Água fria - instalações_prediais_de_Água

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  • Instituto Federal Sul-Riograndense de Educao, Cincia e Tecnologia Curso Tcnico em Edificaes

    INSTALAES PREDIAIS DE

    GUA FRIA

    Rosimri da Silva Fraga [email protected]

    Pelotas, 2013.

  • INTRODUO

    GUA

    1. CAPTADA;

    2. TRATAMENTO PARA TORNAR POTVEL

    (ETAS);

    3. LEVADA A UM RESERVATRIO DE

    DISTRIBUIO;

    4. AT SER DISTRIBUDA A POPULAO.

  • CAPTAO, ETA e DISTRIBUIO DE GUA:

  • Adutoras de Captao de gua

  • Estaes de Tratamento de gua

    ETA - Santa Brbara

    ETA- Sinnott

  • Reservatrios de Distribuio

    De acordo com SANEP (2011) reservatrios so

    construes destinadas a receber a gua tratada das

    Estaes de Tratamento atravs das adutoras e distribu-la

    at as residncias.

    Em Pelotas existem dois tipos de reservatrios:

    enterrados e elevados. Enterrados so os reservatrios que

    localizam-se no subsolo;

    Elevados so aqueles que so sustentados por colunas

    em torre (T).

  • Reservatrio de Distribuio:

    Reservatrio: R10 T (recebe gua da ETA Santa

    Brbara)

    Capacidade: 1000 m

    Localizao: Vila Santa Terezinha

    Ano de Construo: 1987

    Zona de abastecimento: Trs Vendas

  • Reservatrio: R4 T (recebe gua da ETA

    Sinnott)

    Capacidade: 2000 m

    Localizao: Rua Andrade Neves, esquina

    Pinto Martins

    Ano de Construo: 1951

    Zona de abastecimento: Centro e Areal

  • CONSTRUO DA ADUTORA DE

    GUA DA ZONA LESTE DE MANAUS

    Adutoras de Distribuio de gua

  • Adutora do So Francisco.

    Companhia de Saneamento de Sergipe

    Adutora

  • Adutoras de Redes de Distribuio de gua

  • O que so

    instalaes

    prediais de

    gua fria?

  • As instalaes de gua fria devem:

    Garantir o fornecimento de forma contnua com

    presso e velocidade adequadas;

    Preservar rigorosamente a qualidade da gua;

    Preservar o mximo conforto dos usurios, incluindo-

    se a reduo dos nveis de rudo.

  • Normas

    A NBR 5626 fixa as condies exigidas, a maneira e

    os critrios pelos quais devem ser projetadas as

    instalaes prediais de gua fria, para atender s

    exigncias tcnicas mnimas de higiene, segurana,

    economia e conforto dos usurios.

    1. Instalaes prediais de gua fria - NBR 5626/98.

    1. Sistemas prediais de gua fria tubos e conexes de

    PVC 750 kPa, com junta soldvel requisitos

    BR 5648/99.

  • o conjunto de tubulaes conexes, peas,

    aparelhos sanitrios e acessrios existentes a

    partir do ramal predial, que permitem levar a

    gua da rede pblica at os pontos de

    consumo ou utilizao dentro da habitao.

    As instalaes prediais de gua fria:

  • Entrada de gua Predial:

  • Tipos de sistemas de distribuio predial de gua fria

    Direto todos os aparelhos e torneiras so alimentados diretamente da rede pblica.

  • Indireto

    todos os aparelhos e torneiras so alimentados pelo reservatrio superior, o qual alimentado pela rede pblica ou atravs de recalque, a partir de um reservatrio inferior.

  • Misto parte dos aparelhos e torneiras so

    alimentados diretamente pela rede pblica e parte pelo reservatrio superior.

  • Hidropneumtico

    pontos de consumo so alimentados por um conjunto hidropneumtico, sem necessidade de reservatrio superior.

  • Tipos de sistemas de distribuio de gua fria

    Direto Indireto

    Misto Hidropneumtico

  • Tipos de sistemas de distribuio de gua fria

    Na escolha do sistema a ser utilizado:

    importante observar as condies de disponibilidade de suprimento oferecidas pela rede

    pblica, assim como as condies de demanda.

  • RESERVATRIOS PREDIAIS:

    O reservatrio de gua de uma

    edificao deve ser dimensionado de acordo

    com o volume de gua necessrio para

    abastecer uma determinada edificao, para

    que no haja falta nem desperdcios.

    O volume de gua necessrio para

    abastecer uma determinada edificao durante

    um dia (24h) chamado de CONSUMO DIRIO.

    Ateno:

    + a reserva de INCNDIO quando necessrio .

  • Consumo Dirio

    O CD est diretamente relacionado ao nmero de pessoas e as atividades desenvolvidas no local.

    CONSUMO MDIO DIRIO: valor mdio previsto para utilizao num edifcio em 24 horas. utilizado na determinao das dimenses dos reservatrios (RI e RS).

  • onde: CD = consumo mdio dirio (Ldia-1);

    P = populao do edifcio (pessoas); C = consumo mdio dirio unitrio (Lhab-1dia-1).

    Estimativa do consumo dirio de gua

    CD = P x C

  • Abastecimento apenas por um reservatrio

    superior ( sistema indireto de distribuio):

    Volume do reservatrio (litros) = CD (l/dia)

    Abastecimento por reservatrios inferior (RI) e

    superior (RS) no sistema indireto com bombeamento:

    Volume do reservatrio inferior (litros)= 60 % CD (l/dia)

    Volume do reservatrio superior (litros)= 40% CD (l/dia)

  • Critrios para o clculo da populao

    Tabela 01

  • Critrios para o clculo da populao continuao da Tabela 01

  • Taxa de ocupao de acordo com a natureza do local

    Tabela 02

  • 1. Calcular o Consumo Dirio necessrio para um

    edifcio com 8 pavimentos com 2 apartamentos por

    andar (com 2 dormitrios sociais e 1 de servio).

    Dados a considerar:

    Pessoal de servio do prdio: 10 hab;

    consumo dirio de 200 litros/pessoa ao dia para

    apartamentos e 50 litros/pessoa ao dia para pessoal

    de servio (Tabela 01);

    Considerar: 2 hab. p/dormitrio e 1 hab p/

    dormitrio de servio (Tabela 02);

    Exerccio

  • Soluo: Clculo da populao: P = (2 pessoas/dorm (4p) + 1 pessoas/dorm. serv) * 2 apart. * 8 pav. P = 80 pessoas pessoal de servio = 10 pessoas Consumo mdio dirio: CD = P * C CD = 80 pessoas * 200 L/pessoa dia = l/dia CD = 16.000 l/dia CD = 10 pessoas * 50 l / pessoa dia = 500 l/dia CD = 16.000 l/dia + 500 l/dia= 16.500 l/dia + RESERVA DE INCNDIO (deve ser determinado posteriormente)

    Exerccio:

    CD = P * C

  • Localizao dos Reservatrios:

    A localizao dos reservatrios inferior (RI)

    e reservatrio superior (RS) deve levar em

    considerao alguns aspectos peculiares de cada

    um.

    RI - deve ser observado as indicaes as NBR-5626, tendo em vista o risco de contaminao

    proveniente do solo.

  • RS dever ficar localizado acima do ltimo pavimento em posio que facilite tanto o seu

    abastecimento quanto distribuio da gua aos

    diversos pontos de distribuio.

    Outro aspecto importante para o bom

    funcionamento das instalaes a altura do

    reservatrio superior, pois a presso da gua

    dada pela diferena de nvel entre reservatrio e

    o ponto de consumo.

  • Ligaes nos Reservatrios:

    Alimentao: A tubulao de alimentao o ramal predial, que leva gua para reservatrio

    superior de edificaes abastecidas por sistema

    indireto por gravidade, para o reservatrio inferior

    de edificaes quando for necessrio um sistema

    de bombeamento e tambm a tubulao de

    recalque.

  • Extravasor: adotar o dimetro comercial

    imediatamente superior ao encontrado para a

    alimentao.

    Limpeza: idem a tubulao de extravasor.

    Sada para alimentao dos pontos: o incio da

    rede de distribuio de gua, ou seja, o conjunto

    de tubulaes que levar gua at aos pontos de

    consumo, dever ser dimensionada conforme o

    consumo.

  • Tubulao de Suco: tubulao compreendida entre o ponto de tomada do

    reservatrio inferior e a entrada da bomba.

    Tubulao de Recalque: tubulao compreendida entre a sada da bomba de

    recalque e o ponto de descarga no

    reservatrio superior.

    BOMBA DE RECALQUE: bomba centrfuga acionada por um

    motor eltrico. Possui um mecanismo de acionamento

    automtico quando o reservatrio superior est vazio (bia

    eletromagntica).

  • Sistema predial de gua fria

  • Sistema predial de gua fria

  • Tubulaes do Reservatrio:

  • Ramal predial;

    Ramal interno (alimentador predial);

    Reservatrio ( caixa dgua);

    Barrilete;

    Coluna de distribuio;

    Ramais e sub-ramais;

    Peas de utilizao e aparelhos sanitrios.

    Componentes do sistema predial de gua fria

  • Sistema predial de gua fria

  • Sistema predial de gua fria

  • Ramal predial;

    Ramal interno (alimentador predial);

    Reservatrio (caixa dgua);

    Barrilete;

    Coluna de distribuio;

    Ramais e sub-ramais;

    Peas de utilizao e aparelhos sanitrios.

    Componentes do sistema predial de gua fria

  • Exerccios:

    1. Determinar o volume do reservatrio de uma residncia de

    4 dormitrios com rea superior a 12 m. Quais as dimenses

    deste reservatrio se fosse um prisma retangular com altura

    de 1,00 m.

    2. Determinar o volume dos reservatrios inferior (RI) e

    superior (RS) de um edifcio residencial de 7 pavimentos,

    cada um com 2 dormitrios sociais e 1 dormitrio de

    servio.

    3. Qual o volume dos reservatrios (RI e RS) de um prdio

    comercial de escritrios de 6 pavimentos. Cada pavimento

    possui 6 conjuntos de salas de 80 m cada um.

  • 5. Dimensionar um reservatrio para uma

    residncia em Pelotas, com 3 dormitrios (15m,

    11m e 9m). Considerar p-direito de 2,70m e

    laje com 8cm. Escolher o reservatrio e

    determinar a que altura dever estar da laje.

    4. Determina o volume dos reservatrios inferior e

    superior de uma edificao onde o consumo dirio

    de 5.000 litros de gua.

  • Alimentao

    dos pontos

    IDENTIFICAR OS TRECHOS:

    TRECHOS:

    AB - BC- CD- DE- EF- FG- GH-

  • DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAES DE GUA FRIA:

    Cada tubulao deve ser dimensionada de modo a garantir o abastecimento de gua com vazo adequada.

    SUB-RAMAIS- Tubulao que liga o ramal pea de utilizao, recomenda-se os dimetros mnimos conforme tabela 2.

  • Tabela 2. Dimetros mnimos dos sub-ramais

    Peas de utilizao

    Dimetro nominal

    DN - dimetro

    nominal (mm)

    Referncia

    (polegadas)

    Aquecedor de baixa presso

    15

    Aquecedor de alta presso 20 Bacia sanitria com caixa de descarga 20 Bacia sanitria com vlvula de descarga de

    DN 20 mm (3/4 ) 32 1

    Bacia sanitria com vlvula de descarga de

    DN 25 mm (1 ) 32 1

    Bacia sanitria com vlvula de descarga de

    DN 32 mm (1 ) 40 1

    Bacia sanitria com vlvula de descarga de

    DN 38 mm (1 ) 40 1

    Banheira 15 Bebedouro 15 Bid 15 Chuveiro 15 Filtro de presso 15 Lavatrio 15 Mquina de lavar pratos 20 Mquina de lavar roupas 20 Mictrio de descarga contnua por metro ou aparelho 15 Mictrio auto-aspirante 25 1 Pia de cozinha 15 Pia de despejo 20 Tanque de lavar roupas 20

  • RAMAIS DE ALIMENTAO: Tubulao derivada

    da coluna de distribuio e destinada a alimentar

    os sub-ramais.

    No dimensionamento dos ramais de

    alimentao so considerados os seguintes

    sistemas:

    MTODO DO CONSUMO MXIMA POSSVEL;

    MTODO DO CONSUMO MXIMA PROVVEL:

  • MTODO DO CONSUMO MXIMA POSSVEL: vazo instantnea decorrentes do uso simultneo de todos os aparelhos. determinada com base nas vazes mnimas de cada aparelhos. utilizado, por exemplo, no dimensionamento de uma bateria de chuveiros de um quartel ou um conjunto de lavatrios de uma escola, etc.

  • Tabela 5 - Correspondncia de tubos de diversos

    dimentros com o de 15 mm (1/2)

    Dimetro do encanamento Nmero de

    encanamentos de 15 mm

    (1/2) com a mesma capacidade

    mm polegadas

    15 1

    20 2,9

    25 1 6,2

    32 1 10,9

    40 1 17,4

    50 2 37,8

    60 2 65,5

    75 3 110,5

    100 4 189,0

    150 6 527,0

    200 8 1.200,0

  • Onde consideramos que : Sendo: Q = vazo em l/s P = peso, adimensional

    MTODO DO CONSUMO MXIMA PROVVEL: vazo instantnea esperada com o uso normal dos aparelhos, ou seja, levando-se em conta o uso no simultneo dos aparelhos. utilizado para dimensionar as canalizaes principais, tais como, colar ou barrilete, colunas e ramais de distribuio, etc.

  • Tabela 6 Vazes e Pesos (NBR-5626/82)

    Peas de Utilizao Q (vazo) Peso

    Bacia sanitria c/CD 0,15 0,3

    Bacia sanitria c/VD 1,90 40,0

    Banheira 0,30 1,0

    Bebedouro 0,05 0,1

    Bid 0,10 0,1

    Chuveiro 0,20 0,5

    Lavatrio 0,20 0,5

    Mquina de lavar pratos e ML roupas 0,30 1,0

    Mictrio com CD 0,15 0,3

    Mictrio com VD no aspirante 0,50 2,8

    Mictrio com VD no aspirante 0,15 0,3

    Pia de cozinha 0,25 0,7

    Pia de despejo 0,30 1,0

    Tanque de lavar roupas 0,30 1,0

  • BACO

    Dimetros e vazes em funo da soma dos pesos

  • BARRILETE E COLUNAS DE DISTRIBUIO DE GUA FRIA:

    O dimensionamento do barrilete e das colunas de distribuio e gua fria podero ser realizados pelo sistemas do consumo mximo provvel, usando no dimensionamento dos ramais e com uso da planilha de clculo de instalao de gua fria especificada na NBR 5626, onde devemos seguir determinadas etapas de clculo.

  • ETAPAS:

    Numerar a coluna;

    Marcar com letras os trechos em que haver derivao para os ramais;

    Somar os pesos de todas as peas de utilizao; Juntar os pesos de acumulao no trecho; Determinar a vazo, em litros por segundo; Arbitrar o dimetro D(mm); Obter outros parmetros hidrulicos (velocidade, perdas de carga);

    Verificar o comprimento (metros) real da tubulao, em planta;

  • O comprimento equivalente, resultado das perdas localizadas nas conexes, registros, vlvulas; O comprimento total , a somado comprimento real com o equivalente; A presso disponvel no ponto considerando em mca ; A perda de carga unitria, em mca; A perda de carga total, em mca, obtida, multiplicando-se o comprimento total (item j) pela perda de carga unitria.

  • Alimentao

    dos pontos

    DIMENSIONAR AS TUBULAES: Sub-ramais, ramais , CAF e

    barrilete

    Sub ramais: TQ; Pia; CH;La; Bi; VS.

  • CAF

    Dimensionar as tubulaes