1. Ética - questões introdutórias

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Ética Introdução

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  • Introduo tica

  • No devemos, apesar de sermos s homens, limitar-nos como querem alguns aos conhecimentos e sentimentos puramente humanos: nem reduzir-nos, mortais como somos, a uma condio mortal; preciso, pelo contrrio, enquanto depender de ns, desatar os laos da condio mortal, e fazer todo o possvel para viver conforme o melhor que h em ns. Aristteles, tica a Nicmaco

  • Ponto de partida da experincia tica

    a experincia moral

  • a experincia da moral: conhecimento de realidades morais (costumes, instituies, raciocnios morais, etc.), alcanado pela observao externa, diretamente ou atravs da literatura, da histria, da educao, etc. Ponto de partida da tica I

  • experincia moral: atividade espontnea com que a razo prtica dirige as operaes voluntrias para o bem. a deliberao moral, na qual intervm convices ticas pr-cientficas, conhecimentos acerca das virtudes e das aes e de suas conseqncias; tambm a experincia do sentido do dever e a conscincia da satisfao ou da culpa, etc. Ponto de partida da tica II

  • Mtodo compositivo

    Iluminar as realidades e situaes particulares e complexas atravs da aplicao de princpios ticos mais simples e universais. Aspecto importante da metodologia tica

  • Relao da tica com as outras cinciasPsicologia:ambas estudam os atos humanos mas a tica considera a relao que eles tm com uma norma (lei natural, lei civil, a conscincia reta, etc.), a psicologia estuda a origem desses atos em relao com a alma e com as funes biolgicas.

  • Sociologia: estuda os atos humanos e sua relao com o ambiente social. Para alguns autores as normas morais s dependem da sociedade e, assim, no existem outra ordem legal que aquela que o homem estabelece com sua inteligncia.

  • Histria: estuda os atos humanos e suas diversas caractersticas de acordo com os tempos e as culturas. Para alguns filsofos a tica depende exclusivamente de cada sociedade ou nao por isso seria impossvel falar de uma tica universal.

  • Como se obtm os princpios ticos? Os primeiros princpios prticos so o fruto de um conhecimento habitual (hbito dos primeiros princpios morais):sindresis. Outros princpios de alcance mais restrito so obtidos sobre a base dos primeiros princpios, atravs da induo filosfica.Portanto, o momento aplicativo (compositivo) da metodologia tica pressupe uma base intelectual (primeiros princpios) e outra experimental (a induo filosfica).

  • *

  • *

  • Questes introdutriasO estabelecimento do sentido da tica filosfica ou filosofia moral requer fazer outros tipos de consideraes que vo diretamente ao fundo da questo.

    *

  • HistriaDurante trs mil anos tica e moral foram sinnimos e significaram o estudo da conduta. Com o Iluminismo (1700-1800) que aparecer a distino entre ambas.A tica seria o exerccio da Razo na Filosofia Racionalista e a criao livre das regras do viver. A moral seria o exerccio da F na Religio e a imposio das normas divinas.A tica examinaria os comportamentos da coletividade e a moral o comportamento do indivduo. A tica estudaria os princpios universais e tericos do agir humano (seria mais abrangente), enquanto que a moral estudaria as normas e os comportamentos particulares (mais localizada).Cf. MARCHIONNI, A., tica a arte do bom. Petrpolis: Vozes, 2008, pp. 27-31.

    *

  • Hegel:na sua Filosofia do Direito distingue a moralidade como dimenso subjetiva da conduta humana e eticidade como conjunto de normas e instituies em que se realiza objetivamente o ethos de um povo e que culmina no Estado.*

  • Liberdade naturalJ em virtude de sua prpria natureza inata ou primordial, o homem conta com uma liberdade de arbtrio*

  • Liberdade moralA liberdade que o homem pode dar a si mesmo, que se soma a essa liberdade com que nasce.

    Trata-se de uma nova liberdade, que consiste no domnio ou senhorio sobre a fora das paixes humanas.

    *

  • Liberdade moralno se conquista com um nico ato, mas exige a repetio dos atos de dominar as paixes, dirigindo-as e retificando-as, at que surge o hbito correspondente, isto , o costume de comportar-se como donos das paixes e no como escravos delas. Assim... a liberdade moral uma situao relativamente estvel ou consolidada, e no um mero episdio isolado ou um puro gesto ocasional de senhorio.

    *

  • A tica... supe no ser humano a liberdade natural, porm seu tema consiste na liberdade moral.*

  • A liberdade moral ......uma ordem, o contrrio do caos de uma conduta anrquica, onde as paixes no obedecem s normas da razo.

    Tem umas leis, sem as quais no possvel de nenhum modo.

    *

  • A liberdade moral ...Como a ordem fsica tem umas leis fsicas e a ordem lgica implica umas leis lgicas, e a ordem tcnica umas leis tcnicas, tambm a ordem moral supe, analogamente, certas leis, que so as leis morais.

    *

  • Toms de Aquino distingue:H uma ordem que a razo no estabelece, limitando-se a contempl-la, e a ordem das coisas naturais. Outra ordem a que a razo, que a considera, determina nos prprios atos da prpria razo, como acontece ao ordenar seus conceitos e os sinais correspondentes, que so vozes dotadas de sentido. Uma terceira ordem a que a razo, considerando-a, estabelece nas operaes da vontade. E a quarta ordem a que a razo, alm de consider-la, determina nas coisas exteriores configuradas por ela (In Ethic., 1, cap. 1, lect. 1, n. 1). Destas quatro classes de ordem a terceira a que faz de objeto da filosofia moral. A ordem moral que a razo no somente conhece, mas tambm estabelece ou determina nas operaes da vontade o tema do qual se ocupa a filosofia moral (loc. cit., n. 2).

    *

  • O olhar da tica: a pessoa humana.

    Estudar a atividade humana ou os costumes humanos no, porm, enquanto se relacionam com um aspecto da pessoa: o aspecto artstico, por exemplo, que exige o bom desempenho musical, potico, pictrico; o aspecto profissional, que exige idnea atividade mdica, jurdica, economicista... *

  • Interesse da ticaa tica considera os atos humanos enquanto concorrem para realizar a pessoa humana como tal, em todos os seus aspectos e no apenas como bom mdico, bom engenheiro, bom poeta...

    *

  • A tica se ocupa da moralidade: uma qualidade que corresponde aos atos humanos exclusivamente pelo fato de procederem da liberdade, ordenados a um fim ltimo, e que determina a considerao de um ato como bom ou mau num sentido muito concreto.

    *

  • A inteligncia naturalmente aponta a bondade ou maldade dos atos livres:... a experincia ... satisfao ou tristeza pelas aes realizadas.

    A partir da surge a pergunta sobre a qualificao da conduta humana: o que o bem e o mal? Por que isto bom ou mau? A resposta a estas perguntas leva ao estudo cientfico dos atos humanos enquanto bons e maus, se denomina tica. Cf. RODRIGUEZ LUO, A. tica, EUNSA, Pamplona 1989, p. 17.

    *

  • tica: cincia prticano quer apenas descrever e explicar os costumes dos povos e descobrir as respectivas leis; tem a inteno de estabelecer as leis que todo homem deve respeitar em seu agir para atingir a perfeio e a felicidade. A tica no apela tanto para as causas eficientes, mas sim para as causas finais; interessa-lhe definir o Fim. Diz-se que a tica cincia porque um sistema de concluses certas baseadas em princpios universais.

    *

  • A tica se apia na Metafsica. impossvel formular as leis do comportamento humano, se no se tem a clareza sobre a natureza humana que a Metafsica proporciona; essas leis sero diversas dependendo da concepo de homem que se tenha:simples animal? Pura matria?chamado imortalidade, numa vida alm-tmulo? Corpo e alma?

    *

  • Que o homem?*

  • A tica... no poderia determinar a ordem moral que o homem deve seguir com seus atos livres, esquecendo o que o resto da filosofia ensina sobre Deus, a criao, o bem e o fim, a natureza humana, etc. Os juzos ticos pressupem o conhecimento do ser do homem, de sua natureza e de suas exigncias. Por exemplo, o homem deve cumprir as promessas porque manter a palavra dada o natural para ele, o que corresponde sua natureza social e ao fim natural da linguagem.

    *

  • A tica supe no ser humano a liberdade natural, porm seu tema consiste na liberdade moral.*

  • A liberdade moral ......uma ordem, o contrrio do caos de uma conduta anrquica, onde as paixes no obedecem s normas da razo. Tem umas leis, sem as quais no possvel de nenhum modo. Como a ordem fsica tem umas leis fsicas e a ordem lgica implica umas leis lgicas, e a ordem tcnica umas leis tcnicas, tambm a ordem moral supe, analogamente, certas leis, que so as leis morais.

    *

  • A tica perguntaQual a finalidade da vida humana? Em que consistem a perfeio e a felicidade? Como atingi-las?

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  • A tica se ocupa... da moralidade: uma qualidade que corresponde aos atos humanos exclusivamente pelo fato de procederem da liberdade, ordenados a um fim ltimo, e que determina a considerao de um ato como bom ou mau num sentido muito concreto.

    *

  • tica: estuda a vida moral do homem.

    a parte da filosofia que estuda a moralidade do agir humano; ou seja, considera os atos humanos enquanto so bons ou maus.

    *

  • Diviso da tica Geral ou Fundamental: princpios bsicos que determinam a moralidade dos atos humanos: o fim ltimo, a lei moral, o ato humano e suas oscilaes, a conscincia

    Especial ou Social: aplica estes princpios s diversas formas da atividade humana, a vida do homem em sociedade. Seus temas principais so: a famlia, o bem comum da sociedade, a autoridade e o governo, as leis civis, a economia

    *

  • A tica... se ocupa da conduta livre do homem, proporcionando-lhe as normas necessrias para agir bem. uma cincia normativa, que ordena e probe certos atos, j que o seu fim o reto agir da pessoa humana.*

  • Aristteles: no estudamos tica para saber o que a virtude, mas sim para aprendermos a tornar-nos virtuosos e bons; de outro modo, seria um estudo completamente intil.

    ARISTTELES, tica a Nicmaco, livro II, cap, 2.

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  • O objeto material da tica

    a. Objeto material: os atos humanos Chama-se objeto material de uma disciplina cientfica o conjunto de realidades que constituem seu objeto de estudo.

    No caso da tica, as aes humanas. Quais so estas aes? interessam tica aquelas que esto relacionadas com seu modo de ser, seu ethos.*

  • O objeto formal da tica

    b. A moralidade dos atos humanosOs atos humanos sob o ponto de vista de sua retido moral ou moralidade. O objeto formal da tica consiste na qualificao dos atos humanos enquanto bons ou maus. A bondade ou maldade das aes humanas enquanto tais se chama genericamente moralidade.

    *

  • Graas inteligncia e liberdade, o homem entende um tipo de necessidade que escapa sempre aos animais: a necessidade moral ou tica, o dever.

  • Os animais no tm outra escolha que agir do modo que agem, quer seja pelo instinto natural, quer por uma aprendizagem condicionada (sem liberdade).

  • Caractersticas das exigncias ticasSo devidas pessoa (ontotica): sem elas a pessoa no chega a desenvolver o que . Por isso, no moral privar a pessoa do uso e do desenvolvimento da sua inteligncia e do desenvolvimento da sua liberdade;

  • o homem deve cumpri-las, satisfaz-las, embora fisicamente possa no as cumprir; por isso se fala de necessidade moral

  • S h moral, se houver intencionalidade.

    A intencionalidade acarreta liberdade, responsabilidade.

    O domnio moral portanto aquele onde se exerce a atividade dos seres livres.

    Estes merecem elogio ou censura, conforme o carter de sua ao.

    A noo de responsabilidade traz consigo a exigncia da sano.

  • DEFINIOEthica est ars bonum faciens operatum et operantem. (Autor medieval c.a. 1150)Ethos (costume, modo habitual de agir, hbito), o mesmo significado tem o termo latino moralis (de mos = costume), empregado por Ccero para traduzir o termo grego. Aquela parte da filosofia que diz respeito aos costumes, e que os gregos chamam Ethos, ns a chamamos Dos Costumes. Mas, conveniente que quem queira aumentar o vocabulrio da lngua latina a chame Moral (CCERO, Do fato, 1,1)

  • *

  • No campo filosfico tentou-se diferenciar ambos os termos :Hegel: moralidade como dimenso subjetiva da conduta humana e eticidade como conjunto de normas e instituies em que se realiza objetivamente o ethos de um povo e que culmina no Estado (Filosofia do Direito)Iluminismo: tica exerccio da Razo na Filosofia Racionalista e a criao livre das regras do viver. Examina os comportamentos da coletividade. Estuda os princpios universais e tericos do agir humano (seria mais abrangente).Moral exerccio da F na Religio e a imposio das normas divinas. Examina o carter do indivduo. Estuda as normas e os comportamentos particulares (mais localizada).

  • A tica se ocupa da moralidade: uma qualidade que corresponde aos atos humanos exclusivamente pelo fato de procederem da liberdade, ordenados a um fim ltimo, e que determina a considerao de um ato como bom ou mau num sentido muito concreto. A inteligncia adverte de modo natural a bondade ou maldade dos atos livres: qualquer um tem a experincia de certa satisfao ou tristeza pelas aes realizadas. Da surge a pergunta sobre a qualificao da conduta humana: o que o bem e o mal? Por que isto bom ou mau? A resposta a estas perguntas leva ao estudo cientfico dos atos humanos enquanto bons e maus, que se denomina tica.

  • Por tanto, a tica a parte da filosofia que estuda a moralidade do agir humano; ou seja, considera os atos humanos enquanto so bons ou maus. Estuda a vida moral do homem.Cincia que define as leis da atividade livre do homem.Cincia que trata do uso que o homem deve fazer de sua liberdade para atingir seu fim supremo.

  • A tica uma cincia prtica porque no se detm na contemplao da verdade, mas aplica esse saber s aes humanas (S. Toms)No se estuda a tica para saber o que a virtude, mas sim para aprendermos a tornar-nos virtuosos; de outro modo, seria um estudo completamente intil (Aristteles)

  • OBJETO DA TICA1) Objeto Material Atos humanosAes livres: deliberao racional e da vontadeDistintos dos Atos do homem: espontneos ou no livresAtos humanos: fazerAtos do homem: acontecer2) Objeto Formal Moralidade dos atos humanosQualificao moral: bons ou maus

  • Partes da tica1) Geralprincpios bsicos que determinam a moralidade dos atos humanos: o fim ltimo, a lei moral, o ato humano e suas oscilaes, a conscincia... 2) Especial ou SocialAplicao dos princpios s atividades humanas, vida do homem em sociedade:a famlia, o bem comum da sociedade, a autoridade e o governo, as leis civis, a ordenao moral da economia, biotica, biotecnologia, etc.

  • Questes preliminaresO problema da universalidade e singularidade da verdade moral saber cientfico com proposies universais necessariamente verdadeiras:pode orientar e dirigir eficazmente as decises morais que a pessoa devetomar numa situao concreta? Dificuldade: distncia entre o universal e o particular A distncia se salva mediante a sntese de diversos princpios morais, completados com o discernimento das circunstncias, com a experincia do passado e com a previso das conseqncias futuras (virtude da prudncia).

  • 2. O ponto de partida da reflexo tica: a experincia moral

    experincia do seu objeto: a experincia da moral e a experincia moral experincia da moral: conhecimento de realidades morais (costumes, instituies, raciocnios morais, etc.), pela observao externa, quer seja direta ou atravs da literatura, da histria, da educao, etc. experincia moral: atividade espontnea da razo prtica. Sobre esta moral a tica reflete para compreender o seu sentido e fundamento.

  • Principais aspectos da metodologia ticaMtodo compositivo: ilumina as realidades e situaes particulares e complexas aplicando os princpios ticos mais simples e universais Como se obtm os princpios ticos? hbito dos primeiros princpios morais: sindresisE os princpios de alcance mais restrito?sempre com base nos primeiros princpios, atravs da induo filosfica metodologia tica pressupe, portanto, uma base intelectual (primeiros princpios) e outra experimental (a induo filosfica)

  • As duas formas fundamentais de teoria tica1. ticas teleolgicas (telos fim / logos discurso) Como se deve viver para bem viver? tica do bem ou do valor ou do fim: primeiro se estabelece o Bem para a conduta e, depois, o que se deve (que conduz ao bem).2. ticas deontolgicas (deon o que devido) mbito da filosofia grega mbito do estoicismo a Kant tica do dever: linguagem de tipo dentico. A ao tica deve estar de acordo com a norma (que substitui a linguagem dos valores) Primeiro se estabelece o que certo sob a forma de deveres (a lei moral), e o bem definido em funo do correto

  • No o conceito do bem, como conceito de um objeto, que determina e torna possvel a lei moral, mas, ao contrrio, a lei moral que, em primeiro lugar, determina e torna possvel o conceito do bem, na medida em que ele merece de fato esse nome

    E. Kant, Crtica da razo prtica (1788)

  • Importncia do estudo da ticaTrata do fim ltimo, onde o homem encontra a felicidade: estudo cientficoCompreender as exigncias ticas que obrigam a toda pessoa humana Fazemos tica porque o saber moral espontneo no nos parece suficiente e desejamos contar com critrios que nos permitam superar nossos preconceitos, resolver os dilemas e evitar que a paixo nos cegueEstudamos tica no para saber mais, mas para ser melhores .(Aristteles, tica a Nicmaco)

  • PANORAMA TICO NO CONTEXTO ATUAL1) Delrio de onipotncia: Razo iluminista desprezo pela razo sapiencial, absolutismo da razo cientfica.

    No haver mais torturas na Europa (Voltaire s.XVIII)A beleza salvar o mundo (Dostoievski, O idiota) A cincia resolver todos os problemas( Positivismo s. XIX) Campos de extermnios, massacres, ditaduras, duas guerras mundiais, etc(s.XX)... Falncia da Razo? Terrorismo, problema ecolgico... A Razo da Cincia no impediu o flagelo de violncia, misria, degradao do ambiente, drogas, doenas, medo, stress, etc. (s.XXI)

  • 2) Relativismo: interpretao equivocada da afirmao da liberdade total. Desprovidos de verdades estveis: afirmao das vontades do Eu Como ficam questes decisivas como o estatuto do embrio, famlia, energia atmica, economia, etc., diante do particularismo relativista? Na vida lquida da sociedade lquido moderna, as aes, estratgias e tecnologias se tornam obsoletas antes que o homem as aprenda3) A sociedade liquidificada pela tecnologia (Zygmunt Bauman) A corrida da destruio criadora destri o que criou, atropelando metas, valores e pessoas.

  • 4) Biotecnologia ameaadora: os problemas da manipulao da vida At onde? Mas quem pode impor os limites? As democracias liberais do Ocidente escreveram um Direito Civil evoludo, que em muitos casos no funciona, porque faltam valores morais prvios que levem ao respeito da lei[...] A igualdade est escrita na lei, mas no acontece (A. Marchionni, tica, a arte do bom, p. 40)5) Violncia social6) Ameaa cidadela interior O avano da comunicao no ciberespao introduziu sob o nosso teto indivduos de qualquer espcie que afirmam livremente seus sentimentos, atos, instintos, pensamentos, perverses, cincias e alucinaes ... cultura do caos.

  • Bibliografia Fundamental

    ARISTTELES, Ethica Nicomachea S. TOMS DE AQUINO, Summa Theologiae II.AYLLN, J.R., Introduccin a la tica. Madrid: Palabra, 2006.GOMEZ PEREZ, R., Problemas morais da existncia humana. Lisboa: Edies CAS, 1980.JOLIVET, R., Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: AGIR, 198616LEWIS, C.S., A abolio do homem. So Paulo: Martins Fontes, 2005.MARCHIONNI, A., tica a arte do bom. Petrpolis: Vozes, 2008.MARCONDES D., Textos bsicos de tica de Plato a Foucault. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.MARITAIN, J., Filosofia Moral. Rio de Janeiro: AGIR, 1964.NERI, D., Filosofia moral manual introdutivo. So Paulo: Loyola, 2004.