01 - procedimento operacional obra

23
SISTEMA DA QUALIDADE QUALIDADE NO GERENCIAMENTO E EXECUÇÃO DE OBRAS PROCESSOS A SEREM PADRONIZADOS 1. Planejamento de obras 2. Gerenciamento de obras 3. Processos administrativos de obras 4. Processos de execução de serviços (PES) 5. Processos de inspeção de serviços (PIS) 6. Manutenção dos equipamentos de produção e controle dos equipamentos de inspeção, medição e ensaios 7. Controle de produto não-conforme 8. Qualificação e Avaliação de fornecedores de Serviços 9. Outros eventuais processos contidos no Plano de Ação da empresa Observação: Em anexo está apresentado um modelo procedimentos operacionais para “Gerenciamento de Obras”; “Controle de Almoxarifado”, “Administração do Canteiro de Obras”, “Qualificação e Avaliação de

Upload: ronnymec

Post on 28-Nov-2015

48 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: 01 - Procedimento Operacional Obra

SISTEMA DA QUALIDADE

QUALIDADE NO GERENCIAMENTO E EXECUÇÃO DE OBRAS

PROCESSOS A SEREM PADRONIZADOS

1. Planejamento de obras

2. Gerenciamento de obras

3. Processos administrativos de obras

4. Processos de execução de serviços (PES)

5. Processos de inspeção de serviços (PIS)

6. Manutenção dos equipamentos de produção e controle dos equipamentos de

inspeção, medição e ensaios

7. Controle de produto não-conforme

8. Qualificação e Avaliação de fornecedores de Serviços

9. Outros eventuais processos contidos no Plano de Ação da empresa

Observação: Em anexo está apresentado um modelo procedimentos operacionais

para “Gerenciamento de Obras”; “Controle de Almoxarifado”,

“Administração do Canteiro de Obras”, “Qualificação e Avaliação de

Page 2: 01 - Procedimento Operacional Obra

Fornecedores de Serviços”, “Controle de equipamentos de inspeção,

medição e ensaios” e “Manutenção de equipamentos de produção”.

Page 3: 01 - Procedimento Operacional Obra

CTE SISTEMA DA QUALIDADE PO – Procedimento Operacional

RESPONSÁVEL

Obras

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

Gerenciamento de obras PG.OBR.02 01 1 / 4

1. OBJETIVO Gerenciar a obra sob os aspectos técnicos, administrativos, financeiros e de recursos humanos de forma a garantir o prazo, o atendimento aos parâmetros de custos e a qualidade do produto final.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

• Procedimentos dos vários departamentos envolvidos

• Procedimentos administrativos de obras

• Procedimentos de Execução e de Inspeção de Serviços (PES e PIS)

• Especificação e Inspeção de Materiais (EIM)

3. FORNECEDORES E SUAS RESPONSABILIDADES

3.1 - Incorporação

• Enviar Projeto de Prefeitura, Pasta de Financiamento e Documentos Legais referentes ao empreendimento para constituição da pasta da obra

• Fornecer projetos e especificação para execução de stand de venda

3.2 - Coordenação de Projetos

• Enviar Projetos Executivos e Especificações Técnicas de acordo com cronograma da obra

3.3 - Planejamento e Custo

• Elaborar o planejamento físico-financeiro das obras

• Coordenar o sistema de apropriação de custos das obras

• Fazer previsão de fluxo de caixa e apropriar gastos mensais

3.4 - Coordenação de Obras

• Orientar e supervisionar os engenheiros de obras em suas atividades

3.5 - Pessoal

• Prover os recursos humanos necessários à execução das obras

• Efetuar o pagamento do pessoal

3.6 - Suprimentos

• Prover os materiais, equipamentos e EPIs necessários à execução das obras

4. PROCEDIMENTOS

O gerenciamento de obras deverá ser conduzido pelo engenheiro responsável de acordo com os seguintes procedimentos:

4.1 - Conhecimento da pasta da obra e do entorno da obra

- Constituir pasta da obra contendo os seguintes documentos

. Projeto de Prefeitura

. Pasta de Financiamento

. Levantamento Plani-altimétrico do terreno onde será construído o edifício

- Promover a análise da pasta da obra e seus respectivos documentos visando conhecer as características básicas do empreendimento

- Realizar vistoria nas áreas de vizinhança e levantamento fotográfico, de forma a documentar a situação existente antes do início das obras

- Providenciar a tomada de níveis das áreas vizinhas

Page 4: 01 - Procedimento Operacional Obra

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

Gerenciamento de obras PO.OBR.02 01 2 / 4

4.2 - Análise do projeto e planejamento preliminar

- Elaborar um pré-dimensionamento de volumes e serviços básicos necessários à execução da obra

- Elaborar um cronograma físico preliminar contendo as várias etapas de execução da obra

- Elaborar um cronograma físico identificando as necessidades da obra em relação ao Projeto Executivo e encaminhar à Coordenação de Projetos

4.3 - Projeto e Implantação do Canteiro de Obras

- Solicitar à Incorporação informações sobre o tamanho e características do stand de vendas

- Dimensionar e projetar o canteiro de obras de acordo com a especificidade da obra, prever, além do stand de vendas, áreas para almoxarifado, alojamento, refeitório, banheiros, escritórios, para armazenamento de materiais, bancada de serviços, centrais de produção, etc.

- Fazer o fechamento do canteiro com tapumes de acordo com o padrão da empresa

- Solicitar os materiais e a mão-de-obra necessários a execução do canteiro de obras

- Solicitar a ligação de água e luz no canteiro

- Executar as obras relativas ao canteiro e implantar os móveis e acessórios necessários à sua operacionalização

4.4 - Planejamento e programação da obra

- Complementar as informações relativas à obra, através de detalhes do Projeto Executivo e de suas concepções básicas, dos processos construtivos a serem utilizados e do levantamento quantitativo preliminar

- Participar do processo de planejamento e programação das obras em conjunto com a área de Planejamento

- Gerar, em conjunto com a área de Planejamento, o cronograma físico de obras, compatível com o cronograma físico financeiro

- Gerar, em conjunto com a área de Planejamento, o cronograma de suprimentos necessários à execução da obra, sem definição de volumes e quantidades específicas

4.5 - Gerenciamento da mão-de-obra

- De posse do planejamento e programação da obra promover o dimensionamento e a solicitação ao Departamento Pessoal de mão-de-obra administrativa e de produção para o início da obra

- Dimensionar e solicitar a contratação de serviços especializados e subempreiteiros, de acordo com as necessidades do cronograma físico de execução da obra

- Exercer o acompanhamento, a supervisão e apropriação da mão-de-obra própria alocada à obra, assim como dos serviços contratados tanto na área técnica quanto na área de fornecimento de refeições

- Retroalimentar a área de Suprimentos com informações sobre a qualidade dos serviços

especializados e subempreiteiros, de forma a possibilitar a seleção e qualificação de fornecedores

4.6 - Gerenciamento de equipamentos

- Dimensionar e solicitar os equipamentos próprios ou de terceiros à área de suprimentos

- Responsabilizar-se pela manutenção dos equipamentos, orientando seu uso, acompanhando seu desempenho e registrando as apropriações de utilização dos mesmos

- Especificar as características dos equipamentos a serem utilizados por subempreiteiros e controlar a qualidade dos mesmos ao longo da obra

- Tomar ações corretivas em caso de identificação de não-conformidades em equipamentos próprios locados ou de subempreiteiros que possam colocar em risco a segurança dos operários ou a qualidade dos serviços

- Retroalimentar a área de Suprimentos com informações sobre a qualidade dos equipamentos locados e dos serviços de manutenção, de forma a possibilitar a seleção e qualificação de fornecedores

4.7 - Gerenciamento de Materiais

- De posse do orçamento definitivo e da revisão do cronograma de suprimentos, dimensionar e solicitar os materiais necessários à área de Suprimentos

Page 5: 01 - Procedimento Operacional Obra

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

Gerenciamento de obras PO.OBR.02 01 3 / 4

- Exercer o controle de recebimento dos materiais, conforme as EIMs (Especificação e Inspeção de Materiais) e registrar os resultados nas FVMs (Fichas de Verificação de Materiais), arquivando os resultados

- Prover orientações para estocagem dos materiais recebidos e sua correta aplicação e apropriação

- Supervisionar o almoxarifado da obra, garantindo um correto gerenciamento de estoques

- Retroalimentar a área de Suprimentos com informações sobre a qualidade dos materiais recebidos em obra de forma a possibilitar a seleção e qualificação de fornecedores

4.8 - Gerenciamento da Produção

- Gerenciar as atividades de produção do edifício de forma a compatibilizar e garantir a qualidade do produto, os prazos definidos e os custos orçados

- Gerenciar a qualidade do processo de produção através dos PES (Procedimentos de Execução de Serviços), do controle da qualidade dos serviços executados através dos PIS (Procedimentos de Inspeção de Serviços) e das FVS (Fichas de Verificação de Serviços). Tomar as ações corretivas necessárias em caso de identificação de não-conformidades nos serviços executados

- Garantir o atendimento aos prazos estabelecidos, através do controle do andamento físico das várias etapas de execução de obras e da tomada de ações corretivas visando corrigir inadequações dos prazos ao cronograma físico previamente estabelecido

- Garantir o atendimento aos custos orçados para a obra, através do controle e apropriação de quantidades e custos de materiais, mão-de-obra e equipamentos e da tomada de ações corretivas em caso de identificação de inadequações entre custos realizados e custos previstos

4.9 - Gerenciamento Financeiro

- Fazer mensalmente a previsão de gastos para os três meses seguintes e enviar ao departamento de Custos para composição de fluxo de caixa

- Receber e analisar as informações se dados enviados pelo departamento de Custos sobre os gastos efetivamente realizados no mês anterior e tomar ações corretivas necessárias em caso de inadequações

4.10 - Gerenciamento da Segurança do Trabalho

- Dimensionar e solicitar os EPIs necessários ao Departamento de Suprimentos

- Exercer o Controle da Qualidade do recebimento das EPIs na obra

- Promover a conscientização e o treinamento dos operários e funcionários alocados à obra para utilização dos EPIs

- Dimensionar, projetar e executar os dispositivos de segurança do trabalho necessários a execução dos vários serviços e manuseio de materiais previstos na obra (bandejas de proteção, andaimes, redes de proteção, escoramentos em escavações, utilização de serras, alarmes em equipamentos, etc.) de acordo com NR-18

- Supervisionar e controlar a utilização dos EPIs e dispositivos de segurança do trabalho por parte da mão-de-obra própria e de subempreiteiros e tomar as ações corretivas necessárias em caso de não-conformidades

4.11 - Finalização e entrega da obra

- Providenciar e acompanhar a obtenção da documentação legal do edifício construído, envolvendo: . alvará de instalação de elevador . alvará de funcionamento do elevador . vistoria e aprovação do corpo de bombeiros . ligação de luz pela concessionária local de energia elétrica . ligação de água e esgoto pela concessionária local de abastecimento de água . ligação de telefone pela concessionária local de telefonia . ligação de gás pela concessionária local de gás . habite-se pela Prefeitura Municipal

- Proceder a vistoria de todos os compartimentos privados e comuns do edifício e após a certificação de conformidade dos mesmos entregar ao cliente interno: Departamento de Assistência Técnica

- Enviar informações técnicas sobre as características da obra (materiais, fornecedores, projeto " as built ") à Coordenação de Projetos para elaboração do Manual do Proprietário

Page 6: 01 - Procedimento Operacional Obra

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

Gerenciamento de obras PO.OBR.02 01 4 / 4

5. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

Este procedimento deve ser distribuído aos seguintes usuários:

• Obras

• Coordenação de obras

• Suprimentos

• Incorporação

• Coordenação de projetos

• Planejamento e custo

• Pessoal

Elaborado/revisado por: __________________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

Aprovado para uso: __________________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

Page 7: 01 - Procedimento Operacional Obra

CTE SISTEMA DA QUALIDADE PO - Procedimento Operacional

RESPONSÁVEL

OBRA

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

Controle de almoxarifado PO.OBR.03 01 1 / 2

1. OBJETIVO

Controlar o almoxarifado desde o momento do recebimento de cada produto até a sua utilização pela obra, visando organização, armazenamento adequado, controle efetivo do estoque, recebimento com critérios preestabelecidos, permitindo a qualificação dos fornecedores.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA • Informação de estoque; • Controle diário de material; • Fichas de estoque; • Requisição de material interna; • EIM - Especificação e Inspeção de Material - especificações internas da empresa; • Planilha de qualificação de fornecedores de materiais; • Romaneios específicos.

3. RESPONSABILIDADES

3.1. Engenheiro da obra • Acompanhar o estoque dos materiais diariamente através do relatório “Controle diário de material” e mensalmente através da “Informação de estoque”.

• Fiscalizar regularmente o almoxarifado. • Fiscalizar regularmente a utilização das EIMs e da planilha de qualificação de fornecedores de materiais.

3.2. Encarregado administrativo • Fiscalizar regularmente o almoxarifado. • Fiscalizar regularmente a utilização das EIMs e da planilha de qualificação de fornecedores de materiais. • Enviar a planilha de qualificação de fornecedores ao Departamento de Suprimentos até o dia 5 de cada mês.

3.3. Almoxarife • Zelar pelo estoque dos materiais. • Manter as fichas de estoque e demais relatórios sempre atualizados. • Utilizar as EIMs para o recebimento de materiais. • Preencher a planilha de qualificação de fornecedores de materiais.

4. PROCEDIMENTOS

4.1. Fichas de estoque e controle diário de material

• Todo material deve ter uma ficha de estoque no almoxarifado com o seu histórico de quantidades.

• As quantidades registradas nas fichas devem ser atualizadas diariamente, no final do expediente, anotando-se as entradas a partir dos dados de notas fiscais e as saídas, a partir dos dados de requisições internas.

• As fichas devem ser arquivadas no almoxarifado, separadas em pastas suspensas de material de canteiro, material básico e material diverso.

• Este arquivo deve ser mantido sempre organizado e à disposição da administração da obra, cabendo ao encarregado administrativo fiscalizá-lo regularmente.

• Também diariamente, o almoxarife deve atualizar o relatório “Controle diário de materiais”, encaminhando-o ao engenheiro da obra.

• O engenheiro deve analisar as quantidades em estoque de cada material, tomar as decisões pertinentes e devolver o relatório ao almoxarifado até o dia seguinte pela manhã.

• A lista de materiais a serem acompanhados através do relatório “Controle diário de material” deve ser definida mensalmente pelo engenheiro da obra.

Page 8: 01 - Procedimento Operacional Obra

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

Controle de almoxarifado PO.OBR.03 01 2 / 2

4.2. Informação de estoque

• Ao final de cada mês, sempre no dia 30, o almoxarife deve passar os dados atualizados das fichas de estoque para o relatório “Informação de estoque”, encaminhando-o ao engenheiro da obra.

• Além dos materiais constantes no relatório, o engenheiro pode incluir outros a seu critério.

• Após conferência da “Informação de estoque”, o relatório deve ser encaminhado ao encarregado administrativo para arquivo.

4.3. Requisição de material interna

• Todo material solicitado ao almoxarifado somente pode ser entregue mediante apresentação da requisição de material interna correspondente.

• Esta requisição deve ser assinada pelo mestre ou encarregado de produção correspondente.

• Diariamente, após totalização e lançamento das quantidades nas fichas de estoque, as requisições devem ser arquivadas, mantendo-se o arquivo atualizado com pelo menos uma semana de registros.

4.4. EIMs - Especificação e inspeção de materiais

• Todo material, ao ser entregue, deve ser conferido pelo almoxarife com base na EIM correspondente.

• Não havendo especificação interna da empresa que oriente o recebimento, o almoxarife deve utilizar o pedido de mercadorias e a nota fiscal como subsídios.

• Na chegada do material deve-se sempre avisar o encarregado administrativo ou o mestre ou o engenheiro da obra.

• Havendo algum problema que impeça o recebimento normal do material, o almoxarife deve buscar instruções junto ao encarregado administrativo, junto ao mestre ou junto ao engenheiro da obra, os quais deverão tomar a decisão final.

• Em casos específicos, a obra pode acionar o Departamento de Suprimentos.

• Todos os ensaios e verificações feitos no ato do recebimento devem ser registrados na FVM - Ficha de verificação de material. Tais fichas devem ser arquivadas até o final da obra, podendo ser verificadas a qualquer tempo pelo encarregado administrativo ou pelo engenheiro da obra.

4.5. Planilha de qualificação de fornecedores

• Após o recebimento de cada material na obra, o almoxarife deve preencher a “Planilha de qualificação de fornecedores”, anotando com um “X” os quesitos em que houve falha.

• Também é imprescindível anotar o código e nome do fornecedor, a partir do pedido de mercadorias correspondente e o número da nota fiscal.

• Não havendo falha em nenhum quesito, deve-se anotar somente o código e nome do fornecedor e o número da nota fiscal, deixando o restante da linha em branco.

• Enviar a planilha ao Departamento de Suprimentos até o dia 5 de cada mês.

4.6. Uso de romaneios

• No caso de recebimento de aço e madeiras, as quantidades devem ser conferidas utilizando-se os romaneios padronizados da empresa.

5. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

Este procedimento deve ser distribuído aos seguintes usuários: • Obras • Coordenação de obras • Encarregados administrativos, almoxarifes e seus colaboradores • Suprimentos

Elaborado/revisado por: ____________________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

Aprovado para uso: ____________________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

Page 9: 01 - Procedimento Operacional Obra

CTE SISTEMA DA QUALIDADE PO - Procedimento Operacional

RESPONSÁVEL

OBRA

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

Administração do canteiro de obras PO.OBR.04 01 1 / 3

1. OBJETIVO

Administrar o canteiro de obras, atendendo a todas as disposições da norma NR-18 - Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

NR-18 - Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção.

3. RESPONSABILIDADES

4.1 - Funcionários alojados Zelar pela conservação e bom uso dos alojamentos, banheiros e demais instalações.

4. PROCEDIMENTOS

4.1 - Alojamentos

• Nomear um dos alojados em cada quarto como o líder do mesmo. Cabe ao líder zelar pelas instalações e tomar as providências necessárias para manter o alojamento em bom estado.

• Relacionar o nome do pessoal alojado em cada quarto e manter a relação afixada na porta de cada alojamento e uma cópia com o vigia na portaria.

• Verificar a condição dos alojamentos todas as manhãs, atentando para: ◊ Limpeza; ◊ Organização; ◊ Presença de utensílios e equipamentos proibidos como fogareiros, fogão, “rabo-quente”, etc.;

◊ Gambiarras na parte elétrica; ◊ Fechamento de camas com chapas de madeira; ◊ Roupas penduradas pelo quarto; ◊ Restos de alimentos; ◊ Malas e objetos sobre as camas, fora dos armários.

� ATENÇÃO

Os alojamentos devem ser instalados em local arejado, com iluminação e ventilação naturais e separados de fossas sépticas e

cantinas.

• Os quartos e as camas devem ser numerados.

• Todos os quartos devem ter do lado de fora, junto à porta, em local visível, um cartão de cor vermelha ou verde para identificação do estado do quarto.

• Havendo irregularidades, o encarregado administrativo deve deixar afixado o cartão vermelho. Nesse caso, o responsável pelo alojamento deve procurar o administrativo para se informar das irregularidades e corrigir os problemas.

• Não havendo irregularidades, afixar o cartão verde.

• No caso de alojamentos que permanecerem com cartão vermelho por mais de 2 dias consecutivos, caberá ao encarregado administrativo providenciar a correção dos problemas e tomar ações punitivas em comum acordo com o engenheiro e com o líder do alojamento.

• O pessoal alojado deve ser selecionado cuidadosamente pelo encarregado administrativo. Eventuais funcionários alojados que causem qualquer tipo de problema, principalmente em finais de semana, devem ser imediatamente afastados.

Page 10: 01 - Procedimento Operacional Obra

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

Administração do canteiro de obras PO.OBR.04 01 2 / 3

• Os alojamentos devem permanecer fechados durante todo o dia, sendo reabertos somente no final do expediente. Enquanto os quartos estiverem fechados, a entrada de pessoas somente será permitida mediante autorização por escrito do encarregado administrativo.

� ATENÇÃO

Embora somente um dos alojados em cada quarto seja o líder do mesmo, a responsabilidade pela organização e limpeza é de

todos.

4.2. Banheiros

• Os banheiros devem ser de alvenaria, azulejados e com divisórias para chuveiros. A quantidade de bacias, mictórios e chuveiros deve obedecer à norma NR-18.

• A limpeza e higienização deve ser feita, no mínimo, 3 vezes ao dia.

� ATENÇÃO

Os banheiros devem ser instalados próximos aos alojamentos.

4.3. Cantina

• A cantina deve ser inspecionada diariamente, atentando para: ◊ Estoque dos alimentos; ◊ Limpeza e higienização da cozinha, refeitório, utensílios, pratos e talheres; ◊ Uniforme dos funcionários da cantina; ◊ Qualidade e quantidade dos alimentos crus e cozidos; ◊ Atendimento e cardápio.

• Os pisos devem ter acabamento cimentado queimado.

• Na cozinha, todas as paredes devem ser azulejadas.

• Mesas e bancos devem ser de madeira lixada e pintada nas cores branco (mesas) e cinza claro (bancos).

• As paredes do refeitório também devem ser pintadas de branco.

• A cantina deve ter ventilação natural e, se necessário, ventilação forçada. Também deve-se prever iluminação natural suficiente, tanto na cozinha como no refeitório.

• As lixeiras devem ser de plástico com tampa e capacidade de 100 litros, dispostas uma na saída do refeitório e outras distribuídas estrategicamente.

• Na entrada do refeitório deve-se prever lavatório azulejado. No interior do refeitório deve-se prever bebedouro.

• Qualquer irregularidade deve ser informada ao fornecedor da cantina para providenciar as correções necessárias.

� ATENÇÃO

O encarregado administrativo é o responsável pela cantina. Cabe a ele zelar pelas instalações e participar

ativamente no seu controle e melhoria.

• A cantina deve ser lavada duas vezes ao dia, uma de manhã e outra após o almoço.

Page 11: 01 - Procedimento Operacional Obra

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

Administração do canteiro de obras PO.OBR.04 01 3 / 3

4.4. Áreas de estocagem de material

• As áreas de estocagem de material devem ser protegidas contra ação da água, extravio ou roubo. Onde necessário, deve-se prever fechamento com cadeado.

• Os pisos devem ser de estrado de madeira.

• Os materiais devem ser estocados conforme as orientações das EIMs - Especificação e Inspeção de Material, quando houver, ou dos fabricantes.

• A inspeção dessas áreas deve ser realizada diariamente pelo encarregado administrativo, atentando para organização, limpeza, presença de infiltrações ou vazamentos de água, acesso de pessoas e veículos.

• A programação de entrega de materiais deve ser informada ao mestre de obra com antecedência, pelo encarregado administrativo.

• O mestre de obra deve providenciar um local adequado para o recebimento e estocagem do material, cabendo ao administrativo verificar se as providências foram tomadas

� ATENÇÃO

As áreas de estocagem devem ser planejadas cuidadosamente de forma a evitar a remoção de materiais de um lugar para outro.

4.5. Centrais de produção e demais áreas

• Inspecionar diariamente, atentando para: ◊ Organização e limpeza dos locais; ◊ Conservação e manutenção dos equipamentos;

◊ Remoção de entulho; ◊ Remoção de restos de madeira e pontas de ferro.

� ATENÇÃO

Entulho e lixo produzidos nos pavimentos ou nas centrais de produção não devem ficar armazenado nesses locais, devendo ser removidos diariamente

para um local específico.

Todo o entulho deve ser removido da obra tão logo preencha pelo menos uma viagem.

5. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

Este procedimento deve ser distribuído aos seguintes usuários: • Obras • Coordenação de obras • Encarregados administrativos, almoxarifes e seus colaboradores

Elaborado/revisado por: ______________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

Aprovado para uso: ________________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

Page 12: 01 - Procedimento Operacional Obra

CTE SISTEMA DA QUALIDADE PO - Procedimento Operacional

RESPONSÁVEL

Obras

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

CONTROLE DE EQUIPAMENTOS DE INSPEÇÃO, MEDIÇÃO E ENSAIOS PO.OBR.05 01 1 / 3

1. OBJETIVO Estabelecer um critério para controle dos equipamentos de inspeção, medição e ensaios de forma a garantir a precisão das medidas obtidas com tais equipamentos.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

• Manuais de uso dos equipamentos

3. RESPONSABILIDADES

3.1 - LABORATÓRIOS DE AFERIÇÃO

• Aferir os equipamentos e determinar o intervalo até a aferição seguinte quando for de sua competência.

• Fornecer todos os dados para a construtora sobre possíveis defeitos e sobre desvios na precisão dos equipamentos.

3.2 - OBRAS

• Realizar a aferição dos equipamentos que não necessitam de laboratório

• Enviar os equipamentos que necessitam de laboratório para aferição ao departamento de suprimentos

3.3 - DEPARTAMENTO DE SUPRIMENTOS

• Contratar um laboratório especializado para a aferição dos equipamentos.

• Enviar os equipamentos para o laboratório.

4. PROCEDIMENTOS 4.1 - Os equipamentos de inspeção, medição e ensaio utilizados nas obras estão que deve ser controlados estão

listados mais adiante.

4.2 - O controle da obra será realizado pelo encarregado administrativo, auxiliado no campo pelo próprio mestre de obras.

4.3 - Todo equipamento receberá uma etiqueta onde consta o número do patrimônio, a data da última aferição e a data da próxima aferição, cabendo a responsabilidade da fiscalização desses prazos a cada operador e usuário de acordo com o procedimento adotada para tal equipamento.

4.4 - Quando da contratação dos serviços de empreiteiros, seus equipamentos, como: trena metálica, nível de bolha e esquadro devem ser recolhidos para uma aferição conforme descrito neste procedimento e os demais equipamentos como, nível a laser, paquímetro, umidímetro, balança, ou seja, todos que requerem aferição em laboratório, devem estar previamente aferidos por conta do prestador de serviço.

4.5 - Quando o equipamento demostrar sinais de não-conformidade, mesmo estando dentro do prazo de aferição estipulado para o mesmo, encaminhá-lo ao responsável, para que este adote as providencias necessárias.

4.6 - No caso de trenas metálicas, nível de bolha e esquadros, deverão ser descartados caso haja qualquer desvio acima do permitido.

4.7 - Em caso de quebra irreparável, descartar o equipamento e providenciar um substituto devidamente aferido ou conferido.

4.8 - Neste caso o encarregado administrativo deve colar uma etiqueta para indicar que o equipamento não está próprio para uso. Essa etiqueta só deve ser utilizada em equipamentos que podem se reaferidos, como nível a laser, paquímetro, umidímetro, etc.

Page 13: 01 - Procedimento Operacional Obra

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

CONTROLE DE EQUIPAMENTOS DE INSPEÇÃO, MEDIÇÃO E ENSAIOS PO.OBR.05 01 2 / 3

4.9 - Estão listados abaixo os equipamento bem como seus procedimentos para controles específicos:

4.9.1 - TRENA METÁLICA

• As trenas são utilizadas para medidas métricas lineares em geral.

• Cada obra possui uma trena padrão para aferição das demais trenas ou qualquer outro tipo de equipamento de medição de distância, que não seja eletrônico, utilizado em obra.

• A aferição dessa trena padrão é de responsabilidade de um laboratório especializado contratado pela empresa e é feita a cada ano.

• As demais trenas são aferidas a cada (4) quatro meses por processo de comparação com a trena padrão e se a diferença de medida for maior que 3 mm, a trena deve ser descartada e uma nova deve ser providenciada e conferida.

• Cada usuário é responsável pelo controle do prazo de aferição discriminado na etiqueta do equipamento, também é de responsabilidade do almoxarife verificar periodicamente as datas de vencimento das trenas.

• A trena padrão de 10 metros é mantida no escritório da obra, devidamente acondicionada sob os cuidados do encarregado administrativo ou engenheiro de forma que só será utilizada nos casos de calibração das demais trenas ou equipamentos de medição de distância da obra.

• O procedimento para comparação de trenas é diferente conforme o comprimento destas, sendo:

• A de 30 m, compara-se cada 10 m com a trena padrão aceitando-se uma diferença de no máximo 3 mm nesses 10 metros.

• A de 5 m, compara-se com a trena padrão aceitando-se uma diferença de no máximo 2 mm.

• A de 2 m, compara-se com a trena padrão aceitando-se uma diferença de no máximo 1 mm nesses 2 metros.

4.9.2 - NÍVEL À LASER E TEODOLITO

• Os equipamentos como nível a laser e teodolito são adquiridos com marcas consagradas.

• Todo teodolito e nível à laser adquirido só poderá ser utilizado após sua aferição por laboratórios especializados contratados pela empresa.

• O prazo para uma nova aferição é de (1) um ano e o controle desse prazo é de responsabilidade do operador e do encarregado administrativo.

4.9.3 - NÍVEL DE BOLHA

• O nível de bolha é verificado na obra a cada 4 (quatro) meses. Para tanto, usa-se uma mesa de madeira nivelada por meio de nível a laser e verifica-se o nível de bolha assentando-o sobre essa mesa.

• Caso a bolha não resulte entre as linhas, o equipamento é ajustado e caso não possa ser ajustado, é descartado, providenciando-se outro nível de bolha devidamente aferido para substituí-lo.

4.9.4 - ESQUADROS

• Os esquadros metálicos são verificados a cada 4 (quatro) meses através da medição de seus lados com a trena padrão, aferida em laboratório.

• Para tanto, utiliza-se a técnica da triangulação, lados com 40cm e 30 cm resultando no terceiro obrigatoriamente de 50 cm, com tolerância de ± 2 mm. Caso haja diferença superior na tolerância, descartar o esquadro.

4.9.5 - PAQUÍMETRO

• O paquímetro será utilizado para controle da espessura de placas de compensado, podendo ser utilizado eventualmente para medição de profundidade de cavidades, diâmetros internos e externos de tubos e conexões e diâmetro de barras, cabos, etc.

• A aferição deve ser feita por um laboratório especializado contratado pela empresa e a periodicidade é anual.

Page 14: 01 - Procedimento Operacional Obra

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

CONTROLE DE EQUIPAMENTOS DE INSPEÇÃO, MEDIÇÃO E ENSAIOS PO.OBR.05 01 3 / 3

• O controle do prazo de aferição deve ser feito pelo encarregado administrativo, de acordo com a data constantes na etiqueta do equipamento.

4.9.1 - UMIDÍMETRO

• O umidímetro deve ser aferido por um laboratório especializado com uma freqüência anual.

• O controle do prazo de aferição é de responsabilidade do encarregado administrativo

4.9.2 - BALANÇA

• Este equipamento será utilizado para a conferencia de massas de materiais entregues em obra.

• O intervalo entre aferições é de 1 (um) ano e será realizado por um laboratório especializado, certificado pelo INMETRO.

• O controle do prazo de aferição é responsabilidade do encarregado administrativo, de acordo com as datas determinadas na etiqueta.

5. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

Este procedimento deve ser distribuído aos seguintes usuários:

• Obras

• Coordenação de obras

• Suprimentos

Page 15: 01 - Procedimento Operacional Obra

Elaborado/revisado por: ________________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

Aprovado para uso: ________________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

CTE SISTEMA DA QUALIDADE PO - Procedimento Operacional

RESPONSÁVEL

Obras

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PRODUÇÃO PO.OBR.06 01 1 / 3

1. OBJETIVO Padronizar os critérios para a manutenção de equipamentos nas Obras

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

• contratos de locação dos equipamentos

• manuais de uso de equipamentos (quando existirem)

3. RESPONSABILIDADES

3.1 - OBRAS

• Providenciar a manutenção dos equipamentos (encarregado administrativo)

3.2 - DEPARTAMENTO DE SUPRIMENTOS

• Informar o trânsito de equipamentos;

• Elaborar e enviar às obras a relação de equipamentos alocados por obra.

3.3 - DEPÓSITO CENTRAL

• Fornecer número de patrimônio para cada equipamento adquirido pela empresa

• Informar o trânsito de equipamentos ao departamento de suprimentos

4. PROCEDIMENTOS

CONTROLE DE EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS NOVOS • Os equipamentos de pequeno porte, adquiridos pela empresa devem ser encaminhados ao depósito central. • O depósito central deve fornecer um número de patrimônio ao equipamento. Este número deve ser registrado numa placa metálica colada ao equipamento e informado ao departamento de suprimentos , via circular interna, incluindo a especificação detalhada do mesmo.

• Concluído o processo de identificação, o equipamento poderá seguir para as obras. EQUIPAMENTOS USADOS • Para o controle de equipamentos usados, o depósito central deve funcionar como uma matriz. • Toda movimentação de equipamentos do depósito para as obras, deve ser informada pelo depósito ao departamento de suprimentos, via circular interna, onde deve ser anotado o código de patrimônio e a obra para qual o equipamento foi destinado.

• Da mesma forma, toda movimentação de equipamentos das obras para o depósito central também deve ser informada pelo depósito central ao departamento de suprimentos, via circular interna, anotando-se o código de patrimônio e a obra que devolveu o equipamento.

• Antes de serem devolvidos, os equipamentos devem ser revisados pela obra, procedendo-se à sua manutenção corretiva e preventiva de maneira que estejam em perfeitas condições de uso novamente

CONTROLE MENSAL E ENCERRAMENTO DE OBRAS • Mensalmente, o departamento de suprimentos deve apurar os equipamentos que estão no depósito e os que estão em obras ,e enviar às obras e ao depósito.

• A obra deve conferir se a relação recebida do departamento de suprimentos está de acordo com os equipamentos em utilização na obra.

Page 16: 01 - Procedimento Operacional Obra

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PRODUÇÃO PO.OBR.06 01 2 / 3

• Por outro lado, o depósito deve conferir se os equipamentos estocados estão de acordo com a relação recebida. • Ao final de cada obra, todos os equipamentos devem ser devolvidos ao depósito e os que não forem, a obra é responsável quanto ao ressarcimento de seus custos.

• Todos os equipamentos antes de serem enviados ao depósito, devem ser revisados por empresas especializadas, com os custos debitados da obra.

MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS

FURADEIRA, SERRA CIRCULAR MAKITA E OUTROS • por ser elétrico, não podem trabalhar direto por períodos longos; • não forçar este tipo de equipamento com o peso do corpo; • verificar a voltagem correta antes da sua ligação; • lembrar que a serra makita não pode trabalhar sem água; • ao final da jornada de trabalho, limpar com pano seco, retirando excesso de pó. MOTOR VIBRADOR • deve girar no sentido horário; • antes do acoplamento do mangote, deve-se verificar o sentido de giro correto, que pode ser definido pela posição da chave de ligação;

• ao final da jornada de trabalho, limpar o excesso de concreto e engraxar o bocal de acoplamento para o mangote. MANGOTE • antes do acoplamento, verificar o sentido de giro do motor vibrador; • usar o mangote sempre na vertical; • não encostar o mangote na ferragem ou nas formas; • ao final da jornada de trabalho, limpar o excesso de concreto e engraxar a ponta de acoplamento (rotor); • cuidado no transporte e armazenamento do mangote para não danificá-lo; • os mangotes deverão ser armazenados, esticados em cavaletes de madeira. CARRINHO/GIRICA • ao fim da jornada de trabalho, lavar e retirar os excessos de concreto ou argamassa; • engraxar o eixo das rodas semanalmente; • não colocar excesso de peso. GUINCHO • nunca descer em alta velocidade; • evitar freadas bruscas; • engraxar as roldanas e os trilhos da torre semanalmente; • verificar o estado das lonas de freio a cada 15 dias. em caso de problemas, acionar a manutenção do locador do equipamento;

• prever corrente e cadeados para travamento do pedal de embreagem, visando impedir o uso do guincho em horários inadequados, ou sem a presença do guincheiro habilitado;

• o local do guincho deve ser cercado, para evitar o manuseio do guincho por pessoas não habilitadas; • somente o guincheiro pode manusear este equipamento.

LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS • Os equipamentos locados devem receber os mesmos cuidados dispensados aos equipamentos próprios; • Todos os meses, o encarregado administrativo deve verificar os contratos de locação dos equipamentos e informar o engenheiro quanto à situação desses contratos (o engenheiro deve comunicar ao suprimentos);

• Deve-se atentar para que não haja equipamentos ociosos armazenados no canteiro.

Page 17: 01 - Procedimento Operacional Obra

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PRODUÇÃO PO.OBR.06 01 3 / 3

5. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

Este procedimento deve ser distribuído aos seguintes usuários:

• Obras

• Coordenação de obras

• Suprimentos

Page 18: 01 - Procedimento Operacional Obra

Elaborado/revisado por: ________________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

Aprovado para uso: ________________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

Page 19: 01 - Procedimento Operacional Obra

CTE SISTEMA DA QUALIDADE PO - Procedimento Operacional

RESPONSÁVEL

Obra

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

Qualificação e Avaliação de Fornecedores de Serviço PO.OBR.09 01 1 / 3

1. OBJETIVO

Padronizar o processo de qualificação de possíveis fornecedores e avaliá-los ao longo da prestação do serviço à empresa considerando a capacidade destes em atender os requisitos do serviço. Também tem o objetivo de proporcionar dados e estabelecer critérios para a contratação de serviços.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

• FVS - Ficha de Verificação de Serviço (quando existir)

3. RESPONSABILIDADES

3.1 - Engenheiro da Obra

• Preencher regularmente a planilha de avaliação de fornecedores de serviço, enviando-a ao Departamento de Suprimentos até o dia 5 de cada mês.

• Encaminhar, ao Departamento de Suprimentos, informações sobre novos fornecedores potencialmente interessantes para a empresa.

3.2 - Departamento de Suprimentos

• Analisar criticamente e aprovar o cadastramento de novos fornecedores, utilizando a Planilha de Qualificação de Fornecedores de Serviço, aprofundando a avaliação nos seguintes itens:

– se é certificado pela NBR ISO 9000;

– possui capacidade para atender os requisitos da qualidade;

– apresenta um histórico de fornecimentos similares para outras empresas;

– possui referências de outras empresas.

• Digitar os dados da Planilha de Avaliação de Fornecedores de Serviço e realizar a avaliação.

• Manter o arquivo de fornecedores cadastrados sempre atualizado com os registros dos fornecimentos efetuados nos últimos 4 meses e a respectiva nota do fornecedor.

4. PROCEDIMENTOS

4.1 - Qualificação de Fornecedores

Os fornecedores de serviço serão qualificados de acordo com os critérios estabelecidos na Planilha de Qualificação de Fornecedores de Serviço.

Os critérios definidos nessa planilha, de acordo com a situação, podem não ser plenamente atendidos, cabendo ao Diretor Técnico e/ou Gerente do Departamento de Suprimentos a análise da adequação em função do serviço a ser executado.

Nenhum fornecedor de serviço poderá ser cadastrado no sistema sem a análise e aprovação do Diretor Técnico e/ou Gerente do Departamento de Suprimentos.

Page 20: 01 - Procedimento Operacional Obra

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

Qualificação e Avaliação de Fornecedores de Serviço PO.OBR.09 01 2 / 3

4.2 - Avaliação de desempenho dos fornecedores de serviço

a) Obras

A avaliação do fornecedor de serviço deverá ser realizada através de reunião mensal entre o engenheiro residente, o mestre da obra e, eventualmente, encarregados de produção. Neste momento, de posse das FVS's - Fichas de Verificação de Serviço (quando houver), deve-se preencher a planilha de qualificação de fornecedores de serviço, com o nome, o código do fornecedor e um “X“ nos quesitos avaliados. Serviços que não sejam objeto de uma FVS específica, também devem ser avaliados pelos participantes da reunião de acordo com o andamento dos trabalhos realizados pelo prestador de serviço no mês em análise.

• As planilhas preenchidas, devem ser remetidas, em uma via, ao Departamento de Suprimentos até o dia 5 de cada mês.

b) Departamento de Suprimentos

• Tendo recebido das obras as planilhas de qualificação de fornecedores preenchidas, iniciar o processo de entrada no sistema, digitando as notas atribuídas aos quesitos.

A partir deste ponto, o sistema calcula automaticamente uma nota de desempenho para cada fornecedor cadastrado.

Para tanto são definidos na planilha 4 quesitos de avaliação com três níveis (Bom, Médio e Ruim) que serão atribuídos em função do serviço do fornecedor. Os quesitos de avaliação são:

• Prazo: cumprimento dos prazos de execução estabelecidos nos contratos;

• Atendimento: atenção dada pelo fornecedor ou seus representantes, assistência técnica, etc;

• Qualidade: conformidade do serviço com o que foi requisitado e com os procedimentos internos da empresa;

• EPIs: uso de equipamentos de proteção individual durante a execução de serviços e seriedade quanto à higiene e segurança no canteiro de obra.

Aos níveis de avaliação (Bom, Médio e Ruim) serão atribuídos as notas 10, 5 e 0 (zero) respectivamente

A nota é calculada pela seguinte fórmula:

NotaQ P A E

=+ + +

∑ ∑ ∑ ∑( )

4 η

Onde: Nota = nota final atribuída ao fornecedor; ηηηη = número de avaliações feitas nos últimos 4 meses (embora a avaliação seja mensal, η pode ser maior que 4, pois o fornecedor pode ser avaliado por outra obra para qual também presta serviço); ΣΣΣΣQ = soma do número de pontos obtidos no requisito qualidade das avaliações dos últimos 4 meses (η avaliações); ΣΣΣΣP = soma do número de pontos obtidos por obra no requisito prazo das avaliações dos últimos 4 meses (η avaliações);

Page 21: 01 - Procedimento Operacional Obra

PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

Qualificação e Avaliação de Fornecedores de Serviço PO.OBR.09 01 3 / 3

ΣΣΣΣA = soma do número de pontos obtidos por obra no requisito atendimento das avaliações dos últimos 4 meses (η avaliações); ΣΣΣΣE = soma do número de pontos obtidos por obra no requisito EPIs das avaliações dos últimos 4 meses (η avaliações);

Esta fórmula permite uma nota variável de 0 até 10 pontos. Um fornecedor com nota 10 não incorre em falhas ao longo da prestação do serviço. Um fornecedor com nota 5 incorre em 50% de adequação aos quesitos avaliados ao longo da prestação do serviço. Finalmente um fornecedor com nota 0 (zero) é o pior caso e é aquele que não atende a nenhum quesito de análise ao longo da prestação do serviço.

O sistema realiza os cálculos e permite emitir relatórios de fornecedores, informando, em ordem decrescente, a pontuação de cada empresa e a sua respectiva posição no cadastro da empresa, considerando os 4 últimos meses em que o fornecedor tenha prestado algum tipo de serviço.

4.3 - Alteração/desativação do fornecedor

a) Obra

• Enviar uma comunicação ao Departamento de Suprimentos identificando o nome, código do fornecedor e os dados da alteração ou motivo da desativação do fornecedor.

b) Departamento de Suprimentos

• Analisar o motivo de desativação do fornecedor. Se o motivo de desativação do fornecedor não for aceito, entrar em contato com a obra para os esclarecimentos.

• Efetuar a alteração ou desativação do fornecedor.

• Caso o fornecedor apresente um desempenho abaixo de 60% (nota 6,0), também poderá ser desativado a critério do Gerente do Departamento de Suprimentos e/ou Diretor Técnico.

5. LISTA DE DISTRIBUIÇÃO

Este documento deve ser distribuído aos seguintes usuários

• Departamento de Suprimentos

• Diretor Técnico

• Engenheiros de Obra

• Mestres de obra

Elaborado/revisado por: ________________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

Aprovado para uso: ________________________ ___/___/___ NOME-ASS Data

Page 22: 01 - Procedimento Operacional Obra

CTE SISTEMA DA QUALIDADE Departamento

OBRAS

PLANILHA DE AVALIAÇÃO Versão Mês: Obra nº:

DE FORNECEDORES DE SERVIÇOS 01 Folha nº: ____/____

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Nome do Fornecedor Código do Fornecedor

Prazo Atendimento Qualidade EPIs

Bom Médio Ruim Bom Médio Ruim Bom Médio Ruim Bom Médio Ruim

OBSERVAÇÕES:

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO:

1. Preencher esta planilha para todos os prestadores de serviços, reservando uma linha para cada fornecedor.

2. Anotar um X no espaço correspondente à avaliação do fornecedor.

3. Enviar esta planilha ao Departamento de Suprimentos até o dia 5 de cada mês.

4. Avaliar os prestadores de serviço mensalmente.

Mestre: __________________________ ___/___/___ Nome-Ass Data

Engenheiro da obra: __________________________ ___/___/___ Nome-Ass Data

Page 23: 01 - Procedimento Operacional Obra

CTE SISTEMA DA QUALIDADE Departamento OBRAS

PLANILHA DE QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES DE SERVIÇO

1. IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR

Razão Social: ........................................................................................................................................

CGC:........................................................... Inscrição Estadual:.............................................................

Endereço:...............................................................................................................................................

CEP:............................................... Cidade:.......................................................... Estado: ...................

Telefone:................................. FAX:................................... Contato:.....................................................

Serviço que fornece:...............................................................................................................................

................................................................................................................................................................

2. QUALIFICAÇÃO PARA FORNECIMENTO

2.1. Tem sistema da qualidade ISO 9000? ( ) SIM ( ) NÃO ...........................................................

2.2. Empresas para as quais fornece:

Razão Social: ..................................................Fone:............................Contato:...............................

Razão Social: ..................................................Fone:............................Contato:...............................

Razão Social: ..................................................Fone:............................Contato:...............................

2.3. Verificação do serviço aplicado em outros locais: ...........................................................................

................................................................................................................................................................

2.4. Visita às instalações do fornecedor: ...............................................................................................

................................................................................................................................................................

2.5. Análise do curriculum do fornecedor: ..............................................................................................

................................................................................................................................................................

2.6. Atende aos requisitos de fornecimento da Empresa? ( ) SIM ( ) NÃO .............................

................................................................................................................................................................

OBS: se necessário, use outras páginas ou o verso desta página para anotações adicionais

Gerente do Departamento de Suprimentos:

__________________________ ___/___/___ Nome-Ass Data

Diretor Técnico:

__________________________ ___/___/___ Nome-Ass Data