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Semanário diocesano www.jornalpresente.pt Diretor: Carlos Magalhães de Carvalho Ano LXXXI • nº 4155 • P25 14 de novembro de 2013 • 0,50€ Paróquia da semana: Boa Vista Comunidade caminha no fortalecimento da fé Padre José Henrique, pároco “O que precisamos mesmo é de ser um espaço de fé” p. 7 a 9 Papa Francisco quer ouvir os “desafios pastorais” das famílias Papa Francisco quer ouvir os “desafios pastorais” das famílias Preparação para o Sínodo dos Bispos de 2014/2015 p. 3 CPM debate a importância de “fazer a paz” em casal p. 4 Catequese apresenta campanhas para o Advento p. 5 Encontro para os catequistas do 7.º ano p. 5 “C’a Fé da Avó” estreia dia 15 p. 5 AMIGrante e CLAII de Leiria promovem almoço intercultural p. 4 Fim de semana solidário nos Pousos p. 6 A vocação do Papa Francisco última

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Page 1: 4155 P25 2013-11-14

Semanário diocesano www.jornalpresente.pt

Diretor: Carlos Magalhães de CarvalhoAno LXXXI • nº 4155 • P2514 de novembro de 2013 • 0,50€

Paróquia da semana: Boa VistaComunidade caminha no fortalecimento da fé

Padre José Henrique, pároco“O que precisamos mesmo é de ser um espaço de fé”p. 7 a 9

Papa Francisco quer ouvir os

“desafios pastorais” das famílias

Papa Francisco quer ouvir os

“desafios pastorais” das famílias

Preparação para o Sínodo dos Bispos de 2014/2015

p. 3

CPM debate a importância de “fazer a paz” em casal p. 4

Catequese apresenta campanhas para o Advento p. 5

Encontro para os catequistas do 7.º ano p. 5

“C’a Fé da Avó” estreia dia 15 p. 5

AMIGrante e CLAII de Leiria promovem almoço intercultural p. 4

Fim de semana solidário nos Pousos p. 6

A vocação do Papa Francisco última

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Elda RamosFundão

O nosso Papa Francisco revela um sentido de mudança e modernidade que preten-de levar a cabo no seio da Igreja católica. Torna-se cada vez mais importante que a Igreja estabeleça pontes e aborde aberta-mente os problemas e desafios que se vão colocando às famílias, apresentando, as-sim, uma abertura ao mundo.

Assunção MestreLeiria

Acho uma decisão correta. Somos todos filhos do mesmo Pai e precisamos de nos unir mais e ajudarmo-nos mutuamente, segundo a situação de cada um. Esta deci-são, na minha opinião, é uma forma de unir verdadeiramente a família.

O que acha da decisão do Papa de enviar perguntas às comunidades de todo o mundo

sobre os problemas e anseios atuais das famílias?O que é um Sínodo dos Bispos?

O Sínodo dos Bispos é um órgão consultivo do Papa para o serviço do governo da Igreja. Foi criado por Paulo VI, na sequência do Concílio Vaticano II (1962-1965), para manter vivo o espíri-to de colegialidade ali vivido.

Na linha das orientações do Con-cílio, o princípio e a prática sinodal co-nheceram na Igreja uma atualidade re-novada. O princípio da sinodalidade entrou em todas as estruturas eclesiais: no nível paroquial, diocesano, regional, nacional e na Igreja universal. A recu-peração deste princípio faz eco do con-texto social e cultural em que vivemos – a exigência de maior democraticidade, de maior racionalização das decisões, de uma governação mais eficaz e fun-cional –, mas sem qualquer sombra de dúvida, a sinodalidade deriva sobretu-do da compreensão de si mesma, lon-gamente amadurecida pela Igreja, que cada vez mais se compreende como comunhão gerada pelo Espírito Santo e estruturada pelos sacramentos, princi-palmente pelo Batismo e Confirmação.

O impulso que o Concílio deu aos sínodos e às conferencias episcopais mostra como quis realçar a colegiali-dade do corpo episcopal e a justa au-tonomia das Igrejas particulares na co-munhão com a Igreja universal, numa palavra, aquela maneira de ser e parti-lhar, de dar e receber, que é típica da si-nodalidade e é o modo específico de os cristãos, enquanto tais, viverem em comum.

Um sínodo é, assim, uma assem-bleia de Bispos que representa o epis-copado do mundo inteiro (de Portu-gal costumam tomar parte dois) e cuja tarefa consiste em ajudar o Bispo de Roma no governo da Igreja universal, dando-lhe o seu conselho. Reunidos em assembleia com o Papa, os Bispos têm a oportunidade de trocar informa-ção e partilhar experiências, com o ob-jetivo de procurar, em comum, soluções para os problemas, válidas e de aplica-ção universal, pois, “enquanto mem-bros do colégio episcopal e legítimos sucessores dos Apóstolos, estão obri-gados, por instituição e preceito de Cristo, à solicitude sobre toda a Igreja, a qual, embora não se exerça por um ato de jurisdição, concorre, contudo, gran-demente para o bem da Igreja univer-sal” (LG 23).

Mais informações em: http://zip.net/bklsMf

P. Adelino Guarda,Diretor do Colégio de S. Miguel

Pergunta da semana

PRESENTE LEIRIA-FÁTIMA – Semanário Diocesano; Registo na ERC: 102262; Diretor: Carlos Magalhães de Carvalho (TE 945) [[email protected]]; Redação [[email protected]]: Joaquim Santos (CP 7731), Luís Miguel Ferraz (CP 5023), Sandrina Faustino (TP 1859); Projeto gráfico e paginação: Paulo Adriano; Publicidade e Assinatu-ras: Margarida Gaspar (09h00-13h00 e 14h00-18h00); Contactos: Tel. +351 244 821 100 • Email: [email protected]; Propriedade e editor: Fundação Signis • Diretor: Vitor Coutinho • 100% do Capital: Diocese de Leiria-Fátima; NIF 510504639; Sede da Redação/Editor: R. Joaquim Ribeiro Carvalho, n.º 60, Seminário Diocesano, 2414-011 Leiria; Impressão e expedição: Empresa do Diário do Minho, Lda • Braga • Tel. 253303170 • Fax 253303171; Depósito Legal: 1672/83; Periodicidade: Semanário; sai à quin-ta-feira; Tiragem desta edição: 5.000 exemplares.

ficha técnica

“A crise económica e social que o nos-so país atravessa vem evidenciando, pre-cisamente, a riqueza que representa a fa-mília” (CEP, A força da família, 3), como “o primeiro e mais seguro apoio de quem se vê a braços” com as dificuldades. Num recente inquérito sobre os valores, a nível europeu, os jovens colocam, significativamente, a fa-mília em primeiro lugar.

Acontece, porém, que as profundas transformações sociais e culturais do nos-so tempo têm repercussões no modo de en-tender e viver a vida matrimonial e fami-liar. “Por um lado, está-se mais consciente da liberdade pessoal, presta-se mais atenção à qualidade das relações interpessoais no Ma-trimónio, à promoção da dignidade da mu-lher, à paternidade responsável, à educação

dos filhos... Mas, por outro lado, há sinais de uma atrofia preocupante dos valores funda-mentais” (FC 6).

Hoje vivemos numa sociedade e numa cultura marcadas por um tempo fragmentado, onde reina o curto prazo e onde os problemas têm de ser resolvidos rapidamente. A personagem de um filme de Jean-Luc Godard afirmava: “Hoje vive-se a vida em fragmentos”. Privilegia-se o momento presente, a cultura do provisório, do efémero e do descartável, que leva à di-ficuldade em assumir compromissos dura-doiros e definitivos.

Assim, tem-se difundido uma deter-minada mentalidade que desacredita o pró-prio casamento, religioso ou civil, como se fosse antiquado e, portanto, fora de moda.

O casamento já nem sequer entra no pro-jeto de vida de bastantes jovens; parece ter um concorrente nas “uniões de facto”.

Tem-se imposto também um modo de pensar que reduz o amor e a própria vida familiar ao mundo de afetos, sentimentos, emoções espontâneas, acentuando-se a di-ficuldade de compreender a dimensão so-cial do Matrimónio e da família. Isto refle-te-se no receio de ser pai e mãe, agravado pelas dificuldades socioeconómicas, e na quebra da natalidade e da renovação das gerações.

Também a banalização do divórcio e do aborto – uma chaga social – está na ori-gem de muitos dramas familiares.

(continua no próximo número)

(continuação)

Ana Zé PereiraCasal Branco

Não acho que seja algo de extraordiná-rio. Já se fizeram inquéritos diversos e este será mais um. Não conheço exatamente as perguntas... sei que se trata de perguntas sobre a realidade atual das famílias e que devem ser respondidas com reflexão e ver-dade. Portanto, acho muito bem a decisão do Papa Francisco, que muito admiro.

Gabriela GonçalvesPousos

O que sei sobre esta decisão é que estão em causa temas como as uniões entre pes-soas do mesmo sexo, o planeamento fami-liar, os divorciados e recasados. Na minha opinião, são questões importantes para valorizar a discussão sobre a família.

Bina SimõesPousos

Quanto a mim, o Papa tomou esta decisão para ajudar as famílias a abrirem as por-tas a Deus. Ao abrirem as portas, tornam-se famílias cristãs. Quem somos nós para julgar alguém? Se durante toda a história a Igreja foi orientada pelo Espírito Santo, então devemos deixar que assim continue.

Dulce RodriguesLeiria

Concordo com esta decisão e acho que é uma maneira de unir o povo e a família.

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14 de novembro de 20132 •

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TEMA DE CAPA

Bispo de Leiria-Fátima já deu instruções de trabalho

Por todo o mundo, as conferências episcopais estão a definir métodos para permitir a participação alargada dos fiéis nesta “con-sulta” ao Povo de Deus. Os Bispos portugueses, reunidos em Fáti-ma nestes dias 11 a 14, terão também abordado a questão.

Entretanto, D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, deu já al-gumas orientações práticas para o estudo e resposta às questões deste documento preparatório para o Sínodo dos Bispos. O tex-to foi enviado aos nove vigários da vara, com a sugestão de que o façam chegar “aos demais padres e eventualmente aos casais en-volvidos na pastoral familiar”. Na missiva enviada pelo vigário ge-ral, padre Jorge Guarda, pede-se “o melhor empenho na promo-ção da reflexão no âmbito da sua vigararia, envolvendo os padres e eventualmente também casais, e recolhendo as respostas às per-guntas”.

O resultado deverá ser enviado até ao dia 15 de dezembro para o diretor do Departamento de Pastoral Familiar, padre José Augus-to Rodrigues ([email protected]), que “fará a síntese final da Diocese, até final de dezembro, a fim de o Senhor Bispo dele to-mar conhecimento, o enriquecer com o seu contributo e o remeter à Conferência Episcopal Portuguesa”.

Preparação para o Sínodo dos Bispos de 2014/2015

Papa Francisco quer ouvir os “desafios pastorais” das famílias

Luís Miguel Ferraz

O Papa Francisco convocou um Sínodo dos Bispos para deba-ter “os desafios pastorais da famí-lia no contexto da evangelização”. Decorrerá em duas assembleias gerais: uma extraordinária, de 5 a 19 de outubro de 2014, para es-tudar o estado atual da questão; outra ordinária, em 2015, para procurar linhas de ação para a pastoral da pessoa e da família em toda a Igreja. Antes disso, foi já apresentado e enviado às con-ferências episcopais do mundo inteiro um documento preparató-rio, com questões que deverão ser estudadas e respondidas até ao ní-vel paroquial.

“Hoje perfilam-se proble-máticas até há poucos anos iné-ditas, desde a difusão dos casais de facto, que não acedem ao ma-trimónio e às vezes excluem esta própria ideia, até às uniões entre pessoas do mesmo sexo, às quais não raramente é permitida a ado-ção de filhos”, começa por referir o documento preparatório, apre-sentado em seis línguas, incluin-do o português.

Numa primeira parte, o tex-to sublinha a importância da fa-mília como “núcleo vital da socie-dade e da comunidade eclesial” e apresenta algumas das situa-ções com que se debate atualmen-te, desde os “casais de facto” e as “uniões entre pessoas do mesmo sexo” até uma vasta diversidade de problemáticas que marcam as várias culturas e sociedades con-temporâneas, como a de mui-

tos adolescentes e jovens, “nasci-dos de matrimónios irregulares”, poderem “nunca ver os seus pais aproximar-se dos sacramentos”.

São temas que exigem a “atenção pastoral da Igreja” e uma reflexão dos Bispos, “tanto ne-cessária e urgente quanto indis-pensável, como expressão de ca-ridade dos Pastores em relação a quantos lhes são confiados e a toda a família humana”.

O documento aponta, de-pois, as “referências essenciais” da Bíblia e do Magistério da Igreja sobre a família, partindo da “cria-ção do homem e da mulher, am-bos criados à imagem e seme-lhança de Deus”, passando pelos ensinamentos de Cristo sobre o matrimónio, até aos documentos fundamentais como a “Familiaris consortio”, a “Gaudium et spes”, a “Humanae vitae” ou o Catecismo da Igreja Católica.

39 perguntas para “todos”

Depois de quatro páginas de reflexão, surgem quatro páginas de perguntas. São 39 as questões que “permitem às Igrejas parti-culares participar ativamente na preparaçã o do Sínodo”.

Embora seja habitual a in-clusão de um questionário nestes documentos preparatórios, a in-sistência em que seja levado até às bases paroquiais traz alguma novidade ao procedimento, o que tem gerado uma atenção especial por parte dos meios de comunica-

ção social a este assunto.Novidade será também o

tipo de questões formuladas, di-vididas em dez grandes grupos: “a difusão da Sagrada Escritura e do Magistério da Igreja a propósi-to da família”, “o matrimónio se-gundo a lei natural”, “a pastoral da família no contexto da evangeli-zação”, “a pastoral para enfrentar algumas situações matrimoniais difíceis”, “as uniões de pessoas do mesmo sexo”, “a educação dos fi-lhos no contexto das situações de matrimónios irregulares”, “a aber-tura dos esposos à vida”, “a relação entre a família e a pessoa” e “ou-tros desafios e propostas”.

Nalguns casos, os assuntos e a linguagem serão de difícil per-ceção pela maioria dos fiéis, como é exemplo “o conhecimento real dos ensinamentos da Bíblia” e dos “documentos do Magistério sobre o valor da família”, ou “que lugar

ocupa o conceito de lei natural na cultura civil, quer nos planos ins-titucional, educativo e académi-co, quer a nível popular” e “que visões da antropologia estão sub-jacentes a este debate sobre o fun-damento natural da família”.

Mas noutros poderá haver, de facto, uma participação efetiva das comunidades de base para le-var ao Sínodo o “estado da situa-ção” e as reais preocupações das pessoas do nosso tempo, na sua diversidade geográfica e cultural. Questões como “conseguiu-se pro-por estilos de oração em família capazes de resistir à complexida-de da vida e da cultural contem-porânea” ou “que atenção pastoral a Igreja mostrou para sustentar o caminho dos casais em formação e dos casais em crise” poderão ser de mais fácil resposta.

O debate mais intenso será, no entanto, o que abre a discussão

sobre “como promover uma men-talidade mais aberta à natalida-de”, ou como trabalhar pastoral-mente as “situações matrimoniais difíceis”, sejam as “uniões livres de facto”, os “separados e divorciados recasados” ou as “uniões de pes-soas do mesmo sexo”, bem como o problema da “educação dos filhos no contexto das situações de ma-trimónios irregulares”. Pergun-ta-se, por exemplo, “como vivem os batizados a sua irregularidade” e se se sentem “marginalizados e vivem com sofrimento a impossi-bilidade de receber os sacramen-tos”, mas também se a simplifica-ção do processo de “declaração de nulidade do vínculo matrimonial poderia oferecer uma contribui-ção positiva real para a solução das problemáticas das pessoas in-teressadas”.

Encarando sem receios es-sas questões, todos os cristãos são chamados a manifestar a sua opinião e a darem um con-tributo válido para uma respos-ta que se espera na linha do que o Papa Francisco tem defendido frequentemente: uma Igreja mais acolhedora, mais humana e mais próxima das “periferias existen-ciais”.

Mesmo nas questões em que não pode mudar a doutrina de Deus, de que é depositária e guar-diã, a Igreja apresenta este Sínodo como uma luz de esperança para uma prática mais conforme ao mandamento maior do amor, que faz dela o sinal da salvação que o mesmo Deus oferece a cada pes-soa e a toda a humanidade.

14 de novembro de 2013 • 3

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NA DIOCESE

AMIGrante e CLAII de Leiria promovem

Almoço intercultural “Família do Lado”A AMIGrante e o Centro Lo-

cal de Apoio à Integração de Imi-grantes (CLAII) de Leiria asso-ciam-se, uma vez mais, ao projeto “Família do Lado”, que promove anualmente o encontro e a ami-zade entre pessoas de diferentes culturas.

Em concreto, a proposta é

uma família aceitar acolher em sua casa uma outra que não co-nheça, sendo uma delas imigran-te e outra autóctone, para a rea-lização de um almoço típico da respetiva cultura de origem. To-dos os almoços terão lugar no pró-ximo dia 24 de novembro.

Esta é uma forma de pra-

ticar o “acolhimento do outro” e também de conhecer uma cul-tura diferente e de fazer novas amizades. Trata-se de um proje-to transnacional, criado na Repú-blica Checa em 2004, que assenta no conceito de “bairros inclusi-vos”.

Em Portugal, a iniciativa

conta com o apoio do Fundo Eu-ropeu para a Integração de Nacio-nais de Países Terceiros (FEINPT) e é desenvolvida em parceria com a rede de CLAII. Segundo a orga-nização, pretende-se “contribuir para uma integração mais efetiva dos imigrantes em Portugal, re-forçando as relações sociais e pro-

movendo a diversidade cultural existente no nosso país”.

As famílias interessadas em participar – tanto anfitriãs como visitantes – deverão inscrever-se previamente no sítio www.aci-di.gov.pt ou junto da AMIGrante ([email protected], 244 815 095 ou 927 377 391). | LMF

Casal de Leiria-Fátima à frente da Federação Portuguesa dos Centros de Preparação para o Matrimónio

CPM debate a importância de “fazer a paz” em casalA direção da Federação

Portuguesa dos CPM está ao cargo do casal

Célia Mouroço e Paulo Henrique, da Maceira,

diocese de Leiria-Fátima. A tomada

de posse ocorreu no passado domingo, dia

10 de novembro, no Centro Pastoral Paulo

VI, na assembleia-geral de outono, no

seguimento de mais um encontro formativo que privilegiou a exposição

de casos práticos. O padre José Augusto, reitor do Seminário

Diocesano de Leiria, é o assistente internacional

do movimento.

Sandrina Faustino

Tomaram posse os novos ór-gãos sociais da Federação Portu-guesa dos Centros de Preparação para o Matrimónio (CPM) para o triénio de 2013/2016. O casal Cé-lia Mouroço e Paulo Henrique, da Maceira, assumem a presidência da direção. Os cargos de secretá-rio e de tesoureiro serão assumi-dos, respetivamente, pelos casais Maria Inácia Oliveira e Armé-nio Pedrosa, da Bajouca, e Helena Maria Ventura e José Nuno Ven-tura, de Monte Real. A tomada de posse surge na sequência da elei-ção realizada na assembleia-geral da primavera passada e teve lu-gar no passado domingo, dia 10 de novembro, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima.

A direção nacional renova o mandato “num espírito de serviço ao movimento CPM e à Igreja”, ex-plica Paulo Henriques, assumin-do o compromisso de “dar conti-nuidade ao projeto apresentado há três anos atrás”. Sentindo que a equipa está “mais fortalecida para desempenhar a missão que lhe é confiada para o próximo triénio”, o plano da direção é “fazer chegar o CPM a mais noivos, contribuin-do para que em cada nova família nasça uma nova Igreja doméstica e que o seu sacramento do Matri-mónio seja um dom”.

Na mesma linha de conti-nuidade, pretende-se “valorizar e envolver os assistentes das equi-pas CPM, procurando maior pre-

sença dos casais responsáveis diocesanos nas atividades a nível nacional, em especial nas assem-bleias gerais, na formação e no encontro peregrinação”.

O CPM é uma associação de fiéis que tem por objetivo a prepa-ração de noivos para o Matrimó-nio, sempre na fidelidade à dou-trina da Igreja, através de uma pedagogia e metodologia assentes na revisão de vida e no testemu-nho de vida de casais católicos, as-sistidos por sacerdotes e apoiados na reflexão e diálogo conjugais.

Formar para “fazer a paz”“Fazer a Paz – o conflito

como ocasião de crescimento” foi o tema do encontro nacional de

formação deste ano, no Centro Pastoral Paulo VI, no passado sá-bado, dia 9 de novembro.

Foram convidadas as confe-rencistas Teresa Ribeiro, na área de psicologia e terapia conjugal e familiar, e Filomena Carvalho, na área de direito e mediação de con-flitos.

A primeira abordou os de-safios de “ser casal para sem-pre”, as suas dificuldades e cri-ses, mas também as estratégias para a “construção da paz e do sa-cramento”. A segunda centrou-se no “porquê”, no “para quê” e no “como” da mediação familiar. Apoiando-se em casos práticos da sua experiência profissional, res-pondeu às muitas questões que

lhe foram colocadas pelos presen-tes.

A jornada contou com a pre-sença de D. Antonino Dias, presi-dente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, e a participa-ção de 200 animadores de encon-tros de noivos, vindos de todas as dioceses nacionais, dos quais 30 representaram a diocese de Lei-ria-Fátima.

O dia encerrou às 18h00, com a Eucaristia vespertina. Pre-tendeu-se que esta formação fos-se “uma réplica, à nossa escala, do encontro internacional que de-correu em Assis, Itália”, explica Paulo Henriques, revelando que “este ano se deu grande enfoque à exposição de casos práticos”.

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LeiriaNacional

Casa-se menos em PortugalOs números não enganam. Nos últimos cinco anos, tem-se verifica-

do uma importante diminuição do número de matrimónios em Portu-gal. A diocese de Leiria-Fátima não foge a esta regra e, desde 2010/11, não deixa de registar quebras. “As pessoas têm cada vez mais dificulda-des em assumir compromissos”, diz Paulo Henriques, em jeito de expli-cação para os números que o CPM apresenta. “Embora não haja certe-zas quanto às reais razões, a verdade é que a questão monetária, assim como a estabilidade profissional, também pesam na hora de tomar a decisão de constituir família”. Mas não são apenas os casamentos re-ligiosos que diminuem. Também os casamentos civis têm sentido esta tendência. Se em 2005 se registaram 48.671 casamentos civis, sendo 26.809 destes também religiosos, em 2012 registaram-se 34.423 casa-mentos civis, dos quais 12.495 foram religiosos.

O CPM em númerosAs análises mais recentes do CPM Portugal são claras: a prepara-

ção para o Matrimónio chega a menos de 30% dos noivos que se ca-sam catolicamente. Estando o CPM em cerca de 50% das paróquias de Portugal, ainda há muitos noivos que não conhecem o seu trabalho. Os mesmos dados revelam que há em todo o território nacional 174 equipas de CPM, distribuídas por 2.280 paróquias. Estas equipas con-seguem fazer uma cobertura de cerca de 55% do território nacional. A realidade da diocese de Leiria-Fátima é mais positiva. Com 11 equipas distribuídas por 56 paróquias, o movimento consegue estar presen-te em cerca de 75% do território abrangido pela Diocese. A este pro-pósito, refira-se que este ano foi criada uma nova equipa na vigararia de Fátima, embora tenha desistido a equipa da vigararia dos Milagres.

14 de novembro de 20134 •

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NA DIOCESE

Associação Cristã de Empresários e Gestores

ACEGE promove seminários sobre liderança

A Associação Cristã de Em-presários e Gestores (ACEGE) vai promover em Leiria, nos próxi-mos dias 20 e 28 de novembro, dois seminários sobre liderança. Com os temas “De patrão a líder” e “Avaliação e reconhecimen-to”, ambas as sessões decorrerão das 19h30 às 22h00, no auditório G/R/U/P/O, no 1.º piso do Centro Comercial D. Dinis.

A participação é gratuita, ainda que limitada no número de participantes, pelo que os interes-sados deverão inscrever-se para

[email protected] iniciativa insere-se no âm-

bito do programa “AconteSER: li-derar com responsabilidade”, que visa ajudar os responsáveis das PME na gestão para o sucesso das suas empresas, através de um conjunto de seminários por todo o País, até ao mês de dezembro. Os seminários são coordenados por João Pargana, professor convida-do do ISEG e colaborador da Cher-ry Myle, e Peter Balikó, consultor nas áreas de Gestão de Projetos e Gestão da Mudança. | SF

Preparação do ENDIBA de 2014

Encontro para os catequistas do 7.º anoO Serviço Diocesano de Ca-

tequese (SDC) de Leiria-Fátima vai organizar, no próximo dia 16 de novembro, das 10h00 às 12h00, no Seminário de Leiria, um encontro de preparação do ENDIBA – Encontro Diocesano das Bem-Aventuranças de 2014, que será destinado aos grupos de catequese do 7.º ano.

Para esta reunião de prepa-ração convocam-se, em especial, os catequistas deste volume, bem como outros animadores que es-tejam interessados em participar naquela dinâmica. A ocasião ser-virá, também, para a constituição de uma pequena equipa de cate-quistas que estejam dispostos a colaborar na organização geral do ENDIBA.

Recordamos que o primei-ro ENDIBA se realizou em Alber-garia dos Doze, a 3 de março de 2012, com a presença de cerca de 850 adolescentes. No ano passado, a iniciativa alargou-se a todos os catequizandos, no âmbito da Fes-ta da Fé, juntando cerca de 3.000 crianças, adolescentes e jovens. Para 2014, propõe-se o regresso ao figurino inicial do ENDIBA, di-recionado aos grupos do 7.º ano de toda a Diocese. Terá como tema “A Aventura de ser Feliz” e decor-rerá na vigararia de Fátima, no dia 15 de março.

Refira-se que os catequis-tas das paróquias desta vigara-ria (Atouguia, Fátima, Santa Ca-tarina da Serra e São Mamede) tiveram já uma reunião, a 9 de

novembro, onde começaram a preparar as atividades que irão desenvolver. | LMF

Espaço juvenil de partilha da fé

“C’a Fé da Avó” estreia dia 15

O primeiro serão de “C’a Fé da Avó” está agendado para ama-nhã, dia 15 de novembro, pelas 21h00, no Seminário Diocesano de Leiria.

A iniciativa é do Serviço Diocesano de Pastoral Juvenil e surge na sequência do “Conversas c’a Fé” que decorreu no ano pas-

sado, como espaço de partilha de experiências de fé entre os parti-cipantes. Este ano, numa alusão à importância da “avó” e de todo o contexto familiar no crescimento religioso de cada um, a atividade pretende seguir o mesmo tom in-formal e a mesma experiência de partilha. | SF

Catequese apresenta campanhas para o Advento

“A beleza e a alegria de viver o Natal em família”Luís Miguel Ferraz

O Serviço Diocesano de Ca-tequese (SDC) de Leiria-Fátima elaborou duas propostas de cami-nhada para o próximo Advento, que começa no domingo 1 de de-zembro. Uma é destinada à infân-cia e outra à adolescência, ambas baseadas no tema da carta pasto-ral “A beleza e a alegria de viver em família” e pensadas para se-rem vividas essencialmente no espaço familiar.

A campanha da infância im-plica a construção de um presé-pio, em que as figuras da Sagrada Família se cruzam com as da pró-pria família de cada criança, valo-rizando a vivência e a oração no lar. A dinâmica será apresenta-da e explicada nas catequeses: a cada semana, a criança recorta o postal respetivo, completa a tare-fa e, em família, reza uma oração. No final das quatro semanas, com os quatro postais preenchidos, co-lados e coloridos, ficará com um presépio para estar presente na mesa da noite ou dia de Natal, na refeição familiar.

Para a adolescência, além da construção do presépio em casa, a proposta “implica o diálogo com

os pais, o reconhecer da capacida-de de cada adolescente de contri-buir para construção da família, e o reconhecer dos valores que se aprendem e vivem em família”, adianta o padre José Henrique Pedrosa, diretor do SDC. O modo de proceder será também apre-sentado na catequese e, igual-mente, o momento culminante será a refeição da noite ou dia de Natal: no momento em que colo-cam a imagem do Menino Jesus no presépio, os adolescentes são convidados a rezar, com a família, a oração proposta pelo Bispo dio-cesano para este ano pastoral.

Estes materiais poderão ser adaptados pelos catequistas ou pelas famílias, de acordo com a sua capacidade e criatividade, in-clusive, para utilização em cele-brações comunitárias. Estão dis-poníveis no portal da Diocese, em www.leiria-fatima.pt, ou no sítio

do SDC, em catequeseleiria.blogs-pot.pt.

“Arvorezinha do Advento”Para além destas, está tam-

bém disponível a campanha “Ar-vorezinha do Advento”, prepa-rada pelas Obras Missionárias Pontifícias para a primeira in-fância (até ao 3.º ano de cateque-se), onde se propõe para cada dia a vivência de um valor impor-tante na preparação para o nas-cimento de Jesus. Os materiais para a concretizar, como sejam os “mealheiros missionários”, o “pre-sépio/calendário do Advento”, ou a celebração da “infância missio-nária” na Epifania, poderão ain-da ser pedidos junto do Serviço de Animação Missionária, no Semi-nário de Leiria, ou pelos contactos 244823760, 926031382 e [email protected].

Para a comunidade académica de Leiria

GeoCAEshing da féLeiria vai ser o palco de

um jogo de aventura intitula-do “CAES’tamos – GeoCAEshing da fé”, na próxima terça-feira, 19 de novembro, que promete reu-nir jovens num serão especial. A iniciativa é do Centro de Apoio ao Ensino Superior (CAES) da Dioce-se e é aberta a toda a comunidade académica leiriense. O ponto de encontro está agendado para as 20h30, num local apenas indica-do pelas coordenadas 39º44’46’’N / 8º48’25’’W, já que o espírito da iniciativa é mesmo esse de pro-cura de pistas com ajuda do GPS. Esta é mais uma iniciativa que pretende “ir ao encontro dos jo-vens que procurem novas cum-plicidades de grupo e novos cami-nhos por percorrer, na certeza de

que não se está sozinho na procu-ra do próprio e alheio sentido da vida”, indica a organização.

Os interessados podem ins-crever-se até ao dia 15 de novem-bro, na página de facebook do CAES, ou para o email [email protected]. | SF

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DIOCESE

Maria Helena Cardoso Azevedo da Costa e SilvaNascimento: Santa Cristina, Mesão Frio, (Régua), a 12 de Maio de 1947

Falecimento: Pedrome, Santa Cata-rina da Serra, Leiria, 6 de Novembro de 2013.

A família agradece a todos os que se dignaram acompanhá-la à sua última morada bem como àqueles que mani-festaram o seu pesar.

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Cupão de assinaturaInstruções: Recortar e preencher o cupão com letra legível e dados correctos e completos. Enviar para: PRESENTE Leiria-Fátima, Seminário Diocesano de Leiria, 2414-011 LEIRIA

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(anexar comprovativo) Débito bancário (preencher autorização de pagamento que se segue):

Ex.mos Sr.s, solicito que, por débito na minha conta de depó-sito a seguir descrita possam ser feitos os pagamentos das subscrições que forem ordenadas por Fundação Signis Esta transferência manter-se-á até indicação em contrário.Banco Balcão

NIB

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Data Assinatura- -

Contatos: 244 821 100 | [email protected]

Maria Helena Cardoso Azevedo da Costa e SilvaNascimento: Santa Cristina, Mesão Frio, (Régua), a 12 de Maio de 1947

Falecimento: Pedrome, Santa Cata-rina da Serra, Leiria, 6 de Novembro de 2013.

A empresa Manuel da Costa e Silva, Lda., da qual era só-cia-gerente, agradece a todos os que se dignaram acom-panhá-la à sua última morada bem como àqueles que manifestaram o seu pesar.

Natural do Barracão, sacerdote no Brasil

Colmeias homenageia o padre Daniel Lindo

No próximo dia 1 de dezembro, a paróquia das Colmeias vai homenagear o padre Daniel do Nasci-mento Lindo, por ocasião do aniversário do seu fale-cimento, a 28 de novembro de 1986. A cerimónia irá decorrer na igreja do Bar-racão, com Missa às 15h00, seguida do descerramen-to e bênção de uma lápide. O evento termina no salão da igreja, com a apresenta-ção do livro “Do Nascimen-to no Barracão ao Sacerdó-cio no Brasil”.

Nascido a 25 de de-

zembro de 1945, o padre Daniel Lindo foi o último da paróquia das Colmeias a ser ordenado. Tinha sete anos quando partiu para o Brasil com a sua família. Pertenceu à Congregação Católica dos Dehonianos, ou Padres do Sagrado Cora-ção de Jesus, e deixou obra feita pelos lugares por onde passou, nomeadamente, nos estados de Minas Ge-rais, Santa Catarina e São Paulo. Foi na paróquia de São Vicente Ferrer, em Mi-nas Gerais, que o seu traba-lho foi mais notável, tendo

sido atribuído o seu nome a uma avenida e uma pra-ça daquela cidade. Tornou-se um pregador e orienta-dor de retiros de excelência e foi na deslocação para um retiro, junto à cidade de Ja-

raguá do Sul, no estado de Santa Catarina, que acabou por falecer, na sequência de um acidente de viação. Ti-nha 40 anos de vida e 12 de sacerdote. | SF

Paróquia inicia comemoração dos 300 anos

Fim de semana solidário nos Pousos

No próximo sábado, dia 16 de novembro, a par-tir das 21h30, decorre na igreja paroquial dos Pousos um serão de fados e bala-das de Coimbra, intitulado “Fado com alma, sons de so-lidariedade”, com Manuel Guerra, acompanhado por António Jorge na guitarra e David Sousa na viola.

A iniciativa, que con-tinua com um almoço soli-dário no domingo, visa co-memorar o 3.º aniversário do movimento “Pedras Vi-vas” e, ao mesmo tempo, as-sinalar o início das come-morações dos 300 anos da paróquia dos Pousos.

O movimento Pedras Vivas nasceu como “uma corrente solidária de cida-dãos que não quiseram dei-xar de lado esta oportuni-

dade de contribuir para o crescimento da paróquia”, explica Luís Loureiro, uma “pedra viva” no Conselho Económico Paroquial.

“Com este espetáculo, pretendemos, através das harmonias musicais, des-pertar sentimentos solidá-rios para obras destinadas a servir”, refere.

Atualmente, o movi-mento conta já com mais de 500 membros, de todo o País, que continuam a tra-balhar na angariação de fundos para ajudar a pagar a metade da dívida que ain-da está por saldar, relativa às recentes obras de benefi-ciação da igreja paroquial e do espaço envolvente.

Mas o saldo positivo do movimento não é só fi-nanceiro, já que “veio tam-

bém enaltecer o espírito de família e os valores de par-tilha, união e serviço co-

munitário”, conclui Luís Loureiro. | SF

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DESTAQUE: Boa Vista

Padroeiros e festas

Igreja ParoquialPadroeira: N. S.ra das DoresFesta anual: Último domin-go de maioFesta litúrgica: 15 setembro

Festa das ColheitasData: Em outubro, em data variável

Jubileu do SantíssimoData: Domingo seguinte ao dia 15 de setembroA festa tem uma dinâmi-ca espiritual, com momentos de adoração e oração, con-fissões, visita a doentes e ex-posição do Santíssimo. Esta é a ocasião para o lançamen-to do tema para o novo ano pastoral.

Festa de S. JoãoPromovida pela associação “Amigos de Machados”Data: Próximo do dia 24 de junho

AlqueidãoPadroeira: Nossa Senhora das GraçasFesta anual: próximo do dia 15 de agosto

A Semana Gastronómica da Boa Vista, com o Festival do Leitão, e o Festival dos Enchi-dos são dois grandes eventos anuais que, não sendo inicia-tiva paroquial, contam com o seu apoio e envolvimento.

Paróquiaem números2012

Batismos: 10Casamentos: 3Crismas: 141.ª Comunhão: 11Funerais: 20

CatequeseMais novos no caminho da fé

Com um centro de cateque-se na sede da paróquia, a Boa Vis-ta conta com 18 catequistas e cer-ca de 130 crianças nos 10 anos.

Entre as diversas atividades planeadas para este ano, o cen-tro está a preparar uma festa es-pecífica para cada ano: o 1.º ano tem a festa do Acolhimento e da Ave Maria, o 2.º ano a do Pai-Nos-so, o 3.º ano a da Luz, do Perdão e a Primeira Comunhão, o 4.º ano a

da Palavra, o 5.º ano a da Esperan-ça, o 6.º ano a da Profissão de Fé, o 7.º ano a das Bem-Aventuranças, o 8.º ano a da Vida, o 9.º ano a do Compromisso e o 10.º ano a do En-vio e a celebração do sacramento do Crisma.

“Abertas à população, estas festas serão os momentos propí-cios para um maior envolvimen-to da comunidade”, explica a cate-quista Helena Alves, adiantando

que “ao longo do ano, são ainda marcantes a festa de Natal, um retiro na Semana Santa para o 10. º ano, a festa do encerramento do ano e a atividade final com o gru-po dos catequistas”

Agrupamento 1227 da Boa VistaEscuteiros preparam acampamento para famílias

“A aproximação das famílias ao agrupamento e do agrupamen-to às famílias” é a principal preo-cupação do movimento escutista da Boa Vista para este ano. Pedro Oliveira, chefe do agrupamen-to 1227, refere que “reconhecen-do o valor fulcral da família no elemento escutista, procurar-se--á ‘encaixar’ os dois mundos – es-cutista e familiar – num maior co-nhecimento e partilha dos valores que os vincula e os une para com cada lobito, explorador, pioneiro ou caminheiro”. A intenção é de-senvolver um plano de ativida-des que “culminará com a concre-tização, em junho de 2014, de um acampamento para a família dos nossos elementos: o Acafamilias”.

O movimento escutista da paróquia da Boa Vista nasce em 1995, pela mão do padre Joaquim Batista e de Mário Duro, que mo-bilizaram a comunidade e deram forma ao agrupamento, primeiro com um grupo de Caminheiros e,

no ano seguinte, com outro de Ex-ploradores. Em dezembro de 1996 são feitas as primeiras promessas no agrupamento e, logo no ano se-guinte, iniciam-se também os gru-pos dos Lobitos e dos Pioneiros.

Pedro Oliveira adianta que o agrupamento apenas consegue a sua oficialização junto do CNE em 2002, “depois de dar provas da sua importância e sustentabili-dade”. Nasce assim, a 8 de dezem-bro desse ano, o Agrupamento 1227 da Boa Vista. Esta data fica-ria ainda marcada pela cedência ao agrupamento da antiga escola do Alqueidão, onde, desde então, funciona a sua sede.

Hoje conta com quatro sec-ções – 16 lobitos, 24 explorado-res, 7 pioneiros e 2 caminheiros – acompanhados por 6 dirigentes e 2 candidatos a dirigentes. É seu assistente o pároco. “Estes núme-ros estão próximos da nossa ca-pacidade limite nos Lobitos e Ex-ploradores”, refere Pedro Oliveira,

apontando o espaço físico da sede e o número de dirigentes como principais condicionantes.

Desde a sua fundação, este grupo tem desenvolvido diver-sas atividades, umas periódicas, outras pontuais, mas todas com o mesmo espírito lúdico e peda-gógico. Participaram em vários acampamentos de agrupamento, regionais (sendo o último o ACA-REG de agosto de 2013) e nacio-nais (sendo o último o ACANAC de agosto de 2012). Também mar-caram presença em atividades in-ternacionais, como o Jamborre na Suécia, em julho de 2011, uma ati-vidade da III Secção em Marrocos, em agosto de 2011, e o MOOT – Canadá, em agosto de 2013.

Tradição e solidariedade

Comunidade caminha no fortalecimento da fé

Próxima da cidade, a paróquia da Boa Vista caracteriza-se por um forte dinamismo comercial e industrial, sobretudo associado ao leitão. A comunidade

soube desenvolver uma forte tradição gastronómica, reconhecida a nível nacional. A mesma união e espírito empreendedor caracterizam a paróquia, que

tem procurado caminhar no sentido de fortalecer a fé dos seus paroquianos. O dinamismo dos seus diversos serviços e movimentos pode ser seguido também

na internet, em paroquiaboavista.blogspot.pt.Sandrina Faustino

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EM DESTAQUE: Boa Vista

“Os Pequenos Mensageiros de Nossa Senhora”

Caminhar na fé ao jeito dos Pastorinhos“Os Pequenos Mensageiros

de Nossa Senhora” são o reflexo do Movimento da Mensagem de Fátima (MMF) entre os mais no-vos. Este movimento infantil sur-ge como resposta ao desafio lan-çado pelo secretariado nacional do MMF no âmbito da prepara-ção do centenário do nascimen-to da Beata Jacinta Marto. “Pre-tendia-se, sobretudo, integrar as crianças no MMF, dando-lhes uma particular atenção, uma vez que elas foram as interlocutoras e colaboradoras da Senhora da Mensagem”, explica Maria Emília Carreira, responsável pelo proje-to nacional e animadora do grupo da paróquia da Boa Vista.

Hoje, esta responsável está “sensibilizada com todo o traba-

lho realizado e com o número de crianças já abrangidas pelo pro-jeto”. O movimento infantil con-ta com cerca de 300 “Pequenos Mensageiros de Nossa Senhora”, distribuídos por sete dioceses, or-ganizadas em 37 grupos paro-quiais.

Na paróquia da Boa Vista, o projeto contou com o apoio ime-diato do secretariado diocesano do MMF, que, em 2009, colabo-rou na formação de um grupo de crianças do 3.º ano da catequese. Também o padre José Henrique “acarinhou esta iniciativa, acom-panhando de forma discreta, mas atenta, a caminhada do gru-po”, explica Maria Emília Carrei-ra, adiantando que o movimento conta ainda com o apoio dos pais,

“sobretudo, quando se realiza al-guma atividade em Fátima ou noutros lugares”.

O grupo da Boa Vista nasceu com 20 crianças e mantém, hoje, sete jovens que continuam a re-unir mensalmente em encontros que incluem momentos recrea-tivos e de reflexão. “É um grupo que continua em busca de Deus, reza, peregrina, convive, joga, passeia, dança, é feliz”, assegura a responsável local.

Das mais recentes ativida-des dos Pequenos Mensageiros de Nossa Senhora, Maria Emília Carreira destaca a participação na encenação realizada no Centro Paulo VI, aquando do centenário do nascimento da Beata Jacinta, a participação anual na peregrina-

ção nacional do MMF, que inclui a Via-Sacra das crianças, nos Va-linhos, e diversas peregrinações a Fátima e a outros santuários, bem como visitas aos doentes.

Segundo Maria Emília, “o movimento tem um ritmo pró-

prio e fez uma caminhada séria e gratificante”. E, na continuida-de do trabalho realizado, prepa-ra a formação de mais dois grupos de crianças a serem dinamizados por quatro orientadoras.

Conferência de S. Vicente de Paulo

Vicentinos preparam iniciativas solidárias

A Conferência de São Vi-cente de Paulo da Boa Vista con-ta com 12 membros, que apoiam com regularidade 15 famílias da paróquia, seja na distribuição de bens alimentares, seja com o pa-gamento pontual de contas de farmácia ou de energia.

No último ano, avançaram com uma iniciativa nova: ajudar no cuidado a crianças ou idosos. “Estamos disponíveis para ajudar na higiene, na alimentação, ou a fazer companhia, de forma a li-bertar os familiares para outras atividades que impliquem uma ausência momentânea”, explica Fernanda Oliveira, responsável pelo movimento na paróquia.

Almoço-convívioNa mesma linha de ação,

vão organizar um almoço de con-

vívio dirigido aos doentes e idosos da paróquia, particularmente aos que têm maior dificuldade de sair e de conviver. Está marcado para o próximo dia 1 de dezembro, do-mingo, após a celebração da Euca-ristia das 11h00.

Os interessados poderão ins-crever-se até ao dia 22 de novem-bro, junto dos elementos da Con-ferência ou no cartório paroquial.

“Lojinha solidária”A próxima aposta será a

abertura de uma “lojinha solidá-ria”, com roupa e alguns utensí-lios domésticos. Fernanda Olivei-ra explica que o projeto está ainda em avaliação e preparação, mas é a grande aposta para um futuro próximo. “Já temos uma sala ce-dida pela Junta de Freguesia para avançarmos”, diz.

Ação Católica RuralUm apoio às famílias enlutadas

Com 17 elementos, o mo-vimento da Ação Católica Rural (ACR) da paróquia desempenha importantes funções no apoio às celebrações eucarísticas e fes-tas religiosas. Olinda Fartura foi

a responsável nos últimos anos. Explica que o seu “grande sonho” era conseguir “motivar os jovens a criarem o seu próprio grupo”. Um sonho que espera venha a ser conseguido pela próxima dirigen-

te, Maria Olinda Azóia, que toma-rá posse no dia 23 de novembro, aquando da vigília do Cristo Rei, momento em que todos os mem-bros renovarão o seu compromis-so apostólico.

A ACR da Boa Vista reúne-se mensalmente em momentos de oração e reflexão. Ainda que numa ação discreta, estas pessoas marcam presença pelo apoio que prestam às famílias enlutadas e

na visita aos doentes, participam em diversos momentos de ora-ção e, em colaboração com o Mo-vimento da Mensagem de Fátima local, garantem a oração diária do Terço na igreja paroquial.

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Rua da Cumeada nº 6Machados - Leiria - 2420-415 Boa Vista - Portugal

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14 de novembro de 20138 •

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EM DESTAQUE: Boa Vista

Padre José Henrique, pároco da Boa Vista

“O que precisamos mesmo é de ser um espaço de fé”

Em ano dedicado à família, o padre José Henrique Pedrosa manifesta o desejo de despertar na sua

paróquia, nomeadamente junto dos mais jovens, a vontade de uma caminhada de fé. Aqui, na terra

do bom leitão, a poucos quilómetros da cidade, encontra-se gente solidária e amiga, pronta a ajudar,

mesmo de forma anónima. A Boa Vista precisa de alguns espaços físicos para as suas iniciativas, mas

crescer como comunidade de fé é, segundo o pároco, a maior necessidade e urgência.

Sandrina Faustino

Como caracteriza a paróquia da Boa Vista e o envolvimento da comunidade com a dinâmica paroquial?

A Boa Vista é uma paróquia quase urbana e muito próxima da cidade, com bastante ativida-de comercial e industrial, muito em torno da comercialização e in-dústria do leitão. É uma comuni-dade muito ligada aos serviços, nomeadamente à restauração. Em termos do seu envolvimen-to com a dinâmica paroquial, te-mos, como um pouco em todo o lado, um grupo de pessoas muito participativas, mas outras menos interessadas e até algumas indi-ferentes. Há ainda quem, dada a proximidade de Leiria, acabe por resolver muitas das suas situa-ções pessoais na cidade, até quan-to à prática religiosa.

Ao falarmos com os movimen-tos paroquiais, percebe-se uma clara ambição em chegar aos mais jovens. Esta é uma priori-dade?

Chegar aos mais jovens é efetivamente uma preocupação da nossa paróquia e, consequen-temente, dos movimentos. Pen-so que será uma preocupação comum a todas as paróquias e a Boa Vista não é exceção. Os nos-sos movimentos têm, já há alguns anos, a ambição de levar as vivên-cias da paróquia e suas dinâmicas aos mais novos. Tem acontecido, por exemplo, com a catequese, os escuteiros ou o Movimento da Mensagem de Fátima, mas nem sempre as respostas são as que de-

sejávamos.Este ano, por exemplo, sur-

giu a possibilidade de criar um grupo de jovens e de os envolver numa série de atividades. Mas não é algo que aconteça de forma espontânea e com facilidade, pois é frequente o seu afastamento da vida da comunidade depois da ca-minhada catequética. Isto aconte-ce por vários motivos, seja porque terminou a rotina da catequese, seja porque saem de casa e da co-munidade para estudar ou traba-lhar, ou por outras razões. Depois, há toda uma realidade que lhes é própria... há atividades em que gostam de participar e muito pou-co têm a ver com a Igreja.

Para além dessa aproximação aos jovens, que outros aspetos marcam o vosso plano pastoral para este ano?

À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, o nosso plano pastoral é elaborado pelo Conselho Pastoral Paroquial e é nesse contexto que são toma-das as decisões e delineadas as ati-vidades. O conselho existe há al-guns anos, inclui representantes de todos os setores da vida da co-munidade. É ele que procura per-ceber as necessidades e elaborar um projeto que forneça as respos-tas adequadas.

O deste ano, como também tem acontecido, foi desenvolvido com base na carta pastoral. Esta-remos mais focados nas famílias, procurando que participem um pouco mais da vida da comuni-dade e se envolvam nas suas di-

nâmicas. Temos, por exemplo, a proposta da “catequese familiar”, a começar com as crianças do pri-meiro ano. A intenção é envolver os pais em alguns encontros re-gulares, de três em três semanas, onde poderão preparar os temas da catequese para os desenvolve-rem em casa com os filhos. A in-tenção é conjugar as duas dinâmi-cas, pois as crianças continuam a ter as suas catequeses em espaços comunitários na paróquia. Mas o que é ensinado em casa é sempre mais próximo da realidade fami-liar e, naturalmente, mais impli-cativo.

Estamos também a avaliar as possibilidades de constituir uma equipa de pastoral familiar e a motivar para a questão vocacio-nal, aproveitando a comemora-ção dos 25 anos de ordenação do padre Adelino Guarda. Ainda em relação à pastoral juvenil, já tive-mos um primeiro encontro com um grupo de jovens já crismados, na perspetiva da sua participação num encontro em Taizé. Com ou-tros, vamos desenvolvendo ativi-dades relacionadas com as temá-ticas da catequese ou que sejam do seu interesse.

Nestes tempos mais complica-dos para as famílias portugue-sas, que respostas sociais tem a paróquia?

Claro que temos situações de carência. Algumas são acompa-nhadas pela Conferência de S. Vi-cente de Paulo, mas também há casos de generosidade típica das vizinhanças, em que o apoio dos

familiares ou amigos permite que não precisem de recorrer a ajudas institucionais. É uma solidarieda-de anónima, que acaba por resul-tar bastante bem e solucionar al-guns casos de maior urgência.

Relativamente ao património religioso, quais as suas maiores preocupações?

A igreja paroquial é relati-vamente nova. Foi terminada em 1974 e hoje precisa apenas das normais obras de manutenção.

Temos o centro pastoral com instalações para a cateque-se e a maioria das atividades pa-roquiais. Temos ainda a igreja do Alqueidão, que não é um centro de culto com vida regular e ativa, mas tem uma dinâmica própria, com Missa mensal e uma festa anual. A paróquia da Boa Vista é relativamente pequena e temos a possibilidade de concentrar tudo na sua sede.

Quanto às nossas necessida-des neste âmbito, podemos apon-tar a falta de um espaço próprio para a Conferência de S. Vicen-te de Paulo poder abrir a sua “lo-jinha solidária”.

Neste momento, o projeto está a ser ponderado, tendo em conta um espaço cedido pela Jun-ta de Freguesia. Precisávamos de outro para a sede do agrupamen-to de escuteiros e também de um para o apoio às festas, nomeada-mente, para serviço de bar ou res-taurante ou para iniciativas de angariação de fundos. A verdade é que o espaço que temos é cedido, mas, embora não seja o ideal, tem

colmatado as necessidades.

A propósito de necessidades... quais considera mais premen-tes na paróquia?

A paróquia precisa de mui-tas coisas, seja a nível físico, seja ao nível da comunidade de fé. E talvez seja aqui que se registam as maiores urgências. Precisamos de uma casa paroquial nova, por exemplo, mas isso seria um bene-fício quase só para o pároco, pelo que não é a maior preocupação.

Precisava dos referidos es-paços físicos, mas, com as cedên-cias que nos vão fazendo, vamos conseguindo dar resposta. Não sendo esta a situação ideal, pen-so que é perfeitamente aceitável. O que precisamos mesmo é de ser um espaço de fé e, sobretudo, do reconhecimento dessa necessida-de. Vamos oferecendo propostas paroquiais e sugestões de cami-nhada, tanto ao nível da cateque-se com crianças, adolescentes e adultos, como com outras inicia-tivas. Mas, depois, assistimos a uma falta de acolhimento a es-sas propostas por parte da comu-nidade.

Se calhar, o que mais falta na Boa Vista passa por aí, pela neces-sidade da comunidade sentir essa sede de fazer uma caminhada de fé. Sentir a necessidade de cres-cer, de oferecer à juventude opor-tunidades para sair das suas preo-cupações mais momentâneas e perceber e desenvolver projetos de vida, vivendo a comunidade como lugar de crescimento na fé e na esperança.

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AGENDA

15sexta

Novembro Equipas de N. S.ra (ENS) – Eucaristia Mensal Serviço Diocesano de Pastoral Juvenil (SDPJ) –

C’aFé da Avó Comunidade Cristo de Betânea – Oração se-

manal de louvor, adoração e intercessão

16sábado

Novembro Conselho Geral Cáritas (16 e 17) Junta Regional de Leiria-Fátima do Corpo

Nacional de Escutas – Conselho Consultivo e Formação Nível I – CI (dia 16), Conselho Nacional e Formação Nível I – CIP 1.ª Sessão (16 e 17)

Pré Seminário - Encontros dos grupos Samuel e S. Paulo (16 e 17)

Centro de Apoio ao Ensino Superior – Conse-lho Nacional SNPES, em Fátima

Movimento dos Cursilhos de Cristandade (MCC) – Encontro de Vida

Serviço Diocesano de Catequese (SDC) – En-contro de catequistas do 7º ano (Lançamento do ENDIBA 2014)

Fundação Maria Mãe da Esperança (FMME) – “Adoração Noturna”

17domingo

Novembro Serviço de Animação Vocacional (SAV) – Retiro vocacional para casais

Legião de Maria (LM) – Reunião da Cúria de Nossa Senhora Mãe da Igreja (Monte Redondo)

18segunda

Novembro Serviço de Animação Missionária (SAM) - Gru-po Diocesano Ondjoyetu – Encontro informal de trabalho, oração e convívio

19terça

Novembro Vida Ascendente - Movimento Cristão de Re-formados (VA) – Reunião do Grupo de Leiria

Escola Diocesana «Razões da Esperança»

20quarta

Novembro Departamento de Pastoral Familiar - Reunião com os padres responsáveis vicariais da Pastoral Familiar

Serviço Diocesano de Catequese (SDC) – Re-união com os padres responsáveis vicariais da Catequese

Centro de Formação e Cultura (CFC) – 1.º semestre 2013/14 – Introdução ao Direito Canó-nico, por Dr. Fernando Varela (Formação Comple-mentar)

21quinta

Novembro Reunião dos padres da vigararia da Batalha Centro de Formação e Cultura (CFC) – 1.º se-

mestre 2013/14 – Antropologia Teológica, por Dr. José Henrique Pedrosa (Curso Geral de Teologia)

Centro de Formação e Cultura (CFC) – 1.º semestre 2013/14 – Eclesiologia, por Dr. Adelino Guarda (Curso Geral de Teologia)

22sexta

Novembro Centro de Preparação para o Matrimónio - Assembleia diocesana

Comunidade Vida e Paz (Centro de Moimento - Fátima) – Encerramento do Ano Pastoral-Espiri-tualidade 2012/2013

Comunidade Cristo de Betânea – Oração se-manal de louvor, adoração e intercessão

23sábado

Novembro Fundação Maria Mãe da Esperança (FMME) – “Adoração Noturna”

24domingo

Novembro Ação Católica Rural – Tarde de Reflexão Encerramento do Ano da Fé Serviço de Pastoral Litúrgica e Música Sacra

(SPLMS) – Encontro Diocesano de Bandas Filar-mónicas

CERTIDÃOCertifico para efeitos de publicação, que por escritura datada de hoje, exarada a folhas cento e dezoito e seguintes, do respetivo livro de notas número TRINTA E SEIS- A, do Cartório Notarial de Adelaide Josefa de Campos Videira – Torres Novas, os outorgantes:ANTÓNIO CARREIRA MÓNICO e mulher JOAQUINA DE JESUS, casados sob o regime de bens da comunhão geral, contribuintes fiscais números 149.198.965 e 149.198.973, ambos naturais, da freguesia de Caranguejeira, concelho de Leiria, onde residem na Rua das Conchentas, nú-mero 1, Palmeiria.E DECLARARAM:Que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes bens, todos sitos na freguesia de Caranguejeira, concelho de Leiria, com exceção daqueles em que se indicar outra:UM - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de novecentos e dez metros qua-drados, sito em “Cova da Sobreira”, a confrontar do norte com José Marques, do sul com reguei-ra, do nascente com Inácia Romeiro e do poente com Francisco da Costa Pereira, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 11.473, com o valor patrimonial e tributário de 79,58€ e atribuído de oitenta euros, ainda omisso no registo predial.DOIS - Prédio rústico, composto de terra de cultura com vinte oliveiras e duas tanchas, com a área de mil trezentos e quarenta metros quadrados, sito em “Juncalinho” freguesia de Arrabal, concelho de Leiria, a confrontar do norte com Manuel Carreira Mónico, do sul, do poente e do nascente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5.044, com o valor patrimonial e tributário de 568,98€ e atribuído de quinhentos e setenta euros, ainda omisso no registo predial.TRÊS - Prédio rústico, composto de terra com vinha, com a área de mil duzentos e dez metros quadrados, sito em “Fonte da Freiria”, a confrontar do norte com José Marques, do sul com Ma-nuel Carreira Mónico, do nascente com caminho e do poente com José de Oliveira Caseiro, ins-crito na respetiva matriz sob o artigo 5.243, com o valor patrimonial e tributário de 643,70€ e atri-buído de seiscentos e cinquenta euros, ainda omisso no registo predial.QUATRO - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de quatrocentos e cinquen-ta metros quadrados, sito em “Pranta”, a confrontar do norte com José Lopes Maço, do sul com António Rodrigues Romeiro, do nascente com António Carreira Cristiano e do poente com Pene-dos, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 6.312, com o valor patrimonial e tributário de 48,63€ e atribuído de cinquenta euros, ainda omisso no registo predial.CINCO - Prédio rústico, composto de terra de vinha com uma tanchoeira, com a área de quatro-centos metros quadrados, sito em “Aveleira”, a confrontar do norte e do poente com José Mar-ques Rôso, do sul com Manuel Marques da Venda e do nascente com caminho, inscrito na res-petiva matriz sob o artigo 6.651, com o valor patrimonial e tributário de 194,08€ e atribuído de duzentos euros, ainda omisso no registo predial.SEIS - Prédio rústico, composto de terra com vinha e três oliveiras, com a área de setecentos e cinquenta metros quadrados, sito em “Forno”, a confrontar do norte e do nascente com Manuel Francisco, do sul com estrada nacional trezentos e cinquenta e do poente com Ramiro Gonçalves, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 7.358, com o valor patrimonial e tributário de 397,01€ e atribuído de quatrocentos euros, ainda omisso no registo predial.SETE - Prédio rústico, composto de terra de regadio, com a área de duzentos e sessenta metros quadrados, sito em “Amieira”, a confrontar do norte com regueira, do sul com estrada nacional trezentos e cinquenta, do nascente com José Ferreira do Quintal e do poente com Hilário Ferrei-ra Jorge, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 7.379, com o valor patrimonial e tributário de 171,98€ e atribuído de cento e setenta e cinco euros, ainda omisso no registo predial.OITO - Prédio rústico, composto de terra com quatro oliveiras, seis tanchoeiras em criação e vi-nha, com a área de dois mil e cem metros quadrados, sito em “Monte da Palmeiria”, a confron-tar do norte com caminho, do sul com regueira, no nascente com Luís Antunes e do poente com António dos Santos Grande, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 11.621, com o valor patri-monial e tributário de 789,59€ e atribuído de oitocentos euros, ainda omisso no registo predial.NOVE - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de setecentos metros quadra-dos, sito em “Fonte Fria”, a confrontar do norte com Joaquim Rodrigues Romeiro, do sul com José Carreira, do nascente com Herdeiros de António da Costa e do poente com José António, inscri-to na respetiva matriz sob o artigo 11.680, com o valor patrimonial e tributário de 88,42€ e atri-buído de noventa euros, ainda omisso no registo predial.DEZ - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de quatrocentos e setenta me-tros quadrados, sito em “Areeiro da Fonte Fria”, a confrontar do norte com Regueirão, do sul com caminho, do nascente com Manuel Francisco e do poente com José Ferreira do Quintal, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 11.726, com o valor patrimonial e tributário de 66,32€ e atribuí-do de setenta euros, ainda omisso no registo predial.ONZE - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de mil metros quadrados, de-nominado “Os vinte e sete” ou “Fonte Fria”, a confrontar do norte com José de Oliveira Caseiro, do sul com António Ribeiro J., do nascente com José Pereira e do poente com Joaquim Ribeiro da Costa Pereira, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 11.764, com o valor patrimonial e tributário de 105,66€ e atribuído de cento e dez euros, ainda omisso no registo predial.DOZE - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, sito em “Vale Grande”, a confrontar do norte com Francisco Costa Pereira, do sul com José Rodrigues Romeiro, do nascente com Emília Pereira Bento e do poente com Laureano Perei-ra Faustino, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 11.795, com o valor patrimonial e tributário de 35,37€ e atribuído de quarenta euros, ainda omisso no registo predial.TREZE - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de cento e oitenta metros qua-drados, sito em “Vale Grande”, a confrontar do norte com Manuel António Novo, do sul com Ma-nuel António, do nascente com Laureano Pereira Faustino e do poente com caminho, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 11.840, com o valor patrimonial e tributário de 247,58€ e atribuído de duzentos e cinquenta euros, ainda omisso no registo predial.CATORZE - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de setecentos e noventa metros quadrados, sito em “Vale Grande”, a confrontar do norte com Diamantino da Costa Pe-reira, do sul com Manuel Ferreira, do nascente com Manuel Pereira Júnior e do poente com José António Barbosa, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 11.923, com o valor patrimonial e tri-butário de 79,58€ e atribuído de oitenta euros, ainda omisso no registo predial.- Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de quinhentos e quarenta metros quadrados, sito em “Cova das Figueiras”, a confrontar do norte com Manuel Antunes Matias, do sul com Joaquim Pereira Santos, do nascente com José Lopes Barbosa e do poente com Armindo Francisco Morais, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 11.961, com o valor patrimonial e tribu-tário de 66,32 € e atribuído de setenta euros, ainda omisso no registo predial.DEZASSEIS - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de mil cento e dez metros quadrados, sito em “Monte da Palmeiria”, a confrontar do norte com caminho, do sul com José Rodrigues Romeiro, do nascente com António Gameiro e do poente com José Rodrigues Bruno, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 12.042, com o valor patrimonial e tributário de 114,50€ e atribuído de cento e quinze euros, ainda omisso no registo predial.DEZASSETE - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de quatrocentos e vinte metros quadrados, sito em “Monte da Palmeiria”, a confrontar do norte com caminho, do sul com Manuel da Costa Pereira, do nascente com António Rodrigues Romeiro e do poente com Manuel António Matias, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 12.049, com o valor patrimonial e tribu-tário de 75,16€ e atribuído de oitenta euros, ainda omisso no registo predial.DEZOITO - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de mil quatrocentos e oi-tenta metros quadrados, sito em “Castanheiro”, a confrontar do norte com José Ferreira de Quin-tal, do sul com caminho, do nascente com José Ribeiro da Costa Pereira e do poente com José Lopes, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 12.183, com o valor patrimonial e tributário de

198,50€ e atribuído de duzentos euros, ainda omisso no registo predial.DEZANOVE - Prédio rústico, composto de terra com três oliveiras, com a área de quinhentos e vinte metros quadrados, sito em “Carriço”, a confrontar do norte com caminho, do sul com re-gueiro, do nascente com Francisco Antunes e do poente com António dos Santos, inscrito na res-petiva matriz sob o artigo 12.379, com o valor patrimonial e tributário de 286,48€ e atribuído de duzentos e noventa euros, ainda omisso no registo predial.VINTE - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de mil quatrocentos e noventa metros quadrados, sito em “Cerejeira”, a confrontar do norte com serventia, do sul com Cândido da Costa Pereira, do nascente com António da Costa Pereira e do poente com Joaquim Rodrigues Gameiro, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 12.509, com o valor patrimonial e tributário de 171,98€ e atribuído de cento e setenta e cinco euros, ainda omisso no registo predial.VINTE E UM - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de trezentos e setenta metros quadrados, sito em “Vale do Olho”, a confrontar do norte e do nascente com José Rodri-gues Romeiro, do sul com Manuel Carreira Mónico e do poente com António Ferreira, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 12.703, com o valor patrimonial e tributário de 61,89€ e atribuído de sessenta e cinco euros, ainda omisso no registo predial.VINTE E DOIS - Prédio rústico, composto de pinhal com mato atravessado por caminho, com a área de quatro mil e quarenta metros quadrados, sito em “Poços Malhos”, a confrontar do nor-te com Laureano Pereira Rodrigues, do sul com Emília Pereira, do nascente com José Ferrei-ra Júnior e do poente com caminho, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 13.048, com o va-lor patrimonial e tributário de 471,72€ e atribuído de quatrocentos e setenta e cinco euros, ainda omisso no registo predial.VINTE E TRÊS - Prédio rústico, composto de terra com uma oliveira e uma tanchoeira e pinhei-ros, com a área de quatrocentos metros quadrados, sito em “Vale Ferreiros”, a confrontar do nor-te com Manuel Carreira Mónico, do sul com caminho, do nascente com Manuel Carreira Móni-co Júnior e do poente com José Carreira Capitão, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 13.088, com o valor patrimonial e tributário de 66,32€ e atribuído de setenta euros, ainda omisso no re-gisto predial.VINTE E QUATRO - Prédio rústico, composto de terra com quatro oliveiras e quatro tanchoeiras, com a área de quatrocentos metros quadrados, sito em “Vale dos Ferreiros”, a confrontar do nor-te com Felícia Pereira Órfão, do sul com António Ferreira, do nascente com António dos Santos e outro e do poente com Luís Ferreira do Quintal, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 13.104, com o valor patrimonial e tributário de 132,19€ e atribuído de cento e trinta e cinco euros, ain-da omisso no registo predial.VINTE E CINCO - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de setecentos e ses-senta metros quadrados, sito em “Monte da Palmeiria”, a confrontar do norte com Manuel da Costa Pereira, do sul com caminho, do nascente com Maria Luísa e do poente com Alípio Francis-co Morais, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 12.052, com o valor patrimonial e tributário de 92,40€ e atribuído de noventa e cinco euros, ainda omisso no registo predial.VINTE E SEIS - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de mil e duzentos me-tros quadrados, sito em “Terras Negras”, a confrontar do norte com Manuel Carreira Mónico, do sul com Francisco Pereira e outro, do nascente com caminho e do poente com António Ferreira, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 11.549, com o valor patrimonial e tributário de 158,71€ e atribuído de cento e sessenta euros, ainda omisso no registo predial.VINTE E SETE - Prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de mil e quatrocen-tos metros quadrados, sito em “Queimadas Lagoa da Pedra”, a confrontar do norte com Afon-so Rodrigues Romeiro, do sul e do nascente com Manuel Ferreira e do poente com João Rodri-gues Sobreiro e outros, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 10.265, com o valor patrimonial e tributário de 185,24€ e atribuído de cento e noventa euros, ainda omisso no registo predial.VINTE E OITO – Prédio rústico, composto de terra de regadio, com a área de dois mil quinhen-tos e oitenta metros quadrados, sito em “Quebrada”, a confrontar de norte com Maria de Jesus Ribeiro, do sul com Manuel Pereira Casalinho, do nascente com Vala dos Moinhos e do poente com rio, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7.700, com o valor patrimonial e tributário de 1.706,95€ e atribuído de mil setecentos e dez euros, descrito na Segunda Conservatória do Re-gisto Predial de Leiria sob o número onze mil quinhentos e trinta e seis – CARANGUEJEIRA, ain-da sem inscrição de aquisição.Que sob este prédio incide uma Servidão registada pela apresentação número três mil setecen-tos e sessenta e cinco de um de Outubro de dois mil e dez.VINTE E NOVE – Metade Indivisa do Prédio rústico, composto de terra de regadio, com a área de mil setecentos e trinta metros quadrados, sito em “Cerrada do Açude”, a confrontar de norte com António da Costa, do sul com Joaquim Pereira da Costa, do nascente com Vala dos Moinhos e do poente com rio, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7.670, com o valor patrimonial e tributário de 575,62€ e atribuído de quinhentos e oitenta euros, descrito na Segunda Conserva-tória do Registo Predial de Leiria sob o número três mil duzentos e noventa e sete – CARANGUE-JEIRA, ainda sem inscrição de aquisição.Que sob este prédio incide uma Servidão registada pela apresentação número nove mil cento e quarenta e um de vinte e nove de Setembro de dois mil e dez.TRINTA – Metade Indivisa do Prédio rústico, composto de terra de regadio e vinha, com a área de dois mil trezentos e quarenta metros quadrados, sito em “Garridas”, a confrontar de norte com António Pereira Rodrigues, do sul com Perpétua de Jesus Felícia, do nascente com regueira e do poente com Vala dos Moinhos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7.282, com o valor pa-trimonial e tributário de 754,23€ e atribuído de setecentos e cinquenta e cinco euros, descrito na Segunda Conservatória do Registo Predial de Leiria sob o número dois mil quatrocentos e nove – CARANGUEJEIRA, ainda sem inscrição de aquisição.Que o prédio identificado sob a verba VINTE E CINCO, veio à sua posse, já no estado de casados, um com o outro, por compra feita por volta de mil novecentos e cinquenta e oito, a José Carrei-ra Novo e mulher Emília dos Reis, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residen-tes no lugar de Vale da Catarina, referida freguesia de Caranguejeira; o prédio identificado sob a verba VINTE E SEIS, veio à sua posse, já no estado de casados, um com o outro, por compra fei-ta por volta de mil novecentos e sessenta, a José Carreira Capitão e mulher Maria do Rosário, ca-sados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes no lugar de Palmeiria, referida fre-guesia de Caranguejeira; o prédio identificado como verba VINTE E SETE veio à sua posse, já no estado de casados, um com o outro, por compra feita por volta de mil novecentos e sessenta a Augusto Pereira Casalinho e mulher Teresa Mota casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes no lugar de Lameiras, referida freguesia de Caranguejeira; todos os outros pré-dios identificados sob as restantes verbas vieram à sua posse, já no estado de casados, um com o outro, por Partilhas verbais feitas na década de cinquenta, das heranças abertas por óbito de Manuel Carreira Mónico e Inácia Pereira Estrela.Compras e Partilhas essas que não foi nem lhes é possível agora legalizar por escritura pública, vindo no entanto a possuir tais prédios em seu nome próprio, pagando impostos, avivando ex-tremas, procedendo à sua limpeza, cultivando-os, deles colhendo todos os frutos, exercendo to-dos os actos materiais correspondentes ao exercício do direito de propriedade, há mais de vinte anos, sempre com o conhecimento da generalidade das pessoas, sem oposição ou intromissão de quem quer que seja, e sem interrupção, portanto sob uma forma pública, pacífica e contínua, pelo que adquiriram o respectivo direito de propriedade por usucapião, causa esta de adquirir que como não podem comprovar pelos meios extrajudiciais normais. ESTÁ CONFORMECartório Notarial de Torres Novas, nove de Novembro de dois mil e treze.A Notária, (Adelaide Josefa de Campos Videira)

Presente Leiria-Fátima, nº 4155 • P25, 14 de novembro de 2013

CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIROPORTO DE MÓS

Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório No-tarial, no dia oito de Novembro de dois mil e treze, exarada a folhas oitenta e seis do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Noventa e Um – A:Manuel Antunes Rodrigues e cônjuge Maria Rita Pereira Moital Antunes Rodrigues, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de Colmeias, concelho de Leiria, ela da freguesia de Monte Redondo, concelho de Leiria, residentes na Rua Dr. José Henriques Vareda, 15, 1.º esquerdo, Marinha Grande, Nifs: 157 708 098 e 157 708 101.Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes bens:UM: Metade indivisa do prédio urbano sito em Agodim, freguesia de União das Freguesias de Colmeias e Memória, concelho de Leiria, composto de casa de rés do chão para habitação, de-pendências, logradouro e quintal, com a área coberta de trezentos e dezasseis metros quadra-dos e descoberta de três mil metros quadrados, a confrontar do norte com caminho público, do sul com Domingos Antunes da Venda, do nascente com Rafael dos Santos Sismeiro e do poente com Manuel Gaspar Serrano, não descrito na Segunda Conservatória de Registo Predial de Lei-ria, inscrito na matriz sob o artigo 230 da freguesia de União das Freguesias de Colmeias e Me-mória, por proveniência do artigo 251, da freguesia de Colmeias (extinta), com o valor patrimo-nial correspondente de € 773,71.DOIS: Metade indivisa do prédio rústico sito em Olival Novo – Agodim, freguesia de União das Freguesias de Colmeias e Memória, concelho de Leiria, composto de terra de semeadura com vinte e cinco oliveiras, seis laranjeiras e vinha, com a área de mil oitocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do sul com José de Sousa e outros, do nascen-te com Herdeiros de Rafael Santos Sismeiro e do poente com caminho, não descrito na Segun-

da Conservatória de Registo Predial de Leiria, inscrito na matriz sob o artigo 9548 da freguesia de União das Freguesias de Colmeias e Memória, por proveniência do artigo 9837, da freguesia de Colmeias (extinta), com o valor patrimonial IMT correspondente de € 774,12;Que adquiriram os referidos direitos nos prédios acima identificados por doação verbal de Sil-vestre Rodrigues Vitorino e mulher Gracinda de Jesus Antunes, residentes que foram em Mon-te Redondo, Leiria, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta, já no seu estado de casados; sendo que estes os haviam adquirido, igualmente por doação verbal de Au-gusto Antunes da Venda e esposa Maria Henriques, residentes que foram em Agodim, Col-meias, Leiria.Que, não obstante não terem título formal de aquisição dos referidos direitos, foram eles que, conjuntamente com os demais comproprietários, sempre possuíram os identificados prédios, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, pagaram os respec-tivos impostos, gozaram todas as utilidades por eles proporcionadas, habitaram, tomaram as suas refeições e receberam os seus amigos no prédio urbano, amanharam, cultivaram e colhe-ram os frutos do prédio rústico, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo re-conhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o ostensivamente, e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa - fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conheci-da por todos os interessados.Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição dos referidos direitos nos indicados prédios, por não poderem comprovar a sua aqui-sição pelos meios extrajudiciais normais.Porto de Mós, oito de novembro de dois mil e treze.A colaboradora com delegação de poderes, (Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes)

Presente Leiria-Fátima, nº 4155 • P25, 14 de novembro de 2013

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Sociedade e Cultura PAÍS

Conselho Geral vai decorrer em Fátima

Cáritas Portuguesa prepara próximo triénio

O Conselho Geral da Cáritas Por-tuguesa está agendado para os próxi-mos dias 16 a 18 de novembro, no Cen-tro Pastoral Paulo VI, em Fátima. Esta reunião de trabalho reunirá represen-tantes de toda a rede nacional da Cári-tas e inclui na sua ordem de trabalhos a preparação das linhas de orientação para o próximo triénio, questão que será abordada durante todo o dia de sexta-feira.

Esta será, ainda, ocasião para uma análise e avaliação de projetos como o Fundo Social Solidário, o Núcleo de Ob-servação Social, os Grupos de Interaju-da Social e o programa “+Próximo”.

Para o dia de sábado está previs-ta a assinatura de um protocolo entre a Cáritas Portuguesa e a associação de defesa do consumidor DECO, para a realização de ações de formação sobre a gestão do orçamento familiar e a pre-venção e tratamento de situações de so-bre-endividamento. Estas ações terão como destinatários as famílias e os con-sumidores em situação de carência eco-nómica, tal como os técnicos de apoio social. | SF

XV Fórum Ecuménico Jovem

Lamego reuniu cerca de 300 pessoas de várias Igrejas

Cerca de 300 jovens de várias Igrejas e de norte a sul do País partici-param, no passado dia 9 de novembro, na XV edição do Fórum Ecuménico Jo-vem. Centrado no tema “Permanecei em Cristo”, o evento foi organizado pe-los departamentos juvenis das Igrejas Católica Romana, Lusitana, Metodista e Presbiteriana.

Recorde-se que o Fórum Ecumé-nico Jovem já passou por cidades como Leiria, Braga, Viana do Castelo, Por-to, Vila Nova de Gaia, Aveiro, Guar-da, Viseu, Coimbra, Santarém, Lisboa e Montijo. “Os objetivos, desde 1999, são encontrar jovens de outras Igrejas, par-tilhar experiências de fé e de missão, rezar em conjunto, aprofundar temas de fé, cultura e cidadania, fazer festa, conhecer melhor outras Igrejas e con-viver”, revela a equipa organizadora, em comunicado divulgado pela agên-cia Ecclesia. | SF

Na BatalhaOficina sobre cidadania ativa

Vai decorrer no auditório municipal da Batalha, no dia 14 de novembro, a partir das 14h30, uma oficina subordina-da ao tema “[Re]pensar práticas e estratégias de cidadania ativa”.

O evento surge no contex-

to do Ano Europeu dos Cida-dãos (2013) e é organizado pelo Núcleo Regional do Centro da EAPN Portugal / Rede Euro-peia Anti-Pobreza, que engloba os núcleos distritais de Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Lei-

ria, Santarém e Viseu.Contando com a parceria

da Câmara Municipal da Bata-lha, esta é uma jornada de âm-bito regional e visa “a apresenta-ção de experiências relacionadas com práticas de cidadania na re-

gião centro do País e a promoção de momentos de debate e parti-lha entre os diferentes agentes locais”. A oficina destina-se, em especial, a jovens do ensino se-cundário e superior.

Associação Empresarial Ourém-Fátima promove encontroTurismo religioso em análise em Fátima

“Turismo religioso: a expe-riência cultural nos destinos re-ligiosos” foi o tema do encontro internacional promovido pela Associação Empresarial Ourém-Fátima (AEOF), na passada sex-ta-feira, dia 8, no Centro Paulo VI, em Fátima.

“Este evento dirigiu-se a operadores turísticos nacionais, agentes de viagem e hoteleiros, entre outros empresários do se-tor do turismo, especialmen-te vocacionados para o turismo

religioso”, explica a AEOF em comunicado. No primeiro pai-nel do encontro, interrogaram-se os “desafios e oportunida-des” que se colocam aos destinos na captação e atração de outros segmentos. O momento con-tou com a participação de Mar-co Daniel, diretor do Museu do Santuário de Fátima, e foi mo-derado por Gonçalo Cardoso, di-retor do Museu de Arte e Etno-logia de Fátima, do Instituto dos Missionários da Consolata. O se-

gundo painel teve como temáti-ca “Qualificar o legado religioso para enriquecer a experiência turística”, pretendendo debater as iniciativas que “são ou podem ser desenvolvidas para melho-rar as condições de visita e valo-rizar essa experiência”.

Este encontro internacio-nal contou com a colaboração do município de Ourém e o apoio do Turismo de Portugal, tendo aco-lhido diversas entidades políti-cas, religiosas e empresariais. | SF

Fátima e LourdesGeminação une destinos religiosos

As cidades de Fátima (Por-tugal) e Lourdes (França), dois dos principais destinos euro-peus de peregrinação mariana, celebraram um acordo de gemi-nação, no passado dia 9 de no-vembro, no auditório dos paços do concelho de Ourém.

“As semelhanças e afinida-des entre estas duas cidades são notórias e, por isso, esta gemina-

ção assume um formato de par-ceria estratégica na área eco-nómica e, particularmente, no setor do turismo, que é uma das grandes prioridades da dinami-zação de um trabalho comum na área da promoção interna-cional”, adianta um comunicado da autarquia de Ourém.

O documento recorda que, desde os anos 90 do século pas-

sado, foi sendo desenvolvida uma rede intensa de contac-tos entre as duas cidades, o que conduziu à criação, em 1996, do projeto europeu “Shrines of Eu-rope”. “Esta geminação surge, as-sim, de uma forma natural e re-sulta da vontade comum destes dois municípios de trabalharem em conjunto”, acrescenta ainda o município oureense.

O crescimento da pere-grinação religiosa é visto como “um fator que deixa antever um futuro positivo” para a gemina-ção, sendo que esta cooperação poderá beneficiar de apoios fi-nanceiros da União Europeia para a criação de uma “platafor-ma comum de promoção inter-nacional em mercados estraté-gicos”. | SF

Já arrancou a campanha“Mil brinquedos, Mil sorrisos”

A campanha “Mil Brinque-dos, Mil Sorrisos” tem como ob-jetivo recolher brinquedos com um sistema eletrónico simples, para serem transformados em brinquedos passíveis de serem utilizados por crianças com ne-cessidades especiais. A trans-formação é feita no Centro de Recursos para a Inclusão Digi-tal (CRID) da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), por estudantes e professo-res voluntários do departamen-

to de engenharia eletrotécnica.Este ano, o CRID preten-

de reunir e adaptar cerca de mil brinquedos, a serem entregues a 36 equipas locais de interven-ção precoce de Lisboa e Vale do Tejo, na IV Gala da Inclusão. A cerimónia está agendada para o dia 7 de dezembro de 2013 e de-corre no âmbito das comemo-rações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.

Recorde-se que a iniciati-va entrega os brinquedos adap-tados a crianças especiais, per-

mitindo-lhes gozar de atividade lúdica e situações de brincadeira com outras crianças, favorecen-do a sua inclusão na sociedade.

O projeto conta com o apoio do Instituto Nacional de Reabili-tação e de figuras como Maria Cavaco Silva, para além das di-versas escola do IPL e da própria Assembleia da República, onde se localizam também pontos de recolha de brinquedos. Para co-laborar nesta campanha, bas-ta entregar o seu brinquedo na CRID, na ESTG de Leiria. | SF

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MUNDO

Papa escolhe temas das três próximas JMJ

Bem-aventuranças como “programa de vida”

Já são conhecidos os temas que o Papa escolheu para as três próximas Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), nas quais pro-põe as Bem-aventuranças como um “programa de vida” para as novas gerações.

“Felizes os pobres em espíri-to, porque deles é o Reino do Céu” (Mt 5, 3) e “Felizes os puros de co-ração, porque verão a Deus” (Mt 5, 8) são as propostas para as jorna-

das de 2014 e 2015, a serem cele-bradas a nível diocesano. Para a próxima edição internacional da JMJ, a decorrer em Cracóvia (Po-lónia), em 2016, o tema proposto é “Felizes os misericordiosos, por-que alcançarão misericórdia” (Mt 5, 7).

Segundo o Vaticano, os te-mas “marcarão as etapas do iti-nerário de preparação espiritual que, durante três anos, condu-

zirão à celebração internacional com o sucessor de Pedro [Papa] prevista para Cracóvia”, em julho de 2016.

A agência Ecclesia recorda ainda que, na última JMJ, no Rio de Janeiro, o Papa Francisco pe-diu aos jovens, “de todo coração”, que lessem novamente as Bem-a-venturanças e delas fizessem um “concreto programa de vida”. | SF

MoçambiqueBispos pedem fim do derramamento de “sangue inocente”

A Conferência Episcopal de Moçambique (CEM) alertou para as consequências do regresso à guerra neste país lusófono e pe-diu o fim do derramamento de “sangue inocente”.

Em nota de imprensa divul-gada pela agência Ecclesia, a CEM lamenta este “momento de dor, angústia e desespero do povo mo-çambicano, causado pelo regresso à guerra no país” e sublinha que quer unir a sua voz “à voz do povo que clama pela paz e respeito da sua vida”.

Os bispos moçambicanos

deixam um apelo particular à co-munidade internacional, a come-çar pelas representações diplomá-ticas naquele país, e às empresas empenhadas no desenvolvimen-to local, para que “favoreçam a construção da paz, sem a qual as conquistas destes últimos anos estariam postas em perigo”. O do-cumento recorda ainda os alertas deixados no ano passado, a res-peito do “clima de intolerância e da falta de inclusão de todos os ci-dadãos”. Moçambique encontra-se hoje numa situação em que “a paz está a ser espezinhada”, com

os acontecimentos das últimas se-manas a revelarem que “se optou por resolver as divergências pelas armas”, escreve a CEM.

Nesse sentido, os bispos exi-gem “o fim imediato de qualquer forma de hostilidade” e dos con-frontos armados, para que se “reabra o caminho do diálogo”, e dirigem-se ao presidente da Repú-blica, para que faça “tudo quan-to está ao seu alcance para parar com os confrontos armados e crie condições reais para um diálogo corajoso e concludente”. | SF

Pelo combate ao terrorismoIrão quer aliança com o Vaticano

O presidente iraniano Has-san Rohani quer retomar o diá-logo entre islâmicos e cristãos e revelou a sua vontade de estabe-lecer uma “aliança entre o Irão e a Santa Sé”. A notícia foi dada pela agência Fides, do Vaticano, adiantando que o pedido foi feito em Teerão, por ocasião do encon-tro com o novo núncio apostólico (embaixador da Santa Sé), o arce-bispo Leo Boccardi.

A este propósito, o novo pre-sidente desta república islâmica publicou uma foto do encontro na sua conta da rede social “twit-ter” e escreveu que “o Irão e o Va-ticano têm objetivos comuns – eli-

minar a pobreza e a desigualdade com base nos ensinamentos divi-nos – e inimigos comuns – o ex-tremismo e o terrorismo”. “Hoje, mais do que nunca, temos neces-sidade do diálogo com o Islão e o Cristianismo, porque a maioria dos conflitos têm raiz na ignorân-cia e na pouca familiaridade com as culturas”, acrescentou.

A Fides revela ainda que o novo núncio expressou o dese-jo de que “os dois estados possam trabalhar juntos para resolver as crises regionais no Médio Orien-te”, especialmente o conflito na Síria. D. Leo Boccardi deixou vo-tos de que haja “relações bilaterais

mais estreitas” entre a Santa Sé e o Irão.

Recorde-se que, em 2010, o agora Papa Emérito Bento XVI e o antigo presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad troca-ram correspondência sobre a ne-cessidade de diálogo e da tolerân-cia para a construção da paz. | SF

Europa

Bispos debatem presença da Igreja nos média

Barcelona recebeu, no pas-sado fim de semana, de 8 a 10 de novembro, os bispos respon-sáveis pelo setor das comuni-cações sociais das conferências episcopais da Europa. O encon-tro foi promovido pelo Conse-lho das Conferências Episco-pais Europeias para debater a presença da Igreja católica nos média e contou com a presença de D. Pio Alves, administrador apostólico da diocese do Porto e presidente da Comissão Episco-pal dos Bens Culturais, Cultura e Comunicações Sociais da Con-ferência Episcopal Portuguesa.

Na notícia divulgada pela agência Ecclesia explica-se que

“o encontro parte da reflexão sobre o documento «Inter miri-fica» (1963), do Concílio Vaticano II, apresentada pelo presidente do Conselho Pontifício das Co-municações Sociais, D. Claudio Maria Celli”. Os participantes ti-veram a oportunidade de discu-tir sobre os desafios que inter-pelam hoje a ação missionária da Igreja na Europa, a comuni-cação do Papa Francisco e o uso das novas tecnologias por parte da Santa Sé. Foi ainda abordada a figura e a obra do arquiteto ca-talão Antoni Gaudí, numa con-ferência intitulada “Comunicar a beleza de Deus através da be-leza da arquitetura”. | SF

Vaticano

Papa vai receber Vladimir Putin

O Papa vai receber em au-diência o presidente da Rússia, Vladimir Putin. O anúncio foi feito na sexta feira passada pelo Vaticano e noticiado pela agên-cia Ecclesia, apontando o agen-damento do encontro para a tarde de 25 de novembro. Re-corde-se que Putin esteve no Vaticano para se encontrar com o agora Papa Emérito Bento XVI, em 2007, e com João Pau-lo II, por duas ocasiões.

Brasil

Papa faz doação a obra social da Bahia

O Papa Francisco enviou um donativo em dinheiro ao Centro Nova Semente, que aco-lhe filhos de reclusos, na Bahia, Brasil. A notícia é dada pela pá-gina da internet da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, onde se explica que a entrega formal desta doação aconteceu durante a visita do presidente do Conselho Pontifício para a Família, D. Vincenzo Paglia, ao arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, D. Murilo Krieger.

Esta doação é encarada pelo bispo brasileiro como “um gesto de carinho do Papa Fran-cisco”. No Centro Nova Semente

moram 30 crianças e adolescen-tes, filhos de homens e mulhe-res que se encontram presos. Esta ajuda financeira do Vatica-no “vai possibilitar a ampliação do espaço, com a construção de uma casa para crianças dos zero aos três anos e de um salão poli-valente”, refere a mesma fonte.

Este centro localiza-se ao lado do complexo penitenciário estadual, em Mata Escura, na Bahia, e foi fundado em 1999, depois de uma decisão judicial que determinou que crianças com mais de seis meses de idade não podiam permanecer na ala prisional feminina.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin

O presidente iraniano Hassan Rohani

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OPINIÃO

Paulo CostaAssistente de psicologia clínica

P. Jorge GuardaVigário Geral

A missão do jornal católico

Cumprindo o prometido, venho ago-ra apresentar o que penso sobre a missão de um jornal católico. Não é concorren-te, nem pretende substituir qualquer ou-tro que se publica na sociedade. Não é um meio de informação geral para católicos, para evitar que sejam influenciados pe-las notícias e opiniões do mundo. É uma publicação católica onde se põe na praça pública a vida, o pensamento e as convic-ções que animam a Igreja, mas também faz eco do bem e das virtudes humanas.

A missão do jornal identifica-se, por-tanto, com a da Igreja Católica. Cumpre--a, porém, com a linguagem própria do jornalismo, através de notícias, imagens, opiniões, pensamentos, entrevistas, etc. E com a colaboração plural e livre de va-riadas pessoas. O seu ponto de partida é a vida da Igreja, é certo, mas não se fica numa visão estreita da mesma, pois ela não se confina aos seus templos, grupos e espaços, ainda que espalhados por todo o mundo. Ela está onde vivem e atuam os fiéis católicos. Na prática, portanto, em toda a sociedade. Por outro lado, como fazia Jesus, deve também reconhecer a presença de autêntica fé e de valores con-formes ao Evangelho de Cristo em qual-quer homem, grupo ou sociedade. O seu horizonte é aberto e universal, embora a sua perspetiva e olhar sejam sempre a luz de Cristo, mesmo quando exprime juízos e ideias sobre a sociedade nos seus varia-dos âmbitos e componentes.

Explicitando as suas funções em três palavras, diria que o jornal deverá ser

evangelizador, informativo e formativo. Evangelizador, porque comunica a boa nova de Cristo a todos, para serem vivi-ficados pelo seu Espírito. É esse o tesouro de que é portador. Bom seria que quem o lê encontrasse sempre nele o perfume e a vida do Evangelho. Informativo, porque leva notícias e testemunhos da vida da Igreja e dos católicos. Ele comunica vida, acontecimentos, factos de fé, de espe-rança e de amor dos crentes e mesmo de quem não tem uma fé explícita. Torna-se, assim, um contador de histórias do Evan-gelho vivido e atuado hoje por pessoas e grupos. Dessa forma, oferece aos leitores conhecimento sobre a vida de fé e não apenas ideias ou teorias. É também for-mativo, pois com os seus conteúdos va-riados ajuda o desenvolvimento e a matu-ridade dos cristãos, oferece o pensamento cristão sobre as variadas componentes da vida pessoal, familiar, social, cultural e po-lítica, sugere e estimula novas atitudes e iniciativas.

É missão exigente para quem tem a responsabilidade de, semana a semana, construir o jornal. Procurar notícias e se-lecioná-las, enquadrando-as nas funções mencionadas, identificar colaboradores que escrevam a sua opinião, manter-se num horizonte aberto, ser porta-voz dos Pastores da Igreja e, ao mesmo tempo, dar voz aos fiéis e aos seus pensamentos, tudo isto requer competência, preparação e sensibilidade. Creio que o jornal Presen-te está no bom caminho. Parabéns e cora-gem a quem o faz.

O dom de

envelhecer

Indiscutivelmente, o voluntariado, o tra-balho e a ajuda que prestamos aos mais idosos são um bem inestimável. Estes ho-mens e mulheres, muitas vezes anónimos, sem de onde nem para onde, são exemplos de grande verdade diante de nós: a velhi-ce pode tardar, mas é um “jackpot” que sai a todos!

Não é algo que devamos esconder (que o escondemos); nem algo em que não de-vamos pensar (que não pensamos). Enve-lhecer é converter o coração à morte. É possibilidade real de recordar que a vida não é atributo ganho por conta própria, ou sequer merecido. É recordar que se pode viver dando vida, ou que se pode viver es-tando já morto. O envelhecer é a pedago-gia no seu melhor, oportunidade de esco-lher o bem sobre o mal, mesmo quando o mal já se tornou num hábito instalado.

Quando visito os idosos desconhecidos, grandes mestres da vida, alguns dizem as-sim, após alguns minutos de conversa: “Eu conheço-o de onde? A sua cara não me é estranha”. Continuo a acreditar que não é a mim, ou aos outros jovens que os visitam, que eles reconhecem.

A caridade só tem um rosto, é esse mes-mo, e neste caso é recíproca: onde um dá animação, o outro oferece vida.

Diogo BronzeEstudante de Teologia

Um lugar para pensar

No ensejo e vagar dos dias, todos ne-cessitamos de um lugar contíguo para pensar. Como de uma casa, que somente tem espaço para quem nela quer perma-necer, apenas por ficar. Um lugar de con-sentimento, ou território de abrigo. Por onde as janelas se entreabram aos sonhos que nos embatem na retina, conquistan-do o âmago do corpo com a nitidez de uma paisagem banhada pelo sol, acome-tendo-nos no despertar dos mistérios (e dos desejos), idealiza-dos na planura das ma-nhãs, sem o tempo ine-xato a interpelar. E que esse lugar contenha as cores prodigiosas da imaginação, numa pa-leta de tons demora-dos que se deixem intuir ou reinventar, para com eles pintarmos o escu-ro do tempo a passar. O tempo que traz nos om-bros as cortinas que en-cobrem os sonhos dese-nhados em páginas de fantasia, mais difíceis de folhear em horas de tur-bilhão inaudito, enquan-to o vento sopra e sol-ta a poeira que oculta as cores de sonhar. E nes-se lugar haverá sempre uma vela a ilumi-nar. Uma chama que evoca o encanto so-lene da liberdade, de quem simplesmente fascina o olhar num rasto de estrelas sitia-

das no céu a cintilar. Perder o alívio des-te lugar é como o súbito desacordar num dramático infortúnio. Um território de in-saciável desejo como este, é razão para consentir as silhuetas da esperança e para conformar uma descontinuação impres-siva. É no reposicionar dos ensejos, num silêncio demorado, que todos os desem-baraços buscam o sentido da alma, num foco interior e decisivo. Este será um abri-go conciso e fértil, tornando a orla das as-

pirações numa lingua-gem límpida, livre de roídos, favorecida pelo discurso do sossego, fazendo sobressair as fulgurações do corpo. Só aí será transparen-te o pensamento, livre de submissões e exílios. E o limite desse espa-ço é o da razão legítima para qualquer ser hu-mano: saborear as eva-sivas ao rumo canden-te do mundo, impondo a suspensão do tempo cativo, reconquistando o espírito da dilação. E enredando as delongas das horas, permitindo que o repouso invada o que nos pertence, ir-

rompendo pelo espaço da coragem como se ateássemos o fulgor de uma centelha, viajando rumo ao dorso quente do mun-do.

É no reposicionar dos ensejos, num

silêncio demorado, que todos os

desembaraços buscam o sentido da alma, num foco interior e decisivo

O envelhecer é a pedagogia no seu melhor, oportunidade de escolher o bem sobre o mal

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LITURGIA: 17 de novembroComentário

Do fim à finalidade, um caminho de perseverança

Naquele momento Jesus parecia ter dito apenas uma evidência: aquele edifício era efémero. Um dia, de tudo aqui-lo que estava à vista, não ficaria pedra sobre pedra.

Contudo, e mesmo que às vezes nos faça falta dizer e re-petir evidências, Jesus não diz apenas uma mera evidência. Nós vivemos em cidades, em casas, em comunidades, mas, se repararmos bem, onde vivemos mais verdadeiramente é lá onde esperamos e onde amamos. En-tão, Jesus adverte-nos, particu-larmente, para a ligação e para a relação que estabelecemos com as coisas que passam, com as coisas efémeras. São meios ou são fins? É que o homem, Jesus afirma-o permanentemente, é capaz de eternidade! E sendo ca-paz, se não a atinge, desperdi-ça-se a si mesmo. Claro que, às vezes, o homem e Deus desen-contram-se: o homem quer en-contrar-se com Deus apenas em diversos momentos de “aflição” do seu dia a dia; Deus quer en-contrar-se com o homem na eternidade.

Aquilo, então, que à pri-meira vista poderia até ter pa-recido uma mera evidência, transforma-se numa forte ad-vertência: o mundo, todo o nos-so mundo, é finito. Mas a sua fi-nalidade não é a destruição. As guerras, os tumultos, as epi-demias, os terramotos... per-tencem à condição efémera do mundo, mas não são, por si só, sinais do seu fim. Da perspetiva do “fim do mundo”, Jesus convi-da a passar para a perspetiva do “mundo do fim”, ou seja, o mun-do de Deus onde, pela ressurrei-ção, se afirma a vitória de Cris-to sobre todas as coisas e Deus é tudo em todos.

Jesus convida, por isso, a um combate. Não apenas o combate contra os terramotos, tumultos, etc. Esses tê-los-emos sempre. Jesus convida ao com-bate da fé, o combate onde todos os dias somos perseguidos por aquilo que nos quer reduzir no

horizonte e na meta da realiza-ção. Jesus convida ao testemu-nho corajoso da nossa fé. Con-vida a não desistir de entrar e de ocupar a terra prometida. A catástrofe mais grave seria a de nos desperdiçarmos, já que o sentido da nossa vida não é tri-butário apenas das eventuali-dades da história, mas sim da opção de fé que nos permite re-conhecer e acolher Jesus Cristo como Senhor da história.

A liturgia deste domingo insiste, por isso, na fidelidade a que chama constância ou per-severança. O povo que regres-sava do exílio, diz a primeira leitura, olha para o Templo re-construído, mas não vê nele a glória que só Deus pode dar e, por isso, continuará a procurar. A insatisfação com o efémero transforma-se em caminho de encontro com a eternidade. S. Paulo aos Tessalonicenses fala, por isso, da imprudência e inu-tilidade da ociosidade. É preciso que todos comam um pão que lhes pertença, ou seja, é neces-sário que todos vivam a conse-quência de reavivar permanen-temente o dom da fé. E Jesus, no Evangelho, diz claramente que é pela perseverança, pela cons-tância, que se alcançará a salva-ção.

O verdadeiro “combate” é, pois, o “combate da fé”. Se for-mos até ao fim do mundo, en-contrar-nos-emos com sinais de Deus; mas se formos até ao mais profundo de nós mesmos, en-contrar-nos-emos com o próprio Deus. Jesus convida-nos a uma perseverança animada pela es-perança e pelo desejo do encon-tro com Deus. Ele, Jesus, é o ver-dadeiro e novo Templo. É para Ele que é necessário fazer ca-minho. O tédio, a mediocridade, isso sim deve então ser fonte de preocupação.

Emanuel Matos SilvaVice-reitor do Santuário de Fátima

se formos até ao mais profundo de nós mesmos, encontrar-nos-emos com

o próprio Deus

OraçãoRecita esta oração de manhã e pinta o desenho que te propomos

Levantar

Acordar,lavar,vestir,e dizer:Obrigado, Senhor,pelo novo dia.

Eu quero rezarpor quem no espelho,a sorrir,me observa.Aquele sou eu,que com alegriadeseja crescermais sábio e bondosoa cada dia, para ser sempreo melhor que puder.

Fonte: As Minhas Orações, editora Nascente

HistóriaTesta os teus conhecimentos de história.

1 Quantos Reis e quantas dinastias houve em Portugal?a) 34 Reis e 4 Dinastias; b) 24 e 4 dinastias; c) 44 e 4 dinastias

2 Quem amava D. Pedro, foi assassinada e coroada rainha depois de morta?a) D. Inês de Castro; b) D. Isabel; c) D. Leonor de Lencastre

3 Conta a Lenda que o Rei D. Sebastião desapareceu:a) Numa noite de lua cheia, na Batalha de Alcácer Quibirb) Numa tarde de sol às compras num centro comercialc) Numa manhã de nevoeiro na Batalha de Alcácer Quibir

4 D. Pedro I atravessou o Atlântico para ser:a) Imperador do Brasil; b) Rei do Carnaval; c) Marinheiro

5 Quem foi Rei depois da independência em 1640?a) D. João IV, b) D. João V; c) D. João VI

6 Quem foi o último Rei de Portugal?a) D. Policarpo; b) D. José; c) D. Manuel

Soluções: 1 a); 2 a); 3 c); 4 a); 5 a); 6 c)14 de novembro de 201314 •

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LITURGIA: 17 de novembro

Ano C • Tempo Comum • Domingo XXXIII

24 de novembroDomingo XXXIV Solenidade de Cristo ReiEntradaJesus Cristo hoje e sempre é o SenhorA. Mendes, 452Nele e para ele F. Santos, 1142

SalmoIremos com alegria M. Luís, 439

Apresentação dos DonsHinos de glória F. Haendel, 424Toda a terra cante ditosa L. Deiss, 812

ComunhãoBendito bendito o que vem M. Luís, 176O Cordeiro de Deus F. Melro/C. Silva, 550

Pós-comunhãoCoração de Jesus nossa esperançaAz. Oliveira, 239Cristo vence A. Kunc, 255

FinalAo Deus do Universo J. Santos, 155Povos batei palmas C. Silva, 678 

Sugestão de cânticos

notas

Correções, sugestões e observações à lista devem ser enviadas para [email protected]

Os números a seguir ao autor do cântico remetem para a coletânea Laudate

As sugestões de cânticos são para o domingo a seguir ao das leituras, a fim de permitir a preparação dos grupos corais.

Como o jornal Presente sai à quinta-feira, as leituras referem-se ao domingo imediatamente a seguir, para oferecer aos leitores a possibilidade de refletirem e se prepararem para a celebração que se aproxima, na atualidade do tema litúrgico da semana que se seguirá.

Leitura I

Leitura da Profecia de MalaquiasHá-de vir o dia do Senhor, ardente como uma fornalha; e serão como a palha todos os soberbos e malfeitores. O dia que há-de vir os abrasará – diz o Senhor do Universo – e não lhes deixará raiz nem ramos. Mas para vós que temeis o meu nome, nasce-rá o sol de justiça, trazendo nos seus raios a salvação.Palavra do Senhor.

Mal 3, 19-20a

Salmo

O Senhor virá governar com justiça.

Cantai ao Senhor ao som da cítara,ao som da cítara e da lira;ao som da tuba e da trombeta,aclamai o Senhor, nosso Rei.

Ressoe o mar e tudo o que ele encerra,a terra inteira e tudo o que nela habita;aplaudam os riose as montanhas exultem de alegria.

Diante do Senhor que vem,que vem para julgar a terra;julgará o mundo com justiçae os povos com equidade.

Salmo 97(98), 5-9 8R.cf.9)

Leitura II

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos TessalonicensesIrmãos: Vós sabeis como deveis imitar-nos, pois não vivemos entre vós na ociosidade, nem comemos de graça o pão de ninguém. Trabalhámos dia e noite, com esforço e fa-diga, para não sermos pesados a nenhum de vós. Não é que não tivéssemos esse di-reito, mas quisemos ser para vós exemplo a imitar. Quando ainda estávamos convos-co, já vos dávamos esta ordem: quem não quer trabalhar, também não deve comer. Ouvimos dizer que alguns de vós vivem na ociosidade, sem fazerem trabalho al-gum, mas ocupados em futilidades. A esses ordenamos e recomendamos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que trabalhem tran-quilamente, para ganharem o pão que co-mem.Palavra do Senhor.

Tes 3, 7-12

Aleluia

Refrão: Aleluia. Repete-seErguei-vos e levantai a cabeça,porque a vossa libertação está próxima.

Lc 21, 28

Evangelho

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São LucasNaquele tempo, comentavam alguns que o templo estava ornado com belas pedras e piedosas ofertas. Jesus disse-lhes: «Dias vi-rão em que, de tudo o que estais a ver, não ficará pedra sobre pedra: tudo será des-truído». Eles perguntaram-Lhe: «Mestre, quando sucederá isto? Que sinal haverá de que está para acontecer?». Jesus respon-deu: «Tende cuidado; não vos deixeis en-ganar, pois muitos virão em meu nome e dirão: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próxi-mo’. Não os sigais. Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis: é preciso que estas coisas aconteçam primei-ro, mas não será logo o fim». Disse-lhes ain-da: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terra-motos e, em diversos lugares, fomes e epi-demias. Haverá fenómenos espantosos e grandes sinais no céu. Mas antes de tudo isto, deitar-vos-ão as mãos e hão-de perse-guir-vos, entregando-vos às sinagogas e às prisões, conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Assim tereis ocasião de dar testemunho. Tende presente em vossos corações que não deveis preparar a vossa defesa. Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou contradizer. Sereis entregues até pelos vos-sos pais, irmãos, parentes e amigos. Cau-sarão a morte a alguns de vós e todos vos odiarão por causa do meu nome; mas ne-nhum cabelo da vossa cabeça se perderá. Pela vossa perseverança salvareis as vos-sas almas». Palavra da salvação.

Lc 21, 5-19

Oração dos Fiéis

Irmãs e irmãos: Voltemos o nosso olhar para o Senhor e, como já recebemos em herança a fe no mundo que há-de vir, peçamos-Lhe (ou: cantemos-Lhe), confiadamente:

R. Concedei-nos, Senhor, a vossa graça.Ou: Ouvi, Senhor, a nossa suplica.

1. Fazei da vossa Igreja instrumento de concórdia e unidade para o género huma-no e sinal de salvação para todos os povos. Oremos.

2. Fazei-nos viver mais intimamente uni-dos a vós para proclamarmos com o teste-munho da vida a presença do vosso reino. Oremos.

3. Concedei aos desempregados o dom do trabalho e que com o esforço de todos a ninguém falte o pão de cada dia. Oremos.

4. Dai ao mundo a vossa paz e fazei reinar em toda parte a segurança e a tranquilida-de. Oremos.

5. Fortalecei os perseguidos por causa da sua fé para que saibam responder com amor ao ódio. Oremos.

6. Fortalecei os nossos seminaristas com o dom do Vosso Espírito para que vejam, amem e sirvam à Vossa imagem. Oremos.

7. Abri aos que morreram as portas da vida da ressurreição e que também nós um dia possamos participar com eles da felicidade eterna. Oremos.

Senhor,Pai Santo, concedei a todos os ho-mens e mulheres a graça de saberem que são vossos filhos e de construirem na terra as suas vidas, na esperança de Vos contemplar no Ceu. Por Cristo, nosso Senhor.

MILAGRES, Alcaidaria: 919 321 145

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14 de novembro de 2013 • 15

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DR

Novidade vs. radicalidade

Mais uma iniciativa do Papa Fran-cisco salta para as primeiras páginas dos jornais. Desta vez, pelo facto de ter incluído no documento preparató-rio do próximo Sínodo dos Bispos um questionário recheado de questões sobre temas “fraturantes”, relaciona-dos com os problemas e desafios da família nos tempos atuais.

O principal tópico de abordagem é, como tem sido em diversas ou-tras situações, o da novidade dos mé-todos, das iniciativas ou das atitudes. Não só nos meios de comunicação, ou nas conversas de rua, mas até nas reuniões dos cristãos, o Papa Francis-co conquistou a simpatia imediata, so-bretudo, por essa faceta de novida-de, que potencia o mediatismo da sua ação.

Afinal, o referido inquérito nem é uma novidade tão grande, sendo ha-bitual nestes documentos, embora o seja no tipo de reflexão que propõe e nos temas complexos que aborda. Tal como é nova a insistência em que o documento seja estudado e respondi-do, não apenas por Bispos ou teólo-gos, mas pelos fiéis que habitam em cada uma das paróquias desta Igre-ja universal.

No entanto, nesta, como noutras situações, o que verdadeiramente de-veria ser ressaltado é a radicalidade das propostas do Papa. Não será di-ferente da forma radical como outros Papas apresentaram a fé e a exigência da vida cristã, mas torna-se mais evi-dente por ser exposta em gestos, ati-tudes e atos, mais do que em discur-sos ou palavras.

Nesta, como em outras situações, a maior lição do Papa Francisco é essa radical vivência do Evangelho e o pe-dido de que a Igreja o acompanhe. E é nesse testemunho que, curiosamente, muitos de nós encontramos novidade. Provavelmente, porque andamos dis-traídos de uma (Boa) Nova que nos foi anunciada há mais de 2000 anos.

Luís Miguel Ferrazjornalista

editorial

14 de novembro de 2013

Ele reza por mim; Ele reza por todos nós e reza corajosamente porque mostra ao Pai o preço da

nossa justiça: as suas chagas. Papa Francisco

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União das Freguesias de Santa Eufémia e Boa VistaConcelho de Leiria

Saudamos a comunidade paroquial da Boa Vista

Rua Nª Srª da Conceição, nº 253Santa Eufémia 2420-362 LeiriaTel. 244 801 052 • Fax 244 801 770

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Semana dos Seminários a decorrer

A vocação do Papa FranciscoLuís Miguel Ferraz

Está a decorrer, até domingo, a Sema-na dos Seminários , com o tema “Para que Cristo se forme em nós”. Destacámos o as-sunto na passada edição, com propostas de oração e reflexão sobre o papel e missão dos seminários na Igreja.

Para além da vigília de oração de hoje (quinta-feira), no Seminário, e a ordena-ção diaconal de Fábio Bernardino, no pró-ximo dia 24, lembramos que estão disponí-veis em www.leiria-fatima.pt os materiais de apoio pastoral distribuídos pelo Serviço de Animação Vocacional. Como contributo a vivência desta semana, partilhamos um belo testemunho do Papa Francisco sobre a sua própria vocação, que diz ter descoberto em 1953, quando era um jovem de 17 anos: “Ia com os meus companheiros para um grande parque fazer um piquenique para

celebrar a primavera, como era nosso cos-tume. Quando passámos diante da igreja de S. José de Flores, minha paróquia, sen-ti necessidade de entrar nela. Vi um sacer-dote que eu não conhecia dirigir-se para o confessionário. Movido por uma força que não sei explicar, aproximei-me dele e con-fessei-me. Quanto terminámos, perguntei-lhe quem era e de onde vinha. Disse-me que estava doente de cancro. Morreu no ano seguinte. Deus antecipou-se a mim, es-tava à minha espera naquele confessioná-rio. Quando me levantei, já pensava que ia ser sacerdote”.

A experiência daquela confissão mar-cou-o de tal modo que, a partir dela, esco-lheu o lema do seu ministério episcopal e de sucessor de S. Pedro: “Olhou-o com mise-ricórdia e escolheu-o” (miserando atque eli-gendo). Experimentou, de um modo muito particular, a presença amorosa de Deus na

sua vida. É um exemplo, como tantos ou-tros, de quem ouviu e acolheu o chama-mento de Deus. Poderá ser exemplo, para muitos adolescentes e jovens de hoje, de como essa voz poderá soar no momento e lugar mais inesperados. Para a ouvir, basta estar de coração aberto. Para lhe responder, tal como nas restantes vocações, basta ter a coragem de viver a radicalidade do amor.

Vigília de OraçãoQuinta-feira, 14 de novembro, às 21h00

Na igreja do SeminárioPreside o Bispo de Leiria-Fátima,

D. António Marto

Ordenação de diácono de Fábio Bernardino

Domingo, 24 de novembro, às 16h00Na Catedral de Leiria

Preside o Bispo de Leiria-Fátima,D. António Marto

14 de novembro de 201316 •