a rede predial de água quente sanitária inicia se, · prediais de água quente e fria, sistemas...

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CONTACTOS ACeS Oeste Norte Unidade de Saúde Pública Zé Povinho Rua dos Silos, s/n 2500-256 Caldas da Rainha Telf. 262 870 190 [email protected] Administração Regional de Saúde Pública de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. Departamento de Saúde Pública Av. Estados Unidos da América, 75-77 1749-096 Lisboa | Portugal Telf. 21 842 51 00 [email protected] | www.arslvt.min-saude.pt Departamento de Saúde Pública Prevenção do Desenvolvimento da Legionella nas Redes Prediais de Água Quente Prevenção nas Redes Prediais de Água A rede predial de água quente sanitária inicia-se, quando a água passa por um sistema de aqueci- mento, o qual tem como objetivo transportar água quente, com boa qualidade microbiológica e com temperatura adequada para uso sanitário. Figura 1—Exemplo de rede predial de água Água Fria Água Quente

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CONTACTOS ACeS Oeste Norte

Unidade de Saúde Pública Zé Povinho

Rua dos Silos, s/n

2500-256 Caldas da Rainha

Telf. 262 870 190

[email protected]

Administração Regional de Saúde Pública de

Lisboa e Vale do Tejo, I.P.

Departamento de Saúde Pública

Av. Estados Unidos da América, 75-77 1749-096 Lisboa | Portugal

Telf. 21 842 51 00

[email protected] | www.arslvt.min-saude.pt

Departamento de Saúde Pública

Prevenção do Desenvolvimento

da Legionella nas

Redes Prediais de Água Quente

Prevenção nas Redes Prediais de Água

A rede predial de água quente sanitária inicia-se,

quando a água passa por um sistema de aqueci-

mento, o qual tem como objetivo transportar água

quente, com boa qualidade microbiológica e com

temperatura adequada para uso sanitário.

Figura 1—Exemplo de rede predial de água

Água Fria

Água Quente

Procedimentos de Rotina

Como vive na água, pode ser encontrada em redes

prediais de água quente e fria, sistemas de ar condi-

cionado, termoacumuladores, etc, desde que nestes

equipamentos ocorram condições favoráveis para o

seu desenvolvimento, tais como: a estagnação de

água, temperaturas de 25ºC a 45ºC, sedimentos,

material de corrosão, que sirvam como nutrientes

para a bactéria.

A Doença dos Legionários não se transmite:

Através da ingestão de água;

De pessoa a pessoa!

Desinfeção Térmica

Esvaziar o equipamento e proceder à sua limpeza e de-

sinfeção com uma solução desinfetante.

Voltar a encher o equipamento e elevar a temperatura de

todo o conteúdo de água no seu interior a 70ºC - 80ºC.

Fazer circular a água com esta temperatura por toda a

rede, pelo menos durante 2 horas.

Abrir as torneiras e deixar correr durante pelo menos 5

minutos, devendo a temperatura ser cerca de 65ºC.

NOTA: A opção mais usual é o recurso a lixívias co-

merciais, sem corantes, perfumes ou detergentes. Dei-

xar atuar pelo menos durante 30 minutos, com forte

odor a lixívia. NOTA: Quando não for possível obter as temperaturas

recomendadas, no processo de desinfeção térmica,

tem de se recorrer à desinfeção química.

É uma bactéria que vive

predominantemente em

ambientes aquáticos

naturais, como lagos e

rios.

Legionella ...

NOTAS:

Durante os procedimentos de desinfeção

(térmica ou química) deve ser assegurado:

O uso de equipamento de proteção individual (máscara

adequada e luvas).

Que são evitadas queimaduras;

Que não é consumida água.

Desinfeção Com Produtos Químicos

É importante conhecer a Legionella

porque...

Infecta os seres humanos, pela via respi-

ratória, através da inalação de aerossóis

de água contaminada e pode provocar

duas doenças, conhecidas:

Doença dos Legionários;

Febre de Pontiac.

Procedimentos para as Redes Prediais de Água

Periodicamente deve proceder-se à desinfeção de

equipamentos de aquecimento e acumulação de

água quente sanitária, como termoacumuladores

Procedimentos de Desinfeção de equipamentos de

aquecimento e acumulação de água quente

sanitária, em situações excecionais

Diariamente garantir que a água quente, nas torneiras e

chuveiros tem uma temperatura, acima dos 50ºC.

Mensalmente deixar correr a água, bem quente (a 60ºC),

durante dois minutos, nos locais menos utilizados.

Pelo menos trimestralmente (sempre que possível mensal-

mente), desmontar as torneiras e os crivos das cabeças

dos chuveiros para limpeza de detritos acumulados e pos-

terior desinfeção com um produto desinfetante que não

prejudique os materiais.

Esvaziar o equipamento e proceder à sua limpeza e de-

sinfeção com uma solução desinfetante.

Fazer circulação a água clorada em todo o sistema,

abrindo sucessivamente as torneiras e chuveiros, inclu-

índo os que estão localizados em pontos extremos, até

que se note um cheiro a cloro intenso.

Fechar todas as saídas, ficando o sistema em stand-by

durante aproximadamente uma hora para valores de clo-

ro residual livre de 50 mg/L, ou então três horas para

valores de cloro residual livre de 20 mg/L.