – PE. Os participantes tiveram sua massa corporal e estatura medidas para posterior cálculo do

IMC. A massa corporal foi medida por meio de uma balança portátil (Wiso®), com precisão de 100 gramas. A estatura,

por sua vez, foi medida por meio de um estadiômetro portátil (Wiso®), com precisão de 1,0 cm, acoplado à parede.

Para ambas as medidas, os participantes estavam descalços e trajavam roupas leves. A classificação do IMC seguiu as

recomendações da Organização Mundial de Saúde de acordo com os escores-z de IMC por idade para cada sexo. Após

isso, os indivíduos magros e eutróficos foram agrupados como “IMC normal”, e os sobrepesados e obesos como “IMC

elevado”. Além disso, os voluntários também tiveram sua pressão arterial mensurada, após 10 minutos sentados em

repouso, por meio de um aparelho oscilométrico automático (Microlife BPA100). A normalidade dos dados foi

confirmada por meio do Teste de Kolmogorov-Smirnov. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva

(média e desvio padrão) e um Teste-T de Student para amostras independentes foi efetuado para comparar a PAS e a

PAD entre as classificações do IMC. O nível de significância adotado foi p<0,05 e o software utilizado para a realização

das análises foi o SPSS versão 22.0. Resultados: Do total de participantes, 208 (77,3%) foram classificados como IMC

normal e 61 (22,7%) como IMC elevado. O Teste-t de Student revelou diferenças significativas entre as médias de PAS

(105,09 ± 12,37 vs. 112,53 ± 9,69 mmHg; p<0,001) e PAD (64,61 ± 7,36 vs. 68,98 ± 6,70 mmHg; p<0,001) onde os

indivíduos com IMC elevado apresentaram valores significativamente maiores. Conclusão: Escolares de ambos os

sexos que possuem IMC elevado para o sexo e idade apresentaram valores significativamente maiores de pressão

arterial quando comparados aos seus pares com IMC normal.

151

9. Outros

COMPARAÇÃO DA CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA EM IDOSOS COM E SEM

HIPERLIPIDEMIA

Autores:Letícia Nízio de Morais1; Gabrielle Pucci

1; Dhianey de Almeida Neves

1; Dra. Marisete Peralta Safons

2;

Leonardo Costa Pereira1; Frederico Santos de Santana

1,2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Centro Universitário Euro Americano - UNIEURO;

2Universidade de Brasília;

Palavras-chave: Envelhecimento; Capacidade Cardiorrespiratória; Hiperlipidemia

INTRODUÇÃO: Com o processo de envelhecimento, os idosos tendem a desenvolver alterações decrementais de

desempenho da função cardiovascular, assim como, alterações no perfil lipídico e diminuição da capacidade funcional.

OBJETIVO: Comparar a capacidade cardiorrespiratória em idosos com e sem hiperlipidemia. MÉTODOS: Foram

avaliados idosos inativos e livres de males mioarticulares que impedissem a realização dos testes físicos. A inatividade

dos idosos foi verificada através do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). A alteração no perfil lipídico

foi identificada por meio de uma anamnese realizada pelos indivíduos, foi questionado se o médico já diagnosticou

alterações do perfil lipídico, como colesterol alto ou triglicérides elevado. Além disso, farmacêuticos verificaram a

presença de medicações para este fim no regime medicamentoso dos voluntários. O declínio cognitivo não foi

verificado. O teste de caminhada de 6 minutos foi selecionado para mensurar a capacidade cardiorrespiratória. Os dados

descritivos foram mostrados por meio da média e desvio padrão, como medidas de tendência central e dispersão,

respectivamente (com intervalo de 95% de confiança). A normalidade do conjunto de dados coletados foi avaliada pelo

teste Shapiro-Wilk. Foi executado o teste de Levene para avaliação da homogeneidade dos grupos. Para a comparação

foi utilizado o teste T de Student para amostras independentes com nível de significância de p≤ 0,05. RESULTADOS:

Foram avaliados 44 idosos, sendo 33 mulheres e 11 homens, com 67±6 anos de idade divididos em dois grupos: 15

indivíduos com perfil lipídico alterado, com idade média de 65±3,95 anos, a média no teste de caminhada de 6 minutos

foi de 468±86,73 metros e o Grupo 2: 29 indivíduos sem alterações no perfil lipídico com idade média de 67±6,8 anos,

a média no teste de caminhada de 6 minutos foi de 448±112,8 metros. Por fim, os resultados das comparações

mostraram um valor de p = 0,866. CONCLUSÃO: Não houve diferença significativa entre os grupos, isto é, o grupo

normal tem desempenho semelhante na capacidade cardiorrespiratória ao grupo com hiperlipidemia.

152

9. Outros

EXERCÍCIOS FÍSICOS, PRÁTICAS CORPORAIS E A IMAGEM CORPORAL: A PRODUÇÃO DO

CONHECIMENTO A LUZ DE UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO

Autores:Maritza Lordsleem Silva1; Ana Raquel Mendes dos Santos

1; Diogo Barbosa de Albuquerque

1; Talita Grazielle

Pires de Carvalho1; Mario Eduardo Duarte Ramires

1; Giselly dos Santos Holanda

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade de Pernambuco;

Palavras-chave: Exercício físico; Prática corporal; Imagem corporal

Introdução: Na sociedade contemporânea a valorização do corpo tornou-se justificativa para diversos procedimentos

estéticos, dietéticos e para a prática de exercícios físicos. A imagem corporal pode, muitas vezes, constituir-se um

incentivo para a prática de exercícios ou ser modulada por ela, revelando uma possível relação de interdependência.

Objetivo: O objetivo do presente estudo foi identificar as principais características das produções científicas

relacionadas ao exercício físico, práticas corporais e imagem corporal através de um levantamento bibliométrico.

Metodologia: Para isso, foi realizada uma busca nas bases de dados Lilacs, Scielo, PubMed, MedLine e Web of

Science através da combinação dos descritores “exercício físico”, “imagem corporal”, e “práticas corporais”.

Considerou-se como critérios de inclusão: publicações originais, realizadas com seres humanos entre os anos de 2003 e

2017, nos idiomas Português, Inglês e Espanhol. Foram excluídos artigos de revisão, metanálises, teses, dissertações,

monografias, ensaios e livros. Resultados: Os resultados indicaram que a prática de exercícios físicos está

positivamente associada/relacionada com a imagem corporal, demonstrando que há maior aceitação do corpo por parte

daqueles que praticam alguma modalidade de exercício físico. Foi possível identificar um crescimento das publicações

relacionadas a esta temática a partir do ano de 2010, entretanto as modalidades praticadas e estudadas nas publicações

não incluem práticas corporais, especialmente as alternativas. Conclusão: Embora haja uma quantidade crescente de

publicações nacionais e internacionais, as análises realizadas no presente estudo não esgotam as possibilidades de

investigação da temática, visto que a imagem corporal pode ser considerada causa e consequência da prática de

exercícios físicos e tem justificado as mais variadas estratégias de modulação do corpo.

153

9. Outros

RELAÇÃO ENTRE A QUALIDADE DO SONO, SONOLÊNCIA NOTURNA E PERFIL

ANTROPOMÉTRICO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DA UFRPE

Autores:Maria Gabriela Silva Carneiro Monteiro1; Nathalia Fernanda de Morais Melo

1; Aurea Letícia Gomes da Silva

1;

Thúlio Nilson do Nascimento Pereira1; Anna Myrna Jaguaribe

1; Rosangela Vidal de Souza Araújo

1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO;

Palavras-chave: Qualidade do sono; Sonolência diurna excessiva; Sobrepeso

INTRODUÇÃO: O sono é essencial na restauração de energia, na concentração, na consolidação da memória e nos

processos que envolvem a aprendizagem, pois é durante o sono que o que foi aprendido é memorizado. Assim, privação

parcial e má qualidade do sono tem importante impacto em diversas funções do indivíduo, como por exemplo, maior

sonolência diurna, que pode levar ao pior desempenho escolar e outros agravos. A privação do sono reduz os níveis de

leptina (hormônio da saciedade), aumenta os de grelina (hormônio da fome), além de gerar cansaço. Estes fatores

aumentam a fome, a busca e ingestão de alimentos com alta densidade energética, e diminuem o gasto energético,

resultando no ganho de peso. OBJETIVO: Investigar a correlação existente entre indicadores antropométricos com o

nível de sonolência e com a qualidade do sono de universitários do curso de licenciatura em educação física da

UFRPE. MÉTODOS: A amostra foi calculada (n= 74), até o momento, 47 voluntários aceitaram participar do estudo,

porém o quantitativo de 30 alunos foi selecionado (incluídos) para participar da pesquisa, depois da análise dos critérios

de inclusão: ambos os sexos, idade entre 18 e 35 anos, estar matriculado no curso de educação física da UFRPE em

qualquer período, e ser sedentários ou irregularmente ativos (determinado através do questionário internacional de

atividade física, IPAQ, versão curta), os demais foram dispensados. Após essa fase, para diagnosticar a qualidade do

sono e nível de sonolência, os selecionados responderam o questionário de índice de qualidade do sono de Pittsburgh

(PSQI) e da escala de sonolência de Epworth (ESE). No segundo momento aconteceram retiradas das medidas

antropométricas (circunferência abdominal, altura e peso). RESULTADOS: A correlação das variáveis demonstrou

que pelo menos metade das pessoas de cada classificação do IMC (baixo peso, peso normal, sobrepeso, Obeso I, II e II)

obtiveram qualidade do sono ruim, e mais da metade de pessoas com sobrepeso (66,7%) possuem qualidade ruim do

sono. Com relação à circunferência abdominal foi identificado que 83,3% das pessoas com circunferência abdominal

elevada apresentavam qualidade do sono ruim, e 50% das pessoas com circunferência abdominal aumentada

apresentaram sonolência diurna leve. CONCLUSÃO: Com os resultados encontrados até o momento, será possível

traçar ações/estratégias em promoção da saúde do sono e qualidade de vida dos estudantes de graduação da UFRPE e de

outras instituições.

154

9. Outros

INSERÇÃO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO MOVIMENTO EMPRESA JÚNIOR DO BRASIL

Autores:Monaliza Barroso dos Reis1; Marcos Paulo Alves de Santana

1; José Jardier Teixeira de Oliveira

1; Alex Soares

Marreiros Ferraz1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Instituto de Educação Física e Esportes, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE;

4In;

Palavras-chave: EDUCAÇÃO FÍSICA; MOVIMENTO; EMPRESA JÚNIOR

O Movimento Empresa Júnior (MEJ) tem como principal objetivo difundir o empreendedorismo no Brasil, o

movimento faz parte de um projeto que surgiu em 1967 na França, chegando ao Brasil em 1988. Atualmente o Brasil se

destaca nesse contexto, visando dar formação nesta área através de suas 22 federações espalhadas por todo o país. Nesse

contexto o objetivo do presente trabalho é analisar a inserção da Educação Física no MEJ no Brasil. Trata-se de uma

pesquisa documental realizada no primeiro semestre de 2017, através de ferramentas de busca online. Foi analisado o

banco de dados do Brasil Júnior que é a Confederação Brasileira de Empresas Juniores (www.brasiljunior.org.br) de

onde foi extraída a relação das federações. E caso necessário a partir dessa relação as federações que não tinham o

material disponível online, nome da EJ e curso ao qual está vinculada, foi contatada (facebook ou e-mail) para busca de

dados sobre as empresas juniores (EJ) a elas federadas. Portanto o material veio dos sites das federações ou de arquivos

enviados pelas diretorias de expansão das Federações. Também foi solicitada a diretoria de expansão da Brasil Júnior

uma relação referente às EJs vinculadas aos cursos de Educação Física. Foram mapeadas em todo o Brasil 543 EJs,

40,70% são da área das Engenharias; 31,12% das Ciências Sociais Aplicadas; 7,92% da área das Ciências Exatas e da

Terra; seguida das Ciências Humanas com 7,37% ficando a área de Saúde em 5 lugar com 4,05% do total de EJs. As

Empresas que tem o curso de Engenharia como curso principal vinculado representam 38,49%, seguido pelo curso de

Administração com 16,94%, Ciência da Computação e Psicologia com 3,13%. As empresas com vinculação

multidisciplinar somam 2,58% e as ligadas aos cursos de Educação Física somam 2,21% do total, ficando em 8º lugar.

Vários cursos apresentam apenas uma EJ a eles vinculado. Das Existem 12 empresas identificadas como da Educação

Física 5 estão em Minas Gerais, 3 em São Paulo, 2 no Distrito Federal, 1 no Rio de Janeiro e 1 no Ceará. Mesmo com o

MEJ crescendo muitas áreas ainda desconhecem como esse movimento pode impactar a formação dos seus alunos,

nesse contexto os cursos de educação física tem começado a ver que essa formação em gestão é importante para área.

155

9. Outros

COMPARAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR ENTRE IDOSOS HIPERTENSOS E IDOSOS NÃO

HIPERTENSOS

Autores:Pâmela dos Santos Vieira1; Dhianey de Almeida Neves

1; Gabrielle Pucci

1; Marisete Peralta Safons

2; Leonardo

Costa Pereira1,2

; Frederico Santos de Santana1,2

;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Centro Universitário Euro Americano - UNIEURO;

2Universidade de Brasília - UNB;

Palavras-chave: força muscular; idosos; hipertensos

INTRODUÇÃO: Uma das características mais marcantes no processo de envelhecimento é a perda da força

muscular, assim como, o aumento da pressão arterial, devido às alterações no sistema cardiovascular. Daí desenvolveu-

se a hipótese que idosos hipertensos têm força muscular menor do que idosos saudáveis.

OBJETIVO: Comparar a força muscular de idosos inativos hipertensos e não hipertensos.

MÉTODOS: Foram entrevistados idosos inativos hipertensos e não hipertensos livres de males mioarticulares que

impedissem a realização dos testes. O teste de preensão manual (handgrip-takei), massa corporal, teste de sentar e

levantar (30\") e o teste de rosca bíceps foram selecionados para a avaliação da força muscular (kg) e da força muscular

relativa (kg/kg), respectivamente. Os dados descritivos foram mostrados por meio da média e desvio padrão, como

medidas de tendência central e dispersão, respectivamente. Foi adotado 95% de intervalo de confiança para a média. A

normalidade dos dados, assim como, a homogeneidade foram testados por meio dos testes de Shapiro-Wilk e Levene’s,

respectivamente. Para a comparação foi utilizado o teste t de Student para amostra independentes, com nível de

significância adotado em p ≤ 0,05.

RESULTADOS: Foram avaliados 32 idosos hipertensos com 68 ± 6 anos de idade e 17 idosos não hipertensos com 64

± 3 anos de idade, assim como, a massa corporal destes grupos foi de 69 ± 10 kg e 70 ± 17 kg, respectivamente. A força

muscular dos hipertensos (23,7 ± 7,2, 0,34± 0,09, 10 ± 2 e 12 ± 3) foi semelhante a dos não-hipertensos (24,1±

6,4, 0,34 ± 0,08, 12 ± 3 e 13 ± 3) para os testes handgrip absoluto e relativo, sentar e levantar (30\") e o teste de rosca

bíceps, respectivamente. Por fim, os resultados das comparações para os testes de handgrip absoluto e relativo, sentar e

levantar e rosca bíceps foram, respectivamente, p= 0,85, p= 0,80, p=0,01 e p=0,16.

CONCLUSÃO: Não houve diferenças significativas entre os grupos para os testes handgrip absoluto e relativo e o

rosca bíceps, exceto o teste de sentar e levantar (30\").

156

9. Outros

ARTES MARCIAIS E LAZER: UM RESUMO SOBRE A MOTIVAÇÃO PARA O TREINAMENTO.

Autores:Samara Maia Andrade1; Luciana Maria Fernandes Silva

2;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE;

2Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE;

Palavras-chave: karate ; judo ; lazer

INTRODUÇÃO: Considerando o lazer, como atividade em que o indivíduo entrega-se de livre vontade em seu tempo

livre de obrigações laborais, bem como um estado mental ativo associado a uma situação de liberdade, de habilidade e

de prazer, cujos valores propiciam condições de desenvolvimento pessoal e social (DUMAZEDIER 1976; GAELZER

1979; REQUIXA 1980), percebemos que as artes marciais são práticas coporais que podem propiciar momentos e

estados significativos de lazer, visto que seus próprios sistematizadores tinham ideias similares quandon as definiam

como artes de grandes virtudes, que devem manter a mente livre e formadoras de caráter. (FUNAKOSHI,

1994).OBJETIVO: Avaliar os motivos da prática de artes marciais relacionadas ao lazer e aos benefícios como

atividade física assumindo também a visão de lazer aplicada à pratica esportiva de DIECKERT : “evento que une os

benefícios da prática de esportes com a satisfação proporcionada ao indivíduo que o pratica, propondo a socialização do

esporte\". MÉTODOS: Foram questionados 37 praticantes de artes marciais, com perfil definido com relação à idade,

escolaridade, sexo e tempo de prática. Foram realizadas questões fechadas em uma escala LIKERT de 4 pontos (de

discordo totalmente, até concordo totalmente), praticantes de judô (11) e karate (26), sendo 10 mulheres e 27 homens,

com idades entre 16 e 48 anos, sua maioria maior de idade, com ensino superior completo ou em andamento.

RESULTADOS: 100% concordaram, total ou parcialmente, terem atenção voltada ao momento do treino. 97,3% dos

praticantes concordaram total ou parcialmente afirmando praticarem artes marciais pela sensação de prazer e satisfação.

O lazer como formação social e pessoal é valorizado pelos praticantes, 97,3% concordaram (total ou parcialmente) que

aprender e vivenciar os ensinamentos das artes marciais os torna pessoas melhores. Quanto aos benefícios físicos

proporcionados pela prática, 100% dos praticantes concorda total ou parcialmente, que praticar arte marcial aumenta

sua força física. Também preferem que a atividade seja vigorosa, 97,3% concorda total ou parcialmente com esse

aspecto. Outro ponto valorizado pelos praticantes são as atividades lúdicas nos treinamentos, 81,1% concordam, total ou

parcialmente, com sua utilização. CONCLUSÃO: Observamos que, neste grupo pesquisado uma das principais

motivações para a prática das artes marciais é de fato o lazer, quando este se fundamenta em atividade livre, com fim no

prazer e satisfação e desenvolvimento do praticante, não excluindo assim a valorização das artes marciais como

atividade física e seus benefícios, reforçando o sentido de lazer, citado anteriormente, defendido por DICKERT.

157

9. Outros

RESISTÊNCIA MUSCULAR ABDOMINAL DE UNIVERSITÁRIOS EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA CIDADE

DE MACEIÓ-AL

Autores:Viviane de Andrade Simões1; Alisson Henrique Marinho de Lima

1; Higor Vinicius Rodrigues Spineli Silva

1;

Victor José Bastos Silva1;

E-mail para correspondência: [email protected]

Instituições: 1Universidade Federal de Alagoas;

Palavras-chave: Aptidão Física; Saúde; Resistência Abdominal

Objetivo: Identificar o nível de resistência muscular abdominal de universitários de um curso de Educação Física da

cidade de Maceió-AL, além de verificar a diferença entre gêneros. Método: Fizeram parte da amostra 15 graduandos de

Educação Física de ambos os gêneros (masculino: n=6 e feminino: n=9), tendo como idade média do sexo feminino

25,4±7,43 anos e IMC 25,0±4,57 kg/m2, já no sexo masculino a média da idade foi de 24,1±4,60 anos e IMC 21,1±4,60

kg/m2. Todos os procedimentos foram realizados em um único dia, onde os sujeitos realizaram o teste de resistência

muscular abdominal e as medidas de peso e altura para o calculo do IMC. Para a realização do teste o sujeito

posicionou-se em decúbito dorsal com os joelhos flexionados a 90º, com os braços flexionados na cabeça. O avaliador

fixou os pés do sujeito ao solo, apoiando-se sobre eles. Ao sinal do avaliador, o sujeito iniciou os movimentos de flexão

do tronco até tocar nas coxas, retornando à posição inicial, tocando as costas no chão e então realizou o maior número

de repetições completas em um minuto. Ao final do teste a percepção subjetiva de esforço (PSE) foi registrada por meio

da escala de Borg (6-20). Foi utilizada estatística descritiva para apresentação dos dados (média e desvio padrão) e, para

comparação entre os gêneros, foi utilizado o teste t student para amostras independentes. Nível de significância adotado

de p < 0,05. Resultados: Para os avaliados do sexo masculino três sujeitos foram classificados como “excelente”, um

sujeito “acima da média”, um classificado como “na média” e um classificado como “ruim”. Já no sexo feminino três

sujeitos foram classificados como “excelentes”, um acima da média, dois “na média”, um como “abaixo da média” e

dois como “ruim”. Na PSE foi relatada uma média de 12,5±2,3 (relativamente fácil – ligeiramente cansativo) no sexo

masculino e 10,2±2,8 (fácil – relativamente fácil) no sexo feminino. A comparação entre gêneros foi estatisticamente

significante (p < 0,01), sendo as médias mais elevadas no sexo masculino (40±10,7) que as do sexo feminino

(26,8±8,6). Conclusão: Diante dos resultados apresentados pode-se concluir que a maior parte dos sujeitos apresentou

uma resistência abdominal satisfatória, porém os participantes do sexo masculino apresentaram melhores resultados que

os do sexo feminino.