2° ano em - revolução industrial

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Prof° Daniel Bronstrup, História - Colégio Murialdo, Araranguá/SC.

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Page 1: 2° ano EM - Revolução Industrial
Page 2: 2° ano EM - Revolução Industrial

Início da Rev. Industrial na

Inglaterra. Disponibilidade de Capital: durante a Idade moderna os

ingleses acumularam capital através de saque, tráfico negreiro, pirataria e exploração de colônias.

Existência de matérias-primas: havia grande quantidadede carvão e ferro em seu território e após se tornar umpoderoso império, também em suas colônias quepassaram a fornecer algodão.

Existência de mão-de-obra: Cercamentos (desde o séc.XVI) liberou mão-de-obra para as fábricas.

Existência de Mercados Consumidores: Aumento dapopulação inglesa e o vasto império no século XIXconstituíram importante mercado consumidor.

Page 3: 2° ano EM - Revolução Industrial

Como a Inglaterra não tinha colônias tão

lucrativas quanto Portugal e Espanha,

muito cedo se firmou a convicção de que o

apoio ao setor manufatureiro era

fundamental para a economia.

Início da Rev. Industrial na Inglaterra.

Page 4: 2° ano EM - Revolução Industrial

Forma de governo também

colaborou...

Poderio Naval: séc. XVIII e XIX a

Inglaterra era a rainha dos mares .

Importante meio de transporte.

Parlamentarismo (Revolução Gloriosa

de 1688).

Burgueses no controle do Estado = a favor

de seus interesses.

Page 5: 2° ano EM - Revolução Industrial

Fases da Revolução:

Primeira Fase (1760-1860): realizada

principalmente na Inglaterra.

Caracterizada pelo desenvolvimento do

capitalismo Liberal,

Livre concorrência baseada na liberdade de

comércio e de produção.

Indústria têxtil, mais desenvolvida e

mecanizada.

Utilização da energia a vapor:

○ máquinas industriais, barcos, locomotivas e

automóveis.

Page 6: 2° ano EM - Revolução Industrial

Primeira Fase (1760-1860):

No início, o mais eficiente método de produção era manufatura doméstica.

Burgueses contratavam os tecelões independentes para produzir os tecidos.

A partir do séc. XVIII: A invenção das máquinas de tecer automáticas

permitiu uma mudança radical no processo.

Os burgueses passaram a adquirir essesequipamentos, mais eficientes, criando indústrias earrasando por meio da concorrência a produçãodoméstica.

Page 7: 2° ano EM - Revolução Industrial

DIVISÃO DO TRABALHO

O emprego do capital excedente eminvestimentos técnicos e tecnológicos levoupara dentro das grandes oficinas, ou fábricascaseiras, uma nova organização do trabalho:a divisão do trabalho.

A divisão do trabalho possibilitou um aumentoconsiderável de produtividade, concorrendopara o desaparecimento do artesanatocorporativo, sistema de trabalho do PeríodoFeudal.

Page 8: 2° ano EM - Revolução Industrial

Fases da Revolução:

Segunda Fase (1860-1914):

Expansão da industrialização para outros

países (EUA, Itália, Alemanha, Rússia, Japão).

Capitalismo Monopolista: dominar o mercado

sem concorrência. Controle do mercado através

dos:

Trustes -> fusão de empresas do mesmo ramo para

monopolizar a produção, o preço e o mercado.

Holdings -> grandes conglomerados de empresas.

Cartéis -> acordos para eliminar a concorrência.

Page 9: 2° ano EM - Revolução Industrial

Segunda Fase (1860-1914): Uso de novas fontes de energia: Eletricidade e Petróleo (seus derivados).

Motores de explosão.

Substituição do ferro pelo Aço;

Criação da linha de montagem: Idealizada por Henry Ford, a produção em série ficou

conhecida como “fordismo”.

Com o financiamento para viabilizar o surgimento de novas fábricas, o capitalismo industrial começou a ser substituído pelo financeiro. Os bancos passaram a se tornar mais poderosos que as

indústrias.

Desenvolvimento da política imperialista dos países europeus.

Page 10: 2° ano EM - Revolução Industrial

Terceira Revolução Industrial: a

partir de 1960.

Aparecimento de gigantescos complexosmultinacionais.

Informatização que substituiu a mão de obrahumana. Eliminação de postos de trabalhos.

Surgimento de pólos tecnológicos e deempresas como a Microsoft e a Apple.

No Japão, surgiu o toytismo em oposição aofordismo: Em vez de produzir em grandes séries de um mesmo

modelo, ele visa à fabricação de séries menores deuma variedade maior de modelos de produtos.

Page 11: 2° ano EM - Revolução Industrial

Cotidiano dos Trabalhadores no

início da Revolução Industrial...

Jornadas de trabalho de 12 a 16h, definida pelo

patrão.

Salários baixos.

Trabalho infantil e feminino com salário

mais baixos.

Fábricas com péssimas condições:

Higiene,

Segurança,

Acidentes eram comuns, também

esgotamento físico e mental dos operários

Page 12: 2° ano EM - Revolução Industrial

Cotidiano dos Trabalhadores no

início da Revolução Industrial......

Dentro das fábricas: Disciplina férrea com

capatazes.

Falha ou deslize: operários poderiam ser multados,

descontados dos seus salários.

Não existia leis trabalhistas para amparar ou

dar mínima segurança aos trabalhadores.

Page 13: 2° ano EM - Revolução Industrial

Enquanto os centros eram

reorganizados e planejados....

Page 14: 2° ano EM - Revolução Industrial

Os bairros operários eram assim...

Page 15: 2° ano EM - Revolução Industrial

Aumentava na sociedade:

Alcoolismo,

Prostituição,

Marginalidade,

Suicídio,

Degradação da família.

PARA FUGIR DA REALIDADE QUE O

OPERÁRIO NÃO CONSEGUIA SE ADAPTAR:

Page 16: 2° ano EM - Revolução Industrial

Os protestos...

1° - quebraram máquinas...

A polícia, o governo, todos tentavam impedir os

protestos. Mas os trabalhadores perceberam que

era melhor se unir.

2° Passaram a lutar unidos e perceberam

que pertenciam a mesma classe social

(proletariado).

Page 17: 2° ano EM - Revolução Industrial

Primeiros Movimentos...

Ludita ou Ludismo: 1811 e 1812 foi chamado assimdevido ao nome do possível líder, Ned Ludd, apelidadoKing Ludd.

Movimento politizado, organizado e militarizado.Destruir o maquinário era uma forma de defesa.

Movimento Cartista: Através da carta do povo, exigiamvoto secreto e universal, e a participação derepresentantes dos trabalhadores no parlamento.

Trade Unions: associações sindicais.

Reunia os trabalhadores por atividade.

Buscavam negociar com o patrão.

Forma de defesa: Greves.

Page 18: 2° ano EM - Revolução Industrial

MUDANÇAS PROMOVIDAS

PELA INDUSTRIALIZAÇÃO.

Aumento na produção,

Aumento na urbanização,

Aumento na divisão do trabalho,

Nova configuração social,

Surgimento de novas ideologias.

Afirmação da economia capitalista,

Falência de inúmeras oficinas

artesanais.

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