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A importância das cores e sua aplicação na ambientação na arquitetura corporativa Dezembro/2016 1 ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016 A importância das cores e sua aplicação na ambientação na arquitetura corporativa Luciana Batista do Prado – email: [email protected] Master em Arquitetura Instituto de Pós-Graduação - IPOG Porto Velho, RO, 28 de Fevereiro de 2016 Resumo Na busca de melhorar o local de trabalho, os profissionais que desenvolvem projetos de interiores no ramo da arquitetura corporativa têm se procupado em proporcionar os ambientes agradáveis aos usuários deste espaço, compreendidos como humanizados. Como planejar da melhor forma a ambientação de espaços corporativos quando se tem as cores como ferramenta principal na percepção das pessoas que ocupam o espaço. A influência das cores na ambientação de locais de trabalho interfere nos campos físicos e emocionais. Quando trabalhada de forma planejada, pode melhorar o desempenho dos indivíduos na empresa. A pesquisa foi elaborada por meio de referências bibliográficas; livros, artigos, dissertações e teses sobre o tema escolhido. Os efeitos causados pelo uso planejado das cores em locais de trabalho no âmbito psíquico e físico dos usuários destes espaços serviram como base para a realização deste trabalho. Conclui-se que o uso das cores tem grande importância para ambientação na arquitetura corporativa. Palavras-chave: Cores. Ambientação. Humanização. Ambientes Corporativos. 1. Introdução O estudo deste artigo está inserido na área da arquitetura de interiores corporativa, o qual evidencia a importância da utilização das cores a partir de seus significados ao ambientar um projeto arquitetônico de locais de trabalho. O interesse em produzir este estudo surgiu da influencia cognitiva ao desenvolver projetos corporativos, o qual esta diretamente ligada ao bem estar do individuo e sua demanda de atividades em seu ambiente de trabalho. Durante alguns anos atuando como arquiteta e urbanista em um Shopping Center, propiciaram-me fazer algumas observações, entre elas, destaco as dificuldades cada vez maiores de alguns profissionais em desempenhar suas atividades, onde de forma clara, alguns fatores influenciavam diretamente em sua produtividade e nas demandas exigidas deste seguimento do varejo. Diante disto, observo que nos dias de hoje, para dar cumprimento à transformação de espaços corporativos, a arquitetura se faz presente em tentar proporcionar qualidade de vida, onde cada pessoa tem sua individualidade e seus momentos em conjunto, respeitando e atendendo às necessidades dos mesmos em vários fatores, seja fisiológico, sociológico ou psicológico. O individualismo teve seu marco na década de 80, em seguida, nos anos 90 o marco se deu pela necessidade de observação do outro, dando o surgimento do trabalho voluntário no sentido de comunidade, onde um complementava o outro. Seguindo esta linha cronológica, o

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A importância das cores e sua aplicação na ambientação na arquitetura corporativa

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ISSN 2179-5568 - Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 12ª Edição nº 012 Vol.01/2016 Dezembro/2016

A importância das cores e sua aplicação na ambientação na arquitetura corporativa

Luciana Batista do Prado – email: [email protected]

Master em Arquitetura Instituto de Pós-Graduação - IPOG

Porto Velho, RO, 28 de Fevereiro de 2016

Resumo Na busca de melhorar o local de trabalho, os profissionais que desenvolvem projetos de interiores no ramo da arquitetura corporativa têm se procupado em proporcionar os ambientes agradáveis aos usuários deste espaço, compreendidos como humanizados. Como planejar da melhor forma a ambientação de espaços corporativos quando se tem as cores como ferramenta principal na percepção das pessoas que ocupam o espaço. A influência das cores na ambientação de locais de trabalho interfere nos campos físicos e emocionais. Quando trabalhada de forma planejada, pode melhorar o desempenho dos indivíduos na empresa. A pesquisa foi elaborada por meio de referências bibliográficas; livros, artigos, dissertações e teses sobre o tema escolhido. Os efeitos causados pelo uso planejado das cores em locais de trabalho no âmbito psíquico e físico dos usuários destes espaços serviram como base para a realização deste trabalho. Conclui-se que o uso das cores tem grande importância para ambientação na arquitetura corporativa. Palavras-chave: Cores. Ambientação. Humanização. Ambientes Corporativos. 1. Introdução O estudo deste artigo está inserido na área da arquitetura de interiores corporativa, o qual evidencia a importância da utilização das cores a partir de seus significados ao ambientar um projeto arquitetônico de locais de trabalho. O interesse em produzir este estudo surgiu da influencia cognitiva ao desenvolver projetos corporativos, o qual esta diretamente ligada ao bem estar do individuo e sua demanda de atividades em seu ambiente de trabalho. Durante alguns anos atuando como arquiteta e urbanista em um Shopping Center, propiciaram-me fazer algumas observações, entre elas, destaco as dificuldades cada vez maiores de alguns profissionais em desempenhar suas atividades, onde de forma clara, alguns fatores influenciavam diretamente em sua produtividade e nas demandas exigidas deste seguimento do varejo. Diante disto, observo que nos dias de hoje, para dar cumprimento à transformação de espaços corporativos, a arquitetura se faz presente em tentar proporcionar qualidade de vida, onde cada pessoa tem sua individualidade e seus momentos em conjunto, respeitando e atendendo às necessidades dos mesmos em vários fatores, seja fisiológico, sociológico ou psicológico. O individualismo teve seu marco na década de 80, em seguida, nos anos 90 o marco se deu pela necessidade de observação do outro, dando o surgimento do trabalho voluntário no sentido de comunidade, onde um complementava o outro. Seguindo esta linha cronológica, o

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terceiro milênio evidencia a necessidade e a preocupação dos indivíduos em manter-se conectados a partir do desenvolvimento tecnológico, onde a informação e a troca de produtos se faz presente a todo o momento. Por esta razão, a arquitetura corporativa tem sido destaque nos últimos anos, por vencer diversos desafios diante das transformações no que tange o seu interior. Diante do exposto, cabe questionar: As cores podem influenciar nas tarefas executadas pelo indivíduo em seu ambiente de trabalho? Após algumas leituras, compreendo que é impossível analisar o ambiente corporativo somente pelo prisma projetual sem as relevâncias sensoriais, as quais o corpo humano reflete diretamente em seu comportamento. Estudos apontam que para garantir maior produtividade e desempenho em locais de trabalho, os usuários precisam executar suas atividades em locais com boas condições ambientais, como também, espaços que estejam de acordo com suas necessidades. Segundo Bins Ely (2003) faz-se necessário o conhecimento dos elementos do ambiente que causam estímulos sensoriais, em perceber e receber as informações geradas, provocando respostas ao nível do corpo, remetendo-se assim, ao seu comportamento. Contudo, Mahnke (1996) fala que colorir apenas é insuficiente, pois é necessário que haja adequação das cores com a função do espaço, retratando-se assim às características do indivíduo e as tarefas vivenciadas nesse espaço. Todos esses fatores são relevantes para o estudo em questão, me despertando assim, a vontade de buscar um melhor entendimento sobre o assunto. Identificar a importância do uso das cores para ambientação em projetos arquitetônicos corporativos, como também apontar os estímulos visuais e o uso estratégico delas a partir de sua simbologia, determinam os objetivos deste artigo. Em suma, torna-se evidente que antes de elaborar o projeto cromático para os ambientes corporativos é essencial saber essas necessidades, pois se devem considerar as pessoas que irão ocupá-los, ratificando o uso das cores como estímulo visual na ambientação corporativa.

2. Método Com o intuito de elucidar questões que diversos teóricos e profissionais do ramo da arquitetura tenham pensado sobre o tema apresentado, a metodologia adotada neste trabalho foi puramente bibliográfica. A escolha desse tipo de abordagem, diferentemente da pesquisa de campo, traz a partir deste método uma melhor compreensão do processo desde a concepção dos significados das cores até os efeitos que elas causam aos usuários dos ambientes onde foram aplicadas a partir da elaboração dos projetos de espaços corporativos.

3. Cor As cores possuem diversas teorias, as quais já se tem conhecimento há muito tempo atrás. Alguns retratavam as cores como simbolo, relacionando-as num grande sentido psicológico, onde a relação ultrapassava da definição estética. Segundo Guimarães (2000:10) a conceituação de cor dada pelos filósofos Aristóteles (384-324 a.C.) e Plantão (428-347 a.C.) era “sensação formada pela união entre as chamas emanadas pelos corpos e o fogo da vista”. Já a definição de cor para Michaelis (2001) é a “impressão variável que a luz refletida pelos corpos produz no órgão da vista; qualquer colorido, exceto o branco e o preto”.

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A definição de cor é dada pelo fenômeno fisico-quimico em que os raios luminosos vão até a retina dos olhos estimulando os nervos ópticos existentes que estão ligados ao cérebro, ou seja, existirá cor enquanto existe luz, onde ao refletir todos os raios luminosos se tem o branco e a absorção de todos é dada o preto. Os cones e bastonetes são células que identificam as cores, onde uma possui a capacidade de reconhecer a cor e a outra a luminosidade, respectivamente. Numa visão mais moderna diante das diversas teorias criadas para definição das cores, a de Young-Helmholtz no dizer de Freitas (2007:2) ele buscou três cores primárias na constituição do homem, contradizendo diante das outras definições até então criadas onde era na natureza da luz se daria a existencia das cores. Young retratava a cor a partir da sensibilidade à luz dos fenomenos gerados pelos estímulos de excitação do olho.

"A cor é uma onda luminosa, um raio de luz branca que atravessa nossos olhos. É ainda uma produção de nosso cérebro, uma sensação visual, como se nós estivéssemos assistindo a uma gama de cores que se apresentasse aos nossos olhos, a todo instante, esculpida na natureza à nossa frente" (FARINA, 2006:1).

Depois desta reflexão científica, as cores também desempenham um papel importante como componente físico, mental e emocional, podendo definir o comportamento de uma pessoa diante do contexto em que ela se enquadra possuindo vários significados. A partir de um esquema de cores pode classificá-las em dois aspectos, sendo eles o harmônico e contrastante. No primeiro as cores não competem entre si, não influencerá no resultado o fato da existencia de uma variedade de textura, já no segundo aspecto, se tem o foco da decoração, onde os tons suaves e fortes inlfuenciam diretamente no resultado a ser obtido.

4. Colorindo o ambiente A partir das cores é possível na imaginação do homem, obter um leque criativo de possibilidades, transmitido não só por quem admira a imagem, como também sobre quem a produz. Elas exercem ações sobre quem as observa, as quais garante o deslumbramento da retina, a provocação de uma reação e por fim, a construção de uma linguagem propria transmitindo uma ideia, sua expressividade é atemporal, sendo compreendida por todos. Desta maneira, o entendimento das cores e suas características passam a ser de fundamental importância para a obtenção do sucesso de um projeto de interiores. No entender de GURGEL (2007:47) “Usar as cores a favor dos usuários, e não contra eles, deve ser o alvo de qualquer projeto de interiores”. O uso das cores por quem irá decorar um ambiente, quando possui o conhecimento necessário, irá utilizá-las com sabedoria, transformando-a em uma grande aliada no projeto em questão. As sensações visuais criadas que possuem apenas a dimensão da luminosidade são definidas como acromáticas podendo utilizar o branco, o preto ou qualquer tonalidade de cinza, também denominadas de cores neutras, as quais não influenciam nenhuma sensação. Quando todas as cores do especto solar estão contidas nas sensações visuais, são denominadas de cromáticas. A psicologia das cores relaciona de qual forma a cor pode ser percebida pelo indivíduo, e as reações por elas geradas quando aplicada num ambiente.

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As cores possuem tipos de reações, sendo quentes as que derivam do vermelho-alaranjado, ou frias do azul-esverdeado. São classificadas em vários tipos, onde cada uma delas apresenta uma simbologia, podendo ser: cores primárias as originadas de outras e não são decompostas, elas dão origem a todas as cores sendo compostas pelas cores-luz (vermelho, verde e azul) e cores-pigmento (ciano, magenta e amarelo). Já as secundárias se deram a partir da combinação de duas primárias, por fim as terciárias, as quais são criadas a partir da união entre as cores primárias e secundárias. Também existem as cores pastéis criadas na mistura com o branco.

Figura 1 – Circulo Cromático

Fonte: Padilha (2009) Para melhor estudar as combinações e tons, há o círculo cromático, ferramenta criada para representar as cores do espectro visível com as cores primárias e as relações criadas entre elas. A figura 1 demonstra as matizes de 1-12, onde as de números 3,7 e 11 sendo as cores-pigmento primárias (cores-pigmento secundárias), com 1,5,9 as cores-pigmento primárias (cores-luz primárias), por fim os números 2,4,6,8,10 e 12 são as cores terciárias. Já a letra A representa as cores complementares, a letra B as cores quentes, as cores frias compoem o espaço compreendido pela letra C, as cores analógicas estão demonstradas pela letra D, e por fim, as escala de neutralização indicada pela letra E. Vários autores falam sobre a influência da cor e os estimulos gerados por ela no ambiente de local de trabalho a partir da percepção gerada, seja pisiquica, fisiológica ou simbólica. Refletindo o pensamento de Farina (2006:8) onde ele fala que no interior de um avião as cores amarelas e café devem se evitadas, pois produzem enjoô; as cores vibrantes, alegres estimulam o apetite ao serem pintadas numa sala de jantar; tons suaves num dormitório tarna-se o ambiente confortável e repousante. Após a compreensão psiquica mencionada anteriormente, a percepção fisiológica da cor pode ser dada a partir de uma das teorias mais recente sobre o assunto, onde ressalta COLLARO

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(2005) que o universo é inodoro, incolor, insípido e silencioso, onde experimentamos vibrações, ondas de sensações eletromagnéticas e susbstâncias químicas reagidas pelo indivíduo fazendo valer no processo de percepção as experiencias vividas e a atenção dada a elas. Os estímulos visuais possuem tamanho, proximidade, iluminação e cor de forma própria, resultando num leque que se obtem como resultado é a relação das propriedades e a natureza do ser humano que a observa. As influencias e significados das cores são dados de acordo com a cultura, onde para uns o vermelho significa amor e para outros poder; o preto significa luto e o branco referencia espirituais. Elas são objetos fundamentais de estudo da pscicologia quando planejado o ambiente corporativo, transmitindo diversas sensações e influenciando na forma de trabalho de um individuo em seu local de trabalho. Devem ser analisadas de forma específica considerando o receptor desta análise, as influenciam de forma direta no centro piscológico dos seres humanos, dando alusão ao estético, sendo também de suma importancia para a harmonia do ambiente de trabalho corporativo. São objeto de discussão por alguns autores: Conforme Gurgel (2007:52), “o azul está ligado à lealdade, ao respeito e à responsabilidade. Esverdeados aliviam o estresse e a tensão, podendo ser aplicados em locais de trabalho. Presentes em sala de reunião, ajudarão ao alcamar a comunicação e a fala entre as pessoas”. Já Teodoro (2010:186) remete o azul como uma cor com o potencial de combate ao estress trazendo a sensação de paz e tranquilidade. Para Lacy (2002:24) é uma cor teurapêutica, onde para cada cor em seu leque de tonalidade associa com algumas características do ser humano como; o respeito, lealdade, responsabilidade e outras. Por se tratar de uma cor fria, quando trabalhada juntamente com uma cor quente trará equilíbrio no ambiente. Ressalta que em tons claros é interessante ser aplicada junto com tons vibrantes de rosa ou de laranja, porém o azul imperial é conveniente ser empregado em objetos que complementam o ambiente. O violeta e roxo remetem-se à sensibilidade e sofisticação, porém são impróprias para ambientes que serão desenvolvidas tarefas dinâmicas, pois desencorajam o esforço físico (GURGEL, 2007: 53). Já Lacy (2002:25) propõe o uso da cor violeta em ambientes como salas espaçosas e hall de entrada, pois dará a sensação de grandiosidade no local. Para Lacy (2002), o vermelho é motivador, estimula agir antes de pensar, afetando nas reações emocionais. Neste contexto Gurgel (2007) ressalta que a cor vermelha não é uma cor propícia para ambientes onde haverá pessoas por um longo período de tempo, ela deverá ser usada com moderação, pois o indivíduo pode perder a noção do tempo. Em locais pequenos, quando aplicada, pode deixar os locais claustrofóbicos. Quando misturado no branco, se tem os tons rosa, eles darão suavidade e são estimuladores do afeto entre pessoas e induz a comunicação entre elas. A cor laranja na visão de Gurgel (2007:54) está ligada à intelectualidade, ao movimento e à ação, é uma cor ligada à antidepressão. Quando utilizada em tons escuros, pode transmitir a sensação de insegurança, os tons “terra” como; canela, terracota, caramelo, são cores que são a sensação de dimnuição do espaço. Ao aplicar os tons claros, como o pêssego e laranja, o ambiente trará aconchego e alegria. Lacy (2002:20) compartilha da mesma definição que Gurgel (2007:53) complementando que é ótimo o uso da cor azul juntamente com os tons claros de laranja. Ao ver de Teodoro

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(2010:185) a cor laranja é estimulante para a criatividade e promove a comunicação entre as pessoas. Nos ambientes como salas de trabalho e de estudos esta cor acelera o raciocínio. (GURGEL, 2007:55) Amarelo: Traz otimismo e autocontrole, uma cor alegre que promova o raciocínio (TEODORO, 2010:185). Já para Gurgel (2007:55) o intelecto e a criatividade são estimulados pelo amarelo, promovendo também a comunicação entre as pessoas. A cor nos tons variantes do creme pode ser aplicada em qualquer ambiente, pois estimula o cérebro a trabalhar. Quando mais alaranjados traz sofisticação para o ambiente, nos tons vibrantes, as cores são ativas e quentes trazendo a sensação de mais luminosidade para o espaço. O verde e seus tons variados minimiza o estado de stress e tensão, ele se relaciona com a sensação de autoestima, como também a de relaxamento (LACY, 2002). No ver de Gurgel (2007:55) é uma opção de cor para ambientes de tomada de decisões, onde se deve manter o equilibrio. Em tons claros mais pastéis, são direcionados para ambientes de estudos, salas de espera e reuniões, pois trará calma. Retomando ao parecer de Lacy (2002), remete o tom claro do verde para auxiliar as pessoas a se sentirem bem consigo mesmas. Já o verde escuro segundo Lacy (2002:23) é interessante aplicar em ambientes grandes juntamente com cores em tons claros, transmite estabilidade e força. Já Teodoro (2001:186) relata que a cor verde estimula o equilibro pessoal, segurança e serenidade, onde estabelece a harmonia da mente e do corpo. Branco: Realça qualquer outra cor que for colocada juntamente no ambiente, promovendo luminosidade (LACY, 2002:28). Ao ver de Gurgel (2007:56) retrata o branco como uma cor sutil, remetendo à inocência e pureza. No ambiente, evitar colocar somente ela para não criar uma atmosfera impessoal, com outras cores ela aumenta a vida dos matizes, como também dos objetos do espaço. Alguns autores associa a cor cinza de formas distintas, onde para alguns ela exprime sabedoria e à idade, para outros está relacionada ao estress, à fadiga e à negatividade. Pontua Gurgel (2007:56) que onde os tons claros são mais sublimes refletindo menos tristeza, sendo interessante a utilização dela junto com cores quentes. Por fim, segundo Gurgel (2007:56) o preto é uma cor que absorve todas as outras resultando na dimiuição do ambiente, deixando-o sóbrio masculino e traz consigo a sofisticação. Na visão de Lacy (2002:28) esta cor é imponente, caso ela não tenha outras cores usadas no ambiente, o indivíduo fica prepotente e inacessível. Diante dos sentimentos produzidos pelas cores a capacidade delas de envolverem o indivíduo no ambiente onde elas foram aplicadas para transmitirem o sentimento definido pelo projetista do espaço, fica claro que não são usadas isoladamente, pois quando empregada juntamente com outras cores determina o efeito da cor principal destinado a exprimir a sensação escolhida para o local. 5. A influência no uso cores em ambientes corporativos A arquitetura corporativa envolve o projeto do edifício diante das necessidades e recursos existentes, possuindo assim diversos papéis envolvendo desde a estrutura da edificação, tecnologia, acessibilidade, entre outros. A concepção final deste projeto evidencia a estética a ele destinado, onde a decoração e o layout viram peças fundamentais para o ambiente de trabalho. Dentre todos os desafios que o profissional desta área da arquitetura enfrenta na

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elaboração do projeto, a escolha das cores para criação de ambientes mais funcionais retomada a simbologia e significação destas cores é de suma importancia, pois possibilita o bem estar as pessoas que lá trabalham, garantindo agilidade nos processos, comunicação entre setores e alta produtividade para a empresa. Nota-se que o resultado financeiro e operacional de cada empresa foi influenciado pela importancia dada a este papel que as cores possuem no projeto, tendo em vista que os materiais e o conforto ambiental também são pontos importantes na arqutetura corporativa. A transformação que esta área tem ultrapassado no decorrer dos anos percorre todas as vertentes da administração do local, onde a arquitetura engaja com a missão, visão e valores da empresa evidenciando suas cores e logomarcas de forma conotativa afim de garantir os resultados e metas demarcadas por ela. É importante ressaltar os aspectos que devem ser considerados antes da escolha das cores em locais de trabalho, pois elas influenciam não só no espaço como também nas pessoas que o ocupam, onde as cores quentes aproximam os objetos e dão ao ambiente a sensação de menor, já as cores frias dão amplitude. A percepção do tempo pelo ser humano pode sofrer influencia a partir das cores do local, onde as frias a sensação de tempo demora a passar, sendo rápida nas cores quentes. As cores não agem apenas na mente do ser humano, mas em todo o espaço, portanto é flexível nas alterações de dimensões. Ao saber cada cor, sua propriedade e característica, poderá utilizar esse conhecimento como ferramenta do projeto de ambientação de um espaço corporativo. A utilização do esquema de cores, onde as combinações de cores que há na natureza ou tidas por algumas regras, quando se obtém uma composição o resultado será positivo. Na Figura 2, o esquema de cores foi retirado a partir de uma foto.

Figura 2 – A natureza é maior fonte de esquemas de cores

Fonte: Gurgel (2007)

“Lembre-se de que o sucesso de um esquema não está apenas nas cores escolhidas. São da mesma forma importantes a quantidade de cada cor, as texturas das superfícies onde foram aplicadas, a iluminação natural e artificial existente e a função do ambiente. Quando todos esses fatores estão harmonicamente combinados

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é que podemos dizer que o esquema de cores foi bem escolhido” (GURGEL, 2007:57 ).

Analisando os elementos existentes em ambiente corporativo que exercem influencia no comportamento dos indivíduos que o ocupa, a iluminação, os mobiliários, a cor de parede e piso são exemplos, podendo atrapalhar ou agregar positivimente o desempenho de cada pessoa na empresa. Por isso, a atenção nas cores e seus tons evidencia a expressividade direta no comportamento dos usuários do espaço, garantindo assim o sucesso na decoração. Nas Figura 3, é clara a compreensão da elaboração do projeto de interiores feito pela empresa Casa 3 Arquitetura para a empresa Schlumberger, onde compondo as cores nos elementos de decoração corporativa, conseguiu alcançar os objetivos e metas administrativas traçadas na empresa garantindo conforto aos funcionários da empresa.

Figura 3 – Escritório do Grupo Gallegos - EUA

Fonte: Casa 3 Arquitetura A alegria do ambiente imposta pelas cores vivas nos mobiliários e no teto, dão um ar mais descontraído no local induzindo as pessoas para que se comuniquem. Porém, quando a decoração é composta apenas por cores claras apesar de atribuir ao ambiente a sofisticação e elegância, pode trazer a sensação de um local fatigante, desta maneira é interessante conceber no projeto a combinação das cores com o objetivo de estimular os indivíduos que farão uso do espaço. Diante dos efeitos que a cor atua no ambiente de trabalho, sua aplicação é agregada ao projeto como um fator estratégico na arquitetura corporativa. A partir daí, a identidade da empresa é criada e positivada pelos estimulos causados pelas cores, deixando o local produtivo. Este uso planejado segrega os departmentos, tanto pela localização quanto as tarefas traçadas a serem produzidas por cada um deles. Sendo assim, em ambiente cuja a atividade seja em menor volume, deverá ser composto por cores mais vivas; o laranja e vermelho são cores ideais. Já em locais onde exige maior concentração e tranquilidade, cores mais amenas como o verde, é indicado. Outro exemplo a ser considerado, são as cores utilizadas em salas de espera, pois trata-se de

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um local monótono, quando aplica cores alternadas nas paredes, passa a criar sensação de movimento, deixando o ambiente descontraído. Contudo, é de suma importância saber equilibrar as cores e seus matizes. Desta forma, a alteração da estrutura física do espaço também se enquadra como outra propriedade da influência estratégica no uso das cores em ambientes corporativos, onde a percepção é modificada, podendo o espaço ser alto, pequeno, claro, dentre outras caracteristicas conforme a impressão que queira dar ao ambiente. A iluminação é considerado um fator direto de interferência na percepção da cor e sua qualidade, onde deve ser planejada juntamente com as cores a serem empregadas no projeto de arquitetura, pois uma complementará a outra, resultando num melhor conforto e bom desempenho do ambiente. Sendo assim, nota-se que a influencia no uso das cores em ambientes corporativos ultrapassa o objetivo estético, compondo uma relação de várias diretrizes e funções a ser agregada no espaço remetendo à identidade da empresa, sua comunicação no mercado e o bem estar dos indivíduos que a frenquenta. De acordo com o sítio Dabus, as tendências de mercado também devem ser consideradas ao planejar na arquitetura corporativa, ou seja, todos os elementos estratégicos, as necessidades e objetivos empresariais, saúde dos usuários, eleva ao grau de destaque na concepção do profissional ao elaborar o projeto. Desta forma, há também alguns estilos que são agregados ao projeto, sendo eles: Ambientação tradicional: Na decoração é utilizado como material em destaque a madeira, sendo utilizada nos móveis e piso. A iluminação dos ambientes neste estilo é focal. Ambientação irreverente: Neste modelo utiliza a inovação como foco, onde o plástico é o material em destaque, como também as cores contrastantes e um design engajado nos móveis na composição dos ambientes. Ambientação clean: É concebida por cores amenas e claras, onde os tons não possuem muitas variações. A decoração com mobiliários desordenados e práticos compõem esse tipo de ambiente, possuindo vidros, brilhos e iluminação difusa. Ambientação acolhedora: Nesse modelo é trabalhado algo mais específico, onde as cores são quentes e vibrantes, a iluminação é focal e paraos móveis a madeira é usada. O uso de vários artigos é dominante, por isso o planejamento deve ser bem feito para que não deixe o espaço carregado. Ambientação contemporânea: Compõe neste estilo a alusão à tecnologia, onde a disparidade nos materiais são marcantes. A iluminação dominante é a natural, o uso das cores em tons neutros como branco e cinza são utiilzadas com frequencia, remetendo à ideia de sustentabilidade. Atualmente no mercado de escritórios, vem à tona o posicionamento da Geração Y, a qual é composta por jovens empresários, a ideia de informalidade no ambiente de trabalho é a característica mais marcante, onde traz um clima agradável e leve para integrar as pessoas a trabalharem reelevando o aproveitamento da criatividade e incentivar a proatividade. O planejamento de maneira informal é produzido para que haja a quebra dos níveis hierárquicos burocráticos, assim os espaços são organizados afim dos ocupantes trocam as experiências e ideias do dia a dia. O conceito basea-se na elaboração de um design inovador com ar de modernidade entre os mobiliários e o contraste entre as cores para decorar, onde a integração desta composição não distoa a atmosfera criada.

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Figura 4 – Projeto Bangkok University Student Lounge - Thailand

Fonte: Dabus (2013)

Figura 5 – BU Lounge – Supermachine Studio

Fonte: Archdaily (2012) As figuras 4 e 5 traduzem o conceito inovador trazido por esta linguagem de projeto induzida por esses novo campo da arquitetura cororativa, onde o projeto demonstra diversas características, porém trabalhado com o bom gosto sem exageros não desfocando o objetivo

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deste estilo chamado open space. Conforme sítio Dabus, este conceito é compreendido como uma cultura no meio corporativo de carater moderno, o qual é definido por ambientes abertos e integrados, o que não impossibilita de conter espaços individualizados em alguns locais específicos da empresa. Diante disso, o ambiente de trabalho é dividido em dois tipos de níveis, sendo eles; o comportamental e o arquitetura corporativa. O nível comportamental é composto por uma comunicação livre e aberta, há a integração das pessoas no trabalho, estimula a comunicação entre os indivíduos na elaboração de suas tarefas, aumenta a produtividade decorrente da troca de ideias. Já o nível arquitetura corporativa define os espaços e o que irá decorá-lo, retratando à inovação. Ser diferente, único e criativo, faz jus ao significado deste nível marcado pelo design de propostas atuais e modernas. Essa ideia de informalidade em projetos de ambientação de locais de trabalho retrata a concepção de mundo atualmente, onde a busca pela vitória diante o posicionamento que o mercado hoje se enquadra. 6. A humanização do ambiente corporativo A empresas vêm se preocupando com a humanização nos ambientes corporativos a fim de garantir melhores resultados com o aumento da produtividade e competitividade por parte dos profissionais, os quais passam a trabalhar em condições mais confortáveis. Para isso é essencial que o profissional contratado para a elaboração do projeto une-se aos profissionais destes locais para que a ambientação seja funcional e aconchegante. Nos ambientes corporativos existe por natureza uma grande pressão para o alcance dos resultados e metas, vindo em sequencia às cobranças diárias, e quando aliadas a uma cultura organizacional antiga fatores determinantes como; foco, saúde, bem estar, tornam-se ameaçados. No entender de (MORGAN, 1996, p. 142) que “a natureza verdadeiramente humana das organizações é a necessidade de construí-la em função das pessoas e não das técnicas”. Diante dessas palavras, a humanização é o ato de humanizar, onde algo se torna adaptado ao ser humano, sendo necessária uma nova cultura organizacional onde a realização pessoal e profissional garanta a atividade diante da motivação em querer e sentir-se bem para trabalhar. O papel da arquitetura é fundamental no tratamento estético na concepção física dos ambientes corporativos, todavia este tratamento deve atentar-se na empatia dos usuários em relação a esse meio corporativo. Há três fatores fundamentais, os quais o ser humano é influenciado: o físico, cognitivo e psíquico, diante do exposto, fica a critério da gestão de cada empresa, escolher as estratégicas que se enquadra em seu perfil. No entanto, Elke (2012)1 destaca algumas das estratégicas usadas pelas empresas, sendo elas: o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo colaborador, constituir uma relação aberta ao tratar dos assuntos pertinentes, promover momentos de lazer, premiação por metas, ambiente de trabalho confortável para o funcionário na realização de sua atividade. Diante dessas estratégias relacionadas ao ambiente corporativo, destaca-se como fator direto à 1 Disponível em: <http://blcorporativo.blogspot.com.br/2012/08/humanizacao-em-ambientes-corporativos.html>. Acesso em: 22 de fev.2016.

A importância das cores e sua aplicação na ambientação na arquitetura corporativa

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arquitetura a relação da cor e sua importância quando aplicada no projeto de ambientação, com estilo e possibilidades agregadas ao bem estar do usuário.

7. Conclusão Por tanto, tendo em vista os aspectos apresentados para obter o conhecimento das influências no uso das cores e a importância dada a elas ao projetar um ambiente corporativo, fica visível que vários fatores são determinantes na contextualização do espaço, onde a estética é importante, mas o foco concentra-se na procura pela humanização desses espaços com o objetivo de garantir o bem estar dos usuários. Por isso todas as cores e seus matizes tornam-se aliados diante de seus significados físico, psíquico e simbólico, transmitindo diversas sensações ao ambientar projetos arquitetônicos corporativos. Para que se garanta o sucesso ao escolher cores apropriadas para cada espaço, deve ser feito um estudo aprofundado na área, pois a funcionalidade do local e as maneiras que elas podem agir serão de forma diferente para cada situação. Sendo assim, as cores frias se enquadram melhor em ambientes para relaxamento, trará tranquilidade para as ações que deverão ser tomadas ali. As cores quentes e vibrantes instigam o meio em que serão aplicadas, é necessário que haja equilíbrio ao decorar locais de trabalho. Este artigo menciona um leque de possibilidade em transformar o ambiente corporativo por meio da humanização engajada às tendências de mercado, fazendo-os locais mais agradáveis a seus usuários.

Referências Figuras: Figura 1 – Circulo Cromático Retirada do Site WordPress. Disponível em: <http://www. arianepadilha.wordpress.com/2009/12/04/classificacao-das-cores/> Acesso em: 13 de fevereiro de 2016. Figura 2 – A natureza é maior fonte de esquemas de cores Retirada do livro Projetando Espaço: design de interiores/ Miriam Gurgel. – 5ª ed. – São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2013. Figura 3 – Escritório do Grupo Gallegos | Lorcan O’Herlihy Archtects Retirada do Site Casa 3 Arquitetura. Disponível em: <http://casa3.com.br/os-efeitos-do-uso-de-cores-na-decoracao-corporativa/> Acesso em: 20 de fev de 2016. Figura 4 – Projeto Bangkok University Student Lounge - Thailand Retirada do Site Dabus (2013). Disponível em: <http://www.dabus.com.br/blog/2013/05/informalidade-no-ambiente-de-trabalho-e-na-arquitetura-corporativa/>

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Acesso em: 15 de fev de 2016. Figura 5 – BU Lounge – Supermachine Studio - Thailand Retirada do Site Archdaily (2012). Disponível em: <http://www.archdaily.com/254392/bu-lounge-supermachine-studio> Acesso em: 20 de fev de 2016. BATTISTELLA, Márcia Regina. A importância da cor em ambientes de trabalho: um estudo de caso. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Faculdade de Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/84678>. Acesso em 18 de fevereiro de 2016. CASA 3 ARQUITETURA. Disponível em: <http://casa3.com.br/os-efeitos-do-uso-de-cores-na-decoracao-corporativa/>. Acesso em 20 de fevereiro de 2016. DABUS ARQUITETURA. Disponível em: <http://www.dabus.com.br/blog/2010/12/a-aplicacao-estrategica-das-cores-na-arquitetura-corporativa/>. Acesso em 15 de fevereiro de 2016. DANGER, Eric P. A cor na comunicação. Rio de Janeiro: Fórum, 1973. 214p. FERRAZ, Aline Martins Faria. O uso das cores em publicidade: um estudo do caso Itaú. Monografia (Graduação em Publicidade e Propaganda) – Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008. FONCECA, Juliane Figueiredo. Apostila Ergonomia e cor nos ambientes de locais de trabalho. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: <http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/livros/ergonomia_e_cor_nos_ambientes_e_locais_de_trabalho.pdf>. Acesso em 15 de fevereiro de 2016. FREITAS, Ana Karina Miranda de. Psicodinâmica das cores em comunicação. Limeira, v.4, n.12, 2007. Disponível em: <http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Cor/psicodinamica_das_cores_em_comunicacao.pdf>. Acesso em 20 de janeiro de 2016. LACY, Marie Louise. O poder das cores no equilíbrio dos ambientes. São Paulo: Pensamento, 2002. PADILHA, Ariane. Classificação das Cores. 2009. Disponível em < https://arianepadilha.wordpress.com/2009/12/04/classificacao-das-cores/>. Acesso em: 13 de fevereiro de 2016.

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