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#01 % Novembro/Dezembro ‘2010 Carlos Manaça “Survivor” da Música Electrónica Katorz Fim de Ano 2010 American DJ / Bunker Produções Offside Bar / E muito mais... Sugestões úteis para viver no dia 31 de Dezembro A voz com “Feeling Magic” EXTRAS + Autógrafo exclusivo de Carlos Manaça + Acesso ao vídeo-clip “Underground” + 2 Wallpapers 100% Cool

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100% DJ MAG #01 (NOV/DEZ)

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#01 % Novembro/Dezembro ‘2010

Carlos Manaça“Survivor” da Música Electrónica

Katorz

Fim de Ano 2010

American DJ / Bunker ProduçõesOffside Bar / E muito mais...

Sugestões úteis para viver no dia 31 de Dezembro

A voz com “Feeling Magic”

ExtrAS+ Autógrafo exclusivo de Carlos Manaça+ Acesso ao vídeo-clip “Underground”+ 2 Wallpapers 100% Cool

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Bunker Porduções é constituída por um grupo de jovens profissionais formados em áreas distintas, unidos em prol de um projecto idealizado em comum.

Localizado em São Romão (Serra da Estrela), o Offside é um espaço comum a todos os públicos. Fomos até lá.

Conhecido pela sua inconfundível voz, Katorz, tem um talento especial. Com-põe e intrepreta músicas “viciantes” como é o caso da “Feeling Magic”.

Carlos Manaça é um verdadeiro “survivor” da música electrónica. Já conta com quase 25 anos de carreira, o que o torna bastante inspirador para muitos.

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Índice Editorial

Katorz

Crónica Jay Mcknight 13

American DJ

Carlos Manaça

FlashNews

Agentes da Noite

André Patuleia

2011 Contagem Decrescente

Tech-Report MK2

Bunker Produções

Drime Me

Offside Bar

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Pro

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04 100% DJ MAG

Ficha TécnicaDirector: Ivo Moreira | Redacção: André Carvalho, André Figueiras, Ivo MoreiraColaboração: Agentes da Noite (www.agentesdanoite.com), Mk2 (www.mk2.pt), Digicyber (www.digicyber.pt), DJ Nox e ANEBE.Crónica: Jay Mcknight (www.myspace.com/jaymcknight) | Capa: Carlos Manaça / Fotografia: Direitos ReservadosDesign Gráfico e Paginação: 100% DJ | Periodicidade: Bimestral | Gratuíto e disponível para download on-lineProjecto 100% DJ / 7100 - 552 Estremoz - Alentejo - Portugal www.100-dj.net / [email protected] / 916 088 145

Editorial

Adeus 2010, Olá 2011

www.residentadvisor.net

www.housebox.pt

www.beatport.com

www.ping.fm

www.soundcloud.com

www.midsummermusicconference.com

www.vimeo.com

www.voidaudio.com

Web%SugestõesDe: Dj Nox

Mais um ano novo está a chegar e é tempo de fazer balanço do que se pas-sou e de planear o futuro.2010 foi de facto, um ano 100% positivo para o Projecto 100% DJ. Apesar de ter sofrido algumas alterações, os nossos seguidores acompanharam-nos sempre. E estamos muito gratos por isso. Este Projecto é de, e para todos. Sempre na linha da evolução, no novo ano, novas e boas alterações irão surgir.

Na edição número um da 100% DJ MAG, destacamos um verdadeiro ícone - Carlos Manaça. “Survivor” da Música Electrónica. Dispensa qualquer tipo de apresentação. Noctívago ou profissional que se preze, conhece Carlos Manaça não só pelos seus marcantes live-sets, como também pelas suas produções musicais de sucesso.

“Passagem de Ano” - uma das festas mais aguardadas por todos. É como se de uma meta se tratasse, sempre atin-gida no dia 31 de Dezembro. E só por Ivo Moreira

isso, merece ser festejada. Festejada, SEMPRE com moderação. Pois, por ve-zes pode acabar mal.Recomendamos também algumas das festas que irão acontecer um pouco por todo o país.Da Crisfal em Portalegre, fizémos alguns quilómetros e fomos até São Romão, pleno coração da Serra da Estrela, co-nhecer o Offside Bar.Soubémos que Katorz, a inconfundível voz, já está a preparar algumas surpre-sas musicais para o próximo ano.Conversámos ainda com o algarvio Relações Públicas - André Patuleia e com os três aventureiros que fazem da “Bunker Produções” uma produtora de referência no Alentejo.E porque é tempo de ofertas, juntamen-te com esta edição, vêm algumas espe-ciais para os nossos leitores.

Faço votos para que 2011 seja para nós e para vós o melhor ano de sempre!

mas com moderação

A não perder em 2011% Passatempo DJ Christian F (Crisfal Portalegre)

% Passatempo “Lost&Found” - Oferta de CD’s Autografados - Pete Tha Zouk e Pedro Cazanova

% Passatempo “The Album” - Mastiksoul

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Flash%News

Depois de atingir mais de 30.000 “plays” no Soundcloud, Myspace e Youtube, de ter passado pelos set´s e mixshow´s dos melhores DJ’s nacionais, sendo mesmo já um sucesso nas pistas de dança, o remix de Overule do tema “I need a dollar” acaba de entrar na sem-ana passada para o TOP40 da Rádio Nova Era, ocupando a 8ª posição.Overule está a passar uma excelente fase da sua carreira e prepara-se tam-bém para lançar um novo single com a colaboração dos “Killamonkey” cujo teaser promocional já se encontra disponível em www.youtube.com/djo-verule.

Depois de ter oferecido a Lisboa dois Red Bull Music Academy LX Tasters, em 2008 e 2009, a Academia ruma agora a norte. Ao longo de uma semana, o Porto vai respirar a mesma atmosfera que a Red Bull Music Academy tem criado em cidades como Roma, Toronto, São Paulo ou Londres – o de uma vibrante aca-demia, aberta ao futuro, respeitosa do passado, actuante no presente. A Red Bull Music Academy Portugal descobriu três antigos armazéns de tecidos situados numa zona que hoje também alberga al-gumas das mais interessantes propostas do panorama de animação nocturna da cidade. Será nessas ruas que os 80 par-ticipantes seleccionados pela Academia e ainda os vários agentes da modernidade musical convocados para o evento tro-carão ideias, experiências e desafios. O Red Bull Music Academy PORTO HUB alastrará a sua vibração particular a out-ros pontos cardeais da Invicta.

Os “United Sounds Of Italy” andam imparáveis. Possuem a agenda preenchida e isso faz com que párem apenas

para dormir. Conforme nos foi confirmado, o recente tema “I Wanna” com a alemã Miss Ann P vai ter em Janeiro, o tão esperado lançamento do Videoclip do mesmo. Já sendo certo que será um sucesso, resta agora esperar para o ver.

Lançado à pouco mais de um mês, o novo álbum do DJ e Produtor Mastik-soul, “The Album”, inicia agora uma fase de resultados que não são uma surpre-sa. Participações de Dada, Gregor Sal-to, DJ Malvado, Buraka Som Sistema, Angélico Vieira, Akon entre outros, são uma mais valia sobre o ouro do criador.Na passada semana, no famoso portal iTunes, “The Album” alcançou o N.1 de vendas; criado para vencer, este “Album” prossegue a um ritmo estonteante.

Overule soma e segue

Porto recebe “Red Bull Music Academy”

Top de vendas no Itunes

Videoclip em Janeiro

Mais notícias em www.100-dj.net

O conhecido DJ/Produtor alemão Kurd Muverick, responsável por hits mundiais como “The Rub”, “Let’s Work” ou “Blue Monday” acaba de assinar o mais recente trabalho original de Pedro Car-rilho, para a sua label Otune Records. A faixa intitula-se “Get Up!” e já está disponível no Beatport. Tem sido apoiada por grandes nomes internacionais e fará com certeza as delícias dos amantes do “estilo” Swedish House Mafia.

“Apadrinhado” por Kurd Maverick

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ReportagemFo

togra

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2011Contagem

DecrescenteÉ pelos finais do mês de Novembro que a pergunta já se ouve por aí: ‘Onde vai ser a Passagem de Ano?’. Com a imensidão de escolhas e ofer-tas, é perfeitamente normal que esta, seja de facto, uma boa pergunta, que ninguém (ainda) tem resposta.Apesar da tão afamada “crise” estar instalada, Portugal não foge à regra e de ano para ano, são cada vez mais os fãs da noite mais animada do ano em todo o Mundo. Já sendo certo que vai haver muita gente a decidir em cima da hora onde vai entrar em 2011, apresentamos aqui algumas sugestões.

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PORTO

OVAR

ÉVORAALCÁCER DO SAL/TRÓIA

ALBUFEIRAPRAIA VERDE

LISBOABARREIRO

PORTO

CASTELO BRANCOMONTE GORDO

S. PEDRO DE MOEL

Hard Club (Porto) - 23h-06h - 4 Áreas - Shift, Menog, and more.

Porto Rio (Porto) - 06h - 12h - Phatmatix, Mantis, and more.

Doble Deluxe - Arena Dolce Vita (Ovar) - Mastiksoul, José Delgado feat. MC Angel, Fun-kYou2, David Ribeiro

Bar Arena D’Évora - DJ An-gelita

Alkácer Klub (Álcacer do Sal) - Xpress Funk, DJ Olivs

Casino de Tróia - Inaugura-ção

Praia dos Pescadores (Al-bufeira) - Emissão Final ‘Ído-los’, Fogo de Artifício, Diego Miranda.

Lollipop (Praia Verde - Al-garve) - DJ Rui Gonçalves, DJ Rui Garcia

Lx Factory (Lisboa) - Baile Electrónico - Tiga, Freshki-tos, Superkiko, Justin Case, Magazino + José Belo, and more.

Escola Secundária Alfredo da Silva (Barreiro) - Factory Of Dreams - DJ Nox, L.O.K.I Live, Anna Wild, Discojokers, DJ MK, DJ Pantera

Le Reveillon - Atneu Comer-cial do Porto - DJ Nuno No-bre, DJ Nuno Ferreira, Live Noa Violin

Bar Shaker’s (Docas,Centro Cívico de Castelo Branco) -djANKEY e djTOZO.

Monte Gordo (V. R. Stº António) - Electrik Experiment, Allmariados, Angélico feat. Dayran, DJ Nuno Dourado, Fogo de Artifício.

Hot Rio Club - Complexo das Piscinas de S. Pedro de Moel - SILICONE SOUL, CARLOS MANAÇA, X-PERIMENTAL - “ K.E.N.N.Y. and MR WIL-SON”, LADY M, MISS PINK, SPARKER, KANGOL

Eventos com Página no Facebook. Não dispensam consulta prévia e pormenorizada.Não nos responsabilizamos por qualquer alteração dos eventos acima referidos.

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Entrevista | American DJ |Ent

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Nasceu em Nova Iorque mas as suas produções são de nacionalidade Portuguesa. Com apenas 16 anos, já prestava atenção à cabine do DJ, enquanto os seus amigos se divertiam. Valoriza bastante as residências em clubes, caracterizando-a como uma “experiência pri-mordial”. Profissionalismo, entrega total, boa disposição e boa música, fazem de American DJ um 100% DJ que pretende marcar a sua carreira no próximo ano.

www.americandj.tk

American DJMusicalidade lusitana

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És natural de Yonkers (Nova Iorque). Como se deu a vinda para Portugal?Sendo eu filho de pais por-tugueses, deu-se de forma bastante natural. Após alguns anos a viver por lá, decidiram voltar. Como consequência e por ainda não ter idade adul-ta, regressei com eles.

O que te motivou para começares no DJing?Não fui motivado ou movido, de todo, por interesses. Foi algo que despertou genuina-mente. Aos 16 anos de idade, comecei a sair à noite com amigos, enquanto eles pro-curavam o seu espaço para dançar, eu ficava sempre distante da pista, num lugar que me permitisse visualizar a cabine. Fascinado como o que via, e com o enorme gosto e vontade de partilhar música, que já detinha, sem-pre soube que o meu lugar era “ali” – Na cabine!

No início da tua carreira, já em Portugal, foste residente numa Discoteca. Como anali-sas as residências?As residências têm um pa-pel fundamental na carreira de qualquer DJ, pois, a ex-periência que daí advém, é primordial para uma correcta e completa análise de uma pista. Permitiu-me desenvolv-er algumas técnicas e, so-bretudo, conhecer diferentes tipos de pessoas, com os mais diversos gostos music-ais. Actualmente, mantenho uma residência, no BB Club.

Já passaste por imensos es-paços. Qual te marcou mais e porquê?Qualquer um dos espaços, em que tive o prazer de to-car, marcara-me. Todos

tiveram a sua importância na minha carreira, sendo de forma negativa ou positiva. A experiência e contacto com as pessoas nesses clubes, contribuíram para a minha evolução ao longo destes úl-timos 10 anos. Seria difícil no-mear apenas um.

Como defines os teus live sets?Talvez não seja a pessoa mais indicada para responder a essa pergunta. Acho que o melhor mesmo é assistirem a um set, deixo ao vosso cri-tério. Apenas posso prometer profissionalismo, entrega total e boa disposição, sempre com boa música!

Quais os nomes com quem já partilhaste a cabine? Alguns deles são tuas influências?Já tive o prazer de actuar com vários dj’s, entre os quais, destaco Dj Vibe. Desde sempre fui grande admirador e, influenciado pelo seu tra-balho.

A par do Djing também de-senvolves produções de originais e remixes. Consid-eras importante a produção de música na carreira de um DJ? Porquê?Sim, sem dúvida! A palavra de ordem é “evolução”, para

isso é necessário enveredar pela produção. É muito difícil, hoje, um DJ atingir um nível elevado sem a produção. Pois, é possível chegar a um maior número de pessoas, um pouco por todo o Mundo e, o facto de outros DJ’s pas-sarem os meus temas é, só por si, um grande motivo de orgulho.

Como têm sido os feedbacks das tuas produções?Têm sido fantásticos. Confesso que não esperava atingir, tão rapidamente, um grande número de solicita-ções de editoras, bem como, conseguir que DJ’s, alguns in-ternacionais, os passem com regularidade. É motivante!

Como analisas a noite nacio-nal?A noite sofreu uma transfor-mação significativa, para mel-hor. No sentido de que, cada vez mais, surgem clubes no-vos, DJ’s, músicos, editoras

e pessoas com vontade de investir. Negativamente, nota-se que é necessário um maior esforço para convencer as pessoas a sair. Há por vezes, muitos eventos e clubes vazi-os e projectos sem qualquer consistência. De um modo geral, considero que a noite em Portugal está bem e está para durar.

A nível de carreira, que per-spectivas tens para o próxi-mo ano?Espero que seja o “meu ano”. Espero conseguir marcar o meu lugar no DJing nacio-nal. Como não podia deixar de ser, com muito trabalho e disponibilidade para aprender mais, de modo a continuar a evoluir.

Que opinião tens do Projecto 100% DJ?Conheço o projecto 100% DJ há cerca de 2 anos. Desde então, senti que havia muita vontade de contribuir para a noite, profissionalismo e dedi-cação neste projecto. Como tal, sempre que necessário, solicito o auxílio do Projecto para divulgar o meu trabalho pois, sinto que é valorizado. Aproveito para felicitar pela criação da revista e desejar o sucesso da mesma. Obrigado!

A palavra de ordem é “evolução”, para isso é necessário enveredar pela produção.

A experiência que daí advém [residên-cias] é primordial para uma correcta e completa análise de uma pista.

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Momentos Agentes da Noite

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Contactos para Foto-Reportagens

• Alexandre Gama 964 390 066• Bruno Silva 925 034 250• Joana Cardoso 912 119 781

[email protected]

Desejamos a todos os clientes, seguidores e

amigos, um Bom Ano 2011

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Momentos Agentes da Noite

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Casa Destaque | Offside Bar | Ent

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Ligado à “movida” nocturna da zona centro

Offside BarComo surgiu a ideia de criar o OffSide Bar?Já funcionando como bar, o espaço onde surge o Offside Bar, tornou-se uma oportu-nidade para mim, com for-mação académica na área da Animação Sociocultural, criar um espaço inovador, dinâmico e pró-activo onde a convivência e o bem estar de todos os que nos visitam, são uma prioridade.

Porquê este nome?Acumulando as minhas fun-ções de Técnico de Animação e Árbitro de Futebol, o termo “Offside” foi aquele que me pareceu aproximar-se mais, tanto da realidade profissional, como da realidade social que a nossa sociedade atravessa neste momento, podendo o mesmo ser interpretado das mais diversas formas e nos mais diversos contextos.

Qual é o conceito do espa-ço?O Offside Bar foi criado num conceito de bar onde a oferta pretende ser o mais diversi-ficada possível, com a real-ização de eventos semanais para todos os gostos e para todos os públicos. Inovar, di-namizando com pró-activi-dade.

Abriu portas há poucos me-ses. Como tem sido o feed-back?Desde que abrimos o Offside ao público, posso afirmar que o feedback tem sido muito positivo e a utilização das re-des sociais e as novas tec-nologias têm sido o espelho disso mesmo, com bastante participação quer activa quer passiva por parte de quem nos visita.

Localizado em São Romão (Serra da Estrela), o Offside é um espaço comum a todos os públicos, onde se pode en-contrar uma transmissão de saberes e princípios entre as várias gerações. Destaca-se na zona centro e prima pela dinâmica e pro-actividade, realizando festas temáticas de uma forma diversificada.Fomos até lá conversar com o seu gerente, André Silva.

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O que é feito do grande domínio do “House Vocal” nas pistas de dança?Saí de Portugal em 2006 e ao regr-essar em 2009, dei com uma “Dance Scene“ que em 50% das casas noctur-nas já nem “Dance Scene” se poderia chamar. A entrada do chamado “Afro Latino” veio em grande parte, afrontar o “valor qualidade” que todos os profis-sionais do sector desejam que exista na noite.Fico triste e desapontado com o facto de haver espaços nocturnos com uma grande história e encherem os ouvidos dos seus clientes com “Waka Waka’s”, “Rabos Duros”, “Oi Oi Oi’s” e afins.Contudo, a seguir à tempestade sem-pre vem a bonança, sendo que a mé-dio prazo penso que esta onda musical deixará de existir nas pistas de danças nacionais. Porquê? Vejamos bem a questão: os DJ’s que tocam a linha anteriormente referida, são por norma, os DJ’s sem qualquer personalidade e sentido artístico no seu trabalho, ou residentes que se en-tregaram completamente ao acreditar de não conseguirem moldar o público de uma casa... Já os grandes DJ’s, os líderes de opinião, em boa parte man-têm a qualidade dos seus sets, e estou certo que a médio prazo o “rebanho” irá seguir os pastores que o guiam.Deixo o meu bem haja a todos os que, sabendo tocar para as massas, man-têm o bom gosto e sentido artístico no seu trabalho dentro de uma cabine.Quanto aos outros, aos “dominados pelo lado negro da força”, faço o apelo para que olhem fundo no apreço que têm por esta grande arte que é o DJing, e que comecem a recordar-se daquilo que realmente gostam de tocar, estou certo que, o que quer que seja... terá Qualidade.

crónica

Qualidade: o valor supremo.

[email protected]

Morada: Largo do Patronato, Nº4 6270-283 São Romão - Serra da EstrelaLatitude 40.400392048511094 Longitude -7.713325023651123Contacto: 962303237 / 964869928www.facebook.com/offsidebarsr

GPS

Considera importante a decoração e o bom ambiente do espaço para ‘atracção’ de clientes?Quanto mais agradável for a decoração e o bom ambiente de qualquer casa, mais os clientes a procurarão e mais permanecerão na mesma. Desta forma, a grande remodelação realizada da úl-tima gerência para esta, tornou-se num ponto importante na procura deste novo espaço.

Como vê o mercado nocturno neste mo-mento?O mercado nocturno, quando bem tra-balhado, pode-se tornar bom, mas para isso, há que manter um ritmo de trabalho, de oferta e sobretudo de agradabilidade no ambiente e na satisfação dos clientes. Quando assim é, não muito haverá a te-mer.

O que pensa das festas temáticas?As festas temáticas são um bom cat-alisador para a relação cliente/espaço. Toda a decoração do espaço e a ad-esão dos clientes às mesmas, fazem das festas temáticas mais ou menos im-portantes para o bom funcionamento e o bom ambiente de qualquer bar.

O Offside tem DJ residente?Não tem DJ residente, mas sim um leque de pessoas que têm trabalhado em con-junto com a dinâmica do bar, entre os quais, DJ’s, VJ’s e Bandas. Neste ponto, tem havido a preocupação de trabalhar com pessoas da zona, uma forma de dar valor aos mesmos e ser ao mesmo tempo uma montra para todos aqueles que pretendem apresentar todo o seu valor e trabalho realizado.

Que podemos contar do OffSide nos próximos meses?Dinâmica, ritmo, cor e muita alegria!

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Live.Act | Katorz |Ent

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Katorz“A Música é a minha Vida!”

Conhecido pela sua inconfundível voz, Katorz, tem um talento especial. Compõe e interpreta músicas bastante “viciantes”. O tema “Feeling Magic” colocou-o, juntamente com DJ Grouse, num patamar elevado, acabando por vencer o concurso “Release Your Self” do DJ Roger San-chez. Caracteriza a música como sendo a sua Vida e já anda a preparar novidades para o novo ano.

www.myspace.com/jkatorz

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Aos 16 anos inicias o teu per-curso musical numa banda de jazz/funk/blues. Como foi essa experiência?Foi o despertar para uma nova realidade, o descobrir novas paixões, como a de escrever letras, compor e in-terpretar.Aos 10 anos, recebo de pren-da de Natal da minha mãe, uma guitarra, e sendo crian-ça não entendi muito bem o porquê da guitarra e não de um brinquedo qualquer, hoje em dia sinto que ela na altura já previa o que seria o meu futuro (risos), pois, ofereceu-me o que eu precisava para iniciar o meu caminho pela música.

O ano 2004 foi de lança-mento. Gravaste a tua primei-ra música de House Music. Como foi a aceitação da mesma?Excedeu as minhas expec-tativas! O seu lançamento foi um sucesso de vendas, du-rante 4 meses, foi número 1 de vendas em Portugal e es-teve no Top em vários portais digitais, como o Beatport e o Traxsource. O ‘Feeling Magic’ era uma das faixas mais to-cadas nas rádios Nacionais. O seu sucesso foi tal, que me proporcionou partilhar a cabine e o palco com os grandes nomes Nacionais e Internacionais.Ainda hoje, quando oiço o ‘Feeling Magic’, sorrio das boas memórias, pois já pas-saram 6 anos.

Foste também pioneiro. O 1º cantor português nesta ver-tente musical. Foi certamente uma grande responsabili-dade?Inicialmente não tive a percep-ção da grandeza do projecto e como tal não senti essa re-

Ainda hoje, quando oiço o "Feeling Magic", sorrio das boas memórias, pois já passaram 6 anos.

100% DJ MAG 15

sponsabilidade.Quando comecei a ouvir a minha música por todo lado, aí sim o frio na barriga surgiu, o meu sonho como músico e cantor estava a tornar-se realidade! Costumo dizer que aprendi uma grande lição, sempre “desdenhei” o House Music, nem sequer reconhe-cia o género como música e hoje é o que me faz sentir re-alizado e feliz.

Consideras que o “Feel-ing Magic” te posicionou no topo? Sem dúvida nenhuma! Como

referi anteriormente, para mim música é feita com in-strumentos reais, não através de instrumentos digitais, eu desconhecia a verdadeira essência do House Music. O ‘Feeling Magic’, foi produzido pelo DJ Grouse que acredi-tou em mim como cantor e compositor, pois eu sentia-me um pouco perdido neste género musical. Enviámos a música para várias label’s nacionais, das quais não ob-tivemos nenhuma resposta, foi então que o DJ Grouse to-mou a iniciativa de inscrever a música no Concurso “Re-lease Your Self”, do DJ Roger Sanchez, quando nos aper-cebemos, tínhamos ganho em Nova York, o prémio de Melhor Música de House Music. Para ser franco, nem me tinha apercebido da di-

mensão do prémio até saber que o ‘Feeling Magic’ estava a ser tocado pelos melhores DJ’s do Mundo, batendo nas melhores festas de Ibiza, NY, Miami… Depois de ter corrido o Mundo, o ‘Feeling Magic’ é lançado em Portugal, pela Kaos, a label de música elec-trónica da editora Vidisco.

A música é a tua grande paixão?A musica é a minha vida!

Qual foi a actuação que mais te marcou?Não me posso cingir a uma

só, tive vários momentos que me marcaram. A primeira, por motivos óbvios, foi nos prémios Sapo Nova Era 2004, para cerca de 20 mil pessoas, a Tour da Soul Heaven, cantei com Blaze e com a Bárbara Tucker, e este Verão, na Kadoc, ao pisar a cabine ao lado de Da-vid Guetta e Diego Miranda.

Porquê o nome Katorz? Algu-ma ligação com o número?Sim, digamos que o número 14, me tem acompanhado na vida, marcando alguns momentos, por isso decidi premiá-lo e transformá-lo no meu nome artístico - Katorz.

Tens uma relação de prox-imidade com o DJ e Produtor Roger Sanchez. Como é ‘li-dar’ com um ícone da música

internacional?Não diria bem de proximi-dade. Tivemos algumas vezes jun-tos, nas suas visitas a Por-tugal, conversamos sobre o facto de ele ter ficado com a ideia de eu ser negro, devido às características da minha voz, sobre as minhas inspira-ções para o ‘Feeling Magic’, apesar de ter sido uma pes-soa que gostei de conhecer pela sua humildade, fomos perdendo o contacto ao lon-go dos anos.

Alguma vez pensaste em pro-

duzir um Álbum de originais?Claro! É um sonho que pre-tendo realizar.

Que projectos tens para de-senvolver no próximo ano?Actualmente considero-me um rato de laboratório! Tenho andado trancado no estúdio a escrever, compor e gravar novos temas. Posso adiantar que o primeiro tema é com o DJ e Produtor Villanova, o mesmo que em parceria com o DJ Diego Miranda fez o mais recente Hit ‘Just Fly’, está pre-stes a sair e terei mais dois temas com grandes nomes Nacionais, mas que sairão só no novo ano e como dizem que o segredo é alma do negócio, ainda não posso revelar mais nada... Aguar-dem, porque boas surpresas surgirão em 2011.

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é a integração completa dos DJ’s nos testes e no melho-ramento do produto. Este processo orientou o desen-volvimento do produto final e deu informações valiosas. A lista de DJ’s é a seguinte: Tiga, James Murphy (LCD Soundsystem), Hot Chip, DJ Koze, Philipp Jung (MANDY), Booka Shade, Erol Alkan, Claude von Stroke, A-Trak, 2MANYDJS, Prins Thomas, MSTRKRFT, entre outros. Mas em resumo como soam?Baixos muito presentes, cheios, definidos e poderosos, som muito muito poderoso e ALTO! Capaz de se fazer ou-vir com detalhe mesmo com uma monição gigantesca ao lado. Muito confortáveis de usar mesmo ao fim de muitas horas. O isolamento sonoro é incrível especialmente se considerarmos que este tipo de design é essencialmente um design semi-aberto, pois acenta no ouvido em vez de o envolver e cobrir na totali-dade. Vem também acom-panhado de dois tipos de ear pads, um semelhante a pele sintética e outro mais espon-joso.

DesignA ideia principal na concep-ção do TMA-1, foi o de desen-volver um projecto que, por um lado é ícone de ausculta-dores e por outro lado, é um instrumento de trabalho para o utilizador. A abordagem a nível de design foi a de limpar o máximo possível o objecto final mas ao mesmo tempo, exagerar os detalhes que são necessários para fazer o objecto funcionar técnica e vi-sualmente. A sua concepção foi focada na relação coesa

entre os diferentes elementos nos auscultadores. Uma rela-ção que torna o design dos TMA-1 como um todo, com o mesmo DNA, que contro-la todos os movimentos no objecto. “No nonsense and straight up”.A caixa contém:2 pares de ear pads (1 de pele e outro de esponja); Uma bolsa de transporte; Um panfleto informativo; Cabo com secção enrolada de 1,7 m; Adaptador de Jack 1/4 Polegada para Mini-jack 1/8 Polegada.

Auscultadores Profissionais para DJINGCaracterísticasOs TMA-1 são os inovadores auscultadores, que têm sido desenvolvidos ao longo dos últimos dois anos, em estre-ita cooperação com os seus principais parceiros KiBiSi, Tartelet Records, Mannhan-dle, e Thank You For Clap-ping. Estes auscultadores de design simplista e ao mesmo tempo arrebatador pode de alguma forma levar a pensar que é só mais um acessório “fashion”, quando de facto o maior factor é mesmo a qualidade, definição e intensi-dade sonora! Poderá parecer o contrário mas o visual arre-batador não altera a grande qualidade qualidade dos mes-mos. Além disso, o desenvol-vimento integrou uma grande equipa de testes DJ’s interna-cionais para garantir a quali-dade do produto e ajudardefinir as suas funcionali-dades e características.

Testers:Uma parte muito importante do desenvolvimento TMA-1

RME FireFace UFX - Firewire & USB com DSP avançadoAo contrário do que é comum na maioria das marcas, a RME anunciou um novo interface áudio, o qual já se encontra em distribuição (em trânsito para Portugal também). O novo “topo de gama” é a Fireface UFX que completa esta série FireFace de forma absolutamente brilhante, senão vejamos, depois de uma Firewire 400, uma 800 e uma UC que “atacava” por USB, esta nova UFX é nada mais nada menos que FireWire e também USB (não pode operar em ambos os modos em simultâneo), como se diria em bom palavreado balnear “é p’ró menino e p´rá menina!”. Este bólide tem nada mais, nada menos que 60 Canais, pré-amps de microfone/inst/guitarra controlados digital-mente (tecnologia baseada no brilhante Micstacy), conversores verdadeiramente HIGH-END até 192 kHz e drivers de baixíssima latência pelos quais a RME é famo-sa (solidez, estabilidade e performance 24h sobre 24h NON-STOP!). Ainda não estão convencidos? Ok! E se vos dissermos que inclui uma mesa de mistura interna/matriz/router com Dinâmicos/Eq Paramétricos por canal, mais efeitos... tudo com peso de 0% de consumo para o CPU do vosso computador!UPDATE: Apesar de ter saído muito recentemente já começou a acumular prémios.Para já este interface audio ocupa precisamente uma unidade de rack (19 polegadas), suporta até um total de 60 canais em simultâneo, ou seja, numa qualquer combinação de até 30 entradas e 30 saída:Fisicamente as entradas e saídas estão divididas entre, a título de exemplo, entradas: 4 Pré.s de Microfone, 8 Instr,

2 AES/EBU, 2 x ADAT (sendo que um pode funcionar como SPDIF óptico se assim en-tender-mos), + 2 Midi (E/S) e WordClock (E/S).

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MK2 - LojaRua das Flores, 41- 43 - Chiado / Bairro Alto 1200-193 Lisboa - Portugaltel. +351 213 150 374 // +351 213 150 385fax. +351 213 150 379tlm. +351 939 856 225www.mk2.pt // [email protected] // [email protected]

10h30m às 13h30m - 14h30m às 20h de Segunda a SábadoEncerra aos Domingos e Feriados

Ler Tech Report completawww.mk2.pt

Arturia Origin Keyboard já está a ser distribuído

MK2: novo representante e distribuidor da RME!

Depois de ter corrido as fei-ras durante os últimos 4 a 5 anos, de ter feito as delícias, levantado muita curiosidade e desejo, eis que finalmente começa a ser oficialmente distribuído. Como seria de esperar, a lista de espera é algo extensa mas agora a “bola” está a rolar finalmente. O projecto Origin começou em meados de 2004, tendo como estratégia do projec-to, a criação de um marco histórico nos sintetizadores. Ambicioso como conceito, inovador quanto ao design e revolucionário como nenhum outro sintetizador digital no mercado. O protótipo do Ori-gin nasceu como que tentan-do quebrar a barreira do con-vencional, provando toda a imponência, apesar de uma “herculiana” luta contra todos os entraves passíveis de exi-stirem num processo de de-senvolvimento, especialmente em algo que foi estudado e desenvolvi-do de raíz, todo o tempo investido no

projecto é um hino á procura da perfeição e compromisso para com os clientes.

“O Origin é um sintetizador com um foco enorme na er-gonomia e na funcionalidade, construído num moderno mas aprimorado teclado-sintetizador. Para além das qualidades visíveis a olho nú, o som é simplesmente genial, dando-lhe assim, total capaci-

dade de competir com alguns dos melhores sintetizadores clássicos que estão exacta-mente ao lado do meu Ori-gin.” Axel Hartmann, afamado designer/Designer do Origin.

“Criar sons para o Origin Keyboard tem sido uma ex-periência fabulosa. É quase como voltar a ser criança de novo e entrar numa loja de doces! Tivemos total liberdade para fazer aquilo que sempre sonhámos: misturar módulos Moog, Sequential, ARP ou da Roland, adicionando coi-sas como o módulo Galaxy, envelopes 2D, passando por um controlador sensível ao toque, ou até mesmo um joy-stick, step-sequencer... E no fim de tudo isto? A certifica-ção de que o som é quente e puro graças ao poder dos processadores Tigershark. Bem... Podia continuar a falar durante horas...”

Sound Designer Noritaka Ubukata, responsável pelo processo audio do Origin.

A MK2 já não e propriamente um pequeno, ou recente player, no mercado do áudio, no entanto, em virtude da sua raiz no mercado da electrónica, por vezes ainda existe quem distraí-damente olhe para esta dinâmica empresa sem abarcar as diversas áreas em que a mesma se move. A representação da RME, cimenta esta abrangência, desta feita no mercado do Pro áudio e do Broadcast. É como muito orgulho que a MK2 adiciona ás suas representadas uma marca tão prestigiada e com tão elevados padrões de qualidade e exigência alemães.

Standard na indústria! Qual o segredo do sucesso?

Fundada em 1996, a RME rapidamente ganhou respeito, e assumiu-se como uma das “pedras angulares” da indús-tria, tendo em simultâneo as-cendido ao mainstream dos mercados internacionais. Os seus produtos são pensados, desenhados e desenvolvidos de raíz, sem recorrer a driv-ers, chips pré-programados ou código de outrem, como acontece com a maioria dos fabricantes, rigorosos e ex-tensos testes são realizados e muitos outros técnicos es-pecialistas e profissionais são consultados antes do produto estar finalizado. Ao contrário da concorrência a compan-hia não se limita a “colar” uns chips numa placa, por exem-plo, a tecnologia Firewire usa-da foi desenvolvida pela RME permitindo criar característi-cas únicas como TotalMix, latências muitíssimo peque-nas, alteração de dimensão do buffer áudio imediata (on the fly), as placas PCIe são

mesmo novas placas com o novo protocolo e não uma pura adaptação de formato com a imensa maioria dos fabricantes tem feito, entre outras. ROCK SOLID e RELI-ABLE no dicionário britânico está conjugado com RME!

Mas não se pense que a marca trabalha apenas no HIGH-High-End e Boadcast, pois também tem em aten-ção o budget studio, no en-tanto, fa-lo comprometendo o número de entradas/saídas e extras, e nunca a qualidade! Assim a gama Fireface (800 e 400), agora também com USB2 com a Fireface UC, tor-nou-se referência qualitativa e objecto de desejo, mas não um objecto inatingível. Claro está que, o que é realmente bom não pode ser “baratu-cho”, mas não tem de ser escandalosamente dispend-ioso, pode ser como na RME, Justo e compensador!

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Entrevista | Carlos Manaça |

Carlos Manaça é aquilo a que se chama de um “survivor” da música elec-trónica. Já conta com quase 25 anos de carrei-ra, o que o torna bastante inspirador para muitos. O «efeito Manaça» na noite nacional e internacional, tal como a sua carreira, tem vindo a aumentar de ano para ano. Mais participa-ções, mais eventos, mais produções, mais, mais e muito mais.

“Survivor” da Música Electrónica

Carlos Manaça

www.carlos-manaca.com

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Depois de tantos anos e tanto sucesso, actualmente, qual é a sua opinião acerca dos eventos que se produzem por cá?Infelizmente, depois de todos os gran-des eventos, com grandes nomes, que já tivemos em Portugal, neste momento contam-se pelos dedos os que aconte-cem durante o ano. É a consequência de alguns produtores terem exagerado na quantidade de eventos que realiza-ram durante um período em Portugal. Agora estamos a pagar o preço desse exagero. É certo que as condições eco-nómicas também são diferentes, mas naquela altura houve um exagero, quer ao nível da quantidade de eventos, quer o nível dos cachets que foram pagos. Mas também acho que o pior já passou e que agora os produtores de eventos fazem melhor as contas ao que vão ne-cessitar para terem um bom evento, coi-sa que por vezes, antes não acontecia.

Ser ‘DJ residente’ é uma etapa crucial na vida de um DJ? Ser ‘DJ residente’, na minha opinião, faz parte da aprendizagem de um DJ. Se calhar as novas gerações não dão o devido valor a ser ‘DJ residente’, mas o certo é que permite aprender a ge-rir melhor uma sessão, uma noite, num club ou numa festa. Não digo que seja imprescindível, mas que ajuda muito, lá isso ajuda.

Em termos de produções, como está a correr o panorama da sua editora “Mag-na Recordings”?Infelizmente a Magna Recordings neste momento, tal como quase todas as edi-toras deste tipo, passa por um momento complicado, a nível de vendas. O “feed-

back” que temos das nossas edições é bastante bom, na nossa ultima edição (MAGNA 045D, D-Formation & Carlos Manaca “Underground”) tivemos comen-tários excelentes de muitos “Top DJ’s” Internacionais, mas depois isso não se reflecte nas vendas. As pessoas acham que não faz mal fazer downloads sem pagar, aliás acho que já dão como dado adquirido que a música é grátis. Infeliz-mente, acho que do ponto de vista legal, os governos já não vão fazer nada para alterar essa situação. Os downloads ile-gais afectaram e afectam muitos postos de trabalho, quer na música, quer nos jogos e filmes, mas acho que neste mo-mento já não há volta atrás.

Avizinha-se algum projecto de agencia-mento? E projectos futuros que tencione realizar?A nível de agenciamento em Portugal, de

momento não, até porque, na minha opi-nião, sendo Portugal um país tão peque-no e trabalhando eu há tantos anos di-rectamente com os clubs e promotores, não faz muito sentido. Talvez em 2011 haja novidades a nível de agenciamento mas a nível Internacional, aí sim, há muita coisa que me falta fazer. Quanto a projectos futuros há alguns. Várias colaborações em estúdio ainda pendentes devido à dificuldade de con-ciliar agendas, que penso vão acontecer em 2011.

Ainda continua a viver em Madrid, Espa-nha? Conte-nos como foi essa sua pas-sagem pelo curso de “Audio-Engineering” na conceituada Escola Inglesa “School Of Audio Engineering” (SAE).

Sim, continuo em Madrid e de momento não há planos para voltar a Portugal. O curso na SAE foi muito importante, em muitos aspectos técnicos, alguns dos quais eu só tinha algumas noções. De-pois do curso fiquei com muita da te-oria que necessitava para melhorar as minhas produções, é sem duvida uma das melhores escolas de áudio, com o melhor material para praticar. Trabalhei com muito material que só via nas re-vistas especializadas de áudio, e isso é bastante bom para qualquer aluno que queira melhorar os seus conhecimentos.

Já tocou ao lado de grandes figuras in-ternacionais da noite. Tem alguma prefe-rência? E em termos de técnica, qual o seu DJ favorito?Sim, já toquei com inúmeros DJ’s, alguns em mais do que uma ocasião, ao longo de todos estes anos. Na realidade não

tenho um preferido, tenho vários, con-forme o seu estilo. Um deles é o Danny Tenaglia por aquilo que me influenciou em 1996 quando tocou pela primeira vez em Portugal (no Rocks Club, em Vila Nova de Gaia) onde eu era residente, e que me fez estar 9 horas a controlar as luzes, ao lado dele na cabine. Foi im-pressionante, quer para mim, quer para muitos outros DJ’s que ali estavam e re-almente influenciou a nossa visão musi-cal, a partir desse dia. Mas há mais pessoas que me influencia-ram em todo o meu trajecto como DJ, desde o Tó Pereira (DJ Vibe) ao Luís Lei-te, passando por Roger Sanchez, Lau-rent Garnier, Carl Cox, Victor Calderone, Masters At Work, todos diferentes, cada um no seu estilo.

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Portugal enfrenta o problema da pirata-ria, onde a partilha de ficheiros de mú-sica pela Web é ilegal. No entanto, é bastante vulgar irmos a uma discoteca e vermos o respectivo DJ acompanhado do seu ‘Mac’ e recheado de todo o tipo de música. Não acha um bocado irónico esses mesmos DJ’s a lutarem por algo que eles dizem não estar correcto, e no entanto eles também o fazem? Qual é a tua opinião?Esse é um ponto que me desagrada profundamente. Já é grave o problema do público em geral fazer os downloads para ouvir em casa ou no carro, mas faze-los para ganhar dinheiro com eles, como fazem alguns DJ’s, parece-me du-plamente grave. Porque estão a ganhar dinheiro com o trabalho dos outros, e isso não lhes parece mal.

Nem mesmo que os temas custem um euro, ou à volta disso. Por isso, o proble-ma não é o preço, como alguns diziam do preço do vinil, mas sim a mentalidade. E isso, infelizmente, parece-me que não vai mudar.

Se tivesse que produzir um evento, qual seria o local escolhido? Dê-nos um exemplo do line-up que gostava de apre-sentar.Sinceramente já produzi alguns even-tos, entre 1993 e 1994, e em 1999 (a apresentação da minha loja de música na altura, World Music Porto) que cor-reram muito bem, mas neste momento, não tinha disponibilidade nem física nem mental para o fazer. Se tivesse mesmo que o fazer, escolhia uma praia, de pre-ferência deserta, onde não incomodasse ninguém, e traria alguns dos nomes que referi como influências, numa festa que começaria de tarde e acabaria de ma-nhã.

O projecto 100% DJ tenta sempre dar a conhecer novos talentos da noite por-tuguesa. Alguns conselhos quer de DJ, quer de produtor, que queira partilhar?Acho que o mais importante é que acre-ditem em vós próprios e que trabalhem e pesquisem bastante. Hoje em dia, com a Internet, é muito mais fácil aceder à informação, quer a nível do “djing” quer a nível da produção. Aos DJ’s, o meu conselho, é que toquem aquilo que real-mente sentem e evitem ir “atrás” do DJ “a” ou “b”, porque isso, a longo prazo, não compensa.

Quando foi a primeira vez que ouviu falar do projecto 100% DJ? Qual a sua opinião sobre o mesmo? Alguma crítica?A primeira vez que ouvi falar foi em 2008, quando actuei no Estremoz Moda. É di-fícil, estando em Madrid, ter acesso a toda a informação sobre a divulgação da música electrónica em Portugal. Na minha opinião, os projectos que divulgam o nosso trabalho, são extremamente im-portantes, porque dão a conhecer aquilo que fazemos e permitem estarmos mais em contacto com o público em geral. Por isso, o projecto “100% DJ” tem todo o meu apoio!

““(...) Aos DJ’s, o meu conselho, é que toquem aquilo que realmente sentem e evitem ir “atrás” do DJ “a” ou “b”, porque isso, a longo prazo, não compensa.

Download Autógrafo exclusivo de Carlos Manaça e Videoclip “Underground”

Também disponível em www.mag.100-dj.net

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Dois dedos de conversa com | André Patuleia |

Destaca-se por ser “sobrinho” de tia experiente. Esta, ensina-o a progredir na linha do “homem dos sete ofícios”. É Relações Públicas e Produtor de Eventos, tudo o que faz entrega-se com empenho e o resultado é sem-pre espectacular e a roçar na perfeição.

Como se deu a tua entrada na produção de eventos?Deu-se por um acaso, para ajudar uma pessoa amiga numa festa que iria produzir no Algarve. Aparentemente correu bem e de forma au-tomática fui convidado para mais, essa pessoa foi a Maya.

Como se proporcionou o primeiro evento que orga-nizaste?Depois de algumas experiên-cias como Relações Públi-cas em colaboração com a Maya, pensei produzir eu mesmo um evento, e achei que o meu aniversário po-dia ser uma boa oportuni-dade para tal. Com o apoio de alguns amigos e da Lust Magazine, que já colaborava comigo desde o início, e por insistência de um DJ amigo, o Flip d’Palm e um outro dono de uma casa em Faro, avan-cei e novamente correu bem, pelo que apostei em contin-uar.

Que tipo de eventos produz-es?Festas temáticas e preferen-cialmente sempre “escuda-das” em DJ’s que actuem em djing nacional.

Em que espaços já mostraste o teu trabalho?A lista já vai longa, Monar-quia, Metris (actual First Floor); Shangri la; Meeting Room; Capicua; Nosolo - Falésia; Praia do Caniço e obviamente Manta Beach.

Qual é a tua opinião sobre o conceito das festas temáti-cas?Qualquer aspecto diferencia-dor é importante para o suc-esso de uma actividade. Ape-sar de festas temáticas não serem tipicamente habituais no Algarve, penso que tem contribuído para manter-se uma boa adesão a festas, e pessoalmente acredito que é um caminho a manter. Existe uma enorme variedade de temas, muitos deles alvo de gosto por uma elevada taxa de mercado, alie-se temas interessantes aos melhores DJ’s nacionais, e temos festa garantida.

Além de produzires, também és Relações Públicas. Este ano tiveste destaque no Man-ta Beach. Como surgiu esse convite e como reagiste?Eu penso que o convite sur-giu naturalmente, pois desde o início destas andanças, que colaboro com a Maya no Algarve. Obviamente, se-ria espectável que mantendo uma boa capacidade de tra-balho, existisse esse convite. Paralelamente a isto tenho de apreciar que revelou-se uma jogada muito inteligente por parte do Ricardo Tavares dos Fieis e Maya, a aquisição de um RP algarvio para uma casa do Algarve. Tradiciona-lmente estes espaços costu-mam ter Rp’s vindos de fora, mas após o Manta acabar, considero que foi relevante existir um intenso trabalho de Rps junto dos algarvios, que

proporcionou inúmeras vezes superar ao longo das 7 sem-anas, a lotação de anos an-teriores. Reajo com satisfação ao convite, e faço um balanço muito positivo desse trabalho. Espero por um Manta Beach 2011, e espero lá estar.

Enquanto Relações Públicas quais os atributos de sucesso que destacas em ti?Torna-se complicado fazer esse tipo apreciações quando este não é o meu core bus-siness. Mas penso que talvez fazer isto por diversão, seja o que mais contribui para o sucesso. Dou aos outros, o que gostava que me dessem a mim como cliente. E nes-sa prespectiva que trabalho, procurando fazer os outros felizes, nestes tempos difi-cieis, e claro, sendo feliz por isso mesmo. Mas uma coisa é certa, sucesso, implica tra-balho e mais trabalho.. e eu não tenho problemas em tra-balhar.

Como vês o futuro dos even-tos em Portugal?Sei que há muita gente que considera isto negro, e sim é uma realidade que com o poder de compra dos portu-

gueses a baixar, claramente isto afecta os eventos. Mas penso que devemos enca-rar isto como a obrigação de evoluir, de dar qualidade nos projectos que fazemos, por forma a termos a prefer-ência das pessoas nos nos-sos eventos. Eu acho que o preço não é forçosamente dissaudor, se a oferta reve-lar qualidade, originalidade, e as pessoas sentirem que vale a pena. Uma coisa é certa, eventos sem qualidades e sem inovação e sem uma forte presença de Rp’s, serão os primeiros a ser afectados.

Quais as tuas perspectivas e que projectos tens para o próximo ano?Continuar nos meus projectos mensais no Meeting Room Tavira, e claro começar a trabalhar no Verão. Num ano que aparenta ser com-plicado, a melhor forma de enfrentar adversidades é tra-balhando mais e melhor. Mas tenho a ambição clara de me expandir para mais casas e concelhos no Algarve, man-tendo a qualidade dos pro-jectos e a qualidade dos djs que me acompanham.

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BunkerProduçõesValorizar o Alentejocom eventos de qualidade

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São um grupo de jovens profissionais formados em áreas distintas, unidos em prol de um projecto idealiza-do em comum. A sua mis-são, passa pela divulgação e promoção dos vários valores artísticos da região Alentejo. Nuno Guilherme, Luís Guil-herme e Carlos Matuto, são os responsáveis desta “aven-tura”, movida pela força de acreditar e triunfar pela difer-eça e qualidade de eventos produzidos no Alentejo.

Qual é a missão da Bunker Produções? A nossa principal missão passa por aproximar os vári-os artistas da região do seu público-alvo e dos clientes do seu trabalho, nomeadamente os municípios locais e as-sociações, bem como tam-bém os espaços privados que necessitam de animação para o seu negócio. Relativa-mente aos artistas, fazemos ainda um acompanhamento do seu trabalho, bem como a produção e promoção do mesmo, a fim de facilitar o seu contacto com os jovens da região.

Como surgiu a ideia de criar a Bunker Produções?Surgiu devido a um grupo de pessoas com formação em áreas específicas como o audiovisual, o design e a ho-telaria, que têm muito a dar a nossa região, e que acima de tudo, quererem dar a conhecer novas formas ino-

vadoras de produção que ao mesmo tempo divulgam vári-os valores da região na área das artes. Crescemos numa zona onde as oportunidades são escassas e só para al-guns, mas com este pro-jecto pretendemos que todo e qualquer artista possa ter a oportunidade de mostrar o seu trabalho.

Nasceram no Alentejo. Já pensaram em apostar noutros pontos do país?Sim, já pensamos desde o iní-cio, mas seguimos uma estra-tégia que passa por primari-amente concentrar-nos nesta zona, visto que a mesma re-quer uma especial atenção e um enorme apoio aos valores que nela residem. Para nós, o futuro deste projecto só faz sentido se realmente for bem sucedido nesta região o que até agora tem superado to-das as expectativas. Depois vem o futuro e nós estamos a trabalhar nesse sentido

www.producoesbunker.com

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Alentejo e deverão mostrar do que são capazes, isto, os que têm a oportunidade de o faz-er, mas os que não têm essa mesma oportunidade entram em contacto connosco e nós tratamos de lhes proporcio-nar algumas oportunidades de mostrar o seu trabalho. No final deste processo, al-guns deles são convidados a integrar na produtora.

Que projectos têm para o próximo ano?Neste meio não se deve falar muito antes de algumas confirmações, por isso, cita-mos só o que está a decor-rer já com vista ao próximo ano, que passa pelo lança-mento de alguns CD’s como o “D.Beat&Manilha”; “Rusty Heads Original” e “Alex Vé-tsi”. Estamos também a dar

o máximo apoio a dois pro-jectos individuais, um deles o programa “Fresh Night” da Rádio Campanário (90.6Fm) todas as quintas-feiras ás 22h dirigido pelo DJ Effect-z e outro que é o projecto “The Runner” do DJ André FMF. Vamos começar já em Ja-neiro do próximo ano a tra-balhar num Festival da Ju-ventude, que conta já com alguns apoios camarários e associativos e temos mais al-gumas surpresas que serão conhecidas no devido tempo. Agradecemos desde já, todo o apoio que neste curto per-curso, nos tem sido dado e esperamos que continue pelo futuro.

mas para já, há muito a fazer antes de passar a próxima fase. Tornármo-nos numa marca consistente e de refer-ência no Alentejo e só depois a iremos expandir a nível na-cional.

Que tipo de eventos pro-duzem?Trabalhamos em várias áreas, como por exemplo a produção e promoção de festas temáti-cas, festas de an i v e r s á r i o , e x p o s i ç õ e s de fotogra-fia e pintura, programação de concertos e gravações de maquetes. Sempre com vista nos ar-tistas puderem mostrar o seu trabalho ao país e ao Mundo. Hoje, felizmente há a facili-dade de mostrar a todos um qualquer trabalho, seja ele visual ou auditivo devido à grande evolução do web de-sign e das redes sociais.

Como foi a receptividade do público quando apresentaram a Bunker pela primeira vez?No início julgou-se ser apenas mais um grupo de pessoas com interesses financeiros e pessoais. Depois de algumas actividades, logo se foi per-cebendo que o objectivo não tinha de todo a ver com fins lucrativos, mas sim a criação de uma plataforma de apoio aos jovens artistas da região. Hoje, somos já uma referên-cia na nossa zona de acção e qualquer trabalho em que nos envolvemos as pessoas sabem que nos empenhamos ao máximo o que acaba por criar uma grande circulação de pessoas para onde quer que vamos.

Qual foi o trabalho que mais prazer vos deu a produzir?Bem… Isso não é fácil de responder porque cada produção tem a sua magia e deve ser encarada como úni-ca, o que faz com que não se goste mais de uma que de outra, não se podem compa-rar, pois, em cada uma há

pormenores únicos. Podem-os referir uma ou duas que mais surpresa nos causou como por exemplo a realiza-ção da 1ª Arruada Jovem, um projecto em parceria com a ADT (Associação Dinam-izar Trilhos). Foi uma enorme surpresa, pois tínhamos um mês para as inscrições e na

primeira semana esgotámos, deixando algumas pessoas tristes por não conseguir par-ticipar. Mas no próximo ano vamos alargar o número de inscrições de 150 para 400 a fim de conseguirmos chegar a todos. Outra produção que nos agradou bastante foi a primeira que realizámos em Borba, isto porque num con-certo com uma das nossas bandas associadas, criámos uma movimentação de mas-sas chegando, a que mais de 80% do público que es-tava no evento, era da região Alentejo em redor. Para nós foi muito gratificante ver tanta afluência de pessoas de fora da cidade em torno do nosso projecto.

Preocupa-vos a situação económica de Portugal?Obviamente que sim! Se o país não está bem, como pode dar apoio aos jovens nas suas áreas de estudo?!... Pensamos que os jovens também têm um papel im-portante na resolução desta situação. Mas para isso, sería necessário que os diri-gentes locais e nacionais os

tentassem ouvir, para assim conseguirem criar condições para que possam desen-volver o seu trabalho. Os jo-vens são o futuro e são tão bons os de “fora” como os de “dentro”. Há um grande in-vestimento para trazer jovens de “fora”, quando se tem, tão bom ou mesmo melhor a um

custo mais reduzido.

É fácil ter uma produ-tora e pro-duzir even-tos?Ter uma p rodu to ra é muito fá-cil, produzir

eventos nem por isso! Na nossa maneira de ver, para se produzir um evento tem

que haver um vasto conheci-mento na área, para que as coisas corram bem. É essen-cial, que quem as cria, saiba lidar com algum contratempo que possa surgir e isso é uma das nossas principais apostas - garantir a seguran-ça, a higiene, as condições de serviço ao público e ga-rantir uma produção diferente e inesquecível. Tentamos marcar a diferença com por-menores que mais tarde se vêem a revelar muito influent-es. No final o pormenor é que faz toda a diferença.

Agenciam vários artistas. Como funciona o processo dos artistas integrarem na vossa “lista”?Não existe propriamente um processo. Temos sim, algu-mas pessoas na estrada que vão observando o que se passa na região em termos artísticos. Depois, todos eles devem ser da região do Alto

Se o país não está bem, como pode dar apoio aos jovens nas suas áreas de estudo?!...

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DRIVE ME

A Associação Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas (ANEBE) apresentou no passado mês de Novembro a 8º fase da campanha 100% Cool – a mais an-tiga e contínua campanha de prevenção rodoviária - que conta, este ano, como novidade o Drive Me, uma rede social de boleias on-line para saídas nocturnas.O novo serviço integrado no site 100%Cool é uma rede de boleias que permite a partilha de percursos à noite entre locais de diversão nocturna e zonas limítrofes de casa e que terá ligações às redes sociais existentes. De modo a poder ser acedida a partir de qualquer local e a qualquer hora, o Drive Me estará breve-mente acessível através do telemóvel.Qualquer utilizador pode registar-se gra-tuitamente no site www.100porcentocool.pt, indicando os percursos habituais ou pontuais nas saídas à noite, e efectuar pedidos ou ofertas de boleia para de-

terminados percursos ou saídas espe-cíficas. O Drive Me tem ainda ligações às redes sociais Twitter, Facebook e HI5. Através do Drive Me, é possível oferecer ou procurar on-line uma boleia para sair à noite em segurança: de casa até ao local de diversão nocturna e no respec-tivo regresso. Os condutores que se registem na nova rede social vão ter associado um sistema de rating que será obtido: ao ser “apan-hado” com 0% de álcool pelas Brigadas 100%Cool; ao ser “apanhado” sem álcool nas acções de fiscalização rodoviária em parceria com a PSP e GNR e pelas apre-ciações das pessoas que transporta.

Com esta nova ferramenta, a ANEBE pre-tende transformar o conceito 100%Cool – o condutor designado que não con-some e transporta os amigos a casa em segurança - numa atitude 100%Cool, centrada num conjunto de pessoas e não apenas no condutor.

Rede Social de boleias on-line para saídas à noite

Brigadas 100%Cool já andam na rua

As brigadas 100%Cool são compostas por jovens que sensibilizam também jo-vens em locais de diversão nocturna para o consumo moderado de álcool, realizam testes de alcoolemia e preme-iam os condutores com 0% de álcool. Estão a percorrer o país para também explicarem o projecto Drive Me.As fotos poderão ser consultadas na página de Facebook pesquisando pela palavra-chave “100% Cool”.

100% Cool tem nova ferramenta para alertar jovens condutores

Download 2 Wallpapers100% COOL

Também disponível em www.mag.100-dj.net

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