99298- manual tcc mecatronica 2010-1

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MINISTRIO DA EDUCAOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO CEAR DIRETORIA DA REA DE INDSTRIA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MECATRNICA INDUSTRIAL

MANUAL DO TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO - TCC

Prof. Rogrio da Silva Oliveira, M.Sc Prof. Ccero Roberto de Oliveira Moura, M.Sc

Fortaleza 2010

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Manual do Trabalho de Concluso de Curso - TCC

Se aproveitares bem o dia de hoje, dependers menos do dia de amanh. (Sneca)Curso Superior em Tecnologia Mecatrnica Industrial

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SUMRIO1. PROCEDIMENTO GERAL ....................................................................................................5 2. FUNDAMENTAO ...............................................................................................................6 3. CONCEITOS .............................................................................................................................7 3.1. CONHECIMENTO, CINCIA E METODOLOGIA ............................................................8 3.2. PESQUISA CIENTFICA ......................................................................................................9 4. CARACTERSTICAS DA MONOGRAFIA ........................................................................15 4.1. ESTRUTURA ......................................................................................................................15 4.1.1. CAPA ...............................................................................................................................16 4.1.2. FOLHA DE ROSTO .........................................................................................................16 4.1.3. ERRATA ...........................................................................................................................17 4.1.4. TERMO DE APROVAO..............................................................................................17 4.1.5. DEDICATRIA ...............................................................................................................17 4.1.6. AGRADECIMENTOS ......................................................................................................17 4.1.7. EPGRAFE ......................................................................................................................17 4.1.8. RESUMO .........................................................................................................................17 4.1.9. LISTAS .............................................................................................................................18 4.1.10. SUMRIO ........................................................................................................................18 4.1.11. TEXTO PRINCIPAL ........................................................................................................18 4.1.12. CITAO .........................................................................................................................20 4.1.13. REFERNCIAS................................................................................................................21 4.1.14. APNDICES ....................................................................................................................24 4.1.15. ANEXOS ..........................................................................................................................24 4.1.16. GLOSSRIO ....................................................................................................................25 4.2. FORMATAO BSICA...................................................................................................25 4.2.1. IMPRESSO ....................................................................................................................25 4.2.2. ENCADERNAO ..........................................................................................................26 5. APRESENTAO DA MONOGRAFIA .............................................................................27 5.1. 5.2. 5.3. 5.4. 5.5. 5.6. REGRAS BSICAS ..................................................................................................................27 COMUNICAO CIENTFICA ...................................................................................................27 RECURSOS AUDIOVISUAIS .....................................................................................................27 ELEMENTOS PARA UMA BOA APRESENTAO .......................................................................28 REGRAS BSICAS PARA PRODUZIR UM BOM SLIDE ...............................................................29 CONSELHOS TEIS ................................................................................................................30

APNDICE A: EXEMPLO - CAPA ..........................................................................................32 APNDICE B: EXEMPLO - FOLHA DE ROSTO .................................................................33 APNDICE C: EXEMPLO - TERMO DE APROVAO ....................................................34 APNDICE D: EXEMPLO - DEDICATRIA ........................................................................35 APNDICE E: EXEMPLO - AGRADECIMENTOS ..............................................................36 APNDICE F: EXEMPLO - EPGRAFE .................................................................................37 APNDICE G: EXEMPLO - RESUMO ...................................................................................38

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APNDICE H: EXEMPLO - ABSTRACT ...............................................................................39 APNDICE I: EXEMPLO - LISTA DE FIGURAS.................................................................40 APNDICE J: EXEMPLO - SUMRIO ..................................................................................41 APNDICE K: EXEMPLO - INTRODUO .........................................................................42 APNDICE L: EXEMPLO FUNDAMENTAO TERICA ...........................................43 BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................................44

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1. PROCEDIMENTO GERAL1) Matricular-se na disciplina TCC - Trabalho de Concluso de Curso caso a expectativa de concluso do trabalho seja do semestre corrente, caso no, matricular-se no semestre em que est planejada a concluso do trabalho. Escolher o professor orientador do trabalho, fazer um pr-projeto do seu trabalho e apresentar ao orientador. Executar o trabalho. recomendvel reunies peridicas (semanais ou quinzenais) com o orientador para acompanhamento. Escrever a monografia e providenciar a reviso do trabalho (gramtica, ortografia, etc.). Preparar a apresentao e enviar ao orientador para eventuais correes. A apresentao s poder ser feita com um prazo mnimo de 30 dias corridos antes do final do semestre. A banca sugerida em comum acordo entre o orientador e o aluno. A indicao dos nomes dos professores para a banca aprovada pelo orientador. Pede-se que seja feita uma consulta prvia, a fim de evitar a sobrecarga de alguns professores ou de contar com pessoas que eventualmente estejam ausentes no perodo. Entregar equipe do orientador trs cpias impressas do trabalho, para a distribuio entre os componentes da banca e uma cpia em formado eletrnico em formato Rich Text (*.rtf) ou no formato do MS Word (*.doc) ou similar. A apresentao perante a banca dever ter durao entre 20 e 30 minutos. Agendar a sala de apresentao e se for necessrio o uso de equipamentos multimdia, reservar a sala de udio visual. Efetuar as possveis correes sugeridas pela banca e enviar o arquivo da monografia (em meio eletrnico) para o orientador e professor de TCC.

2) 3) 4) 5)

6)

7)

8)

9)

10) Duas cpias impressas em capa dura devem ser encaminhadas Coordenao de Mecatrnica.

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2. FUNDAMENTAOO presente manual destina-se orientao dos trabalhos monogrficos elaborados pelos alunos do CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MECATRNICA INDUSTRIAL, tendo ainda como escopo a padronizao da sua apresentao fsica e formatao bsica. O manual tem por meta servir como fonte rpida e prtica de consulta aos alunos; assim, somente os tpicos mais comuns sero tratados, buscando-se a conciso e a simplicidade na exposio. Este manual trata das formalidades que devem seguidas pelos acadmicos na elaborao de suas monografias, quanto ao contedo. So transcritos conceitos e regras apresentadas em normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) sobre trabalho acadmico, bem como outras orientaes necessrias ao desenvolvimento da monografia. A Metodologia Cientfica se apresenta como uma ferramenta fundamental no desenvolvimento de produes cientficas pelos alunos que ingressam nas universidades e ao longo do curso so estimulados a desenvolver trabalhos cientficos como parte dos requisitos de avaliao. O estudo de Metodologia Cientfica abordar as principais regras da produo cientfica para os alunos de graduao, fornecendo uma melhor compreenso sobre a sua natureza e objetivos, podendo auxiliar para melhorar a produtividade dos alunos e a qualidade das suas produes. A metodologia objetiva bem mais do que levar o aluno a elaborar projetos, a desenvolver um trabalho monogrfico ou um artigo cientfico como requisito final e conclusivo de um curso acadmico. Ela almeja levar o aluno a comunicar-se de forma correta, inteligvel, demonstrando um pensamento estruturado, plausvel e convincente, atravs de regras que facilitam e estimulam prtica da leitura, da anlise e interpretao de textos e conseqentemente a formao de juzo de valor, crtica ou apreciao com argumentao plausvel e coerente.

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3. CONCEITOSPara Reflexo: Se eu fosse o dono do mundo, a primeira coisa que eu faria seria fixar o significado da palavra, uma vez que a ao depende da definio. Confcio

Graduao - o primeiro nvel na estrutura do ensino superior. So cursos abertos a candidatos que tenham concludo o ensino mdio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo, conforme a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional) de 1996. Ps-graduao - compreendem programas de mestrado e doutorado, cursos de especializao, aperfeioamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduao e que atendam s exigncias das instituies de ensino, conforme a LDB de 1996. So estruturados segundo duas vertentes: Ps-Graduao stricto sensu (em sentido estrito), de natureza mais acadmica e voltada para a gerao do conhecimento, promove a formao de pesquisadores com amplo domnio de seus campos do saber, e leva obteno dos graus de mestre e doutor. Ps-Graduao lato sensu (em sentido amplo), ou especializao, visa principalmente ao aperfeioamento tcnico-profissional, em uma rea mais restrita do saber. MBA (Master in Business Administration) - grau do ensino superior rea de gesto empresarial. Os cursos de MBA normalmente tm enfoque mais voltado ao mercado do que acadmico, com estudos de caso e professores com forte atuao profissional na rea em que ministram. Devem ser realizados como ps-graduao lato sensu. Extenso - so cursos ofertados pelas instituies de ensino superior organizados em qualquer campo do saber, com carga horria e pblico-alvo determinado pela instituio de ensino, sem necessidade de autorizao do MEC. Ps-doutorado - Possibilitar ao pesquisador a consolidao e atualizao de seus conhecimentos e/ou a reorientao da sua linha de pesquisa por meio de estgio e desenvolvimento de projeto em instituio de reconhecido nvel de excelncia, com grupo de pesquisa consolidado na rea de especializao do candidato. Os candidatos devem ter doutorado e algumas instituies recomendam que o ps-doutoramento no se realize no mesmo grupo em cujo mbito se tenha realizado o doutoramento do candidato. Monografia - a exposio escrita de um nico tema especfico e bem delimitado, resultado de investigao cientfica ou produo intelectual. O Trabalho de Concluso de Curso pode ser denominado Monografia quando apresentado com requisito parcial para a concluso de curso de graduao, ou quando apresentado como requisito parcial para obteno de ttulo de especialista em cursos lato-senso. Tem por finalidade apresentar contribuio relevante ou original e pessoal em relao ao conhecimento, segundo normas metodolgicas prprias. Dissertao - documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposio de um estudo cientfico retrospectivo, de tema nico e bem delimitado em sua extenso, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informaes. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematizao do candidato. feito sob a coordenao de um orientador (doutor). a pesquisa desenvolvida em nvel de ps-graduao (strictu-sensu), exigida como requisito para a obteno do grau

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acadmico de mestre. Para tal, a monografia deve revelar domnio de conhecimentos especficos na rea de concentrao e capacidade de sntese. Tese - documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposio de um estudo cientfico de tema nico e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigao original, constituindo-se em real contribuio para a especialidade. a pesquisa desenvolvida tambm em nvel de ps-graduao (strictu-sensu). Sua caracterstica principal a originalidade. Tambm um trabalho monogrfico defendido publicamente que dever trazer uma contribuio efetiva para o conhecimento. Requisito exigido para obteno do grau acadmico de doutor. Projeto de Pesquisa - um relatrio escrito e apresentado ao professor orientador, no qual o acadmico especifica o problema que pretender pesquisar, situando-o espacial e temporalmente, expe qual o seu marco terico de referncia (impresses iniciais sobre o problema) e indica os meios e os mtodos a serem empregados. Artigo - um texto com autoria declarada, que apresenta e discute idias, mtodos, tcnicas e resultados nas diversas reas do conhecimento. O artigo pode ser original, quando apresenta temas ou abordagens prprias, e de reviso, quando resume, analisa e discute informaes j publicadas. Resenha - apresentao do contedo de uma obra, acompanhada de uma avaliao crtica. Expe contedo, propsito e mtodo e em seguida desenvolve uma apreciao crtica em relao ao contedo, distribuio das partes, do mtodo, de sua forma e estilo.

3.1. CONHECIMENTO, CINCIA E METODOLOGIACONHECIMENTO - Conjunto de insights (percepo), experincias, valores e informaes contextuais, que existe dentro das pessoas, dos processos, das rotinas de trabalho e que se situariam prximos da ao. (Davenport e Prusak) Conhecer o processo de compreender e internalizar as informaes recebidas, possivelmente combinando-as de forma a gerar mais conhecimento. Segundo Nonaka & Takeuchi, existem dois tipos de conhecimento: tcito e explcito, O conhecimento tcito aquele disponvel com pessoas e que no se encontra formalizado em meios concretos. J o conhecimento explcito aquele que pode ser armazenado, por exemplo, em documentos, manuais, bancos de dados ou em outras mdias. Nveis de Conhecimento: Conhecimento Popular - tambm denominado conhecimento vulgar, conhecimento sensvel (senso comum), ou ainda emprico, provm da experincia do dia a dia, fruto do acaso, obtido atravs de investigaes pessoais feitas ao sabor das circunstncias da vida ou ento do saber dos outros e das tradies da coletividade. Conhecimento Teolgico (Religioso) - o conhecimento revelado, aceito pela f teolgica, relativo a Deus, ser independente e origem do universo, revelado ao homem nas coisas, e no prprio homem, devido sua imagem e semelhana ao criador. Este conhecimento apoiado em doutrinas de proposies sagradas e direcionado compreenso do mundo em sua totalidade.

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Conhecimento Filosfico - a filosofia apoia-se basicamente na reflexo, suas hipteses advm da experincia e no da experimentao. Esta por sua vez fornece um amplo leque de interpretaes e por conseguinte impresses, opinies e concluses diversas. Conhecimento Cientfico o conhecimento cientfico transpe o emprico, pois procura conhecer no s o fenmeno, mas suas relaes de causa e efeito. Pressupe um ou mais problemas a serem resolvidos, ou hipteses a serem confirmadas, atravs processos de pesquisa norteados por mtodos.

CINICA - conjunto de conhecimentos socialmente adquiridos ou produzidos, historicamenteacumulados, dotados de universalidade e objetividade que permitem sua transmisso, e estruturados com mtodos, teorias e linguagens prprias, que visam compreender e orientar a natureza e as atividades humanas. (Dic. Aurlio) A cincia, pura ou bsica, seja terica ou experimental, se prope unicamente a enriquecer o conhecimento humano, geralmente de interesse do pesquisador. O propsito da cincia explicar e compreender de maneira abrangente, no s para descrever os fenmenos, mas tambm para predizer. Tecnologia o conjunto das aplicaes da cincia bsica. Os conhecimentos tecnolgicos consistem em novos procedimentos, mediante os quais se alcanam fins prticos. A Cincia e a Tecnologia so inseparveis. Assim como a Tecnologia se apropria da Cincia, esta no progride sem a outra.

METODOLOGIA - corpo de regras e diligncias estabelecidas para realizar uma pesquisa.(Houaiss) Conjunto de tcnicas e processos utilizados para ultrapassar a subjetividade do autor e atingir a obra literria. (Dic. Aurlio) Explicao minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ao desenvolvida no mtodo (caminho) do trabalho de pesquisa. a explicao do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionrio, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da diviso do trabalho, das formas de tabulao e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa. Metodologia Cientfica um conjunto de procedimentos padronizados que so utilizados no mundo acadmico (cientfico) sempre que se deseja alcanar objetivos e solues de problemas especficos. (Mttar Neto)

3.2. PESQUISA CIENTFICAPESQUISA - um conjunto de investigaes, operaes e trabalhos intelectuais ou prticos que tenham como objetivo a descoberta de novos conhecimentos, a inveno de novas tcnicas e a explorao ou criao de novas realidades. PESQUISA CIENTFICA - um processo de busca, tratamento e transformao de informaes, levado a efeito segundo determinadas regras fornecidas pela Metodologia da Pesquisa.

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IFCE TIPOS DE PESQUISA Do ponto de vista da sua natureza:

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- PESQUISA BSICA: objetiva gerar conhecimentos novos teis para o avano da cincia sem aplicao prtica prevista. Envolve verdades e interesses universais. - PESQUISA APLICADA: objetiva gerar conhecimentos para aplicao prtica dirigidos soluo de problemas especficos. Envolve verdades e interesses locais. Do ponto de vista da forma de abordagem do problema: - PESQUISA QUANTITATIVA: considera que tudo pode ser quantificvel, o que significa traduzir em nmeros opinies e informaes para classific-las e analis-las. Requer o uso de recursos e de tcnicas estatsticas (percentagem, mdia, moda, mediana, desvio-padro, coeficiente de correlao, anlise de regresso, etc.). - PESQUISA QUALITATIVA: considera que h uma relao dinmica entre o mundo real e o sujeito, isto , um vnculo indissocivel entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que no pode ser traduzido em nmeros. A interpretao dos fenmenos e a atribuio de significados so bsicas no processo de pesquisa qualitativa. No requer o uso de mtodos e tcnicas estatsticas. O ambiente natural a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador o instrumento-chave. descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado so os focos principais de abordagem. Do ponto de vista de seus objetivos: - PESQUISA EXPLORATRIA: - Vvisa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torn-lo explcito ou a construir hipteses. Envolve levantamento bibliogrfico; entrevistas com pessoas que tiveram experincias prticas com o problema pesquisado; anlise de exemplos que estimulem a compreenso. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliogrficas e Estudos de Caso. - PESQUISA DESCRITIVA: visa descrever as caractersticas de determinada populao ou fenmeno ou o estabelecimento de relaes entre variveis. Envolve o uso de tcnicas padronizadas de coleta de dados: questionrio e observao sistemtica. Assume, em geral, a forma de Levantamento. - PESQUISA EXPLICATIVA: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrncia dos fenmenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razo, o porqu das coisas. Quando realizada nas cincias naturais, requer o uso do mtodo experimental, e nas cincias sociais requer o uso do mtodo observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Depois do Fato. Do ponto de vista dos procedimentos tcnicos: - PESQUISA BIBLIOGRFICA: quando elaborada a partir de material j publicado, constitudo principalmente de livros, artigos de peridicos e atualmente com material disponibilizado na Internet. - PESQUISA DOCUMENTAL: quando elaborada a partir de materiais que no receberam tratamento analtico. - PESQUISA EXPERIMENTAL: quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variveis que seriam capazes de influenci-lo, definem-se as formas de controle e de observao dos efeitos que a varivel produz no objeto. - LEVANTAMENTO: quando a pesquisa envolve a interrogao direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.Curso Superior em Tecnologia Mecatrnica Industrial

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- ESTUDO DE CASO: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. PESQUISADOR - so recomendveis alguns atributos para ser um bom pesquisador. Alm do conhecimento do assunto, deve ter curiosidade, criatividade, integridade intelectual e sensibilidade social. tambm importante possuir humildade para ter atitude autocorretiva, uma imaginao disciplinada, perseverana, pacincia e confiana na experincia. Seu sucesso est vinculado a sua capacidade de captar recursos e pessoas para trabalhar em sua equipe, fazendo alianas que proporcionem a tecnologia e os equipamentos necessrios para o desenvolvimento de sua pesquisa. O resultado obtido com suas publicaes pode garantir um maior prestgio e reconhecimento no mundo cientfico. PROJETO DE PESQUISA - o projeto uma das etapas componentes do processo de elaborao, execuo e apresentao da pesquisa. Necessita ser planejada com extremo rigor, caso contrrio o investigador, em determinada altura, encontrar-se- perdido num emaranhado de dados colhidos, sem saber como dispor dos mesmos ou at desconhecendo seu significado e importncia. Em uma pesquisa, nada se faz ao acaso. Desde a escolha do tema, fixao dos objetivos, determinao da metodologia, coleta dos dados, sua anlise e interpretao para a elaborao do relatrio final (monografia, dissertao e tese), tudo previsto no projeto de pesquisa. O planejamento de uma pesquisa depender basicamente de trs fases: - FASE DECISRIA: referente escolha do tema, definio e delimitao do problema de pesquisa; - FASE CONSTRUTIVA: referente construo de um plano de pesquisa e execuo da pesquisa propriamente dita; - FASE REDACIONAL: referente anlise dos dados e informaes obtidas na fase construtiva. a organizao das idias de forma sistematizada visando elaborao do relatrio final. A apresentao do relatrio de pesquisa dever obedecer s formalidades requeridas pela Instituio de Ensino. Etapas da Pesquisa: - Escolha do tema; - Formulao do problema; - Justificativa; - Determinao de objetivos; - Metodologia; - Reviso de literatura; - Coleta e tratamento de dados; - Anlise e discusso dos resultados; - Redao e apresentao do trabalho cientfico. Obs.: Deve-se tambm fazer um cronograma do projeto e o oramento de gastos necessrio. TEMA - escolher um tema significa eleger uma parcela delimitada de um assunto, estabelecendo limites ou restries para o desenvolvimento da pesquisa pretendida. O Tema deve ser: - Restrito (focado);

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IFCE - Preciso; - Pertinente ao curso. Fatores que influenciam na escolha do tema: a. Est vinculada ao gosto pelo assunto a ser trabalhado.

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b. Levar em considerao a quantidade de trabalho a ser executado. c. Ter conscincia de suas limitaes de conhecimento. d. Dever ter uma importncia para pessoas, grupos de pessoas ou para a sociedade. e. Delimitado dentro do tempo possvel para a concluso do trabalho. f. Disponibilidade do material para consulta. FORMULAO DO PROBLEMA Deve-se refletir sobre o problema que pretende resolver na pesquisa, se realmente um problema e se vale a pena tentar encontrar uma soluo para ele. A pesquisa cientfica depende da formulao adequada do problema, isto porque objetiva buscar sua soluo. uma sentena em forma interrogativa ou uma questo sobre a relao de duas ou mais variveis ou fenmenos a serem pesquisados. Sua formulao deve ser clara, compreensvel e operacional. JUSTIFICATIVA Nesta etapa deve-se refletir sobre o porqu da realizao da pesquisa procurando identificar as razes da preferncia pelo tema escolhido e sua importncia. o convencimento de que o trabalho de pesquisa fundamental de ser efetivado. O Tema escolhido pelo pesquisador e o Problema levantado so de suma importncia, para a sociedade ou para alguns indivduos, de ser comprovada. A Justificativa exalta a importncia do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade de se levar a tal empreendimento. A justificativa deve indicar: A relevncia social do problema a ser investigado. As contribuies que a pesquisa pode trazer no sentido de proporcionar respostas aos problemas propostos ou ampliar as formulaes tericas a esse respeito. O estgio de desenvolvimento dos conhecimentos referentes ao tema. A possibilidade de sugerir modificaes no mbito da realidade proposta pelo tema. OBJETIVOS A definio dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realizao do trabalho de pesquisa. Objetivo sinnimo de meta, fim. Devem estar coerentes com a justificativa e o problema proposto. So divididos em geral e especficos e dever sintetizar o que se pretende alcanar com a pesquisa. O objetivo geral ser a sntese do que se pretende alcanar, e os objetivos especficos explicitaro os detalhes e sero um desdobramento do objetivo geral.

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Os objetivos devem ser iniciados com verbos que exprimam ao, tais como: conhecer, identificar, verificar, analisar, descobrir, avaliar, caracterizar, explicar, descrever,e determinar, entre outros. MTODO Nesta etapa deve-se definir onde e como ser realizada a pesquisa. Definir o tipo de pesquisa, a populao (universo da pesquisa), a amostragem, os instrumentos de coleta de dados e a forma como pretende tabular e analisar seus dados. REVISO DA LITERATURA (FUNDAMENTAO TERICA) Dever responder s seguintes questes: quem j escreveu e o que j foi publicado sobre o assunto, que aspectos j foram abordados, quais as lacunas existentes na literatura. Saber ler e interpretar um texto de fundamental importncia. Para facilitar o processo de leitura recomenda-se que esta seja feita com base nas seguintes dimenses de anlise: ANLISE TEXTUAL: Requer o levantamento esquemtico da estrutura redacional do texto. Objetiva mostrar como o texto foi organizado pelo autor permitindo uma visualizao global de sua abordagem. ANLISE TEMTICA: Requer a procura de respostas para as seguintes questes: de que trata o texto? Qual o objetivo do autor? Como o tema est problematizado? Que posies o autor assume? Que idias defendem? O que quer demonstrar? Qual foi o seu raciocnio, a sua argumentao? Qual a soluo ou a concluso apresentada pelo autor?. ANLISE INTERPRETATIVA: Requer anlise dos posicionamentos do autor situando-o em um contexto mais amplo da cultura filosfica em geral. Deve-se fazer avaliao crtica das idias do autor observando a coerncia e validade de sua argumentao, a originalidade de sua abordagem, a profundidade no tratamento do tema, o alcance de suas concluses. Critrios para redao de um texto: CLAREZA: deve ser escrito para ser compreendido; CONCISO: deve dizer o mximo no menor nmero possvel de palavras; CORREO: deve ser escrito corretamente conforme as regras gramaticais; ENCADEAMENTO: as frases, os pargrafos, os captulos devem estar encadeados de forma lgica e harmnica; CONSISTNCIA: o texto deve usar os verbos nos mesmos tempos, preferencialmente na voz ativa; CONTUNDNCIA: o texto no deve fazer rodeios, e sim ir direto ao ponto desejado, apresentando as colocaes de forma objetiva; PRECISO: o texto deve evitar o uso de termos ambguos ou apresentar a definio adotada; ORIGINALIDADE: o texto deve evitar o uso de frases feitas. Deve ser autnomo e apresentar idias novas; FIDELIDADE: o texto deve respeitar o objeto de estudo, as fontes empregadas e o leitor. Devem estar indicadas as fontes usadas para escrev-lo.

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IFCE COLETA E TRATAMENTO DE DADOS

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Na fase de coleta dever ocorrer a pesquisa de campo ou em laboratrio, utilizando ferramentas como questionrios, entrevistas ou outros meios de levantamento de dados. O tratamento de dados coletados caracterizado pela utilizao de mtodos manuais ou computacionais para organizao e anlise. Nesta fase a informtica fundamental no suporte a elaborao de clculos estatsticos, ndices, tabelas, quadros e grficos. ANLISE E DISCUSSO DOS RESULTADOS Sintetizar os resultados obtidos com a pesquisa e explicitar se os objetivos foram atingidos a caracterstica desta etapa. Verificar tambm a contribuio dos resultados para o meio acadmico e o desenvolvimento da cincia e tecnologia. REDAO E APRESENTAO DO TRABALHO CIENTFICO A redao do relatrio de pesquisa: monografia, dissertao ou tese dever ser escrito considerando as normas de documentao da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), visando a padronizao da apresentao grfica do texto e das indicaes bibliogrficas.

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4. CARACTERSTICAS DA MONOGRAFIADe um modo geral pode-se afirmar que uma monografia: a) um trabalho escrito, sistemtico e completo, estudo pormenorizado e; b) exaustivo, abordando vrios aspectos e ngulos do caso; c) trata de um tema especfico ou particular de uma cincia ou de parte dela; d) d tratamento extenso em profundidade, mas no em alcance (pois sempre delimitado); e) possui metodologia cientfica. f) traz uma contribuio importante, original e pessoal para a cincia. Uma monografia no : Repetio pura e simples do que j foi dito por outros, sem apresentar nada de novo, seja em relao ao enfoque, seja em relao ao desenvolvimento ou s concluses. Resposta a uma espcie de questionrio - no simplesmente executar um trabalho semelhante ao que se fez em um exame ou deveres escolares. Manifestao de meras opinies pessoais sem fundament-las com dados comprobatrios logicamente correlacionados e embasados em raciocnio. Uma cpia de trabalhos j expostos na internet. Estes podem e devem ser consultados, mas o autor deve ser citado. Escreva o que foi dito com suas palavras, sempre dando credito ao autor do original. Trabalhos que no obedecem a esta regra esto sujeitos a punies. Um trabalho que se encomenda para outra pessoa escrever. o diploma de quem fez o curso, portanto a monografia deve ser escrita por esta pessoa. Trabalhos que no obedecem a esta regra esto sujeitos a punies (para quem encomenda e para quem escreve).

4.1. ESTRUTURAElementos pr-textuais: Capa Folha de Rosto Errata (opcional) Termo de Aprovao Dedicatria (opcional) Agradecimentos (opcional) Epgrafe (opcional) Resumo e Abstract Listas (opcional) Sumrio Texto Principal: Introduo Fundamentao Terica Metodologia Resultados / Estudo de Caso Concluso

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IFCE Elementos ps-textuais: Referncias Apndice (s) (opcional) Anexo (s) (opcional) Glossrio (opcional)

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Opcional A palavra opcional significa em seu uso corrente, a liberdade de praticar ou no praticar determinada ao. Por isso, cabe advertir que na apresentao da monografia, embora seja opcional, quanto mais elementos nela estiverem contidos, mais completo ser o trabalho.

4.1.1. CAPAA capa serve de proteo s pginas do volume que compe a monografia; deve ser do mesmo tamanho das pginas (A4), preferencialmente de plstico transparente branco, para melhor proteger o documento, bem como para permitir ao leitor a visualizao da folha de rosto, a qual indica o ttulo da obra e seu autor. (Apndice A) Uma capa tambm deve ser posta aps a ltima pgina do trabalho, com o mesmo escopo de proteo e manuseio; esta, todavia, deve ser de cor escura, de preferncia preta, e opaca. Informaes indispensveis sua identificao, na seguinte ordem: a) b) c) d) e) f) Instituio Ttulo do trabalho (subttulo, se houver) Nome do autor Nmero do volume (se houver mais de um) Local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado Ano de depsito da entrega

4.1.2. FOLHA DE ROSTOA folha de rosto elemento obrigatrio, que contm os elementos essenciais identificao do trabalho. Deve conter: (Apndice B) a) Nome do autor (responsvel intelectual do trabalho) - a 3 cm da margem superior: b) Ttulo do trabalho (subttulo, se houver) no fim do primeiro tero da pgina (a 11 cm do topo), centralizado; c) Natureza (tese, dissertao e outros) e objetivo (aprovao em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituio a que submetido; rea de concentrao e o nome do orientador (se houver, do co-orientador) - logo abaixo (a 15 cm do topo), um pargrafo cuja margem esquerda se inicia no alinhamento vertical do centro do pargrafo do ttulo da monografia; d) Local (cidade) da instituio onde deve ser apresentado - na parte mais baixa da folha, em pargrafos centralizados e sobrepostos. e) Ano de depsito da entrega - logo abaixo do local. No verso da folha de rosto deve conter a ficha catalogrfica, conforme o Cdigo de Catalogao Anglo-Americano - CCAA2 (opcional para nosso caso).

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4.1.3. ERRATAElemento opcional, que consiste em uma lista das folhas e linhas em que ocorrem erros, seguida das devidas correes. Apresenta-se quase sempre em papel avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois de impresso. A errata, se houver, deve ser inserida logo aps a folha de rosto. O texto da errata deve estar disposto da seguinte maneira: Exemplo: Folha 32 Linha 3 ERRATA Onde se l publiacao Leia-se publicao

4.1.4. TERMO DE APROVAOContm dados do trabalho, do aluno, da instituio, data de aprovao, e os nomes (com titulao e assinatura) da banca examinadora. (Apndice C)

4.1.5. DEDICATRIAA dedicatria um pequeno texto onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho a pessoas do seu estreito relacionamento. (Apndice D)

4.1.6. AGRADECIMENTOSElemento dirigido queles que contriburam de maneira relevante elaborao do trabalho. (Apndice E)

4.1.7. EPGRAFEEpgrafe um elemento onde o autor apresenta uma citao, seguida de indicao de autoria, relacionada com a matria tratada no corpo do trabalho. (Apndice F) Podem tambm constar epgrafes nas folhas de abertura das sees primrias.

4.1.8. RESUMOa) Resumo na lngua verncula Elemento que consiste na apresentao concisa dos pontos relevantes do trabalho. (Apndice G) Texto corrido, com no mnimo de 150 palavras e um mximo de 250 (500, no caso da dissertao), mostrando: objetivo, mtodo, resultados, conforme a ABNT NBR 6028. O Resumo dever incluir palavras-chave imediatamente abaixo da ltima linha de texto. Sugerem-se trs palavras-chave com palavras representativas do contedo do trabalho, em portugus, separadas por vrgula, com primeira letra de cada palavra em maisculo e o restante em minsculo.seguido, logo abaixo, das palavras representativas do contedo do trabalho, isto , palavras-chave e/ou descritores,

b) Resumo na lngua estrangeira Elemento obrigatrio, que consiste em uma verso do resumo em idioma de divulgao internacional (em ingls Abstract, em castelhano Resumen, em francs Rsum, por exemplo). (Apndice H)

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No um texto diferente do resumo, apenas a sua traduo em outra lngua. O abstract pode e deve ser feito por um profissional. Isso to importante quanto a reviso ortogrfica do trabalho.

4.1.9. LISTASLISTA DE ILUSTRAES: deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item acompanhado do respectivo nmero da pgina. Recomenda-se a elaborao de lista prpria para cada tipo de ilustrao (quadros, lminas, plantas, fotografias, grficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos e outros). (Apndice I) LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS: relao alfabtica das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expresses correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaborao de lista prpria para cada tipo. LISTA DE SMBOLOS (opcionais): deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado.

4.1.10. SUMRIOConsiste na enumerao das principais divises, sees e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matria nele se sucede, acompanhado do respectivo nmero da pgina. (Apndice J) No incluir no sumrio o que vem antes dele (abstract, por exemplo). E no esquecer de listar os elementos ps-textuais (apndices e anexos, em especial).

4.1.11. TEXTO PRINCIPALO texto principal (Elemento Textual) a monografia em si. No mnimo, divide-se em trs partes, que podem ganhar captulos destacados: introduo, desenvolvimento e concluso. So itens com numerao (itens e subitens). Deve utilizar verbos na terceira pessoa ou no infinitivo.

4.1.11.1. IntroduoNa introduo, o autor expe o problema que motivou a pesquisa, situando-o espacial e temporalmente, indicando o objetivo e o mtodo nesta empregado. a parte do trabalho onde o assunto apresentado como um todo, sem detalhes. Trata-se do elemento explicativo do autor para o leitor. (Apndice K) O contedo da introduo pode conter: . Apresentao do tema . Objetivos do trabalho (gerais e especficos) . Justificativa . Limitaes . Metodologia adotada na pesquisa . Estrutura geral do trabalho

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4.1.11.2. DesenvolvimentoO desenvolvimento do trabalho a parte principal dele, onde o autor faz uma retrospectiva da situao problemtica, como ela vem sendo tratada pela comunidade cientfica, elabora sua crtica e apresenta suas teses, explicando, detalhadamente, suas concluses. Citar todas as bases e todos os dados utilizados. . Fundamentao Terica ou Reviso da Literatura (Apndice L) Mostra, por meio da compilao crtica e retrospectiva de vrias publicaes, o estgio de desenvolvimento do tema da pesquisa e estabelece um referencial terico para dar suporte ao desenvolvimento o trabalho. . Metodologia ou Tratamento Metodolgico Fornece o conjunto de procedimentos tcnicos utilizados na pesquisa bibliogrfica, de campo ou de laboratrio. Usualmente utilizado para monografias, dissertaes e teses. Deve: a) Fornecer o detalhamento da pesquisa. b) Esclarecer os caminhos que foram percorridos para chegar aos objetivos propostos; c) Apresentar todas as especificaes tcnicas dos materiais e dos equipamentos empregados; d) Indicar como foi selecionada a amostra e o percentual em relao populao estudada; e) Apontar os instrumentos de pesquisa utilizados (questionrio, entrevista, etc.); f) Mostrar como os dados foram tratados e como foram analisados. . Resultados Descrevem analiticamente os dados levantados, por uma exposio sobre o que foi observado e desenvolvido na pesquisa. A descrio pode ter o apoio de recursos estatsticos, tabelas e grficos, elaborados no decorrer da tabulao dos dados. Na anlise e discusso, os resultados estabelecem as relaes entre os dados obtidos, o problema da pesquisa e o embasamento terico dado na reviso da literatura. Os resultados podem estar divididos por tpicos com ttulos logicamente formulados.

4.1.11.3. ConclusoA concluso a sntese interpretativa dos argumentos ou dos elementos contidos no desenvolvimento. Por isso no admite nenhuma idia, nenhum fato ou argumento novo. Deve conter: . Sntese das discusses (resultados) . Limitaes . Proposta de novos trabalhos

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Obs.: No corpo do texto principal podem ser inseridos elementos grficos, fotos, tabelas etc., desde que essenciais para a sua compreenso, caso contrrio, estes so inseridos como apndices ou anexos.

4.1.12. CITAOMeno, no texto, de uma informao extrada de outra fonte, conforme a NBR 10520. Citao Direta: usa a idia e a forma do autor citado. A transcrio literal e vir entre aspas. Citaes diretas com at 3 linhas, aparecem no texto entre aspas; as citaes maiores aparecem destacadas (recuo de 4 cm da margem esquerda, letra menor, sem aspas). Exemplo: Segundo Vieira (1998, p.5) o valor da informao est diretamente ligado maneira como ela ajuda os tomadores de decises a atingirem as metas da organizao. Drucker (1997, p.XVI) chama a nova sociedade de sociedade capitalista. Nesta nova sociedade:O recurso econmico bsico - os meios de produo, para usar uma expresso dos economistas - no mais o capital, nem os recursos naturais (a terra dos economistas), nem a mo-de-obra. Ele ser o conhecimento. As atividades centrais de criao de riqueza no sero nem a alocao de capital para usos produtivos, nem a mo-de-obra - os dois plos da teoria econmica dos sculos dezenove e vinte, quer ela seja clssica, marxista, keynesiana ou neoclssica. Hoje o valor criado pela produtividade e pela inovao, que so aplicaes do conhecimento ao trabalho. Os principais grupos sociais da sociedade do conhecimento sero os trabalhadores do conhecimento - executivos que sabem como alocar conhecimento para usos produtivos...

Podem ser alteradas, mediante uso de [...] Citao Indireta: usa s a idia do autor. uma citao livre, usando suas palavras para dizer o mesmo que o autor disse no texto. A idia expressa continua sendo de autoria do autor que voc consultou. Exemplo: O valor da informao est relacionado com o poder de ajuda aos tomadores de decises a atingirem os objetivos da empresa (VIEIRA, 1998). Citao de Citao: meno de um documento ao qual voc no teve acesso, mas que tomou conhecimento por citao em um outro trabalho. obrigatrio o uso da expresso apud (citado por) entre estes autores. Exemplo: Porter (apud CARVALHO e SOUZA, 1999, p.74) considera que a vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricao pelas empresas. Sistemas de chamada: . Numrico . Autor x Ano Sistema Numrico:

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IFCE Exemplo:

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Segundo Stewart, o capital humano a capacidade, conhecimento, habilidade e experincias individuais... 5 Sistema Autor x Ano: Indicar o sobrenome do autor do texto citado e o ano desta publicao (permitindo localizar a obra nas referncias!). No caso de citaes diretas, obrigatrio citar tambm a pgina em que se localiza o texto transcrito. (Nos demais casos, elegante citar a pgina) Quando o crdito dado no texto, o sobrenome grafado normalmente (letras maisculas e minsculas). Quando o crdito dado fora do texto (entre parnteses), todo o sobrenome aparece em letras maisculas! Exemplos: Leal (2002, p.40) diz que a educao [...] permite a aquisio de habilidades importantes. ou a educao [...] permite a aquisio de habilidades importantes (LEAL, 2002, p.40). Quando houver coincidncia de autores com o mesmo sobrenome e data de edio, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes. Exemplos: Segundo Cintra, O. (1998)... Conforme Cintra, A. (1998)... As citaes de diversos documentos e o mesmo autor, publicados no mesmo ano, so distinguidas pelo acrscimo de letras minsculas aps a data e sem espacejamento. Exemplos: Na concepo terica de estratgias de leitura apresentada em anlise documentria Cintra (1987a) concorda com a viso... . O domnio da estrutura textual implica o conhecimento das partes... (CINTRA, 1987b). Obs.: O formato das citaes no TCC deve ser no formato autor-data, conforme NBR 10520.

4.1.13. REFERNCIASConjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificao individual, conforme a NBR-6023. Todas as obras citadas no texto devem obrigatoriamente figurar nas referncias bibliogrficas para permitir identificao inequvoca da obra. Elas permitem que o leitor rastreie a veracidade das afirmativas feitas (quesito verificvel, do saber cientfico). Item ps-textual colocado logo depois da concluso, e no leva numerao. Toda referncia includa na lista deve ter sido citada no texto e vice-versa.

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Referncias devem ser listadas em ordem alfabtica ao final do trabalho. Para cada referncia, recuar todas as linhas, exceto a primeira, de 0,7cm a partir da margem esquerda. Todas devero ser alinhadas esquerda. A NBR-6023 exige a colocao de trs dados nas referncias: a) A autoria do trabalho; b) O ttulo do trabalho; c) Os dados bsicos da publicao. Outros dados podem ser colocados, mas no so obrigatrios. Exemplos: Ttulo original da obra Tradutor da obra Formato da publicao, etc A Autoria: Usa-se o ltimo sobrenome (paterno) do autor, em caixa alta. Os prenomes e demais sobrenomes podem ser citados de vrias formas (recomendo colocar por extenso, para evitar dubiedade). Ex: RODRIGUES, Celso Luiz Pereira RODRIGUES, Celso Luiz P. RODRIGUES, Celso L. P. RODRIGUES, Celso RODRIGUES, C. RODRIGUES Observaes: a) Os indicativos de parentesco (Filho, Jnior, Sobrinho, Segundo, etc) no so sobrenomes! Existindo, eles seguem o ltimo sobrenome. Ex: SEVERIANO FILHO, Cosmo. GUALBERTO FILHO, Antnio. b) As partculas (de, da) em geral no fazem parte do sobrenome, salvo em casos especiais (Von, Del, Mc). Ex: SILVA, Jernimo Lima da DEL CARLO, Ualfrido McCORMICK, Ernest c) Caso existam diversos autores, eles devem ser separados por ; (ponto e vrgula). Ex: FROTA, Ansia; SCHIFFER, Sueli. d) Quando existirem mais de trs autores pode-se citar apenas o primeiro, seguindo-se a expresso et al. Ex.: GURIN, F. et al. Ou: GURIN, F.; LAVILLE, A; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J.; KERGUELEN, A e) Quando um autor tem um papel diferenciado dos demais, isto deve ser destacado. Ex.: CONTADOR, Jos Celso (org.) f) Caso o autor seja uma instituio, todo o nome vem em caixa alta. Ex.: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. g) Caso no exista uma autoria definida, a referncia se inicia pelo ttulo do trabalho. Neste caso, apenas a primeira palavra grafada com letras maisculas. Ex.: O DESCOBRIMENTO do Brasil.

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h) A denominao do trabalho deve focar o nome comercial da obra, e ser destacada de forma constante (sublinhado, negrito, etc). Ex: RODRIGUES, Celso Luiz Pereira. Mtodos de dimensionamento de estaes de trabalho e seus reflexos nas condies de segurana. i) Se houver, deve-se indicar o sub-ttulo (separado do ttulo por dois pontos, e sem destaque). j) Se for consultada apenas uma parte do trabalho, isto deve ser indicado! Para isto, usa-se a expresso In, destacando-se a obra completa. k) Se no for a primeira edio, isto deve ser indicado! Usar apenas o nmero da edio e as letras ed (3.ed., por exemplo). l) Os dados obrigatrios acerca da publicao so: local da editora: nome da editora, ano. No campo local, indicar apenas o nome da cidade em que se localiza a entidade responsvel pela publicao do trabalho. S mencionar o estado se existirem cidades homnimas! m) Indicar apenas o nome da editora, e no a sua razo social! Ex: Edgard Blcher, e no Editora Edgar Blcher Ltda. n) Indicar o ano correspondente edio utilizada. Em caso de dvida, colocar o que se supe ser coreto, com interrogao. Ex: So Carlos: UFSCar, 1986?. o) Em caso de desconhecimento, registrar o fato entre colchetes: [s.l.] = sem local conhecido [s.e.] = sem editora conhecida [s.d.] = sem data conhecida. p) As referncias devem ser: alinhadas esquerda (e no justificadas) digitadas em espao simples (e no duplo) separadas uma do outra por espao duplo Exemplos: Livro: GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niteri: Ed. UFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleo Antropologia e Cincia Poltica, 15). Bibliografia: p. 131-132. PERFIL da administrao pblica paulista. 6. ed. So Paulo: FUNDAP, 1994. 317 p., 28 cm. Inclui ndice. Tese: BARCELOS, M. F. P. Ensaio tecnolgico, bioqumico e sensorial de soja e guandu enlatados no estdio verde e maturao de colheita. 1998. 160 f. Tese (Doutorado em Nutrio) - Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Trabalho de Congresso: SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedaggicos do paradigma da qualidade total na educao. In: CONGRESSO DE INICIAO CIENTFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrnicos... Recife: UFPe, 1996. Disponvel em: . Acesso em: 21 jan. 1997. Dicionrio:

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HOUAISS, A. (Ed.). Novo dicionrio Folha Websters: ingls/portugus, portugus/ingls. Co-editor Ismael Cardim. So Paulo: Folha da Manh, Coleo de Revista: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939. Trimestral. Absorveu Boletim Geogrfico do IBGE. ndice acumulado, 1939-1983. ISSN 0034-723X. BOLETIM GEOGRFICO. Rio de Janeiro: IBGE, 1943-1978. Trimestral. Fascculo de Revista: DINHEIRO: revista semanal de negcios. So Paulo: Ed. Trs, n. 148, 28 jun. 2000. 98 p. Artigo de Revista: GURGEL, C. Reforma do Estado e segurana pblica. Poltica e Administrao, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997. Artigo na Internet: RIBEIRO, P. S. G. Adoo brasileira: uma anlise scio-jurdica. Datavenia, So Paulo, ano 3, n. 18, ago.1998. Disponvel em: . Acesso em: 10 set. 1998. WINDOWS 98: o melhor caminho para atualizao. PC World, So Paulo, n. 75, set. 1998. Disponvel em: . Acesso em: 10 set. 1998. Anais de Congresso: SIMPSIO BRASILEIRO DE REDES DE COMPUTADORES, 13., 1995, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: UFMG, 1995. 655 p. Base de Dados: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN. Biblioteca de Cincia e Tecnologia. Mapas. Curitiba, 1997. Base de Dados em MicroIsis, verso 3.7. Mesmo Autor com mesmo Ano: CINTRA, Ana Madalena. Elementos de lingstica para estudos de indexao automatizada. Cincia da Informao, Braslia, v.15, n.2, p.5-22, jan./jun.1987b. CINTRA, Ana Madalena. Estratgias de leitura em documentao. In: SMITT, Johanna. Anlise documentria: anlise da sntese. Braslia: IBICT, 1987a. p.29-38.

4.1.14. APNDICESAparece no final do trabalho. Apndice, segundo a ABNT NBR-14724, consiste em um texto ou documento elaborado pelo prprio autor, a fim de complementar sua argumentao, sem prejuzo da unidade nuclear do trabalho. Os apndices so identificados por letras maisculas consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos. Exemplo: APNDICE A - Formulrio de Pesquisa de Dados de Laboratrio APNDICE B - Questionrio de Pesquisa de Campo

4.1.15. ANEXOSConsiste em um texto ou documento no elaborado pelo autor, que serve de fundamentao, comprovao e ilustrao. Os anexos so identificados por letras maisculas consecutivas, travesso e pelos respectivos ttulos. Exemplo:

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ANEXO A - Representao grfica de contagem de clulas inflamatrias presentes nas caudas em regenerao - Grupo de controle I (Temperatura ...) ANEXO B - Representao grfica de contagem de clulas inflamatrias presentes nas caudas em regenerao - Grupo de controle II (Temperatura ... )

4.1.16. GLOSSRIOElemento que consiste em uma lista em ordem alfabtica de palavras ou expresses tcnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definies.

4.2. FORMATAO BSICA4.2.1. IMPRESSOOs textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm), digitados no anverso (frente) da folha, exceto a folha de rosto. Deve-se, para digitao, utilizar a fonte (Arial do MS Word) tamanho 12 para o texto e tamanho 10 para citaes longas e notas de rodap. Palavras em lngua estrangeira devem ser escritas em itlico. A impresso do texto principal deve ser feita em tinta preta. Outras cores, principalmente as mais vivas, devem ser de uso restrito s eventuais ilustraes, fotos e tabelas. As folhas devem apresentar margem esquerda de 3,0 cm; direita, superior de e inferior de 2,5 cm. Cada pargrafo dever ter um recuo de 1,25cm e todo texto deve ser digitado com 1,5 de entrelinhas. As citaes longas, as notas, as referncias e os resumos em vernculo e em lngua estrangeira devem ser digitados em espao simples. Os ttulos das sees devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por uma entrelinha dupla (um espao duplo ou dois espaos simples). Devem ser posicionados esquerda, numerados com algarismos arbicos (1. , 2. , 3. etc.). Deve-se utilizar texto em negrito e com todas as letras maisculas. No colocar ponto final nos ttulos, nem dois pontos. Dever ser posicionada uma linha abaixo e acima do corpo de texto. Resumo, Agradecimento, Lista de Ilustraes, Referncias, Apndices e Anexos no recebem numerao e devem ser centralizados. Usar somente dois ou no mximo quatro nveis para subsees. Deve-se utilizar texto em negrito e com somente a primeira letra em maisculo. Dever ser posicionada uma linha abaixo e acima do corpo de texto. Figuras, quadros e tabelas devem legveis e ter legendados abaixo das mesmas, centralizado e citando a fonte de pesquisa (tamanha da fonte igual a 10). Todas devero ser referenciadas no texto. Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas seqencialmente, mas no numeradas. A numerao colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arbicos, no canto superior direito da folha, a 2,5 cm da borda superior, ficando o ltimo algarismo a 2,5 cm da borda direita da folha. Havendo apndice e

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anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contnua e sua paginao deve dar seguimento do texto principal. Para evidenciar a sistematizao do contedo do trabalho, deve-se adotar a numerao progressiva para as sees do texto. Os ttulos das sees primrias, por serem as principais divises de um texto, devem iniciar em folha distinta Destacam-se gradativamente os ttulos das sees, utilizando-se os recursos de negrito ou itlico. O formato das citaes deve ser no formato autor-data, conforme NBR 10520. As Referncias devem ser listadas em ordem alfabtica ao final do trabalho. Todas devero ser alinhadas esquerda. Entre uma referncia e outra deve ter um espao de 6 pontos. Toda referncia includa na lista deve ter sido citada no texto e vice-versa. Aps aprovao do trabalho pelo orientador, dever ser agendada sua apresentao com o orientador, que ser o responsvel pela composio dos membros da banca examinadora. Aps a apresentao do artigo o aluno deve providenciar as correes definidas pelos membros banca e enviar o trabalho, em meio digital, corrigido para o orientador e para o professor de TCC. O orientador deve enviar um e-mail ao professor de TCC informando o ttulo do artigo apresentado, nome do aluno, data da apresentao, mdia da nota dos membros da banca (ou nota de cada um) e nome completo dos membros da banca.

4.2.2. ENCADERNAOA encadernao serve para facilitar o manuseio e a conservao das laudas da monografia e deve ser feita depois de aprovada a monografia. O aluno dever entregar coordenao do cruso dois volumes da verso definitiva em capa dura, na cor preta. Um CD contendo a verso aprovada da monografia em arquivo no formado do Microsoft Office, OpenOffice ou Latex. Caso seja relevante anexar um CD com tabelas, arquivos, informaes adicionais e citadas na monografia, colar um envelope com outro CD na 3a capa da monografia, e identificado com o ttulo do trabalho e o autor.

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5. APRESENTAO DA MONOGRAFIA5.1. Regras BsicasQualquer indivduo, com algum treinamento, pode expor suas idias, apresentar um trabalho ou fazer uma apresentao, sem maiores dificuldades, desde que conhea o assunto sobre o qual dever falar. Prepare adequadamente a sua apresentao e siga algumas regras bsicas. Seja criterioso, prepare sua apresentao com dedicao, organize suas idias, faa um roteiro, prepare slides de apoio, use linguagem corrente, seja educado e atencioso e respeite o tempo previsto para o seu trabalho.

5.2. Comunicao CientficaEntende-se como a troca de informaes entre membros de uma comunidade cientfica. Podem ser divididas em: - Comunicao Oral - Aulas - Palestras - Mesa Redonda ou Painel - Seminrios - Simpsio - Conferncias - Congressos - Comunicao Escrita - Relatrio - Pster em Congresso - TCC ou TFC - Monografia - Dissertao - Tese - Artigos ou Paper

5.3. Recursos AudiovisuaisA apresentao que utiliza recursos audiovisuais tem todas as chances de assegurar a compreenso e a memorizao dos principais pontos do tema discutido, por uma platia atenta.

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IFCE Tipos e aplicaes: COMPUTADOR

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Uma apresentao destinada a um nmero reduzido de participantes pode ser ilustrada por grficos, tabelas ou pranchas, projetadas na tela de um computador. FLIP CHARTS Grupos pouco maiores podem visualizar com facilidade o material de ilustrao preparado em cartazes.

RETROPROJETOR A projeo de transparncias em retroprojetor um mtodo adequado para ilustrar uma apresentao para grupos pequenos e mdios de pessoas, alm de ser de preparo fcil, rpido e de baixo custo.

PRFOJETOR MULTIMDIA (Slides) As apresentaes para mais de 25 ou 30 pessoas, por exemplo, podem ser melhor ilustradas com o emprego da projeo de slides (diapositivos). O preparo dos slides so frequentemente feitos com programas de computador, destinados quela finalidade. Dentre estes, o mais usado o PowerPoint, preferido pela maioria dos apresentadores.

5.4. Elementos para uma Boa Apresentaoa) ATENO AOS DETALHES Certifique-se de saber a data, local, sala e a hora exatos da sua apresentao. Informe-se sobre a audincia prevista, tipo de pblico, nmero aproximado de participantes, especialmente se voc pretende distribuir um resumo escrito da sua apresentao. Chegue ao local com antecedncia, para uma checagem final das condies gerais e ainda a tempo de promover eventuais ajustes, se necessrio. b) NMERO DE SLIDES ADEQUADO Uma boa regra para determinar o nmero ideal de slides considerar no mximo, um slide simples para cada minuto de apresentao. A apresentao de um tema livre com a durao de 10 minutos deve ser feita com um nmero de slides entre 6 e 8 (mximo de 10 slide). Um nmero maior de slides assegura que ou o tempo da apresentao ser ultrapassado ou os ltimos slides no sero mostrados.

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IFCE c) ATENO PLATIA

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Enquanto estiver falando, retribua a ateno que a platia dispensa ao apresentador. Olhe para o seu pblico e no fixe o olhar apenas em algum conhecido sentado na primeira fila ou nos slides que ilustram a sua apresentao. Evite os repetitivos jarges dos apresentadores, por exemplo: ..."infelizmente o tempo insuficiente para demonstrar os principais aspectos relacionados ao tema que nos propomos discutir nessa sesso"... Alm de no significar muita, estas frases desperdiam um tempo precioso para apresentador. d) MANTENHA A CALMA Para manter a calma voc deve estar preparado para a apresentao. Focalize sua ateno na apresentao e no na platia. Use gestos e movimente-se. Pratique a abertura da sua apresentao e planeje exatamente como ela deve ser e como voc vai faz-la. A platia, em geral, julga voc nos primeiros 30 segundos da sua apresentao. e) EXPERINCIA PESSOAL Sempre que possvel use exemplos e casos da sua experincia pessoal. Intercale pequenos casos que podem enfatizar o seu ponto de vista. Compartilhe a sua experincia com a platia. f) PLANEJE SEUS GESTOS Estabelea algumas posies em que voc deve ficar a maior parte do tempo e mova-se entre elas. Evite ficar parado no mesmo ponto com as mos para traz ou no bolso. Fale preferencialmente de p, a menos que a organizao da mesa requeira o contrrio. Sempre que se mover, mantenha contato visual com a platia. g) USE HUMOR NATURAL No tente transformar sua apresentao numa comdia. Uma ligeira "pitada" de humor pode ser benfica a apresentao. Use um humor natural - faa um leve gracejo com alguma coisa que voc disse ou mostrou. Nunca faa piadas com algum da platia. Se voc no tem experincia com apresentao, melhor evitar este item. h) DAR A IMPRESSO" A melhor maneira de "dar a impresso" de que voc conhece o assunto de que est falando realmente conhecer o assunto sobre sua apresentao. Isto significa que voc deve conhecer estar capacitado a responder algumas perguntas relacionadas ao tema. Porm, impossvel para estar preparado para responder toda e qualquer pergunta sobre o assunto. Assim, no nenhuma vergonha responder no sei, quando a resposta no lhe ocorre imediatamente. Esta resposta prefervel uma resposta incorreta, incompleta ou uma divagao inconclusiva sobre o tema da pergunta. A platia aceita melhor e compreende perfeitamente.

5.5. Regras Bsicas para Produzir um Bom Slidea) COLOQUE TTULO Um bom ttulo deve ser simples, de poucas palavras e muito esclarecedor. O ttulo auxilia o ouvinte a identificar imediatamente as informaes que ir observar nos slides. O ttulo deve ser colocado na parte superior do slide.

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IFCE b) ESCREVA COM LETRAS LEGVEIS

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Escolha letras grandes, com tamanho suficiente para serem lidas por todas as pessoas da sala. Alguns slides so produzidos com letras to pequenas que s quem est nas primeiras fileiras consegue ler. Os demais ficam sem entender do que se trata e, por isso, podem perder o interesse pela exposio. c) COMPONHA FRASES CURTAS Cada frase deve representar em essncia uma idia completa, com o menor nmero de palavras possvel. De maneira geral, seis ou sete palavras so suficientes. d) USE POUCAS LINHAS Como idia de grandeza, procure usar seis ou sete linhas. e) USE CORES Use, mas no abuse. Use cores contrastantes para destacar bem as informaes e estabelea um limite de trs a quatro cores por visual. f) UTILIZE APENAS UMA ILUSTRAO EM CADA VISUAL A ilustrao pode ajudar a tornar clara a mensagem, facilitando a compreenso dos ouvintes. Uma nica ilustrao suficiente. Se precisar, complemente o visual com setas e flechas que orientem o sentido em que a informao deve ser lida - horizontal, vertical, de cima para baixo, de baixo para cima, etc. g) RETIRE TUDO O QUE PREJUDICAR A COMPREENSO DA MENSAGEM Retire todas as informaes desnecessrias, como nmeros, grficos, legendas que possam distrair a concentrao ou dificultar o entendimento do ouvinte. S deixe no visual os dados que facilitem a compreenso da mensagem.

5.6. Conselhos teisa. Verificar antecipadamente a ordem dos slides, o estado do projetor e do microfone se necessrio. b. Ensaiar a apresentao. c. No complicar e concentrar-se no que fala e no nos detalhes. d. Falar devagar e cuidado com os vcios de linguagem. e. Checar o nvel de compreenso da platia. f. No ler simplesmente o que est escrito e, sim, falar sobre o material. g. Usar anotaes se necessrio ( permitido). h. Nunca exceder o tempo previsto. i. Ser educado e polido. j. Ser natural e permanecer tranqilo. k. Ao responder as questes, remiti-las e agradecer. l. Terminar com estilo, para ser lembrado (Gran Finale).

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m. Apresentaes de artigo e monografias devem conter somente contedo do trabalho escrito. n. Quando os membros da banca de defesa sugerirem correes e alteraes, agradecer e anotar sugestes.

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Apndice A: Exemplo - Capa

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DO CEARCURSO DE TECNOLOGIA EM MECATRNICA INDUSTRIAL

Nome da instituio de ensino (Fonte: Arial, Negrito - 13 e 12 maisculas - centradas) Ttulo do Trabalho (Fonte: Arial, Negrito - 16 maisculas - centradas)

METODOLOGIA PARA AVALIAO DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTO

JOAQUIM JOS DA SILVA

Cidade e Ano de concluso dos trabalhos. (Fonte: Arial, Negrito - 14 - maisculas - centradas)

Nome Completo do autor do trabalho (Fonte: Arial, Negrito - 14 maisculas - centradas)

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Apndice B: Exemplo - Folha de Rosto

JOAQUIM JOS DA SILVANome do autor do trabalho (Fonte: Arial, Negrito - 16 maisculas - centradas) Ttulo do Trabalho (Fonte: Arial, Negrito - 16 maisculas - centradas)

METODOLOGIA PARA AVALIAO DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTO AMBIENTAL, DA QUALIDADE E DE SEGURANA

Nota indicando a natureza acadmica do trabalho, unidade de ensino (instituio) e nome do orientador . (Fonte: Arial, Negrito - 12 - maisculas), recuado

Trabalho de final de curso apresentado e julgado adequado para aprovao na sua forma final pelos professores do Curso de Tecnologia em Mecatrnica Industrial do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Cear. ORIENTADOR: Prof. Francisco Jos

Cidade e Data de concluso dos trabalhos. (Fonte: Arial, Negrito - 16 maisculas - centradas)

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Apndice C: Exemplo - Termo de Aprovao

TERMO DE APROVAOAluno: Curso: Matrcula: Ttulo: Data da Apresentao: Devem ser impressas duas vias, uma a ser anexada ao trabalho final e outra a ser encaminhada para coordenao de curso.

Banca Examinadora

Conceito: ______________________ Fortaleza, ____ de ______________ de ______ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________

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Apndice D: Exemplo - Dedicatria

DEDICATRIA

Ao amor na sua forma mais sublime.

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Apndice E: Exemplo - Agradecimentos

AGRADECIMENTOSAgradeo ao Departamento de Engenharia de Produo e Sistema da Universidade Federal de Santa Catarina pela oportunidade de realizar este estudo. Ao Centro Federal de Educao Tecnolgica do Cear por minha liberao, em tempo integral, para realizarmos este Doutorado. Ao professor Dr. Francisco da Silva por sua orientao, tantas vezes oportuna e precisa. Ao professor Carlos Manoel por sua amizade e incentivo ao longo desta trajetria. professora Maria Jos pelo seu apoio, colaborao, presena e

responsabilidade nas dificuldades desta rdua jornada - a composio do trabalho de tese. ... ... ... ... ...

Aos amigos professores do curso de Mecatrnica pelo apoio e incentivo. Aos meus familiares Marcos, Joo e Francisco, pelo apoio e incentivo nas horas difceis desta jornada. meu pai, que em vida tanto valorizou a educao, como o grande meio para o crescimento de um ser humano.

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Apndice F: Exemplo - Epgrafe

"No h cincia isolada e integral; nenhuma pode ser manejada com mestria pelo que ignora todas as outras. Quando falham os elementos filolgicos e os jurdicos, fora recorrer aos filosficos e aos histricos, s cincias morais e polticas." Carlos Maximiliano

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Apndice G: Exemplo - Resumo

RESUMO

O presente trabalho teve por objetivo o desenvolvimento e validao de uma metodologia de avaliao integrada do Sistema de Gesto da Manuteno, contemplando a integrao de Sistemas de Gesto da Qualidade. Utilizaram-se como base metodolgica as interfaces existentes entre a norma NBR ISO 9001: 2000 de Sistemas de Gesto da Qualidade e o Prmio Nacional da Qualidade PNQ 2005. Tem-se como fundamentao terica para elaborao dos requisitos de avaliao, o estudo dos conceitos e caractersticas dos Sistemas de Gesto da Qualidade (NBR ISO 9001: 2000 e PNQ 2005), de um Sistema de Gesto da Manuteno e de processos de avaliao. A metodologia utilizada nesta pesquisa considerou que existe uma significativa interao entre os Sistemas de Gesto da Qualidade estudados. Atravs de uma anlise rigorosa de seus contedos, com a utilizao de critrios de similaridade, complementaridade e congruncia, foram identificados os elementos de interface que permitiram a elaborao da ferramenta de pesquisa da metodologia. A validao da metodologia foi realizada por especialistas da rea de qualidade e manuteno utilizando o Mtodo Delphi, bem como atravs de um diagnstico do Sistema de Gesto da Manuteno de uma empresa. De um modo geral esta pesquisa permitiu viabilizar um instrumento que poder auxiliar empresas a se auto-avaliarem ou se auditarem, identificando os pontos fortes e oportunidades de melhorias dos processos de gesto da empresa. Palavras-chave: Sistema de gesto da qualidade, Sistema de gesto da manuteno, PNQ 2005, Avaliao integrada.

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Apndice H: Exemplo - Abstract

ABSTRACT

This work had, as a purpose, to develop and validate a Maintenance Management System integrated evolution methodology, thus integrating Quality Management Systems integration. The existing interfaces between the Standard NBR ISO 9001: 2000, the Quality Management Systems and the National Quality Prize PNQ 2005 were used as the methodological basis. The theoretical fundamentals for the evolution requirements include the study of the concepts and the characteristics of the Quality Management Systems (NBR ISO 9001: 2000 and PNQ 2005), of a Maintenance Management System and of evolution process in general. For the methodology used in this research, it was considered that there is a meaningful interaction between the Quality Management Systems studied. Through a rough content analysis with the use of similarity criteria, complementarity and congruency, they were identified the interface elements that allowed the construction of the research methodological tool. Its validation was performed through Delphi methodology by the maintenance area experts, as well as by a diagnosis of the Maintenance Management System. Generally, this research has allowed the availability of an instrument that will help enterprises to self-evaluate or audit, thus identifying the strong points and the opportunities of improvement of their management process. Key-words: Quality Management Systems, Maintenance Management System, PNQ 2005, Integrated evaluation.

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Apndice I: Exemplo - Lista de Figuras

LISTA DE FIGURASFigura 1: Modelo descritivo do trabalho. ......................................................... 16 Figura 2: Grfico dos seis passos. .................................................................. 20 Figura 3: Subcomits e Grupos de Trabalho do TC 207 da ISO ..................... 25 Figura 4: Modelo de sistema de gesto ambiental. ......................................... 26 Figura 5: Grupos de Trabalho da Norma NBR ISO para Auditoria Ambiental.. 33 Figura 6: Barreiras na implantao do SGA..................................................... 36 Figura 7: Modelo de Gesto Ambiental ........................................................... 39 Figura 8: Proposta de implantao do SGA..................................................... 40 Figura 9: Esquema de implantao do SGA ................................................... 41 Figura 10 : Viso do modelo de gesto............................................................ 42 Figura 11: Modelo de excelncia ambiental .................................................... 43 Figura 12: Modelo Dinmico de Estratgia Ambiental..................................... 44 Figura 13: Modelo PSR Presso, Estado e Resposta................................... 45 Figura 14: Modelo de implantao e aprendizagem de SGA .......................... 46 Figura 15: Processo de implantao: distribuio acumulada ........................ 46 Figura 16: Classificao e atividades realizadas.............................................. 50 Figura 17: Escala de valores. .......................................................................... 52 Figura 18: Fases do Mtodo............................................................................. 54

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Apndice J: Exemplo - Sumrio

SUMRIOCAPTULO 1 - INTRODUO................................................................................. 12 1.1 Consideraes gerais ....................................................................................... 12 1.2 Objetivos............................................................................................................ 13 1.2.1 Objetivo geral ................................................................................................... 13 1.2.2 Objetivos especficos ....................................................................................... 13 1.3 Justificativa........................................................................................................ 14 1.4 Limites do trabalho ........................................................................................... 14 1.5 Metodologia e Estrutura do trabalho................................................................ 15 CAPTULO 2 - REVISO BIBLIOGRFICA ............................................................ 17 2.1 Consideraes gerais ....................................................................................... 17 2.2 Breve histrico do desenvolvimento sustentvel .......................................... 19 2.3 Legislao ambiental ........................................................................................ 22 2.4 A NBR ISO 14000............................................................................................... 23 2.4.1 Requisitos de um Sistema de Gesto Ambiental ............................................. 27 2.5 Auditoria Ambiental (AA).................................................................................. 32 2.6 A Importncia da Cultura Organizacional........................................................ 34 2.7 Participao e atuao de organizaes na implantao do SGA ............... 34 2.8 Barreiras na implantao do SGA ................................................................... 36 2.9 Fatores de sucesso na Implantao do SGA................................................ 37 2.10 Anlise final ..................................................................................................... 47 CAPITULO 3 - METODOLOGIA DE TRABALHO.................................................... 48 3.1 Caracterizao Metodolgica da pesquisa ..................................................... 49 3.2 Descrio detalhada do estudo ....................................................................... 50 3.3 Instrumento de coleta de dados ...................................................................... 51 3.4 Descrio detalhada do mtodo de trabalho .................................................. 54 CAPTULO 4 - APRESENTAO E ANLISE DOS RESULTADOS...................... 4.1 Fase 1: Fase de preparao.............................................................................. 4.2 Fase 2: Conhecer as organizaes.................................................................. 4.3 Fase 3 e 4: Mapeamento, anlise e avaliao do SGA................................... 4.4 Fase 5: Orientao aos resultados ................................................................. 58 58 58 76 92

CAPTULO 5 - CONCLUSES E SUGESTES ...................................................... 95 5.1 Concluses ........................................................................................................ 96 5.2 Sugestes .......................................................................................................... 98 REFERNCIAS......................................................................................................... 99 APNDICES............................................................................................................. 108

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Apndice K: Exemplo - Introduo

CAPTULO 1 - INTRODUO

Este captulo apresenta o tema da pesquisa, a definio do problema e sua justificativa, bem como a definio dos objetivos gerais e especficos e a limitao da pesquisa, alm da estrutura da dissertao.

1.1 PROBLEMA DA PESQUISA

O desenvolvimento dos sistemas de gesto tem despertado o interesse de profissionais e empresas nas questes da interface entre sistemas. Isto pode ser percebido desde 1994, com o lanamento do Sistema de Gesto da Qualidade (SGQ), proposto na srie de normas ISO 9000 de 1994, e o Prmio Nacional da Qualidade (PNQ) em 1991. Boa parte dos padres normativos relativos ...

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Apndice L: Exemplo Fundamentao Terica

CAPTULO 2 - FUNDAMENTAO TERICA

Neste captulo so abordados os conceitos e caractersticas sobre o sistema de gesto da qualidade da srie de normas NBR ISO 9000 de 2000 e do PNQ de 2005, bem como a teoria e mtodos de avaliao, visando fundamentar o trabalho de pesquisa.

2.1 SISTEMA DE GESTO DA QUALIDADE (SGQ)

A origem e conceituao de sistemas tem seu suporte na Teoria Geral dos Sistemas (TGS), publicao de Luwig von Bertalanffy em 1951. Existem vrios conceitos diferentes sobre sistemas, variando conforme o tipo de sistema e conforme o enfoque desejado pelo seu autor. Para os fins desse trabalho, Senn (apud CORNACHIONE JNIOR, 2001, p.46) define sistema como um conjunto de componentes que interagem para atingir um ... ... ... ... 2.1.1 Conceituao de Qualidade

No existe consenso universal sobre a definio da qualidade. Porm, Paladini (2004, p.31) destaca dois conceitos ...

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BIBLIOGRAFIAASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023: Informao e documentao - Referncias - Elaborao. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6028: Informao e documentao - Resumos - Apresentao. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520: Informao e documentao - Citaes em documentos - Apresentao.. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 14724: Informao e documentao - Trabalhos Acadmicos - Apresentao. Rio de Janeiro, 2005. BRENNER, Eliana de Moraes; JESUS, Dalena Maria N. Manual de Planejamento e Apresentao de Trabalhos Acadmicos: Projeto de Pesquisa, Monografia e Artigo. So Paulo: Atlas, 2007. CASTELHANO, Susan Stavros. Anatomia de uma Apresentao. Disponvel em , acesso em 01.05.2007. CHIZZOTTI, Antnio. Pesquisa em cincias humanas e sociais. 6.ed. So Paulo: Cortez, 2003. DAVENPORT, Thomas H; PRUSAK, Laurence. Conhecimento empresarial: como as organizaes gerenciam o seu capital intelectual. 3.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho cientfico. 6.ed. So Paulo: Atlas, 2001. LIMA, Manolita Correia. Monografia: a engenharia da produo acadmica. So Paulo: Saraiva, 2004. MAIA, Rosane Tolentino. A importncia da disciplina de metodologia cientfica no desenvolvimento de produes acadmicas de qualidade no nvel superior. Revista Urutgua - revista acadmica multidisciplinar. Paran, Universidade Estadual de Maring, - ISSN 1519.6178, N 14, dez. 07/jan./fev./mar. 2008. MARTINS, Gilberto dee Alexandre; LINTZ, Alexandre. Guia para elaborao de monografias e trabalhos de concluso de curso. 2.ed. So Paulo: Atlas, 2007. MTTAR NETO, Joo Augusto. Metodologia cientfica na era da informtica. So Paulo: Saraiva, 2002. MLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce Mary. Normas e padres para teses, dissertaes e monografias. 5.ed. Londrina: Eduel, 2003. NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criao de conhecimento na empresa: Como as empresas Japonesas geram a dinmica da inovao. 14.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1995. PESSOA, Simone. Dissertao no bicho-papo: desmistificando monografias, teses e escritos acadmicos. Rio de Janeiro: Rocco, 2005.Curso Superior em Tecnologia Mecatrnica Industrial

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POLITO, Reinaldo. Recursos Audiovisuais nas Apresentaes de Sucesso. 3.ed., So Paulo: Saraiva, 1997. SEVERINO, Antnio Joaquim. Metodologia do trabalho cientfico. 22.ed. So Paulo: Cortez, 2002. SILVA, Airton Marques et al. Trabalhos Cientficos: Organizao, Redao e Apresentao. Fortaleza: EDUECE, 2003. SILVA, Edna Lcia da; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaborao de dissertao. 3.ed. Florianpolis: Laboratrio de Ensino a Distncia da UFSC, 2001. 121p. SOUZA, Maria Helena; ELIAS, Decio. Apresentao do Trabalho Cientfico. Disponvel em , acesso em 01.05.2007. VIANA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do trabalho cientfico: um enfoque didtico da produo cientfica. So Paulo: E.P.U., 2001.

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