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CENA PRETA a

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Arte, cultura, teatro e diversidade são alguns dos elementos presentes na segunda edição do festival A Cena Tá Preta! que acontecerá no mês de novembro, no Teatro Vila Velha. Organizado pelo Bando de Teatro Olodum, em parceria com o Coletivo de Produtores Culturais do Subúrbio, A Cena Tá Preta! busca dar mais visibilidade à Cultura Afro, em comemoração ao mês da consciência negra. O Festival começa no dia 4 de novembro e se estende por todo mês. As atividades terão preços populares e acontecerão em diversos horários. O festival foi contemplado no Prêmio Funarte Festivais de Artes Cênicas 2010 e no edital Novembro Negro da Secretaria de Promoção da Igualdade – SEPROMI.

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Page 1: A Cena Tá Preta!

A CENA

CENA PRETA

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A ENCRENAGEM DA CENA

À primeira vista o Festival “A Cena Tá Preta” é uma mostra organizada para marcar o mês da Consciência Negra na programação do Teatro Vila Velha. Fosse somente isso já seria de grande valia.

Mas a sua realização vai além do pontual e do estático.

Desde meados do séc. 20, dar visibilidade as artes cênicas de matriz afro descendente é o esforço de artistas cuja atuação decisiva para a existência de um Teatro Negro no Brasil permite iniciativas como esta.

Estamos cientes de que colhemos frutos deste plantio e de que devemos dar a nossa parcela de contribuição para o fortalecimento deste teatro.

O Fórum (Estadual e Nacional) de Performance Negra, o Festival de Teatro do Subúrbio, a atuação de Grupos e artistas negros (jovens e veteranos) são engrenagens de um poderoso movimento de afirmação estética e ideológica no cenário atual das artes cênicas neste país.

E é nesse contexto que o Festival “A Cena Tá Preta” está inserido. Seus agentes (atores, produtores, autores e diretores) pertencem a essa linhagem de artistas militantes cuja missão é manter as conquistas obtidas e ampliar em todos os aspectos possíveis a atuação dos artistas negros brasileiros.

Portanto, longe de ser uma ação isolada “A Cena Tá Preta” é um espaço de conquistas integrado ao Séc. XXI na construção de redes capazes de integrar forças atuantes na sociedade contemporânea para o desenvolvimento das nossas artes negras. O movimento é sua natureza e a comunicação sua vocação! Em sua edição 2010 o festival integra as comemorações dos vinte anos do Bando de Teatro Olodum, grupo idealizador da mostra que também abre a programação com a estréia de seu mais novo espetáculo: Bença!

“A Cena Tá Preta” é uma realização do Bando em parceria com o Coletivo de Produtores Culturais do Subúrbio e o Teatro Vila Velha. Foi contemplado com o Prêmio Funarte Festivais de Artes Cênicas 2010 e pelo edital Novembro Negro da Secretaria de Promoção da Igualdade – SEPROMI.

Que todos os artistas envolvidos sejam bem vindos! A casa é de vocês! Que em sua diversidade negra a cena aconteça!

// Jarbas Bittencourt

FESTIVAl DE ARTE NEGRA CElEBRA 20 ANOS DO BANDO DE TEATRO

Page 3: A Cena Tá Preta!

FESTIVAl DE ARTE NEGRA CElEBRA 20 ANOS DO BANDO DE TEATRO

FICHA TÉCNICA - A CENA TÁ PRETA

Realização: Bando de Teatro Olodum / Teatro Vila Velha

Produção: Coletivo de Produtores Culturais Do Suburbio

Patrocínio: Funarte / Sepromi

Coordenação Geral: Chica Carelli

Coordenação de Produção Artística: George Bispo / Fabio Santana

Coordenação Administrativa: Inacio Deus

Coordenação Técnica: Rivaldo Rio

Coordenação de Comunicação: Marcio Bacelar

Assessoria de Imprensa: Camilla França / (Nucom – Teatro Vila Velha)

Estagiário de Comunicação: Eduardo Machado

Design / Programação Visual / Web Design: Sidney Rocharte

lANÇAMENTO lIVRO - A VElHA SENTADA

Edith é uma menina que vive alheia ao mundo, tudo passa ao seu redor e ela só tem olhos para a tela de um computador. Edith não brinca, não se relaciona e é completamente... sem-graça. Segundo uma vizinha, parece até que ela tem uma velha sentada dentro de sua cabeça. Ao ouvir isso Edith inicia uma viagem de autoconhecimento, em busca da causa de seu desânimo. Conheça a intrigante história de Edith e da velha que não a deixa em paz..

| livro

Page 4: A Cena Tá Preta!

BENÇA!Palco principal | de 5 a 28/11 | sex, sáb e dom | 20h

“ Alguém que já viveu e que já acumulou experiências e ensinamentos tem a oferecer, tem a dar. E também é um portador de toda uma história que foi acumulada. Por isso que tomar bença significa receber a vibração positiva dessas pessoas, a bença serve pra quem é abençoado; não pra quem põe a Bença. ”

// Makota valdina, educadora, religiosa e líder comunitária

//Foto João Meirelles

Bando de Teatro Olodum

Page 5: A Cena Tá Preta!

SINOPSE

Tradição e tecnologia integram-se e permitem até que os atores contracenem com “personagens” da vida real trazidos através de suas projeções. E isso graças aos registros em vídeo dos encontros e entrevistas realizados na etapa anterior do projeto.

PROJETO:

O espetáculo “Bença” faz parte de um projeto maior chamado “Respeito aos Mais Velhos”, que ganhou, há dois anos, o edital de manutenção de grupos e companhias de teatro e dança do Programa Petrobras Cultural. As cidades de Salvador, Ilhéus, Feira de Santana e São luís (Maranhão) receberam workshops de memória e identidade, dança, teatro e música com foco no resgate cultural e sabedoria popular – sempre abertos ao público. A mesma equipe que ministrava os workshops realizava as pesquisas e entrevistas que seriam usadas em “Bença”. Já os seminários aconteceram em Salvador, com os seguintes temas: Patrimônio Imaterial, Quilombos Urbanos, História da Ocupação Territorial do Povo Negro e Registro de Memórias e Tradições.

Ficha Técnica: Concepção do roteiro cênico e de encenação Márcio Meirelles / Direção: Márcio Meirelles / co – Direção teatral e Direção de Produção: Chica Carelli / Fragmentos de textos : Bando de Teatro Olodum / Poemas: Jônatas Conceição da Silva / coreografia: Zebrinha / Depoimentos: Bule-Bule, Cacau do Pandeiro, D. Denir, Ebomi Cici, Makota Valdina e mãe Hilza. / Elenco: Arlete Dias, Auristela Sá, Cássia Valle, Cell Dantas, Clésia Nogueira, Ednaldo Muniz, Elane Nascimento, Fábio Santana,

Gerimias Mendes, Jamíle Alves , Jorge Washington, leno Sacramento, Merry Batista, Rejane Maia, Rídson Reis, Robson Mauro, Sergio laurentino, Telma Souza eValdinéia Soriano / Músicos: Maurício lourenço e Daniel Vieira ( Nine ) / Direção Musical :Jarbas Bittencourt / iluminação: Rivaldo Rio / Figurino: Zuarte Junior / Desenho de som: Filipe Pires / operação de som: Mauricio Roque / Montagem de som: Equipe técnica do Teatro Vila Velha / cenário: Márcio Meirelles / Edição de vídeo: Davi Gabiru / Edição de vídeo e vj: Maíse Xavier / Preparação de canto: Marcelo Jardim / oficina de percussão: Marcus Bobó / oficina DJ: DJ Magone / vídeo : registro das entrevistas: Bando de Teatro Olodum, Maise Xavier, Davi Gabirú / Edição das entrevistas : Maise Xavier e Davi Gabirú / realização: Estúdio do Vila / Programação visual: Camilo Fróes / Fotos: João Meirelles / Divulgação: Via press - Elaine Hazin / Direção de Produção: Chica Carelli / Equipe de Produção: Auristela Sá, Fábio Santana, Telma Sousa e Valdineia Soriano / Estagiário de comunicação: Eduardo Machado / Equipe de vídeo do Bando: Arlete Dias, Cell Dantas, Ednaldo Muniz, leno Sacramento e Telma Souza / Equipe de Figurino: Auristela Sá e Valdineia Soriano / Equipe de cenário: Gerimias Mendes . Equipe administrativa : Chica Carelli e Fabio Santana, administração de projetos : Márcia Menezes e Ana Cecília Rosa (estagiária) / coordenador Técnico: Rivaldo Rio / realização: Bando de Teatro olodum e Teatro vila velha.

Page 6: A Cena Tá Preta!

SINOPSE

As formigas, do francês Boris Vian (1920-1959), têm como ponto de partida o desembarque das tropas americanas na Normandia, que iria marcar o desfecho da II Guerra Mundial. Mas não há aqui uma particularização do acontecimento. Qualquer guerra acarreta a destruição dos valores humanos e da ética, através da permissão para matar outro ser humano. É um tema universal que pode ser apresentado em várias partes do Mundo. Neste espetáculo vemos o fluxo da consciência de um indivíduo que está a narrar uma guerra.

Ficha Técnica: Direção: Rogério de Carvalho / Texto: “As Formigas”, de Boris Vian / Figurino, iluminação e cenografia: Coletivo /Sonoplastia: Paulo Azevedo / Música: Boris Vian / Produção: Francisca Bagulho / Elenco: Dulce Baptista e Meirinho Mende / Produção: Fundação Sindika Dokolo [Ante-Projectos II Trienal de luanda] Produção executiva: Francisca Bagulho.

AS FORMIGAScabaré dos novos | Dia 6/11 | sáb | 18h

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SINOPSE

Uma preta velha lavadeira, enquanto lava roupas, relembra a historia de uma feijoada que foi feita no tempo da escravidão. Através da memória da preta velha, este espetáculo lança um novo olhar sobre a história da escravidão.

Iléa Ferraz dirige e interpreta sete personagens neste monologo musical. O musico percussionista Rafael Duvalle executa a trilha sonora do espetáculo composto por sambas, xotes e um inusitado funk.

Ficha Técnica: Direção e interpretação: Iléa Ferraz / Texto: Thomas Bakk / Musico Percussionista: Rafael Duvalle.

O CHEIRO DA FEIJOADA cabaré dos novos | Dia 7/11 | dom | 18h

RJ

Page 8: A Cena Tá Preta!

SINOPSE

É um monólogo em processo inspirado na música e na vida de Fela Anikulapo Kuti (1938-1997), músico e ativista político nigeriano, inventor do movimento cultural afrobeat. A peça é ambientada em uma cela da penitenciária de Alagbon, localizada em lagos, capital da Nigéria. A plateia é convidada a participar do jogo teatral no papel de novos companheiros de cela do prisioneiro Fela Kuti, para os quais o músico faz uma retrospectiva de sua trajetória política e musical. Ao sair da prisão, Fela Kuti depara-se com as consequências trágicas do seu destino.

Ficha Técnica: Direção, dramaturgia e interpretação: Rodrigo dos Santos / assistência de direção: Gustavo Mello / Produção executiva: Marina Abrão / Produção: Valéria Monã e Cridemar Aquino / Direção de movimento e preparação corporal: Denis Gonçalves / Desenho de luz: Jorginho de Carvalho / assistente de iluminação: Poliana Pinheiro / operador de luz: Bruno Gomes / operadora de som: Sarito Rodrigues / cenário: Cridemar Aquino / Figurino: Rubens Barbot / adereços: Geórgia Victor / Design gráfico: luiz Carlos Gá / Fotografia: Silvana Marques / realização: Karê Produções Artísticas.

O SUBTERRâNEOcabaré dos novos | Dia 12/11 | sex | 18h

Jogo dos Espíritos - RJ

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SINOPSE

A história se passa na cidade de Muzenza, onde um grupo de mulheres se une para fazer um movimento feminista e avaliam o comportamento machista no crescimento turístico da cidade, porém encontram resistência de outras mulheres da própria comunidade que defendem os homens para desespero do Padre Alípio e do seu sacristão Francelino. Curtiu? Então não deixe de conferir. É diversão do começo ao fim!

Ficha Técnica: Direção e adaptação de texto: luis Bandeira / Texto original; Cleise Mendes e Haidil linhares / Elenco: Diogo Oliveira, Cloves Oliveira, Jhoilsom Oliveira, lázaro Machado, Orlando Martins, Paulo Nery e Raimundo Moura / luz: Thiago Silva

AS FEMINISTAS DE MUZENZA UMA COMÉDIA AFRO BAIANA

cabaré dos novos | Dia 13/11 | sáb | 18h

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SINOPSE

OriRe significa cabeça boa. O espetáculo, que se baseia na filosofia e na corporeidade da cultura ioruba remanescente nos terreiros de candomblé, conta a história de um homem desde a sua construção do barro até a idade adulta. Ao partir para o mundo a fim de conhecer outros povos e outras culturas, recebe do Patriarca de sua cidade três importantes interditos. O protagonista infringe a primeira proibição ao se entregar inteiramente ao amor de uma mulher que, por ironia do destino, é levada pela Morte. Ele então decide partir no encalço da Morte para, numa conversa frente a frente, fazê-la “desmorrer” o seu Amor. Para isso, terá que quebrar outros dois interditos – andar em companhia da loucura e procurar pela Morte.

Ficha Técnica: Direção: Gustavo Mello / Direção de movimento: Ágatha Oliveira / Texto: Gustavo Mello, Rodrigo dos Santos e elenco / Elenco: Ágatha Oliveira, Daniele Duarte, Jorge Freire, Marcos Serra, Noan Moreira Gomes, Rodrigo dos Santos, Sarito Rodrigues e Valéria Monã / assistente de iluminação: Pedro Forjaz /Operação de luz: Raphael Cassou / Programação visual: Bob Siqueira / Direção de produção: Gustavo Mello / administração: Graça Silva / Produção executiva: Marcos Miranda / cabelos: Cláudia Talitah e Cássia Marinho / Fotos: Andressa Cavalcanti / Desenho de luz: Jorginho de Carvalho / Figurino: Gustavo Mello, Graça Silva e elenco / cenário: Alexandre Sá /

OriRêPalco Principal| Dia 15/11 | seg | 20h

Saga de um Herói que confrontou a Morte – RJ

Page 11: A Cena Tá Preta!

SINOPSE

Espetáculo da Cia Teatral Abdias Nascimento, mostra como caos social é reflexo do passado colonial e escravagista. Com dramaturgia primorosa e elenco vigoroso, peça que toca em tabus Através de uma encenação poética. O espetáculo conta de forma atemporal a trajetória da diáspora negra do “Brasil-colônia” até os dias atuais, tendo como eixo dramaturgico o antes e o após: 13 de maio de 1888. O espetáculo dirigido por ângelo Flávio.

Ficha Técnica: Direção e dramaturgia: ângelo Flávio / assistente de direção: Camila Bonifácio / Com o “coletivo de atores negros abdias do nascimento”: Ive Carvalho, Vitória Bispo, Cleiton luz, Meirejane Souza, léo Santys, Fernando Neves, Vinício Nascimento, cenografia: Aloísio Antônio & Marcos Costa / coreografia: liu Árison / Produção: CAN e Daniele Borges / Design Gráfico: Cristiano Borges / assessoria de imprensa: Maíra Azevedo, Instituto de Mídia Étnica & Marcelo de Trói / Trilha sonora: Dão & Cláudio Manoel / operador de Som: Ismael Fagundes / iluminação: José Carlos N´gão / operação de luz: Felix / Preparação corporal, figurino e maquiagem: ângelo Flávio.

Palco Principal | Dia 18/11 | qui | 20h

BAO DIA 14

Page 12: A Cena Tá Preta!

SINOPSE

Narra a história da divindade yorubá Ogum, revelando a grandiosa trajetória do senhor da tecnologia. Filho mais velho de Oduduwa, o fundador de Ilê Ifé, Ogum foi o primeiro dos orixás a emergir do Órun (dimensão da imaterialidade), para o Aiyê (dimensão da materialidade), após a criação. Ogum é o ashiwajú (aquele que se lança a frente) doa Orixás ele abriu o caminho para que as divindades conhecem o mundo dos humanos. Ogum, o transmutador, torna-se homem, expande o império yorubá com suas conquistas territoriais, apaixona-se pela exuberante Oyá, sofrendo quando esta o abandona por seu irmão Xangô.

Ficha Técnica: Dramaturgia: Fernanda Júlia e Fernando Santana / Direção: Fernanda Júlia / orientação: luiz Marfuz / consultoria litúrgico-antropológica: Babá Margio luis Régis de Souza / cenógrafo e aderecista: Yoshi Aguiar / iluminação: luiz Guimarães e Marcos Fernandes / Figurino e Maquiagem: Thiago Romero / Direção Musical: Jarbas Bittencourt / coreografia: Zebrinha / Elenco: Val Perré, Jussara Mathias, Marinho Gonçalves, Fernando Santana, Jefferson Oliveira, luiz Guimaraes, Clara Paixão e Deilton José / Equipe De Direção e Diretor assistente: Thiago Gomes / Estagiário De Direção: Diego Pinheiro / Equipe De cenografia: cenotécnicos: Adriano Passos, Paulo Thuco Maurício, Israel luz, George Santana e Tarcio Pinheiro / Figurinista: Thiago Romero / Figurinista assistente: Tina Melo / costureira Maria Das Dores De Santana

OGUM: Deus e Homem Palco Principal | Dia 25/11 | Qui | 20h

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SINOPSE

Uma mulher que nasceu para ser estrela. Desde cedo, botou a boca no mundo: para cantar, para mostrar que podia ser alguém, para se defender de tudo e de todos, em um mundo que sempre pareceu estar contra ela. Entretanto, como é dura na queda, levantou, sacudiu e deu a volta por cima. Hoje, ela é uma das divas da nossa música.

Ficha Técnica:Texto: Elísio lopes Jr. / Direção Geral: Antônio Marques / assistente de Direção: Anderson dy Souza / Elenco: Agamenon de Abreu, Anderson Grilo, Clara Paixão, Denise Correia, Guilherme Ojis, Josy Varjão, Juliete Nascimeto, leonardo Freitas e lívia França. / arranjos e Direção Musical: e Paulo Mutti / Preparação vocal: Ana Paula Albuquerque / Direção coreográfica: Cristiane Florentino / Figurinos: Agamenon de Abreu / Cenário: Hamilton lima / iluminação: Rivaldo Rios / realização: Arte Sintonia Companhia de Teatro.

SE ACASO VOCê CHEGASSE cabaré dos novos | Dia 27/11 | dom | 18h

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1835 Alufá licutan Confessa - A Revolução Male Autor: Jaime Sodré | Direção: Angelo Flávio A peça aborda, de forma lúdica e histórica, a REVOlUÇÃO MAlê, episódio importante da historiografia baiana, tendo como personagem central a figura de AlUFÁ lIKUTAN, considerado pelo escritor Jorge Amado o personagem brasileiro que ele mais apreciava, embora sendo o mais esquecido de todos e enterrado em cova rasa pelos senhores de escravos, necessitando ser reabilitado nas paginas da história e no campo das artes.

Dia 14/11 |Dom | 16h | Grátis

Namíbia, Não!AAutor: Aldri Anunciação Direção: Hilton Cobra Em 2015, André chega em casa pela manhã e anuncia pro seu primo Antônio que mora com ele, que foi assinada em plena madrugada, uma Medida Provisória determinando que todos os cidadãos negros do País deverão ser capturados e enviados de volta imediatamente a um país Africano, como medida de Reparação Social aos danos causados pela União, que os retiraram há quatro séculos de seu local origem, para serem utilizados indevidamente por mais de 300 anos como escravos na América do Sul, e ainda em 2015,

sofrerem o absurdo do racismo, carência financeira e educacional etc.

Dia 21/11 | Dom| 16h | Grátis

Zeferina Autores : George Bispo, Márcio Bacelar, Inácio D’eus, e Cel Dantas Direção : Fernanda Júlia

Os ideais de liberdade exigiram do povo negro diferenciadas práticas para romper com o sistema escravista. Eram as rebeliões em navios, os atos de infanticídio, os justiçamentos dos feitores, as revoltas, além da participação em movimentos libertários e formação de quilombos. Neste contexto encontramos Zeferina, negra fugida e com ideais libertários que ultrapassam seu tempo. Zeferina fugiu do Maranhão e findou-se na Bahia, juntando-se aos moradores do Quilombo do Orubu. Participando com eles de importantes capítulos da história da Bahia.

Dia 28/11 |Dom |16h | Grátis

lEITURA DRAMÁTICA Teatro vila velha | Dias 14, 21 e 28/11 | 16h

Page 15: A Cena Tá Preta!

Programa Espelho

Exibição de reprises do programa apresentado e dirigido por lázaro Ramos no Canal Brasil.

• Espelho Temporada 2006:

A História do Negro no Brasil

Uma entrevista com o Historiador Ubiratan Castro onde ele relatava a história da população negra desde a descoberta do país.

• Espelho Temporada 2007:

Gerações

Angola 1

Ali Kamel e Joel Zito Araújo

Samba no trem

Eles Dançam

Religiosidade

Criança

• Espelho Temporada 2008:

Celso Athayde 1

• Espelho Temporada 2009:

Trilogia da Mente

Dona Chica Xavier

Abdias Nascimento

Seu Jorge

Gilberto Gil

Harlem

• Espelho Temporada 2010:

Zulu Araújo – Parte I e Parte II.

AUDIOVISUAl Palco Principal | antes dos Espetáculos

Programa Espelho

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Com o objetivo de gerar conteúdo significativo e intensificar as relações com a África, o iv Encontro de cinema Brasil África e caribe homenageia os 50 anos de Independência Africana.

No Encontro será finalizado e lançado o documentário Renascimento Africano e ter um Registro da Historia da Civilização Negra a partir do Olhar Africano. As imagens foram realizadas em Dakar em abril deste ano, a partir de um convite do Governo do Senegal, por ocasião da inauguração do monumento “Renaissance Africaine”, e comemoração dos 50 anos de Independência Africana, reunindo líderes da africanidade e estudiosos da Diáspora africana. Abrange depoimentos de Griots, Religiosos, Políticos, professores, retratando uma África forte, vigorosa e apontando para o futuro. Foi dirigido por Zózimo Bulbul, com colaboração de Mansour Sora Wade, que é um importante cineasta senegalês, que a convite de Bulbul, tem participado no Brasil dos Encontros de Cinema Negro Brasil África desde 2007 e com a participação de Viviane Ferreira, uma jovem cineasta que assina câmera e fotografia.

Dia 16/11 | terça-feira

10h à 10h45 – Mesa de Abertura

SEMINÁRIO – AUTORIDADES:

• Zózimo Bulbul

• Madiane Diallo

• Mansour Sora Wade (Senegal)

• Sr. Ministro da Diáspora (Senegal)

• Sr. Ministro da Cultura do Senegal

• luis Antonio Pillar

• Viviane Ferreira

• Marcio Meireles

• Rigoberto lopez

IV ENCONTRO DE CINEMA NEGRO BRASIl, ÁFRICA E CARIBEiv EnconTro DE cinEMa nEGro BraSil, ÁFrica E cariBE

Page 17: A Cena Tá Preta!

Dia 16/11 | terça-feira

11h às 12h – Filme de Abertura:

•“Renascimento Africano” – Zózimo Bulbul – 55’

12h às 12h30 – Debate

13h – Almoço – Cabaré dos Novos

15h – Exibição de filmes:

• “O Papel e o Mar” – luis Antonio Pillar -15’

• “Mumbi” - Viviane Ferreira – 7’

• “Várzea” - Akins Kinte – 39’

17h – Exibição de filmes:

• “le Feux de Mausaré” – Mansour Sora Wade

19h – Exibição de filmes:

• “Milton Meia-Dúzia” Paulinho Sacramento-12’

•“Ramata” - léandre Alain Backer – 90’19h

Dia 17/11 | quarta-feira

15h – Exibição de filmes:

•“El viaje más largo” – Rigoberto lopez – 24’

•“Vidigal Cup” – luciano Vidigal – 75’

17h – Exibição de filmes:

•“Mumbi” Viviane Ferreira – 7’

•“le Raccourci Vers le Soleil” Idriss Diabate 60’

•“Yo soy del Son a la Salsa” Rigoberto lopez

17h – Exibição de filmes:

•“Alfa Blond” Antoinette Delafin-Cissé 90’ 0’

Dia 18/11 | quinta-feira

Passeio Público

Exibição de filme:

• “Mumbi” – Viviane Ferreira – 7’

• “O Papel e o Mar” – luis Antonio Pillar -15’

• “Milton Meia-Dúzia” Paulinho Sacramento –12’

IV ENCONTRO DE CINEMA NEGRO BRASIl, ÁFRICA E CARIBE

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Page 18: A Cena Tá Preta!

WORKSHOP TEATRO MUSICADO - O PROCESSO

Arte Sintonia Companhia de Teatro

O Workshop Teatro Musicado – O Processo, será ministrado pela equipe da Arte Sintonia Companhia de Teatro e tem como objetivo, apresentar o processo de criação dos espetáculos musicados: Zona Contaminada; Pedaço de Mim e Se Acaso Você Chegasse.

A partir do workshop, possibilitaremos aos participantes, uma reflexão sobre a pratica do Teatro Musicado em Salvador. O trabalho desenvolvido, visa estabelecer um compromisso de difusão da cultura deste gênero, possibilitando o apanhado cotidiano desta prática.

A partir daí, a linguagem utilizada nos espetáculos apresentados, poderá se colocar como ponto de pauta para a elaboração de trabalhos artísticos voltados para a interdisciplinaridade.

Público Alvo: Artistas em geral

Professores responsáveis pelo processo:

Canto: ana Paula albuquerque;

Dança: cristiane Florentino;

Carga horária

Total: 4h

Metodologia

Prático-teórico com utilização de recurso áudio-visual e discussões de linha de trabalho.

20 - vagas

Tríade da cena com Ângelo Flávio

Público Alvo: 10 atores (não exige experiência), Maiores de 18 anos

Carga horária : 4h

WORKSHOP iv EnconTro DE cinEMa nEGro BraSil, ÁFrica E cariBE

//foto lara lins

Page 19: A Cena Tá Preta!

iv EnconTro DE cinEMa nEGro BraSil, ÁFrica E cariBE

OFICINA - GRUPO AS FORMIGAS Sonoridades da língua como material dramático

PÚBlICO AlVO/IDADE: maiores de 14

Nº DE VAGAS: entre 10 e 15

CARGA HORÁRIA: 3 horas

PROFESSORES RESPONSÁVEIS CONTATOS: Meirinho Mendes

([email protected]) com Dulce Baptista

METODOlOGIA (PEQUENA EXPlICAÇÃO):

Nesta oficina iremos proporcionar uma experiência do método de construção do espectáculo “As Formigas”, com encenador da peça, Rogério de Carvalho. Este método consistiu na construção de partituras ao nível das acções físicas e da palavra como metodologia a estruturação de planos de sequência a partir de acções improvisadas pelos actores. Uma da experiência semântico-linguística, que convoca o participante para o diálogo, o conflito, as sonoridades e a tradução das línguas (neste caso português e mucubal) como material dramático.

OFICINA

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Page 20: A Cena Tá Preta!

Apoio:

Patrocínio:

Produção:

Realização:

SITE:

WWW.ACENATAPRETA.COM.BR