13º encontro de bandas

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25 DE SETEMBRO DE 2011 PRAÇA DA LIBERDADE

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Folheto sobre bandas que se apresentaram na Praça da Liberdfade em Belo Horizonte em evento realizado pelo SESC Minas.

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25 de setembro de 2011Praça da Liberdade

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A cultura musical brasileira tem origem em di-versas fontes – autóctone, ibérica, africana, oriental, européia –, entre as várias que aqui foram vertidas pelos modos dos imigrantes

de todo mundo.

Em Minas Gerais, a música assim aportada associou-se às características locais, derivando daí singularidades distintivas que nos orgulhamos de inscrever na deno-minação de “mineiridade”.

As bandas de música são expressões importantes dessa cultura regional, por assim dizer. Aqui elas são mais numerosas, atuantes e presentes. Resistiram galharda-mente à dissolução pós-moderna e ao caldo homogêneo da globalização.

O SESC de Minas Gerais assume orgulhosamente sua precípua função institucional ao tomar iniciativas que propiciem, entre outros resultados, o desenvolvimento

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sociocultural da gente desta terra. O Encontro de Bandas, já em sua 13ª edição, é mostra substantiva dessa ação.

Agradecemos a participação das fanfarras e bandas de música de Andrelândia, São João del-Rei, Machado, Cambuquira, Peçanha, Ritápolis, Cachoeira do Campo/Ouro Preto, Mariana, Itapecerica, Moeda, Conselheiro Lafaiete, Uberlândia e Belo Horizonte, que, no dia 25 de setembro de 2011, tornaram possível ao SESC de Minas Gerais reiterar seu compromisso de apoiar e incenti-var o esforço das corporações musicais mineiras, dando mostra pública da riqueza musical de nosso Estado.

Lázaro Luiz GonzagaPresidente do Sistema FECOMÉRCIO/SESC/SENAC

Namilton Nei Alves CoelhoDiretor Regional

Eliane das Dores LacerdaSuperintendente de Cultura e Educação

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Já se falou que o mineiro acorda com o sino to-cando, anda pela rua ouvindo uma banda e dor-me ao som de uma serenata. Se os tempos mo-dernos mudaram um pouco a frase, não mudou,

entretanto, o sentimento que os filhos das Gerais têm por banda de música.

Isso é coisa mesmo de mineiro; um trem danado que vive dentro da gente e que nos faz sentir até um “tre-melico” no peito quando ouvimos um dobrado ou uma marcha executados por uma banda numa retreta de rua ou no coreto da praça.

Não é simples coincidência que Minas seja o estado com maior número de bandas do Brasil, mas, como para tudo é preciso ter uma explicação, principalmente quando se

No eNcoNtro de baNdas, a aLma musicaL miNeira

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12fala para mineiros, vamos viajar pelo tempo e chegar à época da Colônia.

Minas era a província com maior população, grande parte dela formada por escravos que trabalhavam nas minas e nos serviços das vilas e fazendas. A mistura da saudade portuguesa e da inata musicalidade africana mais a grandiosidade das vilas, a religiosidade e a os-tentação da riqueza, tudo se uniu para a que a música explodisse em Minas.

As associações, ordens terceiras e o poder público, sim-bolizados pelos Senados das Câmaras, faziam questão de ter conjuntos orquestrais e coros bem organizados, tocando músicas muitas vezes especialmente compostas para eles. O resultado pode ser aquilatado no fantásti-co acervo da música barroca mineira e autores consa-grados como José Joaquim Emerico Lobo de Mesqui-ta, Francisco Gomes da Rocha, Inácio Parreira Neves,

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Marcos Coelho Neto, Florêncio José Ferreira Coutinho e muitos outros.

Fora das igrejas e eventos públicos, a musicalidade mi-neira também se fazia presente dentro das fazendas e casas, conforme ficou guardado em depoimentos de viajantes estrangeiros que por aqui passaram nos sécu-los 18 e 19, como George Gardner, Spix e Martius.

A diminuição do ouro levou, igualmente, ao desapa-recimento de muitas orquestras sacras mantidas pelas ordens terceiras, principalmente.

O Brasil mudava. A Independência chegou, nasceram os partidos políticos – no Império, em especial, o Con-servador e o Liberal –, e muitas orquestras mudaram de tamanho e simbolismo.

Muitas das bandas de música eram organizadas e pa-trocinadas por lideranças políticas locais e participavam

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14tão somente dos eventos ligados a essas lideranças. A tal ponto chegou a situação que, em muitos lugares, mesmo pequenos, existiam duas bandas, cada uma de-las ligada a um dos partidos e nunca tocando juntas, porque, como se dizia: “a banda da banda de cá não toca com a banda da banda de lá”.

Além dessas “bandas políticas”, um fator importante para o crescimento desse setor foi e continua sendo o surgimento e manutenção de associações musicais vin-culadas às organizações militares, especialmente na Po-lícia Militar de Minas Gerais, berço e origem de muitos músicos e grupos musicais até hoje.

O fim do Império e a instalação da República não aca-baram com as bandas. Pelo contrário, estas ganharam maior dinamismo, bastando levantar o grande número de associações surgidas entre o final do século 19 e o início do século 20, período considerado por vários pes-

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quisadores como o de maior proliferação de grupos, não só em Minas como em todo o Brasil.

Foi um momento em que as antigas denominações de “Liras”, “Associações Santa Cecília” e outras passam a conviver com agremiações musicais denominadas “União”, “Corporações” e outras. É igualmente o tempo em que dois estilos musicais passam a ocupar um espa-ço maior nas bandas – o dobrado e a marcha –, ambos vibrantes e parecendo terem sido feitos especificamente para elas.

O surgimento da indústria fonográfica em 1902 não aca-bou com as bandas, favorecendo-as, pelo contrário, com a gravação de muitos discos em 78 RPM de associações e grupos musicais como a Banda do Corpo de Bombeiros e a Banda do Corpo de Fuzileiros Navais, no Rio de Janeiro.

As mudanças sociais e políticas e as transformações na indústria do som chegaram, mais tarde, num determi-

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nado momento, a uma previsão negativa para o futuro das bandas, mas pouco a pouco foi acontecendo um ressurgimento, principalmente com os poderes públicos passando a vê-las como parcelas fundamentais das tra-dições e da cultura brasileiras.

Um ponto importante nesse sentido foi, num dos pri-meiros festivais de música popular brasileira, na déca-da de 60, a apresentação da composição “A Banda”, de Chico Buarque de Holanda, que reafirmou o valor desse grupo musical para a comunidade.

Hoje os governos, em todas as esferas, buscam criar con-dições para a sobrevivência das bandas, inclusive com o fornecimento de instrumentos e uma consciência de que elas não criam apenas músicos mas também cidadãos.

Assim, em pleno século 21, elas se apresentam como autênticos símbolos culturais e sociais. Um exemplo disso é o já tradicional Encontro de Bandas realizado

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pelo SESC Minas, integrante do Sistema FECOMÉRCIO, juntamente com o SENAC Minas e Sindicatos.

Os encontros vêm acontecendo desde 1999 e, de lá para cá, 173 bandas já se apresentaram, representando todos os formatos e estilos e, praticamente, sintetizan-do toda a riqueza sonora, poética e social das comuni-dades mineiras.

Não por simples coincidência, praticamente todas as etapas históricas das bandas mineiras se fazem presen-tes no 13º Encontro promovido pelo SESC Minas, des-de as que sucederam naturalmente às orquestras sacras barrocas às bandas operárias e municipais, passando pelas de influência política, as cívico-associativas e as infantojuvenis, com finalidade pedagógica.

Com isso o 13º Encontro de Bandas se configura como uma verdadeira viagem pela história e desenvolvimento das bandas de Minas Gerais.

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Trompa

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baNda de música da Guarda muNiciPaL de beLo borizoNte

É corporação nova, nascida em 2007, por decisão do prefei-to Fernando Pimentel. Desde o início tem à frente o maes-tro Sylvio Francisco do Nascimento, ex-maestro da Banda da Polícia Militar, também instrumentista e compositor.

Durante vários meses, ele garimpou valores e talentos e, já em dezembro de 2007, a banda realizou suas primeiras apresentações, tornando-se, a partir de então, uma presen-ça constante em eventos cívicos e religiosos.

Com 36 integrantes, a Banda de Música da Guarda Munici-pal, além das participações em solenidades oficiais da capi-tal mineira, realiza um intenso trabalho de inclusão social com apresentações em escolas, teatros, orfanatos, creches e asilos, com um repertório variado, que junta músicas tradi-cionais de bandas com ritmos modernos, bem ao gosto da comunidade.

coNtato: (31) 3277-4414 - Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial

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Saxofone

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baNda de música 12 de marçobeLo HorizoNte

Desde sua fundação em 1975, a Banda de Música 12 de Março tem mantido objetivos bem concretos, como a for-mação humana e capacitação social de seus integrantes e a pesquisa, revelação e valorização de um repertório inserido na identidade brasileira e na cultura e memória de grandes valores musicais.

Tendo à frente o maestro Francisco José Pires Guimarães, a Banda de Música 12 de Março tem, hoje, 40 músicos entre os quais 8 adolescentes estudantes, com uma filosofia de criar músicos, mas, principalmente, formar cidadãos.

Seu repertório abrange obras de Verdi, J. Philip Sousa, Ke-telby, Antônio Maciel do Espírito Santo, Pixinguinha, Car-los Gomes e Tonheca Dantas, além de autores contempo-râneos.

coNtato: (31) 9775-6093 – Cleverson (31) 9979-5324 – Maestro Guimarães

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Trompete

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baNda de música saNta cecíLiaritáPoLis

Há 70 anos, Ritápolis tem a sua história ligada à Banda Musical Santa Cecília, fundada em 1941. Não há evento em que ela não esteja presente.

Mesmo antes da emancipação da cidade, em 1962, a Santa Cecília já era um exemplo, formando várias gerações de músicos ao mesmo tempo que os preparava para o exercí-cio pleno da cidadania.

Com 32 componentes, tendo à frente o maestro Fábio San-tos da Silva, a Santa Cecília procura manter a tradição das bandas, com os dobrados nunca esquecidos, mas ousando ao unir músicas modernas e estilo arrojado, como canções interpretadas pela popstar Lady Gaga.

coNtato: (32) 8422-2296 Maestro Fábio Santos da Silva

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Corneta

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baNda de música teodoro de Faria são João deL-rei

Numa cidade com tradições musicais que remontam ao pe-ríodo colonial barroco, a Banda de Música Teodoro de Faria vai completar, em 2012, 110 anos de existência.

Fundada por grupo liderado por Augusto Teodoro da Faria, ela foi regida durante 56 anos pelo maestro Teófilo Inácio Rodrigues. Hoje, tem à frente seus filhos, os maestros Tadeu Nicolau Rodrigues e Helvécio Rodrigues.

Com 52 músicos e uma escola de música que se tornou, ao longo dos tempos, formadora de profissionais e cidadãos, a banda mantém um respeito profundo pelas tradições são-joanenses e mineiras, mas incorpora sempre novos caminhos musicais, especialmente com a busca de um repertório baseado em compositores modernos da MPB e até mesmo de novas mídias audiovisuais.

coNtato: (32) 3371-3115 e (32) 9108-4997 Francisco Valim

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Gaita de Fole

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corPoração musicaL Lira treze de JuNHoPeçaNHa

Criada em maio de 1957 pelo Sr. José Prata e pelo então vigário de Peçanha, Monsenhor José Pereira, a Lira Treze de Junho já enfrentou momentos difíceis, comuns a muitas organizações musicais semelhantes.

Em vários momentos, chegou à beira da extinção, mas en-frentou as dificuldades com a participação de lideranças como as dos sempre lembrados Seu Tutuca, Seu Nitinho e Dona Jordelina.

Hoje, com Luciano Paulo Moreira na presidência e os maes-tros William Anderson Ferreira e Álvaro Marcos Cardoso, a banda pode se orgulhar de sua escola de música, formadora de novos talentos, que se juntam aos mais antigos, como o Sr. Antônio Flamínio, na Lira desde a fundação.

Com um repertório variado, com lugar para samba, bolero, sertanejo e os tradicionais dobrados, a Lira é formada, atu-almente, por 41 músicos, de todas as idades.

coNtato: (33) 9913-2321 - Luciano Paulo Moreira

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Tuba

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baNda muNiciPaL de uberLâNdia

Ao longo de seus 60 anos, a Banda Municipal de Uberlân-dia, também conhecida como Banda Sinfônica Municipal, é reconhecida como parte da vida comunitária uberlandense. Sua contribuição vai muito além da formação de músicos e da participação permanente nos eventos e na história da cidade.

Com 44 funcionários efetivos e 22 contratados, hoje tem à frente, como administrador, o maestro Elias Gomes e, como regentes, os maestros Joheber Silva e Ricardo Carrijo. A banda pode também se orgulhar de seus muitos projetos em desenvolvimento, como A Banda é do Povo, Grupo In-tervalo, Grupo Musical Dentro do Tom, Quarteto Soprasax, Quarteto de Clarinetes e Projeto Banda Mirim.

coNtato: (34) 3219-6644 e 9969-3778Maestro Elias Gomes

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Trombone

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baNda racioNaL uNiverso em deseNcaNtobeLo HorioNte

Existentes desde 1982, as Bandas Racionais Universo em Desencanto, entre as quais a de Belo Horizonte, têm como objetivo difundir e divulgar a cultura racional do terceiro milênio, um conhecimento que se relaciona a tudo o que diz respeito à natureza e à promoção do desenvolvimento do raciocínio do ser humano.

Em Belo Horizonte, é formada por 90 componentes, entre porta-estandartes, porta-bandeiras, balizas, regentes, músi-cos (percussão e sopro) e equipes de apoio, todos estudan-tes de cultura racional, com base nos livros Universo em desencanto.

Com apresentações em todo o Estado, no Brasil e no exte-rior, a Banda Racional em Belo Horizonte é regida, atual-mente, pelo maestro Paulo César.

coNtato: (31) 3461-5767 / 8897-6599 / 9614-8866 - Teresinha S. Garcia e Rubens R. Batista (coord.) e (31) 9305-0121 – Maestro Paulo César

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Clarinete

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corPoração musicaL saNta matiLde coNseLHeiro LaFaiete

Seguindo uma tradição típica de Minas, a Corporação Musical Municipal Santa Matilde, de Conselheiro Lafaiete, nasceu em 7 de setembro de 1962, no meio de um grupo de operários da Companhia Industrial Santa Matilde, no bairro do mesmo nome.

Sua primeira denominação foi União Musical Santa Matilde, sendo Gildo Bento da Silva seu primeiro presidente e Eugênio Alberto Ferreira seu primeiro maestro.

Como outras bandas, enfrentou vários problemas de sobrevi-vência. O mais sério ocorreu em 1984, quando foi fechada a fábrica de vagões, principal produto da Santa Matilde. A União quase acabou, mas a bravura e persistência de seus dirigentes e integrantes levaram o poder público de Conselheiro Lafaiete a assumir a corporação com o título que ostenta até hoje.

Essa postura deu ânimo novo à corporação, principalmente com a criação da escola infantil de música, formadora de novos va-lores a cada ano que passa.

coNtato: (31) 3769-2600 – Secretaria Municipal de Cultura / (31) 8303-7462 – Maestro Judson Felipe Moraes

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Flauta Transversal

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corPoração musicaL bom Jesus de Porto aLeGre - moeda

A Corporação Musical Bom Jesus de Porto Alegre nasceu em meio a manifestações de alegria, nas quais não faltaram foguetes e danças, em 15 de agosto de 1944, na casa do Sr. Galdino, em Moeda.

Foi um dia de festa, e o então pequeno lugarejo, cujo pa-droeiro, o Senhor Bom Jesus, era considerado milagroso, colocou na banda que nascia muito dos seus sonhos e de-sejos.

A corporação não deixou por menos e, sob a direção do seu primeiro presidente, Joaquim Antônio Caetano, e os dirigentes que o sucederam, tornou-se um dos símbolos de Moeda e sua comunidade.

Presidida hoje por Celso Eustáquio Camilo, a corporação participa de todos os eventos da cidade sob a regência do maestro Jesus Batista de Almeida, dentro do seu lema: “a banda passa tocando”.

coNtato: (31) 3575-1095 / 8423-7209 – Maestro Jesus Batista de Almeida

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Tarol (Caixa)

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corPoração musicaL Nossa seNHora das dores - itaPecericaNão se sabe a data exata em que nasceu a corporação, mas documentos de janeiro de 1808 demonstram que ela já exis-tia e, a partir daí, sua história se confunde com a de Itapece-rica, cidade que a apresenta como um de seus símbolos.Ao longo dos tempos, personagens se tornaram simbólicos na corporação, como o cônego Domiciano de Oliveira, que a batizou com seu título atual; o maestro Lourenço Gomes, que lhe deu a estrutura inicial; Padre Dulinho, que a reorganizou em 1951; e o maestro Cesário Mendes, que a regeu por quase 70 anos.Considerada a terceira mais antiga corporação musical mineira, a Nossa Senhora das Dores possui um riquíssimo repertório em que o popular e o sagrado se juntam de modo tranquilo.São 45 músicos instrumentistas e 21 integrantes do coral sacro, sob a regência do maestro Antônio Duarte, com um repertório que vai das músicas sacras e populares dos séculos 19 e 20 às canções populares modernas.coNtato: (37) 3341-2272 / 3341-1613 / 9981-0200 – Maestro Antônio Duarte Mendes

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Fagote

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corPoração musicaL Nova estação cambuquira

A Nova Estação, de Cambuquira, é uma das novas bandas de Minas Gerais, fundada em 2005, fruto de um trabalho da AMAE – Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Nova Estação, nessa cidade.A iniciativa de criação da corporação nasceu da descoberta feita dentro da comunidade da existência de muitos jovens que queriam manifestar o seu amor pela música e nem sempre ti-nham condições de realizar o seu desejo. Foi aí que veio a idéia de juntar todos eles e criar uma banda que simbolizasse o espí-rito comunitário e o prazer que todos tinham de fazer música.Nasceu então a Corporação Nova Estação Jovens Músicos, tendo à frente o professor de música Alessandro Maciel. Ra-pidamente, o grupo se firmou e, já no ano seguinte, promo-veu um encontro de bandas em Cambuquira, tornando-se logo presença obrigatória em eventos e solenidades do município, com apresentações na Prefeitura, nas comemorações natalinas e em festas e encontros da comunidade, assim como em muni-cípios da região, com a regência de Ananias da Silva Messias e o apoio de empresas e pessoas físicas de Cambuquira.coNtato: (35) 3251-1187 / 8822-9399 Sônia Maria Liz Clementino

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Pratos (Címbalos)

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corPoração musicaL são Pio XaNdreLâNdia

Nascida da fusão de três pequenas bandas, em 4 de março de 1955, a Corporação Musical São Pio X é um dos símbolos de Andrelândia, município em que se tornou elemento obrigató-rio em todos os eventos e solenidades.

Com um objetivo básico de difundir e espalhar a tradição mi-neira das bandas de músicas, a São Pio X vem participando, nos últimos tempos, de eventos importantes em todo o Estado, como comemorações festivas de Ouro Preto, Festa do Carro de Boi, em Ibertioga, Centenário de Belo Horizonte, Inverno Cul-tural de São Lourenço e o VII CONFEMUSIC, em Valença, Rio de Janeiro, onde se sagrou grande campeã em sua categoria – Banda de Concerto Sênior.

Com um vasto calendário de apresentações, a São Pio X reali-za anualmente, no dia de Santa Cecília, o seu concerto oficial.

Tem hoje 98 músicos, sob a regência do maestro Wilson Pe-reira, o maestro adjunto Roberto Silva Pereira e os auxiliares Felipe Silva dos Santos e José Eduardo Silveira.

coNtato: (35) 3325-2082 / 3351-1334 / 9104-3661/ 9988-2560 – Maestro Wilson Roberto Silva Pereira

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Oboé

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corPoração musicaL uNião de macHado macHado

A Corporação Musical União foi fundada em 1929 pelo maestro Joaquim Leite. Com o apoio de nomes importan-tes da comunidade machadense, enfrentou e venceu vários momentos difíceis em sua existência. Num deles, em 1994, na administração do prefeito José Carlos Vilela, a banda passou por um ousado processo de reestruturação, com aquisição de novos instrumentos, uniformes, montagem de uma orquestra de câmara e a criação da Banda Musical Passo Marcial.Os prefeitos seguintes continuaram com o apoio, e hoje a União de Machado é formada por 36 integrantes, e a Passo Marcial por outros 36 músicos, além de porta-bandeiras e guardas.O presidente é o professor José Vitor da Silva, e o regente é o maestro professor Rocival Alves Ferreira. No repertório, além de marchas e dobrados tradicionais, inclui músicas eruditas e regionais, jazz, blues e MPB.

coNtato: (35) 9961-0922 e 3295-1594José Vítor da Silva

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Flautim

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sociedade musicaL carLos GomesbeLo HorizoNte

Belo Horizonte ainda estava em processo de nascimento, com centenas de operários trabalhando na construção da nova ca-pital de Minas quando surgiu a Banda Carlos Gomes, iniciativa do empreiteiro português Alfredo Camarate.

Com a participação de músicos vindos de outros locais, a banda, nascida oficialmente em 11 de julho de 1896, fez sua primei-ra apresentação em 24 de setembro do mesmo ano, em missa solene, em honra de Carlos Gomes, que falecera recentemente.

Desde então, a Carlos Gomes esteve e está presente em prati-camente todos os grandes eventos sociais, culturais e cívicos de Belo Horizonte, como a inauguração do Parque Municipal e da iluminação elétrica.

A partir de sua sede no bairro Calafate, onde realiza seus en-saios às segundas e quintas-feiras, mesmo enfrentando pro-blemas, a banda se mantém como símbolo da capital mineira, formando músicos e partindo também para projetos ousados, como o Folia na Praça, em união com o Grupo Corpo.

coNtato: (31) 3234-3987/9926-2946 – Geraldo Manoel

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Triângulo

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sociedade musicaL uNião sociaL cacHoeira do camPo/ouro Preto

Como era muito comum no Império, quando muitas bandas nasceram por motivação política, a Sociedade Musical União Social, de Cachoeira do Campo, surgiu em consequência de uma cisão dentro da Banda Euterpe Cachoeirense, em 1864. Com a necessidade de se escolher um novo regente, apresen-taram-se dois candidatos, um vinculado ao Partido Liberal e outro ao Partido Conservador. A vitória do conservador não foi aceita pelo liberal, que, com vários correligionários, fundou a União que, durante muito tempo, manteve essa vinculação política, hoje não existente

A banda é integrada atualmente por 60 músicos, de 8 a 80 anos, grande parte formada na escola de música mantida pela União, tendo à frente o maestro Pedro Simeão Guilherme, também assessor técnico musical, compositor, arranjador e condutor dos ensaios, que divide suas atribuições com o ma-estro Márcio Sávio Bretãs nas apresentações públicas.

Participando ativamente de todos os eventos sociais e públicos da região, este ano a banda abriu as solenidades do 21 de abril em Ouro Preto e foi motivo de reportagens especiais em várias redes de televisão.coNtato: (31) 3553-2471/8777-2471 – Elmo José Lemos

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Flauta Baixo

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sociedade musicaL uNião Xv de Novembro mariaNa

Outra banda nascida por inspiração política, a XV de No-vembro, de Mariana, está completando, em 2011, 110 anos de existência. Fundada por iniciativa do Dr. Gomes Freire de Andrade, líder do Partido Republicano, a XV, como é cha-mada carinhosamente pela comunidade marianense, mesmo sendo símbolo da primeira cidade mineira, já extrapolou as fronteiras municipais, com apresentações em muitos pontos de Minas.Além disso, a XV já se transformou, ela própria, em mais um atrativo turístico de Mariana, com seus ensaios atraindo visi-tantes de todo o mundo.Com um repertório eclético, já mostrado em disco, a XV de Novembro executa músicas do barroco mineiro e de composi-tores próprios, além de peças da MPB e temas internacionais, tendo à frente os maestros Fabiano Madalena e Amadeu Silva.

coNtato: (31) 3557-3524/8779-5619/8600-6317 – Maestros Fabiano Madalena e Amadeu Silva

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Xilofone

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FaNFarra mirim do coLéGio saGrado coração de Jesus – beLo HorizoNte

Formada em 2010, com apoio da direção do colégio, a fanfarra tem o objetivo de fazer da arte um dos pilares da educação. Cinco tipos de instrumentos fazem parte da banda – bombo, lira, prato, surdo e repique –, tocados por jovens músicos dos cursos infantil e fundamental, com idades de cinco a oito anos.

A lira é o instrumento melódico do grupo, que executa cantigas do universo infantil e do folclore brasileiro, acompanhando também o Hino Nacional, o “Parabéns a Você” e músicas inventadas por eles próprios.

Com várias apresentações no pátio do colégio, a Fanfarra tem hoje 30 componentes e seis balizas, sob a regência da maestrina e professora de música Maria do Carmo Péret Dias.

coNtato: (31) 9191-1079 Maestrina Maria do Carmo Péret Dias

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COMPOSIÇÃO DO CONSELHO REGIONALPRESIDENTELázaro Luiz Gonzaga

REPRESENTANTES DO GRUPO DO COMÉRCIO VAREJISTAEfetivos: Sebastião da Silva Andrade

Anelton Alves da Cunha Helton AndradeSuplentes: Hercílio Araújo Diniz Filho Gilbert Lacerda Silva Edilson Euzébio de Lima

REPRESENTANTES DO GRUPO DO COMÉRCIO ATACADISTAEfetivos: Marcus do Nascimento Cury

José Geraldo de Oliveira Motta Amâncio Borges de Medeiros

Suplentes: André Coelho Borges de MedeirosArtur Santos SampaioNício Fortes Garcia

REPRESENTANTES DO GRUPO DE AGENTES AUTÔNOMOSEfetivos: Idolindo José de Oliveira

Bento José OliveiraSuplentes: Marli Portela Zambalde Wollentarski

Francisco de Paula Becattini Filho

REPRESENTANTES DO GRUPO DE TURISMO E HOSPITALIDADEEfetivos: Marcelo Carneiro Árabe

José Porfiro do CarmoSuplentes: Victor Marchesi Filho

Matusalém Dias Sampaio

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REPRESENTANTES DO GRUPO DO COMÉRCIO ARMAZENADOREfetivos: Caio Márcio Goulart

Synval Nobre HanderiSuplentes: Luiz Carlos Furtado de Almeida

Afonso Mauro Pinho Ribeiro

REPRESENTANTES DA FEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS E DE LUBRIFICANTESEfetivo: Paulo Miranda SoaresSuplente: Elias Jorge Salomão Barburi

REPRESENTANTES DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSSEfetivo: Mário Borges do AmaralSuplente: Manoel Ricardo Palmeira Lessa

REPRESENTANTES DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGOSuplente: Alysson Paixão de Oliveira Alves

REPRESENTANTES DAS CENTRAIS SINDICAISEfetivos: Cláudio Marconi Ferreira Tomaz

Cibele Cristina Lemos de Oliveira Ronaldo Ferreira Gualberto da Costa

Suplentes: Salvador Vicente Andrade Valéria MartinsFernanda Maria Sampaio

DIRETOR REGIONALNamilton Nei Alves Coelho

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aPoio

reaLização

FicHa técNica

REDAÇÃO: Carlos Felipe de Melo Marques HortaREVISÃO: Ana CoutinhoFOTOGRAFIAS: Déa TomichPROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Cláudio Diniz AlvesIMPRESSÃO: Cedáblio

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