13.03 o médium iii 20 jan 2015

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Estudos Dirigidos

Voltamos com o nosso assunto...

O Médium

Capítulo 12Clarividência eClariaudiência

— Nosso amigo — esclareceu o Assistente —procura ajudar aos nos-sos companheiros de mediunidade, favorecendo-lhes o campo sen-sório. Não lhes convêm, por agora, a clarividência e a clariaudiência demasiado abertas. Na esfera dos Espíritos reencarnados, há que do-sar observações para que não venhamos a ferir os impositivos da ordem. Cada qual de nós deve estar em sua faixa de serviço, fazendo o melhor ao seu alcance.

Imaginemos um aparelho radiofônico terrestre, coletando todas as espécies de onda, em movimento de captação simultânea. O provei-to e a harmonia da transmissão seriam realmente impraticáveis, e não haveria propósito construtivo na mensagem.

Um médium, pois, não deve demorar-se com todas as solicitações do meio em que se situa,sob pena de arrojar as suas impressões ao desequilíbrio, a menos quando, por sua própriaevolução, consiga sobrepairar ao campo do trabalho, dominando as influências do meio eselecionando-as, segundo o elevado critério de quem já consegue orientar-se para o bem eorientar aqueles que o acompanham.

As faculdades medianímicas podem ser idênticas em pessoas diversas, entretanto, cada pessoa tem a sua maneira particular de empregá-las. Um modelo, em muitas ocasiões, é o mesmo para grande assembleia de pintores, todavia, cada artista fixá-lo-á na tela a seu modo.

FIM

PERGUNTA: — De início, gostaríamos que nos indicásseis qual ométodo mais eficiente para o êxito do desenvolvimento mediúnicoou qual o processo mais aconselhável para educar o candidato amédium.

RAMATÍS: — Assim como ao futuro acadêmico compete primeiramen-te estudar a cartilha primária, a fim de aprender o alfabeto que o cre-denciará para tentar no futuro os estudos mais complexos da cátedrauniversitária, o médium também precisa começar o seu desenvolvi-mento mediúnico orientado pelas lições básicas da doutrina espírita.O homem pode tornar-se engenheiro, advogado, médico ou magis-trado, mas ele sempre terá de começar pela alfabetização.

“Assim como seria absurdo pretender alguém candidatar-se a um curso acadêmico, masnegando-se a alfabetizar-se em primeiro lugar e tentando alcançar o seu objetivo superiorpor meio de tentativas empíricas e experimentações confusas, também é absurdidadeque o candidato necessitado do desenvolvimento mediúnico espiritista, despreze as regrase as normas fundamentais do "Livro dos Médiuns", nas quais Allan Kardec cimentoudefinitivamente a prática sensata da mediunidade.”

Capítulo 1

Página 21.

Página 23. FIM

Capítulo 15.Finalmente, o Socorro.

(...) a mediunidade é uma energia peculiar a todos, em maior ou menor grau de exteriori-zação, energia essa que se encontra subordi-nada aos princípios de direção e à lei do uso, tanto quanto a enxada que pode ser mobili-zada para servir ou ferir, conforme o impul-so que a orienta, melhorando sempre, quan-do em serviço metódico, ou revestindo-se de ferrugem asfixiante e destrutiva, quando em constante repouso.

FIM

Capítulo 10.Em Aprendizado.

—Todos os médicos —

asseverou-me, convicto —, ainda mesmo quandomaterialistas de

mente impermeável à fé religiosa, contam

com amigos espirituais que os auxiliam. A saúde

humana é dos mais preciosos dons divinos.

FIM

Capítulo 18Efeitos intelectuais

Quanto mais se lhe acentuem o

aperfeiçoamento e a abnegação, a cultura

e o desinteresse, mais se lhe sutilizam os pensamentos e,

com isso, mais se lhe aguçam as percepções

mediúnicas, que se elevam a maior

demonstração de serviço, de acordo

com as suas disposições individuais.

FIM

Capítulo 28Mediunidade e

Mediunismo

O SER É UMA CONSCIÊNCIA em estado de evolução permanente.

Dentro do espaço de atuação da inteligência convivem muitasdimensões, aguardando serem devassadas pela instrumentalidade psíquica à disposição do espírito em sua própria intimidade.

A mediunidade desponta, nesse contexto, como uma faculdadeprópria do ser em evolução, destinada a ser um portal de comu-nicação entre os diversos planos existenciais.

O fenômeno mediúnico participa da própria natureza do ser e comele se desenvolve ao longo de sua trajetória evolutiva, num entro-samento de energias e mentes que se completam no trabalho ínti-mo de aperfeiçoamento.

FIM

PERGUNTA: — Quais os fatores mais eficientes para auxiliarem odesenvolvimento dos médiuns nos trabalhos espíritas cardecistas?

RAMATÍS: — Desde que o desenvolvimento mediúnico não é ginásticafísica, como já dissemos, e seu êxito depende muitíssimo do apuro dointelecto e do sentimento do médium, é evidente que, além do treinodisciplinado junto à mesa espírita, o candidato a médium deve procurarincessantemente o seu esclarecimento espiritual.É tempo de extinguir-se o velho tabu de que não tem importância omédium ser analfabeto, desde que ele seja humilde e de boas intenções.

Sem dúvida, há casos em que a mediunidade floresce com desusado su-cesso em certas criaturas incultas e humildes, capazes de cumprir louva-velmente o seu mandato mediúnico, porque não se afastam de modoalgum da prática evangélica.

No entanto, o médium que, além de possuir bons sentimentos e alimentar propósitos supe-riores na sua tarefa mediúnica, ainda for estudioso da doutrina espírita e culto no trato comoutras fontes de educação espiritual do mundo, certamente há de converter mais facilmenteo próximo, quer pela sua humildade afetuosa, quer pela argumentação intelectual superior.

Nas palestras, conferências, estudos e comunicações mediúnicas no seio espirítico, os seusresponsáveis devem exigir um padrão de conhecimento e cultura que não empobreça a di-vulgação dos postulados doutrinários em público.

Capítulo 32.Página 298.

FIM

Forçoso reconhecer, todavia, que a mediunidade, na essência,quanto a energia elétrica em si mesma, nada tem a ver com osprincípios morais que regem os problemas do destino e do ser.

Dela podem dispor, pela espontaneidade com que se evidencia,sábios e ignorantes, justos e injustos, expressando-se-lhe, desse modo, a necessidade de condução reta, quanto a força elétricaexige disciplina a fim de auxiliar.

Capítulo 17Mediunidade

e Corpo Espiritual

A mediunidade, (...) é faculdade inerente à própria vida e, com todas as suas deficiências e grandezas, acertos e desacertos, é qual o dom da visão comum, peculiar a todas as cria-turas, responsável por tantas glórias e tantos infortúnios na Terra.

E mais adiante...

Ninguém se lembrará, contudo, de suprimir os olhos, porque milhões de pessoas, à face de circunstâncias imponderáveis da evolução, deles se tenham valido para perseguir e matar nas guerras de terror e destruição.

Urge iluminá-los, orientá-los e esclarecê-los.

CONTINUA

Capítulo 17Mediunidade

e Corpo Espiritual

FIM

Também a mediunidade não requisitará desenvolvimento indiscriminado, mas sim, antes de tudo, aprimoramento da personalidade mediúnica e nobreza de fins, para que o corpo espiritual, modelando o corpo físico e sustentando-o, possa igualmente erigir-se em filtro leal das Esferas Superiores,facilitando a ascensão da Humanidade aos domínios da luz.

(...) indaguei por minha vez se uma associação daquela ordem (médiume guia) não estaria vinculada a compromissos assumidos pelos médiuns,antes da reencarnação, ao que o mentor respondeu, prestimoso:”

– Ah! sim, semelhantes serviços não se efetuam sem programa. O acasoé uma palavra inventada pelos homens para disfarçar o menor esforço.(...) planejaram a experiência atual, muito antes que ela se envolvesse nosdensos fluidos da vida física.

“(...) a médium comprometeu-se: isso, porém, não a impediria de can-celar o contrato de serviço, (...)

“(...) Poderia desejar imprimir novo rumo ao seu idealismo (...), embora adiando realizaçõessem as quais não se erguerá livremente do mundo.

Capítulo 16Mandato

Mediúnico

CONTINUA

“Os orientadores da Espiritualidade procuram companheiros, não escravos.

“O médium digno da missão do auxílio não é um animal subjugado à canga, mas sim umirmão da Humanidade e um aspirante à Sabedoria.

“Deve trabalhar e estudar por amor...

“Isso é da experiência de todos os tempos e de todos os dias...”

“E, assim, tropeçam e se estiram na cupidez, na preguiça, no personalismodestruidor ou na sexualidade delinquente, transformando-se em joguetesdos adversários da luz, que lhes vampirizam as forças, aniquilando-lhes asmelhores possibilidades.

“Iniciam-se com entusiasmo na obra do bem, entretanto, em muitas cir-cunstâncias dão ouvidos a elementos corruptores que os visitam pelasbrechas da invigilância.

“Livres para decidir quanto ao próprio destino, muitas vezes preferemestagiar com indesejáveis companhias, caindo em temíveis fascinações.

“É por isso que muitos começam a jornada e recuam.

“É sempre mais fácil ao homem comum trabalhar com subalternos ou iguais,porque, servir ao lado de superiores exige boa-vontade, disciplina, correção

de proceder e firme desejo de melhorar-se.”

FIM

Capítulo 16Mandato

Mediúnico

Desenvolvimento MediúnicoPreparação para Encarnação

“(...) quando o espírito reencarna com determinada tarefa a desempenharcom relação à mediunidade, seu perispírito passa a ser submetido a umanatural elevação da freqüência vibratória, e, por conseguinte, o própriocorpo físico, que reflete as vibrações perispirituais, também é elaboradocom vista às tarefas que desempenhará no futuro, no que se refere à me-diunidade com Jesus.”

“Dessa forma, podemos entender que aquele que é preparado para trabalhar tendoinconsciência do fenômeno, dificilmente poderá modificar essas disposições, pois seuorganismo foi preparado para tanto.”

“Igualmente, aquele que foi preparado vibratoriamente para ter a consciência deste lado davida, quando desdobrado, haverá de manifestar essa consciência no momento propício,quando seus mentores julgarem necessário, pois traz impressas em seu perispírito as vibra-ções necessárias que o habilitarão à consciência nas regiões espirituais.”

“Mas isso tudo é relativo, pois o homem atual ainda se conserva despreparado para certastarefas e, muitas vezes, estar consciente poderá dar ensejo a dificuldades maiores, devidoà falta de preparo de muitos que se candidatam ao serviço.”

(Ter consciência ou não do desdobramento)

Pág. 136 a 138.

FIM

“... Todos os seres vivos respiram na onda de psiquismo dinâmico que lhesé peculiar, dentro das dimensões que lhe são características ou na frequên-cia que lhes é própria.”

“... a mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos.”

“Atraímos os Espíritos que se afinam conosco, tanto quanto somos poreles atraídos: e se é verdade que cada um de nós somente pode dar con-forme o que tem, é indiscutível que cada um recebe de acordo com aquiloque dá.”

“... cada criatura humana vive no céu ou no inferno que edificou para si mesmo, nas re-entrâncias do coração e da consciência, independentemente do corpo físico,...”

“Elevemos nosso padrão de conhecimento pelo estudo bem conduzido e apuremos a qua-lidade de nossa emoção pelo exercício constante das virtudes superiores,se nos propomos recolher a mensagem das Grandes Almas.”

O Instrutor Albério nos diz:

FIM

Capítulo 1Estudando aMediunidade

“Em mediunidade, portanto, não podemos olvidar o problema da sintonia.”

“Saibamos, assim, cultivar a educação, aprimorando-nos cada dia.”

“Médiuns somos todos nós, nas linhas de atividade em que nos situamos.”

“É perigoso possuir sem saber usar.”

Desenvolvimento MediúnicoMédium Desequilibrado (Obsediado)

“– E se ele desenvolver a mediunidade. Como alguns aconselham, seráque os problemas (processo obsessivo) passarão?”

“– Esse conselho é muito utilizado por pessoas que não têm o conhe-cimento estruturado em bases eminentemente kardecistas, emboraem muitos centros ditos espíritas vejamos constantemente algunsdirigentes induzirem certas pessoas portadoras de determinadosdesequilíbrios a desenvolverem a mediunidade. Mas todo o cuidado é pouco.Nesses casos a prudência aconselha que se faça um tratamento espiritual, coma afirmação de valores morais sólidos, a fim de que o companheiro possa sefortalecer espiritualmente.”

“É preciso se reequilibrar, para depois se atender ao compromisso assumido na áreamediúnica, se é que ele realmente existe.”

“Não se deve desenvolver algo que está enfermo.”

“É um irmão espiritualmente enfermo, e sua mediunidade guarda a característica de seratormentada por espíritos que querem se vingar de um passado em que tiveram expe-riências em comum.”

Pág. 73 e 74.

FIM

(...) passou por nós uma ambulância, em marcha vagarosa, sirenandoforte para abrir caminho.

A frente, ao lado do condutor (do motorista), sentava-se um homem degrisalhos cabelos a lhe emoldurarem a fisionomia simpática e preocupada.Junto dele, porém, abraçando-o com naturalidade e doçura, uma entidadeem roupagem lirial lhe envolvia a cabeça em suaves e calmantes irradia-ções de prateada luz.

(...) quem será aquele homem tão bem acompanhado?

– Nem tudo é energia viciada no caminho comum (esclareceu o mentor).Deve ser um médico em alguma tarefa salvacionista.

(...) Deve ser, antes de tudo, um profissional humanitário e generoso que por seus hábitosde ajudar ao próximo se fez credor do auxílio que recebe. Não lhe bastariam os títulos deespírita e de médico para reter a influência benéfica de que se faz acompanhar. Para aco-modar-se tão harmoniosamente com a entidade que o assiste, precisa possuir uma boaconsciência e um coração que irradie paz e fraternidade.

– É “médium” de abençoados valores humanos, mormente no socorro aos enfermos, noqual “incorpora” as correntes mentais dos gênios do bem, consagrados ao amor pelos so-fredores da Terra.

FIM

Capítulo 15Forças Viciadas

Educação Mediúnica

“(...) o período inicial de educação mediúnica sempre se dá sob açõestormentosas. O médium, geralmente, é Espírito endividado em si mês-mo, com vasta cópia de compromisso a resgatar, quanto a desdobrar,trazendo matrizes que facultam o acoplamento de mentes perniciosasdo além-túmulo, que o impelem ao trabalho de autoburilamento, quan-to ao exercício da caridade, da paciência e do amor para com os mes-mos.”

“Além disso, em considerando os seus débitos, vincula-se aos cobradoresque o não querem perder de vista, sitiando-lhe a casa mental, afligindo-ocom o recurso de um campo precioso e vasto, qual é a percepção mediúnica,tentando impedir-lhe o crescimento espiritual, mediante o qual lograria libertar-se do jugoinfeliz. Criam armadilhas, situações difíceis, predispõem mal aquele que os sofrem, cer-cam-no de incompreensões, porque vivem em diferente faixa vibratória, peculiar, diversaaos que não possuem disposições medianímicas.”

“É um calvário abençoado a fase inicial do exercício e desdobramento da mediunidade. Ou-trossim, esse é o meio de ampliar, desenvolver o treinamento do sensitivo, que aprende adiscernir o tom psíquico dos que o acompanham, em espírito, tomando conhecimento dasleis dos fluidos e armando-se de resistência para combater as más inclinações que são osímãs a atrair os que se encontram em estado de Erraticidade inferior.”

Capítulo 23Trama na Treva

CONTINUA

Educação Mediúnica

“Ninguém, no campo da mediunidade nobre, que não experimente esseperíodo de testemunhos silenciosos, em que a oração, o estudo e a medi-tação fazem-se indispensáveis para resguardar o iniciante, ao mesmo tem-po pela ação do bem com que se faz respeitado, inclusive, pelos seus ad-versários ocultos.”

“Nessa fase, aprende a preservar o silêncio, a discrição, controlando osímpetos e estados da alma, de modo a manter a linha do próprio equilíbriosem as oscilações e variações de humor que tipificam estado de obsessãosimples. Tão habitual se lhe tornará a disciplina no comportamento, quesuperará as agressões mais fortes, como não se deixará conhecer quando nos momentosde maior efusão de bênçãos. Certamente que, numa ou noutra situação, terá expressõesfaciais, emocionais diversas, mas não a ponto de viver ou apresentar-se incorporado, em estado de transe fora das horas e das tarefas que assim o exijam.”

“O exercício da mediunidade requer atenção e disciplina íntima, perseverança e assiduidadeno exercício, estudo cuidadoso da Doutrina, da faculdade e de si mesmo, a fim de alcançar asfinalidades superiores a que a mesma se destina.”

Capítulo 23Trama na Treva

CONTINUA

Educação Mediúnica

“Quem assim não proceda, poderá ser, vez que outra, instrumento decomunicações salutares, por necessidades de emergência, todavia, aEspírito responsável algum, apraz lidar com médiuns levianos, indiscipli-nados e vulgares, como é fácil de compreender-se.”

“Qualquer médium que fuja do estudo e do exercício correto das suasfaculdades medianímicas, por mais empáfia com que se apresente,encontra-se em período de obsessão, sob comando equívoco...

FIM

“Permanece-lhe, quiçá, a mediunidade para o seu e o escarmento dos que afinem com tal disposição, no entanto, sob comando maléfico ou simplesmente alienado...”

Capítulo 23Trama na Treva

“Quando o médium se evidencia noserviço do bem, pela boa-vontade,

pelo estudo e pela compreensão dasresponsabilidades de que se encontrainvestido, recebe apoio mais imediatode amigo espiritual experiente e sábio,que passa a guiar-lhe a peregrinaçãona Terra, governando-lhe as forças.”

FIM

Capítulo 16Mandato Mediúnico

“(...) a dor é o grande ministro da Justiça Divina.Vivemos a nossa grande batalha de evolução.Quem foge ao trabalho sacrificial da frente,

encontra a dor pela retaguarda.O Espírito pode confiar-se à inação (falta de ação),mobilizando delituosamente a vontade, contudo,

lá vem um dia a tormenta, compelindo-o aagitar-se e a mover-se para entender os im-positivos do progresso com mais segurança.Não adianta fugir da eternidade, porque otempo, benfeitor do trabalho, é também o

verdugo da inércia.”

FIM

Capítulo 27Mediunidade Transviada

“A Doutrina dos Imortais faz a proposta doautoconhecimento, para que o homem possamergulhar na sua própria intimidade, auto-

descobrindo-se, e, de posse desse conhecimentode sua própria situação, da realidade de suaprópria vida, poder reeducar seus impulsos,com conhecimento de causa, promovendo oreajustamento e o redirecionamento de suas

energias, a revisão de seus valores, baseado emfatores reais, conquistas graduais e realizações

corretamente orientadas, evitando cair nosdespenhadeiros dos desajustes psicológicos ouemocionais, que caracterizam muitos que se

enganam com fórmulas santificacionistas inúteis.”

Página 115.

FIM

Capítulo 28Mediunidade e

Mediunismo

Para que o ser entre em contato com inteligências extrafísicas há quemodificar o seu padrão vibracional.

Somente em estado diferenciado daquele observado na vigília físicaordinária será possível ao sensitivo perceber os elementos, paisagens ouhabitantes de outras dimensões.

Isso ocorre porque o corpo físico e o cérebro humanos funcionam comopoderoso campo inibidor, que amortece as energias psíquicas.

Esse aparato impede que, em estado de consciência ordinário, o homemesteja permanentemente conectado ao mundo extrafísico.

Torna-se imperativo, portanto, o adestramento das faculdades psíquicas, que visa capacitaro sensitivo a alcançar estados alterados de consciência e, dessa forma, perceber os fluidos, asenergias, as vibrações e os pensamentos que povoam o mundo espiritual.

Para estabelecer contato mais ou menos duradouro com o plano extracorpóreo, o psicossomae os demais corpos energéticos aceleram suas vibrações, a fim de escapar à característicalenta do corpo humano e, assim, acessar outras consciências, que operam além dos limitesda matéria.

As sensações vibracionais próprias do chamado transe mediúnico são inconfundíveis.

CONTINUA

Capítulo 28Mediunidade e

Mediunismo

O estudo de suas peculiaridades poderia favorecer os pesquisadoressérios, capacitando-os a detectar e compreender com clareza quando háou não fundo mediúnico ou anímico.

A conscientização desses aspectos será de grande utilidade para que meusirmãos não se vejam vítimas de "achismos“ e modismos, tão a contentode pessoas pretensamente espiritualizadas e de pseudomédiuns.

O estado vibracional que propicia o transe mediúnico e o conseqüenteintercâmbio entre as consciências físicas e extrafísicas advém de um pontoessencial: a intensificação do desprendimento e da expansão do psicos-soma e do duplo etérico.

Alguns estados vibracionais são produzidos pelas inteligências desencarnadas, que atuam di-retamente nos chacras de seus médiuns, auxiliando o desprendimento energético e a expan-são da consciência.

Todavia, tais estados podem ser comandados pela vontade, ocasião em que se observa o pul-sar de ondas internas de vibrações expansivas e indolores, cuja freqüência e intensidade sãodirecionadas pelos benfeitores da vida maior junto aos sensitivos.

A resposta energética dos médiuns ao comando superior extrafísico pode ser denominadafreqüência de ressonância.

Esse processo é variável em diferentes médiuns, embora facilmenteconstatado e, portanto, inconfundível. CONTINUA

Capítulo 28Mediunidade e

Mediunismo

Dependendo da faculdade a ser trabalhada, a freqüência de ressonânciapoderá variar, ocorrendo desde uma sensação íntima e sutil até ruídosintracranianos, bem como estímulos visuais e auditivos.

Mas atenção: estados vibracionais podem ser provocados devido à influên-cia de fatores emocionais, que produzem artificialmente certas sensações.

Cautela e experiência impedirão que tais sintomas sejam confundidos como início do transe mediúnico.

O período de educação e de conhecimento da faculdade mediúnica queeclode nos sensitivos é de extrema relevância, a fim de que não se con-fundam certos fenômenos de origem física com aqueles de ordem psíquicae espiritual.

Em circunstância diversa, são os fenômenos anímico-mediúnicos que de fato ocorrem, tantona clarividência comum quanto em outros contatos e conexões extrafísicas que o sensitivoexperimenta, transcendendo os limites do campo físico. Eis algumas delas:

E mais adiante...

* Vidências além do tempo e do espaço. * Imagens de paisagens.* Imagens de pessoas conhecidas ou desconhecidas.* Psicografia mecânica ou semimecânica (não catalogamos neste trabalho asmanifestações da psicografia intuitiva, por ser um fenômeno muito facilmenteconfundido com elementos anímicos).* Ectoplasmias e materializações.

FIM

O que deve fazer o médium quando influenciado por entidades da reunião, no trabalho, no lar? Quais as causas

dessas influências?

Médiuns

Divaldo - No capítulo 23º de O Livro dos Médiuns, Da Obsessão, o Co-dificador reporta-se à invigilância das criaturas. É natural que o indi-víduo seja médium onde quer que se encontre. A mediunidade não é uma faculdade que só funcione nas reuniões especializadas. Onde quer que se encontre o indivíduo, aí estão os seus problemas.

É perfeitamente compreensível que não apenas na oficina de trabalho, como na rua, na vida social, ele experimente a presença dos espíritos; não somente presenças positivas, como também perniciosas, entidades infelizes, espíritos levianos, ou aqueles que se com-prazem em perturbar e aturdir. Cumpre ao médium manter o equilíbrio que lhe é propostopela educação mediúnica. Mediante a educação mediúnica pode-se evitar a interferência desses espíritos perturbadores em nossa vida de relação normal, para que não venhamos a cair na obsessão simples, que é o primeiro passo para a subjugação - etapa terminal de um processo de três fases.

Quando estivermos em lugar não apropriado ao exercício da mediunidade ou à exteriori-zação do fenômeno, disciplinemo-nos, oremos, volvamos a nossa mente para ideias oti-mistas, agradáveis, porque mudando o nosso clichê mental, transferimo-nos deatividade espiritual. CONTINUA

Médiuns

É necessário que os médiuns estejam vigilantes, porque é muito co-mum, graças àquele atavismo a que já nos reportamos, a pessoa se caracterizar como médium por meio de pantomimas, de manifestações exteriores. Como querendo provar ser médium, a pessoa insensata faz caretas, toma choques, caracterizando-se com patologias nervosas.

A mediunidade não tem nada a ver com essas extravagâncias muito ao gosto dos exibicionistas. Como acontece com pessoas que, quando escrevem com a mão, também “escrevem” com a boca, retorcendo-se, virando-se. Não tem nada a ver uma coisa com outra. A pessoa para escrever assume uma postura correta, que aprendeu na escola.

O médium deve aprender também a “incorporar” sem esses transtornos nervosos. No exercício da mediunidade é preciso educar a postura do médium, para que ele seja inter-mediário equilibrado, não dando ensejo a distonias na área mediúnica.

FIM

E independente de onde estivermos, seja em casa, no trabalho, na rua, em qualquer lugar, vamos deixar um conselho dado a André Luiz

por Narcisa, no livro “Nosso Lar”.

Estudos DirigidosO Médium

Capítulo 40Quem Semeia Colherá

‒ Quando o Pai nos convoca a determinado lugar ‒ disse,

bondosa, ‒, é que lá nos aguarda alguma tarefa.

Cada situação, na vida, tem finalidade

definida... Não deixe de observar este princípio em suas visitas aparente-mente casuais. Desde que nossos

pensamentos visem à prática do

bem, não será difícil identificar as sugestões

divinas.FIM

E se você gostou deste conselho, então veja este outro, dado por Lísias para André Luiz, também

no livro “Nosso Lar”.

Estudos DirigidosO Médium

Capítulo 44As Trevas

“(...) Cada criatura viverá daquilo que cultiva.“Quem se oferece diariamente à tristeza, nela se movimentará; quem enaltece a enfermidade, sofrer-lhe-á o dano.”Observando-me a estranheza, concluiu:

‒ Não há nisto mistério. É lei da vida, tanto nos esforços do bem, como nos movimentos do mal.

“Das reuniões de fraternidade, de esperança, de amor e de ale-gria, sairemos com a fraternidade, a esperança, o amor e a ale-gria de todos; mas, de toda assembleia de tendências inferiores, em que predominam o egoísmo, a vaidade ou o crime, sairemos envenenados com as vibrações destrutivas desses sentimentos.”

FIM

‒ Tem razão ‒ exclamei, comovido ‒; vejo nisso, igualmente, os princípios que regem a vida nos lares humanos. Quando há compreensão recíproca, vivemos na antecâmara da ventura celeste, e, se permanecemos em desentendimento e maldade, temos o in-ferno vivo.

Estudos Dirigidos

Vamos dar uma pausa por aqui.

http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]