abobora e a graxa
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Título
Produção de graxas e lubrificantes
Resumo
Informações a respeito da pro
Palavras-chave
Abóbora; graxa; lubrificante
Assunto
Fabricação de óleos lubrifican
Demanda
Gostaria de obter informações a respeito da utilização da abóbora na fabricação de graxas ou lubrificantes.
Solução apresentada
“A abóbora ou jerimum são designações comuns dos frutos da família das cucurbitáceas, tal como a melancia, o melão, o chuchu e o pepino” (OLIVEIRA, 2010).
“Por serem espécies de polinização cruzada, há grande variedade de formas, cores e textura dos frutos, bem como em outras caractconhecidas a Cucurbita moschata(abobrinha)” (OLIVEIRA, 2010
A abóbora pode ser utilizada para diversos fins, porém sua principal utilizalimentação humana, animal e o desenvolvimento de controladores fitonematóidesaproveitadas todas as partes componentes da abóbora, desde a casca
Subprodutos da abóbora
Os subprodutos da abóbora são em geral destinados à alimentação, onde a casa e a polpa podem ser destinadas ao consumo cozido, assado, em forma de purê ou em forma de doces.
De acordo com Cerqueira et al. (2008) especial a semente:
Dentres e c i t a restá sendo aplicada ou em forma de farinha (FSA). A farinha possui elevado teor de fibra alimentar,
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RESPOSTA TÉCNICA
Produção de graxas e lubrificantes
Informações a respeito da produção de graxas e lubrificantes.
ubrificantes básicos
Gostaria de obter informações a respeito da utilização da abóbora na fabricação de graxas ou
“A abóbora ou jerimum são designações comuns dos frutos da aboboreira, planta hortícola da família das cucurbitáceas, tal como a melancia, o melão, o chuchu e o pepino” (OLIVEIRA,
“Por serem espécies de polinização cruzada, há grande variedade de formas, cores e textura dos frutos, bem como em outras características das plantas, sendo as espécies mais
Cucurbita moschata (abóboras), Cucurbita maxima (morangas) e )” (OLIVEIRA, 2010).
A abóbora pode ser utilizada para diversos fins, porém sua principal utilização é destinada a e o desenvolvimento de controladores fitonematóides
aproveitadas todas as partes componentes da abóbora, desde a casca até as sementes.
Os subprodutos da abóbora são em geral destinados à alimentação, onde a casa e a polpa podem ser destinadas ao consumo cozido, assado, em forma de purê ou em forma de doces.
De acordo com Cerqueira et al. (2008) todas partes da abóbora podem ser utilizadas, em
diversas fontes alimentares altern a t i v a s r i c a sc i t a r u m d o s subprodutos da abóbora, a semente
está sendo aplicada de várias formas na alimentação humana como aperitivo, óleo ou em forma de farinha (FSA). A farinha possui elevado teor de fibra alimentar,
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Gostaria de obter informações a respeito da utilização da abóbora na fabricação de graxas ou
aboboreira, planta hortícola da família das cucurbitáceas, tal como a melancia, o melão, o chuchu e o pepino” (OLIVEIRA,
“Por serem espécies de polinização cruzada, há grande variedade de formas, cores e textura erísticas das plantas, sendo as espécies mais
(morangas) e Cucurbita pepo
ação é destinada a e o desenvolvimento de controladores fitonematóides. Podem ser
até as sementes.
Os subprodutos da abóbora são em geral destinados à alimentação, onde a casa e a polpa podem ser destinadas ao consumo cozido, assado, em forma de purê ou em forma de doces.
s partes da abóbora podem ser utilizadas, em
r i c a s em f i b r a , p o d e -semente. A semente de abóbora
humana como aperitivo, óleo ou em forma de farinha (FSA). A farinha possui elevado teor de fibra alimentar,
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efeito vermífugo e antioxidante, e representa também, uma boa fonte proteica (CERQUEIRA et al., 2008).
Produção de Óleo lubrificante e graxas
“Os óleos lubrificantes apresentam certas características próprias que lhes são conferidas pela sua composição química (resultante do petróleo bruto), pelo tipo de refino, pelos tratamentos adicionais realizados e pelos aditivos utilizados” (CHEVRON BRASIL LTDA, 2005).
Os lubrificantes e graxas também podem ser feitos a partir de óleos vegetais, minerais, animais e sintéticos. Em geral os óleos vegetais são extraídos de sementes como soja, girassol, milho, algodão, arroz, mamona, babaçu dentre outros. O óleo vegetal de abóbora pode ser obtido por meio da prensagem a frio, e este por sua vez tem grande aplicação na área farmacêutica.
Prensagem a frio
A prensagem a frio das sementes de abóbora se configura como um método de extração mecânica na qual as sementes sofrem uma prensagem em uma rosca dosadora resultando desse estrangulamento um óleo bruto e a torta. Após a obtenção do óleo bruto o mesmo deve passar por uma filtragem como forma de retirar os demais resíduos que ficam em suspensão.
Antes da prensagem das sementes de abóbora deve ser feito a limpeza da matéria prima e em alguns casos pode ser feito um cozimento, porém este procedimento pode influenciar no rendimento da reação.
Conclusões e recomendações
Não foi encontrada nenhuma literatura que abordasse a utilização da abóbora na fabricação de óleos lubrificantes ou graxas, porém recomenda-se contato com um profissional da área de engenharia química para mais informações a respeito ou auxilio no desenvolvimento do produto.
Recomenda-se ainda contato com as instituições abaixo que poderão fornece-lhes mais informações sobre a utilização da abóbora na fabricação de óleos lubrificantes ou graxas.
Embrapa CerradosBR 020 km 18 - Planaltina - DFCEP: 73310-970Telefone: (61) 3388-9898E-mail: <[email protected]>Site: <http://www.cpac.embrapa.br/>
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER- DFSAIN Parque Estação Biológica, Ed. Sede EMATER-DF - Brasília - DF.CEP: 70.620-0000Telefone: (61) 3340-3030Site: <http://www.emater.df.gov.br/>
Para informações complementares, recomenda-se a consulta das Respostas Técnicas e do Dossiê Técnico do SBRT sobre lubrificantes e obtenção de óleos vegetais.
Recomenda-se, especialmente, a leitura das seguintes Respostas Técnicas:
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SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Utilização de óleo de algodão como lubrificante. Resposta elaborada por Joseane Machado de Oliveira; Clarissa de Oliveira Arend. Porto Alegre: SENAI/RS, 2011. (Código da Resposta: 19250). Disponível em: <http://www.respostatecnica.org.br>. Acesso em: 23 jan. 2012.
SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Lubrificantes para indústria alimentícia. Resposta elaborada por Glecimar Fabrin Pozza. Salvador: RETEC/IEL, 2008. (Código da Resposta: 12146). Disponível em: <http://www.respostatecnica.org.br>. Acesso em: 23 jan. 2012.
SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Lubrificante. Resposta elaborada por Maria Luiza Costa. Brasília: CDT/UnB, 2008. (Código da Resposta: 11219). Disponível em: <http://www.respostatecnica.org.br>. Acesso em: 23 jan. 2012.
E do Dossiê Técnico:
SERVIÇO BRASILEIRO DE RESPOSTAS TÉCNICAS. Processo de extração de óleos essenciais. Dossiê elaborado por Sonia Maria Marques de Oliveira; Vera Lucia Age Jose.Curitiba: TECPAR, 2007. (Código do Dossiê: 182). Disponível em: <http://www.respostatecnica.org.br>. Acesso em: 23 jan. 2012.
Fontes consultadas
CERQUEIRA, Priscila Machado de et al. Efeito da farinha de semente de abóbora (Cucurbita maxima, L.) sobre o metabolismo glicídico e lipídico em ratos. Revista de nutrição. Campinas, p. 129-136, mar/abr., 2008. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/42526616/Artigo-semente-abobora>. Acesso em: 24 jan. 2012.
CHEVRON BRASIL. Fundamentos de lubrificação. [S.l.], 2005. Disponível em: <http://www.joinville.ifsc.edu.br/~antoniobrito/Manutencao%20Mecanica/Fundamentos%20de%20Lubrifica%C3%A7%C3%A3o%20-%20Texaco.pdf>. Acesso em: 23 jan. 2012.
OLIVEIRA, Ariane de. [Abóbora]. Goiânia, 2010. Disponível em: <http://www.nutricaoemfoco.com.br/pt-br/site.php?secao=alimentos-A&pub=4767>. Acesso em: 23 jan. 2011.
Elaborado por
Larisse Araújo Lima
Nome da Instituição respondente
Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico - CDT/UnB
Data de finalização
23 jan. 2012